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Público-alvo: missionários
(extensivo aos pastores igrejas locais)
Introdução:
• Foco,
• público-alvo,
• relação Estado/Igreja,
• legislação (CF, CC, LRP, Lei Cartórios etc.)
I - IGREJA E ESTADO
1. São esferas diferentes, às quais o cristão se submete, por dever de consciência;
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II – OS PODERES DA REPÚBLICA
7. Os Poderes
Divisão OS PODERES
EXECUTIVO LEGISLATIVO JUDICIÁRIO
Executar/ Legislar/ julgar
aplicar Fiscalizar
Assembleia Legislativa:
ESTADO e DF GOVERNADOR Tribunais de Justiça
Deputados estaduais
8. Organização Judiciária:
Fonte: https://www.acheconcursos.com.br/artigos/poder-judiciario-no-brasil-veja-as-atribuicoes-de-cada-orgao-42378
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9. Competências:
Justiça Federal (comum): sempre que houver interesse da União (cível ou criminal)
Caso não exista: Justiça Estadual/Distrital comum
10.1 Cíveis (lei especial) para tratar de causas de valor até 20 salários-
mínimos (desnecessária a presença de advogado) ou 40 salários-mínimos;
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III – ATIVIDADES DO ESTADO DELEGADAS A
PARTICULARES
I - tabeliães de notas;
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16.3 Multiplicidade e cumulatividade: Em uma cidade poderá haver mais
de um tabelião ou oficial de registro das diferentes modalidades; poderá
haver também cumulação dessas serventias.
17. Funções
II - intervir nos atos e negócios jurídicos a que as partes devam ou queiram dar
forma legal ou autenticidade, autorizando a redação ou redigindo os instrumentos
adequados, conservando os originais e expedindo cópias fidedignas de seu conteúdo;
IV - reconhecer firmas;
V - autenticar cópias.
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VI - averbar:
a) o cancelamento do protesto;
Art. 12. Aos oficiais de registro de imóveis, de títulos e documentos e civis das pessoas
jurídicas, civis das pessoas naturais e de interdições e tutelas compete a prática dos atos
relacionados na legislação pertinente aos registros públicos, de que são incumbidos,
independentemente de prévia distribuição, mas sujeitos os oficiais de registro de imóveis e
civis das pessoas naturais às normas que definirem as circunscrições geográficas.
17.4.1 Imóveis:
18. Distinção
18.1 Código Civil inicia tratando das PESSOAS, e logo fala das Pessoas
Físicas ou Naturais e das Pessoas Jurídicas:
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chamados absolutamente incapazes (menores de 16 anos) e os
incapazes relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer;
18.3.2 De direito privado: Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado:
I - as associações;
II - as sociedades;
III - as fundações.
Contrato Social
Estatuto
18.4.1.2 Procuração/Mandato:
instrumento pelo qual alguém constitui outro seu procurador para prática
de atos:
- PARTICULAR: qualquer pessoa pode fazer
- PÚBLICO: feito em cartório
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18.4.2 Desconsideração da PJ para atingir os
sócios/administradores
V – BENS
19.1 Imóveis
19.3.1 Registro:
VI – POSSE E PROPRIEDADE
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24. AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE IMÓVEL:
25.2.1 terreno: área a ser transmitida deve ser exatamente a que consta
na matrícula; eventual necessidade de desmembramento, etc.
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vendido e não ter regularizado e quer vender sem fazer a regularização
(triangulação a criar problema na contabilidade da igreja)
25.3.3
25.4 Preço/Pressa
27. Registro:
Anexo.
CONCLUSÃO:
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Se por um lado o foco é o preparo missionário, as informações aqui
são aproveitadas por qualquer pessoa que tenha interesse na aquisição
de imóvel.
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ROTEIRO PARA DOCUMENTAÇÃO
COM VISTAS à AQUISIÇÃO DE BENS M.T. De Marchi – adv.
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ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
SOBRE AQUISIÇÃO DE IMÓVEIS
(válida tb. para móveis)
INTRODUÇÃO:
Todo mundo já teve ter ouvido falar de pessoa que “perdeu” o imóvel por
inúmeras razões.
1. DO IMÓVEL
1.1 matrícula do registro do imóvel atualizada (últimos 30 dias) – não precisa ser a
Vintenária;
1.2 certidão negativa municipal ref. IPTU, lixo, asfalto, etc – verificar junto a Prefeitura
Municipal se existem débitos municipais
Esclarecimentos:
1. A matrícula é a ficha do imóvel junto ao Cartório de Registro de Imóveis; nela há uma descrição
do imóvel e em seguida dos fatos da vida desse imóvel: proprietário atual, registro anterior, as
negociações com o imóvel, podendo ser venda, doação, permuta, etc. Também pode haver
alteração referente aos proprietários: casamento, divórcio, morte, etc. E, ainda, pode constar
algum gravame (ônus, como hipoteca, penhora, usufruto, garantias, etc)
3. É comum a pessoa adquirir um terreno e depois construir; isso precisa estar também na
matrícula; às vezes (e é comum) o proprietário não faz as alterações, pois isso tem custo, o
que carece de regularização prévia à outorga de escritura, cf. abaixo;
4. Aqui alguns problemas: compro a casa e o vendedor na matrícula só tem terreno. Logo, se ele
não arrumar isso eu fico com o problema, por isso tem que regularizar, logicamente assumindo
todos os custos.
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ROTEIRO PARA DOCUMENTAÇÃO
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5. Para alguém passar a escritura para um comprador a escritura deve descrever o imóvel
EXATAMENTE como está na matrícula; esse exatamente quer dizer palavra por palavra,
igualzinho.
6. Às vezes a pessoa tem um terreno grande, de 1.000 m2 e quer vender 200,00 m2; isso precisa
ser regularizado na prefeitura e no cartório, que vai abrir matrículas novas para o terreno
desmembrado e o remanescente;
7. Às vezes a pessoa “pica” o lote e vende as partes, o que precisa regularizar um loteamento;
caso contrário, pode estar cometendo crime. Quem vende e quem compra.
0bervações: para vender, o proprietário deve ter o mesmo estado civil que consta na matrícula; caso
de casamento e/ou divórcio: tem que fazer a averbação; caso de morte: fazer inventário, etc.
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2.2.4 Certidão (Negativa) de Débitos Relativos a Créditos Tributários Federais e
à Dívida Ativa da União - site da Receita Federal - RFB;
2.2.5 Certidão Negativa Estadual (Posto Fiscal, site da PGE – Procuradoria Geral
do Estado, em São Paulo);
2.2.6 Certidão Negativa de Protestos - ver quantos cartórios tem na cidade e pedir
em todos eles (na cidade em que residem os vendedores e no local do imóvel)
Atenção: o próprio cartório de notas onde será lavrada a escritura irá solicitar a Negativa de
Indisponibilidade de Bens; é possível o interessado obter essa através do site Central de
Indisponibilidade de Bens.
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Alguns cartórios estão exigindo cópia da ata da assembleia da igreja que autoriza a
compra, no caso da IPB, a CE-SC (aqui dificuldade porque a CE só se reúne uma vez
ao ano); a exigência tem sido flexibilizada.
3.4 Deve-se desde logo verificar em qualquer cartório de notas a respeito da escritura,
pedindo para verificar se há mais alguma exigência a ser feita da compradora, a Igreja,
bem como outros documentos necessários. Isso é normal de acontecer porque em
cada Estado há uma regulamentação diferente.
4. DO PROCURADOR:
3.1 RG
3.2 CPF (se estiver no RG não precisa; CNH substitui os dois, mesmo inválida)
3.5 Profissão:
5. TRIBUTAÇÃO NA TRANSMISSÃO:
Lembrar ao Tabelião que a Igreja tem imunidade tributária, assim, não paga o ITBI.
Verificar se isso é constatado e anotado na própria escritura ou se demanda algum
tipo de reconhecimento junto à Prefeitura.
Esse contrato tb. é feito em caso de garantir o negócio até que alguma providência
seja tomada, MAS EXIGE cautela inicial. Geralmente se faz um aporte financeiro
para garantia do negócio e se estabelece a forma do pagamento ou as condições em
que o negócio será mantido ou não, dependendo inclusive da falta de documentação.
Esse negócio pode ser desfeito em caso de não cumprimento do que foi acertado.
Não se trata de simples papel, declaração, etc.; exige-se formalidade que somente o
advogado tem condições de avaliar, prevenindo problemas e litígios.
a) Para o cartório de Notas que vai lavrar a escritura não há preocupação senão
saber se quem vende é de fato o dono, buscando qualificá-lo devidamente e
identificar de acordo com o que está na matricula (por isso pede certidão
atualizada – 30 dias); quanto a impostos sobre os imóveis via de regra o
cartório declara na escritura que comprador e vendedor se responsabilizam,
mas a questão é que segundo a lei se nenhum pagar quem responde pelo
débito é o próprio imóvel – agora sob titularidade do comprador, que acabará
tendo que pagar (por isso necessária a certidão negativa municipal);
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ROTEIRO PARA DOCUMENTAÇÃO
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CONCLUSÃO:
Por último, talvez alguém pense que tudo isso é burocracia, tenha pressa e fica
apreensivo com a possibilidade de perder o negócio. Isso passa ao longe da
preocupação do profissional do Direito, a quem interessa a segurança jurídica.
AGORA se você vai comprar um imóvel financiado, o agente vai exigir todos
esses documentos além de ter que comprovar capacidade financeira, o que
demonstra o cuidado que tem com o imóvel que está sendo adquirido.