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suicídio: sinais de alerta

fatores de risco
homens
adultos jovens e idosos
sofrimento psíquico grave sem acompanhamento,
acesso a meios letais
histórico de violência (principalmente sexual e bullying)

doenças físicas incapacitantes, estigmatizantes, dolorosas e terminaisetado civil: viúvo,


divorciado, solteiro, historico familiar de suicídio, etilismo e depedência química,
orientação afetiva sexual, lgbti,
tentativa de suicídio pregressa,
sofrimento no trabalho
religião: ateus e protestantes
alta recente de internação psiquiátrica
desemprego
grupos étnicos minoritários
luto complicado
aposentadoria
profissão: médicos, dentistas e policiais

ambivalências faz parte

sinais de alerta

mudanças drásticas de comportamento


perda de interesse em atividades prazerosas
hiperfoco no tema da morte
isolamento
consumo excessivo de álcool e drogas
dificuldade em fazer atividades e responsabilidades diárias
vivência de eventos estressosres e trágicos
preocupação com sua própria morte ou falta de esperança
expressão de ideias ou de intenções suicidas

manejo da crise:
momento e locais apropriados,
disponibilidade de tempo
escuta empática sem julgamentos

o que não fazer:


condenar/julgar
banalizar
opinar

Pós venção em suicídio:


caminho não é curto nem retilíneo
depende da disposição de enfrentamento,
capacidade de superar
e aceitação

ninguém é responsável pela vida do outro


razões para viver

setembro amarelo e redes sociais

efeito verter,
aumento de casos de suicídio após notícia de outros suicídios, principalmente de famosos.
tem o efeito de proteção

atrofia de habilidades sociais e uso intenso de rede social correlação

virtualidade vício

jussane

profissional de saúde e ajuda, não ficou em quarentena.


medo de contaminar, e insegurança no trabalho
qual é a subjetividade do indivíduo? como é impactado?
ver como a rotina afeta ou a falta dela.

fluxo na rede é problemático,


não sabe quem é de quem

comunicar a falta do outro, acusatório,


em vez de necessidade minha, colaborativo.

quem lida melhor com isso: tem informações e não fica procurando compulsivamente por
novas.

como é a saída do profissional pelo covid, como é a volta? é excluído?


como a equipe vem elaborando e conversando sobre a experiÊncia?

melaine klein:
posições de enfrentamento:
posição esquizo-paranóide: o outro é sempre um opositor, uma ameaça, pode me destruir,
me aniquilar. o vírus traz esse sentimento, é talvez o que estamos vivendo de forma usual.
é a nossa experiÊncia do insconsciente coletivo

pode tentar dar conta de tudo


paralisar-se
evitar enfrentar e ver o que ta acontecendo

consulta online, alto investimento e alta complexidade


meta número 1, conectar angústia, e diminuir impacto da angústia em relação ao gatilho.

vigilância em saúde, notificações de violência autoprovocada


quem tem que fazer notificação
suicídio consumado, (instrumento: declaração de óbito/ SIM, quem preenche são médicos)
tentativa de suicídio e
automutilação

papel da atenção primária e secundária na prevenção do suicídio

definição de saúde mental:


capacidade de sentir, pensar e agir e melhor capacidade de aproveitar a vida e lidar com
desafios que enfrentamos

sentido de bem-estar emocional e espiritual que respeite a importância de cultura, equidade,


etc

principal estratégia para reduzir lacuna da saúde mental,


integrar saúde mental na atenção primária.
fatores de riscos, grupos vulneráveis e discriminados
muitos buscam atenção primária antes do suicídio

não fragmentação do indivíudo,


cuidado de saúde mental na APS, próximo da casa, contextualização de familia e
comunidade. equivalente, melhor que especializado.

saúde mental não está dissociada da saúde geral


necessidade de reconhecer demandas de saúde mental no cotidiano de pacientes na UBS
precisa-se treinamento técnico da equipe para lidar com saúde mental
garantir suporte contínuo de especialistas
serviços especializados de referência

cuidado colaborativo - aqui se chama de matriciamento


matriciamento é tecnologia de gestão e educação, complementar ESF
ferramenta assistencial e pedagógica.
uma articulação institucionalizada, influenciados por cultura, política, território,

fluidez de matriciamento, através de telefone ou mensagem é importante para cuidado de


pacientes, e até profissionais que cuidam.

modelo de escalonamento
1 passo: reconhecimento de riscos na comunidade
2 passo: depressões leves intervenções breves psicologicas, exercício, auto ajuda

oficinas para médicos na UBS


1 dia:
manhã de aporte teórico, revisão de evidÊncia
tarde- atendimento compartilhado de pacientes.
4 módulos com intervalo de 1 mes
depressão, ansiedade, abuso de substÂncias e psicose.

precisa-se sempre trabalhar na colaboração.


investir no matriciamento, ampliar acesso à saúde mental.
é preciso se qualificar para se tornar matriciador, é preciso ter uma relação horizontal,
entender de atenção primária para matriciar isso.
cuidado para não patologizar e medicalizar todo sofrimento. cuidado para não tornar tudo
diagnóstico

ASIS
é uma interação de vários fatores que levam à autolesão.
motivações intrapessoais:
para alívio de uma dor emocional, regulação das emoções
transferência de dor não palpável e concreta para uma física
autopunição, por auto-estima baíxissima, não sou digno de estar vivo, um lixo.
perfeccionismo, e auto-imagem e corpo, não há tolerÂncia de frustração.
padrões de sono desregulados, sem contato com natureza
uso excessivo e indevido de tecnologia
alivio da dor não funciona mais.
necessidade de desenvolvimento de habilidades sociais

questão interpessoal, contágio do comportamento,


punição para culpar o outro

onde está doendo em vocÊ?


me fala da sua dor.
como é que eu posso te ajudar?
conta comigo.

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