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INTRODUÇÃO
Machado, A. R. e da Silva, M. B., Usinagem dos Metais, 3ª ed., UFU, 1998, 172p.
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• Grande variedade de materiais podem ser usinados MÁQUINA OPERATRIZ + FERRAMENTA DE CORTE = CAVACO
• Grande variedade de formas e geometrias especiais como
(roscas, furos de precisão, surpefícies e arestas com grande
retilineidade
• Boa precisão dimensional e acabamento superficial ● Processo de fabricação com remoção de cavaco
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USINAGEM
CLASSIFICAÇÃO DAS FERRAMENTAS DE CORTE
A ação de corte enlvove a deformação plástica por
cisalhamento da peça de trabalho para formar o cavaco. O 1. Ferramentas de ponta (aresta) simples/única
cavaco é removido e uma nova superfície é exposta.
– Uma única aresta de corte
– Torneamento faz uso deste tipo de ferramenta
– A ponta é usualmente arredondada na forma do raio de ponta
CLASSIFICAÇÃO DAS
FERRAMENTAS DE CORTE
CONDIÇÕES DE CORTE EM USINAGEM
Torneamento
• Os três parâmetros principais do processo de Usinagem são:
– Velocidade de corte v : movimento primário
– Avanço f : movimento secundário
– Profundidade de corte d : penetração da ferramenta na
direção da peça de trabalho
• Para certas operações é interessante calcular a taxa de
remoção do material (TRM):
TRM = v f d
Furação 9 10
Fresamento
Como exemplo, para o torneamento tem-se: Numa linha de produção, se aplicam duas condições
(parâmetros, técnica operacional, ...) o desbaste e o
acabamento. Normalmente, são várias operações de
desbaste, seguidas por uma ou duas operações de
acabamento:
• Desbaste (Roughing): remove grande volume de material a
partir da peça original de trabalho
– Gera uma forma próxima àquela desejada, mas deixa um
pouco de material para o acabamento
– Altos avanços, altas profundidades e baixas velocidades
de corte
• Acabamento (Finishing) : executa o formato final da peça
– Obtém as dimensões finais, tolerâncias e acabamento
– Baixos avanços, baixas profundidades e altas velocidades
de corte
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Onde:
r = razão para a espessura do cavaco;
h = espessura do cavaco antes da deformação; e
h' = espessura do cavaco após a deformação.
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• Esta relação é sempre maior que 1.0 14
(a)
1. Descontínuo Workpiece
Chip
2. Contínuo
Built-up
4. Segmentado Tool
Tipos de cavacos:
(b)
(a) cavaco contínuo;
(b) cavaco contínuo com APC;
Cavaco (c) cavaco descontínuo;
Peça
(d) Cavaco segmentado.
(c)
Workpiece
Chip
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Tool
(d)
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• Associado a materiais de
dfícil usinabilidade
• Cavaco em fita;
• Cavaco helicoidal;
• Cavaco espiral;
• Cavaco em lascas ou pedaços. Figura 4.9. Formas de cavacos produzidos na usinagem dos metais
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Figura 4.10. Efeito do avanço e da profundidade de corte na forma dos cavacos.
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FORÇAS ATUANTES
RELAÇÕES DE POTÊNCIA E ENERGIA
Pc = Fc v
• Fu = Força de usinagem;
onde Pc = potência de corte; Fc = força de corte; e v = velocidade de
• Fc = Força de corte; corte
• Ff = Força de avanço;
• Fp = Força passiva. Pc
Pg
E
onde E = eficiência mecânica ( 90%)
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A - zona de cisalhamento
• O calor pode ser gerado em três zonas primário
B e C - zona de cisalhamento
distintas: secundário
(i) - zona de cisalhamento primário; D - zona de interface
entre a peça e a
(ii) - zona de cisalhamento secundário; superfície de folga da
ferramenta
(iii) - zona de interface peça-superfície de
folgada ferramenta.
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TORNEAMENTO
Torneamento
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TORNO
TORNO
Tipos de Tornos
Castanha
Grampo ("dog”)
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Torno
Torno
• Tornos de placa: São empregados para tornear peças curtas e de
grande diâmetro, tais como polias, volantes, rodas. São variantes dos • Tornos verticais: Com eixo de rotação vertical, são
tornos horizontais e a fabricação deste tipo de tornos tem sido cada vez empregados para tornear peças de grande tamanho
menor em função da evolução dos tornos verticais.
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45 46
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MANDRILAMENTO FURAÇÃO
Usado para criar furos circulares por meio de uma ferramenta
rotativa (broca) que possui duas arestas de corte.
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FRESAMENTO FRESAMENTO
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FRESAMENTO FRESAMENTO
• Fresamento frontal - Processo de fresamento destinado a obtenção de superfície • Há casos que os dois tipos básicos de fresamento comparecem simultaneamente,
plana perpendicular ao eixo de rotação da ferramenta (Figuras 41 e 45).O caso de podendo haver ou não predominância de um sobre o outro (Figura 43). A operação
fresamento indicado na Figura 46 é considerado como um caso especial de indicada na Figura 48 pode ser considerada como um fresamento composto.
fresamento frontal.
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FRESAMENTO FRESAMENTO
• Temos ainda casos especiais de fresamento como rosqueamento (Figuras • Geração continua de dentes - Processo de denteamento no qual os dentes são
65 , 66) e denteamento. obtidos com movimento de rotação da ferramenta (criador), associado ao de rotação
da peça, movimentos estes destinados a produzir simultaneamente a divisão e a
geração dos dentes. Para tanto a ferramenta atua como "parafuso sem fim"
engrenando com a peça, tendo esta ou aquela um movimento de avanço ao longo
das geratrizes da peça. A rotação simultânea (pré-calculada) determina o numero de
dentes da peça (Figura 99).
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APLAINAMENTO
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APLAINAMENTO
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BROCHAMENTO
Filme1
Filme2
Brochadeira vertical
69 Brochadeira horizontal 70
SERRAMENTO
TECNOLOGIA DA FERRAMENTA DE CORTE
• Vida da ferramenta
• Material da ferramenta
• Geometria da ferramenta
• Fluidos de corte
Serra alternativa
Serra de fita
Serra circular 71 72
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(a)Desgaste por
cratera e
(b) desgaste de
flanco em uma
ferramenta de
metal duro
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Esta relação foi desenvolvida por F. W. Taylor (~1900) 1. Completa falha da ferramenta
2. Inspeção visual do desgaste (de flanco ou cratera)
3. Alteração no som emitido pelo processo
vT n C
4. O cavaco se torna vermelho, ruidoso e com dificuldade de
saída
5. Degradação do acabamento superficial
onde v = velocidade de corte; T = vida da ferramenta; e n 6. Aumento na potência/força de corte
e C são parâmetros que dependem das condições de 7. Contagem de peças
corte. 8. Tempo cumulativo de usinagem
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MATERIAIS USADOS PARA FERRAMENTA DE CORTE MATERIAIS USADOS PARA FERRAMENTA DE CORTE
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MATERIAIS USADOS PARA FERRAMENTA DE CORTE MATERIAIS USADOS PARA FERRAMENTA DE CORTE
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MATERIAIS USADOS PARA FERRAMENTA DE CORTE MATERIAIS USADOS PARA FERRAMENTA DE CORTE
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Microestuturas de diversas pastilhas vistas pelo MEV MATERIAIS USADOS PARA FERRAMENTA DE CORTE
Diamantes policristalino
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Lubrificantes Aditivos
• Usualmente a base de óleo mineral • Para se conseguir melhores propriedades
• Mais efetivo a baixas velocidades de corte dos fluidos de corte, aditivos são
adicionados ao constituinte principal.
Estes aditivos podem ser antiespumantes,
anticorrosivos, detergentes, emulgadores
(redução da tensão superficial), biocidas e
aditivos extrema pressão (EP).
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logT
Classificação dos fluidos de corte
óleo
A seco
I. Ar
água
II. Aquosos (água, emulsões e soluções
químicas)
III. Óleos (minerais, graxos, compostos, de
extrema pressão e de usos múltiplos). logV
Característica Característica
lubrificante refrigerante
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Efeito do Efeito do
avanço ângulo de
entrada
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105 106
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Especificação do rebolo
• Rebolos padrão utilizam um sistema também
padrão para sua designação em função do tipo
de abrasivo, tamanho, estrutura e material de
ligação (matriz). Isto pode ser encontrado nos
catálogos dos fabricantes:
– Por exemplo: A-46-H-6-V
• Pode ainda fornecer informações adicionais
Estrutura típica de um rebolo abrasivo acerca de um determinado fabricante.
• O rebolo pode ainda ser afiado, numa operação
denominada de dressagem.
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Retificação
Processo de remoção de material no qual
partículas abrasivas são presas a uma
matriz em um rebolo, que possui alta
velocidade superficial
• A Retificação demanda normalmente
rebolos no formato desejado e
Tipos de rebolos:
balanceamento devido às altas
(a) reto, (b) rebaixo dos dois lados, (c) armação
metálica (d) rebolo para cut-off (corte)
velocidades de rotação empregadas
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