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Doença Cardíaca

Sabe qual é o assassino público nº 1, nos países desenvolvidos


em todo o mundo?

É a doença cardíaca de natureza isquêmica.

©Photodisc #40325; ©Corbis #RLM0063

No Brasil a doença cardíaca é responsável por 27% de


todas as mortes.1
Africa 10-20%
América Central 20-30%
Ásia 25-34%
América do Sul 30-40%
Médio Oriente 39-47%
Europa Ocidental 42-48%
Estados Unidos 42-48%
Australia 42-48%
Europa Oriental 50-62%2

Estas mortes afetam não apenas os indivíduos mas também as


famílias, pois são prematuramente privadas daqueles a quem
amam.

Contrariamente ao conceito popular errado, a doença cardíaca


não afeta apenas os homens.

©Corbis #RLM064

Tanto nos homens como nas mulheres é uma das principais


causas de mortalidade.

©Photodisc #40322

E já não é apenas uma doença das pessoas de mais idade.

©ADM

58% dos ataques cardíacos ocorrem em pessoas com


menos de 65 anos.

©Photodisc #2021

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Doença Cardíaca
e, 5% ocorrem em jovens abaixo dos 40 anos.3

©Photodisc #2052

Quando cai um avião a jato, e morrem 200 ou 300 pessoas,


isso se torna notícia nas primeiras páginas dos jornais
mundiais.

Mas, só no Brasil,
©Corel #512089

equivalente a mais de 4 aviões ajato cheios de pessoas morre
cada dia de doença cardíaca.

Isso representa um número aterrador de 730 pessoas por dia.

Por que razão ouvimos falar tão pouco acerca dos milhões de
pessoas que morrem de doença cardíaca? Tristemente, deve-se
ao fato de, atualmente, a maior parte das pessoas aceitarem os
ataques cardíacos como uma parte “normal” da vida!

©Brand X #bxp34580

Para muitas pessoas com doença cardíaca, a morte vem tão


inesperada e subitamente como a queda de um avião.

©Corbis #RLM0063

A Organização Mundial de Saúde (OMS), declarou que, a


nível mundial…

“Morrem cada ano, de problemas cardíacos, cerca de 12
milhões de pessoas, mas metade delas poderiam ter sido salvas
©Corel #323025
se os programas de prevenção estivessem funcionando
corretamente.”4

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Doença Cardíaca
Enquanto que “melhores” programas de prevenção podem
diminuir em 50% as doenças cardíacas fatais, há estudos que
sugerem que o número de mortes poderia ser reduzido
em 90% se fossem aplicados os melhores programas de
prevenção.
©Photodisc #40324

Simplificando, podem ser evitados nove em cada dez ataques
cardíacos.

O primeiro passo para vencer a doença cardíaca é compreender


as suas causas.

©Digital Vision #099018A

Geralmente, a doença cardíaca se desenvolve silenciosamente


ao longo de muitos anos. As artérias vitais que fornecem
oxigenio ao coração vão ficando estreitas e endurecidas

©G.T. Hewlett

…semelhantes a uma canalização de água velha e enferrujada.


Podem acabar por ficar entupidas. Apesar de ser muito comum,
o modo de formação desta doença não é normal.

©Rubberball #V2_64

De fato, a vasta maioria das pessoas que vivem em sociedades


onde se pratica uma alimentação e um estilo de vida mais
simples, sofre muito pouco de doenças cardíacas.

©Panorama Productions

1 em cada 6 adolescentes americanos já possuem placas de


colesterol significativas...

©ADM

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Doença Cardíaca
…e aos 40 anos, incrivelmente, 70% dos indivíduos já têm
artérias estreitas e endurecidas. Nessa idade, não é incomum
encontrar artérias meio entupidas.

Mesmo nesta fase da doença, a maioria das pessoas sente-se


©Brand X #bxp28932 bem e não tem qualquer sintoma. Pode estar à beira de um
grande ataque cardíaco e, no entanto, estar sentindo-se em
forma.

Num ataque cardíaco ocorre…

©Life Art #3D101007

…um bloqueio completo de uma das artérias coronárias e…

…uma parte ou a totalidade do músculo cardíaco realmente


morre.

O principal sintoma é dor no peito, freqüentemente descrita


como uma sensação forte de pressão no peito.

©Loma Linda/Hardinge Series

Se a pessoa sobreviver, fica com tecido cicatricial nessa área


em vez de músculo (cardíaco). Em cada três casos dois
resultam em incapacidade permanente.5

©Comstock #KS3915

Sendo assim, quem é que está em risco de sofrer um ataque


cardíaco?
Será você, o seu cônjuge ou um dos membros da sua família?
Como você pode saber?
Quanto mais fatores de risco uma pessoa tiver, maior será a
©Corbis #FVA0097 sua probabilidade de sofrer um ataque cardíaco.

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Doença Cardíaca
Analisaremos os “três grandes” fatores de risco da doença
cardíaca:6

Cerca de 30% das mortes cardiovasculares são devidas ao
tabaco. As boas notícias: aqueles que param de fumar podem
©Loma Linda/Hardinge Series; ©Comstock
#00010509; ©Hemera Technologies
reduzir o seu risco em 75%, em apenas 5 anos.7

E que dizer da pressão arterial elevada?
Mesmo pequenos aumentos na pressão arterial aumentarão
significativamente o seu risco de doença cardíaca. Basta
simplesmente reduzir a sua pressão arterial em 10 unidades
para reduzir o seu risco em 30%.8 Em muitos casos, uma pressão
arterial elevada pode ser corrigida através de simples
mudanças no estilo de vida, como por exemplo na alimentação e
no exercício físico.

Mas, mais que todos os outros fatores, o colesterol elevado é o
que mais contribui para a doença cardíaca. Quanto mais
elevado o colesterol, mais rapidamente se dá a obstrução
das artérias.
Neste gráfico, reparem que os países que têm os níveis mais
baixos de colesterol, como o Japão, são também os que têm as
taxas mais baixas de doença cardíaca.
Por outro lado, à medida que os níveis de colesterol aumentam,
aumenta também a taxa de mortalidade.
Como podem observar, a Finlândia está no topo do gráfico,
com uma média de colesterol muito elevada e também com
uma taxa muito elevada de morte por doença cardíaca.9

Num esforço sério para reduzir as doenças cardíacas na


Finlândia, cerca de 30.000 homens e mulheres foram
convencidos a fazer mudanças no estilo de vida.
 Pararam de fumar
©Stockbyte #0685EU; ©Wildwood Lifestyle
Center; ©Photodisc #40266; ©John Foxx
 Reduziram a pressão arterial elevada.
#FO2839
 Diminuíram a sua ingestão de colesterol.
Resultado?
Os homens reduziram em mais de metade (55%) as mortes por
doença cardíaca.

E as mulheres conseguiram ainda melhores resultados,
©Corbis #SLI0049
reduzindo o seu risco em quase 70%.

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Doença Cardíaca
Sendo assim, como nós podemos melhorar os nossos níveis de
colesterol? Primeiro temos que compreender quais são os
alimentos que contêm colesterol.

©Corbis #FPE0008

Muitas pessoas não percebem que o colesterol só se encontra


nos produtos animais, como por exemplo, na carne, no leite, no
queijo e nos ovos.

Por outro lado, toda a comida vegetal (frutas, cereais,
©Hemera Photo-Objects; ©Comstock #2739
hortaliças e oleaginosas) está 100% livre de colesterol.

Podemos reduzir significativamente os nossos níveis de


colesterol, aumentando a ingestão de alimentos vegetais e
reduzindo ou eliminando os produtos animais na nossa
alimentação.

Os alimentos vegetais são também ricos em fibras, fitoquímicos,


vitaminas e antioxidantes, que operam em conjunto para ajudar a
nos proteger da pressão arterial elevada, da obesidade e de
outros fatores de risco da doença cardíaca.

©John Foxx #FO2801 Que mais podemos fazer?


Procurem atingir o seu peso ideal. Sabemos há muitos anos
que o excesso de peso é um fator de risco nas doenças
cardíacas. De fato, aumenta esse risco 3 a 5 vezes.10

©Photodisc #67051

Pratiquem exercício regularmente. Ao revermos 43 estudos bem


conhecidos acerca do exercício, verificamos que todos eles
concordam: As pessoas que são fisicamente ativas…

…têm apenas metade do risco de doença cardíaca em
©Corbis SLI0011
comparação com as pessoas que são relativamente inativas.

O exercício pode incluir uma variedade de atividades


aprazíveis como o caminhar, o andar de bicicleta, a natação ou
a jardinagem.

©Photo Spin #0550027; Brand X #bxp29517;


Photodisc #38129; Corbis #ACT0062

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Doença Cardíaca
Evite todo o álcool. O uso do álcool é um fator de risco
significativo nas doenças cardíacas, pois danifica o músculo
cardíaco.11

©John Foxx #FO2405

E que dizer da relação entre estresse e doença cardíaca?


Uma pesquisa efetuada entre sobreviventes de ataques
cardíacos revelou que metade deles tinha experimentado
estresse considerável nas 24 horas anteriores ao ataque.12 Esses
acontecimentos estressantes incluíam lutas, prazos terminados,
©Digital Vision #090004C
mortes na família, problemas financeiros ou no local de
trabalho. Se aprendêssemos a controlar o estresse através de
uma maior confiança em Deus, isso ajudaria a nos
protegermos.

Alguém poderá dizer: “Então e a genética?”


Embora seja verdade que algumas pessoas podem herdar uma
tendência genética para as doenças cardíacas, é hora de parar
de culpar a nossa hereditariedade, os nossos avós e a nossa
cultura.
©Brand X #bxp28872

A evidência é clara. A doença cardíaca não tem de ser o


assassino público nº1.

As falhas genéticas podem carregar a arma, mas é o nosso


estilo de vida que puxa o gatilho.

©Comstock #KS11829

Melhorar o nosso estilo de vida, o que fazemos e a maneira


como comemos e bebemos ou como fazemos exercício físico,
vai com certeza nos proteger.

©JohnFoxx #PE1956

Em última análise, a nossa saúde pessoal será determinada pela


escolha que fazemos. Ou nos permitimos ficar acorrentados
aos apetites e tradições,

©Digital Vision #00324FRL

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Doença Cardíaca
ou exercemos a nossa liberdade, dada por Deus, para vivermos
de maneira saudável e experimentarmos a melhor qualidade de
vida.

O próprio Jesus disse: “Eu vim para que tenham vida, e a
©Corbis #FVA0054
tenham com abundância.” João 10:10

Basta simplesmente praticar o melhor estilo de vida, incluindo


uma boa alimentação e exercício regular, para também
podermos ter uma vida de modo mais abundante.

1 http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/deftohtm.exe?sim/cnv/obtuf.def
2 World Health Organization Collaborating Centre in the Division of Cardiology at The Ottawa Hospital - General Site
of the University of Ottawa—Cardiovascular Disease Infobase, http://cvdinfobase.ca
3 http://tabnet.datasus.gov.br/
4 Gyarfas I. Chief of the World Health Organization Cardiovascular Disease Prevention Program: World Health Day,
Apr. 1992. (Source: Proof Positive)
5 American Heart Association. Heart and Stroke Fact: 1996 Statistical Supplement. 1995 p. 1
6 Vartiainen E, Puska P, et al. Changes in risk factors explain changes in mortality from ischaemic heart disease in
Finland. BMJ 1994 Jul 2;309(6946):23-27. Quoted in Proof Positive, p. 60.
7 The Harvard Health letter, 1992.
8 The Harvard Health Letter, 1992
9 From the World Health Organization data analyzed from 1970-1980. Quoted in Proof Positive, p. 60.
10 Hans Diehl, Lifestyle capsules, p.39 and 64. http://www.heartstats.org/uploads/documents/EStext.pdf
11 US Department of Health and Human Services. Effects of Alcohol on Health and Body Systems. In; Eighth Special Report
to the US Congress on Alcohl and Health. National Institutes of health (NIH) Publication No. 94-3699, Sep 1993 p. 174.
12 Jacobs S. American heart Association meeting, 1992.

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