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1. A Unidade Curricular
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Competências
Capacidade para avaliar e selecionar, económica e financeiramente, oportunidades e opções de negócio/investimento no setor público e privado.
Programa
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* Ocorre na data do Exame Normal. O aluno opta se realizará teste sumativo em Avaliação Continua (35%) ou Exame Final (100%)
Brealey, R., S. Myers, F. Allen. 2018. Princípios de Finanças Corporativas. 12ª Ed. McGraw-Hill.
Damodaran, A. 2012. Investment Valuation: Tools and Techniques for Determining the value of any Asset. 3rd Ed. John Wiley & Sons.
Ehrhardt, M., and E. Brigham. 2014. Corporate Finance: A Focused Approach. 5th Ed. South-Western College Pub.
Mota, A., J. Nunes, P. Inácio, C. Barroso, M. Ferreira, e L. Oliveira. 2015. Finanças da Empresa. 5ª Ed. Edições Sílabo.
Ross, S., R. Westerfield, B. Jordan. 2017. Essentials of Corporate Finance. 9th Ed. McGraw-Hill.
Ross, S., R. Westerfield, J. Jaffe. 2009. Corporate Finance. 9th Ed. McGraw-Hill.
Soares, I., J. Moreira, C. Pinho, e J. Couto. 2015. Decisões de Investimento - Análise Financeira de Projectos. 4ª Ed. Sílabo
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Professores:
Cândido Peres: cjperes@iscal.ipl.pt
Iryna Alves: lbalves@iscal.ipl.pt
Monitores:
Joana Silva: jfsilva@iscal.ipl.pt
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CAPITAIS PERMANENTES
ACTIVO
Passivo Não
Corrente (Médio
CAPITAIS ALHEIOS
Activo Corrente Longo Prazo)
(Circulante)
Passivo Corrente
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- GV Gastos Variáveis
+/- Ext. Expl. Resultados (positivos ou negativos) não referentes à exploração ou à área financeira
= RL Resultados Líquidos
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Nota: Como é óbvio, esta Demonstração de Resultados não coincide com a do SNC, sendo necessário efectuar algum
trabalho preliminar de preparação dos elementos financeiros.
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Rentabilidade
Crescimento
Fluxos de caixa
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Operacionais Operacionais
Activo Passivo
Investimento Não Financeiros
Corrente
Corrente
Financiamento Não Correntes
Passivo
Caixa e
= Fluxo Líquido de Corrente
Depósitos B. = Resultados Líquidos
Caixa 15
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¡ Um dos pilares fundamentais das Finanças assenta no conceito de valor temporal do dinheiro, isto é, na relação
de valor existente entre um euro hoje e um euro no futuro.
¡ É intuitiva a ideia de que um euro hoje valerá mais do que, por exemplo, um euro dentro de um ano. E podemos
explicitar esta intuição de três formas.
¡ Se alguém puder ter um euro hoje, em vez de o ter dentro de um ano, pode gastá-lo na satisfação de uma qualquer
necessidade que tenha no momento.
¡ A eventual existência de inflação – O valor da moeda diminui no tempo. Quanto maior a inflação, maior a diferença entre
o valor actual e o valor futuro.
¡ A existência de incerteza (risco), associado ao recebimento no futuro. Quanto maior o risco, maior o valor futuro.
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¡ Na verdade, o que se verifica é que se eu dispuser desses 100 euros hoje, posso investi-los e começar de imediato a obter
um determinado rendimento (juro).
¡ Então, o valor actual dos 100 euros futuros será dado pela multiplicação deste valor por um factor de actualização.
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O conceito de factor de actualização contém implícita uma taxa de rendibilidade do capital, traduzindo-se no valor de
que alguém está disposto a abdicar para receber antecipadamente um determinado cash-flow.
Ou, na perspectiva contrária, traduz-se no prémio que o investidor exige para adiar o recebimento de um
determinado cash-flow.
𝟏
Factor de Actualização =
(𝟏#𝒊)𝒏
𝐂𝐧
Valor Actual (VA) =
(𝟏#𝐢)𝐧
A esta taxa que designamos de rendibilidade do capital, pela sua utilidade no cálculo de valores actuais, é também
usual chamar-se taxa de actualização ou taxa de desconto. 20
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EXEMPLO - ACTUALIZAÇÃO
Considere que necessita de 11,550 euros daqui a um ano para efectuar determinado pagamento. Sabendo que a taxa
de juro que o banco lhe oferece é de 5% ao ano, qual é o valor que tem de depositar hoje para obter 11,550 euros daqui a
um ano?
Na verdade terá de depositar o valor actual de 1 1,550 euros, ou seja, 11,000 euros: 𝐂𝐧
Valor Actual (VA) =
(𝟏#𝐫)𝐧
VA = 11.550 / (1+0,05) = 11.000€
Ou seja, um cash-flow que ocorra daqui a t anos deve ser descontado t vezes, se utilizarmos uma taxa anual.
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Capitalização
Actualização
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Independentemente do regime de capitalização, as taxas de juro podem ser classificadas de acordo com a seguinte
tipologia:
¡ Taxa Nominal;
¡ Taxa Efectiva;
¡ Taxa Real.
TAXA NOMINAL
¡ A taxa de juro nominal, ou contratual, é a taxa que consta explicitamente nos contratos de crédito ou aplicações,
enquanto referência para cálculo dos pagamentos e recebimento. Nem sempre corresponde à taxa efectiva da operação
e é reportada a um período anual.
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Definimos taxa efectiva, como sendo aquela que proporciona o rendimento efectivamente gerado por um activo financeiro
durante um determinado período de tempo. No entanto, para a análise deste rendimento não é alheio o efeito da inflação,
sendo útil, nomeadamente em períodos de inflação elevada, o cálculo de taxas de juro reais. Assim, para transformar
uma taxa nominal numa taxa real temos a seguinte relação:
com:
(1 + i n )
ir = -1 in - taxa de juro nominal;
(1 + p) ir – Taxa real
π - taxa de inflação
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Aplicação financeira em certificados de aforro, durante um ano, gerou uma rendibilidade anual de 2.5%. Durante esse ano a
taxa média de inflação foi de 1.8%.
rreal= 0.688%
Na verdade, obteve um rendimento real de apenas 0.688%, uma vez que apesar da aplicação financeira lhe proporcionar
um rendimento de 2.5%, ocorreu uma desvalorização monetária de 1.8%.
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Calcule a taxa de juro real (anual) decorrente de uma taxa efectiva (trimestral) equivalente de 1% e de uma taxa de inflação
de 5%.
(1+ p )
r
Ir = [(1 + 0,0406)/(1+0,05)]-1=0,895%
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0 1
…
2 3 n
O valor actual do conjunto dos cash-flows, consiste na soma do valor actual de todos, no momento zero.
n
VA = å
Cn
CF1 CF2 CFn , ou seja
VA= + + ... + (1+ i ) n
(1 + i) (1 + i) 2 (1 + i) n i =1
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Poderíamos determinar o valor actual de uma anuidade mediante a utilização da expressão já conhecida para o cálculo
de valores actuais:
CF CF CF
VA= + 1
+ ... + 2 n
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[ ]
é 1 - (1 + i) - n ù
VA=CFX ê ú
ë i û
[ ]
é (1 + i) n - 1ù é 1 - (1 + i) - n ù
ahi = ê
VA = CF x an┐i ú =ê ú
ë (1 + i) ´ i û ë
n
i û
Sendo que an┐i corresponde ao factor de actualização da anuidade para um período de n anos e para uma taxa de
actualização i. 29
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Por perpetuidade entende-se, então, um cash-flow constante que ocorre com intervalos regulares de tempo mas, neste
caso, para sempre.
O valor actual dos cash flows perpétuos pode ser determinado da seguinte forma:
CF
VA =
Sendo:
i
VA = Valor actual
CF = Cash-flow
i = Taxa de desconto 30
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4. Ópticas
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1. Óptica patrimonial - expressa segundo um período de recuperação (medido em meses ou anos). Trata-se de um critério empírico que não
tem em atenção a actualização financeira mas apenas o quociente entre valores não actualizados e reportados a momentos diferentes.
Período de recuperação (anos) = Valor do investimento / Recebimentos líq. médios anuais = Nº de anos de recuperação
2. Óptica de fluxos de fundos (ou financeira) - considera a diferença entre o fluxo de receitas geradas (cash in-flows) e o fluxo de despesas
incorridas (cash out-flows), prevendo a respectiva actualização para que se tornem equivalentes os montantes recebidos e despendidos em
diferentes momentos.
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