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Membrana

celular
Membrana celular

Estrutura da membrana celular


Modelo do mosaico fluido

§ A membrana é constituída fundamentalmente


por uma bicamada fosfolipídica onde se
encontram distribuídas proteínas integradas e
proteínas periféricas.

§ De acordo com este modelo, a membrana é


fluida, o que se traduz pela mudança de
posição dos seus constituintes, permitindo-lhe
os reajustamentos necessários à sua função.
Membrana celular

Osmose
Pressão osmótica num tubo em U
§ Processo passivo Neste modelo, só a água atravessa a membrana semipermeável.

correspondente à difusão de
água através de membranas A Estado inicial Estado final B Pressão
semipermeáveis.

§ O movimento de água
ocorre de regiões de maior
potencial hídrico (meios
hipotónicos, com menor
concentração de solutos)
para regiões onde esse
potencial é menor (meios
Soluto
hipertónicos, com maior
Membrana
concentração). semipermeável

Meio com menor Meio com maior Situação de O valor do módulo da pressão
potencial hídrico potencial hídrico equilíbrio exercida em B é igual à
pressão osmótica.
Membrana celular

Osmose
Comportamento das células em meios com diferentes concentrações

Meio hipertónico Meio isotónico Meio hipotónico

H2O
H2O

Glóbulos Lise
celular
vermelhos

H2O
Células da
epiderme da
cebola

H2O
Plasmólise Turgescência
Membrana celular

Difusão simples

§ Movimento de moléculas apolares de pequena


dimensão através da bicamada de fosfolípidos
(ex.: O2, CO2).
§ Ocorre a favor do gradiente de concentração.
§ Movimento não mediado.
§ Movimento passivo (ocorre sem gasto de
energia).

Difusão facilitada

§ Movimento de iões e moléculas polares


(ex.: Na+, K+, glicose).
§ Ocorre a favor do gradiente de concentração.
§ Movimento mediado por permeases, canais
iónicos e aquaporinas
§ Ocorre sem gasto de energia.
Membrana celular

Transporte ativo

§ Movimento de iões e moléculas (ex.: Na+, K+).


§ Ocorre contra o gradiente de concentração.
§ Movimento mediado por ATPases (ex.: bomba de sódio e potássio).
§ Ocorre com gasto de energia.

Bomba de sódio e potássio – um exemplo de transporte ativo.


Membrana celular

A B
Endocitose

§ Transferência de macromoléculas ou de
partículas de dimensão elevada para o
interior da célula.
§ Formação de vesículas pela membrana
celular (ex.: fagocitose – A; pinocitose – B).

Exocitose

§ Transferência de macromoléculas ou de
partículas de dimensão elevada para o
exterior da célula.
§ Fusão de vesículas com a membrana
celular.
Membrana celular

Impulso nervoso
Movimento de iões durante o potencial de ação
Ocorre através dos neurónios – células do
sistema nervoso – e integra processos de
transporte estudados anteriormente.
§ Numa situação de inatividade, o
neurónio apresenta um potencial
de repouso, com mais cargas
positivas no exterior do que no
interior da célula.

§ Quando sujeito a um estímulo,


desencadeia-se um potencial de
ação, de que fazem parte:

– a fase de despolarização, em
que ocorre abertura de canais
iónicos de Na+ e a entrada desses
iões;

– a fase de repolarização,
durante a qual os canais de Na+
estão fechados e os canais iónicos
de K+ se abrem, permitindo a
saída destes iões.
Membrana celular

Impulso nervoso

§ A ocorrência do potencial de ação


numa região do neurónio leva à
abertura de canais de sódio vizinhos,
fazendo com que a onda de
despolarização-repolarização prossiga
em direção às terminações do axónio.
Membrana celular

Sinapse nervosa Impulso


nervoso

§ São ligações funcionais entre neurónios.

§ Na sinapse, a membrana do neurónio pré-sináptico está


separada da membrana do neurónio pós-sináptico pela
fenda sináptica.

§ O potencial de ação provoca a fusão com a membrana do


neurónio pré-sináptico de vesículas carregadas com
neurotransmissores.

§ Os neurotransmissores são lançados na fenda sináptica e


ligam-se a recetores do neurónio pós-sináptico. Essa Neurónio
ligação desencadeia a abertura de canais de Na+, pós-sináp-co
gerando-se um potencial de ação no neurónio
pós-sináptico.

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