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O Islão: Religião e Estado

A origem exata da Bandeira da Turquia é desconhecida. Sabe-se que seu emblema, uma
lua e uma estrela brancas, adotados em 1876, são basicamente os símbolos do Islã,
religião predominante e utilizado em vários lugares da Ásia Menor, muitos anos antes.

- No brasil, valores cristãs sobre a organização da família não se alinham ao estado e


não tem valor de lei. Apesar disso, algumas de nossas leis seguem princípios cristãs: Pai
obrigado a pagar pensão mesmo depois de separado. Está associado ao valor religioso
que é dado aos pais de cuidar dos filhos, moradia, alimentação, estudo etc. Mesmo a
proibição do aborto está associada a valores da igreja em relação a vida.

- Maomé que trás o Islamismo. Veio para solucionar problemas. Tornar país árabe
unificado, sem as lutas entre tribos que prejudicavam o desenvolvimento Árabe. Único
governo, leis baseadas na nova religião. Maomé se tornou chefe religioso e ao mesmo
tempo político quando conseguiu unificar seu povo. Ensinamentos islãs tem força de
lei.

- Meca, onde surge o islã, era um grande centro de comércio. Muitas tribos que
acabaram se rendendo e passaram do nomadismo ao sedentarismo na cidade.
Atraídas pelas atividades econômicas. Com as trocas foi se assimilando outros valores
culturais e novas crenças do Oriente Próximo.

- Nas tribos as condições de sobrevivência eram duras. O grupo se manifestava por


meio da propriedade dos r ebanhos e proteção aos membros. Papel da mulher era
procriar e gerar bravos guerreiros. A guerra entre as tribos era constante. Meninos
eram mais valorizados e meninas eram abandonadas quando faltavam recursos de
alimentação e sobrevivência.

- Casamento condicionado ao reforço dos laços de solidariedade entre os membros.


Casamento entre membros de uma mesma tribo. As vezes funcionava como símbolo
de aliança entre tribos. Homem podia ter mais de uma mulher, já a mulher estava
condicionada a apenas um marido. Quando se revelava incapaz de procriar a mulher
podia ser dispensada. Porém essa mesma mulher repudiada podia ser acolhida pela
sua família de origem, porém dificilmente viria a se casar novamente, já que sua
principal função ela não conseguia exercer.
- Sedentarismo da cidade colocou em crise essa organização. A mulher abandonada
perdia seus laços familiares de solidariedade e vinha a se prostituir. Os interesses
econômicos dificultaram o acolhimento de órfãos abandonados.

- Maomé resolve esses problemas. Proíbe o abandono das meninas e dos órfãos.
Limita-se o número de mulheres que um homem podia ter e ele precisa tratar todas
igualmente. Devido a morte dos homens nas guerras, sobravam mulheres, por isso foi
preciso manter a poligamia para os homens. Mulher podia querer se separar. Marido
sustentava a família economicamente. Uso do véu era proteção a mulher, para que
fosse fiel ao seu marido. Casas exclusivas para mulheres, protegidas de olhares
estranhos.

- Mulher ganha mais independência, mas ainda assim está extremamente associada ao
seu marido e está a seu serviço. Porém estava mais protegida com as leis do Islã.

Pensando no texto postado sobre casamento na Roma, e mesmo no casamento


em nossa sociedade, acho que é possível enxergar que o Islamismo consegue misturar
as duas percepções que o autor tem das funções que o casamento cumpre. A
procriação de guerreiros é um dos critérios para avaliar a qualidade uma mulher,
sendo assim os valores materiais da produção de mão de obra está acima de qualquer
outra razão menos material. Porém da para enxergar que existe uma questão de
afirmação de laços no casamento, da escolha de uma companhia e também da
satisfação de prazeres sexuais, inclusive da mulher.

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