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Apostila de Controle Externo e Interno - 1 Parte
Apostila de Controle Externo e Interno - 1 Parte
Sumário
1. CONTROLE ................................................................................................... 2
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PROF.: TED JEFFERSON MATÉRIA: Auditoria Governamental
1. CONTROLE
Dentre as funções administrativas clássicas, está o controle. São elas: planejar,
coordenar, supervisionar, executar e controlar. A atividade de controle pressupõe
verificar uma realidade e compará-la a um determinado padrão ou parâmetro. Podem
ser adotados vários critérios, como verificar a conformidade, a legalidade, a
legitimidade, a eficácia, a eficiência, a economicidade e a efetividade dos gastos
públicos. O objetivo do controle é assegurar a adequação de atividades a normas
e a princípios pré – definidos.
O controle define padrões de desempenho comparando-o com os padrões que
foram estabelecidos e, se for o caso, efetua as ações corretivas devidas.
Quando quem controla é integrante da própria Administração Pública,
podemos dizer que se trata de um controle interno. Por outro lado, quando quem
está controlando é um órgão, ente ou instituição exterior à estrutura da
Administração, o controle é externo. São três os tipos de controles externos: o
controle jurisdicional (realizado pelo Poder Judiciário), o controle político (realizado
pelo Poder Legislativo) e o controle técnico (realizado pelos órgãos de controle
externo, auxiliando os órgãos legislativos e todas as esferas).
O controle externo é a fiscalização e apreciação das prestações de contas dos
responsáveis pelos recursos públicos, exercida por um ente que se encontra fora do
âmbito no qual o ente fiscalizado está. Ao contrário do controle interno, em que o
fiscalizador está no mesmo âmbito de poder do fiscalizado, o controle externo
caracteriza-se justamente por essa separação entre fiscalizador e fiscalizado.
O controle pode ser: prévio ou a priori, concomitante e posterior ou a
posteriori.
Prévio ou a Priori: quando o que se busca é evitar o dano, eventual prejuízo,
prática ilegal de um ato.
Concomitante: quando é realizado ao mesmo tempo em que acontece o ato
ou processo licitatório.
Posterior ou a posteriori: quando o que se busca é corrigir, reexaminar atos
já praticados, ou seja, quando a situação já foi concretizada.
O controle na Administração Pública, além de ser uma exigência legal, se
justifica principalmente pela necessidade de atingimento de metas e objetivos contidos
nos programas de governo.
Segundo a CF, no seu art. 70, todos os entes da Administração Pública, direta
e indireta, devem possuir um sistema de controle interno:
Art. 70 - A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e
patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à
legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de
receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo
sistema de controle interno de cada Poder.
Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública
ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e
valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma
obrigações de natureza pecuniária.
A fiscalização contábil diz respeito à fiscalização dos registros e
demonstrativos contábeis; à financeira aos fluxos financeiros (pagamentos e
recebimentos); à orçamentária à execução orçamentária da receita e da despesa
(empenhos e liquidações); à operacional ao impacto da ação governamental, ou seja,
à eficiência, à eficácia, à efetividade e economicidade dos gastos (4Es); à patrimonial
ao patrimônio (COFOP).
Quanto ao mérito da despesa, a avaliação é feita sob os critérios de
eficiência (relação resultados/recursos), eficácia (alcance das metas), efetividade
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III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como
dos direitos e haveres da União;
Cada Poder deve possuir o seu controle interno, mas todos devem agir de
forma integrada, prestando auxílio entre si. Então, não existe órgão de controle
interno para todos os Poderes.
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9) (FGV/TCM-RJ/AUDITOR/2008)
A análise dos aspectos da gestão pública é realizada levando-se em conta também se
a administração atendeu ao interesse público e à moralidade administrativa, que são
pontos referentes à:
(A) legalidade. (B) economicidade. (C) efetividade. (D) legitimidade.
(E) eficiência.
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GABARITO
1 C 6 C 11 B
2 C 7 E 12 E
3 B 8 A 13 E
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4 E 9 D 14 B
5 A 10 E