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Propriedades Mecânicas: Determinam a maior ou menor capacidade que o material tem para transmitir ou
resistir aos esforços que lhe são aplicados. Essa capacidade é necessária não só durante o processo de
fabricação, mas também durante sua utilização.
Resistência Mecânica: permite que o material seja capaz de resistir à ação de determinados tipos de esforços
(ex:. tracção e compressão)
Elasticidade - é a capacidade que o material deve ter de se deformar, quando submetido a um esforço, e de voltar à
forma original quando o esforço termina.
Plasticidade - significa que quando submetido a um esforço, o material é capaz de se deformar e manter essa forma
quando o esforço desaparece
Um provete do material é tracionado até à fratura, num intervalo de tempo relativamente curto e a velocidade
constante. A força (carga) aplicada ao provete é registada, enquanto que a deformação é obtida a partir do sinal de
um extensómetro aplicado ao provete. - Metais espessos (ex.. chapas grossas) - provetes redondos (=12,7 mm); -
Metais pouco espessos (ex.. chapas finas) - provetes planos
É utilizado para avaliar diversas propriedades mecânicas dos materiais de grande importância em projetos de
máquinas e equipamentos mecânicos e como teste para o controle das especificações da matéria-prima fornecida. A
sua vasta utilização deve-se ao facto de fornecer dados quantitativos das características mecânicas dos materiais,
tais como:
1. módulo de elasticidade (E); 2. tensão de cedência a 0,2%; 3. tensão máxima ou resistência à tração; 4.
alongamento percentual até à fratura; 5. percentagem de redução de área à fratura
Tensão (stress) – são as forças internas que acuam num provete causando a sua deformação. A Tensão mede a força
média aplicada no provete por unidade de área.
σ=F/A0
Deformação (deformation) () - é a mudança na forma, ou dimensão, de um corpo devido a uma força aplicada ou a
uma mudança de temperatura.
Deformação Plástica é uma deformação permanente, isto é, permanece após a tensão aplicada ser retirada
(deformações irreversíveis). São acompanhadas por deslocamentos atómicos permanentes ou deslizamento das
cadeias, quando uma força é aplicada.
Deformação Elástica não são permanentes, isto é, a deformação desaparece quando a tensão aplicada é retirada
(deformações reversíveis). Os átomos afastam-se das posições originais sem ocuparem definitivamente posições.
(Lei de Hooke): σ = E x ε,
σ = tensão (Pa) E = módulo de elasticidade (ou módulo de Young) (Pa) ε = extensão ou deformação (adimensional)
O módulo de elasticidade ou módulo de Young (E), corresponde à tangente do ângulo formado na zona elástica do
gráfico
O módulo de elasticidade mede a rigidez do material Maior o E menor a deformação elástica mais rígido o
material.
Tensão de Cedência (ou tensão limite de elasticidade): É a tensão máxima que o material suporta ainda no regime
elástico de deformação, a partir deste valor inicia-se a deformação plástica. Como na curva vs não existe um
ponto bem definido correspondente ao fim da deformação elástica e início da plástica, escolhe-se para tensão de
cedência o valor correspondente a = 0,2%.
Tensão máxima (ou LTR): É a tensão máxima da curva de vs . Se no provete ocorrer estricção (decréscimo
localizado da área de secção recta), o aumento posterior da provoca uma diminuição da , até que ocorre a
fractura. Isto porque a é determinada em relação à área inicial de secção recta do provete.
- O “Limite de Resistência à Tração” – LRT corresponde à tensão máxima (ponto M) aplicada ao material antes da
ruptura. Se esta tensão for mantida ocorrerá a fratura do material.;
- É calculada dividindo a carga (força) máxima suportada pelo material pela área de secção recta inicial.
Unidades: MPa; psi 1 MPa = 145 psi 1 psi = 7,03 x 10^-4 kgf/mm2
Extensão ou Deformação
A extensão ou deformação (ε) mede a deformação de um corpo quando submetido a aplicação de uma força de
tracção uniaxial.
ε=Δl/l0
ε = extensão ou deformação (adimensional); l = comprimento da corpo no instante em que está a ser aplicada a
força (m); l0 = comprimento inicial do corpo (m)
Coeficiente de Estricção ou de Redução de área: Medida da redução no diâmetro de secção recta do provete na
zona de fratura, após submetido a um ensaio de tracção. Regra geral, é determinado para de provetes com
=12,7mm. É, tal como o alongamento percentual, uma medida da ductilidade e da qualidade do material
Ductilidade: A Ductilidade é uma medida do grau de deformação plástica que o material suportou quando de sua
fratura, ou seja, corresponde ao alongamento total do material devido à deformação plástica.
Um material que experimenta uma deformação plástica muito pequena ou mesmo nula quando da sua fratura é
chamado de frágil.
r = F( força unixial aplicada ao provete / Ai (área instantânea mínima da secção reta do provete)
Extensão real= r=ln(li/l0), l 0 = comprimento inicial da amostra; l i=comprimento instantâneo da amostra
Considerando que o volume do provete correspondente ao l0 se mantém constante, l0A0 = liAi: li/l0=A0/Ai
Processos de fabrico – processos de deformação plástica: Nos processos de deformação plástica a alteração de
forma é feita no estado sólido, conseguida com ferramentas que promovem o escoamento do material em regime
plástico. Esta característica torna os processos de deformação plástica muito eficientes no aproveitamento da
matéria-prima e na consequente diminuição dos desperdícios, em oposição ao que se passa noutros processos
tecnológicos. É habitual classificar os processos de deformação plástica em dois grupos distintos: os processos de
deformação na massa e os processos de deformação de chapa.
4) A dimensão da série de fabrico e a cadência de produção. Recorda-se que habitualmente se identifica série
unitária, pequena série (até 100 unidades), série média (até 10.000 unidades) e série grande ou produção em massa
(superior a 10.000 unidades).
O forjamento é a família de processos tecnológicos de deformação plástica na massa para os quais a alteração de
forma é realizada através de forças de compressão exercidas por ferramentas actuadas por martelos de queda ou
por prensas hidráulicas, mecânicas, ou de fricção.
A tecnologia do forjamento permite fabricar peças com dimensões e formas geométricas muito diversificadas numa
gama muito variada de materiais metálicos. O seu campo de aplicação estende‐se a um conjunto de indústrias muito
vasto, das quais se destacam pela sua importância; a dos transportes (automóvel, aeronáutica, ferroviária e naval), a
militar, a do fabrico de maquinaria industrial e a de produção de energia.
- Custos de Produção;
- Boa relação entre a resistência mecânica e o peso (i.e. boa resistência específica);
Frio: <0.3Tf
Morno:0.3 a 0.5 Tf
Quente: >0.5 Tf
Outras variantes do Forjamento: Compressão axial; por intermedio de rolos; forjamento rotativo e orbital
Forjamento: equipamentos utilizados: Prensas hidráulicas( apenas interessa o pico de carga max), prensas mecânicas
(toda a energia de deformação excêntricas, prensas mecânicas de fricção, martelo de queda .
Cálculo da Força Máxima de Forjamento
Extrusão
A extrusão é um processo tecnológico de deformação plástica na massa, onde o material submetido a pressões
elevadas, aplicadas por intermédio de um punção, é forçado a passar pelo orifício de uma matriz, de modo a reduzir
e/ou modificar a forma da sua secção transversal. A tecnologia da extrusão permite fabricar componentes de
geometria muito variada, com aplicação em inúmeras industrias e fazendo uso de um leque muito alargado de
materiais metálicos, dos quais se destacam, pela sua importância, os aços e as ligas de alumínio e de cobre.
Embora as aplicações mais divulgadas consistam no fabrico de varão e de tubo de secção cilíndrica constante
podem, no entanto, ser fabricadas outros produtos com dimensões e formas geométricas muito diversificados numa
gama muito variada de materiais metálicos.
Extrusão inversa por perfuração – este grupo integra o conjunto de operações de extrusão em que o contentor é
fechado e o material é forçado a sair da matriz através do punção, ou seja, no sentido contrário ao do seu avanço.
Extrusão (inversa) por impacto – este grupo integra o conjunto de operações de extrusão em que o contentor é
fechado e o material é extrudido pelo espaço compreendido entre o punção e o contentor em sentido contrário ao
do seu avanço
Na extrusão directa o material é colocado no interior de um contentor e devido à acção de um punção forçado a
passar através do orifício da matriz. No decurso desta operação existe movimento relativo entre o material e as
paredes do contentor e, por isso, atrito ao longo da interface de contacto ( superfície da camisa do contentor de
extrusão). O atrito é responsável por um aumento considerável da força necessária à extrusão, a qual pode, em
termos médios, crescer cerca de 30% relativamente ao caso em que não existisse atrito. Beata é o material que fica
por extrudir no final da operação. Não é um processo estacionário.
• Rechupes
• Fissuras em forma de dardo (ou seta) Resultam da existência de tensões de tracção junto à linha de simetria da
região em deformação plástica.
A extrusão inversa caracteriza-se pelo contentor ser fechado e o material sair em sentido contrário ao do avanço do
punção. A energia dissipada por atrito é, neste caso, inferior à da extrusão directa, devido ao facto de não existir
praticamente movimento relativo entre o material e as paredes do contentor.
Para além desta vantagem, o processo possui também benefícios relacionados com o aproveitamento de matéria-
prima (apenas cerca de 5% da matériaprima inicial é desperdiçada). A principal desvantagem da extrusão inversa
consiste na maior complexidade e no custo acrescido das ferramentas.
- Produção de cápsulas;
- Cartuchos;
Extrusão Hidroestática: Neste tipo de extrusão, o material no interior do contentor de extrusão, é envolvido por um
fluido hidráulico sujeito a uma pressão elevada. A pressão do fluido é obtida através da actuação directa de um
punção (ou pistão) de extrusão sobre o fluido hidráulico. Vantagens relativamente à extrusão directa convencional: -
Não existem forças de atrito entre o material e o contentor; - As forças de atrito entre o material e a matriz também
são reduzidas significativamente; - A secção transversal da matéria-prima a extrudir pode ter uma forma complexa;
matéria (não é necessário garantir uma folga reduzida entre o material e o contentor) - O desgaste das matrizes é
inferior e o acabamento superficial é melhor; - A pressão hidrostática de compressão aplicada sobre o material a
extrudir aumenta a enformabilidade, diminuindo a propensão para a ocorrência de fractura. As ferramentas para
extrusão hidrostática são mais complexas e dispendiosas.
As matrizes e os contentores de extrusão são sujeitos a cargas mecânicas e/ou térmicas elevadas com
características cíclicas. Estas solicitações podem dar origem a diferentes tipos de avarias e desgastes dos quais se
destacam pela sua importância:
• Fissuras axiais – são originadas pela acção de tensões tangenciais de tracção excessivamente elevadas; são fissuras
provocadas por sobrecarga mecânica.
• Fissuras radiais – são fissuras que aparecem associadas a fenómenos de fadiga e que ocorrem nas zonas onde
existe concentração de tensões.
• Deformação plástica da matriz – ocorre nas zonas mais solicitadas da matriz e do contentor de extrusão.
• Desgaste: por adesão e abrasão da matriz e da zona cilíndrica da matriz (zona de saída da matriz).
Uma das formas usada para proteger a matriz contra eventuais roturas é o encamisamento da matriz, o qual pode
ser simples, duplo, triplo ou ainda constituído por um número maior de anéis, caso as condições de projecto o
exijam. Encamisamento da matriz: Consiste em envolver a matriz com um anel de diâmetro interior inferior ao
diâmetro exterior da matriz. Interferência em diâmetro ~0.3% a 0.6%. - Com aquecimento prévio do anel (atenção
aos tratamentos térmicos) - As tensões residuais (de compressão) na matriz são contrárias às que se desenvolvem
durante o processo, permitindo elevar o nível de pressão interior e aumentar a vida útil.
Parâmetros de Extrusão: Atrito Propriedades Mecânicas do Material Razão de extrusão Velocidade Temperatura
Geometria da Matriz.
Corte por Arrombamento
O corte por arrombamento é um processo tecnológico muito utilizado para cortar chapa, embora também seja
empregue no corte de varão, de barra, de tubo ou de perfis estruturais. O corte por arrombamento é habitualmente
realizado a frio, recorrendo se ao corte a morno somente quando a espessura for elevada ou quando o
comportamento mecânico do material é frágil. É um processo tecnológico que possibilita obter elevadas taxas de
produção e que permite fabricar peças com uma boa precisão dimensional e um bom acabamento a um custo
relativamente baixo. O campo de aplicação do corte por arrombamento abrange um leque muito alargado de
indústrias, de entre as quais se destacam a dos transportes (automóvel aeroespacial e aeronáutica) a do mobiliário
metálico, a dos electrodomésticos e utensílios de cozinha e a da cunhagem de moeda ou medalhas (fabrico dos
discos):
• Fuselagens de avião
• Móveis de escritório
Uma ferramenta de corte por arrombamento convencional é constituída por um punção, cujo contorno tem a
geometria da peça a cortar, e por uma matriz que assegura a passagem do punção e das peças cortadas. O corte com
guilhotina é igualmente um processo de corte por arrombamento convencional em que o punção e a matriz são
substituídos por lâminas inclinadas.
O corte por arrombamento é habitualmente classificado em função das seguintes variantes tecnológicas:
O mecanismo de corte por arrombamento convencional assenta num conjunto de 5 fases distintas:
A morfologia da superfície de uma peça obtida por corte por arrombamento é constituída por quatro zonas
distintas: 1) Repuchamento
2) Zona de penetração
3) Cone de rotura
4) Rebarba.
(1) Decalagem de punções (Esta técnica consiste em utilizar punções de alturas diferentes)
(2) Inclinação das arestas de corte do punção ou da matriz (Esta técnica consiste em efetuar o corte
progressivamente através da inclinação dos punções ou das matrizes)
Inclinação das arestas de corte: • Matriz - Quando se pretende produzir peças que saem pela matriz • Punção -
Quando se pretende produzir peças que ficam sobre a matriz Possível reduzir significativamente a força de corte
máxima (depende da inclinação de corte)
Fmax=(2/3)*0.8σr*Pact*h
Principais tipos de ferramentas de corte por arrombamento, em função do modo como funcionam:
• Ferramenta de corte progressivo - executa cortes interiores e exteriores;( O princípio de funcionamento deste tipo
de ferramentas baseia-se numa sequência de operações (fases) • Na primeira fase, executam-se os cortes interiores,
enquanto que na segunda fase são feitos os cortes exteriores e, por conseguinte, a separação da peça da banda
metálica • A cada golpe da prensa, corta-se o perfil exterior duma peça e o interior da próxima peça a produzir)
A força máxima no corte fino é superior à do corte por arrombamento convencional quer pelo facto da folga ser
muito mais pequena, quer por o estado de compressão induzido pelos encostadores aumentar o valor da tensão de
corte crítica.
Processos de Corte
CNC – controlo numérico computorizado - forma de automação programável automatizar e repetir um ciclo de
maquinagem a partir de um programa; Programa CNC é a codificação, em linguagem específica, das instruções,
comandos, dimensões e funções auxiliares necessárias à fabricação das peças.
Ponto de Referência: Determinado pelo fabricante sobre o qual se realiza a sincronização do sistema
Programa – listagem onde, para cada ponto, figuram as seguintes grandezas básicas, cuja designação e conteúdo se
encontram nas Normas EIA 273-A e ISO 6983 ou DIN 66025.
D Diâmetro da ferramenta
H Comprimento da ferramenta
S Rotação do eixo-árvore
T Seleção de ferramenta
X Eixo linear x
Y Eixo linear y
Z Eixo linear z
G-Tipo de função”Guindaçe”
M02 – Fim de programa, com retorno da ferramenta ao ponto de referência e término da rotação da árvore.
M98/M99 – Subprogramas
Programa Principal:
% :100
N20 G54
N30 T01
N40 M6
...
N200 M30 %
Subprograma:
% :200
N10 G91
N20 T02
N40 M6
N50 S4000
...
N150 G90
N160 M99
Introdução ao Fabrico de Compósitos
Material compósito é um material constituído de duas fases combinadas numa escala macroscópica cujo
desempenho e propriedades para uma dada aplicação são superiores aos materiais constituintes agindo
independentemente.
Além da matriz e do reforço, a interface entre essas fases também afeta as propriedades mecânicas do compósito
Uma boa interface (resultado da compatibilidade química entre as fases) é essencial para a resistência e rigidez do
compósito
Função da matriz:
-Componente dominante nas propriedades de: resistência ao impacto e tenacidade, temperatura de serviço,
comportamento viscoelástico , propriedades transversais.
Quanto ao tipo de reforço – arranjo geométrico :
1- particulado
2- fibra descontínua
3- fibra contínua
- Um compósito particulado consiste de partículas de várias formas e tamanhos dispersos aleatoriamente na matriz
- Um compósito com fibras descontínuas contém fibras curtas como reforço; as fibras são longas em relação ao
diâmetro
- devido a aleatoriedade da distribuição das fibras os compósitos com fibras descontínuas com orientação aleatória
podem ser considerados quase isotrópicos
- Um compósito com fibras contínuas contém fibras longas e contínuas como reforço
- Polimérica
- Cerâmica
- Metálica
- Carbono
Laminado: constituído por 2 ou mais laminas empilhadas em direções arbitrarias. Híbrido se é constituído por
laminas de materiais diferentes.
-Laminação manual: Normalmente feito em moldes de geometria variada, a matriz (resina + cargas minerais )é
aplicada sobre o reforço (manta ou tecido), formando camadas sobrepostas, removendo as bolhas com rolo metálico
estriado a cada camada.
-Pultrusão: O material pultrulado possui secção transversal constante, fabricado através de um molde. A matriz
consiste de mistura homogénea de resina e cargas minerais e o reforço é de filamento continuo.
Pultrusão: matéria prima Resinas: epóxi, poliéster, ... Fibras: carbono, kevlar, vidro Aplicações: indústrias automóvel
e petróleo, pórticos, maçanetas, ... Parâmetros de processo: velocidades e rotação e giro, aquecimento, medida e
calibração da solidificação, resfriamento, trefilação e corte.
Moldagem por injeção de resina: A moldagem por injeção é um processo muito utilizado na transformação de
compósitos poliméricos, devido principalmente à sua elevada produtividade e possibilidade de obtenção de peças
com geometria complexa. Processo muito utilizado para fabricação de peças elétricas. Substituem as cerâmicas
Prototipagem rapida: é um processo utilizado para a fabricação de componentes físicos a partir das informações
geométricas fornecidas por um sistema CAD. É um processo de fabricação através da adição de um material em
camadas planas sucessivas possibilitando a fabricação de pecas complexas sem a necessidade de moldes e
ferramentas.