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Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios

PJe - Processo Judicial Eletrônico

18/01/2023

Número: 0706928-49.2022.8.07.0012
Classe: RECONHECIMENTO E EXTINÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL
Órgão julgador: 2ª Vara Cível, de Família e de Órfãos e Sucessões de São Sebastião
Última distribuição : 22/09/2022

SO
Valor da causa: R$ 1.212,00
Assuntos: Reconhecimento / Dissolução
Nível de Sigilo: 1 (Segredo de Justiça)
Justiça gratuita? SIM
Pedido de liminar ou antecipação de tutela? NÃO
Partes Advogados
YRLAN NUNES SANTOS (REQUERENTE)
ROVILSON XAVIER PACHECO (ADVOGADO)
YRLANE NUNES SANTOS (REQUERENTE)
LO
ROVILSON XAVIER PACHECO (ADVOGADO)
MARIA DO ROSARIO DO NASCIMENTO SILVA
(REQUERIDO)
JOSE DE ARIMATEIA DE LIMA SOUSA JUNIOR
(ADVOGADO)
WALISON NUNES SILVA (REQUERIDO)
JOSE DE ARIMATEIA DE LIMA SOUSA JUNIOR
(ADVOGADO)
GABRIEL NUNES DA SILVA (REQUERIDO)
GI

JOSE DE ARIMATEIA DE LIMA SOUSA JUNIOR


(ADVOGADO)
J. P. N. D. S. (REQUERIDO)
JOSE DE ARIMATEIA DE LIMA SOUSA JUNIOR
(ADVOGADO)
MARIA DO ROSARIO DO NASCIMENTO SILVA
(REPRESENTANTE LEGAL)
SI

Outros participantes
MINISTERIO PUBLICO DO DISTRITO FEDERAL E DOS
TERRITORIOS (FISCAL DA LEI)
Documentos
Id. Data da Documento Tipo
Assinatura
137676117 22/09/2022 Juntada Petição Inicial
23:51
137676118 22/09/2022 Petição inicial Petição
23:51
137676119 22/09/2022 Procuração ad judicia dos requerentes Procuração/Substabelecimento
23:51
137676120 22/09/2022 Declaração de hipossuficiência e CTPS que a Declaração de Hipossuficiência
23:51 comprova
137676121 22/09/2022 CNH dos requerentes Documento de Identificação
23:51
137676127 22/09/2022 Comprovante de residência dos requerentes Comprovante de Residência
23:51
137676122 22/09/2022 CNH do falecido pai dos requerentes Documento de Identificação
23:51
137676123 22/09/2022 Certidão de óbito do pai dos requerentes Documento de Comprovação
23:51
137676124 22/09/2022 Documentos pessoais dos requeridos Documento de Identificação
23:51
137676125 22/09/2022 Declarações de irmãos do falecido sobre a união Documento de Comprovação
23:51 estável
137676126 22/09/2022 Declaração da 1ª requerida indicando o falecido Documento de Comprovação
23:51 como seu marido
137676129 22/09/2022 Cadastro do imóvel junto a CAESB alterado para o Documento de Comprovação
23:51 nome da 1ª requerida
137676128 22/09/2022 Cadastro para regularização do imóvel em nome Documento de Comprovação

SO
23:51 do pai dos requerentes
137676130 22/09/2022 Cessão de direitos sobre o imóvel - NULA Documento de Comprovação
23:51
137676131 22/09/2022 Laudo que atesta a questão de Documento de Comprovação
23:51 saúde_incapacidade do falecido desde junho de
2016
137676133 22/09/2022 CNPJ da empresa do falecido que girava comércio Documento de Comprovação
23:51
137676132 22/09/2022 Comprovação de multa aplicada ao falecido pelo Documento de Comprovação
23:51 CREA-DF
137809763 23/09/2022 Despacho Despacho
21:29
138006711 27/09/2022 Certidão de Disponibilização Certidão de Disponibilização
LO
01:06
140461015 20/10/2022 Juntada de emenda à petição inicial Petição
23:21
140461016 20/10/2022 Emenda à inicial na íntegra Emenda à Inicial
23:21
140461018 20/10/2022 Comp. hipossuficiência YRLAN - Contracheques e Documento de Comprovação
23:21 Extratos bancários
140461019 20/10/2022 Comp. hipossuficiência YRLANE - Extratos Documento de Comprovação
23:21 bancários e faturas de cartão de crédito
140461022 20/10/2022 Protocolo do requerimento de certidão de Comprovante
23:21 inexistência de dependentes
GI

140461024 20/10/2022 Coprovante do benefício previdenciário do falecido Documento de Comprovação


23:21 - não comporta pensão por porte - BPC
140461025 20/10/2022 Outros documentos extraídos de processos Documento de Comprovação
23:21 judiciais que comprovam a união estável
140461029 20/10/2022 Procuração pública do falecido para a primeira Documento de Comprovação
23:21 requerida
140461028 20/10/2022 CPTS da requerida que comprova sua renda Documento de Comprovação
23:21 quando da suposta aquisição do imóvel
140461031 20/10/2022 Comprovação de vínculo do falecido com o imóvel Documento de Comprovação
SI

23:21 junto perante a CAESB - ÁGUA


140461033 20/10/2022 Comprovação de vínculo do falecido com o imóvel Documento de Comprovação
23:21 perante a NEOENERGIA - Luz
140461037 20/10/2022 Comprovação de vínculo do falecido com o imóvel Documento de Comprovação
23:21 perante a SECRETARIA DE FAZENDA DO DF -
IPTU
140461043 20/10/2022 Declaração da primeira requerida perante a DP Documento de Comprovação
23:21 que comprova existência de veículo
140530707 21/10/2022 Despacho Despacho
16:01
140766761 25/10/2022 Certidão de Disponibilização Certidão de Disponibilização
01:39
140888234 25/10/2022 Emenda à Inicial 2 Emenda à Inicial
21:33
140930621 26/10/2022 Decisão Decisão
12:23
141123813 28/10/2022 Certidão de Disponibilização Certidão de Disponibilização
00:12
141686548 05/11/2022 Juntada de emenda à Inicial Emenda à Inicial
13:29
141686550 05/11/2022 Emenda à inicial na íntegra 2 Emenda à Inicial
13:29
141686551 05/11/2022 Certidão de inexistente de dependentes junto ao Comprovante
13:29 INSS
141768567 09/11/2022 Mandado Mandado
18:45
141768573 09/11/2022 Mandado Mandado
18:48
141768584 09/11/2022 Mandado Mandado
18:49
141771439 09/11/2022 Mandado Mandado
18:51
143478387 23/11/2022 Diligência Diligência
22:04

SO
143844883 29/11/2022 Petição de Habilitação nos Autos Petição
11:21
143844890 29/11/2022 Procuração.rosario e outros_compressed Procuração/Substabelecimento
11:21
143907120 29/11/2022 Certidão Certidão
16:47
145949119 25/12/2022 Não entregue - destinatário ausente (Ecarta) Não entregue - destinatário ausente
16:43 (Ecarta)
145956565 26/12/2022 Não entregue - destinatário ausente (Ecarta) Não entregue - destinatário ausente
06:58 (Ecarta)
145992647 27/12/2022 Não entregue - destinatário ausente (Ecarta) Não entregue - destinatário ausente
01:40 (Ecarta)
LO
GI
SI
MM. Juízo,

Em anexo, segue petição inicial no formato PDF, bem como documentos necessário e
comprobatórios.

Assim, requer regular recebimento e processamento do presente feito.

SO
Nesses termos,

pede deferimento.

LO
GI
SI

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Número do documento: 22092223505145100000127241838
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Num. 137676117 - Pág. 1
BP- BORGES, PACHECO & ADVOGADOS ASSOCIADOS
OAB/DF – RS 1.810/11
Quadra 01, Bl. F, Sl. 1213, Ed. Vision Work & Live, SHN, Brasília/DF - CEP nº 70701-060
Fones: (61) 3547-6606 e 99970-4192. e-mail: rovilsonadvdf@gmail.com

AO JUÍZO DA ___ª VARA DA FAMÍLIA DE ÓRFÃOS E SUCESSÕES DA


CIRCUNSCRIÇÃO JUDICIÁRIA DE SÃO SEBASTIÃO/DF

SO
1) YRLAN NUNES SANTOS, brasileiro, solteiro, inspetor de alunos, inscrito no
CPF/MF sob o nº 040.813.721-52, endereço eletrônico/e-mail
yrlannunes16@hotmail.com; e 2) YRLANE NUNES SANTOS, brasileira, solteira,
atualmente desempregada, portadora da CI.RG nº 2.875.639-SSP/DF e inscrita no
CPF/MF sob o nº 052.914.421-23, endereço eletrônico/e-mail
LO
yrlanenunes@hotmail.com, ambos com endereço na Quadra 102, Conjunto 04,
Lote 17, Setor Residencial Oeste, São Sebastião, Brasília/DF, CEP nº 71692-110,
filhos do Srº JOSÉ NUNES PEREIRA, falecido em 18/09/2021, pelo advogado de
ambos que esta subscreve, devidamente constituído (seguem procurações), com
endereço do escritório profissional na Quadra 01, Bloco F, Sala nº 1.213, Edifício
Vision Work & Live, Setor Hoteleiro, Asa Norte, Brasília/DF - CEP nº 70701-060,
com suporte no art. 693 e segs. do Código de Processo Civil (CPC), vêm,
GI

respeitosamente, perante Vossa Excelência, ajuizar a presente

AÇÃO PARA RECONHECIMENTO E DISSOLUÇÃO DE


UNIÃO ESTÁVEL POST MORTEM, ENVOLVENDO O
REFERIDO PAI DOS REQUERENTES C/C ANULAÇÃO DE
SUPOSTO NEGÓCIO ENTRE O CASAL
SI

em face de 1) MARIA DO ROSÁRIO DO NASCIMENTO SILVA, brasileira,


inscrita no CPF/MF sob o nº 805.002,931-04; e seus filhos/herdeiros 2)
WALISON NUNES DA SILVA, brasileiro, inscrito no CPF/MF sob o nº
055.494.011-69; 3) GABRIEL NUNES DA SILVA, brasileiro, inscrito no CPF/MF
sob o nº 067.652.691-85 e; 4) JOÃO PEDRO NUNES DA SILVA, brasileiro,
inscrito no CPF/MF sob o nº 089.609.471-56, menor púbere, assistido pela sua
genitora, ambos com endereço na Quadra 103, Conjunto 16, nº 30, Residencial
Oeste, São Sebastião, Brasília/DF, CEP nº 71692-246, demais dados de
qualificação desconhecidos, requerendo diligências nos sistemas informatizados
que este Juízo dispõe para ser localizados, pelos fatos e fundamentos que passa a
expor.

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Num. 137676118 - Pág. 1
I – PRELIMINARMENTE

1.1 – Gratuidade de justiça

Inicialmente os requerentes informam que são pobres, não


possuindo condições de arcar com as custas desse processo sem prejuízo do
sustendo próprio e da família, razão pela qual fazem jus aos benefícios da

SO
gratuidade da justiça, conforme lei nº 1.060/50. Assim fica declarado, nos termos
da Lei 7.115, de 29/08/1983.

Segue, ainda, declaração de hipossuficiência dos requerentes


em anexo.

Ressalta-se que o primeiro requerente está trabalhando atualmente


como inspetor de alunos, com remuneração mensal que não ultrapassa dois
LO
salários mínimos, e a segunda requerente encontra se atualmente desempregada,
sendo que os vínculos de empregos que tiveram até então comprovam por si só a
hipossuficiência dos dois ora noticiada, conforme Carteiras de Trabalhos Digitais
que seguem em anexo, sendo que nunca auferiram renda anual para fins de
declaração de imposto de renda (pois sempre isentos), muito menos possuem
bens para tanto.
GI

Por tais razões, requer o deferimento dos benefícios da justiça


gratuita aos requerentes, assegurados pela Constituição Federal, artigo 5º, inciso
LXXIV, e pela Lei 13.105/2015 (CPC) em seus artigo 98 e seguintes.

Cabe registrar, ainda, que o patrocínio dos requerentes por


SI

advogado particular não impede a concessão dos benefícios da gratuidade de


justiça, conforme inteligência do § 4º, do art. 99, do CPC.

1.2 – Legitimidade das partes

Os requerentes são filhos de DELMA NUNES SANTOS e JOSÉ NUNES


PEREIRA, este falecido em 18/09/2021.

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Num. 137676118 - Pág. 2
Após relacionamento com referida genitora, o pai dos requerentes
passou a conviver em união estável com a primeira requerida de meados de
1995/1996 até o seu óbito, com quem teve mais três filhos, demais requeridos.

Logo, a primeira requerida é cônjuge sobrevivente e meeira de parte


dos bens deixado pelo de cujus, enquanto que os requerentes e demais
requeridos, filhos da primeira, são herdeiros.

SO
Por meio da presente ação os requerentes buscam o reconhecimento
judicial de união estável entre o pai de ambos (falecido) e a primeira requerida,
tendo em vista condição imposta para processamento do respectivo inventário nos
autos do processo nº 0701113-71.2022.8.07.0012, que tramita na 1ª Vara Cível,
de Família e de Órfãos e Sucessões desse Fórum de São Sebastião/DF.

É que o principal bem a inventar, que os requerentes tem


LO
conhecimento até então, um prédio de três pavimentos, foi adquirido pelo pai em
1993, sobre o qual os direitos possessórios sempre lhes pertenceu, mas está sob a
administração da primeira requerida após o óbito, onde ela reside com seus filhos,
demais requeridos, mas que não possui escritura pública, conforme realidade
imobiliária dessa cidade satélite de São Sebastião, vindo ela a apresentar cessão
de direitos naqueles autos, alegando que o falecido lhe “passou” referido imóvel
no início de 2003 por meio de tal documento, sendo que na verdade ambos
GI

conviveram em união estável de meados de 1995/1996 até o óbito do


inventariado, mas a primeira requerida nega tal fato, na tentativa de afastar o
direito de herança dos ora requerentes, sem contar outros motivos para nulidade
do documento.
SI

Assim, patente a legitimidade ativa e passiva das pessoas indicadas


para os respectivos polos dessa ação, tendo em vista a teoria da asserção e o fato
de que a questão patrimonial em discussão ultrapassa a questão personalíssima
de estado no particular, pois esse direito se extingue com o óbito e aquele
perdura. Nesse sentido é a jurisprudência, vejamos:

APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE


RECONHECIMENTO DE UNIÃO ESTÁVEL POST MORTEM. PETIÇÃO
INICIAL INDEFERIDA POR ILEGITIMIDADE ATIVA. TEORIA DA
ASSERÇÃO. APLICABILIDADE. PARTE AUTORA. HERDEIRA DO
FALECIDO CUJA RECONHECIMENTO DA RELAÇÃO MORE UXORIO SE
PLEITEIA. CERTIDÃO DE NASCIMENTO. COMPROVAÇÃO. ARTIGO 1.791
DO CÓDIGO CIVIL. LEGITIMIDADE ATIVA EVIDENCIADA. SENTENÇA
CASSADA. 1. Consoante preconizado pela teoria da asserção, as

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Num. 137676118 - Pág. 3
condições da ação devem ser aferidas in status assertionis, ou seja,
mediante um juízo valorativo apertado firmado nas alegações e nos
elementos iniciais constantes dos autos. 2. A simples alegação do autor
de que é herdeiro, devidamente comprovada pela certidão de
nascimento acostada aos autos, atrai sua legitimidade ativa para
compor o polo ativo da ação de reconhecimento de união estável post
mortem, especialmente porque até a concretização da partilha, o
herdeiro possui plenos poderes para ajuizar ações que visem defender a
herança. 3. Apelação conhecida e provida. Sentença cassada.

SO
(TJ-DF 00054848320178070016 - Segredo de Justiça 0005484-
83.2017.8.07.0016, Relator: SIMONE LUCINDO, Data de Julgamento:
20/03/2019, 1ª Turma Cível, Data de Publicação: Publicado no DJE :
26/03/2019 . Pág.: Sem Página Cadastrada.)
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. RECONHECIMENTO. UNIÃO
ESTÁVEL. POST MORTEM. LEGITIMIDADE ATIVA. 1. As condicionantes
devem ser analisadas sob a ótica da teoria da asserção, ou seja,
LO
examinadas de acordo com as afirmações contidas na peça vestibular,
não se fazendo um exame mais aprofundado da matéria, pois esta se
dará na oportunidade de solução da questão de fundo. 2. O filho é
legítimo para propor ação de reconhecimento de união estável post
mortem, haja vista que somente lhe será garantida a partilha de
eventual patrimônio da possível relação caso esta seja declarada
existente. 3. Recurso provido. Sentença cassada.
(TJ-DF 07063316520178070009 - Segredo de Justiça 0706331-
GI

65.2017.8.07.0009, Relator: MARIO-ZAM BELMIRO, Data de


Julgamento: 04/09/2019, 8ª Turma Cível, Data de Publicação:
Publicado no DJE : 13/09/2019 . Pág.: Sem Página Cadastrada.)
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
DIREITO DE FAMÍLIA E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE
RECONHECIMENTO E DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL POST MORTEM.
SI

PRETENSÃO ADVINDA DE HERDEIRO DA FALECIDA COMPANHEIRA.


LEGITIMIDADE ATIVA AD CAUSAM. ESTADO. ALTERAÇÃO. DIREITO
PERSONALÍSSIMO. EXTINÇÃO COM A MORTE. EFEITOS PATRIMONIAIS.
PERDURAÇÃO. LEGITIMAÇÃO DO HERDEIRO PARA A POSTULAÇÃO.
AFIRMAÇÃO. ESCRITURA PÚBLICA DECLARATÓRIA DE UNIÃO ESTÁVEL.
PERÍODO DE CONVIVÊNCIA. PRESUNÇÃO RELATIVA DE VERACIDADE (
CPC, ART. 405). MODULAÇÃO. ALTERAÇÃO. POSSIBILIDADE. EFEITOS
PATRIMONIAIS REFLEXOS. SENTENÇA EXTINTIVA. CASSAÇÃO.
APLICAÇÃO DO ART. 1.013, § 3º, DO CPC. PRESSUPOSTOS.
INEXISTÊNCIA. APELO CONHECIDO E PROVIDO. 1. A legitimidade ad
causam, enquanto condição da ação, deve ser aferida à luz dos fatos
alegados na petição inicial, ou seja,in status assertionis, sob pena de
ofensa à concepção abstrata do direito de ação que é adotada pelo
sistema jurídico, pois, segundo se compreende, o direito de ação não
está vinculado à prova ou subsistência do direito material postulado,

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Num. 137676118 - Pág. 4
constituindo direito autônomo e abstrato, resultando que as condições
da ação, dentre elas a legitimidade das partes, não se subordinam ou
confundem com o mérito do direito evocado, devendo ser apreendidas
diante das assertivas deduzidas na inicial pelo postulante e da
pertinência subjetiva dos acionados quanto aos fatos e pretensões
deduzidas. 2. A ação de reconhecimento e dissolução de união estável
encarta direito personalíssimo, portanto não transmissível, inerente ao
estado dos conviventes, direito inerente aos direitos da sua
personalidade, encartando, contudo, direito patrimonial anexo e reflexo,

SO
pois irradia efeitos patrimoniais que transcendem a pessoa dos
originariamente legitimados à postulação do reconhecimento do liame,
porquanto, reconhecido o vínculo, o patrimônio eventualmente reunido
na sua constância a título oneroso poderá vir a ser partilhado,
repercutindo na esfera pessoal e patrimonial dos herdeiros. 3. O
herdeiro ostenta legitimidade para a propositura de ação de
reconhecimento e dissolução de união estável post mortem, não para
demandar o direito personalíssimo que assistia à genitora ao
reconhecimento do seu estado de convivente, mas para demandar o
LO
reconhecimento do vínculo como pressuposto para a partilha do
patrimônio construído em sua constância, ficando patenteado que,
diante dos efeitos patrimoniais que o reconhecimento é passível de
irradiar, repercutindo em sua esfera patrimonial, pois o patrimônio
eventualmente amealhado na constância do liame poderá vir a ser
partilhado e lhe ser transmitido na sequência, encerra direito
transmissível. 4. A escritura pública declaratória de união estável
somente faz prova da sua formação, não encerrando presunção
absoluta do nela formatado, notadamente porque o fato nela
GI

consolidado não fora presenciado pelo tabelião, tornando viável que,


ainda que subsistente, seja demandado o reconhecimento do vínculo
reconhecido mas sob modulação temporal diversa da declarada ( CPC,
art. 405). 5. A materialização da autorização contida no artigo 1.013, §
3º, do estatuto processual tem como pressuposto genérico que o
contraditório tenha se aperfeiçoado no trânsito processual e a ação
SI

verse sobre matéria exclusivamente de direito ou, versando sobre


questões de fato e de direito, o processo esteja devidamente
guarnecido das provas indispensáveis à elucidação da controvérsia,
sendo inviável o julgamento imediato do mérito, a despeito de
invalidado o provimento singular, se o trânsito procedimental não se
cumprira ante a extinção liminar do processo sob o prisma da
ilegitimidade da parte autora. 6. Apelação conhecida e provida.
Sentença cassada. Unânime.
(TJ-DF 20160710198313 DF 0018820-21.2016.8.07.0007, Relator:
TEÓFILO CAETANO, Data de Julgamento: 02/05/2018, 1ª TURMA
CÍVEL, Data de Publicação: Publicado no DJE : 15/05/2018 . Pág.: 199-
221).
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE RECONHECIMENTO E DISSOLUÇÃO DE

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Num. 137676118 - Pág. 5
UNIÃO ESTÁVEL POST MORTEM. AÇÃO PERSONALÍSSSIMA QUE NÃO
RETIRA A LEGITIMIDADE ATIVA DA FILHA, HERDEIRA DO FALECIDO,
EM DEFESA DO SEU QUINHÃO HEREDITÁRIO. SENTENÇA DE EXTINÇÃO
SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. ANULAÇÃO. PROVIMENTO AO APELO. -
Não há falar em ilegitimidade ativa da sucessora do de cujus para
postular o reconhecimento da união estável post mortem havida entre o
genitor e a demandada ao argumento de que a ação é personalíssima,
legitimando para os polos ativo e passivo somente as partes que
mantiveram a união. Isso porque, com o falecimento do companheiro,

SO
considerando o patrimônio amealhado na constância da convivência,
inquestionável a legitimidade da herdeira em face do direito sucessório.
(TJPB - ACÓRDÃO/DECISÃO do Processo Nº 00125431420078152001,
3ª Câmara Especializada Cível, Relator DESA. MARIA DAS GRAÇAS
MORAIS GUEDES , j. em 04-07-2017)
(TJ-PB 00125431420078152001 PB, Relator: DESA. MARIA DAS
GRAÇAS MORAIS GUEDES, Data de Julgamento: 04/07/2017, 3ª
Câmara Especializada Cível).
LO
Ressalta-se que há interesse processual/patrimonial em discussão
relacionados aos filhos da primeira requerida, por também ser herdeiros, motivo
pelo qual estão figurando no polo passivo da presente demanda.
GI

Assim, requer desde já o reconhecimento da legitimidade ativa e


passiva dos litisconsortes indicados para os respectivos polos dessa ação.

II – DOS FATOS
SI

Cabe inicialmente destacar que objeto da presente ação é o


reconhecimento da união estável que houve entre o falecido pai dos
requerentes (JOSÉ NUNES PEREIRA) e a primeira requerida (MARIA DO
ROSÁRIO DO NASCIMENTO SILVA), que conviveram desde meados de
1995/1996 até o óbito do de cujus em 19/09/2021, portanto, por
aproximadamente 25 anos, sendo referida convivência pública, notória e
contínua, estabelecida com objetivo de constituição de família, quando houve
constituição patrimonial, que e comum entre as partes, o que é de conhecimento
de parentes e amigos, conforme comprovam alguns documentos que já seguem
em anexo.

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Porém, apesar do instituto jurídico em discussão comportar um
breve resumo dos fatos que enseja a causa de pedir, pede se compreensão para
um maior detalhamento, na tentativa de proporcionar um melhor entendimento de
todo contexto ocorrido.

Pois bem, o pai dos requerentes, JOSÉ NUNES PEREIRA, nasceu em


22/07/1967 e veio a a óbito em 18/09/2021, aos 54 anos de idade, na UPA de

SO
São Sebastião (RA XIV), na cidade de Brasília/DF, em decorrência de choque
cardiológico, choque séptico e infecção no trato urinário, conforme certidão de
óbito que segue em anexo.

Os requerentes são irmãos germanos, filhos do referido falecido com


DELMA NUNES SANTOS, que conviveram em união estável até meados de 1995,
quando adquiriram bens, inclusive em 1993 compraram o imóvel/lote situado
na Quadra 103, Conjunto 16, nº 30, Residencial Oeste, São Sebastião, e
LO
chegaram a construir juntos o primeiro pavimento (térreo), hoje já
constituído por um edifício de três pisos, avaliado atualmente em torno de R$
1.000.000,00 (um milhão de reais), de acordo com informações prestadas por
profissionais do setor imobiliário, como corretor.

O requerente 1) YRLAN NUNES SANTOS nasceu em 09/02/1993 e a


requerente 2) YRLANE NUNES SANTOS nasceu em 25/01/1995.
GI

Após o nascimento da segunda requerente, houve rompimento do


vínculo conjugal entre seus pais, mas não foi feita partilha de bens em decorrência
de tal separação até os dias atuais, sendo que em decorrência do transcurso do
tempo a genitora dos autores não tem demonstrado, até então, interesse em
SI

pleitear eventuais direitos de meação, sem prejuízo de que possa fazer.

Cabe ressaltar que com a separação conjugal entre o pai e a mãe


dos requerentes, estes ficaram sob a guarda de fato da genitora, que os criaram e
os educaram sem qualquer participação do genitor, que de fato os abandonou,
não tendo prestado qualquer auxílio financeiro (alimentos) muito menos afetivo ao
longo do tempo.

O que se sabe é que a referida separação entre os pais dos


requerentes se deu em virtude de novo relacionamento do varão, que
passou a viver em união estável com MARIA DO ROSÁRIO DO
NASCIMENTO SILVA, ora primeira requerida, já em meados dos anos

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1995/1996, situação que perdurou até seu óbito ocorrido em
18/09/2021.

Após o término da sociedade conjugal entre os pais dos requerentes,


o genitor ficou na posse dos bens adquiridos na constância da sociedade conjugal,
notadamente do referido imóvel situado na Quadra 103, Conjunto 16, nº 30,
Residencial Oeste, nesta cidade satélite de São Sebastião/DF, e continuou a se

SO
relacionar e morar nele com a MARIA DO ROSÁRIO, com quem teve três filhos,
demais requeridos nessa demanda, a saber, WALISON NUNES DA SILVA (nascido
em 10/05/1996), GABRIEL NUNES DA SILVA (nascido em 02/10/1999) e JOÃO
PEDRO NUNES DA SILVA (nascido em 23/08/2006), sendo que ambos atualmente
residem e administram referido bem, onde há pontos comerciais/aluguéis, sem
que haja qualquer participação dos outros dois filhos herdeiros, ora requerentes.

O pai dos requerentes era formalmente empresário individual, cuja


LO
pessoa jurídica girava sob a razão social J N PEREIRA MERCADO, inscrita no
CNPJ/MF sob o nº 23.687.899/0001-68, conforme comprovante emitido no site da
Recita Federal do Brasil que segue.

No referido imóvel, comercial e residencial, o pai dos requerentes


tocou negócios como o “MERCADO NUNES”, sendo este desde a época e em
conjunto com a mãe de ambos, bem como o “BAR CÉU AZUL”, que ainda continua
GI

no local e é administrado pela nova família até os dias atuais.

Em 2016, em plena convivência com a primeira requerida como


marido e mulher, o pai dos requerentes foi diagnosticado com doença rara
denominada Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), de CID-10: G12. 2, que agravou
SI

a cada dia até o seu óbito, ocorrido em 18/09/2021. Por conta da referida
doença o de cujus passou a viver de cadeira de rodas e a comunicar-se
por linguagem não verbal, perdendo discernimento, passando a “ser
cuidado” pela companheira MARIA DO ROSÁRIO.

Mesmo diante do quadro de saúde do pai dos requerentes, em


11/05/2017 a primeira requerida (MARIA DO ROSÁRIO) conseguiu em cartório
que ele lhe conferisse/outorgasse amplos, gerais e ilimitados poderes para tratar
de todos e quaisquer assuntos, negócios, bens, direitos e interesses dele,
passando ela a geri-los e administra-los por meio da procuração pública que segue
em anexo.

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A primeira requerida sempre evitou aproximação dos requerentes
com o pai, ainda mais depois que ele foi acometido pela doença noticiada.

Antes de adoecer, o pai dos requerentes era um homem de negócios


(do comércio/empresário), no ramo de mercado/bar e da construção
civil/imobiliário, tanto é que chegou a ser multado pelo uso indevido da profissão
de engenheiro/arquiteto pelo órgão de classe desses profissionais (CREA/DF),

SO
conforme documento comprobatório em anexo.

O pai dos requerentes sempre foi um “homem de posses” (imóveis,


veículos, etc), que após seu adoecimento passaram a ser geridas e administradas
pela sua companheira MARIA DO ROSÁRIO (primeira requerida), por meio da
referida procuração pública, não sabendo os autores a situação e o paradeiro dos
bens que o de cujus obteve/deixou em vida, com exceção do imóvel descrito
acima, onde os outros três irmãos/herdeiros continuam residindo e administrando
LO
com a mãe de ambos, bem este que foi adquirido pelo de cujus antes de constituir
referida nova família.

Algum tempo depois do óbito do pai, os requerentes


decidiram buscar o direito que têm à herança deixada por ele. Para tanto,
procuraram MARIA DO ROSÁRIO que, em comum com os seus filhos, os outros
três herdeiros/requeridos, estão sob a administração dos bens a inventariar. Tal
GI

contato se deu, inclusive, por intermédio do advogado que esta subscreve, que
envidou todos os esforços para tratar da questão via extrajudicial, mas
infelizmente não logrou êxito, sendo que não teve o devido retorno para
tratativas, decidindo então a ingressar com ação judicial de inventário.
SI

A negativa de herança devida aos requerentes por parte dos


requeridos se deu principalmente pela confiança deles de que tal direito não
poderá ser alcançado por conta da precariedade da documentação imobiliária dos
imóveis de São Sebastião/DF, notadamente por não ter registro em competente
cartório, bem como pela falta de casamento formal do de cujus com MARIA DO
ROSÁRIO, além de atos que certamente praticaram para ocultar bens, como
transferência ou registro de veículo para/em nome de terceiros, entre outros, o
que não deve prevalecer, pois a verdade real deverá ser perseguida e alcançada.

Já nas diligências iniciais para conseguir documentos básicos para


instruir o processo de inventário, causou estranheza a descoberta de alguns atos
praticados pela primeira requerida e até por seus filhos, demais requeridos, que

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não condizem como a realidade, com o intuito claro de afastar direito hereditário
dos requerentes.

A título de exemplo, de acordo com a certidão de óbito que segue


em anexo, foi a própria MARIA DO ROSÁRIO que prestou informações para sua
emissão, quando declarou indevidamente que o de cujus não deixou bens a
inventariar, o que revela tentativa de ocultação, a fim de que os requerentes não

SO
participem da herança que lhe é devida.

Outra questão suspeita foi o fato de MARIA DO ROSÁRIO ter


transferido junto a CAESB o cadastro do imóvel indicado nessa inicial para seu
nome, conforme fatura de fornecimento de água que segue.

Por outro lado, verifica-se que a procuração pública anteriormente


noticiada, onde o pai dos requerentes outorgou amplos poderes para a primeira
LO
requerida não se justifica diante do quadro de saúde em que se encontrava,
quando na verdade o cabível era a interdição.

Certamente a MARIA DO ROSÁRIO, na qualidade de procuradora,


pode ter retirado o nome do inventariado de outros cadastros do imóvel em
questão junto a órgãos diversos, assim como de outros bens.
GI

Confirmando as suspeitas dos requerentes, nos autos da ação


da de inventário proposta, que tramita por meio do processo nº 0701113-
71.2022.8.07.0012, junto à 1ª Vara Cível, de Família e de Órfãos e
Sucessões desse Fórum de São Sebastião/DF , os requeridos faltam com a
verdade e afirmam indevidamente: que nunca houve união estável entre o
SI

de cujus (JOSÉ NUNES) e MARIA DO ROSÁRIO; que por meio de cessão de


direitos no ano de 2003 o falecido passou para ela (primeira requerida) “o
citado imóvel como parte no pagamento do empréstimo de mutuo” que
fez com a mesma; e que não há outros bens a partilhar.

Diante das questões inicialmente controvertidas no processo de


inventário, o Juízo responsável por aquele feito decidiu não levar adiante o
processamento sem que haja o reconhecimento da união estável pleiteada nesses
autos, notadamente por alegar que não foi “comprovada a existência de bens de
titularidade exclusiva e inconteste do falecido (ou seja, de bens que independem
do reconhecimento da união estável alegada)”.

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Assim, diante da negativa de que houve união estável entre o pai
dos requerentes e a primeira requerida, bem como do negócio simulado e
totalmente nulo, supostamente celebrado entre ambos quando já viviam em união
estável, sobre o imóvel supra indicado a inventariar, adquirido pelo de cujus antes
do início de tal sociedade conjugal, não restou alternativa senão o ajuizamento
dessa ação, visando provimento judicial para reconhecer a união estável e
declarar nula a cessão de direitos.

SO
III – DO DIREITO

3.1 - Introito

Conforme noticiado nos dois itens anteriores, buscando efetivar


LO
direito de herança em decorrência do óbito do pai, os requerentes, na qualidade
de filhos/herdeiros, se depararam com a necessidade processual de buscar
reconhecimento judicial de união estável que o de cujus manteve com a primeira
requerida, bem como de nulidade do suposto negócio jurídico celebrado entre eles
sobre imóvel a inventariar, pois totalmente dissimulado e por meio de precária
cessão de direitos que não atente os requisitos legais. Para tanto, o direito lhe
socorre.
GI

3.2 – Da união estável

O artigo 226, da Constituição Federal, de forma explícita, protege a


SI

união estável, consignando que:

Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.


(...)
§ 3º Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável
entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar
sua conversão em casamento.

Registra-se que mesmo antes do advento da atual Carta


Constitucional a pretensão dos requerentes quanto ao reconhecimento da união

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estável post mortem entre o pai de ambos e a primeira requerida já encontrava
amparo com fulcro na sociedade de fato.

Por sua vez, a Lei nº 9.278/96 veio para regulamentar referido


dispositivo constitucional, bem como o art. 1.723 do Código Civil de 2002 tratou
da matéria, estabelecendo os requisitos para o reconhecimento da união estável,
quando tal sociedade conjugal passa ser entendida como entidade familiar.

SO
Vejamos a transcrição desse, que praticamente reproduz o que dispõe o art. 1º
daquela lei:

Art. 1.723. É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o


homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e
duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família.
LO
O falecido (pai dos requerentes) e a primeira requerida conviveram
pública, socialmente e continuamente “sobre o mesmo teto”, como se marido e
mulher fossem, desde meados de 1995/1996, e juntos, constituíram família,
empenharam-se na educação dos filhos e na administração do lar comum do
casal, encerrando tal vinculo conjugal tão somente com o óbito do de cujus, sendo
tal contexto de conhecimento comum de familiares, amigos e vizinhos.
GI

Conforme já noticiado e comprovado por prova documental que


seguem, referido casal tiveram em comum, na constância da união estável em
questão, os três filhos que figuram no polo passivo da presente demanda,
nascidos em 10/05/1996, 02/10/1999 e 23/08/2006, o que revela
cabalmente o caráter familiar.
SI

Em demanda perante a Defensoria Pública a primeira


requerida declarou que o pai dos requerentes fazia parte do seu grupo
familiar, na qualidade de seu marido, conforme formulário para avaliação
de hipossuficiência econômica anexo, datado de 07/02/2020.

Portanto, a noticiada convivência entre o de cujus e a primeira


requerida se enquadra nos termos do caput do art. 1.723 do Código Civil e art. 1º
da Lei Federal 9.278/96, pois presente todos os requisitos da "affectio maritalis",
para que a união seja elevada à condição de entidade familiar, valorizada e
equiparada ao casamento, a saber: convivência duradoura, pública, contínua, e
finalmente, o objetivo de constituir família.

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Por esses motivos, e por estarem presentes os requisitos legais, há
que ser reconhecida a UNIÃO ESTÁVEL, para que, em decorrência desta,
surtam os efeitos legais pertinentes diante da dissolução aqui pleiteada.

No que tange a dissolução da união estável, esta ocorre por


morte de um dos companheiros, pela vontade das partes de não mais viverem
como se casados fossem ou por infringirem um dos deveres estabelecidos no

SO
artigo 1.724 do código civil, ou ainda pelo casamento. Neste caso ocorreu a morte
do pai dos requerentes, na qualidade de companheiro da primeira requerida.

Sendo assim a dissolução também deverá ser homologada


judicialmente, na qual requer a este Juízo declaração do reconhecimento e a
dissolução da união estável.

Com relação ao termo inicial e final na união estável em discussão,


LO
verifica-se por toda narrativa que o casal começou relacionamento como marido e
mulher em meados de 1995/1996, mas os requerentes não sabem e não tem
condições de precisar a data exata, ficando indicado o dia do nascimento do
primeiro filho do casal, WALISON NUNES DA SILVA, que ocorreu em 10/05/1996,
o que fica requerido desde já, podendo ser fixada outra data por Vossa Excelência
de acordo com a instrução processual que se der. A dissolução ocorreu com o
falecimento do companheiro varão em 18/09/2021.
GI

3.3 – Do negócio nulo supostamente celebrado entre o casal

Conforme já noticiado ao longo dessa petição inicial, tendo em vista


SI

a apresentação de uma precária cessão de direitos no processo de inventário do


pai dos requerentes, pela qual supostamente houve um negócio entre ele e sua
companheira, ora primeira requerida, por onde no início do ano de 2003 foi
passado a essa os direitos possessórios sobre o imóvel adquirido pelo falecido em
1993, onde ambos construíram dois pavimentos, visto que o primeiro já existia
antes do início da união estável em discussão, a declaração de nulidade de
referido documento é medita que se impõe, por mais de um motivo.

Primeiramente presume-se simulado o negócio em questão realizado


entre as partes que conviviam rem regime de união estável na época, ainda mais
quando o patrimônio adquirido na constância de tal sociedade conjugal é comum,
não havendo que falar em aquisição de bens dessa natureza entre marido e

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mulher, notadamente quando deve ser aplicado, no caso em tela, o regime de
comunhão parcial de bens.

Não há plausibilidade legal para a validação do suposto negócio


celebrado entre o casal.

Certamente tal negócio foi feito de forma simulada para tentar

SO
afastar direito de credores e até de herança dos ora requerentes ou por outro
motivo espúrio qualquer.

Por outro lado, o negócio/documento é nulo pela sua precariedade,


quando não observou minimamente forma prescrita em lei.

Tal cessão de direito é parcialmente ilegível e pelo pouco que se


depreende consta que a primeira requerida pagou ao seu companheiro falecido o
LO
valor de R$ 58.000,00, pelo imóvel, o que já mais ocorreu, sendo que se quer
consta quitação ou paralelo recibo de pagamento, muito menos
comprovante de transação bancária.

Há menção a cláusula de contrato originário inexistente.

Ademais, não houve reconhecimento das assinaturas das possíveis


GI

testemunhas, o que revela que de fato o ato/negócio não deve ter sido
testemunhado, tendo certamente sido colhido tais assinaturas posteriormente por
conveniência da primeira requerida.

Assim, requer que seja declarado nulo/invalido o suposto


negócio/cessão de direitos entabulado entre o falecido, pai dos
SI

requerentes, e a primeira requerida, nos termos do art. 166 e seguintes


do Código Civil, entre outras disposições legais, jurisprudenciais e
doutrinárias aplicáveis.

IV – DOS PEDIDOS

Por todo o exposto, requer a Vossa Excelência:

a) o recebimento da presente petição, bem como dos documentos


que a instruem;

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b) a concessão dos benefícios da gratuidade de justiça, conforme
fundamentos constantes no subitem 1.1 dessa petição;

c) o reconhecimento da legitimidade ativa e passiva dos


litisconsortes indicados para os respectivos polos dessa ação;

d) a designação de audiência prévia de conciliação ou mediação,

SO
nos termos do art. 319, VII, do CPC, caso este Juízo entenda pela viabilidade de
composição;

e) a citação dos requeridos, nos termos do art. 246 do CPC, para,


querendo, oferecer resposta no prazo legal, sob pena de preclusão, revelia e
confissão;

f) a intimação do Ministério Público, para intervir nesse feito,


LO
conforme determina o art. 178, inciso II c/c 698, do CPC, tendo em vista que um
dos requeridos é menor;

g) a produção de todas as provas em direito admitidas, na


amplitude dos artigos 369 e seguintes do CPC, em especial a documental ora
juntada e oral a ser produzida;
GI

h) ao final, que seja julgada totalmente procedente a


presente ação para reconhecer e declarar judicialmente:

g1) a união estável entre o pai dos requerentes (JOSÉ NUNES


PEREIRA) e a primeira requerida (MARIA DO ROSÁRIO DO NASCIMENTO SILVA),
SI

desde 10/05/1996, data de nascimento do primeiro filho do casal, ou outra


data a ser fixada com base no arcabouço probatório produzido nos autos, a
18/09/2021, quando ocorreu a dissolução em decorrência do óbito do
companheiro varão, conforme fundamentes retro apresentados;

g1) como nula a cessão de direito e possível negócio


jurídico pela qual o pai dos requerentes supostamente passou o imóvel situado
na Quadra 103, Conjunto 16, nº 30, Residencial Oeste, São Sebastião para
a primeira requerida, tendo em vista que conviviam em união estável, quando o
patrimônio adquirido por qualquer um era comum (simulação) e/ou pela
precariedade do referido documento que não preenche os requisitos legais,
devendo a situação jurídica de referido imóvel retomar status quo ante,

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notadamente para pertencer ao falecido desde quando o adquiriu em 1993,
conforme fundamentos supra apontados;

i) por fim, a condenação dos requeridos no pagamento de custas


processuais e honorários advocatícios, estes a serem fixados com base nos
critérios estabelecidos no art. 85 e seguintes do CPC.

SO
V – DECLARAÇÃO DE AUTENCIDADE DOS DOCUMENTOS

O advogado responsável pela assinatura eletrônica dessa inicial e


documentos que a instruem declara, sob sua responsabilidade pessoal, que esses
e os que porventura vier juntar no curso do processo, são autênticos, na forma do
art. 425, inciso IV, do Código CPC, notadamente as declarações de união
LO
estável assinados pelos irmãos do falecido.

VI - DO VALOR DA CAUSA

Dá-se à causa o valor de R$ 1.000,00 (um mil reais), para todos os


GI

efeitos de direito e alçada.

Nesses termos
pede deferimento.
SI

Brasília/DF, 22 de setembro de 2022.

ROVILSON XAVIER PACHECO


OAB/DF Nº. 33.314

Página 16 de 16

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Num. 137676118 - Pág. 16
BP- BORGES, PACHECO & ADVOGADOS ASSOCIADOS
OAB/DF -RS 1.810/11
Quadra 01, BL F, Sl. 1213, Ed. Vlsion Work & LIve, SHN, Brasilia/DF -CEP n° 70701-060
Fones: (61) 3547-6606 e 999704192. e-mail: rovilsonadvdf@amail.com

PROCURA ^0
Pelo presente instrumento particular de mandato, YRLAN NUNES
SANTOS, brasileiro, sort:eiro, inspetor de alunos, portador da CI.RG no

SO
2978625-SSP/DF e inscrito no CPF/MF sob o no 040.813.721-52, possui
a CTPS no 40.237 -Serie no 00028-DF e PIS no 20309379304, endereeo
eletr6nico/e-mail vriannunesl6@hotmail.com, com endere¢o na Quadra
102, Conjunto 04, Lote 17, Setor Residencial Oeste, Sao Sebastiao,
Brasilia/DF, CEP no 71692-110, nomeia e constitui como seus bastantes
procuradores os Srs. Dr.(s) ROVILSON XAVIER PACHECO - OAB/DF n°
33.314 e TAfsA RODRIGUES PACHECO - OAB/DF no 69.030, todos com
enderecos para correspondencia constando no timbre, onde recebem
correspondencias epistolares, a quem conferem amplos e limitados
LO
poderes para o fora em geral, com a cl5usula "Ad Judicia Et Extra", a fim
de que agindo em conjunto ou separadamente possam defender os
interesses e direitos do(s) outorgantes(s) perante qualquer Juizo,
Instancia ou Tribunal, reparticao pdblica, autarquia ou entidade
paraestatal, propondo acao competente em que o(s) outongante(s)
seja(in) autor(es) ou reclamante(s), e defendendo-o(s) quando for (em)
r€u(s), interessado(s) ou requerido(s), podendo reclamar, conciliar,
desistir, transigir, fazer acordo, recorrer, executar, receber e dar
GI

quitagao, confessar, requerer invent5rio ou arrolamento, firmar


compromisso, prestar declarac5es, receber citacao, bern como
substabelecer a presente, com ou sem reserva de poderes, se assim
lhe(s) convier, praticando todos os atos necessarios para o born e fiel
desempenho do mandato, dando tudo por born, firme e valioso.
SI

OBS: Especifica para defesa dos interesses DO OUTORGANTE em


processo para reconhecimento de uniao estave[ post mortem
entre o seu genitor e MARIA DO ROS^RIO DO NASCIMENT0
SILVA.

Brasilia/DF 21 de setembro de 2022.

fuamNtwh-rfeENm

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Num. 137676119 - Pág. 1
BP- BORGES, PACHECO & ADVOGADOS ASSOCIADOS
OAB/DF -RS 1.810/11
Quadra 01, 81. F, Sl. 1213, Ed. VIsion Work & Live, SHN, Brasilia/DF -CEP no 70701-060
Fones: (61) 3547-6606 e 99970-4192. e-mail: rovlisonadvdf@amail.com

PROCURA ^0
Pelo presente instrumento particular de mandato, YRLANE NUNES
SANTOS, brasileira, sort:eira, atualmente desempregada, portadora da

SO
CI.RG no 2.875.639-SSP/DF e inscrita no CPF/MF sob o no 052.914.421-
23, possui a CTPS no 25.362 - S6rie no 00034/DF e PIS no
203093793312, endere¢o eletr6nico/e-mail vrianenunes@hotmail.com,
com endereco na Quadra 102, Conjunto 04, Lote 17, Setor Residencial
Ooeste, Sao Sebastiao, Brasnia/DF, CEP no 71692-110, nomeia e constitui
como seus bastantes procuradores os Srs. Dr.(s) ROVILSON XAVIER
PACHECO -OAB/DF n° 33.314 e TA±SA RODRIGUES PACHECO -OAB/DF
no 69.030, todos com endereaps para correspondencia constando no
timbre, onde recebem correspondencias epistolares, a quem conferem
LO
amplos e limitados poderes pera o foro em geral, com a clausula "Ad
Judicia Et Extra", a fim de que agindo em conjunto ou separadamente
possam defender os interesses e direitos do(s) outongantes(s) perante
qualquer Juizo, Instancia ou Tribunal, repartigao pdblica, autarquia ou
entidade paraestatal, propondo acao competente em que o(s)
outongante(s) seja(in) autor(es) ou reclamante(s), e defendendo-o(s)
quando for (em) feu(s), interessado(s) ou requerido(s), podendo
reclamar, conciliar, desistir, transigir, fazer acordo, recorrer, executar,
GI

receber e dar quitacao, confessar, requerer inventario ou arrolamento,


firrnar compromisso, prestar declarac5es, receber citacao, bern como
substabelecer a presente, com ou sem reserva de poderes, se assim
lhe(s) convier, praticando todos os atos necessaries para o born e fiel
desempenho do mandato, dando tudo por born, firme e valioso.
SI

OBS: Especifica papa defesa dos interesses DA OUTORGANTE em


processo para reconhecimento de uhi5o estavel post mortem
entre o seu genitor e MARIA DO ROS^RIO DO NASCIMENTO
SILVA.

Brasilia/DF 21 de setembro de 2022.

dp Y`nELo Y\utunIA frMTth


OUTORGANTE

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OAB/DF -RS 1.810/11
Quadra 01, 81. F, Sl. 1213, Ed. Vision Work & Live, SHN, Brasilia/DF - CEP n° 70701-060
Fones: (61) 3046-3906; 99970-4192. e-mail: rovilsonadvdf@amail.com

DECLARAC^O DE HIPOSSUFICIENCIA

SO
Eu, YRLAN NUNES SANTOS, brasileiro, solteiro, inspetor de alunos,

portador da CI.RG no 2978625-SSP/DF e inscrito no CPF/MF sob o no


040.813.721-52, possui a CTPS no 40.237 -S6rie no 00028-DF e PIS no
20309379304, endereco eletr6nico/e-mail vrlannunesl6@hotmail.com,
LO
com endereco na Quadra 102, Conjunto 04, Lote 17, Setor Residencial
Oeste, Sao Sebastiao, Brasilia/DF, CEP no 71692-110, DECLARO, para
todos os fins de direito e sob as penas da lei, que nao tenho condic6es
de no presente momento arcar com as despesas inerentes ao processo
de inventario do meu falecido pai, sem prejuizo do meu sustento e de
minha famflia, necessitando, portanto, dos beneficios da Gratuidade
GI

da Justica, nos termos do art. 98 e seguintes Novo C6digo de Processo


Civil. Requeiro, ainda, que o beneficio abranja todos os atos do

processo.
SI

Brasilia/DF, 21 de setembro de 2022.

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LO
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LO
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Num. 137676120 - Pág. 4
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BP- BORGES, PACHECO & ADVOGADOS ASSOCIADOS
OAB/DF -RS 1.810/11
Quadra 01, 81. F, SI. 1213, Ed. vision Work & uve, SHN, Brasnia/DF -CEP no 70701-060
Fones: (61) 3547-6606 e 999704192. e-mail: rovilsonadvdf@amail.com

DECLARAC^O DE HIPOSSUFICIENCIA

SO
Eu, YRLANE NUNES SANTOS, brasileira, solteira, atualmente
desempregada, portadora da CI.RG no 2.875.639-SSP/DF e inscrita no
CPF/MF sob o no 052.914.421-23, possui a CTPS no 25.362 -S6rie no
00034/DF e PIS no 203093793312, endereco eletr6nico/e-mail
LO
vrianenunes@hotmail.com, com endereco na Quadra 102, Conjunto 04,
Lote 17, Setor Residenciel Oeste, Sao Sebastiao, Brasilia/DF, CEP no
71692-110, DECLARO, pare todos os fins de direito e sob as penas da
lei, que nao tenho condic5es de no presente momento arcar com as
despesas inerentes ao processo de inventario do meu falecido pai, sem
prejuizo do meu sustento e de minha familia, necessitando, portanto,
GI

dos beneffcios da Gratuidade da Justica, nos termos do art. 98 e


sseguintes Novo C6digo de Processo Civil. Requeiro, ainda, que o
beneficio abranja todos os atos do processo.
SI

Brasnia/DF, 21 de setembro de 2022.

I \ uhamu wi \unv` 5ouviTfro


DECLARANTE

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Num. 137676121 - Pág. 1
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Num. 137676121 - Pág. 2
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Num. 137676127 - Pág. 1
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Num. 137676122 - Pág. 1
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Número do documento: 22092223505297000000127241844
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Num. 137676123 - Pág. 1
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Número do documento: 22092223505317600000127241845
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Num. 137676124 - Pág. 1
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Número do documento: 22092223505341100000127241846
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Num. 137676125 - Pág. 1
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Número do documento: 22092223505341100000127241846
https://pje.tjdft.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22092223505341100000127241846
Assinado eletronicamente por: ROVILSON XAVIER PACHECO - 22/09/2022 23:50:53
Num. 137676125 - Pág. 2
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LO
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Número do documento: 22092223505341100000127241846
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Num. 137676125 - Pág. 3
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LO
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Número do documento: 22092223505341100000127241846
https://pje.tjdft.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22092223505341100000127241846
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Num. 137676125 - Pág. 4
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LO
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Assinado eletronicamente por: ROVILSON XAVIER PACHECO - 22/09/2022 23:50:53
Num. 137676125 - Pág. 5
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Número do documento: 22092223505341100000127241846
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Num. 137676125 - Pág. 6
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Este documento foi gerado pelo usuário 793.***.***-91 em 18/01/2023 23:04:32 SIGILOSO
Número do documento: 22092223505372400000127241847
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Num. 137676126 - Pág. 1
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Este documento foi gerado pelo usuário 793.***.***-91 em 18/01/2023 23:04:32 SIGILOSO
Número do documento: 22092223505403200000127241850
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Num. 137676129 - Pág. 1
SO
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Número do documento: 22092223505403200000127241850
https://pje.tjdft.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22092223505403200000127241850
Assinado eletronicamente por: ROVILSON XAVIER PACHECO - 22/09/2022 23:50:54
Num. 137676129 - Pág. 2
SO
LO
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SI

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Número do documento: 22092223505436600000127241849
https://pje.tjdft.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22092223505436600000127241849
Assinado eletronicamente por: ROVILSON XAVIER PACHECO - 22/09/2022 23:50:54
Num. 137676128 - Pág. 1
SO
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SO
LO
GI
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Num. 137676131 - Pág. 1
Firefox http://servicos.receita.fazenda.gov.br/Servicos/cnpjreva/Cnpjreva_Comp...

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

CADASTRO NACIONAL DA PESSOA JURÍDICA

NÚMERO DE INSCRIÇÃO DATA DE ABERTURA


23.687.899/0001-68
COMPROVANTE DE INSCRIÇÃO E DE SITUAÇÃO 16/11/2015
MATRIZ CADASTRAL

SO
NOME EMPRESARIAL
J N PEREIRA MERCADO

TÍTULO DO ESTABELECIMENTO (NOME DE FANTASIA) PORTE


MERCADO NUNES ME

CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA PRINCIPAL


********

CÓDIGO E DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS SECUNDÁRIAS


********

CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA NATUREZA JURÍDICA


213-5 - Empresário (Individual)
LO
LOGRADOURO NÚMERO COMPLEMENTO
******** ******** ********

CEP BAIRRO/DISTRITO MUNICÍPIO UF


******** ******** ******** ********

ENDEREÇO ELETRÔNICO TELEFONE


(61) 8510-7869

ENTE FEDERATIVO RESPONSÁVEL (EFR)


*****
GI

SITUAÇÃO CADASTRAL DATA DA SITUAÇÃO CADASTRAL


INAPTA 10/02/2021

MOTIVO DE SITUAÇÃO CADASTRAL


OMISSAO DE DECLARACOES

SITUAÇÃO ESPECIAL DATA DA SITUAÇÃO ESPECIAL


******** ********
SI

Aprovado pela Instrução Normativa RFB nº 1.863, de 27 de dezembro de 2018.

Emitido no dia 10/02/2022 às 09:35:31 (data e hora de Brasília). Página: 1/1

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Num. 137676133 - Pág. 1
PODER JUDICIÁRIO Em 01/08/2017

TERMO DE AUTUAÇÃO

Em Brasília, 31 de Julho de 2017 a seção de Classificação e Distribuição


autua os documentos adiante, em folhas com apensos na seguinte
conformidade:
Processo: 30777-89.2017.4.01.3400
Classe: 3300 - EXECUÇÃO FISCAL/OUTRAS

SO
Objeto: MULTAS E DEMAIS SANÇÕES - CONSELHOS REGIONAIS DE FISCALIZAÇÃO
PROFISSIONAL E AFINS - ENTIDADES ADMINISTRATIVAS/ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA -
ADMINISTRATIVO
Vara: 18^ - BRASÍLIA

DISTRIBUIÇÃO AUTOMÁTICA EM 31/07/2017


O sistema gerou relatório de prevenção.
LO
PARTES:
EXQTE CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA ARQUITETURA E AGRONOMIA DO
DISTRITO FEDERAL - CREA/DF CNPJ :00.304.725/0001-73
EXCDO * JOSÉ NUNES PEREIRA CPF: 539.356.401-53
GI

Para constar, lavro e assino o


presente

SERVIDOR
SI

* Nome da parte cadastrado em nosso sistema diferente do nome utilizado


na Receita Federal

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Num. 137676132 - Pág. 1
CREA-DF (Cadastro de Infrações de Leigos) http://10.150.150.2/cgi-bin/cda_Ieig.cgi?nome=JOSE+NUNES+P..

'M.1Í -.•

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Vara 30777-89.2017.4.01.3400
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Serviço Público Federal !m > !
Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Distrito Federal ! o
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SGAS Qd. 901 Conj. D, Asa Sul, Cep: 70390-010 - Brasília-DF m1
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Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz Federal da Vara da Circunscrição Judiciári de Brasília- ):>

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o CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO


DISTRITO FEDERAL - Crea-DF, Autarquia Federal, artigo 80 da Lei n- 5.194/66, criado com a
finalidade de regulamentar e fiscalizar o exercício das profissões nas áreas respectivas, sediado

SO
ao SGAS 901 SUL - Conj. D, Asa Sul, Brasília-DF, inscrito no CNPJ sob o n^
00.304.725/0001-73, com fundamento na Lei n^ 6.830, de 22/09/80, e face ao disposto nos
artigos 71, letra "c", e 73, ambos da Lei n^ 5.194/66, de 24/12/66, vem, respeitosamente, por seus
procuradores que esta subscrevem (m.j.), propor contra JOSÉ NUNES PEREIRA, CPF
539.356.401-53, brasileiro(a), residente e domiciliado(a) na QUADRA 103 CONJUNTO 16 CASA
30, RESIDENCIAL OESTE, SAO SEBASTIÃO, na cidade de BRASILIA - DF , CEP: 71692246
, a presente Execução Fiscal para cobrança da dívida no valor de R$ 6.318,84 (SEIS MIL,
LO
TREZENTOS E DEZOITO REAIS E OITENTA E QUATRO CENTAVOS) , conforme a Certidão de
Dívida inscrita anexa.
Pelo que, requer a V. Exa. que se digne mandar citar o(a) executado(a), nos
termos do artigo 8- da Lei n^ 6.830, de 22/09/80, para no prazo de 05 (cinco) dias, pagar a dívida
ou garantir a execução, acrescida de juros de mora, atualização monetária e demais encargos,
ou nomear bens à penhora, nos termos do artigo 9^ sob pena de lhe ser penhorados tantos bens
quantos bastem para o pagamento reclamado.
GI

Ainda, a Exequente informa que a presente Execução Fiscal diz respeito à


multa aplicada nos termos do art. 71 e seguintes da Lei Federal n 5.194/66, em razão de infração
a dispositivo da mesma, conforme devidamente informado na Certidão de Dívida Ativa anexa.
Requer, ainda, a condenação do(a) Executado(a), no pagamento do valor da
dívida devidamente atualizada, custas processuais, honorários advocatícios e demais
SI

cominações de estilo.
Dá-se à causa o valor da dívida acrescida dos encargos legais de
R$ 6.318,84 (SEIS MIL, TREZENTOS E DEZOITO REAIS E OITENTA E QUATRO CENTAVOS).

Termos em que

Pede e espera deferimento

27 de Julho de 2017

Fernanda Gurgel Nogueira


OAB-DF n^ 29.662

Raisler Batista de Oliveira Helena de Fátima Oliveira


OAB-DF n^ 43.091 OAB-DF n^ 37.444

1 dei 27/07/2017 17:


CREA-DF (Cadastro de Infrações de Leigos) http://10.150.150.2/cgi-bin/cda_leig.cgi?nome=JOSE+NUNES+P..

Serviço Público Federal


Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Distrito Federal
SGAS Qd. 901 Conj. D, Asa Sul, Cep: 70390-010 - Brasília-DF

Certidão de Divida Ativa

SO
Certifico que no livro de Registro de Divida Ativa do CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E
AGRONOMIA DO DISTRITO FEDERAL - Crea-DF constam as seguintes infrações:

DEVEDOR: JOSÉ NUNES PEREIRA CPF: 539.356.401-53


ENDEREÇO: QUADRA 103 CONJUNTO 16 CASA 30, RESIDENCIAL OESTE - SAO SEBASTIÃO
BRASILIA/DF CEP: 71892246
Natureza e Ongem da Divida: N ã o T r i b u t a r i a
Infração ao Artigo 6."a" da Lei n. 5.194/66
Auto de Infração Not. • • Proc. Administrativo Inscntoem '•,.. i Registro Livro Fls,
0305SSP2012AA 106463/2012 27/07/2017 6044 45
formo Inicial tólor Origin rio R$ Correção Monet'ria R$ Juros de Mora R$ Total RS
17/12/2012 3.009,00 1.067,67 2.242,17 6.318,84
Natureza e Orígem da Dhnda: xxx
LO
XXX
Auto de Infração Not Proc. Administrativo Inscrito em Registro Livro Fls.
XXX XXX XXX XXX XXX
Termo inicial \felor Origin rio R$ Correção MonetriaR$ Juros de Mora RS Total R$
XXX XXX XXX XXX XXX

Natureza e Origem da DMda: xxx


XXX
Auto de Infração Not. Proc. Administrativo Inscnto em Registro Livro Fls.
XXX xxx XXX XXX XXX
Termo inicial \feüor OnginrioRS Correção MonelriaRS Juros de Mora RS Total R$
xxx xxx " • KXX • - - „ , ' - . . ' XXX XXX

Natureza e Orígem da Dívida: xxx


XXX
GI

Auto de Infração Not. ProcAdministratvo Inscrito em Registro Livro Fls.


XXX <xx KXX xxx XXX
Termo Inicial ^ o r Origin no RS Correção Monet na RS Juros de Mora R$ Total R$
XXX xxx XXX XXX XXX

XXX
Auto de Iníração Nol. Proc. Administrativo Inscrito em Registro Livro Fls.
XXX XXX XXX XXX XXX
Termo Inicial Valor Ongín no RS Correção MonetriaR$ Juros de Mora RS Total RS
XXX XXX XXX XXX XXX

Total de débitos inscritos: R$ 6.318,84 (SEIS MIL, TREZENTOS E DEZOITO REAIS E OITENTA E QUATRO
SI

CENTAVOS)
Forma de elatjoração dos c Iculos, conforme a seguir:
Os débitos inscritos foram atualizados monetariamente. Os juros de mora razão de 1 % (um por cento) ao mês ou fração, foram calculados sobre
os valores devidamente corngidos. Art. 2., par grafo 2., da Lei 6830/60, e demais dispositívos legais.

rea-DF

Fernanda Gurgel Nogueira


• • OAB-DF n^ 29.662

Raisler Batista de Oliveira Helena de Fátima Oliveira


OAB-DF n^ 43.091 OAB-DF n^ 37.444

Brasíiia/DF, 27 de Julho de 2017

Idel 27/07/2017 17:14

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Num. 137676132 - Pág. 3
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Distrito Federal

PROCURAÇÃO

Pelo presente insirumemo de procuração, o CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E


AGRONOMIA DO DISTRITO FEDERAL - CREA-DF, Autarquia Federal de Fiscalização do

SO
exercício profissional, instiiuída pela Lei n." 5,194/1966, cadastrada no CNPJ sob o n.° 00.304.725/0001-
73, com sede no SGAS Quadra 901, loie 72 - Brasília - DF, por seu Presidente FLÁVIO CORREIA
DE SOUSA, brasileiro, casado. Engenheiro Civil e Engenheiro de Segurança do Trabalho, portador da
Carteira de Identidade n- 237233. expedida pela SSP-DF e inscrito no CPF sob o n'-* 102.567.411-15.
constitui como seus procuradores os advogados FERNANDA GURGEL NOGUEIRA, inscrita na
OAB/DF sob n°. 29.662; HELENA DE FÁTIMA OLIVEIRA, inscrita na OAB/DF n. 37.4-14.
RAISLER BATISTA DE OLIVEIRA, inscrito na OAB/DF n'^ 43.091. VICTOR EL ZAYEK
BARACUHY. inscrito na OAB/DF sob n°. 46.344. aos quais confere iodos os poderes da cláusula ad
LO
judicia para. em conjunto ou separadamente, responder, propor, coniestar. rcconvir. excepcionar, recorrer
e praticar todos os demais atos processuais inerentes â defesa de quaisquer interesses, direitos, pretensões.
ações ou exceções em quaisquer foros, instâncias ou tribunais, onde o ouiorganie figure como
demandante ou demandado, autor ou réu, e.xcqüente ou executado, assistente ou opocnte. bem como paru
em juízo ou/e fora dele promover a cobrança da dívida ativa e de quaisquer créditos de que seja credor o
CREA-DF, inclusive inscrição em divida ativa, adotando todas as medidas legais e regimentais, podendo.
para tanto, transigir, desistir, receber e dar quitação, receber intimação. ajustar acordos, parcelamentos de
GI

dívidas, aceitar lermos do confissão de dívidas e parcelamentos, movimentar créditos bancários mediante
alvará judicial, ordem bancária, documento de crédito ou qualquer outra fomia. bem como reprcsenià-lo
em processos administrativos cm Delegacias Policiais ou outros órgãos da Administração Pública Direta
ou Indireta, com poderes específicos para receber citação.

Brasília —DF. 06 de fevereiro de 2017.


SI

CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E


AGRONOMIA DO DISTRITO FEDERAL - CREA-DF
ríávio Correia de Sousa
Presidente

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Poder Judiciário da União
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS

2VCFAMOSSB
2ª Vara Cível, de Família e de Órfãos e Sucessões de São Sebastião

Número do processo: 0706928-49.2022.8.07.0012

SO
Classe judicial: RECONHECIMENTO E EXTINÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL (12763)

REQUERENTE: Y. N. S., Y. N. S.

REQUERIDO: M. D. R. D. N. S., W. N. S., G. N. D. S., J. P. N. D. S.

DESPACHO
LO
Vistos.

1. Cuida-se de nominada “Ação de Reconhecimento e Dissolução de União Estável Post


Mortem c/c anulação (sic) de suposto negócio entre o casal” movido por Y. N. S. e Y. N. S. em
GI

desfavor de M. D. R. D. N. S., W. N. D. S., G. N. D. S., J. P. N. D. S., sendo este último menor


púbere assistido por sua genitora, ora 1ª corré.

Em apertada síntese, argumenta os requerentes serem filhos de J. N. P, falecido em 18/09/2021,


o qual teria estabelecido vínculo de união estável com a 1ª corré desde meados de 1995/1996 até
a data do óbito daquele.
SI

Relatam que os demais demandados são filhos do falecido com a 1ª corré.

Narram a existência de bens a serem inventariados, destacando o bem imóvel situado na


“Quadra 103, Conjunto 16, nº 30, Residencial Oeste, São Sebastião”, avaliado,
aproximadamente, em R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais). Neste ínterim, salientam ter sido
ajuizada ação de inventário (autos nº 0701113-71.2022.8.07.0012) que se encontra em trâmite
na 1ª Vara Cível, de Família e de Órfãos e Sucessões desta Circunscrição Judiciária.

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Assinado eletronicamente por: WANDER LAGE ANDRADE JUNIOR - 23/09/2022 21:29:58
Num. 137809763 - Pág. 1
Asseveram que no bojo da ação de inventário em referência os requeridos faltaram com a
verdade, já que aduziram não ter existido a relação jurídica de união estável entre o falecido e a
1ª corré.

Informam, ademais, que os corréus alegaram, no bojo da respectiva ação de inventário, que “por
meio de cessão de direitos no ano de 2003 o falecido passou para ela (primeira requerida) ‘o
citado imóvel como parte no pagamento do empréstimo de mutuo’ que fez com a mesma; e que
não há outros bens a partilhar” (ID 137676118, pág. 10).

SO
Aduzem que, diante da controvérsia instaurada, o processo de inventário não foi levado adiante,
motivo pelo qual ajuizaram a presente ação.

Diante do exposto, pugnam pelo reconhecimento da união estável havida entre o falecido, Sr. J.
N. P e a 1ª corré, Sra. M. D. R. D. N. S, desde 10/05/1996 até 18/09/2021 (data do falecimento
LO
do ex-companheiro). Postulam, ainda, a declaração de nulidade da “cessão de direito e possível
negócio jurídico pela qual o pai dos requerentes supostamente passo o imóvel situado na
Quadra 103, Conjunto 16, nº 30, Residencial Oeste, São Sebastião para a primeira requerida”
(ID 137676118, págs. 15/16). Pleiteiam, ainda, a concessão dos benefícios da gratuidade de
justiça.

Feito breve síntese da exordial, passo às considerações a seguir.


GI

2. Inicialmente, cumpre observar que a pretensão inaugural versa cumulação indevida de


pedidos, consistentes na declaração de existência de união estável post mortem, havida entre o
genitor dos requerentes e a 1ª corré, e na declaração de nulidade (e não anulação) de negócio
jurídico realizado entre o de cujus e a 1ª demandada.
SI

Neste contexto, necessário observar que o art. 327 do Código de Processo Civil permite a
cumulação, em um único processo, de vários pedidos, desde que sejam requeridos em face do
mesmo réu e atendidos os requisitos de admissibilidade estabelecidos em seu parágrafo
primeiro.

Por oportuno, transcrevo o mencionado dispositivo legal: “Art. 327. É lícita a cumulação, em
um único processo, contra o mesmo réu, de vários pedidos, ainda que entre eles não haja
conexão. § 1º São requisitos de admissibilidade da cumulação que: I - os pedidos sejam
compatíveis entre si; II - seja competente para conhecer deles o mesmo juízo; III - seja
adequado para todos os pedidos o tipo de procedimento”.

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Num. 137809763 - Pág. 2
O escopo do dispositivo legal em referência é promover a efetivação da celeridade e economia
processual, tendo em vista que possibilita a apreciação de diversas demandas em um único
processo, dispensando a repetição desnecessária de atos e dilações processuais.

Não obstante, para o cabimento da cumulação objetiva em face de diversos réus, é necessária a
conexão ou relação entre os pedidos e os fundamentos fáticos e jurídicos levados a efeito pelo

SO
autor no tocante a cada parte demandada, ou mesmo a correspondência entre as relações
jurídicos-materiais tratadas na demanda.

Neste sentido, a doutrina de Humberto Theodoro Júnior: “Em princípio, a cumulação de


pedidos se dá contra 'o mesmo réu' (art. 327, caput). Esse dado, porém, não deve ser visto como
um requisito de admissibilidade da cumulação, pois, ocorrendo conexão por objeto ou causa de
pedir, é possível reunirem-se réus diferentes em litisconsórcio (art. 113, II), caso em que
pedidos não necessariamente iguais poderão ser endereçados a cada demandado, desde que se
LO
observem os requisitos dos §§ 1º e 2º do art. 327.” (Curso de Direito Processual Civil – Teoria
geral do direito processual civil, processo de conhecimento e procedimento comum – vol. I. 56.
ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense, 2015).

No caso concreto, como visto, a pretensão de declaração de reconhecimento e dissolução de


união estável post mortem e a pretensão de declaração de nulidade de negócio jurídico realizado
GI

entre o de cujus e a 1ª demandada, possuem partes, causa de pedir e pedidos distintos,


inexistindo afinidade de questões por ponto comum ou pela causa de pedir.

De fato, as pretensões reunidas pela parte autora não decorre de fundamentos ou vínculos
jurídicos-materiais comuns entre os litisconsortes.
SI

Nesse sentido, o reconhecimento da pretendida união estável é ação de família. Por outro lado,
o reconhecimento da nulidade do negócio jurídico de cessão de direitos do imóvel seria ação
cível.

Com efeito, não obstante a competência deste Juízo subdivida-se em cível e família, além de
órfãos e sucessões, a competência, em se tratando de direito de família, é ratione materiae e,
portanto, nas ações familiares a matéria a ser debatida não pode ser ampliada para se apreciar
pedido que transborde desse contexto, o que impede a cumulação almejada.

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Num. 137809763 - Pág. 3
Nesse sentido, jurisprudência do TJDFT: "PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE
INSTRUMENTO. DIVÓRCIO. CUMULAÇÃO DE PEDIDOS. DANO MORAL.
OBRIGAÇÃO DE FAZER. VARA DE FAMÍLIA. VEDAÇÃO. ARTIGO 27 DA
LEI 11.697/08. CUMULAÇÃO DO PEDIDO DE DIVÓRCIO COM ALIMENTOS.
POSSIBILIDADE. MANUTENÇÃO DA ALIMENTANDA NO POLO ATIVO. 1. Em que
pese o juízo agravado encampar as competências cível e de família, verifica-se que os pedidos
constantes da inicial não são aptos a serem cumulados na mesma demanda. 2. A Lei nº
11.697/08, que dispõe sobre a organização judiciária do Distrito Federal e dos Territórios,
elenca as competências atinentes ao juízo da Vara de Família, restando claro, da leitura do seu

SO
artigo 27, que os pedidos referentes aos danos morais e à obrigação de fazer não são
contemplados em suas hipóteses taxativas. 3. Sendo permitida a cumulação do pedido de
divórcio com os alimentos de menor, a qual o casal divorciante detém a guarda, a manutenção
da alimentanda no polo ativo do feito é medida que se impõe. 4. Recurso conhecido e
parcialmente provido". (Acórdão n.918246, 20150020214127AGI, Relator: CARLOS
RODRIGUES 6ª TURMA CÍVEL, Data de Julgamento: 03/02/2016, Publicado no DJE:
16/02/2016. Pág.: Sem Página Cadastrada.)
LO
Neste toar, vale destacar, ainda, que a distribuição diversa do ônus da prova entre as ações que
se pretende acumular também aponta para impossibilidade de cumulação de pedidos pretendida
pela parte autora, já que poderia acarretar consideráveis dificuldades à instrução.

Ora, a análise dos elementos constitutivos da relação jurídica de união estável em nada se
assemelha à suposta simulação ocorrida no negócio jurídico entabulado entre o falecido e a 1ª
corré.
GI

De fato, forçoso concluir que a cumulação pretendida pela parte autora acabará por tumultuar o
processo, comprometendo a sua celeridade e duração razoável, se mostrando de rigor a
separação das demandas.
SI

Afinal, do mesmo modo que o fundamento da cumulação de pedidos contra diversos réus
consiste nos princípios da celeridade e economia processuais, com base nos quais se busca
evitar dilações desnecessárias e a repetição de atos que poderiam ser realizados em um único
processo, tal cumulação não pode ser admitida na hipótese em que o excesso de litigantes causa
o efeito inverso, comprometendo a marcha processual em razão das infindáveis discussões
ensejadas pela diversidade dos pedidos apresentados pela parte autora.

Neste sentido, o entendimento do colendo Superior Tribunal de Justiça: “PROCESSUAL


CIVIL. OFENSA AO ART. 535 DO CPC. NÃO CONFIGURADA. CUMULAÇÃO DE
PEDIDOS. FUNDAMENTOS FÁTICO-JURÍDICOS DISTINTOS. DIVERSIDADE DE
RÉUS. IMPOSSIBILIDADE. ARTS. 46 E 292 DO CPC. 1. A solução integral da controvérsia,

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Num. 137809763 - Pág. 4
com fundamento suficiente, não caracteriza ofensa ao art. 535 do CPC. 2. No âmbito da
autorização processual, contida no art. 292 do CPC combinada com a regra contida no art. 46 do
mesmo diploma legal - consectárias do princípio da efetividade e economia processuais -,não se
encontra a possibilidade de cumulação de pedidos diversos, sob fundamentos fático-jurídicos
distintos e não relacionados entre si, contra réus diversos. 3. Recurso especial não provido.”(STJ
- REsp: 1202556/MG 2010/0130315-4, Relator: Ministra NANCY ANDRIGHI, Data de
Julgamento: 07/12/2010, T3 - TERCEIRA TURMA, Data de Publicação: DJe 02/02/2011).

SO
De toda sorte, observa-se que a parte autora sustenta a ocorrência de simulação no negócio
jurídico de compra e venda realizado entre o falecido e a 1ª corré referente ao bem imóvel
situado na “Quadra 103, Conjunto 16, nº 30, Residencial Oeste, São Sebastião-DF”.

Neste ínterim, argumenta a parte autora que: “(...) presume-se simulado o negócio em questão
realizado entre as partes que conviviam em regime de união estável na época, ainda mais
quando o patrimônio adquirido na constância de tal sociedade conjugal é comum, não havendo
LO
que falar em aquisição de bens dessa natureza entre marido e mulher, notadamente quando
deve ser aplicado, no caso em tela, o regime de comunhão parcial de bens.” (ID 137676118,
págs. 13/14).

Ocorre que a parte autora informa que o referido imóvel fora adquirido pelo falecido no ano de
1993, enquanto que a alegada união estável havida entre as partes teria, supostamente, iniciado
em 10/05/1996. Portanto, o bem imóvel em referência tratava-se, em verdade, de bem exclusivo
GI

do falecido, ou seja, excluído da comunhão, haja vista a aplicação analógica do art. 1.659, inciso
I, do Código Civil.

Neste contexto, a conclusão a que se chega é que cabe aqui a incidência (analógica) da regra
prevista no art. 499 do Código Civil, que assim assevera: “É lícita a compra e venda entre
SI

cônjuges, com relação a bens excluídos da comunhão”.

Saliente-se, por oportuno, que tal contrato fora firmado em 2003, ou seja, dezoito anos antes do
óbito do sr. J.N.P., inexistindo mínima fundamentação na alegação de premeditado prejuízo à
legítima, até porque não há herança de pessoa viva.

Assim, não só não se presume simulada como se afigura lícita a compra e venda com relação a
bens excluídos da comunhão e, uma vez efetuada a transação, haverá transferência de
titularidade e o bem continuará excluído da comunhão. Ora, caso contrário, não teria sentido o
disposto no art. 499 do Código Civil, pois ninguém iria adquirir um bem que pertence ao outro
cônjuge/companheiro para que, pago o valor em sua integralidade, passasse a integrar o

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Num. 137809763 - Pág. 5
patrimônio comum.

É esse o entendimento de Maria Helena Diniz: "(...) os consortes não poderão, em regra efetivar
contrato entre si, pois a compra e venda entre marido e mulher está proibida se o regime
matrimonial for o da comunhão universal, visto que se terá uma venda fictícia, pois os bens do
casal são comuns e ninguém pode comprovar o que já lhe pertence. Todavia mesmo nesse
regime ou se outro for o regime matrimonial, como o de comunhão parcial, tal venda será lícita
relativamente aos bens excluídos da comunhão" (Código Civil Anotado, 8ª edição, 2002,

SO
pág.348, Saraiva).

Vale dizer, impor à suposta companheira supérstite partilhar quinhão de bem imóvel pelo qual
efetivamente pagou ao falecido significaria legitimar o enriquecimento ilícito, o que, por óbvio,
não se deve admitir.
LO
Noutro giro, apenas ad argumentandum tantum, cumpre destacar que constitui simulação a
aparência de um negócio jurídico contrário à realidade, destinado a ludibriar terceiro, seja por
não existir negócio de fato, seja por existir um negócio diferente daquele que se aparenta, logo,
AMBOS os contratantes agem com dolo.

Pois bem.
GI

Em detida análise da petição inicial, tem-se alegado que o PRÓPRIO falecido, de forma
deliberada, teria optado por celebrar contrato de cessão de direitos para evitar o direito de
herança dos requerentes.
SI

Ora, ainda que a parte autora cogite a existência da alegada simulação, não poderia o falecido e
agora representado por seus herdeiros (dois apenas) invocarem a conduta simulada, da qual
participou o falecido de forma LIVRE e CONSCIENTE, para se subtrair o bem da partilha
almejada pelos dois filhos do falecido e ora requerentes, sob pena de se prestigiar a alegação da
própria torpeza, o que não se admite no Direito, sobretudo, à luz da cláusula geral da boa-fé.

Noutros termos, é sabido que ninguém pode alegar em seu benefício a própria torpeza, além de
vedação do comportamento venire contra factum proprium.

Ademais, nem se diga que eventual simulação foi praticada pelo falecido e que isso não impede

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que os seus dois filhos dissidentes busquem a declaração de nulidade do ato, porque com a
morte do genitor dos herdeiros, pelo princípio da saisine, transmitiram-se imediatamente aos
seus sucessores todos seus bens e direitos.

Desse modo, os sucessores herdam não apenas os bens, mas também nos direitos e ações do
falecido.

SO
Daí que, se o falecido eventualmente participou livremente do ato para evitar que o imóvel fosse
reivindicado pelos dois filhos dissidentes e que agora se pretende tornar nulo, não podem agora
os sucessores se valerem da própria torpeza, eis que estariam agindo em nome do genitor.

E nem se diga que se aplica ao caso presente o entendimento esposado pelo Conselho de Justiça
Federal, em seu Enunciado 294, pelo qual haveria legitimidade de uma parte arguir a simulação
contra a outra parte envolvida nesse mesmo negócio, eis que o requisito essencial para tal
LO
arguição é a de que a parte que alega a simulação tenha sido induzida em erro ou realizado o
negócio com boa-fé - o que parece não ser o caso do falecido, já que a própria petição inicial
confirma que seria "tentativa de afastar o direito de herança dos ora requerentes".

Assim, ao que parece, os dois filhos dissidentes do falecido não teriam legitimidade para tornar
nulo o negócio que o seu próprio genitor teria feito para afastar o direito de herança, o que deve
ser objeto de devida justificativa pela parte autora.
GI

De toda sorte e diante de todo o exposto, intime-se a parte autora para dizer se persiste interesse
no prosseguimento do feito, incumbindo-lhe, se a hipótese, mediante devida fundamentação,
restringir a pretensão autoral à “Ação de Reconhecimento e Dissolução de União Estável Post
Mortem”, atentando-se às adequações pertinentes, apresentando peça de emenda na forma de
SI

nova petição inicial, nos devidos termos.

3. Lado outro, saliento, por oportuno, que a partilha de bens é regida pelo direito das sucessões.
Portanto, o objeto deste feito ficará restrito à união estável, delimitação de seu período e
determinação dos bens porventura adquiridos em seu curso.

O eventual direito à partilha e as respectivas proporções não serão objetos de discussão nestes
autos (e sim no inventário/arrolamento sumário, já ajuizado pela parte interessada).

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Num. 137809763 - Pág. 7
4. Não obstante, informe a parte autora o patrimônio comum adquirido pelas partes no curso da
alegada união estável.

5. Outrossim, intime-se a parte requerente para retificar o valor da causa para um salário mínimo
vigente (R$ 1.212,00 - teto mínimo).

SO
6. Esclareça, ademais, se a requerida requereu administrativamente perante o INSS eventual
pensão "post mortem", na qualidade de companheira.

7. Neste ínterim, traga aos autos a certidão de existência de dependentes habilitados no INSS
para recebimento de pensão por morte do "de cujus". em nome da segurança jurídica.
LO
8. Por derradeiro, cumpre à parte autora, por força do disposto no art. 5º., inciso LXXIV, da
Constituição da República, demonstrar (comprovante dos três últimos rendimentos, bem como o
extrato atualizado de conta corrente e de aplicações financeiras, inclusive as três últimas faturas
de cartão de crédito) a alegação de estado de miserabilidade para fins de assistência judiciária
gratuita, ou alternativamente, comprovar o recolhimento das custas processuais, se o caso.

Saliento que a gratuidade judiciária não pode ser banalizada pela concessão dos benefícios a
GI

todos aqueles que apresentarem a Declaração de Hipossuficiência Jurídica. Por certo, o art. 5º,
inciso LXXIV, da Constituição da República serve apenas àqueles que realmente comprovarem
a insuficiência de recursos.

Ademais, compete ao Judiciário coibir abusos no direito de requerer o benefício da justiça


SI

gratuita, como vem constantemente ocorrendo nas demandas judiciais.

Em verdade, grande número de litigantes tem buscado na "gratuidade da justiça" não uma forma
de acesso à justiça, mas, ao contrário, as conhecidas "demandas sem risco".

Saliente-se que compete ao Juízo indeferir a benesse, de forma fundamentada, caso existam
elementos para tanto. Até porque, por se tratar juridicamente de taxa judiciária (de natureza
tributária), a matéria não fica na livre disponibilidade das partes.

Prazo para emenda (ou desistência, se o caso): 15 (quinze) dias, sob pena de indeferimento da

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Num. 137809763 - Pág. 8
petição inicial.

Intime-se.

São Sebastião/DF, 23 de setembro de 2022 21:31:46.

SO
WANDER LAGE ANDRADE JUNIOR

LO Juiz de Direito
GI
SI

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Num. 137809763 - Pág. 9
Poder Judiciário da União
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS

2ª Vara Cível, de Família e de Órfãos e Sucessões de São Sebastião

Número do processo: 0706928-49.2022.8.07.0012

SO
CERTIDÃO DE DISPONIBILIZAÇÃO DJE

O ato Judicial Despacho ID 137809763 foi disponibilizado no Diário da Justiça Eletrônico (DJe) em
27/09/2022, e será publicado no primeiro dia útil subsequente.

27 de setembro de 2022
LO
GI
SI

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Num. 138006711 - Pág. 1
AO JUÍZO DA 2ª VARA DA FAMÍLIA DE ÓRFÃOS E SUCESSÕES DA CIRCUNSCRIÇÃO
JUDICIÁRIA DE SÃO SEBASTIÃO/DF

REUE 0706928-49.2022.8.07.0012

SO
YRLAN NUNES SANTOS e YRLANE NUNES SANTOS, já qualificados nos autos do processo de nº
em epígrafe, pelo advogado comum que esta subscreve, devidamente constituído, em atenção à intimação
objeto do despacho de ID 137809763, vêm, respeitosamente, perante Vossa Excelência, juntar emenda à
petição inicial na íntegra, requerendo seu recebimento e regular prosseguimento do feito.

Nesses termos,
pede deferimento.
LO
Brasília/DF, 20 de outubro de 2022.

ROVILSON XAVIER PACHECO


OAB/DF Nº. 33.314
GI
SI

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https://pje.tjdft.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22102023212358500000129740096
Assinado eletronicamente por: ROVILSON XAVIER PACHECO - 20/10/2022 23:21:23
Num. 140461015 - Pág. 1
BP- BORGES, PACHECO & ADVOGADOS ASSOCIADOS
OAB/DF – RS 1.810/11
Quadra 01, Bl. F, Sl. 1213, Ed. Vision Work & Live, SHN, Brasília/DF - CEP nº 70701-060
Fones: (61) 3547-6606 e 99970-4192. e-mail: rovilsonadvdf@gmail.com

AO JUÍZO DA 2ª VARA DA FAMÍLIA DE ÓRFÃOS E SUCESSÕES DA


CIRCUNSCRIÇÃO JUDICIÁRIA DE SÃO SEBASTIÃO/DF

SO
REUE 0706928-49.2022.8.07.0012

Emenda à petição inicial na íntegra

1) YRLAN NUNES SANTOS, brasileiro, solteiro, inspetor de alunos, inscrito no


CPF/MF sob o nº 040.813.721-52, endereço eletrônico/e-mail
yrlannunes16@hotmail.com; e 2) YRLANE NUNES SANTOS, brasileira, solteira,
LO
atualmente desempregada, portadora da CI.RG nº 2.875.639-SSP/DF e inscrita no
CPF/MF sob o nº 052.914.421-23, endereço eletrônico/e-mail
yrlanenunes@hotmail.com, ambos com endereço na Quadra 102, Conjunto 04,
Lote 17, Setor Residencial Oeste, São Sebastião, Brasília/DF, CEP nº 71692-110,
filhos do Srº JOSÉ NUNES PEREIRA, falecido em 18/09/2021, pelo advogado de
ambos que esta subscreve, devidamente constituído (seguem procurações), com
endereço do escritório profissional na Quadra 01, Bloco F, Sala nº 1.213, Edifício
Vision Work & Live, Setor Hoteleiro, Asa Norte, Brasília/DF - CEP nº 70701-060,
GI

com suporte no art. 693 e segs. do Código de Processo Civil (CPC), vêm,
respeitosamente, perante Vossa Excelência, ajuizar a presente

AÇÃO PARA RECONHECIMENTO E DISSOLUÇÃO DE


UNIÃO ESTÁVEL POST MORTEM, COM PATRIMÔNIO
COMUM A PARTILHAR
SI

em face de 1) MARIA DO ROSÁRIO DO NASCIMENTO SILVA, brasileira,


inscrita no CPF/MF sob o nº 805.002,931-04; e seus filhos/herdeiros 2)
WALISON NUNES DA SILVA, brasileiro, inscrito no CPF/MF sob o nº
055.494.011-69; 3) GABRIEL NUNES DA SILVA, brasileiro, inscrito no CPF/MF
sob o nº 067.652.691-85 e; 4) JOÃO PEDRO NUNES DA SILVA, brasileiro,
inscrito no CPF/MF sob o nº 089.609.471-56, menor púbere, assistido pela sua
genitora, ambos com endereço na Quadra 103, Conjunto 16, nº 30, Residencial
Oeste, São Sebastião, Brasília/DF, CEP nº 71692-246, demais dados de
qualificação desconhecidos, requerendo diligências nos sistemas informatizados
que este Juízo dispõe para ser localizados, pelos fatos e fundamentos que passa a
expor.

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Num. 140461016 - Pág. 1
I – PRELIMINARMENTE

1.1 – Gratuidade de justiça

Os requerentes informam que não possuem condições de arcar com


as custas desse processo sem prejuízo do sustendo próprio e da família, razão
pela qual fazem jus aos benefícios da gratuidade da justiça, conforme lei nº

SO
1.060/50. Assim fica declarado, nos termos da Lei 7.115, de 29/08/1983.

O primeiro requerente (YRLAN) está trabalhando atualmente como


inspetor de alunos, com remuneração mensal em torno de dois salários mínimos,
conforme contracheques que seguem, sendo que os vínculos de empregos que
teve até então comprovam por si só sua hipossuficiência ora noticiada, além do
seu extrato bancário ora acostados, sendo que nunca auferiu renda anual para fins
de declaração de imposto de renda (pois sempre isento), muito menos possui
LO
bens para tanto. Não possui cartão de crédito.

Por sua vez, a segunda requerente (YRLANE) encontra se sem


vínculo de emprego formal atualmente, sendo que pelo trabalho
informal/autônomo que tem desempenhado ultimamente, sua renda mensal média
não ultrapassa dois salários mínimos e os vínculos de empregos que teve até
então comprovam por si só sua hipossuficiência ora noticiada, sendo que nunca
GI

auferiu renda anual para fins de declaração de imposto de renda (pois sempre
isenta), muito menos possui bens para tanto. As movimentações que constam nos
extratos bancários e faturas de cartão de crédito da segunda requerente que
seguem em anexo não descaracteriza sua hipossuficiência, pois além de modestas
a maioria diz respeito ao seu companheiro que utiliza sua conta para receber e
SI

transferir valores, bem como utiliza seu cartão de crédito.

A declaração de hipossuficiência dos requerentes,


juntamente com a CTPS de ambos, a fim de comprovar a questão
empregatícia, já contam nos autos (ID 137676120).

Os requerentes não declararam imposto de renda, por isso não


possui comprovante. Ressalta-se que desde julho de 2008, quando foi editada a
Instrução Normativa de nº 864/2008, pela Receita Federal do Brasil, deixou de
existir a Declaração Anual de Isento. Portanto, não há como juntar referida
Declaração, o que fica declarado com base na Instrução Normativa RFB nº
864/2008, de 25 de julho de 2008, c/c com a Lei nº 7.115/83.

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Caso julgue necessário, Vossa Excelência poderá diligenciar nos
sistemas informatizados que dispõe, como BACENJUD, RENAJUD, INFOJUD, entre
outros, a fim de averiguar as informações ora prestadas.

Por tais razões, requer o deferimento dos benefícios da justiça


gratuita aos requerentes, assegurados pela Constituição Federal, artigo 5º, inciso
LXXIV, e pela Lei 13.105/2015 (CPC) em seus artigo 98 e seguintes.

SO
Cabe registrar, ainda, que o patrocínio dos requerentes por
advogado particular não impede a concessão dos benefícios da gratuidade de
justiça, conforme inteligência do § 4º, do art. 99, do CPC.

1.2 – Legitimidade das partes


LO
Os requerentes são filhos de DELMA NUNES SANTOS e JOSÉ NUNES
PEREIRA, este falecido em 18/09/2021.

Após relacionamento com referida genitora, o pai dos requerentes


passou a conviver em união estável com a primeira requerida, o que ocorreu de
meados de 1995/1996 até o seu óbito, com quem teve mais três filhos, demais
GI

requeridos, e constituiu patrimônio comum.

Logo, a primeira requerida é cônjuge sobrevivente e meeira de parte


dos bens deixado pelo de cujus, enquanto que os requerentes e demais requeridos
são herdeiros.
SI

Por meio da presente ação os requerentes buscam o reconhecimento


judicial de união estável entre o pai de ambos (falecido) e a primeira requerida,
bem como de patrimônio a partilhar, tendo em vista condição imposta para
processamento do respectivo inventário nos autos do processo nº 0701113-
71.2022.8.07.0012, que tramita na 1ª Vara Cível, de Família e de Órfãos e
Sucessões desse Fórum de São Sebastião/DF, onde tais questões restaram
controvertidas.

No caso, o falecido conviveu em união estável com a primeira


requerida de 1995/1996 até o seu óbito, mas no processo de inventário todos os
ora requeridos negaram tal fato, dizendo que referido relacionamento conjugal
nunca existiu, apesar dos três filhos e endereço comum do casal (sempre

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Num. 140461016 - Pág. 3
moraram juntos) ao longo do tempo, além da série de documentos
comprobatórios juntados nesses autos.

Por outro lado, com base na suposta inexistência de união estável,


os requeridos disseram nos autos de inventário que não existem bens comum a
partilhar, e que também desconhecem bens/direitos particular do falecido para tal
fim.

SO
Contudo, de fato houve a união estável noticiada e há patrimônio a
partilhar, consistente em valores junto a instituições bancárias, além de no
mínimo um veículo e um imóvel, sendo que parte desse pertence tão somente ao
falecido, tendo em vista que no início da união estável com a primeira requerida
(1995/1996) já existia o lote com a edificação do térreo, e os outros dois
pavimentos foram construídos posteriormente, na constância da sociedade
conjugal, assim como melhorias/benfeitorias no todo,.
LO
O principal bem a inventar, que os requerentes tem conhecimento
até então, diz respeito a um prédio de três pavimentos (referido imóvel), que foi
adquirido pelo pai em 1993, sobre o qual os direitos possessórios (com animus de
proprietário) sempre lhe pertenceu, sendo que apesar de não existir registro
no competente cartório de imóveis, conforme realidade imobiliária dessa
cidade satélite de São Sebastião/DF, o nome do de cujus está vinculado a
GI

referido bem perante a CAESB, NEOENERGIA, SECRETARIA DE FAZENDA DO DF


(IPTU), SEDUH (REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA), ENTRE OUTROS.

Contudo, referido imóvel está sob a administração dos requeridos


após falecimento do de cujus, que alegam pertencer tão somente à primeira
SI

(MARIA DO ROSÁRIO), sob o fundamento de que o falecido lhe “passou” no início


de 2003 por meio de uma cessão de direitos, esquecendo que na verdade trata-se
de um documento simulado, na tentativa de que tal bem não fosse alcançado por
credores do falecido, além de que a maior parte da construção/benfeitorias
ocorreu durante a união estável em discussão.

Com efeito, no início da união estável o falecido já possuía o lote


com o térreo edificado e os outros dois pavimentos foram construídos na
constância da união estável em questão, assim como as melhorias no todo.

Assim, patente a legitimidade ativa e passiva das pessoas indicadas


para os respectivos polos dessa ação, tendo em vista a teoria da asserção e o fato
de que a questão patrimonial em discussão ultrapassa a questão personalíssima

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de estado no particular, pois esse direito se extingue com o óbito e aquele
perdura. Nesse sentido é a jurisprudência, vejamos:

APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE


RECONHECIMENTO DE UNIÃO ESTÁVEL POST MORTEM. PETIÇÃO
INICIAL INDEFERIDA POR ILEGITIMIDADE ATIVA. TEORIA DA
ASSERÇÃO. APLICABILIDADE. PARTE AUTORA. HERDEIRA DO FALECIDO
CUJA RECONHECIMENTO DA RELAÇÃO MORE UXORIO SE PLEITEIA.
CERTIDÃO DE NASCIMENTO. COMPROVAÇÃO. ARTIGO 1.791 DO

SO
CÓDIGO CIVIL. LEGITIMIDADE ATIVA EVIDENCIADA. SENTENÇA
CASSADA. 1. Consoante preconizado pela teoria da asserção, as
condições da ação devem ser aferidas in status assertionis, ou seja,
mediante um juízo valorativo apertado firmado nas alegações e nos
elementos iniciais constantes dos autos. 2. A simples alegação do autor
de que é herdeiro, devidamente comprovada pela certidão de
nascimento acostada aos autos, atrai sua legitimidade ativa para compor
o polo ativo da ação de reconhecimento de união estável post mortem,
especialmente porque até a concretização da partilha, o herdeiro possui
LO
plenos poderes para ajuizar ações que visem defender a herança. 3.
Apelação conhecida e provida. Sentença cassada.
(TJ-DF 00054848320178070016 - Segredo de Justiça 0005484-
83.2017.8.07.0016, Relator: SIMONE LUCINDO, Data de Julgamento:
20/03/2019, 1ª Turma Cível, Data de Publicação: Publicado no DJE :
26/03/2019 . Pág.: Sem Página Cadastrada.)
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
GI

PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. RECONHECIMENTO. UNIÃO


ESTÁVEL. POST MORTEM. LEGITIMIDADE ATIVA. 1. As condicionantes
devem ser analisadas sob a ótica da teoria da asserção, ou seja,
examinadas de acordo com as afirmações contidas na peça vestibular,
não se fazendo um exame mais aprofundado da matéria, pois esta se
dará na oportunidade de solução da questão de fundo. 2. O filho é
legítimo para propor ação de reconhecimento de união estável post
SI

mortem, haja vista que somente lhe será garantida a partilha de


eventual patrimônio da possível relação caso esta seja declarada
existente. 3. Recurso provido. Sentença cassada.
(TJ-DF 07063316520178070009 - Segredo de Justiça 0706331-
65.2017.8.07.0009, Relator: MARIO-ZAM BELMIRO, Data de
Julgamento: 04/09/2019, 8ª Turma Cível, Data de Publicação: Publicado
no DJE : 13/09/2019 . Pág.: Sem Página Cadastrada.)
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
DIREITO DE FAMÍLIA E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE
RECONHECIMENTO E DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL POST MORTEM.
PRETENSÃO ADVINDA DE HERDEIRO DA FALECIDA COMPANHEIRA.
LEGITIMIDADE ATIVA AD CAUSAM. ESTADO. ALTERAÇÃO. DIREITO
PERSONALÍSSIMO. EXTINÇÃO COM A MORTE. EFEITOS PATRIMONIAIS.
PERDURAÇÃO. LEGITIMAÇÃO DO HERDEIRO PARA A POSTULAÇÃO.

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AFIRMAÇÃO. ESCRITURA PÚBLICA DECLARATÓRIA DE UNIÃO ESTÁVEL.
PERÍODO DE CONVIVÊNCIA. PRESUNÇÃO RELATIVA DE VERACIDADE (
CPC, ART. 405). MODULAÇÃO. ALTERAÇÃO. POSSIBILIDADE. EFEITOS
PATRIMONIAIS REFLEXOS. SENTENÇA EXTINTIVA. CASSAÇÃO.
APLICAÇÃO DO ART. 1.013, § 3º, DO CPC. PRESSUPOSTOS.
INEXISTÊNCIA. APELO CONHECIDO E PROVIDO. 1. A legitimidade ad
causam, enquanto condição da ação, deve ser aferida à luz dos fatos
alegados na petição inicial, ou seja,in status assertionis, sob pena de
ofensa à concepção abstrata do direito de ação que é adotada pelo

SO
sistema jurídico, pois, segundo se compreende, o direito de ação não
está vinculado à prova ou subsistência do direito material postulado,
constituindo direito autônomo e abstrato, resultando que as condições
da ação, dentre elas a legitimidade das partes, não se subordinam ou
confundem com o mérito do direito evocado, devendo ser apreendidas
diante das assertivas deduzidas na inicial pelo postulante e da
pertinência subjetiva dos acionados quanto aos fatos e pretensões
deduzidas. 2. A ação de reconhecimento e dissolução de união estável
encarta direito personalíssimo, portanto não transmissível, inerente ao
LO
estado dos conviventes, direito inerente aos direitos da sua
personalidade, encartando, contudo, direito patrimonial anexo e reflexo,
pois irradia efeitos patrimoniais que transcendem a pessoa dos
originariamente legitimados à postulação do reconhecimento do liame,
porquanto, reconhecido o vínculo, o patrimônio eventualmente reunido
na sua constância a título oneroso poderá vir a ser partilhado,
repercutindo na esfera pessoal e patrimonial dos herdeiros. 3. O herdeiro
ostenta legitimidade para a propositura de ação de reconhecimento e
dissolução de união estável post mortem, não para demandar o direito
GI

personalíssimo que assistia à genitora ao reconhecimento do seu estado


de convivente, mas para demandar o reconhecimento do vínculo como
pressuposto para a partilha do patrimônio construído em sua constância,
ficando patenteado que, diante dos efeitos patrimoniais que o
reconhecimento é passível de irradiar, repercutindo em sua esfera
patrimonial, pois o patrimônio eventualmente amealhado na constância
SI

do liame poderá vir a ser partilhado e lhe ser transmitido na sequência,


encerra direito transmissível. 4. A escritura pública declaratória de união
estável somente faz prova da sua formação, não encerrando presunção
absoluta do nela formatado, notadamente porque o fato nela consolidado
não fora presenciado pelo tabelião, tornando viável que, ainda que
subsistente, seja demandado o reconhecimento do vínculo reconhecido
mas sob modulação temporal diversa da declarada ( CPC, art. 405). 5. A
materialização da autorização contida no artigo 1.013, § 3º, do estatuto
processual tem como pressuposto genérico que o contraditório tenha se
aperfeiçoado no trânsito processual e a ação verse sobre matéria
exclusivamente de direito ou, versando sobre questões de fato e de
direito, o processo esteja devidamente guarnecido das provas
indispensáveis à elucidação da controvérsia, sendo inviável o julgamento
imediato do mérito, a despeito de invalidado o provimento singular, se o
trânsito procedimental não se cumprira ante a extinção liminar do
processo sob o prisma da ilegitimidade da parte autora. 6. Apelação

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conhecida e provida. Sentença cassada. Unânime.
(TJ-DF 20160710198313 DF 0018820-21.2016.8.07.0007, Relator:
TEÓFILO CAETANO, Data de Julgamento: 02/05/2018, 1ª TURMA CÍVEL,
Data de Publicação: Publicado no DJE : 15/05/2018 . Pág.: 199-221).
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE RECONHECIMENTO E DISSOLUÇÃO DE
UNIÃO ESTÁVEL POST MORTEM. AÇÃO PERSONALÍSSSIMA QUE NÃO
RETIRA A LEGITIMIDADE ATIVA DA FILHA, HERDEIRA DO FALECIDO, EM

SO
DEFESA DO SEU QUINHÃO HEREDITÁRIO. SENTENÇA DE EXTINÇÃO SEM
RESOLUÇÃO DO MÉRITO. ANULAÇÃO. PROVIMENTO AO APELO. - Não há
falar em ilegitimidade ativa da sucessora do de cujus para postular o
reconhecimento da união estável post mortem havida entre o genitor e a
demandada ao argumento de que a ação é personalíssima, legitimando
para os polos ativo e passivo somente as partes que mantiveram a
união. Isso porque, com o falecimento do companheiro, considerando o
patrimônio amealhado na constância da convivência, inquestionável a
legitimidade da herdeira em face do direito sucessório. (TJPB -
LO
ACÓRDÃO/DECISÃO do Processo Nº 00125431420078152001, 3ª
Câmara Especializada Cível, Relator DESA. MARIA DAS GRAÇAS MORAIS
GUEDES , j. em 04-07-2017)
(TJ-PB 00125431420078152001 PB, Relator: DESA. MARIA DAS GRAÇAS
MORAIS GUEDES, Data de Julgamento: 04/07/2017, 3ª Câmara
Especializada Cível).

Ressalta-se que há interesse processual/patrimonial em discussão


GI

relacionados aos filhos da primeira requerida, por também ser herdeiros, motivo
pelo qual estão figurando no polo passivo da presente demanda.

Assim, requer desde já o reconhecimento da legitimidade ativa e


passiva dos litisconsortes indicados para os respectivos polos dessa ação.
SI

II – DOS FATOS

Cabe inicialmente destacar que objeto da presente ação é o


reconhecimento da união estável que houve entre o falecido pai dos
requerentes (JOSÉ NUNES PEREIRA) e a primeira requerida (MARIA DO
ROSÁRIO DO NASCIMENTO SILVA), bem como da existência de
patrimônio a partilhar.

Referido casal conviveu desde meados de 1995/1996 até o óbito do


de cujus em 19/09/2021, portanto, por aproximadamente 25 anos, sendo

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referida convivência pública, notória e contínua, estabelecida com objetivo de
constituição de família, quando houve constituição patrimonial, que é comum
entre as partes, o que é de conhecimento de parentes e amigos, conforme
comprova documentos juntados a esses autos.

Porém, apesar dos institutos jurídicos em discussão comportar um


breve resumo dos fatos que enseja a causa de pedir, requer compreensão para

SO
um maior detalhamento, na tentativa de proporcionar um melhor entendimento de
todo contexto ocorrido.

Pois bem, o pai dos requerentes, JOSÉ NUNES PEREIRA, nasceu em


22/07/1967 e veio a a óbito em 18/09/2021, aos 54 anos de idade, na UPA de
São Sebastião (RA XIV), na cidade de Brasília/DF, em decorrência de choque
cardiológico, choque séptico e infecção no trato urinário, conforme certidão de
óbito que consta nesses autos (ID 137676123).
LO
Os requerentes são irmãos germanos, filhos do falecido com DELMA
NUNES SANTOS, que conviveram em união estável até meados de 1995, quando
adquiriram bens, inclusive em 1993 compraram o imóvel/lote situado na
Quadra 103, Conjunto 16, nº 30, Residencial Oeste, São Sebastião, e
chegaram a construir juntos o primeiro pavimento (térreo), hoje já
constituído por um edifício de três pisos, avaliado atualmente em torno de R$
GI

1.000.000,00 (um milhão de reais), de acordo com informações prestadas por


profissionais do setor imobiliário, como corretor.

O requerente 1) YRLAN NUNES SANTOS nasceu em 09/02/1993 e a


requerente 2) YRLANE NUNES SANTOS nasceu em 25/01/1995.
SI

Após o nascimento da segunda requerente, houve rompimento do


vínculo conjugal entre seus pais, mas não foi feita partilha de bens em decorrência
de tal separação até os dias atuais, sendo que em decorrência do transcurso do
tempo a genitora dos autores não tem demonstrado, até então, interesse em
pleitear eventuais direitos de meação, sem prejuízo de que possa fazer.

Cabe ressaltar que com a separação conjugal entre o pai e a mãe


dos requerentes, estes ficaram sob a guarda de fato da genitora, que os criaram e
os educaram sem qualquer participação do genitor, que de fato os abandonou,
não tendo prestado qualquer auxílio financeiro (alimentos) muito menos afetivo ao
longo do tempo.

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O que se sabe é que a referida separação entre os pais dos
requerentes se deu em virtude de novo relacionamento do varão, que
passou a viver em união estável com MARIA DO ROSÁRIO DO
NASCIMENTO SILVA, ora primeira requerida, já em meados dos anos
1995/1996, situação que perdurou até seu óbito ocorrido em
18/09/2021.

SO
Após o término da sociedade conjugal entre os pais dos requerentes,
o genitor ficou na posse dos bens adquiridos na constância da sociedade conjugal,
notadamente do referido imóvel situado na Quadra 103, Conjunto 16, nº 30,
Residencial Oeste, nesta cidade satélite de São Sebastião/DF, e continuou a se
relacionar e morar nele com a MARIA DO ROSÁRIO, com quem teve três filhos,
demais requeridos nessa demanda, a saber, WALISON NUNES DA SILVA (nascido
em 10/05/1996), GABRIEL NUNES DA SILVA (nascido em 02/10/1999) e JOÃO
PEDRO NUNES DA SILVA (nascido em 23/08/2006), sendo que ambos atualmente
LO
residem e administram referido bem, onde há pontos comerciais/aluguéis, sem
que haja qualquer participação dos outros dois filhos herdeiros, ora requerentes.

O pai dos requerentes era formalmente empresário individual, cuja


pessoa jurídica girava sob a razão social J N PEREIRA MERCADO, inscrita no
CNPJ/MF sob o nº 23.687.899/0001-68, conforme comprovante emitido no site da
Recita Federal do Brasil que consta nesses autos (ID 137676133).
GI

No referido imóvel, comercial e residencial, o pai dos requerentes


tocou negócios como o “MERCADO NUNES”, sendo este desde a época e em
conjunto com a mãe de ambos, bem como o “BAR CÉU AZUL”, que ainda continua
no local e é administrado pela nova família até os dias atuais.
SI

No início dos anos dois mil o falecido atravessou dificuldade


financeira, chegando a pegar dinheiro emprestado com agiotas. Na
tentativa de que o citado imóvel não fosse alcançado por credores, em
2003 ele “passou” referido bem para o nome da sua companheira, a ora
primeira requerida, por meio de uma simulada e precária cessão de
direitos, sendo que de fato o negócio entre as partes nunca existiu, nunca
houve contrapartida/pagamento para tanto (qualquer pagamento), até
porque a Srª MARIA ROSÁRIO não auferia renda suficiente e não possuía
recursos para adquirir a parte do imóvel que pertencia e pertence o
patrimônio particular do falecido (lote nu e precária edificação do térreo).
Logo, sinaliza desde de já que tal documento deve ser desconsiderado,
até por conta de outros elementos (provas) que vincula a

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propriedade/posse do imóvel ao falecido até os dias autuais que o
sobrepõe, como cadastro junto a CAESB, NEONERGIA, SECRETARIA DE
FAZENDA, CODHAB, ETC. Certamente em momento posterior a primeira
requerida “passou” o imóvel de volta para o falecido por meio de outra
cessão de direitos, por ela agora omitida.

Cabe registrar que a construção dos dois últimos pavimentos do

SO
referido imóvel e melhorias/benfeitorias no seu todo se deu na constância da
união estável do falecido com a primeira requerida.

Em 2016, em plena convivência com a primeira requerida como


marido e mulher, o pai dos requerentes foi diagnosticado com doença rara
denominada Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), de CID-10: G12. 2, que agravou
a cada dia até o seu óbito, ocorrido em 18/09/2021. Por conta da referida
doença o de cujus passou a viver de cadeira de rodas e a comunicar-se
LO
por linguagem não verbal, perdendo discernimento, passando a “ser
cuidado” pela companheira MARIA DO ROSÁRIO.

Mesmo diante do quadro de saúde do pai dos requerentes, em


11/05/2017 a primeira requerida (MARIA DO ROSÁRIO) conseguiu em cartório
que ele lhe conferisse/outorgasse amplos, gerais e ilimitados poderes para tratar
de todos e quaisquer assuntos, negócios, bens, direitos e interesses dele,
GI

passando ela a geri-los e administra-los por meio da procuração pública que


consta nesses autos.

A primeira requerida sempre evitou aproximação dos requerentes


com o pai, ainda mais depois que ele foi acometido pela doença noticiada.
SI

Antes de adoecer, o pai dos requerentes era um homem de negócios


(do comércio/empresário) e já tinha a muito superado a crise financeira vivida no
inícios dos anos dois mil, atuando no ramo de mercado/bar e da construção
civil/imobiliário, tanto é que chegou a ser multado pelo uso indevido da profissão
de engenheiro/arquiteto pelo órgão de classe desses profissionais (CREA/DF),
conforme documento comprobatório juntado nesses autos (ID 137676132).

O falecido pagava plano de saúde empresarial para si e todos os


requeridos.

O pai dos requerentes sempre foi um “homem de posses” (imóveis,


veículos, etc), que após seu adoecimento passaram a ser geridas e administradas

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pela sua companheira MARIA DO ROSÁRIO (primeira requerida), por meio da
referida procuração pública, não sabendo os autores a situação e o paradeiro dos
bens que o de cujus obteve/deixou em vida, com exceção do imóvel descrito
acima, onde os outros três irmãos/herdeiros continuam residindo e administrando
com a mãe de ambos, bem este que foi adquirido pelo de cujus antes de constituir
referida nova família.

SO
Algum tempo depois do óbito do pai, os requerentes
decidiram buscar o direito que têm à herança deixada por ele. Para tanto,
procuraram MARIA DO ROSÁRIO que, em comum com os seus filhos, os outros
três herdeiros/requeridos, estão sob a administração dos bens a inventariar. Tal
contato se deu, inclusive, por intermédio do advogado que esta subscreve, que
envidou todos os esforços para tratar da questão via extrajudicial, mas
infelizmente não logrou êxito, sendo que não teve o devido retorno para
tratativas, decidindo então ingressar com ação judicial de inventário.
LO
A negativa de herança devida aos requerentes por parte dos
requeridos se deu principalmente pela confiança deles de que tal direito não
poderá ser alcançado por conta da precariedade da documentação imobiliária dos
imóveis de São Sebastião/DF, notadamente por não ter registro em competente
cartório, bem como pela falta de casamento formal do de cujus com MARIA DO
ROSÁRIO, além de atos que certamente praticaram para ocultar bens, como
GI

transferência ou registro de veículo para/em nome de terceiros, entre outros, o


que não deve prevalecer, pois a verdade real deverá ser perseguida e alcançada.

Já nas diligências iniciais para conseguir documentos básicos para


instruir o processo de inventário, causou estranheza a descoberta de alguns atos
SI

praticados pela primeira requerida e até por seus filhos, demais requeridos, que
não condizem como a realidade, com o intuito claro de afastar direito hereditário
dos requerentes.

A título de exemplo, de acordo com a certidão de óbito do falecido,


foi a própria MARIA DO ROSÁRIO que prestou informações para sua emissão,
quando declarou indevidamente que o de cujus não deixou bens a inventariar, o
que revela tentativa de ocultação, a fim de que os requerentes não participem da
herança devida.

Outra questão suspeita foi o fato de MARIA DO ROSÁRIO ter


transferido junto a CAESB o cadastro do imóvel indicado nessa inicial para seu

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nome, conforme fatura de fornecimento de água que consta nos autos (ID
137676129).

Por outro lado, verifica-se que a procuração pública anteriormente


noticiada, onde o pai dos requerentes outorgou amplos poderes para a primeira
requerida não se justifica diante do quadro de saúde em que se encontrava,
quando na verdade o cabível era a interdição.

SO
Certamente MARIA DO ROSÁRIO, na qualidade de procuradora,
pode ter retirado o nome do inventariado de outros cadastros do imóvel em
questão junto a órgãos diversos, assim como de outros bens.

Confirmando as suspeitas dos requerentes, nos autos da ação


da de inventário proposta, que tramita por meio do processo nº 0701113-
71.2022.8.07.0012, junto à 1ª Vara Cível, de Família e de Órfãos e
LO
Sucessões desse Fórum de São Sebastião/DF , os requeridos faltam com a
verdade e afirmam indevidamente: que nunca houve união estável entre o
de cujus (JOSÉ NUNES) e MARIA DO ROSÁRIO; que por meio de cessão de
direitos no ano de 2003 o falecido passou para ela (primeira requerida) “o
citado imóvel como parte no pagamento do empréstimo de mutuo” que
fez com a mesma; e que não há outros bens a partilhar.
GI

Tendo em vista as questões inicialmente controvertidas no processo


de inventário, o Juízo responsável por aquele feito decidiu não levar adiante o
processamento sem que haja o reconhecimento da união estável pleiteada nesses
autos, notadamente por alegar que não foi “comprovada a existência de bens de
titularidade exclusiva e inconteste do falecido (ou seja, de bens que independem
SI

do reconhecimento da união estável alegada)”.

Assim, como de fato houve a noticiada união estável entre o pai dos
requerentes e a primeira requerida, há patrimônio particular do falecido e em
comum com a mesma a partilhar, notadamente o imóvel supra indicado, adquirido
pelo de cujus antes do início de tal sociedade conjugal, sendo que durante essa
houve a construção dos seus dois últimos pavimentos, e nada nunca de fato foi
vendido para a companheira, além de valores junto a instituições bancárias e de
no mínimo um veículo, não restou alternativa senão o ajuizamento dessa ação,
visando provimento judicial para o devido reconhecimento.

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Num. 140461016 - Pág. 12
III – DO DIREITO

3.1 - Introito

Conforme noticiado nos dois itens anteriores, buscando efetivar


direito de herança em decorrência do óbito do pai, os requerentes, na qualidade
de filhos/herdeiros, se depararam com a necessidade processual de buscar

SO
reconhecimento judicial de união estável que o de cujus manteve com a primeira
requerida, bem como da existência de patrimônio a partilhar. Para tanto, o
direito lhe socorre.

3.2 – Da união estável


LO
O artigo 226, da Constituição Federal, de forma explícita, protege a
união estável, consignando que:

Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.


(...)
§ 3º Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável
entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar
GI

sua conversão em casamento.

Registra-se que mesmo antes do advento da atual Carta


Constitucional a pretensão dos requerentes quanto ao reconhecimento da união
estável post mortem entre o pai de ambos e a primeira requerida já encontrava
SI

amparo com fulcro na sociedade de fato.

Por sua vez, a Lei nº 9.278/96 veio para regulamentar referido


dispositivo constitucional, bem como o art. 1.723 do Código Civil de 2002 tratou
da matéria, estabelecendo os requisitos para o reconhecimento da união estável,
quando tal sociedade conjugal passa ser entendida como entidade familiar.
Vejamos a transcrição desse, que praticamente reproduz o que dispõe o art. 1º
daquela lei:

Art. 1.723. É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o


homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e
duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família.

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Num. 140461016 - Pág. 13
O falecido (pai dos requerentes) e a primeira requerida conviveram
pública, socialmente e continuamente “sobre o mesmo teto”, como se marido e
mulher fossem, desde meados de 1995/1996, e juntos, constituíram família,
empenharam-se na educação dos filhos e na administração do lar comum do
casal, encerrando tal vinculo conjugal tão somente com o óbito do de cujus, sendo
tal contexto de conhecimento comum de familiares, amigos e vizinhos.

Conforme já noticiado e comprovado por prova documental constam

SO
nesses autos, referido casal tiveram em comum, na constância da união estável
em questão, os três filhos que figuram no polo passivo da presente
demanda, nascidos em 10/05/1996, 02/10/1999 e 23/08/2006, o que
revela cabalmente o caráter familiar.

Irmãos dos falecidos confirmaram a existência da união estável em


questão, conforme declarações que constam nesses autos (ID 137676125).
LO
Par fins do processo judicial nº 0700714-13.2020.8.07.0012
(público), a primeira requerida declarou que o pai dos requerentes fazia parte do
seu grupo familiar, na qualidade de seu marido, conforme formulário para
avaliação de hipossuficiência econômica anexo, datado de 07/02/2020, que
constam nesses autos (ID 137676126), sendo que nos referidos autos também
juntada DIRPF do falecido com informação de que o esmo possuía
cônjuge/companheira.
GI

Conforme extraído dos autos do processo judicial (público) nº


0703028-67.2017.8.07.0001, em ficha cadastral de plano de saúde empresarial
que segue, o falecido relacionou a requerida e filhos como dependentes.
SI

Já nos autos do processo judicial (público) nº 0720057-


85.2017.8.07.0016, consta ofício assinada pela requerida onde o estado civil do
falecido está registrado como “união estável”, conforme segue.

Ressalta-se que não há possibilidade da primeira requerida


ser beneficiária de pensão em decorrência da morte do seu companheiro, pai
dos requerentes, tendo em vista que ele não recebia aposentadoria, por isso a
impossibilidade de comprovação nesse sentido. De fato, em decorrência de sua
lamentável doença, o de cujus chegou a conseguir judicialmente o Amparo Social
à Pessoa Portadora de Deficiência, também conhecido como BPC, em que pese sua
capacidade financeira, que também é requisito considerado para concessão de
prestação. Contudo, tal benefício assistencial não gera direito à pensão por morte.

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Apesar da solicitação, ainda não foi disponibilizada certidão de
inexistência de dependentes à pensão por morte.

Portanto, a noticiada convivência entre o de cujus e a primeira


requerida se enquadra nos termos do caput do art. 1.723 do Código Civil e art. 1º
da Lei Federal 9.278/96, pois presente todos os requisitos da "affectio maritalis",
para que a união seja elevada à condição de entidade familiar, valorizada e
equiparada ao casamento, a saber: convivência duradoura, pública, contínua, e

SO
finalmente, o objetivo de constituir família.

Por esses motivos, e por estarem presentes os requisitos legais, há


que ser reconhecida a UNIÃO ESTÁVEL, para que, em decorrência desta,
surtam os efeitos legais pertinentes diante da dissolução aqui pleiteada.

No que tange a dissolução da união estável, esta ocorre por


LO
morte de um dos companheiros, pela vontade das partes de não mais viverem
como se casados fossem ou por infringirem um dos deveres estabelecidos no
artigo 1.724 do código civil, ou ainda pelo casamento. Neste caso ocorreu a morte
do pai dos requerentes, na qualidade de companheiro da primeira requerida.

Sendo assim a dissolução também deverá ser homologada


judicialmente, na qual requer a este Juízo declaração do reconhecimento e a
dissolução da união estável.
GI

Com relação ao termo inicial e final na união estável em discussão,


verifica-se por toda narrativa que o casal começou relacionamento como marido e
mulher em meados de 1995/1996, mas os requerentes não sabem e não tem
condições de precisar a data exata, ficando indicado o dia do nascimento do
SI

primeiro filho do casal, WALISON NUNES DA SILVA, que ocorreu em 10/05/1996,


o que fica requerido desde já, podendo ser fixada outra data por Vossa Excelência
de acordo com a instrução processual que se der. A dissolução ocorreu com o
falecimento do companheiro varão em 18/09/2021.

3.3 – Da existência de patrimônio a partilhar

Conforme já noticiado ao longo dessa petição inicial, o falecido foi


um homem de posses, e apesar da questão de saúde nos últimos anos da sua
vida, ele deixou patrimônio comum com a sua companheira, primeira requerida,
além de particular, a partilhar.

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O principal bem a partilhar, que os requerentes tem conhecimento
até então, diz respeito ao noticiado prédio de três pavimentos (referido imóvel),
situado na Quadra 103, Conjunto 16, nº 30, Residencial Oeste, nessa cidade de
São Sebastião/DF, que foi adquirido pelo falecido pai em 1993, sobre o qual os
direitos possessórios (com animus de proprietário) sempre lhe pertenceu, sendo
que apesar de não existir registro no competente cartório de imóveis,
conforme realidade imobiliária dessa cidade satélite de São Sebastião/DF,
o nome do de cujus está vinculado a referido bem perante a CAESB,

SO
NEOENERGIA, SECRETARIA DE FAZENDA DO DF (IPTU), SEDUH (REGULARIZAÇÃO
FUNDIÁRIA), ENTRE OUTROS.

No início da união estável com a primeira requerida, já existia o lote


com a edificação do térreo, tido como patrimônio particular do falecido, e os
outros dois pavimentos foram construídos posteriormente, na constância da
referida sociedade conjugal com ela, além de benfeitorias no imóvel como um
LO
todo.

Ressalta-se que a noticiada cessão de direitos juntada nesses autos


(ID 137676130) não tem o condão de afastar a parte do imóvel/prédio que
constitui patrimônio particular do falecido, consistente no que já existia antes da
união estável (lote com edificação do térreo), pois de fato referido documento foi
simulado, o negócio nunca ocorreu efetivamente entre as partes, não houve
contraprestação/pagamento por parte da suposta compradora, que era a dita
GI

companheira do de cujus, que nem mesmo auferia renda suficiente e não possuía
recursos para tal aquisição, sendo que certamente “passou” o imóvel de volta para
o falecido por meio de outra cessão de direitos, por ela agora omitida. Ademais,
tal documento precário não pode prevalecer em detrimentos de outros
elementos (provas) oficiais posteriores que vincula a propriedade/posse
SI

do imóvel ao falecido até os dias autuais, como cadastro junto a CAESB,


NEONERGIA, SECRETARIA DE FAZENDA, CODHAB (REGULA, ETC. Não é novidade
a série de fraudes e até crimes praticados no âmbito imobiliário do DF envolvendo
cessões de direitos sobre imóveis, sendo que tais documentos infelizmente nem
sempre retrata a realidade. Dar validação absoluta a tais documentos é um
precedente indesejável que pode instaurar segurança jurídica ainda maior.

Por outro lado, não há que falar em aplicação do art. 1.659, inciso I,
do Código Civil, ainda que por analogia, tendo em vista que a primeira requerida
não possuía recursos particulares para aquisição da parte do imóvel em discussão
que pertencia ao patrimônio particular do falecido, que no caso seria o lote (terra
nua) e edificação existente até o início da união estável entre ambos (térreo).

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No tocante à parte comum do casal sobre o imóvel em
questão, construída após início da união estável, como já esclarecido, diz respeito
à conclusão do térreo, notadamente porque não tinha laje, construção dos dois
pisos/andares posteriores e melhorias/benfeitorias no imóvel como um todo, cuja
apuração deve ser dar em momento processual oportuno, por meio de perícia de
construção civil, se for o caso. Ressalta-se que a parte do imóvel que foi
construída na constância da união estável em discussão poderá ser atestada pela
prova oral, entre outras, e independe da existência da fadada cessão de direitos.

SO
Portanto, o patrimônio comum é constituído principalmente
pela construção da finalização do térreo (não tinha laje) e dos dois
últimos pavimentos posteriores, além de benfeitorias no imóvel como um
todo, sendo que o mais (lote nu e precária edificação do térreo) constitui
patrimônio particular do falecido.
LO
Como o imóvel em discussão não possui registro no competente
cartório, a titularidade do de cujus sobre referido bem deverá e será comprovada
por outras provas em direito admitidas, como inscrições perante órgãos de
fornecimento de água, energia, bem como perante a Secretaria de Fazenda, além
do contundente cadastro perante órgão de regularização fundiária do DF que
consta nesses autos (ID 137676128), sem contar a prova oral a ser produzida
pela oitiva dos requeridos e testemunhas, sendo essa de fundamental importância
para o deslinde da presente demanda, até porque os requeridos não apresentam
GI

as devidas cessões de direito, mas só a que lhes interessa.

Além de no mínimo o referido imóvel, quando da abertura da


sucessão o falecido deixou no mínimo um veículo, que era inclusive adaptado
às suas necessidades especiais.
SI

Para fins do processo judicial nº 0700714-13.2020.8.07.0012


(público), a primeira requerida declarou a existência de apenas um veículo
avaliado em tão somente R$ 20.000,00, conforme documento que segue, o que
não deve condizer com a realidade, pois deve haver mais veículos e em avaliações
superiores. Tendo em vista a falta de acesso dos requerentes, deverá ser realizada
pesquisa RENAJUD em nome do falecido e da primeira requerida, bem como
oficiado o DETRAN a fornecer a relação dos veículos que já estiveram em nome de
ambos e sua destinação.

Ademais, quando da abertura da sucessão, certamente havia


recursos financeiros em contas bancários vinculadas ao falecido, bem
como à primeira requerida, tudo gerenciado por essa. Assim, como por

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óbvio os requerentes não tiveram e não têm acesso, faz se necessário a realização
de diligência por meio dos sistemas informatizados que este Juízo dispõe, como
SISBAJUD, a fim de juntar aos autos os extratos bancários de ambos no período
compreendido a no mínimo seis meses antes do óbito e o posterior.

Ressalta-se que há resistência por parte dos órgãos em


disponibilizar documentos para terceiros sem determinação judicial, daí a
necessidade desse Juízo oficiá-los para tanto e/ou proceder com diligências nos

SO
sistemas informatizados que dispõe.

Por outro lado, além dos bens/direitos ora indicados, certamente


há outros em comum e até particular do falecido que estão sendo ocultados pelos
requeridos. Assim, sem prejuízo das diligências que possam ser realizadas pelos
requerentes, requer que Vossa Excelência realize as que tiver no alcance do Juízo
por meio dos sistemas informatizados que dispõe e oficie os órgãos que não
LO
disponibilizam documentos para terceiros sem determinação judicial.

Assim, requer que seja reconhecida a existência de


patrimônio a partilhar, conforme bens/diretos já indicados e o mais que
for localizado nas pesquisas/diligências a ser realizadas.
GI

IV – DOS PEDIDOS

Por todo o exposto, requer a Vossa Excelência:

a) o recebimento da presente petição, bem como dos documentos


SI

que a instruem;

b) a concessão dos benefícios da gratuidade de justiça, conforme


fundamentos constantes no subitem 1.1 dessa petição;

c) o reconhecimento da legitimidade ativa e passiva dos


litisconsortes indicados para os respectivos polos dessa ação, fundamentos
constantes no subitem 1.2 dessa petição;

d) a citação dos requeridos, nos termos do art. 246 do CPC, para,


querendo, oferecer resposta no prazo legal, sob pena de preclusão, revelia e
confissão;

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e) a intimação do Ministério Público, para intervir nesse feito,
conforme determina o art. 178, inciso II c/c 698, do CPC, tendo em vista que um
dos requeridos é menor;

f) a designação de audiência prévia de conciliação ou mediação,


nos termos do art. 319, VII, do CPC, caso este Juízo entenda pela viabilidade de
composição;

SO
g) a produção de todas as provas em direito admitidas, na
amplitude dos artigos 369 e seguintes do CPC, em especial a juntada nesses autos
e oral a ser produzida;

h) com base nos princípios da cooperação e da busca da verdade


real, a realização de diligências por meio dos sistemas informatizados à disposição
desses Juízo (SISBAJUD, RENAJUD, ERIDF, entre outros) para localização de
LO
bens/direitos em nome do falecido e/ou da primeira requerida, sua companheira;

i) ainda com base nos referidos princípios, requer que seja


oficiado a CAESB, CEB, Secretaria de Fazenda e Secretaria Habitacional do Distrito
Federal, a fim de que forneçam o histórico cadastral de imóveis que figuram ou já
figuram em nome do falecido e/ou da primeira requerida, sua companheira;

j) que as diligências requeridas e não cabível ao Juízo realizar, no


GI

V. entendimento, que apenas sejam indeferidas, sem necessidade de determinar


nova emenda com respectiva exclusão;

k) ao final, que seja julgada totalmente procedente a


presente ação para reconhecer e declarar judicialmente:
SI

k1) a união estável entre o pai dos requerentes (JOSÉ NUNES


PEREIRA) e a primeira requerida (MARIA DO ROSÁRIO DO NASCIMENTO SILVA),
desde 10/05/1996, data de nascimento do primeiro filho do casal, ou outra
data a ser fixada com base no arcabouço probatório produzido nos autos, a
18/09/2021, quando ocorreu a dissolução em decorrência do óbito do
companheiro varão, conforme fundamentes retro apresentados;

k2) o reconhecimento da existência de patrimônio


comum a partilhar, notadamente a construção relacionada ao imóvel situado
na Quadra 103, Conjunto 16, nº 30, Residencial Oeste, nessa cidade de
São Sebastião/DF, consistente na conclusão do térreo que não existia laje no
início da união estável objeto da presente demanda, edificação dos dois

Página 19 de 20

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Num. 140461016 - Pág. 19
pavimentos posteriores, além de melhorias/benfeitorias no todo, tudo a ser
apurado em momento processual oportuno, além de veículo(s) e valores em nome
do casal, a ser localizados pelas diligências apontadas/requeridas;

k3) o reconhecimento de que a outra parte do imóvel citado no


pedido anterior, que não for reconhecida como comum, pertence ao patrimônio
particular do falecido, notadamente o lote nu e a precária edificação do térreo
(sem laje), pois já existentes antes do início da união estável, conforme razões

SO
exaustivamente expostas ao longo dessa inicial;

l) por fim, a condenação dos requeridos no pagamento de custas


processuais e honorários advocatícios, estes a serem fixados com base nos
critérios estabelecidos no art. 85 e seguintes do CPC.
LO
V – DECLARAÇÃO DE AUTENCIDADE DOS DOCUMENTOS

O advogado responsável pela assinatura eletrônica dessa inicial e


documentos que a instruem declara, sob sua responsabilidade pessoal, que esses
e os que porventura vier juntar no curso do processo, são autênticos, na forma do
art. 425, inciso IV, do Código CPC, notadamente as declarações de união
estável assinados pelos irmãos do falecido e outros documentos que
GI

contam nos autos com a mesma finalidade de comprovação.

VI - DO VALOR DA CAUSA
SI

Dá-se à causa o valor de R$ 1.212,00 (um mil e duzentos e doze


reais), para todos os efeitos de direito e alçada.

Nesses termos
pede deferimento.

Brasília/DF, 20 de outubro de 2022.

ROVILSON XAVIER PACHECO


OAB/DF Nº. 33.314

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ITA INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA APROVACAO LTDA
CNPJ: 11.053.460/0001-02 CC: GERAL Folha Mensal
Mensalista Junho de 2022
Código Nome do Funcionário CBO Departamento Filial

1031 YRLAN NUNES SANTOS 334105 4 1


INSPETOR DE ALUNOS NIVEL 1 Admissão: 24/03/2022

Código Descrição Referência Vencimentos Descontos


8781 DIAS NORMAIS 2.000,00

Declaro ter recebido a importância líquida discriminada neste recibo.


30,00
250 REFLEXO EXTRAS DSR 0,00 39,00
150

Assinatura do Funcionário
HORAS EXTRAS 50% 18,59 253,50
998 I.N.S.S. 8,21 188,14

SO
____/____/_______
Total de Vencimentos Total de Descontos

Data
2.292,50 188,14

Valor Líquido
 2.104,36
LO
Salário Base Sal. Contr. INSS Base Cálc. FGTS F.G.T.S do Mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF

2.000,00 2.292,50 2.292,50 183,40 1.914,77 7,50

ITA INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA APROVACAO LTDA


CNPJ: 11.053.460/0001-02 CC: GERAL Folha Mensal
Mensalista Junho de 2022
Código Nome do Funcionário CBO Departamento Filial

1031 YRLAN NUNES SANTOS 334105 4 1


GI

INSPETOR DE ALUNOS NIVEL 1 Admissão: 24/03/2022

Código Descrição Referência Vencimentos Descontos


8781 DIAS NORMAIS 30,00 2.000,00

Declaro ter recebido a importância líquida discriminada neste recibo.


250 REFLEXO EXTRAS DSR 0,00 39,00

Assinatura do Funcionário
150 HORAS EXTRAS 50% 18,59 253,50
998 I.N.S.S. 8,21 188,14
SI

____/____/_______

Total de Vencimentos Total de Descontos


Data

2.292,50 188,14

Valor Líquido
 2.104,36
Salário Base Sal. Contr. INSS Base Cálc. FGTS F.G.T.S do Mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF

2.000,00 2.292,50 2.292,50 183,40 1.914,77 7,50

Este documento foi gerado pelo usuário 793.***.***-91 em 18/01/2023 23:04:34 SIGILOSO
Número do documento: 22102023212398600000129740099
https://pje.tjdft.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22102023212398600000129740099
Assinado eletronicamente por: ROVILSON XAVIER PACHECO - 20/10/2022 23:21:24
Num. 140461018 - Pág. 1
ITA INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA APROVACAO LTDA
CNPJ: 11.053.460/0001-02 CC: GERAL Folha Mensal
Mensalista Agosto de 2022
Código Nome do Funcionário CBO Departamento Filial

1031 YRLAN NUNES SANTOS 334105 4 1


INSPETOR DE ALUNOS NIVEL 1 Admissão: 24/03/2022

Código Descrição Referência Vencimentos Descontos


8781 DIAS NORMAIS 2.000,00

Declaro ter recebido a importância líquida discriminada neste recibo.


31,00
998 I.N.S.S. 8,06 155,53
8069 HORAS FALTAS PARCIAL

Assinatura do Funcionário
7,94 69,85

SO
____/____/_______
Total de Vencimentos Total de Descontos

Data
2.000,00 225,38

Valor Líquido
 1.774,62
LO
Salário Base Sal. Contr. INSS Base Cálc. FGTS F.G.T.S do Mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF

2.000,00 1.930,15 1.930,15 154,41 1.585,03 0,00

ITA INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA APROVACAO LTDA


CNPJ: 11.053.460/0001-02 CC: GERAL Folha Mensal
Mensalista Agosto de 2022
Código Nome do Funcionário CBO Departamento Filial

1031 YRLAN NUNES SANTOS 334105 4 1


GI

INSPETOR DE ALUNOS NIVEL 1 Admissão: 24/03/2022

Código Descrição Referência Vencimentos Descontos


8781 DIAS NORMAIS 31,00 2.000,00

Declaro ter recebido a importância líquida discriminada neste recibo.


998 I.N.S.S. 8,06 155,53

Assinatura do Funcionário
8069 HORAS FALTAS PARCIAL 7,94 69,85
SI

____/____/_______

Total de Vencimentos Total de Descontos


Data

2.000,00 225,38

Valor Líquido
 1.774,62
Salário Base Sal. Contr. INSS Base Cálc. FGTS F.G.T.S do Mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF

2.000,00 1.930,15 1.930,15 154,41 1.585,03 0,00

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Num. 140461018 - Pág. 2
ITA INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA APROVACAO LTDA
CNPJ: 11.053.460/0001-02 CC: GERAL Folha Mensal
Mensalista Setembro de 2022
Código Nome do Funcionário CBO Departamento Filial

1031 YRLAN NUNES SANTOS 334105 4 1


INSPETOR DE ALUNOS NIVEL 1 Admissão: 24/03/2022

Código Descrição Referência Vencimentos Descontos


8781 DIAS NORMAIS 2.000,00

Declaro ter recebido a importância líquida discriminada neste recibo.


30,00
250 REFLEXO EXTRAS DSR 0,00 27,79
150

Assinatura do Funcionário
HORAS EXTRAS 50% 10,19 138,95
998 I.N.S.S. 8,16 176,82

SO
____/____/_______
Total de Vencimentos Total de Descontos

Data
2.166,74 176,82

Valor Líquido
 1.989,92
LO
Salário Base Sal. Contr. INSS Base Cálc. FGTS F.G.T.S do Mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF

2.000,00 2.166,74 2.166,74 173,33 1.800,33 0,00

ITA INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA APROVACAO LTDA


CNPJ: 11.053.460/0001-02 CC: GERAL Folha Mensal
Mensalista Setembro de 2022
Código Nome do Funcionário CBO Departamento Filial

1031 YRLAN NUNES SANTOS 334105 4 1


GI

INSPETOR DE ALUNOS NIVEL 1 Admissão: 24/03/2022

Código Descrição Referência Vencimentos Descontos


8781 DIAS NORMAIS 30,00 2.000,00

Declaro ter recebido a importância líquida discriminada neste recibo.


250 REFLEXO EXTRAS DSR 0,00 27,79

Assinatura do Funcionário
150 HORAS EXTRAS 50% 10,19 138,95
998 I.N.S.S. 8,16 176,82
SI

____/____/_______

Total de Vencimentos Total de Descontos


Data

2.166,74 176,82

Valor Líquido
 1.989,92
Salário Base Sal. Contr. INSS Base Cálc. FGTS F.G.T.S do Mês Base Cálc. IRRF Faixa IRRF

2.000,00 2.166,74 2.166,74 173,33 1.800,33 0,00

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Extrato de Conta Corrente Pagina 1/2

Agencia /Cc>nta : 0 919 / 3 5 2 6 5 -8 08/08 PIX TRANSF JOAO PAO8/08 672, 00-
YRLAN NUNES SANTOS Pessoa Fisica 08/08 PIX TRANSF Patricio8/08 400, 00-
CPF: 040.813.721-52 Tipo : Individual 08/08 PAGTO SALARIO 1. 889' 24
Escore: 00006 Categoria: 30l Produtos : C)1 08/08 S A L D 0 5,24
09/08 PIX TRANSF FRANCISO9/08 3, 00-
DATA HIST6RICO 09/08 S A L D 0 2,24
10/08 RSCSS-VIVENDA DO -10/08 27, 00-
07/07 SALDO ANTERIOR 0,00 10/08 PIX TRANSF FERNANDlo/08 150, 00-
22/07 RSHOP-ACQ*Elson D-22/07 18' 00- 10/08 PIX TRANSF Guilherlo/08 50, 00-
22/07 RSCSS-BEBIDAS JAP-22/07 4 , 00- 10/08 PIX TRANSF OLC SER10/08 120, 00
22/07 RSCSS-BEBIDAS JAP-22/07 7 ' 00- 10/08 PIX TRANSF OLC SER10/08 120, 00
22/07 RSCSS-BEBIDAS JAP-22/07 12 , 00- 10/08 S A L D 0 15 , 24
22/07 RSCSS-BEBIDAS JAP~22/07 17 , 00 12/08 PIX TRANSF RESTAUR12/08 15 , 00-
22/07 RSCSS-JR BEBIDAS -22/07 10, 00 12/08 S A L D 0 0,24
22/07 PIX TRANSF Daniel 22/07 40, 00 16/08 PIX TRANSF OLC SER16/08 120 ' 00

SO
22/07 PIX TRANSF DISTR1822/07 17 , 00 16/08 PIX TRANSF OLC SER16/08 120 ' 00
22/07 PIX TRANSF DISTR1822/07 11, 00 16/08 SDO CTA/APL AUTOMATICAS 240,24
22/07 PIX TRANSF RESTAUR22/07 31,00 17/08 SDO CTA/APL AUTOMATICAS 240,24
22/07 PIX TRANSF yRLAN N22/07 181,00 18/08 SDO CTA/APL AUTOMATICAS 240,24
22/07 PIX TRANSF Carolin22/07 120,00 19/08 RSCSS-FILIAL KARI-19/08 42, 70-
22/07 PIX TRANSF OLC SER22/07 120,00 19/08 PIX QRS Antonio Josl9/08 40, 00-
22/07 PIX TRANSF 0LC SER22/07 120,00 19/08 PIX TRANSF MARCIC) 19/08 12, 00-
22/07 PIX TRANSF OLC SER22/07 120,00 19/08 SDO CTA/APL AUTOMATICAS 145,54
22/07 S A L D O 132,00 22/08 RSCSS-JR BEBIDAS ~20/08 5 , 00-
25/07 SAQUE S/CARTA0 CXE002915 60, 00- 22/08 RSCSS-PAG*Matheus-22/08 9, 50-
25/07 RSCSS-BEBIDAS JAP-23/07 9,00- 22/08 RSCSS-SUPER TOP -20/08 27' 00-
25/07 RSCSS-BEBIDAS JAP-23/07 5,50- 22/08 PIX QRS J A P COMBR20/08 7 , 50-
25/07 RSCSS-PAG*Matheus-23/07 11,50- 22/08 PIX QRS J A P COMER20/08 19, 00-
25/07 RSCSS-RESTAURANTE-25/07 18,00- 22/08 PIX TRANSF DROGAR120/08 29, 00-
25/07 PIX QRS ARMAZEM DAS24/07 7,50- 22/08 PIX TRANSF FRANCIS20/08 48, 00-
25/07 PIX QRS JOSILENE BA23/07 20,00- 22/08 S A L D 0 0'54
LO
25/07 PIX TRANSF luzia d25/07 13,00- 23/08 RSCSS-ESPETINHO D-23/08 23, 00-
25/07 PIX TRANSF Zmauri 23/07 50,00- 23/08 PIX TRANSF FRANCIS23/08 9, 00-
25/07 PIX TRANSF Amauri 25/07 13,00- 23/08 PIX TRANSF 0Ijc SER23/08 120, 00
25/07 PIX TRANSF Antonio25/07 34,50- 23/08 S A L D 0 88, 54
25/07 PIX TRANSF J A P C25/07 2,00- 24/08 RSCSS-BEBIDAS JAP-24/08 7 , 00-
25/07 PIX TRANSF Jackson23/07 15,00- 24/08 RSCSS-DROGARIAS L-24/08 20, 00-
25/07 PIX TRANSF Jerffes24/07 8,00- 24/08 S A L D 0 61, 54
25/07 PIX TRANSF Toao Ga23/07 5, 00- 25/08 RSCSS-CARREFOUR P-25/08 13' 87-
25/07 PIX TRANSF Carolin25/07 120, 00 25/08 RSCSS-PAG*CANTODA-25/08 7' 00-
25/07 PIX TRANSF KAROLIN24/07 20, 00 25/08 RSCSS-PAG*SuelenD-25/08 4' 00-
25/07 S A L D O 0,00 25/08 PIX TRANSF Joao Ga25/08 10, 00-
01/08 PIX QRS JATOBAR BEB0l/08 8,00- 25/08 S A L D C) 26' 67
01/08 PIX QRS JATOBAR BEB0l/08 15, 00- 26/08 RSCSS-PAG*AilaMar-26/08 3, 00-
01/08 PIX TRANSF YRLAN N0l/08 50, 00 26/08 RSCSS-PAG*Marcion-26/08 2, 00-
GI

01/08 S A L D 0 27, 00 26/08 RSCSS-PAG*Marcion-26/08 3, 00-


02/08 RSCSS-SAO BENEDIC-02/08 12, 00- 26/08 RSCSS-PAG*Matheus-26/08 17 , 75-
02/08 RSCSS-SAO BENEDIC-02/08 16,00- 26/08 S A L D 0 0,92
02/08 PIX QRS GARRAFAO D102/08 10,00- 29/08 RSHOP-ESPACO TRIX-28/08 12 , 90-
02/08 PIX TRANSF JOAO PA02/08 75, OC)~ 29/08 RSHOP-PAG*CANTODA-29/08 4 ' 00-
02/08 PIX TRANSF Tariq A02/08 25,50- 29/08 RSHOP-PAG*Nugo -28/08 8' 00-
02/08 PIX TRANSF 0LC SER02/08 120,00 29/08 RSHOP-PAG*Nugo -28/08 6, 00-
02/08 S A L D 0 8,50 29/08 RSHOP-PAG*Nugo -28/08 100, 00-
03/08 SAQUE S/CARTA0 CXE000430 40, 00- 29/08 RSHOP-PANIFICADOR-28/08 11, 50-
03/08 RSCSS-KFC -03/08 27,90- 29/08 RSHOP-TESOURA DE -28/08 59, 99-
03/08 RSCSS-VIVENDA DO -03/08 13,50- 29/08 RSCSS-ARGO IRIS P-28/08 50 , 00-
03/08 PIX QRS RESTAURANTE03/08 15,00- 29/08 RSCSS-BEBIDAS JAP-27/08 87, 50-
SI

03/08 PIX TRANSF OLC SER03/08 120,00 29/08 RSCSS-LANCHONETE -28/08 16, 50-
03/08 PIX TRANSF YRLAN N03/08 8,40 29/08 RSCSS-MP *CHURRAS-28/08 18, 50-
03/08 S A L D O 40,50 29/08 RSCSS-PAG*Nugo -28/08 200, 00-
04/08 RSCSS-PAG*Giovana-04/08 19,00- 29/08 RSCSS~PAG*Nugo -28/08 25,80-
04/08 PIX TRANSF MARCIO 04/08 2,00- 29/08 PIX TRANSF Adriano27/08 600 , 00
04/08 S A L D 0 19,50 29/08 S A L D O 0`23
05/08 PIX TRANSF MARCIO 05/08 2,00- 02/09 PIX TRANSF OLC SER02/C)9 120, 00
05/08 PIX TRANSF MARCIO 05/08 3,00- 02/09 S A L D 0 120, 23
05/08 PIX TRANSF YRLAN N05/08 14,50- 05/09 RSHC)P-AUTO SHOPPI-03/09 23, 96-
05/08 S A L D 0 0, 00 05/09 RSCSS-PAG*CANTODA~05/09 2 , 00-
08/08 SAQUE 24H 25538430 300,00- 05/09 PIX TRANSF FRANCIS03/09 91, 00-
08/08 RSCSS-CINEMA KINO-08/08 10,00- 05/09 PIX TRANSF FRANCIS04/09 20 , 00-
08/08 RSCSS-MINI KALZON-08/08 28,30- 05/09 PIX TRANSF cristia04/09 3'50
08/08 RSCSS-VIVENDA DO -08/08 13,90- 05/09 PIX TRANSF Fabio 804/09 16, 00
08/08 RSCSS-VIVENDA DO -08/08 13, 90- 05/09 PIX TRANSF YRLAN N05/09 0,75
C)8/08 RSCSS-VIVENDA DO -08/08 13,90- 05/09 S A L D O 3,52
08/08 PIX QRS NUGO SMART 08/08 50,00- 06/09 RSCSS-GARRAFAC) DI-06/09 3' 00-
08/08 PIX QRS NUGO SMART 08/08 332,00- 06/09 S A L D 0 0,52
08/08 PIX TRANSF DORTI SOS/08 50,00- 08/09 SAQUE S/CARTAO CXE002543 200 , 00-

08/09 RSCSS-JOAO PAULO -08/09 9,00- 28/09 RSCSS-AGUIA DOURA-28/09 15' 00-
08/09 RSCSS-TOCA D0 PEI-08/09 30,00- 28/09 RSCSS~ARMAZEM SUP-28/09 6, 50-
08/09 PIX TRANSF Adrianoo8/09 700,00- 28/09 RSCSS-BEBIDAS JAP-28/09 8 , 50-

19/10/22 14:48: 17

Este documento foi gerado pelo usuário 793.***.***-91 em 18/01/2023 23:04:34 SIGILOSO
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Num. 140461018 - Pág. 4
Extrato de Conta Corrente Pagina 2/2

08/09 PIX TRANSF Nathan 08/09 15, 00- 28/09 RSCSS-BEBIDAS JAP-28/C)9 2 , 50-
08/09 PIX TRANSF Patricio8/09 400,00- 28/09 RSCSS-J G RIBEIRO-28/09 10' 00-
08/09 PAGTO SALARIO 1.774, 62 28/09 RSCSS-PAG*Giovana-28/09 38 , 00-
08/09 SDO CTA/APL AUTOMATICAS 421,14 28/09 RSCSS-SAO BENEDIC-28/09 5, 00-
09/09 RSCSS-A BARBOSA -09/09 32, 00- 28/09 S A I, D o 4,11
09/09 RSCSS-MP *PECASIN-09/09 7, 00- 29/09 RSCSS-CARREFOUR P-29/09 3, 99-
09/09 RSCSS-PAG*Deposit-09/09 7' 00- 29/09 S A L D 0 0,12
09/09 RSCSS-PAG*Deposit-09/09 6, 00- 07/10 RSCCS-IGUASSU NOV-07/10 219, 76-
09/09 RSCSS-PAG*Matheus-09/09 21, 00- 07/10 RSCSS-IGUASSU NOV-07/10 2 , 50-
09/09 RSCSS-RESTAURANTE-09/09 20, 00- 07/10 PIX TRANSF LIGIA P07/10 68 , 00-
09/09 RSCSS-STOP SUPERM-09/09 12, 00- 07/10 PIX TRANSF Patrici07/10 400, 00-
09/09 SDO CTA/APL AUTOMATICAS 316' 14 07/10 PAGTO SALARIO 1. 989, 92
12/09 RSCSS-BEBIDAS JAP-ll/09 33, 00- 07/10 SDO CTA/APL AUTOMATICAS 1.299, 78
12/09 RSCSS-BEER CLUB 8-10/09 20, 00- 10/10 RSHOP-BEBIDAS JAP-08/10 33, 00-
12/09 RSCSS-COMERCI0 DE-11/09 15, 50- 10/10 RSI]OP-BEBIDAS JAP~08/10 76, 00-

SO
12/09 RSCSS-COMERCIO DE-11/09 27,11- 10/10 RSHOP-BEBIDAS JAP-09/10 7 , 50-
12/09 RSCSS~ESTACAO DO -10/09 38, 00- 10/10 RSHOP-COMERCI0 DE-09/10 41' 94-
12/09 RSCSS-LUZIA DE CA-ll/09 27, 00- 10/10 RSHOP-DO 801 CASA-09/10 25, 00-
12/09 RSCSS-MERCADO E S-11/09 5, 48- 10/10 RSHOP-INVICT0 DIS-09/10 156, 00-
12/09 RSCSS-NICOLNDIA C-11/09 70, 00- 10/10 RSHOP-PAG*JoseDli-10/10 32 , 00-
12/09 RSCSS-PAG*JoseDli-12/09 7' 00- 10/10 RSHOP-PAG*JoseDli-10/10 8 , 00-
12/09 RSCSS-PAG*Longuim-10/09 15, 00- 10/10 RSHOP-PETRONILIOS-08/10 34 , 00-
12/09 RSCSS-PAG*Marcelo-ll/09 12' 00- 10/10 RSHOP-RESTAURANTE-10/10 18 , 00-
12/09 RSCSS-PAG*Marcic>n-10/09 8, 50- 10/10 INT PAG TIT BANCO 070 70, 00-
12/09 RSCSS-PASTELARIA -10/09 13, 00- 10/10 RSCSS-BANCO P*AI,B-08/10 50, 00-
12/09 RSCSS-SA0 BENEDIC-11/09 14 , 20- 10/10 RSCSS-BEBIDAS JAP-08/10 9, 00-
12/09 PIX TRANSF IZAURA 11/09 4, 00- 10/10 RSCSS-BEER C1,UB a-08/10 31, 00-
12/09 S A L D 0 6,35 10/10 RSCSS-INVICTO DIS-08/10 33, 00-
13/09 RSCSS-UNIAO SUPER-13/09 3, 49- 10/10 RSCSS~INVICTO DIS-08/10 193, 00-
13/09 0N SUA ACADEMIA1309 1, 90- 10/10 RSCSS-PAG*Espirit-08/10 10, 00-
13/09 S A L D o 0,96 10/10 RSCSS-PAG*Marcion-10/lo 4, 00-
LO
15/09 RSCSS-RESTAURANTE-15/09 15, 00- 10/10 RSCSS-TESOURA DE -08/10 69, 99-
15/09 PIX TRANSF ANTON1015/09 9,33 10/10 PIX TRANSF Fernandlo/10 300, 00-
15/09 PIX TRANSF YRLAN N15/09 5,00 10/10 PIX TRANSF J A P CO9/10 3, 00-
15/09 S A L D 0 0,29 10/10 PIX TRANSF J A P CO9/10 38, 00-
22/09 RSCSS-A&B ATACADI-22/09 20, 00- 10/10 SD0 CTA/APL AUTOMATICAS 57 ' 35
22/09 RSCSS-SUBLIME DIS-22/09 5' 00- 11/10 RSHOP-MP *BELLAPI-1l/10 53, 25-
22/09 RSCSS-TOA TOA -22/09 8, 00- 11/10 RSHOP-PAG*Marcion-11/10 5' 50-
22/09 PIX QRS CLAR022/09 96, 26- 11/10 PIX TRANSF DORTI Sll/10 9, 00-
22/09 PIX QRS FRANCISCO 822/09 400, 00- 11/10 PIX TRANSF YRLAN Nll/lo 110' 00
22/09 PIX TRANSF Alex Xa22/09 15' 00- 11/10 SDO CTA/APL AUTOMATICAS 99' 60
22/09 PIX TRANSF YRLANE 22/09 50, 00- 13/10 RSHOP-JEJ INDUSTR-12/10 5' 50-
22/09 PAGTO DECIMO TERCEIRO 806, 27 13/10 RSHOP-MP *VENEZOI--13/10 3 , 50-
22/09 PIX TRANSF C)LC SER22/09 120, 00 13/10 RSHOP-PAG*OkMerce~12/10 3 , 00-
22/09 SDO CTA/API, AUTOMATICAS 332 , 30 13/10 RSHOP-PAG*OkMerce-12/10 20' 00-
GI

23/09 RSCSS-AGUIA DOURA-23/09 10, 25- 13/10 RSHOP-TOA TOA -13/10 8' 00-
23/09 RSCSS-AGUIA DOURA-23/09 13' 00- 13/10 RSHOP-TOA TOA -13/10 8' 00-
23/09 RSCSS-BEBIDAS JAP-23/09 9, 00- 13/10 RSHOP-VAREJAO DA -12/10 12, 74-
23/09 RSCSS-CARTAO BRB -23/09 30, 00- 13/10 PIX TRANSF JOAO R012/10 38, 00-
23/09 RSCSS-GARRAFA0 DI-23/09 38, 00- 13/10 S A L D 0 0,86
23/09 RSCSS-PAG*Marcion-23/09 16, 00- 19/10 PIX TRANSF Adrianol9/10 500, 00
23/09 RSCSS-PG *TON PON-23/09 27, 00- 19/10 RSCSS-AGUIA DOURA-19/10 10' 00-
23/09 PIX TRANSF Fabrici23/09 6' 00- 19/10 RSHOP-SUA ACADEMI-19/10 129' 90-
23/09 SDO CTA/APL AUTOMATICAS 183, 05 19/10 RSCSS-CARTAO BRB -19/10 15, 00-
26/09 RSCSS-BANCO P*AI,B-24/09 50, 00- 19/10 PIX TRANSF Ijuiz Fel9/10 15 , 00-
26/09 RSCSS~BEBIDAS JAP-24/09 14 , 50- 19/10 S A L D 0 330 , 96
26/09 RSCSS-BEBIDAS TAP-25/09 10, 50-
SI

26/09 RSCSS-DISTRIBUIDO~24/09 9, 00- POSICAO DA CC)NTA EM 19/10/2022


26/09 RSCSS-PAG*OkMerce-24/09 8, 00- (+)SALDO PROVISORIO CONTA 330,96
26/09 RSCSS-STOP SUPERM-24/09 6, 99- (=)SALDO DISPONIVEL P/ SAQUE 330,96
26/09 RSCSS-STOP SUPERM-24/09 7' 00- SD0 DISP P/APLIC HOJE 330,96
26/09 RSCSS-TOA TOA -24/09 8, 00- -------------------------------------------FIM
26/09 RSCSS-TOA TOA -24/09 37 , 00-
26/09 RSCSS-TOA TOA -24/09 12 , 00-
26/09 PJ:X QRS T MINIMERC26/09 1, 50-
26/09 PIX TRANSF ELAINE 24/09 15, 00-
26/09 PIX TRANSF Saulo G26/09 4, 50-
26/09 PIX TRANSF ¥RLAN N26/09 2,00
26/09 S A I. D 0 1,06
27/09 RSCSS-AGUIA DOURA-27/09 6' 45-
27/09 PIX TRANSF Augusto27/09 25, 00-
27/09 PIX TRANSF OLC SER27/09 120, 00
27/09 S A L D 0 89, 61

19/10/2214:48:17

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Saiba mais

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Num. 140461019 - Pág. 25
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Num. 140461022 - Pág. 1
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lNSS - lNSTITUT0 NACIONAL D0 SEGURO SOCIAL


Carta de Concessao / Mem6ria de Calculo do Beneficio
I.nrnfit)E^IciA socl^L
in5tiluto Nacional do Soguro Sociil 19/10/2022 17:35:38

Nome: JOSE NUNES PEREIRA

Nit: 1158016310-0

Aps: 11.0.24.210 -AGENCIA DA PREVIDENCIA SOCIAL ATENDIMENTO DEMANDAS JUDICIAIS GOVERNADOR

Ndmero do Beneficio: 709401181-5

Data de Concessao do Beneficio: 21 /06/2021

SO
Comunicamos que lhe foi concedido AMP. SOCIAL PESSOA PORTADORA DEFICIENCIA (87) ndmero 709401181-5requeridoem21/06/2021comrendamensaldeR$937,00cominiciodevigenciaapartirde23/03/2017.

Quem pediu o pagamento do beneficio em conta corrente ou poupanca, deve olhar o extrato da conta. Quem nao fez essa
opgao, deve ir ao banco indicado abaixo, levando obrigatoriamente o documento de identificacao usado para pedjr o
beneficio. Os pr6ximos pagamentos serao realizados no 1° dia titil de cada mss.

Mantenha seus dados atualizados. Se precisar alterar nome, telefone, e-mail ou endereeo, acesse o Meu lNSS ou entre em
contrato pelo telefone 135.
LO
Dados do Pagamento do Beneficio

6rgao Pagador / Ag6ncia Bancaria: 4291 / lTAU ,-BRASILIA-SATELITE SAO SEBASTIA

Endereco: AVENIDA COMERCIAL,1951 -CENTRO(SAO SEBASTIAO)


GI

Este beneficio passafa por urn processo de revisao a cada 2 (dois) anos contados a partir da data da concessao. para avaliar
SI

a continuidade das condic6es que deram origem, conforme desp6e o artigo 21 da Lei n°8.742, de 07 de dezembro de
1993.
E de obrigatoriedade do beneficiario, ou sou representante legal, informar ao lNSS as alterae6es cadastrais, tais como:
nome, endereeo atualizado, 6bito, situaeao de emprego e rendo do titular do beneficio.
A constataeao de qualquer irregularidade em relagao ao Beneficio de Prestaeao Continuada da Assistencia Social pelo
beneficiario ou terceiros, com a ocorrencia de ate com dolo, fraude ou rna fe, obrigara a tomada de medidas judiciais
necessarias pelo lNSS, visando a restituieao das importancias recebidas indevidamente, independente de outras penalidades
legais (art. 49 do Decreto 6.124/2007).
0 beneficiario devefa manter o Cadastro de Pessoas Fi'sicas - CPF e o Cadastro Unico para Programas Sociais do Governo
Federal -Cadunico atualizados e validos, sob pena de suspensao do beneficio, conforme disposto no arL 12 Regulamento
do Beneficio de Presta?ao Continuada da Assistencia Social aprovado pelo Decreto n° 6.214, de 26 de setembro de 2007.

Ap6s o saque do primeiro pagamento, do PIS/PASEP ou FGTS, nao sera mais possivel renunciar ou reverter os
b6neficios de aposentadoria (seja aposentadoria por idade] tempo de contribui9ao ou especial).

E],11 .EIJF. Voce pode conferira autenticidade do documento em

• https://meu. i nss.gov. br/central/#/aberto/a utenticidade/

com o c6digo 2210195TVV6MS07


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Num. 140461024 - Pág. 1
CONFORME EXTRAÍDO DOS AUTOS DO PROCESSO JUDICIAL (PÚBLICO) Nº
0700714-13.2020.8.07.0012, ABAIXO, NA DECLARAÇÃO DE IRPJF DE 2016 O
FALECIDO INFORMOU QUE POSSUÍA CÔNJUGE/COMPANHEIRA:

SO
LO
GI
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Num. 140461025 - Pág. 1
CONFORME EXTRAÍDO DOS AUTOS DO PROCESSO JUDICIAL (PÚBLICO) Nº
0703028-67.2017.8.07.0001, EM FICHA CADASTRAL DE PLANO DE SAÚDE
EMPRESARIAL (ABAIXO), O FALECIDO RELACIONOU A REQUERIDA E FILHOS COMO
DEPENDENTES:

SO
LO
GI
SI

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Num. 140461025 - Pág. 2
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Num. 140461025 - Pág. 3
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Num. 140461025 - Pág. 4
CONFORME EXTRAÍDO DOS AUTOS DO PROCESSO JUDICIAL (PÚBLICO) Nº
0720057-85.2017.8.07.0016, EM OFÍCIO ASSINADA PELA REQUERIDA (ABAIXO),
O ESTADO CIVIL DO FALECIDO ESTÁ REGISTRADO COMO “UNIÃO ESTÁVEL”:

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Num. 140461025 - Pág. 5
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Num. 140461025 - Pág. 6
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Num. 140461025 - Pág. 7
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Número do documento: 22102023212521700000129740110
https://pje.tjdft.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22102023212521700000129740110
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Num. 140461029 - Pág. 1
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Número do documento: 22102023212521700000129740110
https://pje.tjdft.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22102023212521700000129740110
Assinado eletronicamente por: ROVILSON XAVIER PACHECO - 20/10/2022 23:21:25
Num. 140461029 - Pág. 2
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SI

Extraída dos autos do processo judicial (público) nº 0700714-13.2020.8.07.0012.

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Número do documento: 22102023212542800000129740109
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Num. 140461028 - Pág. 1
Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal
Centro de Gestão Adm Águas Emendadas - Av. Sibipiruna lts 13 a 21 Águas Claras - DF. CEP
71928.720Inscrição Estadual:07.069.170-3
CNPJ: 00.082.024/0001-37
http://www.caesb.df.gov.br
Página 1 de 2

DECLARAÇÃO DE SITUAÇÃO

A Companhia de Saneamento do Distrito Federal - CAESB, sociedade de economia mista, com sede no
Centro de Gestão Adm Águas Emendadas - Av. Sibipiruna lts 13 a 21 Águas Claras - DF. CEP 71928.720,
inscrita no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica sob o nº 00.082.024/0001-37, DECLARA, para os devidos

SO
fins, a situação de débitos junto a esta companhia referente a JOSE NUNES PEREIRA, portador do
CPF/CNPJ nº 539.356.401-53, em 18 de Outubro de 2022 as 16:26.

Inscrição: 3454827 Endereço: RES OESTE 103 CJ 16 C 30 AP 01 - São Sebastião - Período: de 22/11/2016 a até
a data atual, sem pendências financeiras.

Inscrição: 3069222 Endereço: RES OESTE 103 CJ 16 C 30 - São Sebastião - Período: de 19/12/1997 a até a data
atual, com o(s) seguintes(s) débito(s):
LO
Referência Vencimento Valor Nominal Valor Atualizado

11/2016 24/11/2016 R$ 985,20 R$ 2.257,65

10/2016 24/10/2016 R$ 961,20 R$ 2.219,54

09/2016 24/09/2016 R$ 841,20 R$ 1.955,21

08/2016 24/08/2016 R$ 937,20 R$ 2.198,00

07/2016 24/07/2016 R$ 831,60 R$ 1.974,36

06/2016 24/06/2016 R$ 904,32 R$ 2.169,29


GI

05/2016 24/05/2016 R$ 734,34 R$ 1.789,13

04/2016 24/04/2016 R$ 689,90 R$ 1.701,06

03/2016 24/03/2016 R$ 845,44 R$ 2.105,77

02/2016 24/02/2016 R$ 623,24 R$ 1.575,43

01/2016 24/01/2016 R$ 610,32 R$ 1.575,00


SI

12/2015 24/12/2015 R$ 628,72 R$ 1.646,31

11/2015 24/11/2015 R$ 910,04 R$ 2.422,47

10/2015 24/10/2015 R$ 244,35 R$ 659,12

09/2015 24/09/2015 R$ 477,24 R$ 1.300,86

08/2015 24/08/2015 R$ 195,92 R$ 538,33

07/2015 24/07/2015 R$ 260,84 R$ 724,82

06/2015 24/06/2015 R$ 347,40 R$ 977,93

05/2015 24/05/2015 R$ 304,12 R$ 869,27

04/2015 24/04/2015 R$ 282,48 R$ 817,40

03/2015 24/03/2015 R$ 327,82 R$ 968,12

02/2015 24/02/2015 R$ 205,90 R$ 618,09

01/2015 24/01/2015 R$ 317,62 R$ 972,70

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Num. 140461031 - Pág. 1
Página 2 de 2

12/2014 24/12/2014 R$ 280,38 R$ 868,56

11/2014 24/11/2014 R$ 354,86 R$ 1.110,75

10/2014 24/10/2014 R$ 373,48 R$ 1.179,63

09/2014 24/09/2014 R$ 354,86 R$ 1.131,99

08/2014 24/08/2014 R$ 705,63 R$ 2.266,67

07/2014 24/07/2014 R$ 740,49 R$ 2.394,06

06/2014 24/06/2014 R$ 724,25 R$ 2.359,29

SO
05/2014 24/05/2014 R$ 719,66 R$ 2.346,07

04/2014 24/04/2014 R$ 652,83 R$ 2.177,75

03/2014 24/03/2014 R$ 742,03 R$ 2.508,20

TOTAL R$ 19.114,88 R$ 52.378,83

Parcelamento Vigente: Não

Inscrição: 3454835 Endereço: RES OESTE 103 CJ 16 C 30 AP 02 - São Sebastião - Período: de 11/10/2000 a até
a data atual, com o(s) seguintes(s) débito(s):

Referência Vencimento Valor Nominal Valor Atualizado


LO
04/2016 24/04/2016 R$ 500,00 R$ 1.232,83

03/2016 24/03/2016 R$ 500,00 R$ 1.245,37

02/2016 24/02/2016 R$ 500,00 R$ 1.263,91

01/2016 24/01/2016 R$ 500,00 R$ 1.290,31

12/2015 24/12/2015 R$ 500,00 R$ 1.309,26

11/2015 24/11/2015 R$ 500,00 R$ 1.330,97


GI

10/2015 24/10/2015 R$ 500,00 R$ 1.348,72

09/2015 24/09/2015 R$ 500,00 R$ 1.362,91

08/2015 24/08/2015 R$ 500,00 R$ 1.373,86

07/2015 24/07/2015 R$ 500,05 R$ 1.389,54

TOTAL R$ 5.000,05 R$ 13.147,68


SI

Parcelamento Vigente: Não

Divida nominal deste CPF/CNPJ junto a CAESB é de R$ 24.114,93 (vinte e quatro mil e cento e quatorze
reais e noventa e três centavos) e atualizado de R$ 65.526,51(sessenta e cinco mil e quinhentos e vinte e
seis reais e cinquenta e um centavos).

Esta declaração refere-se apenas a valores já faturados.

Selo digital de segurança: 20221018.162605.720.3069222

Unidades de Atendimento ao Público: 11h às 17h


Postos do Na hora: 07h30min às 18h30min
Central de Relacionamento com o Cliente: Atendimento 24 Horas - 115
Atendimento Online através do Site: www.caesb.df.gov.br
Brasília - Patrimônio Cultural da Humanidade

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Número do documento: 22102023212563900000129740112
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Num. 140461031 - Pág. 2
SO
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SI

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Número do documento: 22102023212563900000129740112
https://pje.tjdft.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22102023212563900000129740112
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Num. 140461031 - Pág. 3
fiif¥REA:s?LFANERGIA Neoenergia Brasilia

Area de Servi¢o Ptiblico, Late C SIA -Setor de lndastria e Abastecimento

CEP. 71.215-902 -Brasl'Iia -DF, CNPJ n° 07 522`669/0001-92

Brasilia -DF,17 DE 0utubro de 2022

Doc n°. 82 / 2022 - AGSS

SO
Prezado(a) Senhor(a) ,

Em ateneao a sua solicitaeao, declaramos para os devidos fins, que a Unidade


Consumidora situada a AG I QD 103 CJ 16 LT 30 CS 01, SA0 SEBASTIAO -DF,
cadastrada na Neoenergia Brasilia com o numero de identificaeao 1675344-5, Iigada em
01/06/2016, esteve sob a responsabilidade de JOSE NUNES PEREIRA de 09/11/2016 ate a
data 29/07/2022

Observacao
LO
ATENCAO:
ATENC 0 Desconsiderar esse documento se o mesmo estiver rasurado.

lnformamos ainda que estamos a sua disposieao para qualquer


esclarecimento adjcional em uma de nossas agencias de atendimento ou pela nossa Central
de Atendimento Telefonico no ntlmero 116.
GI

Atenciosamente,

AGSS -AGENCIA SAO SEBASTIAO


Atendente
SI

',

Atendente: A LEAfl`DRA
Matricula: 1489P

Documento recebido em: 1|../ro../fl02/2 Fone: a.G.

Nome::Y.uha..in.untro

CPF osa ` ql4 J1£l -Z3 .Assinatura YwfaALYum;a

Este documento foi gerado pelo usuário 793.***.***-91 em 18/01/2023 23:04:35 SIGILOSO
Número do documento: 22102023212581500000129740114
https://pje.tjdft.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22102023212581500000129740114
Assinado eletronicamente por: ROVILSON XAVIER PACHECO - 20/10/2022 23:21:25
Num. 140461033 - Pág. 1
ap#REA:s?LiANERG]A Neoenergia Brasilia

Area de Servi¢o Ptiblico, Lote C SIA -Setor de lnddstria e Abastecimento

CEP: 71 `215i902 -Bras"ia -DF CNPJ n° 07.522.669/0001-92

Brasilia -DF,17 DE Outubro de 2022

Doc n°. 83 / 2022 - AGSS

SO
Prezado(a) Senhor(a),

Em ateneao a sua solicitaeao, declaramos para os devidos fins, que a Unidade


Consumidora situada a AG I QD 103 CJ 16 LT 30 AP 102, SAO SEBASTIAO - DF,
cadastrada na Neoenergia Brasilia com o numero de identificaeao 1675335-6, ligada em
01/11/2016, esteve sob a responsabilidade de JOSE NUNES PEREIRA de 15/10/2016 ate a
data 08/02/2022
LO
lnformamos ainda que estamos a sua disposigao para qualquer
esclarecimento adicional em uma de nossas agencias de atendimento ou pela nossa Central
de Atendimento Telefonico no numero 116.
GI

Atenciosamente,

AGSS -AGENCIA SAO SEBASTIAO


Atendente
SI

_,

Documento recebido em..\1./to../:sO8£ Fone:..(.¢.\.)...a.a.\0.6.:..83£.i ......

Nome:..utin.y`..uwh

CPF: a.6£...a.l# .... tea.`..:..e&S .Assinatura:...Y.th...fro....rfe

Este documento foi gerado pelo usuário 793.***.***-91 em 18/01/2023 23:04:35 SIGILOSO
Número do documento: 22102023212581500000129740114
https://pje.tjdft.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22102023212581500000129740114
Assinado eletronicamente por: ROVILSON XAVIER PACHECO - 20/10/2022 23:21:25
Num. 140461033 - Pág. 2
ap#REas:LFANERGiA Neoenergia Brasilia

Area de Servico Ptiblico, Late C SIA -Setor de lndtlstria e Abastecimento

CEP 71215-902 -Brasi'lia -DF, CNPJ n° 07 522.669/0001-92

Brasi.ia -DF,17 DE Outubro de 2022

Doc n°. 84 / 2022 -AGSS

SO
Prezado(a) Senhor(a),

Em atengao a sua solicitaeao, declaramos para os devidos fins, que a Unidade


Consumidora situada a AG I QD 103 CJ 16 LT 30 AP 103, SAO SEBASTIAO - DF,
cadastrada na Neoenergia Brasilia com o ntlmero de identificaeao 2471959-5, ligada em
28/06/2011, esteve sob a responsabilidade de JOSE NUNES PEREIRA de 14/03/2022 ate a
data 02/09/2022

Observa
LO
Cosntam debitos pendentes na unidade acima.

ATENeAO: Desconsiderar esse documento se o mesmo estiver rasurado.

lnformamos ainda que estamos a sua disposigao para qualquer


esclarecimento adicional em uma de nossas agencias de atendimento ou pela nossa Central
de Atendimento Telef6nico no ndmero 116.
GI

Atenciosamente,

AGSS -AGENCIA SA0 SEBASTIAO


Atendente
SI

Atendente:
Matricula: 1489P

Documento recebido em:.\]./.`o/.QQ2t2, Fone:.fel.»q.va.C..i..83.2/6

Nome:..Yufro..mLtwuo..rfe

CPF: .0.S£ ....a.I.4..r.4Jzl ..... A3 ...... „„..Assinatura: .... y,Jha ......Ih""o

Este documento foi gerado pelo usuário 793.***.***-91 em 18/01/2023 23:04:35 SIGILOSO
Número do documento: 22102023212581500000129740114
https://pje.tjdft.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22102023212581500000129740114
Assinado eletronicamente por: ROVILSON XAVIER PACHECO - 20/10/2022 23:21:25
Num. 140461033 - Pág. 3
SO
LO
GI
SI

Este documento foi gerado pelo usuário 793.***.***-91 em 18/01/2023 23:04:35 SIGILOSO
Número do documento: 22102023212605500000129740118
https://pje.tjdft.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22102023212605500000129740118
Assinado eletronicamente por: ROVILSON XAVIER PACHECO - 20/10/2022 23:21:26
Num. 140461037 - Pág. 1
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
SECRETARIA DE ESTADO DE ECONOMIA
SUBSECRETARIA DA RECEITA

CERTIDÃO POSITIVA DE DÉBITOS

CERTIDÃO Nº: 321126242202022


INSC IMÓVEL: 47401753
ENDEREÇO: SAO SEBASTIAO QD 103 CJ 16 LT 30
CIDADE: SAO SEBASTIAO
FINALIDADE: JUNTO AO GDF

SO
_____________________________ CERTIFICAMOS QUE _____________________________

Consta(m) o(s) seguinte(s) débito(s)


Inscrição Ano Rec. Parcelas Abertas QPA Vlr. Débito
Lançamento
47401753 2022 1228 IPTU 01 1 2.779,09
47401753 2022 3115 TLP 01 1 187,08

Total de Débitos no Lançamento:


IPTU 1 R$2.779,09
TLP 1 R$187,08
LO
Total: 2 R$2.966,17
Pelos débitos acima responde solidariamente o adquirente, com base no art. 130 da Lei 5.172/66 – CTN.
Esta certidão abrange consulta a todos os débitos, inclusive os relativos à Dívida Ativa.
Fica ressalvado o direito de a Fazenda Pública do Distrito Federal cobrar, a qualquer tempo, débitos que venham a ser apurados.

Certidão expedida conforme Decreto Distrital nº 23.873 de 04/07/2003, gratuitamente.


Válida até 17 de janeiro de 2023. *
* Obs: As certidões expedidas durante o período declarado de situação de emergência no âmbito da saúde pública, em razão do risco de pandemia do
GI

novo coronavírus, de que trata o Decreto nº 40.475, de 28/02/2020, terão sua validade limitada ao prazo em que perdurar tal situação.
SI

Certidão emitida via internet em 19/10/2022 às 22:37:35 e deve ser validada no endereço https://www.receita.fazenda.df.gov.br.

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Número do documento: 22102023212605500000129740118
https://pje.tjdft.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22102023212605500000129740118
Assinado eletronicamente por: ROVILSON XAVIER PACHECO - 20/10/2022 23:21:26
Num. 140461037 - Pág. 2
SO
LO
GI
SI

Este documento foi gerado pelo usuário 793.***.***-91 em 18/01/2023 23:04:35 SIGILOSO
Número do documento: 22102023212624900000129740124
https://pje.tjdft.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22102023212624900000129740124
Assinado eletronicamente por: ROVILSON XAVIER PACHECO - 20/10/2022 23:21:26
Num. 140461043 - Pág. 1
Poder Judiciário da União
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS

2VCFAMOSSB
2ª Vara Cível, de Família e de Órfãos e Sucessões de São Sebastião

Número do processo: 0706928-49.2022.8.07.0012

SO
Classe judicial: RECONHECIMENTO E EXTINÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL (12763)

REQUERENTE: Y. N. S., Y. N. S.

REQUERIDO: M. D. R. D. N. S., W. N. S., G. N. D. S., J. P. N. D. S.

DESPACHO
LO
1. Acolho, em parte, a emenda (nova petição inicial) de ID 140461016 (págs. 1/20). Anote-se o novo valor
atribuído à causa (ID 140461016, pág. 20).

Inicialmente, reitero que a discussão envolvendo patrimônio de pessoa falecida deve ser discutida no bojo
dos autos do respectivo inventário, de modo que a este Juízo competirá, exclusivamente, a análise se, de
GI

fato, o relacionamento vivido entre a 1ª corré e o falecido (Sr. J. N. P.) preenche os requisitos para a
constituição de união estável apta a conferir os direitos previstos pela lei.

Com efeito, o juízo sucessório atrai para si as discussões patrimoniais a respeito dos bens que integram o
espólio.
SI

Assim, eventualmente reconhecida a união estável entre a 1ª requerida e o falecido (Sr. J. N. P.), caberá a
este juízo apenas deliberar sobre o regime patrimonial nesse período, o qual, não havendo notícia de
contrato escrito, se a hipótese, será o da comunhão parcial de bens (artigo 1.725 do Código Civil).

De fato, em relação à partilha de bens, vale destacar que na união estável, salvo contrato escrito entre os
companheiros, aplica-se às relações patrimoniais, no que couber, o regime de comunhão parcial de bens (art.
1.725 do Código Civil), no que se comunicam os bens adquiridos na constância da união, com as exceções
legais (vide art. 1.658 do Código Civil).

Por sua vez, o art. 5º da Lei nº 9.278/96 estatui a presunção de que os bens adquiridos na constância da

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Número do documento: 22102116015198500000129802439
https://pje.tjdft.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22102116015198500000129802439
Assinado eletronicamente por: WANDER LAGE ANDRADE JUNIOR - 21/10/2022 16:01:52
Num. 140530707 - Pág. 1
união estável são fruto do esforço comum dos conviventes, quando não comprovada quaisquer das exceções
legais previstas.

Todavia, como no caso em tela o pretenso companheiro já é falecido, são aplicáveis as regras referentes às
sucessões, notadamente o disposto no artigo 1.829 e seus incisos, do Código Civil.

É certo que o reconhecimento da união estável repercute na partilha dos bens do falecido. Entretanto, o

SO
procedimento adequado para apuração dos bens do falecido, a liquidação da partilha e distribuição dos
quinhões aos herdeiros segue a previsão legal contida no artigo 610 e seguintes do CPC.

Ademais, é cediço que com o óbito, o patrimônio do falecido passa a ser um todo indivisível sobre o qual é
instituído um condomínio entre todos os herdeiros que existirá até que seja realizada a sua divisão.

Não é possível na ação de reconhecimento de união estável post mortem a delimitação dos bens pertencentes
LO
ao de cujus e a realização da partilha, uma vez que existe procedimento específico e obrigatório no qual é
realizada a divisão dos bens deixados pelo falecido.

Dessa feita, conclui-se que as questões referentes à partilha de bens do falecido devem ser decididas nos
autos do inventário, instrumento utilizado para promover a efetiva transferência dos bens do de cujus aos
seus herdeiros.
GI

Assim, em se tratando de declaração post mortem, a análise sobre os bens que compõem o espólio deverá ser
procedida no juízo do inventário.

Portanto, havendo discussão a respeito dos bens deixados pelo falecido, esta deve ser objeto de ação própria,
SI

conforme outrora ressaltado nestes autos.

Neste sentido, a informação quanto ao suposto patrimônio comum adquirido pela 1ª corré e o falecido,
exigida no item nº 4 do despacho de emenda proferido em ID 137809763 (pág. 8), tem por finalidade a
explanação do contexto fático que circunda o litígio, em prestígio à segurança jurídica, mas a delimitação e a
demonstração dos bens partilháveis, em decorrência do óbito de J. N. P., deve ser objeto de análise no juízo
do inventário.

Em suma, incumbe à parte autora decotar os pedidos formulados nos itens “h” e “i” do rol de pedidos
declinado em ID 140461016 (pág. 19), consistentes na realização de pesquisas judiciais e expedição de
ofício a órgãos públicos, no intuito de se averiguar eventual patrimônio do falecido.

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Número do documento: 22102116015198500000129802439
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Assinado eletronicamente por: WANDER LAGE ANDRADE JUNIOR - 21/10/2022 16:01:52
Num. 140530707 - Pág. 2
Outrossim, os pedidos formulados nos itens “k2” e “k3”, indicados em ID 140461016, págs. 19/20, também
devem ser objeto de exclusão, dada a incompatibilidade supramencionada.

2. Por derradeiro, em atenção ao disposto no artigo 319, inciso II, do CPC/2015, cumpre à parte autora
qualificar escorreitamente a parte ré, inclusive no que se refere ao domicílio de todos os demandados, eis
que somente indicado um único domicílio, não havendo informação de se tratar de domicílio comum a todos
os corréus.

SO
Não se deve olvidar que há pretérita ação envolvendo os ora litigantes (Ação de Inventário - autos nº
0701113-71.2022.8.07.0012), o que sugere plena possibilidade de a parte autora qualificar corretamente
todos os demandados.

Prazo: 15 (quinze) dias, sob pena de indeferimento da petição inicial.


LO
Intime-se.

São Sebastião/DF, 21 de outubro de 2022 15:43:05.

WANDER LAGE ANDRADE JUNIOR


GI

Juiz de Direito
SI

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Número do documento: 22102116015198500000129802439
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Assinado eletronicamente por: WANDER LAGE ANDRADE JUNIOR - 21/10/2022 16:01:52
Num. 140530707 - Pág. 3
Poder Judiciário da União
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS

2ª Vara Cível, de Família e de Órfãos e Sucessões de São Sebastião

Número do processo: 0706928-49.2022.8.07.0012

SO
CERTIDÃO DE DISPONIBILIZAÇÃO DJE

O ato Judicial Despacho ID 140530707 foi disponibilizado no Diário da Justiça Eletrônico (DJe) em
25/10/2022, e será publicado no primeiro dia útil subsequente.

25 de outubro de 2022
LO
GI
SI

Este documento foi gerado pelo usuário 793.***.***-91 em 18/01/2023 23:04:36 SIGILOSO
Número do documento: 22102501394297200000130013702
https://pje.tjdft.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22102501394297200000130013702
Assinado eletronicamente por: Usuário do sistema - 25/10/2022 01:39:42
Num. 140766761 - Pág. 1
AO JUÍZO DA 2ª VARA DA FAMÍLIA DE ÓRFÃOS E SUCESSÕES DA CIRCUNSCRIÇÃO
JUDICIÁRIA DE SÃO SEBASTIÃO/DF

REUE 0706928-49.2022.8.07.0012

SO
YRLAN NUNES SANTOS e YRLANE NUNES SANTOS, já qualificados nos autos do processo de nº
em epígrafe, pelo advogado comum que esta subscreve, devidamente constituído, em atenção à intimação
objeto do despacho de ID 140530707, vêm, respeitosamente, perante Vossa Excelência, manifestar nos
termos que segue.

Atendendo ao que foi determinado por este Juízo, na pessoa do Drº WANDER LAGE ANDRADE
JUNIOR, os requerentes decotam os pedidos formulados nos itens “h”, “i”, “k2” e “k3”, do rol constante no
LO
item IV da emenda na íntegra de ID 140461016 (fls. 19/20), e proporá uma terceira ação para o fim de
que seja reconhecido o patrimônio comum relacionado à união estável que ora busca reconhecimento,
além do patrimônio particular do falecido, tendo em vista que também foi negado o
processamento/julgamento de tal discussão na ação de inventário inicialmente proposta, em tramite na 1ª
Vara Cível, de Família e de Órfãos e Sucessões dessa Circunscrição Judiciária de São Sebastião/DF, por
meio do processo nº 0701113-71.2022.8.07.0012.

Com relação ao atendimento do disposto no artigo 319, inciso II, do CPC/2015, os requerentes
GI

consignaram na peça de ingresso e emenda à inicial na íntegra, todos os dados de qualificação dos
requeridos que dispõe, inclusive foi informado claramente que o endereço consignado era comum de ambos
e que não possuía outros dados de qualificação, tendo requerido diligências desse Juízo para complementar,
nos termos do artigo 319, §1º, do CPC/2015.

Ao contrário do sinalizado por este Juízo, nos autos do processo de inventário, onde o mesmo advogado que
SI

esta subscreve patrocina os ora requerentes, não constam todos os dados de qualificação dos requeridos
elencados no artigo 319, inciso II, do CPC/2015. Pelo que se verifica naqueles autos, todos os demandados
foram citados no mesmo endereço indicado para ambos nesse processo. Na qualificação de cada um que
consta nas respectivas procurações outorgadas ao advogado comum, o único dado além dos informados
pelos requerentes é o estado civil “solteiro” para os três filhos da primeira requerida, que se quer informou o
seu estado civil. Não consta endereço eletrônico de nenhum deles na qualificação que os próprios
informaram.

Assim, fica incluso na qualificação dos requeridos o estado civil “solteiro” para os três últimos (filhos da
primeira), ficando reiterado que o endereço indicado na petição inicial e emenda na integra é comum para
todos, que os requerentes desconhecem outros dados de qualificação dos demandados, notadamente
endereço eletrônico, bem como o requerimento de diligências necessárias para obtenção dos dados de
qualificação faltantes, notadamente por meio nos sistemas informatizados que este Juízo dispõe, nos termos
do artigo 319, §1º, do CPC/2015.

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Número do documento: 22102521335514600000130121972
https://pje.tjdft.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22102521335514600000130121972
Assinado eletronicamente por: ROVILSON XAVIER PACHECO - 25/10/2022 21:33:55
Num. 140888234 - Pág. 1
Assim, diante dos esclarecimentos e requerimentos acima, requer o recebimento da presente emenda à
inicial, a fim de que seja recebida e dado regular prosseguimento do feito, inclusive com deferimento da
gratuidade de justiça pleiteada.

Nesses termos,
pede deferimento.

SO
Brasília/DF, 25 de outubro de 2022.

ROVILSON XAVIER PACHECO


LO OAB/DF Nº. 33.314
GI
SI

Este documento foi gerado pelo usuário 793.***.***-91 em 18/01/2023 23:04:36 SIGILOSO
Número do documento: 22102521335514600000130121972
https://pje.tjdft.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22102521335514600000130121972
Assinado eletronicamente por: ROVILSON XAVIER PACHECO - 25/10/2022 21:33:55
Num. 140888234 - Pág. 2
Poder Judiciário da União
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS

2VCFAMOSSB
2ª Vara Cível, de Família e de Órfãos e Sucessões de São Sebastião

Número do processo: 0706928-49.2022.8.07.0012

Classe judicial: RECONHECIMENTO E EXTINÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL (12763)

SO
REQUERENTE: YRLAN NUNES SANTOS, YRLANE NUNES SANTOS

REQUERIDO: MARIA DO ROSARIO DO NASCIMENTO SILVA, WALISON NUNES SILVA,


GABRIEL NUNES DA SILVA, J. P. N. D. S.

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
LO
1. Acolho a emenda/esclarecimentos de ID 140888234, em prestígio à celeridade processual.

Não obstante, haja vista as alterações realizadas em sede de emenda, inclusive no pedido mediato (vide ID
140888234, pág. 1), traga aos autos nova petição inicial (emenda consolidada), facilitando o completo
entendimento da lide e favorecendo o contraditório da parte adversa, em observação à segurança jurídica.
GI

Desde já, advirto-lhe que a eventual partilha de bem fica condicionada à prévia comprovação da relação de
união estável por meio de sentença, transitado em julgado.

Prazo: 15 (quinze) dias.


SI

2. Atendida a determinação supramencionada, passo, desde já, às observações a seguir.

Defiro os benefícios da Gratuidade de Justiça aos requerentes.

3. Deixo de designar audiência prévia de conciliação, por envolver direito indisponível.

Assim, citem-se os requeridos, sendo a 1ª, o 2º e o 3º corréus (maiores e capazes) pela via postal (AR-MP),
e o 4º corréu (menor impúbere, incapaz) mediante mandado judicial (por força do art. 247, II, do

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Número do documento: 22102612230407500000130160174
https://pje.tjdft.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22102612230407500000130160174
Assinado eletronicamente por: WANDER LAGE ANDRADE JUNIOR - 26/10/2022 12:23:04
Num. 140930621 - Pág. 1
CPC/2015), na pessoa da respectiva representante legal, para apresentar defesa, no prazo legal.

4. Anote-se, ainda, a necessidade de atuação do Ministério Público no feito, em face de interesse de incapaz.

Intime-se. Cumpra-se.

SO
São Sebastião/DF, 26 de outubro de 2022.

WANDER LAGE ANDRADE JUNIOR

Juiz de Direito
LO
GI
SI

Este documento foi gerado pelo usuário 793.***.***-91 em 18/01/2023 23:04:36 SIGILOSO
Número do documento: 22102612230407500000130160174
https://pje.tjdft.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22102612230407500000130160174
Assinado eletronicamente por: WANDER LAGE ANDRADE JUNIOR - 26/10/2022 12:23:04
Num. 140930621 - Pág. 2
Poder Judiciário da União
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS

2ª Vara Cível, de Família e de Órfãos e Sucessões de São Sebastião

Número do processo: 0706928-49.2022.8.07.0012

SO
CERTIDÃO DE DISPONIBILIZAÇÃO DJE

O ato Judicial Decisão ID 140930621 foi disponibilizado no Diário da Justiça Eletrônico (DJe) em
28/10/2022, e será publicado no primeiro dia útil subsequente.

28 de outubro de 2022
LO
GI
SI

Este documento foi gerado pelo usuário 793.***.***-91 em 18/01/2023 23:04:37 SIGILOSO
Número do documento: 22102800120906100000130332768
https://pje.tjdft.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22102800120906100000130332768
Assinado eletronicamente por: Usuário do sistema - 28/10/2022 00:12:09
Num. 141123813 - Pág. 1
AO JUÍZO DA 2ª VARA DA FAMÍLIA DE ÓRFÃOS E SUCESSÕES DA CIRCUNSCRIÇÃO
JUDICIÁRIA DE SÃO SEBASTIÃO/DF

REUE 0706928-49.2022.8.07.0012

SO
YRLAN NUNES SANTOS e YRLANE NUNES SANTOS, já qualificados nos autos do processo de nº
em epígrafe, pelo advogado comum que esta subscreve, devidamente constituído, em atenção à intimação
objeto do despacho de ID 140930621, vêm, respeitosamente, perante Vossa Excelência, juntar nova
emenda à petição inicial na íntegra, requerendo seu recebimento e regular prosseguimento do feito.

Nesses termos,
pede deferimento.
LO
Brasília/DF, 05 de novembro de 2022.

ROVILSON XAVIER PACHECO


OAB/DF Nº. 33.314
GI
SI

Este documento foi gerado pelo usuário 793.***.***-91 em 18/01/2023 23:04:37 SIGILOSO
Número do documento: 22110513294351500000130840989
https://pje.tjdft.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22110513294351500000130840989
Assinado eletronicamente por: ROVILSON XAVIER PACHECO - 05/11/2022 13:29:43
Num. 141686548 - Pág. 1
BP- BORGES, PACHECO & ADVOGADOS ASSOCIADOS
OAB/DF – RS 1.810/11
Quadra 01, Bl. F, Sl. 1213, Ed. Vision Work & Live, SHN, Brasília/DF - CEP nº 70701-060
Fones: (61) 3547-6606 e 99970-4192. e-mail: rovilsonadvdf@gmail.com

AO JUÍZO DA 2ª VARA DA FAMÍLIA DE ÓRFÃOS E SUCESSÕES DA


CIRCUNSCRIÇÃO JUDICIÁRIA DE SÃO SEBASTIÃO/DF

SO
REUE 0706928-49.2022.8.07.0012

Emenda à petição inicial na íntegra

1) YRLAN NUNES SANTOS, brasileiro, solteiro, inspetor de alunos, inscrito no


CPF/MF sob o nº 040.813.721-52, endereço eletrônico/e-mail
yrlannunes16@hotmail.com; e 2) YRLANE NUNES SANTOS, brasileira, solteira,
LO
atualmente desempregada, portadora da CI.RG nº 2.875.639-SSP/DF e inscrita no
CPF/MF sob o nº 052.914.421-23, endereço eletrônico/e-mail
yrlanenunes@hotmail.com, ambos com endereço na Quadra 102, Conjunto 04,
Lote 17, Setor Residencial Oeste, São Sebastião, Brasília/DF, CEP nº 71692-110,
filhos do Srº JOSÉ NUNES PEREIRA, falecido em 18/09/2021, pelo advogado de
ambos que esta subscreve, devidamente constituído (seguem procurações), com
endereço do escritório profissional na Quadra 01, Bloco F, Sala nº 1.213, Edifício
Vision Work & Live, Setor Hoteleiro, Asa Norte, Brasília/DF - CEP nº 70701-060,
GI

com suporte no art. 693 e segs. do Código de Processo Civil (CPC), vêm,
respeitosamente, perante Vossa Excelência, ajuizar a presente

AÇÃO PARA RECONHECIMENTO E DISSOLUÇÃO DE


UNIÃO ESTÁVEL POST MORTEM, COM PATRIMÔNIO
COMUM A PARTILHAR
SI

em face de 1) MARIA DO ROSÁRIO DO NASCIMENTO SILVA, brasileira,


inscrita no CPF/MF sob o nº 805.002.931-04; e seus filhos/herdeiros 2)
WALISON NUNES DA SILVA, brasileiro, solteiro, inscrito no CPF/MF sob o nº
055.494.011-69; 3) GABRIEL NUNES DA SILVA, brasileiro, solteiro, inscrito no
CPF/MF sob o nº 067.652.691-85 e; 4) JOÃO PEDRO NUNES DA SILVA,
brasileiro, solteiro, inscrito no CPF/MF sob o nº 089.609.471-56, menor púbere,
assistido pela sua genitora; todos com endereço na Quadra 103, Conjunto 16, nº
30, Residencial Oeste, São Sebastião, Brasília/DF, CEP nº 71692-246, demais
dados de qualificação de ambos desconhecidos, inclusive endereço eletrônico/e-
mail, requerendo que este Juízo se digne a diligenciar nos sistemas informalizados
que dispõe para localizar (art. 319, §1º, do CPC/2015), caso julgue necessário,
pelos fatos e fundamentos que passa a expor.

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Número do documento: 22110513294364500000130840991
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Num. 141686550 - Pág. 1
I – PRELIMINARMENTE

1.1 – Gratuidade de justiça

Os requerentes informam que não possuem condições de arcar com


as custas desse processo sem prejuízo do sustendo próprio e da família, razão
pela qual fazem jus aos benefícios da gratuidade da justiça, conforme lei nº

SO
1.060/50. Assim fica declarado, nos termos da Lei 7.115, de 29/08/1983.

O primeiro requerente (YRLAN) está trabalhando atualmente como


inspetor de alunos, com remuneração mensal em torno de dois salários mínimos,
conforme contracheques juntados nesses autos, sendo que os vínculos de
empregos que teve até então comprovam por si só sua hipossuficiência ora
noticiada, além dos seus extratos bancários ora acostados, sendo que nunca
auferiu renda anual para fins de declaração de imposto de renda (pois sempre
LO
isento), muito menos possui bens para tanto. Não possui cartão de crédito.

Por sua vez, a segunda requerente (YRLANE) se encontra sem


vínculo de emprego formal, sendo que pelo trabalho informal/autônomo que tem
desempenhado ultimamente, sua renda mensal média não ultrapassa dois salários
mínimos e os vínculos de empregos que teve até então comprovam por si só sua
GI

hipossuficiência ora noticiada, nunca tendo auferido renda anual para fins de
declaração de imposto de renda (pois sempre isenta), muito menos possui bens
para tanto. As movimentações que constam nos extratos bancários e faturas de
cartão de crédito da segunda requerente que constam nos autos não
descaracterizam sua hipossuficiência, pois além de modestas a maioria diz
respeito ao seu companheiro que utiliza sua conta para receber e transferir
SI

valores, bem como utiliza seu cartão de crédito.

A declaração de hipossuficiência dos requerentes,


juntamente com a CTPS de ambos, a fim de comprovar a questão
empregatícia, já constam nos autos (ID 137676120).

Os requerentes não declararam imposto de renda, por isso não


possui comprovante. Ressalta-se que desde julho de 2008, quando foi editada a
Instrução Normativa de nº 864/2008, pela Receita Federal do Brasil, deixou de
existir a Declaração Anual de Isento. Portanto, não há como juntar referida
Declaração, o que fica declarado com base na Instrução Normativa RFB nº
864/2008, de 25 de julho de 2008, c/c com a Lei nº 7.115/83.

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Caso julgue necessário, Vossa Excelência poderá diligenciar nos
sistemas informatizados que dispõe, como BACENJUD, RENAJUD, INFOJUD, entre
outros, a fim de averiguar as informações ora prestadas.

Por tais razões, requer o deferimento dos benefícios da justiça


gratuita aos requerentes, assegurados pela Constituição Federal, artigo 5º, inciso
LXXIV, e pela Lei 13.105/2015 (CPC), em seus artigo 98 e seguintes.

SO
Cabe registrar, ainda, que o patrocínio dos requerentes por
advogado particular não impede a concessão dos benefícios da gratuidade de
justiça, conforme inteligência do § 4º, do art. 99, do CPC.

1.2 – Legitimidade das partes e interesse processual


LO
Os requerentes são filhos de DELMA NUNES SANTOS e JOSÉ NUNES
PEREIRA, este falecido em 18/09/2021.

Após relacionamento com referida genitora, o pai dos requerentes


passou a conviver em união estável com a primeira requerida, o que ocorreu de
meados de 1995/1996 até o seu óbito, com quem teve mais três filhos, demais
GI

requeridos, e constituiu patrimônio comum.

Logo, a primeira requerida é cônjuge sobrevivente e meeira de parte


dos bens deixado pelo de cujus, enquanto que os requerentes e demais requeridos
são herdeiros.
SI

Por meio da presente ação os requerentes buscam o reconhecimento


judicial de união estável entre o pai de ambos (falecido) e a primeira requerida,
tendo em vista condição imposta para processamento do respectivo inventário nos
autos do processo nº 0701113-71.2022.8.07.0012, que tramita na 1ª Vara Cível,
de Família e de Órfãos e Sucessões desse Fórum de São Sebastião/DF, onde tal
questão resta controvertida, sendo que o desfecho desse processo refletirá no
âmbito patrimonial de todos os requeridos, por isso a legitimidade de ambos para
figurar no polo passivo dessa ação.

Ressalta-se que no referido processo de inventário também foi


determinada a comprovação em autos apartados de patrimônio comum do referido
casal a partilhar, mas como esse Juízo, na pessoa do Drº WANDER LAGE

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ANDRADE JUNIOR, não acatou o processamento dessa discussão nesse feito, será
ajuizada oportunamente uma terceira ação para a questão.

No caso, o falecido conviveu em união estável com a primeira


requerida de 1995/1996 até o seu óbito, mas no processo de inventário todos os
ora requeridos negaram tal fato, dizendo que referido relacionamento conjugal
nunca existiu, apesar dos três filhos e endereço comum do casal (sempre

SO
moraram juntos) ao longo do tempo, além da série de documentos
comprobatórios juntados nesses autos.

Por outro lado, com base na suposta inexistência de união estável,


os requeridos disseram nos autos de inventário que não existem bens comum a
partilhar, e que também desconhecem bens/direitos particular do falecido para tal
fim.
LO
Contudo, de fato houve a união estável noticiada e há patrimônio a
partilhar a ser discutido oportunamente, consistente em valores junto a
instituições bancárias, além de no mínimo um veículo e um imóvel, sendo que
parte desse pertence tão somente ao falecido, tendo em vista que no início da
união estável com a primeira requerida (1995/1996) já existia o lote com a
edificação do térreo, e os outros dois pavimentos foram construídos
posteriormente, na constância da sociedade conjugal, assim como
GI

melhorias/benfeitorias no todo.

O principal bem a inventar, que os requerentes tem conhecimento


até então, diz respeito a um prédio de três pavimentos (referido imóvel), que foi
adquirido pelo pai em 1993, sobre o qual os direitos possessórios (com animus de
SI

proprietário) sempre lhe pertenceu, sendo que apesar de não existir registro
no competente cartório de imóveis, conforme realidade imobiliária dessa
cidade satélite de São Sebastião/DF, o nome do de cujus está vinculado a
referido bem perante a CAESB, NEOENERGIA, SECRETARIA DE FAZENDA DO DF
(IPTU), SEDUH (REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA), ENTRE OUTROS.

Contudo, referido imóvel está sob a administração dos requeridos


após falecimento do de cujus, que alegam pertencer tão somente à primeira
(MARIA DO ROSÁRIO), sob o fundamento de que o falecido lhe “passou” no início
de 2003 por meio de uma cessão de direitos, esquecendo que na verdade trata-se
de um documento simulado, na tentativa de que tal bem não fosse alcançado por
credores do falecido, além de que a maior parte da construção/benfeitorias
ocorreu durante a união estável em discussão.

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Com efeito, no início da união estável o falecido já possuía o lote
com o térreo edificado e os outros dois pavimentos foram construídos na
constância da união estável em questão, assim como as melhorias no todo.

Apesar de que não haverá diretamente discussão sobre a


existência de patrimônio comum e respectiva partilha nesses autos, os
requerentes entendem pela conveniência de fazer referência para melhor

SO
entendimento do contexto fático, além de demonstrar interesse
processual de ambos nessa demanda.

Portanto, patente a legitimidade ativa e passiva das pessoas


indicadas para os respectivos polos dessa ação, bem como o interesse processual,
tendo em vista a teoria da asserção e o fato de que a questão patrimonial em
discussão ultrapassa a questão personalíssima de estado no particular, pois esse
direito se extingue com o óbito e aquele perdura. Nesse sentido é a
LO
jurisprudência, vejamos:

APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE


RECONHECIMENTO DE UNIÃO ESTÁVEL POST MORTEM. PETIÇÃO
INICIAL INDEFERIDA POR ILEGITIMIDADE ATIVA. TEORIA DA
ASSERÇÃO. APLICABILIDADE. PARTE AUTORA. HERDEIRA DO FALECIDO
CUJA RECONHECIMENTO DA RELAÇÃO MORE UXORIO SE PLEITEIA.
CERTIDÃO DE NASCIMENTO. COMPROVAÇÃO. ARTIGO 1.791 DO
GI

CÓDIGO CIVIL. LEGITIMIDADE ATIVA EVIDENCIADA. SENTENÇA


CASSADA. 1. Consoante preconizado pela teoria da asserção, as
condições da ação devem ser aferidas in status assertionis, ou seja,
mediante um juízo valorativo apertado firmado nas alegações e nos
elementos iniciais constantes dos autos. 2. A simples alegação do autor
de que é herdeiro, devidamente comprovada pela certidão de
nascimento acostada aos autos, atrai sua legitimidade ativa para compor
SI

o polo ativo da ação de reconhecimento de união estável post mortem,


especialmente porque até a concretização da partilha, o herdeiro possui
plenos poderes para ajuizar ações que visem defender a herança. 3.
Apelação conhecida e provida. Sentença cassada.
(TJ-DF 00054848320178070016 - Segredo de Justiça 0005484-
83.2017.8.07.0016, Relator: SIMONE LUCINDO, Data de Julgamento:
20/03/2019, 1ª Turma Cível, Data de Publicação: Publicado no DJE :
26/03/2019 . Pág.: Sem Página Cadastrada.)
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. RECONHECIMENTO. UNIÃO
ESTÁVEL. POST MORTEM. LEGITIMIDADE ATIVA. 1. As condicionantes
devem ser analisadas sob a ótica da teoria da asserção, ou seja,
examinadas de acordo com as afirmações contidas na peça vestibular,
não se fazendo um exame mais aprofundado da matéria, pois esta se

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dará na oportunidade de solução da questão de fundo. 2. O filho é
legítimo para propor ação de reconhecimento de união estável post
mortem, haja vista que somente lhe será garantida a partilha de
eventual patrimônio da possível relação caso esta seja declarada
existente. 3. Recurso provido. Sentença cassada.
(TJ-DF 07063316520178070009 - Segredo de Justiça 0706331-
65.2017.8.07.0009, Relator: MARIO-ZAM BELMIRO, Data de
Julgamento: 04/09/2019, 8ª Turma Cível, Data de Publicação: Publicado

SO
no DJE : 13/09/2019 . Pág.: Sem Página Cadastrada.)
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
DIREITO DE FAMÍLIA E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE
RECONHECIMENTO E DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL POST MORTEM.
PRETENSÃO ADVINDA DE HERDEIRO DA FALECIDA COMPANHEIRA.
LEGITIMIDADE ATIVA AD CAUSAM. ESTADO. ALTERAÇÃO. DIREITO
PERSONALÍSSIMO. EXTINÇÃO COM A MORTE. EFEITOS PATRIMONIAIS.
PERDURAÇÃO. LEGITIMAÇÃO DO HERDEIRO PARA A POSTULAÇÃO.
AFIRMAÇÃO. ESCRITURA PÚBLICA DECLARATÓRIA DE UNIÃO ESTÁVEL.
LO
PERÍODO DE CONVIVÊNCIA. PRESUNÇÃO RELATIVA DE VERACIDADE (
CPC, ART. 405). MODULAÇÃO. ALTERAÇÃO. POSSIBILIDADE. EFEITOS
PATRIMONIAIS REFLEXOS. SENTENÇA EXTINTIVA. CASSAÇÃO.
APLICAÇÃO DO ART. 1.013, § 3º, DO CPC. PRESSUPOSTOS.
INEXISTÊNCIA. APELO CONHECIDO E PROVIDO. 1. A legitimidade ad
causam, enquanto condição da ação, deve ser aferida à luz dos fatos
alegados na petição inicial, ou seja,in status assertionis, sob pena de
ofensa à concepção abstrata do direito de ação que é adotada pelo
GI

sistema jurídico, pois, segundo se compreende, o direito de ação não


está vinculado à prova ou subsistência do direito material postulado,
constituindo direito autônomo e abstrato, resultando que as condições
da ação, dentre elas a legitimidade das partes, não se subordinam ou
confundem com o mérito do direito evocado, devendo ser apreendidas
diante das assertivas deduzidas na inicial pelo postulante e da
pertinência subjetiva dos acionados quanto aos fatos e pretensões
SI

deduzidas. 2. A ação de reconhecimento e dissolução de união estável


encarta direito personalíssimo, portanto não transmissível, inerente ao
estado dos conviventes, direito inerente aos direitos da sua
personalidade, encartando, contudo, direito patrimonial anexo e reflexo,
pois irradia efeitos patrimoniais que transcendem a pessoa dos
originariamente legitimados à postulação do reconhecimento do liame,
porquanto, reconhecido o vínculo, o patrimônio eventualmente reunido
na sua constância a título oneroso poderá vir a ser partilhado,
repercutindo na esfera pessoal e patrimonial dos herdeiros. 3. O herdeiro
ostenta legitimidade para a propositura de ação de reconhecimento e
dissolução de união estável post mortem, não para demandar o direito
personalíssimo que assistia à genitora ao reconhecimento do seu estado
de convivente, mas para demandar o reconhecimento do vínculo como
pressuposto para a partilha do patrimônio construído em sua constância,
ficando patenteado que, diante dos efeitos patrimoniais que o

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reconhecimento é passível de irradiar, repercutindo em sua esfera
patrimonial, pois o patrimônio eventualmente amealhado na constância
do liame poderá vir a ser partilhado e lhe ser transmitido na sequência,
encerra direito transmissível. 4. A escritura pública declaratória de união
estável somente faz prova da sua formação, não encerrando presunção
absoluta do nela formatado, notadamente porque o fato nela consolidado
não fora presenciado pelo tabelião, tornando viável que, ainda que
subsistente, seja demandado o reconhecimento do vínculo reconhecido
mas sob modulação temporal diversa da declarada ( CPC, art. 405). 5. A

SO
materialização da autorização contida no artigo 1.013, § 3º, do estatuto
processual tem como pressuposto genérico que o contraditório tenha se
aperfeiçoado no trânsito processual e a ação verse sobre matéria
exclusivamente de direito ou, versando sobre questões de fato e de
direito, o processo esteja devidamente guarnecido das provas
indispensáveis à elucidação da controvérsia, sendo inviável o julgamento
imediato do mérito, a despeito de invalidado o provimento singular, se o
trânsito procedimental não se cumprira ante a extinção liminar do
processo sob o prisma da ilegitimidade da parte autora. 6. Apelação
LO
conhecida e provida. Sentença cassada. Unânime.
(TJ-DF 20160710198313 DF 0018820-21.2016.8.07.0007, Relator:
TEÓFILO CAETANO, Data de Julgamento: 02/05/2018, 1ª TURMA CÍVEL,
Data de Publicação: Publicado no DJE : 15/05/2018 . Pág.: 199-221).
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE RECONHECIMENTO E DISSOLUÇÃO DE
UNIÃO ESTÁVEL POST MORTEM. AÇÃO PERSONALÍSSSIMA QUE NÃO
GI

RETIRA A LEGITIMIDADE ATIVA DA FILHA, HERDEIRA DO FALECIDO, EM


DEFESA DO SEU QUINHÃO HEREDITÁRIO. SENTENÇA DE EXTINÇÃO SEM
RESOLUÇÃO DO MÉRITO. ANULAÇÃO. PROVIMENTO AO APELO. - Não há
falar em ilegitimidade ativa da sucessora do de cujus para postular o
reconhecimento da união estável post mortem havida entre o genitor e a
demandada ao argumento de que a ação é personalíssima, legitimando
para os polos ativo e passivo somente as partes que mantiveram a
SI

união. Isso porque, com o falecimento do companheiro, considerando o


patrimônio amealhado na constância da convivência, inquestionável a
legitimidade da herdeira em face do direito sucessório. (TJPB -
ACÓRDÃO/DECISÃO do Processo Nº 00125431420078152001, 3ª
Câmara Especializada Cível, Relator DESA. MARIA DAS GRAÇAS MORAIS
GUEDES , j. em 04-07-2017)
(TJ-PB 00125431420078152001 PB, Relator: DESA. MARIA DAS GRAÇAS
MORAIS GUEDES, Data de Julgamento: 04/07/2017, 3ª Câmara
Especializada Cível).

Reitera que há interesse processual/patrimonial em discussão


relacionados aos filhos da primeira requerida, por também ser herdeiros, motivo
pelo qual estão figurando no polo passivo da presente demanda.

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Assim, requer desde já o reconhecimento da legitimidade ativa e
passiva dos litisconsortes indicados para os respectivos polos dessa ação, bem
como a existência de interesse processual.

II – DOS FATOS

SO
Cabe inicialmente reiterar que objeto da presente ação é o
reconhecimento da união estável que houve entre o falecido pai dos
requerentes (JOSÉ NUNES PEREIRA) e a primeira requerida (MARIA DO
ROSÁRIO DO NASCIMENTO SILVA), e que a questão patrimonial resolvendo
referido casal será discutido oportunamente em processo próprio.

Referido casal conviveu desde meados de 1995/1996 até o óbito do


LO
de cujus em 19/09/2021, portanto, por aproximadamente 25 anos, sendo
referida convivência pública, notória e contínua, estabelecida com objetivo de
constituição de família, quando houve constituição patrimonial, que é comum
entre as partes, o que é de conhecimento de parentes e amigos, conforme
comprova documentos juntados a esses autos.

Porém, apesar do instituto jurídico em discussão (união estável)


GI

comportar um breve resumo dos fatos que enseja a causa de pedir, requer
compreensão para um maior detalhamento, na tentativa de proporcionar um
melhor entendimento de todo contexto ocorrido.

Pois bem, o pai dos requerentes, JOSÉ NUNES PEREIRA, nasceu em


22/07/1967 e veio a a óbito em 18/09/2021, aos 54 anos de idade, na UPA de
SI

São Sebastião (RA XIV), na cidade de Brasília/DF, em decorrência de choque


cardiológico, choque séptico e infecção no trato urinário, conforme certidão de
óbito que consta nesses autos (ID 137676123).

Os requerentes são irmãos germanos, filhos do falecido com DELMA


NUNES SANTOS, que conviveram em união estável até meados de 1995.

O requerente 1) YRLAN NUNES SANTOS nasceu em 09/02/1993 e a


requerente 2) YRLANE NUNES SANTOS nasceu em 25/01/1995.

Após o nascimento da segunda requerente, houve rompimento do


vínculo conjugal entre seus pais, e o que se sabe é que a referida separação

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entre os pais dos requerentes se deu em virtude de novo relacionamento
do varão, que passou a viver em união estável com MARIA DO ROSÁRIO
DO NASCIMENTO SILVA, ora primeira requerida, já em meados dos anos
1995/1996, situação que perdurou até seu óbito ocorrido em
18/09/2021.

Após o término da sociedade conjugal entre os pais dos requerentes,

SO
o genitor ficou na posse dos bens adquiridos na constância da sociedade conjugal
e nunca partilhado, notadamente o imóvel situado na Quadra 103, Conjunto 16,
nº 30, Residencial Oeste, nesta cidade satélite de São Sebastião/DF, e continuou a
se relacionar e morar nele com a MARIA DO ROSÁRIO, com quem teve três filhos,
demais requeridos nessa demanda, a saber, WALISON NUNES DA SILVA (nascido
em 10/05/1996), GABRIEL NUNES DA SILVA (nascido em 02/10/1999) e JOÃO
PEDRO NUNES DA SILVA (nascido em 23/08/2006), sendo que ambos atualmente
residem e administram referido bem, onde há pontos comerciais/aluguéis, sem
LO
que haja qualquer participação dos outros dois filhos herdeiros, ora requerentes.

O pai dos requerentes era formalmente empresário individual, cuja


pessoa jurídica girava sob a razão social J N PEREIRA MERCADO, inscrita no
CNPJ/MF sob o nº 23.687.899/0001-68, conforme comprovante emitido no site da
Recita Federal do Brasil que consta nesses autos (ID 137676133).
GI

No referido imóvel, comercial e residencial, o pai dos requerentes


tocou negócios como o “MERCADO NUNES”, sendo este desde a época e em
conjunto com a mãe de ambos, bem como o “BAR CÉU AZUL”, que ainda continua
no local e é administrado pela nova família até os dias atuais.
SI

No início dos anos dois mil o falecido atravessou dificuldade


financeira, chegando a pegar dinheiro emprestado com agiotas. Na
tentativa de que o citado imóvel não fosse alcançado por credores, em
2003 ele “passou” referido bem para o nome da sua companheira, a ora
primeira requerida, por meio de uma simulada e precária cessão de
direitos, sendo que de fato o negócio entre as partes nunca existiu, nunca
houve contrapartida/pagamento para tanto (qualquer pagamento), até
porque a Srª MARIA ROSÁRIO não auferia renda suficiente e não possuía
recursos para adquirir a parte do imóvel que pertencia e pertence o
patrimônio particular do falecido (lote nu e precária edificação do térreo).
Logo, sinaliza desde de já que tal documento deve ser desconsiderado em
processo próprio, até por conta de outros elementos (provas) que vincula
a propriedade/posse do imóvel ao falecido até os dias autuais que o

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sobrepõe, como cadastro junto a CAESB, NEONERGIA, SECRETARIA DE
FAZENDA, CODHAB, ETC. Certamente em momento posterior a primeira
requerida “passou” o imóvel de volta para o falecido por meio de outra
cessão de direitos, por ela agora omitida.

Cabe registrar que a construção dos dois últimos pavimentos do


referido imóvel e melhorias/benfeitorias no seu todo se deu na constância da

SO
união estável do falecido com a primeira requerida.

Em 2016, em plena convivência com a primeira requerida como


marido e mulher, o pai dos requerentes foi diagnosticado com doença rara
denominada Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), de CID-10: G12. 2, que agravou
a cada dia até o seu óbito, ocorrido em 18/09/2021. Por conta da referida
doença o de cujus passou a viver de cadeira de rodas e a comunicar-se
por linguagem não verbal, perdendo discernimento, passando a “ser
LO
cuidado” pela companheira MARIA DO ROSÁRIO.

Mesmo diante do quadro de saúde do pai dos requerentes, em


11/05/2017 a primeira requerida (MARIA DO ROSÁRIO) conseguiu em cartório
que ele lhe conferisse/outorgasse amplos, gerais e ilimitados poderes para tratar
de todos e quaisquer assuntos, negócios, bens, direitos e interesses dele,
passando ela a geri-los e administra-los por meio da procuração pública que
GI

consta nesses autos.

Antes de adoecer, o pai dos requerentes era um homem de negócios


(do comércio/empresário) e já tinha a muito superado a crise financeira vivida no
inícios dos anos dois mil, atuando no ramo de mercado/bar e da construção
SI

civil/imobiliário, tanto é que chegou a ser multado pelo uso indevido da profissão
de engenheiro/arquiteto pelo órgão de classe desses profissionais (CREA/DF),
conforme documento comprobatório juntado nesses autos (ID 137676132).

O falecido pagava plano de saúde empresarial para si e todos


os requeridos.

O pai dos requerentes sempre foi um “homem de posses” (imóveis,


veículos, etc), que após seu adoecimento passaram a ser geridas e administradas
pela sua companheira MARIA DO ROSÁRIO (primeira requerida), por meio da
referida procuração pública, não sabendo os autores a situação e o paradeiro dos
bens que o de cujus obteve/deixou em vida, com exceção do imóvel descrito
acima, onde os outros três irmãos/herdeiros continuam residindo e administrando

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com a mãe de ambos, bem este que foi adquirido pelo de cujus antes de constituir
referida nova família.

Algum tempo depois do óbito do pai, os requerentes


decidiram buscar o direito que têm à herança deixada por ele. Para tanto,
procuraram MARIA DO ROSÁRIO que, em comum com os seus filhos, os outros
três herdeiros/requeridos, estão sob a administração dos bens a inventariar. Tal

SO
contato se deu, inclusive, por intermédio do advogado que esta subscreve, que
envidou todos os esforços para tratar da questão via extrajudicial, mas
infelizmente não logrou êxito, sendo que não teve o devido retorno para
tratativas, decidindo então ingressar com ação judicial de inventário.

A negativa de herança devida aos requerentes por parte dos


requeridos se deu principalmente pela confiança deles de que tal direito não
poderá ser alcançado por conta da precariedade da documentação imobiliária dos
LO
imóveis de São Sebastião/DF, notadamente por não ter registro em competente
cartório, bem como pela falta de casamento formal do de cujus com MARIA DO
ROSÁRIO, além de atos que certamente praticaram para ocultar bens, como
transferência ou registro de veículo para/em nome de terceiros, entre outros, o
que não deve prevalecer, pois a verdade real deverá ser perseguida e alcançada.

Já nas diligências iniciais para conseguir documentos básicos para


GI

instruir o processo de inventário, causou estranheza a descoberta de alguns atos


praticados pela primeira requerida e até por seus filhos, demais requeridos, que
não condizem como a realidade, com o intuito claro de afastar direito hereditário
dos requerentes.
SI

A título de exemplo, de acordo com a certidão de óbito do falecido,


foi a própria MARIA DO ROSÁRIO que prestou informações para sua emissão,
quando declarou indevidamente que o de cujus não deixou bens a inventariar, o
que revela tentativa de ocultação, a fim de que os requerentes não participem da
herança devida.

Outra questão suspeita foi o fato de MARIA DO ROSÁRIO ter


transferido junto a CAESB o cadastro do imóvel indicado nessa inicial para seu
nome, conforme fatura de fornecimento de água que consta nos autos (ID
137676129).

Confirmando as suspeitas dos requerentes, nos autos da ação


de inventário proposta, que tramita por meio do processo nº 0701113-

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Número do documento: 22110513294364500000130840991
https://pje.tjdft.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22110513294364500000130840991
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Num. 141686550 - Pág. 11
71.2022.8.07.0012, junto à 1ª Vara Cível, de Família e de Órfãos e
Sucessões desse Fórum de São Sebastião/DF , os requeridos faltam com a
verdade e afirmam indevidamente que nunca houve união estável entre o
de cujus (JOSÉ NUNES) e MARIA DO ROSÁRIO, além de negar a existência
de patrimônio.

Tendo em vista as questões inicialmente controvertidas no processo

SO
de inventário, o Juízo responsável por aquele feito decidiu não levar adiante o
processamento sem que haja o reconhecimento da união estável pleiteada nesses
autos, notadamente por alegar que não foi “comprovada a existência de bens de
titularidade exclusiva e inconteste do falecido (ou seja, de bens que independem
do reconhecimento da união estável alegada)”.

Assim, como de fato houve a noticiada união estável entre o pai dos
requerentes e a primeira requerida, há patrimônio particular do falecido e em
LO
comum com a mesma a partilhar, não restou alternativa senão o ajuizamento
dessa ação, visando provimento judicial para o devido reconhecimento da união
estável inicialmente, para que a questão patrimonial seja discutida oportuno em
outro processo.
GI

III – DO DIREITO – RECONHECIMENTO DA UNIÃO ESTÁVEL

Conforme noticiado nos dois itens anteriores, buscando efetivar


direito de herança em decorrência do óbito do pai, os requerentes, na qualidade
de filhos/herdeiros, se depararam com a necessidade processual de buscar
reconhecimento judicial de união estável que o de cujus manteve com a primeira
SI

requerida, além da existência de patrimônio a partilhar que será objeto de outro


processo. Para tanto, o direito lhe socorre.

O artigo 226, da Constituição Federal, de forma explícita, protege a


união estável, consignando que:

Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.


(...)
§ 3º Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável
entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar
sua conversão em casamento.

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Num. 141686550 - Pág. 12
Registra-se que mesmo antes do advento da atual Carta
Constitucional a pretensão dos requerentes quanto ao reconhecimento da união
estável post mortem entre o pai de ambos e a primeira requerida já encontrava
amparo com fulcro na sociedade de fato.

Por sua vez, a Lei nº 9.278/96 veio para regulamentar referido


dispositivo constitucional, bem como o art. 1.723 do Código Civil de 2002 tratou

SO
da matéria, estabelecendo os requisitos para o reconhecimento da união estável,
quando tal sociedade conjugal passa ser entendida como entidade familiar.
Vejamos a transcrição desse, que praticamente reproduz o que dispõe o art. 1º
daquela lei:

Art. 1.723. É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o


homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e
duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família.
LO
O falecido (pai dos requerentes) e a primeira requerida conviveram
pública, socialmente e continuamente “sobre o mesmo teto”, como se marido e
mulher fossem, desde meados de 1995/1996, e juntos, constituíram família,
empenharam-se na educação dos filhos e na administração do lar comum do
casal, encerrando tal vinculo conjugal tão somente com o óbito do de cujus, sendo
tal contexto de conhecimento comum de familiares, amigos e vizinhos.
GI

Conforme já noticiado e comprovado por prova documental constam


nesses autos, referido casal tiveram em comum, na constância da união estável
em questão, os três filhos que figuram no polo passivo da presente
demanda, nascidos em 10/05/1996, 02/10/1999 e 23/08/2006, o que
revela cabalmente o caráter familiar.
SI

Irmãos dos falecidos confirmaram a existência da união estável em


questão, conforme declarações que constam nesses autos (ID 137676125).

Para fins do processo judicial nº 0700714-13.2020.8.07.0012


(público), a primeira requerida declarou que o pai dos requerentes fazia parte do
seu grupo familiar, na qualidade de seu marido, conforme formulário para
avaliação de hipossuficiência econômica, datado de 07/02/2020, que constam
nesses autos (ID 137676126), sendo que nos referidos autos também foi juntada
DIRPF do falecido com informação de que o esmo possuía cônjuge/companheira.

Conforme extraído dos autos do processo judicial (público) nº


0703028-67.2017.8.07.0001, em ficha cadastral de plano de saúde empresarial

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Num. 141686550 - Pág. 13
juntado nesses autos (ID 140461025), o falecido relacionou a requerida e filhos
como dependentes.

Já nos autos do processo judicial (público) nº 0720057-


85.2017.8.07.0016, consta ofício assinada pela requerida onde o estado civil do
falecido está registrado como “união estável”, juntado nesses autos por meio do
mesmo ID 140461025.

SO
Ressalta-se que não há possibilidade da primeira requerida
ser beneficiária de pensão em decorrência da morte do seu companheiro, pai
dos requerentes, tendo em vista que ele não recebia aposentadoria, por isso não é
possível comprovação nesse sentido. De fato, em decorrência de sua lamentável
doença, o de cujus chegou a conseguir judicialmente o Amparo Social à Pessoa
Portadora de Deficiência, também conhecido como BPC (ID 140461024), em que
pese sua capacidade financeira, que também é requisito considerado para
LO
concessão de tal prestação. Contudo, tal benefício assistencial não gera direito à
pensão por morte. O 4ª requerido, filho menor do falecido com a 1ª requerida,
também não é pensionista. A certidão de inexistência de dependente junto
ao INSS foi disponibilizada e seque em anexo.

Portanto, a noticiada convivência entre o de cujus e a primeira


requerida se enquadra nos termos do caput do art. 1.723 do Código Civil e art. 1º
da Lei Federal 9.278/96, pois presente todos os requisitos da "affectio maritalis",
GI

para que a união seja elevada à condição de entidade familiar, valorizada e


equiparada ao casamento, a saber: convivência duradoura, pública, contínua, e
finalmente, o objetivo de constituir família.

Por esses motivos, e por estarem presentes os requisitos legais, há


SI

que ser reconhecida a UNIÃO ESTÁVEL, para que, em decorrência desta,


surtam os efeitos legais pertinentes diante da dissolução aqui pleiteada.

No que tange a dissolução da união estável, esta ocorre por


morte de um dos companheiros, pela vontade das partes de não mais viverem
como se casados fossem ou por infringirem um dos deveres estabelecidos no
artigo 1.724 do código civil, ou ainda pelo casamento. Neste caso ocorreu a morte
do pai dos requerentes, na qualidade de companheiro da primeira requerida.

Sendo assim a dissolução também deverá ser homologada


judicialmente, na qual requer a este Juízo declaração do reconhecimento e a
dissolução da união estável.

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Num. 141686550 - Pág. 14
Com relação ao termo inicial e final na união estável em discussão,
verifica-se por toda narrativa que o casal começou relacionamento como marido e
mulher em meados de 1995/1996, mas os requerentes não sabem e não tem
condições de precisar a data exata, ficando indicado o dia do nascimento do
primeiro filho do casal, WALISON NUNES DA SILVA, que ocorreu em 10/05/1996,
o que fica requerido desde já, podendo ser fixada outra data por Vossa Excelência
de acordo com a instrução processual que se der. A dissolução ocorreu com o
falecimento do companheiro varão em 18/09/2021.

SO
IV – DOS PEDIDOS

Por todo o exposto, requer a Vossa Excelência:

a) o recebimento da presente petição, em forma de emenda à


LO
inicial na íntegra, bem como de eventuais documentos complementares com ela
juntados, ficando reiterados os que já constam nos autos;

b) a concessão dos benefícios da gratuidade de justiça, conforme


fundamentos constantes no subitem 1.1 dessa petição;

c) o reconhecimento da legitimidade ativa e passiva dos


GI

litisconsortes indicados para os respectivos polos dessa ação, bem como o


interesse processual, conforme fundamentos constantes no subitem 1.2 dessa
petição;

d) a citação dos requeridos, nos termos do art. 246 do CPC, para,


SI

querendo, oferecer resposta no prazo legal, sob pena de preclusão, revelia e


confissão;

e) a intimação do Ministério Público, para intervir nesse feito,


conforme determina o art. 178, inciso II c/c 698, do CPC, tendo em vista que um
dos requeridos é menor;

f) a designação de audiência prévia de conciliação ou mediação,


nos termos do art. 319, VII, do CPC, caso este Juízo entenda pela viabilidade de
composição;

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Num. 141686550 - Pág. 15
g) a produção de todas as provas em direito admitidas, na
amplitude dos artigos 369 e seguintes do CPC, em especial a juntada nesses autos
e oral a ser produzida;

h) ao final, que seja julgada totalmente procedente a


presente ação para reconhecer e declarar judicialmente a união estável
entre o pai dos requerentes (JOSÉ NUNES PEREIRA) e a primeira requerida
(MARIA DO ROSÁRIO DO NASCIMENTO SILVA), desde 10/05/1996, data de

SO
nascimento do primeiro filho do casal, ou outra data a ser fixada com base no
arcabouço probatório produzido nos autos, a 18/09/2021, quando ocorreu a
dissolução em decorrência do óbito do companheiro varão, conforme
fundamentes retro apresentados;

i) por fim, a condenação dos requeridos no pagamento de custas


processuais e honorários advocatícios, estes a serem fixados com base nos
LO
critérios estabelecidos no art. 85 e seguintes do CPC.

V – DECLARAÇÃO DE AUTENCIDADE DOS DOCUMENTOS

O advogado responsável pela assinatura eletrônica dessa inicial e


documentos que a instruem declara, sob sua responsabilidade pessoal, que esses
GI

e os que porventura vier juntar no curso do processo, são autênticos, na forma do


art. 425, inciso IV, do Código CPC, notadamente as declarações de união
estável assinados pelos irmãos do falecido e outros documentos que
contam nos autos com a mesma finalidade de comprovação.
SI

VI - DO VALOR DA CAUSA

Dá-se à causa o valor de R$ 1.212,00 (um mil e duzentos e doze


reais), para todos os efeitos de direito e alçada.

Nesses termos
pede deferimento.

Brasília/DF, 05 de novembro de 2022.

ROVILSON XAVIER PACHECO


OAB/DF Nº. 33.314
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Número do documento: 22110513294364500000130840991
https://pje.tjdft.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22110513294364500000130840991
Assinado eletronicamente por: ROVILSON XAVIER PACHECO - 05/11/2022 13:29:43
Num. 141686550 - Pág. 16
SO
LO
GI
SI

Este documento foi gerado pelo usuário 793.***.***-91 em 18/01/2023 23:04:37 SIGILOSO
Número do documento: 22110513294382000000130840992
https://pje.tjdft.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22110513294382000000130840992
Assinado eletronicamente por: ROVILSON XAVIER PACHECO - 05/11/2022 13:29:43
Num. 141686551 - Pág. 1
Poder Judiciário da União Petição Inicial
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS
2ª Vara Cível, de Família e de Órfãos e Sucessões de São Sebastião

Número do processo: 0706928-49.2022.8.07.0012


Classe judicial: RECONHECIMENTO E EXTINÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL (12763)
REQUERENTE: YRLAN NUNES SANTOS, YRLANE NUNES SANTOS
REQUERIDO: MARIA DO ROSARIO DO NASCIMENTO SILVA, WALISON NUNES
SILVA, GABRIEL NUNES DA SILVA, J. P. N. D. S.

SO
Destinatário: MARIA DO ROSARIO DO NASCIMENTO SILVA
Quadra 103, Conjunto 16, N° 30, Setor Residencial Oeste (São Sebastião), BRASÍLIA -
DF - CEP: 71692-246

MANDADO DE CITAÇÃO

Por este documento, você está CITADO(A) para responder ao processo acima e INTIMADO(A) a APRESENTAR
DEFESA.
LO
Para saber do que se trata a ação, acesse a Petição Inicial pelo QR CODE acima.

PRAZO PARA DEFESA ADVERTÊNCIAS

Você tem 15 (quinze) dias úteis para apresentar sua defesa, Caso tenha interesse na realização de Audiência de
a partir da data da juntada do mandado de citação (ou Conciliação, informe no processo.
AR) ao processo.
GI

Se não for apresentada defesa no prazo estipulado,


Procure um(a) advogado(a) ou entre em contato com a as alegações da parte autora serão presumidas verdadeiras.
Defensoria Pública no telefone: (61) 2196-4300
(www.defensoria.df.gov.br).
SI

Este documento foi gerado pelo usuário 793.***.***-91 em 18/01/2023 23:04:37 SIGILOSO
Número do documento: 22110918454278600000130916199
https://pje.tjdft.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22110918454278600000130916199
Assinado eletronicamente por: WILLIAN PINHEIRO DE FARIA - 09/11/2022 18:45:42
Num. 141768567 - Pág. 1
WILLIAN PINHEIRO DE FARIA, Diretor de Secretaria, BRASÍLIA-DF, 7 de novembro de 2022
14:27:33.

SO
LO
GI
SI

Este documento foi gerado pelo usuário 793.***.***-91 em 18/01/2023 23:04:37 SIGILOSO
Número do documento: 22110918454278600000130916199
https://pje.tjdft.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22110918454278600000130916199
Assinado eletronicamente por: WILLIAN PINHEIRO DE FARIA - 09/11/2022 18:45:42
Num. 141768567 - Pág. 2
Poder Judiciário da União Petição Inicial
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS
2ª Vara Cível, de Família e de Órfãos e Sucessões de São Sebastião

Número do processo: 0706928-49.2022.8.07.0012


Classe judicial: RECONHECIMENTO E EXTINÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL (12763)
REQUERENTE: YRLAN NUNES SANTOS, YRLANE NUNES SANTOS
REQUERIDO: MARIA DO ROSARIO DO NASCIMENTO SILVA, WALISON NUNES
SILVA, GABRIEL NUNES DA SILVA, J. P. N. D. S.

SO
Destinatário: WALISON NUNES SILVA
Quadra 103, Conjunto 16, N° 30, Setor Residencial Oeste (São Sebastião), BRASÍLIA -
DF - CEP: 71692-246

MANDADO DE CITAÇÃO

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DEFESA.
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Número do documento: 22110918482583100000130916204
https://pje.tjdft.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22110918482583100000130916204
Assinado eletronicamente por: WILLIAN PINHEIRO DE FARIA - 09/11/2022 18:48:25
Num. 141768573 - Pág. 1
WILLIAN PINHEIRO DE FARIA, Diretor de Secretaria, BRASÍLIA-DF, 7 de novembro de 2022
14:30:16.

SO
LO
GI
SI

Este documento foi gerado pelo usuário 793.***.***-91 em 18/01/2023 23:04:37 SIGILOSO
Número do documento: 22110918482583100000130916204
https://pje.tjdft.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22110918482583100000130916204
Assinado eletronicamente por: WILLIAN PINHEIRO DE FARIA - 09/11/2022 18:48:25
Num. 141768573 - Pág. 2
Poder Judiciário da União Petição Inicial
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS
2ª Vara Cível, de Família e de Órfãos e Sucessões de São Sebastião

Número do processo: 0706928-49.2022.8.07.0012


Classe judicial: RECONHECIMENTO E EXTINÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL (12763)
REQUERENTE: YRLAN NUNES SANTOS, YRLANE NUNES SANTOS
REQUERIDO: MARIA DO ROSARIO DO NASCIMENTO SILVA, WALISON NUNES
SILVA, GABRIEL NUNES DA SILVA, J. P. N. D. S.

SO
Destinatário: GABRIEL NUNES DA SILVA
Quadra 103, Conjunto 16, N° 30, Setor Residencial Oeste (São Sebastião), BRASÍLIA -
DF - CEP: 71692-246

MANDADO DE CITAÇÃO

Por este documento, você está CITADO(A) para responder ao processo acima e INTIMADO(A) a APRESENTAR
DEFESA.
LO
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PRAZO PARA DEFESA ADVERTÊNCIAS

Você tem 15 (quinze) dias úteis para apresentar sua defesa, Caso tenha interesse na realização de Audiência de
a partir da data da juntada do mandado de citação (ou Conciliação, informe no processo.
AR) ao processo.
GI

Se não for apresentada defesa no prazo estipulado,


Procure um(a) advogado(a) ou entre em contato com a as alegações da parte autora serão presumidas verdadeiras.
Defensoria Pública no telefone: (61) 2196-4300
(www.defensoria.df.gov.br).
SI

Este documento foi gerado pelo usuário 793.***.***-91 em 18/01/2023 23:04:38 SIGILOSO
Número do documento: 22110918495913700000130916212
https://pje.tjdft.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22110918495913700000130916212
Assinado eletronicamente por: WILLIAN PINHEIRO DE FARIA - 09/11/2022 18:49:59
Num. 141768584 - Pág. 1
WILLIAN PINHEIRO DE FARIA, Diretor de Secretaria, BRASÍLIA-DF, 7 de novembro de 2022
14:31:58.

SO
LO
GI
SI

Este documento foi gerado pelo usuário 793.***.***-91 em 18/01/2023 23:04:38 SIGILOSO
Número do documento: 22110918495913700000130916212
https://pje.tjdft.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22110918495913700000130916212
Assinado eletronicamente por: WILLIAN PINHEIRO DE FARIA - 09/11/2022 18:49:59
Num. 141768584 - Pág. 2
SO
Poder Judiciário da União - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E DOS
TERRITÓRIOS

Fórum Desembargador Everards Mota e Matos

2ª Vara Cível, de Família e de Órfãos e Sucessões de São Sebastião/DF


CMA 04, sala 217, 2º andar, Centro - São Sebastião - DF - CEP: 71.691-075
Telefone: (61) 3103-2860 (via whatsapp) (61) 9935-53971 (whatsapp e ligação direta);
https://balcaovirtual.tjdft.jus.br/ email: 02vcivel.sao@tjdft.jus.br; Horário de atendimento: 12:00 às
19:00
LO
MANDADO DE CITAÇÃO

JUSTIÇA GRATUITA
GI

SEGREDO DE JUSTIÇA
SI

Destinatário: MARIA DO ROSARIO DO NASCIMENTO SILVA

Endereço: Quadra 103, Conjunto 16, N° 30, Setor Residencial Oeste (São Sebastião), BRASÍLIA - DF
- CEP: 71692-246

Número do processo: 0706928-49.2022.8.07.0012


Classe judicial: RECONHECIMENTO E EXTINÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL (12763)
REQUERENTE: YRLAN NUNES SANTOS, YRLANE NUNES SANTOS
REQUERIDO: MARIA DO ROSARIO DO NASCIMENTO SILVA, WALISON NUNES SILVA,
GABRIEL NUNES DA SILVA, J. P. N. D. S.

Este documento foi gerado pelo usuário 793.***.***-91 em 18/01/2023 23:04:38 SIGILOSO
Número do documento: 22110918512478000000130919637
https://pje.tjdft.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22110918512478000000130919637
Assinado eletronicamente por: WILLIAN PINHEIRO DE FARIA - 09/11/2022 18:51:24
Num. 141771439 - Pág. 1
O Dr. WANDER LAGE ANDRADE JUNIOR, Juiz de Direito da 2ª Vara Cível, de Família e de Órfãos
e Sucessões de São Sebastião, no uso de suas atribuições e na forma da Lei, etc.

DETERMINA que proceda o Sr. Oficial de Justiça à CITAÇÃO de JOÃO PEDRO NUNES DA
SILVA, na pessoa do representante legal, para tomar conhecimento da presente ação, e, querendo,
contestá-la.

OBSERVAÇÕES:

SO
LO
* O prazo para contestação é de 15 (quinze) dias úteis contados da data da da juntada aos autos do
mandado devidamente cumprido.

* Não sendo contestada a ação, o réu será considerado revel e presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os
fatos alegados pela parte autora (art. 344, do CPC/2015). Os prazos contra o revel que não tenha advogado
constituído nos autos contarão da data da publicação do ato no Diário de Justiça Eletrônico - DJe (art. 346,
do CPC/2015).

* A contestação deverá ser assinada por advogado ou por Defensor Público.


GI
SI

Advertências ao oficial de justiça:

* Nos termos do artigo 212, §2º, do CPC/2015, as citações e intimações, independentemente de


autorização judicial, poderão realizar-se no período de férias forenses, nos feriados ou dias úteis fora do
horário de 6h às 20h, observado o disposto no artigo 5º, inciso XI, da Constituição Federal.

* Caso haja indícios de ocultação e o oficial de justiça realizar a citação por HORA CERTA, fica o/a ré(u)
desde já advertido/a de que será nomeado curador especial, se não for oferecida contestação.

O QUE CUMPRA. Dado e passado nesta cidade de São Sebastião - DF.

Este documento foi gerado pelo usuário 793.***.***-91 em 18/01/2023 23:04:38 SIGILOSO
Número do documento: 22110918512478000000130919637
https://pje.tjdft.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22110918512478000000130919637
Assinado eletronicamente por: WILLIAN PINHEIRO DE FARIA - 09/11/2022 18:51:24
Num. 141771439 - Pág. 2
Mandado assinado por determinação do MM. Juiz de Direito.

MANDADO ASSINADO DIGITALMENTE

Documentos associados ao processo

SO
LO
ID Título Chave de acesso** Tipo
13767 Juntada Petição Inicial
220922235051451
6117 00000127241838
13767 Petição inicial Petição 220922235051636
6118 00000127241839
13767 Procuração ad judicia dos requerentes Procuração/Subs 220922235051841
6119 tabelecimento 00000127241840
13767 Declaração de hipossuficiência e CTPS que a comprova Declaração de 220922235052087
GI

6120 Hipossuficiência 00000127241841


13767 CNH dos requerentes Documento de 220922235052423
6121 Identificação 00000127241842
13767 Comprovante de residência dos requerentes Comprovante de 220922235052604
6127 Residência 00000127241848
13767 CNH do falecido pai dos requerentes Documento de 220922235052787
6122 Identificação 00000127241843
SI

13767 Certidão de óbito do pai dos requerentes Documento de 220922235052970


6123 Comprovação 00000127241844
13767 Documentos pessoais dos requeridos Documento de 220922235053176
6124 Identificação 00000127241845
13767 Declarações de irmãos do falecido sobre a união estável Documento de 220922235053411
6125 Comprovação 00000127241846
13767 Declaração da 1ª requerida indicando o falecido como Documento de 220922235053724
6126 seu marido Comprovação 00000127241847
13767 Cadastro do imóvel junto a CAESB alterado para o nome Documento de 220922235054032
6129 da 1ª requerida Comprovação 00000127241850
13767 Cadastro para regularização do imóvel em nome do pai Documento de 220922235054366
6128 dos requerentes Comprovação 00000127241849
13767 Cessão de direitos sobre o imóvel - NULA Documento de 220922235054705
6130 Comprovação 00000127241851
13767 Laudo que atesta a questão de saúde_incapacidade do Documento de 220922235055195
6131 falecido desde junho de 2016 Comprovação 00000127241852

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Número do documento: 22110918512478000000130919637
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Num. 141771439 - Pág. 3
13767 CNPJ da empresa do falecido que girava comércio Documento de 220922235055379
6133 Comprovação 00000127241854
13767 Comprovação de multa aplicada ao falecido pelo CREA- Documento de 220922235055575
6132 DF Comprovação 00000127241853
13780 Despacho Despacho 220923212958438
9763 00000127358981
13780 Despacho Despacho 220923212958438
9763 00000127358981
13800 Certidão de Disponibilização Certidão de 220927010651916
6711 Disponibilização 00000127536778

SO
14046 Juntada de emenda à petição inicial Petição 221020232123585
1015 00000129740096
14046 Emenda à inicial na íntegra Emenda à Inicial 221020232123776
1016 00000129740097
14046 Comp. hipossuficiência YRLAN - Contracheques e Documento de 221020232123986
1018 Extratos bancários Comprovação 00000129740099
14046 Comp. hipossuficiência YRLANE - Extratos bancários e Documento de 221020232124209
1019 faturas de cartão de crédito Comprovação 00000129740100
14046 Protocolo do requerimento de certidão de inexistência de Comprovante 221020232124577
1022 dependentes 00000129740103
LO
14046 Coprovante do benefício previdenciário do falecido - não Documento de 221020232124784
1024 comporta pensão por porte - BPC Comprovação 00000129740105
14046 Outros documentos extraídos de processos judiciais que Documento de 221020232124988
1025 comprovam a união estável Comprovação 00000129740106
14046 Procuração pública do falecido para a primeira requerida Documento de 221020232125217
1029 Comprovação 00000129740110
14046 CPTS da requerida que comprova sua renda quando da Documento de 221020232125428
1028 suposta aquisição do imóvel Comprovação 00000129740109
14046 Comprovação de vínculo do falecido com o imóvel junto Documento de 221020232125639
GI

1031 perante a CAESB - ÁGUA Comprovação 00000129740112


14046 Comprovação de vínculo do falecido com o imóvel Documento de 221020232125815
1033 perante a NEOENERGIA - Luz Comprovação 00000129740114
14046 Comprovação de vínculo do falecido com o imóvel Documento de 221020232126055
1037 perante a SECRETARIA DE FAZENDA DO DF - IPTU Comprovação 00000129740118
14046 Declaração da primeira requerida perante a DP que Documento de 221020232126249
1043 comprova existência de veículo Comprovação 00000129740124
SI

14053 Despacho Despacho 221021160151985


0707 00000129802439
14053 Despacho Despacho 221021160151985
0707 00000129802439
14076 Certidão de Disponibilização Certidão de 221025013942972
6761 Disponibilização 00000130013702
14088 Emenda à Inicial 2 Emenda à Inicial 221025213355146
8234 00000130121972
14093 Decisão Decisão 221026122304075
0621 00000130160174
14093 Decisão Decisão 221026122304075
0621 00000130160174
14112 Certidão de Disponibilização Certidão de 221028001209061
3813 Disponibilização 00000130332768
14168 Juntada de emenda à Inicial Emenda à Inicial 221105132943515

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Número do documento: 22110918512478000000130919637
https://pje.tjdft.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22110918512478000000130919637
Assinado eletronicamente por: WILLIAN PINHEIRO DE FARIA - 09/11/2022 18:51:24
Num. 141771439 - Pág. 4
6548 00000130840989
14168 Emenda à inicial na íntegra 2 Emenda à Inicial 221105132943645
6550 00000130840991
14168 Certidão de inexistente de dependentes junto ao INSS Comprovante 221105132943820
6551 00000130840992

Observações:

SO
Os documentos/decisões do processo, cujas chaves de acesso estão abaixo descritas, poderão ser acessados por meio do
link: https://pje.tjdft.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam (ou pelo site do TJDFT: "www.tjdft.jus.br" > Lado
superior direito > item "Processo Eletrônico - PJe > Meio da página > Autenticação de documentos > 1ª Instância > Digitar o
número das CHAVES DE ACESSO que constam abaixo no presente mandado e mandar "Gerar PDF".
LO
GI
SI

Este documento foi gerado pelo usuário 793.***.***-91 em 18/01/2023 23:04:38 SIGILOSO
Número do documento: 22110918512478000000130919637
https://pje.tjdft.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22110918512478000000130919637
Assinado eletronicamente por: WILLIAN PINHEIRO DE FARIA - 09/11/2022 18:51:24
Num. 141771439 - Pág. 5
Poder Judiciário da União
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS

SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO DE MANDADOS E GUARDA DE BENS JUDICIAIS


COORDENADORIA DE ADMINISTRAÇÃO DE MANDADOS

Dados do Mandado
Número do mandado: 2022.542813
Número do processo: 0706928-49.2022.8.07.0012
ID Doc. PJE: 142118589
Data da distribuição: 10/11/2022
Destinatário: MARIA DO ROSARIO DO NASCIMENTO SILVA

SO
CERTIDÃO

Certifico e dou fé que, em cumprimento ao r. mandado, em 14/11/2022 às 15:55, dirigi-


me à Quadra 103 Conjunto 16 30 Setor Residencial Oeste (São Sebastião) BRASÍLIA DF
71692-246, onde PROCEDI À CITAÇÃO de MARIA DO ROSARIO DO NASCIMENTO SILVA,
CPF 805.002.931-04, que, após a leitura da ordem judicial, recebeu a contrafé e se declarou
LO
ciente de seu conteúdo.

Na mesma oportunidade, aproveitando a presença dos requeridos e diante de terem


declarado ainda não terem sido citados, PROCEDI À CITAÇÃO DE J.P.N.S, na pessoa da
genitora MARIA DO ROSARIO DO NASCIMENTO SILVA, de WALISON NUNES SILVA, CPF
055.494.011-69, e de GABRIEL NUNES DA SILVA, CPF 067.652.691-85.

As assinatura deixaram de ser colhidas em razão da adoção de medidas preventivas


de contágio do COVID-19.
GI

Pelo exposto, devolvo o mandado para as providências legais.

Distrito Federal, 23 de novembro de 2022.


SI

RENATA DE FARIA ANO BOM


Oficial(a) de Justiça - mat. 314506

Chave de acesso: https://ceman.tjdft.jus.br/certidoes/9f9cbd28-aa3f-477f-93d9-8bb9c3b5f7a3

23/11/2022 às 15:53:13 Assinado eletronicamente por RENATA DE FARIA ANO BOM Mat. 314506 Página 1 de 2

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Número do documento: 22112322045746400000132450028
https://pje.tjdft.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22112322045746400000132450028
Assinado eletronicamente por: RENATA DE FARIA ANO BOM - 23/11/2022 22:01:02
Num. 143478387 - Pág. 1
Poder Judiciário da União
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS

SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO DE MANDADOS E GUARDA DE BENS JUDICIAIS


COORDENADORIA DE ADMINISTRAÇÃO DE MANDADOS

SO
LO
GI
SI

Chave de acesso: https://ceman.tjdft.jus.br/certidoes/9f9cbd28-aa3f-477f-93d9-8bb9c3b5f7a3

23/11/2022 às 15:53:13 Assinado eletronicamente por RENATA DE FARIA ANO BOM Mat. 314506 Página 2 de 2

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Número do documento: 22112322045746400000132450028
https://pje.tjdft.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22112322045746400000132450028
Assinado eletronicamente por: RENATA DE FARIA ANO BOM - 23/11/2022 22:01:02
Num. 143478387 - Pág. 2
MM JUIZO,

MARIA DO ROSÁRIO DO NASCIMENTO SILVA e outros, todos brasileiros, residentes e


domiciliados nesta urbe, vêm, com acato e respeito, por meio de seu advogado que abaixo
subscreve, requerer a habilitação nos autos face a juntada de procuração que se pede com
poderes das cláusulas ad judicia/extra judicia.

Termos em que,

SO
pede deferimento.

Brasília, 29 de novembro de 2022.

JOSÉ DE ARIMATÉIA DE LIMA SOUSA JÚNIOR

OAB/DF 28.256
LO
(assinado digitalmente)
GI
SI

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Número do documento: 22112911213166600000132777424
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Assinado eletronicamente por: JOSE DE ARIMATEIA DE LIMA SOUSA JUNIOR - 29/11/2022 11:21:31
Num. 143844883 - Pág. 1
SO
LO
GI
SI

Este documento foi gerado pelo usuário 793.***.***-91 em 18/01/2023 23:04:38 SIGILOSO
Número do documento: 22112911213178600000132777431
https://pje.tjdft.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22112911213178600000132777431
Assinado eletronicamente por: JOSE DE ARIMATEIA DE LIMA SOUSA JUNIOR - 29/11/2022 11:21:31
Num. 143844890 - Pág. 1
SO
LO
GI
SI

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Número do documento: 22112911213178600000132777431
https://pje.tjdft.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22112911213178600000132777431
Assinado eletronicamente por: JOSE DE ARIMATEIA DE LIMA SOUSA JUNIOR - 29/11/2022 11:21:31
Num. 143844890 - Pág. 2
SO
LO
GI
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Número do documento: 22112911213178600000132777431
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Assinado eletronicamente por: JOSE DE ARIMATEIA DE LIMA SOUSA JUNIOR - 29/11/2022 11:21:31
Num. 143844890 - Pág. 3
SO
LO
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Assinado eletronicamente por: JOSE DE ARIMATEIA DE LIMA SOUSA JUNIOR - 29/11/2022 11:21:31
Num. 143844890 - Pág. 4
SO
LO
GI
SI

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Número do documento: 22112911213178600000132777431
https://pje.tjdft.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22112911213178600000132777431
Assinado eletronicamente por: JOSE DE ARIMATEIA DE LIMA SOUSA JUNIOR - 29/11/2022 11:21:31
Num. 143844890 - Pág. 5
SO
LO
GI
SI

Este documento foi gerado pelo usuário 793.***.***-91 em 18/01/2023 23:04:38 SIGILOSO
Número do documento: 22112911213178600000132777431
https://pje.tjdft.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22112911213178600000132777431
Assinado eletronicamente por: JOSE DE ARIMATEIA DE LIMA SOUSA JUNIOR - 29/11/2022 11:21:31
Num. 143844890 - Pág. 6
SO
LO
GI
SI

Este documento foi gerado pelo usuário 793.***.***-91 em 18/01/2023 23:04:38 SIGILOSO
Número do documento: 22112911213178600000132777431
https://pje.tjdft.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22112911213178600000132777431
Assinado eletronicamente por: JOSE DE ARIMATEIA DE LIMA SOUSA JUNIOR - 29/11/2022 11:21:31
Num. 143844890 - Pág. 7
SO
LO
GI
SI

Este documento foi gerado pelo usuário 793.***.***-91 em 18/01/2023 23:04:38 SIGILOSO
Número do documento: 22112911213178600000132777431
https://pje.tjdft.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22112911213178600000132777431
Assinado eletronicamente por: JOSE DE ARIMATEIA DE LIMA SOUSA JUNIOR - 29/11/2022 11:21:31
Num. 143844890 - Pág. 8
Poder Judiciário da União
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS

2VCFAMOSSB
2ª Vara Cível, de Família e de Órfãos e Sucessões de São Sebastião

Número do processo: 0706928-49.2022.8.07.0012

Classe judicial: RECONHECIMENTO E EXTINÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL (12763)

SO
CERTIDÃO

Certifico e dou fé que, nesta data, cadastrei advogado(a)(s) do(a)(s) requerido(a)(s) e liberei acesso no PJE.
Aguarde-se o prazo para o(a)(s) parte(s) requerida(s).
LO
São Sebastião-DF, 29 de novembro de 2022 16:41:41.

WILLIAN PINHEIRO DE FARIA


GI

Diretor de Secretaria
SI

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Número do documento: 22112916471777800000132834291
https://pje.tjdft.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22112916471777800000132834291
Assinado eletronicamente por: WILLIAN PINHEIRO DE FARIA - 29/11/2022 16:47:20
Num. 143907120 - Pág. 1
PODER JUDICIÁRIO
Processo Judicial Eletrônico - 1º Grau

Certidão de AR Digital

Referência 0706928-49.2022.8.07.0012
Notificação: 142118555/2022

SO
AR Devolvido sem cumprimento. Motivo da devolução:
21 - DESTINATÁRIO AUSENTE

Destinatário: MARIA DO ROSARIO DO NASCIMENTO SILVA


Endereço: Quadra 103 Conjunto 16, 30, Setor Residencial Oeste (São Sebastião),
BRASÍLIA - DF, 71692-246
LO
GI
SI

A imagem digital acima corresponde ao documento de devolução em meio eletrônico do


Aviso de Recebimento Digital.

Documento obtido dos Correios via protocolo seguro em 25/12/2022 - 14:31

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Número do documento: 22122516435800000000134659601
https://pje.tjdft.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22122516435800000000134659601
Assinado eletronicamente por: Processo Judicial Eletronico PJe 1.4.3 - 25/12/2022 16:43:58
Num. 145949119 - Pág. 1
PODER JUDICIÁRIO
Processo Judicial Eletrônico - 1º Grau

Certidão de AR Digital

Referência 0706928-49.2022.8.07.0012
Notificação: 142118581/2022

SO
AR Devolvido sem cumprimento. Motivo da devolução:
21 - DESTINATÁRIO AUSENTE

Destinatário: GABRIEL NUNES DA SILVA


Endereço: Quadra 103 Conjunto 16, 30, Setor Residencial Oeste (São Sebastião),
BRASÍLIA - DF, 71692-246
LO
GI
SI

A imagem digital acima corresponde ao documento de devolução em meio eletrônico do


Aviso de Recebimento Digital.

Documento obtido dos Correios via protocolo seguro em 25/12/2022 - 14:31

Este documento foi gerado pelo usuário 793.***.***-91 em 18/01/2023 23:04:39 SIGILOSO
Número do documento: 22122606584000000000134666856
https://pje.tjdft.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22122606584000000000134666856
Assinado eletronicamente por: Processo Judicial Eletronico PJe 1.4.3 - 26/12/2022 06:58:40
Num. 145956565 - Pág. 1
PODER JUDICIÁRIO
Processo Judicial Eletrônico - 1º Grau

Certidão de AR Digital

Referência 0706928-49.2022.8.07.0012
Notificação: 142118571/2022

SO
AR Devolvido sem cumprimento. Motivo da devolução:
21 - DESTINATÁRIO AUSENTE

Destinatário: WALISON NUNES SILVA


Endereço: Quadra 103 Conjunto 16, 30, Setor Residencial Oeste (São Sebastião),
BRASÍLIA - DF, 71692-246
LO
GI
SI

A imagem digital acima corresponde ao documento de devolução em meio eletrônico do


Aviso de Recebimento Digital.

Documento obtido dos Correios via protocolo seguro em 27/12/2022 - 00:30

Este documento foi gerado pelo usuário 793.***.***-91 em 18/01/2023 23:04:39 SIGILOSO
Número do documento: 22122701401400000000134700438
https://pje.tjdft.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22122701401400000000134700438
Assinado eletronicamente por: Processo Judicial Eletronico PJe 1.4.3 - 27/12/2022 01:40:14
Num. 145992647 - Pág. 1

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