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Auxiliar de
Cozinha
Módulo: Base de Cozinha
Conteúdo Teórico: Brigada, Função, Plano de
ataque, Mise en place, Ficha Padronizada,
e Cortes.
APRESENTAÇÃO
Vamos começar a estudar e a compreender o quão envolvente
e encantador é o mundo da cozinha? Já observou que recentemen-
te este universo vem sofrendo uma grande transformação originada
principalmente por uma oferta culinária que traz consigo a participa-
ção dos chefes como um diferencial que agrega valor, prestígio e ino-
vação?
Também já reparou que agora os cozinheiros e as cozinhas
passaram a ser reconhecidos nos meios de comunicação, e alguns
deles começam a aparecer em programas de TV, rádio... e o públi-
co começa a valorizar a gastronomia de forma diferente. Assim, o
cozinheiro adquire maior prestígio. Agora ele é protagonista do
estabelecimento e sai para o salão para explicar seus pratos, interagir
com os comensais ou ser parabenizado.
Pois é, estaremos juntos nesta jornada tentando desmistificar
e entender tudo o que se passa atrás do balcão e dentro das panelas
neste módulo de bases de cozinha. Compartilharemos deliciosos
momentos de sabedoria e descobertas, seja através deste livreto,
das aulas e das atividades práticas.
Desta forma, este caderno foi dividido em quatro aulas que
correspondem justamente às competências acima relacionadas.
BRIGADA DE COZINHA - EQUIPE
COMPREENDER O ORGANOGRAMA E FLUXOGRAMA DA COZINHA
(HIERARQUIA DO PESSOAL DA COZINHA, DIVISÃO DA COZINHA E O
SEU FUNCIONAMENTO)
Chef da praça.
Chef de partie É o encarregado de uma área específica.
Um chef de partie. Profissional responsável pelo preparo
Saucier
dos salteados, braseados e molhos.
A sua missão consiste em assar as carnes, seja em grelha de
Grillardin / Rôtisseur ferro, chapa, brasa ou forno de qualquer modalidade.
Conflitos
Constantes Soluções
Preparação de alimentos • Mise em place – organi-
com eficiência (rapidamente, zar por ordem de uso.
com qualidade e frescor, res-
peitando necessidades de • Checklist.
higiene).
X • Analisar as preparações
Produção bem feita, de- a serem feitas com uma
mandando muito trabalho, “visão do todo”.
impossível ser feito, por
completo, no último mo- • Separar as preparações
mento. em etapas distintas.
X
A maior parte dos alimentos • Selecionar as tare-
perde qualidade e começa a fas mais demoradas e
deteriorar imediatamente, começar por estas.
após o preparo.
• Dividir tarefas por cat-
egoria, não por receita,
TEMPO otimizando recursos.
X
QUALIDADE • Pensar e executar várias
X ações simultâneas e
VOLUME DE PRODUÇÃO organizá-las de acordo
com o grau de atenção
necessária.
FICHA PADRONIZADA PROFISSIONAL
As receitas usadas na cozinha profissional são chamadas re-
ceitas padronizadas.
Ao contrário das receitas publicadas, as receitas padronizadas
são feitas sob medida para as necessidades de determinada cozinha.
Preparar receitas padronizadas bem escritas e precisas é parte im-
portante do trabalho do Chef Profissional e de qualquer cenário de
serviço, pois incluem muito mais do que os nomes dos ingredientes
e os passos da preparação. As receitas padronizadas estabelecem o
rendimento total, o tamanho das porções, as práticas de reter e servir
os pratos, informações sobre como dispor os alimentos nos pratos,
estabelecem padrões para as temperaturas e tempo de cozimento.
Esses padrões ajudam a assegurar qualidade e quantidade consis-
tente, permitindo aos Chefs monitorar a eficiência de seu trabalho e
reduzir custo eliminando perdas.
Quando preparar uma receita padronizada, seja tão preci-
so e consistente quanto puder. Inclua, tanto quanto for possível, os
elementos a seguir:
Dicas importantes:
Q/B: Seu significado nas fichas de produções é quanto baste é comum
encontrar também à gosto nas receitas.
Fio: Seu significado nas fichas de produções é pequena quantidade para
selar ou grelhar alimento em frigideira.
USO DA FACA
Anotações:
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COMO SEGURAR A FACA
Visão Superior
Visão Lateral
Frituras para
Paille Cortes finos a Juliana batatas
(Palha)
Frituras
Chips Lâminas muito finas
Aperitivos
Vegetais
Jardineira Cubos de 1cm Compactados
REPRESENTAÇÕES DOS TIPOS DE CORTE
Faca Função
Corta em volta dos ossos.
Faca de Desossar Para desossar aves e carnes.
Modo de Preparo:
1. Em uma frigideira, colocar um fio de azeite e refogar a cebola, alho e
a berinjela em seguida os pimentões e tomates adicionar sal e pimenta
do reino, orégano e vinagre.
2. Refogar todos os legumes até murchar. Corrigir os temperos.
3. Desligue o fogo e acrescente, salsa e finalizar com azeite.
Aula 02
Chef de Cozinha
Profissional
Módulo: Base de Cozinha
Conteúdo Teórico: Acompanhamentos Aromáticos,
Fundos, Caldos, Court Bouillon, Fumet de Peixe e
sopas.
Demo+Prática 01 - Bouquet Garni (Um por Grupo)
Categoria: Pré preparo
Tipo de Cocção: Cozimento em líquido
Esse pré-preparo é utilizada para aromatizar caldos e fundos ou qualquer
tipo de produção em cozimento em liquido, valorizando aromas e sabores
dos pratos.
Ingredientes Qtde Unidade
Salsão 1 Talo
Talos de Salsinha (melhor do que as folhas que
2 Talos
amarga)
Louro 1 Folha
Alho Poró 2 Folhas
Alecrim ou Tomilho 2 Ramos
Vamos utilizar: Barbante, Tábua de Corte e Faca
SOPAS LEVES
Todas derivam de fundos e são preparadas mediante a adição
de ingredientes saborosos que serão cozidos neste fundo.
Caldo
Sopa à base de carne, não clarificada, podendo ser usada para
as mesmas finalidades de um fundo. O caldo, entretanto, pode ser
servido puro.
Consommé
O Consommmé, uma especialidade da gastronomia francesa.
É um caldo de carne, frango ou até mesmo legumes que, depois de
pronto é clarificado até se tornar numa sopa límpida e dourada. De-
pois da clarificação, não se pode levantar novamente fervura, nem se-
quer acrescentar sal porém, pode-se acrescentar vegetais finamente
cortados como cogumelos ou até mesmo pedaços de frango cozidos.
Tem por característica ser cristalino, saboroso e livre de gordu-
ras. Geralmente é servido no início da refeição, podendo ser quente ou
frio.
Princípios de clarificação:
Para se fazer um bom consommé é necessário partir de um
bom fundo. Antes de preparar o consommé, verifique a qualidade do
fundo, levando uma pequena quantidade à fervura para testar seu
aroma e sabor.
A clarificação é um processo feito mediante uma mistura de
carne moída, clara de ovo, mirepoix, ervas e temperos, tomate ou al-
gum outro ácido. Esta combinação de ingredientes é responsável pelo
sabor e aparência final do consommé.
A clarificação deve começar a frio, com os ingredientes pre-
ferencialmente gelados para que a proteína coagule lentamente, pos-
sibilitando, assim, a extração de mais sabor e nutrientes, bem como a
absorção de impurezas.
O tamanho do corte do mirepoix é fundamental, devendo ser
pequeno a fim de possibilitar sua aglutinação junto com as claras e a
carne. Se os pedaços estiverem grandes, eles não ficarão presos ao
“tampão”.
Vegetais
Sopa de vegetais cuja base é um caldo ou um fundo no qual os
ingredientes são cozidos total ou parcialmente.
Purê
Sopa engrossada com o purê do ingrediente principal, que nor-
malmente é um vegetal rico em amido ou grão seco. O líquido-base
pode ser um fundo, um caldo ou água. É um pouco mais espessa do
que a sopa creme e tem uma textura mais grosseira. Podem ser ser-
vidas quentes ou frias.
Bisque
Sopa cujo ingrediente principal é um crustáceo (camarão, la-
gosta, siri) e que possui tanto características da sopa creme quanto
da sopa purê. A base líquida um fundo ou fumet de peixe, junto com
vegetais aromáticos. O agente espessante mais comum é o arroz.
Entretanto, versões mais modernas desta sopa usam o roux
como agente espessante, o que lhe confere uma textura mais macia e
maior estabilidade. O procedimento básico de preparo é semelhante
ao da sopa purê.
SOPAS ESPECIAIS
Esta categoria de sopas inclui especialidades específicas de um
país ou região que não se encaixam em nenhuma das classificações
resumidas acima.
Exemplos:
Modo de Preparo:
Modo de Preparo:
1. Preparar o mise en place.
2. Numa panela de pressão, dourar o alho e a cebola no azeite até mur-
char. Adicionar o caldo de legumes.
3. Colocar primeiro o legume mais demorado (1º cenoura, 2º batata, 3º
vagem).
4. Deixar cozinhar até ficar macio.
5. Em outra panela cozinhar o macarrão (retirar ainda duro).
6. Misturar aos demais ingredientes corrigir os temperos.. Finalizar com
salsinha.
Prática 03 - Minestrone de Feijão
Categoria: Sopa (minestrone)
Ingredientes Qtde Unidade Cortes/Obs
Feijão 150 Gramas Cozido
Fundo Claro de Carne 300 Ml
Azeite 1 Fio
Tomate 1 Unidades Brunoise
Cebola 1/2 Unidade Brunoise
Alho 2 Dente Brunoise
Bacon 80 Gramas Picados em Cubos
Cenoura 1/2 Unidades Brunoise
Linguiça 1/2 Unidade Rodelas Finas
Macarrão para Sopa 50 Gramas
Sal Q/B
Salsinha e Cebolinha Q/B Picadas
Vamos utilizar: Panela tipo caçarola média
Modo de Preparo:
1. Preparar o Mise en place.
2. Em uma panela funda, coloque o bacon para fritar e dourar no óleo.
Quando estiver dourado, retire e reserve. Deixe sua gordura na panela.
3. Colocar a linguiça na panela e frite como o bacon. Depois de pronta, tire
a linguiça da panela e reserve.
4. Acrescente a cebola e o alho na panela com a gordura, misture rápido
e adicione o tomate e a cenoura. Mexa bem até o tomate ficar macio e
mole.
4. Junte agora o feijão, mexa, acrescente do caldo e a linguiça e o bacon
reservados. Deixe cozinhar por 10 minutos.
5. Adicione o macarrão cru, complete com mais caldo se precisar e deixe
cozinhar por mais 5 a 7 minutos. Depois de pronta, salpique as ervas e
sirva a sopa quente.
SOPAS FRIAS
Em Garde Manger, as sopas produzidas são servidas frias
como entrada ou até pode-se encontrá-las em coquetéis, servidas em
pequenas xícaras, numa apresentação mais contemporânea.
Sopa fria necessita ser provada na temperatura que irá ser ser-
vida, lembre-se que sopas frias precisam de algum tempo para de-
senvolver seu sabor.
Sopas frias podem ser preparadas de três maneiras:
Sopas-cremes
A sopa-creme fria deve ter a mesma textura cremosa e ave-
ludada da sopa-creme quente, por isso, prove e avalie seu sabor cui-
dadosamente, pois ela não pode deixar vestígios de gordura na boca.
Sopas Claras
Sopas Claras exigem um caldo ou suco clarificado rico e encor-
pado para trazer um sabor intenso e satisfatório.
Modo de Preparo:
Chef de Cozinha
Profissional
Módulo: Base de Cozinha
Conteúdo Teórico: Molhos
MOLHOS
“Não é preciso encharcar um prato com o molho para torná-lo
mais atraente. Muito molho arruína o prato, algumas colheres
de chá são o suficiente”.
Um Pouco de História
Molho é um meio líquido utilizado para adicionar sabor, umi-
dade, aparência e ajustar a textura de preparações culinárias. Pode
ser quente, frio, doce, salgado, liso ou com pedaços. A palavra molho,
que deriva do latim salsus (salgado), nasceu da necessidade de salgar,
temperar por igual um alimento. Depois, o molho passou apenas a
umedecer e complementar as preparações, chegando até a ser mais
importante do que o próprio alimento, como sugere o dito popular
nordestino: “Faça o molho e bote pedras”.
4Sabor;
4Umidade;
4Riqueza (proteínas, sais, etc.);
4Apelo visual atraente.
1. Fundos 4. Embelezadores
(Teoria Aula 02) e Melhoradores
2. Ligações 3. Aromáticos
(Teoria Aula 02)
2. LIGAÇÕES
Liaison - Mistura que tem por objetivo engrossar ou ligar um
molho, um caldo ou uma sopa.
Pode ser feita através de:
4Farinha ou fécula dissolvida em um líquido; características
básicas ao fundo;
4Roux (farinha + gordura);
4Tubérculos e derivados, frutas e legumes ricos em amido.
Ligações
4Roux
Combinação em proporções iguais de um amido e uma gordu-
ra, quase sempre farinha de trigo e manteiga clarificada*. O tipo de
gordura influenciará sutilmente no resultado final do prato.
Normalmente, deve-se combinar o roux ao líquido da seguinte
maneira:
4Slurry
É um amido (araruta, amido de milho ou farinha de arroz) dis-
solvido em um líquido frio na proporção 1 amido : 2 líquido. A aparên-
cia e textura do slurry devem ser de creme de leite fresco e a mistura
deve sempre ser adicionada lentamente a um líquido quente, mexen-
do-se constantemente para evitar a formação de grumos. Deve-se
cozinhar o slurry na preparação apenas até que se atinja a consistên-
cia desejada.
4Beurre Manié
Literalmente “manteiga trabalhada”, é uma mistura de 50% de
manteiga em ponto de pomada e 50% de farinha de trigo, utilizada fria
em pequenas quantidades. Também é conhecida como “roux cru”.
2.2 LEGUMINOSAS
4Legumes
Alguns legumes em forma de purê também agem como agen-
tes espessantes.
2.3 OUTROS
4Gelatina
Utilizada para dar corpo a líquidos ou preparações que forem
servidas frias. Quanto maior a quantidade de açúcar ou de ingredien-
tes ácidos, maior a quantidade de gelatina necessária.
4Sangue
Utilizado como agente espessante em diversos pratos. Ex:
Galinha ao molho pardo, embutidos específicos tais como chouriço,
morcilla, etc.
4Manteiga Clarificada
É a pura gordura da manteiga. O propósito de se clarificar a
manteiga é elevar seu ponto de fumaça, possibilitando o uso em tem-
peraturas mais altas, uma vez que os sólidos do leite contidos na
manteiga queimam em baixas temperaturas.
Salmora Vegetais
Vinhas d’Alhos
Purês
Duxelles
Mirepoix
4Vegetais
4Purês: Os vegetais e legumes aromáticos e coloridos são re-
duzidos a purês e adicionados aos alimentos para realçar ou melhorar
o aspecto e sabor.
4Duxelles: Cogumelos e cebolas picadas e refogadas para dar
sabor aos fundos, molhos, etc.
4Mirepoix: São vegetais aromáticos em cortes irregulares,
usados para realçar o sabor de fundos, sopas, molhos, etc. Estes se
dividem em: Mirepoix gordos (com gordura) e magros (sem gordura).
4. EMBELEZADORES E MELHORADORES
São elementos que, ao serem adicionados aos fundos ou a
outro alimento, realçando um sabor, intensificando ou atenuando um
colorido.
Embelezadores e Melhoradores
Gorduras Corantes
Ligas Finas
4 Molhos Compostos;
4 Molhos Contemporâneos;
4 Molhos de emulsão (mistura de ingredientes que não se
misturam).
Molho Bechamel
Molho à base de leite, roux branco e complementos aromáti-
cos, com sabor e textura cremosa. É um molho de grande importância
devido a seu caráter neutro e suave/cremoso.
Derivados do bechamel
Para cada litro de bechamel, adicione:
Molho Espanhol
É o molho base de preparo de todos os molhos escuros. Não
costuma ser servido em seu formato original, mas ainda é muito uti-
lizado nas cozinhas dos bons restaurantes. É usado para preparar de-
mi-glace. São aspectos importantes no preparo do molho espanhol:
Demi-glace
Molho feito com partes iguais de molho espanhol e fundo
escuro, reduzido à metade. O mais utilizado dos derivados do espa-
nhol, um bom demi-glace deve ter as seguintes características:
4Sabor rico;
4Aroma de “assado”;
4Coloração marrom escura;
4Aparência translúcida e brilhante;
4Sabor e textura encorpada;
4Consistência nappé.
Molho de Tomate
Há várias formas de se produzir molho de tomate. Em algumas
versões, utiliza-se o azeite de oliva como gordura, em outras, banha
de porco ou manteiga. Sua textura é menos aveludada e refinada do
que a dos demais “molhos mãe”, e por esse motivo, o molho de to-
mate levou mais tempo para ser reconhecido como um dos grandes
molhos.
O molho deve ter um sabor forte de tomate, sem traços de
amargor, acidez ou doçura. Os demais ingredientes adicionados ao
molho devem complementar o sabor, sem se destacar de qualquer
maneira. Depois de pronto, pode ser guarnecido e decorado com os
ingredientes desejados, de acordo com sua utilização.
A textura final deve ser de nappé e a cor, levemente opaca.
Todavia, se cozido, coado e processado corretamente, o molho terá
uma cor marcante e um leve brilho. O molho de tomate é o acompa-
nhamento mais apropriado para produções crocantes (fritas), pratos
à base de vegetais, massas e alguns salteados.
São aspectos importantes no preparo do molho de tomate:
Modo de Preparo:
Modo de Preparo:
Modo de Preparo:
Chef de Cozinha
Profissional
Módulo: Base de Cozinha
Conteúdo Teórico: Molhos Contemporâneos e
Molhos Frios.
MOLHOS CONTEMPORÂNEOS
Estes molhos não pertencem nem à categoria de “molhos mãe”,
nem à categoria de “molhos compostos”, e costumam ser preparações
que exibem uma variedade muito grande de ingredientes, possibili-
tando uma série de novas criações.
A função dos molhos contemporâneos, entretanto, é a mesma
dos “molhos mãe” e seus compostos: dar sabor, textura, umidade e
cor às preparações. Distinguem-se dos “molhos mãe” nos seguintes
aspectos:
Jus lié
Molho produzido pela recuperação dos sucos de cocção que, em
cozinhas comerciais, substitui o demi-glace, uma vez que seu preparo
é mais rápido. Pode ser espessado por redução ou com amidos, que
agem mais depressa do que outros agentes espessantes. O sabor é
menos rico e encorpado e a textura mais leve que o demi-glace.
Manteigas Compostas
Fazem parte do rol dos molhos contemporâneos e são consi-
deradas um tipo de molho, usadas na finalização de carnes grelha-
das ou assadas. A manteiga é aromatizada com uma série de ingredi-
entes, como ervas, nozes, raspas das cascas de frutas cítricas, alho,
échalotes, gengibre e vegetais. Elas dão sabor, cor e textura a vários
outros molhos e preparações. Podem ser preparadas com muita an-
tecedência e armazenadas em embalagem plástica sob refrigeração
por muitos dias, sem perder a qualidade. Alguns exemplos:
Salsa
Compota
Preparação à base de legumes ou frutas inteiras, geralmente
banhados em uma calda, azeite ou vinagre, com ervas e/ou especi-
arias.
Relish
Chutney
Vinagrete
Sabaiones salgados
MOLHOS FRIOS
A preparação de molhos e emulsões frias são muito impor-
tantes na área de Garde Manger (cozinha fria). A mistura de ingredi-
entes, a opção de cada molho, os sabores, texturas e cores confirmam
a importância de um Chef específico para essa área da cozinha.
Chamamos Molhos “frios” os preparos que não necessitam de
calor, embora possam usar ingredientes que tenha passado por ele,
como é o caso dos ovos, por exemplo. São molhos versáteis que po-
dem ir de um simples sanduíche até em pratos sofisticados. Normal-
mente, esses molhos podem ser acondicionados em potes herméti-
cos (significa que tem uma tampa que não permita a entrada de ar),
limpos e colocados na geladeira.
Sua duração é de aproximadamente dois meses de armaze-
namento a frio, menos os que levam ovos na composição, a menos
que sejam pasteurizados. O molho Pesto não leva ovos, nem leite e
fica muito bom depois de congelado, porém, os molhos frescos são
sempre melhores. O ideal é sempre fazer na quantidade necessária
para o uso imediato ou do dia.
Nessa aula serão descritos molhos clássicos, para que os alu-
nos apreender as técnicas fazer direito além de conhecer os clássicos.
Existem muitos molhos frios, Mas o intuito aqui é colocar os principais
e clássicos.
Molhos Frios
EMULSÃO
Emulsões Frias
Conceituamos emulsão como sendo a combinação de dois ingredien-
tes que não se misturam naturalmente. São três as emulsões frias:
MOLHO CONDIMENTADO
Molho Condimentado é o molho com bases de erva, legume,
especiaria, sal, pimenta etc. que é acrescentada no molho, durante ou
após o seu preparo, para emprestar-lhe sabor, aroma ou realçar o seu
paladar.
Os molhos podem ser utilizados geralmente em utilizados nas
saladas e lanches ou como acompanhamentos para carnes ou peixes.
Tendo essa base, de conhecimento, pode-se fazer diversos
molhos, como:
4Molho alho
4Molho de pimenta
4Molho inglês
4Molho shoyu
4Molho de ervas frescas
4Molho de curry
4Molho mostarda
4Molho catchup
4Molho de barbecue
4Molho Pesto:
É um molho italiano, originário de Gênova, na Ligúria, norte da
Itália. É composto tradicionalmente de folhas de manjericão moídas
com pinhões, alho e sal, queijo parmesão ou pecorino ralados e no fim
misturados com azeite extra virgem e temperado com pimenta preta.
4Molho Vinagrete
Apesar de muita gente pensar que molho à campanha e vi-
nagrete são dois nomes distintos para um mesmo prato, existe uma
diferença entre os dois, sabia?
Em teoria, o vinagrete é um molho francês (vinaigrette), feito
à base de azeite, vinagre (ou suco de limão), sal, óleos e ervas que
é muito usado para temperar carnes. Apesar de muita gente pensar
que molho à campanha e vinagrete são dois nomes distintos para um
mesmo prato, existe uma diferença entre os dois, sabia?
Em teoria, o vinagrete é um molho francês (vinaigrette), feito
à base de azeite, vinagre (ou suco de limão), sal, óleos e ervas que é
muito usado para temperar carnes. Já o molho à campanha é forma-
do originalmente pela mistura de tomate, cebola, pimentão, vinagre,
azeite, sal e possíveis ervas, sendo geralmente servido como acom-
panhamento.
No Brasil, no entanto, os dois termos acabam sendo usa-
dos para se referir ao mesmo molho. No estado do Rio de Ja-
neiro, por exemplo, molho à campanha é o termo mais utiliza-
do, enquanto em cidades do Sul, o mais comum é falar vinagrete.
Os modos de preparar vinagrete são muito versáteis e podem
combinar diversos ingredientes, dos mais simples ao mais exóticos.
Por isso, há versões indicadas para acompanhar peixes, carnes e sala-
das e você deve saber escolher o mais adequado para cada situação.
Além disso, aprender novas receitas de vinagrete é uma ótima
forma de variar seus pratos e conhecer novos sabores.
Demostração 01 - Maionese
Categoria: Base de Emulsão
Molho: Mãe/Base
Ingredientes Qtde Unidade Cortes/Obs
Sal Q/B
Pimenta do Reino Q/B
Gema 3 Unidades
Óleo de Soja Q/B Em Fio
Vinagre Branco 3 Ml
Mostarda Q/B
Vamos Utilizar: Liquidificador
Modo de Preparo:
Modo de Preparo:
Modo de Preparo:
1. Preparar o Mise en Place.
2. Junte a cerveja, os ovos, a mostarda, o açúcar mascavo, o sal, o vinagre
e o molho inglês e misture-os bens.
3. Deixe a mistura descansar à temperatura ambiente por 1h.
4. Cozinhe a mistura em banho-maria sobre água fervente até fique
grossa e lisa.
5. Acrescente as sementes de mostarda e misture-as bem.
6. Transfira a mostarda a um recipiente limpo. Cubra-a e refrigere-a por
até 2 semanas.
Prática 05 - Catchup
Categoria: Condimentado
Molho: Mãe/Base
Ingredientes Qtde Unidade Cortes/Obs
Polpa de Tomate 250 Gramas
Pimentão Vermelho 1/2 Unidade Pequena
Alho 2 Dentes
Água 90 Ml
Vinagre Tinto 40 Ml
Louro 1 Folha
Canela em Pau 1 Unidade
Cravo da Índia 2 Unidades
Açúcar Mascavo 25 Gramas
Vamos Utilizar: Liquidificador
Modo de Preparo:
Modo de Preparo:
Demonstração 02 - Manteiga
Categoria: Manteiga Composta
Molho: Base
Modo de Preparo:
Modo de Preparo:
1. Prepara o Mise en Place.
2. Cortar em rodelas bem finas COM CASCA ou passe no mandolin.
3. Colocar as batatas em um bolw com água e vinagre e Reservar
4. Após dez minutos secar bem as batatas, levar para fritar por imersão,
não deixar dourar muito. Deixar escolher em uma grelha.
5. Temperar com sal, paprica e levar ao forno para finalizar.
Modo de Preparo: