O documento discute as formas de atuação do Ministério Público em processos civis de acordo com a Constituição e o Código de Processo Civil. O Ministério Público pode atuar para proteger interesses difusos, coletivos, incapazes e o patrimônio público. O documento também argumenta que os Ministérios Públicos Estaduais têm autonomia para postular perante o Supremo Tribunal Federal.
O documento discute as formas de atuação do Ministério Público em processos civis de acordo com a Constituição e o Código de Processo Civil. O Ministério Público pode atuar para proteger interesses difusos, coletivos, incapazes e o patrimônio público. O documento também argumenta que os Ministérios Públicos Estaduais têm autonomia para postular perante o Supremo Tribunal Federal.
O documento discute as formas de atuação do Ministério Público em processos civis de acordo com a Constituição e o Código de Processo Civil. O Ministério Público pode atuar para proteger interesses difusos, coletivos, incapazes e o patrimônio público. O documento também argumenta que os Ministérios Públicos Estaduais têm autonomia para postular perante o Supremo Tribunal Federal.
Examine as formas de atuação do Ministério Público, no processo civil, para
considerar, ainda, a possibilidade de o Ministério Público Estadual postular, autonomamente, perante o Supremo Tribunal Federal:
O Ministério Público, deve estar à disposição de processos civis quando estes
tratam de “[...] ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos; ”, conforme o inciso III do artigo 129 da Constituição Federal, ademais, também temos em norma casos de atuação mais explícitos, como fica evidente no artigo 178 do Código de Processo Civil, que revela que o Ministério Público deve intervir em processos que envolvam interesse público ou social, interesse de incapaz, litígios coletivos pela posse de terra rural ou urbana. É notório que os últimos três aspectos presentes no CPC, encaixam-se na descrição da Constituição, todavia, foi algo feito propositalmente pelo legislador, de forma a dar ênfase as situações repetidas, já que uma eventual atuação do MP se daria de forma diversa. A base fundamental para uma intervenção da instituição ministerial é, de fato, o interesse eminente da população sobre determinado litígio e o fato de que a legislação constitucional incumbe a ele a defesa da ordem jurídica em nosso Estado. Portanto, torna-se evidente que há uma similaridade simples entre suas obrigações e os casos que devem contar com sua interferência, já que ao lidarmos com patrimônio público, meio ambiente e interesses indisponíveis, automaticamente falamos sobre um alto nível de interesse popular sobre a eventual decisão que será tomada.
É necessário assimilarmos que o órgão atuará nos processos civis de duas
maneiras quando requisitado sua presença, a primeira sendo como uma das partes, atuando de forma a proteger interesses que privativamente não seriam relevantes, por exemplo, ao tratarmos de um incapaz, o Ministério Público tem como dever proteger o mais fraco. A instituição pública também deve agir dentro de uma lide, como aquele que fiscaliza, sendo essa a segunda forma de atuação, que por sua vez tem seu foco voltado aos interesses gerais, como os bens públicos e meio ambiente, como já citados anteriormente.
Conforme artigo 128 da Constituição Federal, é evidente em seus incisos I e II
que o Ministério Público da União não pode atuar como líder ou chefe dos Ministérios Públicos dos Estados, também podemos apoiar esta ideia conforme a Lei Orgânica Nacional do Ministério Público, 8.625/93 e a Lei Complementar 75/1993. É necessário ressaltar, que o artigo 129, IX, da Constituição Federal também concede a cada MP os poderes necessários para o seu âmbito de atuação para que possam exercer as funções de suas obrigações. Portanto, ao que acabe aos entes estaduais, eles têm o direito e o dever de autonomamente agir perante o Supremo Tribunal Federal, de acordo com as causas por eles promovidas, sem interferência de um eventual ente superior, já que é inexistente pois a CF coloca ambos os MP em patamares idênticos.