a) O contrato de empréstimo depende da tradição da coisa emprestada para se concretizar e produzir efeitos jurídicos, como no caso de um comodato onde a entrega do objeto é essencial.
b) O contrato de empréstimo pode ser unilateral, como no caso do comodato onde apenas o comodatário tem obrigações, ou no mútuo onde o mutuante não tem obrigações.
c) Todos os tipos de empréstimo envolvem confiança, já que um contratante entrega
a) O contrato de empréstimo depende da tradição da coisa emprestada para se concretizar e produzir efeitos jurídicos, como no caso de um comodato onde a entrega do objeto é essencial.
b) O contrato de empréstimo pode ser unilateral, como no caso do comodato onde apenas o comodatário tem obrigações, ou no mútuo onde o mutuante não tem obrigações.
c) Todos os tipos de empréstimo envolvem confiança, já que um contratante entrega
a) O contrato de empréstimo depende da tradição da coisa emprestada para se concretizar e produzir efeitos jurídicos, como no caso de um comodato onde a entrega do objeto é essencial.
b) O contrato de empréstimo pode ser unilateral, como no caso do comodato onde apenas o comodatário tem obrigações, ou no mútuo onde o mutuante não tem obrigações.
c) Todos os tipos de empréstimo envolvem confiança, já que um contratante entrega
a) O empréstimo é um contrato que gera direitos pessoais, pois independe
da tradição da coisa emprestada que se aperfeiçoe e produza efeitos jurídicos.
A alternativa se encontra incorreta, uma vez que o contrato de empréstimo depende da tradição da coisa emprestada para que se aperfeiçoe e produza seus efeitos jurídicos. Como destacado em sala de aula, exemplifica-se a questão a partir de um empréstimo de uma caneta para a execução de um concurso público, caso o candidato que a empresta não a entregue ao outro – consumando a tradição – o contrato não se aperfeiçoa sob nenhuma hipótese, é núcleo central, por exemplo, do contrato de comodato, trazendo o art. 579, CC que “o comodato é o empréstimo gratuito de coisas não fungíveis. Perfaz- se com a tradição do objeto”. b) A bilateralidade é outra característica do empréstimo porque esse negócio jurídico gera direitos e obrigações recíprocas a ambos os contratantes. A alternativa se encontra incorreta, uma vez que o contrato de empréstimo é sempre unilateral, quer seja na figura do comodato, quer seja na figura do mútuo. Naquele há obrigações apenas ao comodatário, enquanto neste o mutuante não possui quaisquer obrigações, destacando-se que o mútuo é oneroso em sua espécie feneratícia. Vê-se claríssimo quando da detalhada leitura do art. 582 e do art. 586, ambos do Código Civil vigente. c) O empréstimo tem natureza jurídica fiduciária, já que é pactuado notadamente considerando a confiança recíproca que um contratante tem para com o outro. A alternativa se encontra correta, uma vez que em qualquer uma de suas espécies há necessidade de que haja confiança, ao passo que o cedente – comodante ou mutuante – entrega ao receptor – comodatário ou mutuário – bem de sua propriedade, permitindo que esses fruam do bem, como se seus fossem. d) A pessoalidade é uma característica que não está presente no empréstimo. O contrato é firmado considerando apenas a sua utilidade econômica. A alternativa se encontra incorreta, vez que apenas o comodato é contrato pessoal, devendo ser cumprida, única e exclusivamente, pelo comodatário. O mútuo pode ser cumprido por terceiro que não o mutuário, como fiador ou qualquer outro pelo mutuário sub-rogado, tratando-se de espécie de contrato impessoal. e) Considerando a sua função econômica, o empréstimo não acarreta nenhuma utilidade para qualquer dos contratantes, em razão de sua gratuidade. A alternativa se encontra incorreta, uma vez que o contrato de empréstimo é em regra gratuito, todavia, comporta exceções, como o caso do mútuo feneratício, uma vez que o Código Civil traz em seu art. 591 que “destinando-se o mútuo a fins econômicos, presumem-se devidos juros, os quais, sob pena de redução, não poderão exceder a taxa a que se refere o art. 406, permitida a capitalização anual”.