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• A linguagem é:
HETEROGÊNEA e DIALÓGICA
TESE ANTÍTESE
3ª CONCEPÇÃO
SÍNTESE
INTERAÇÃO
LINGUAGEM
❖ 3 Capacidades de linguagem:
❖ CAPACIDADES DE AÇÃO
➢ Contexto de produção
❖ CAPACIDADES DISCURSIVAS
➢ O agente produtor deve tomar decisões na montagem de um texto.
Primeiro ele observa a situação contextual (mundo objetivo, social e
subjetivo). Depois, o conteúdo temático. Aí, opta por um gênero
que está disponível no arquitexto.
➢ Após essas escolhas psicológicas, o produtor deve fazer escolhas
contextuais, onde deverá articular o plano geral do texto, os tipos
de discursos e os tipos de sequência. São considerados itens de
infraestrutura geral dos textos.
➢ O plano de texto funciona como um elo entre a capacidade de ação
e a capacidade discursiva. O plano global do texto é psicolinguístico.
A função do plano global do texto pode exercer uma função
psicológica da linguagem oral para organizar o pensamento.
Organizar o texto. As informações que estão na cabeça serão
organizadas, articuladas e posteriormente passa-las para o papel.
➢ 3 folhados. Primeiro folhado: todas as categorias que constituem as
capacidades discursivas. O segundo folhado são todas as categorias
que constituem os mecanismos de contextualização. O terceiro
folhado é constituído pelas vozes e modalizações. É a arquitetura
textual.
➢ Tipos de discurso: requer do produtor do texto um conhecimento de
língua, onde vamos trabalhar a gramática.
➢ A gramática é trabalhada dentro do próprio texto, as funções e a
estrutura da língua.
➢ Tipos de discurso é a primeira camada/folhado do texto. Ela é mais
abrangente, pois contém as outras duas camadas.
➢ A camada do meio é intermediária. E a terceira camada é a superfície, é
o que nós enxergamos.
➢ O mundo ordinário é o mundo real e o mundo discursivo é aquele que
foi produzido pela linguagem, ou seja, é o texto. Pega informações do
mundo ordinário e coloca no mundo discursivo.
➢ Semiotizar é construir o mundo discursivo.
➢ Toda atividade de fala e escrita é chamada de atividade linguageira. Toda
atividade linguageira se baseia nesses mundos virtuais.
➢ 4 tipos de discurso: relato interativo e narração, discurso interativo e
teórico.
➢ O relato interativo e a narração constituem o mundo do narrar e o
discurso interativo e teórico constituem o mundo do expor.
➢ A charge, o cartum, o artigo de opinião, estão no mundo do expor. A
notícia, a autobiografia, o conto, o romance, as narrativas infantis, estão
no mundo do narrar.
➢ Se esse conteúdo temático é representado no texto tendo como
orientação a coordenada tempo-espaço, o mundo é o do narrar.
➢ Se o conteúdo temático é organizado no texto tendo como base as ideias
do mundo geral, da ação de linguagem do discurso, é o mundo do expor.
➢ Os tipos de discurso que são predominantes teórico e interativo
constituem o mundo do expor. Os tipos de discurso da história, do relato,
constituem o mundo do narrar.
➢ Disjuntas: o que está sendo falado aconteceu ANTES do momento em
que está sendo falado.
➢ A narração e o teórico são autônomos, não admitem a marca, a presença
física dos produtores do texto no próprio texto.
➢ O relato interativo e o discurso interativo são implicados, permitem a
presença.
➢ Discurso interativo:
▪ Predominância de frases interrogativas e de frases imperativas;
▪ Alternância dos turnos de fala;
▪ Unidades dêiticas marcando a conjunção/implicação entre o
mundo discursivo e o mundo ordinário do agente produtor;
▪ Pronomes de 1ª e 2ª pessoas do singular e do plural referindo-se
aos interactantes;
▪ Forte presença de anáforas pronominais em relação às nominais;
▪ Predomínio dos verbos no tempo presente, pretéritos perfeitos e
imperfeitos;
▪ Alta densidade verbal e baixa densidade sintagmática.
➢ Discurso teórico:
▪ Monologado, ou seja, produção verbal que tem origem num único
agente;
▪ Não ocorrem dêiticos, tampouco organizadores temporais
(véspera, semana passada, de repente, daqui a pouco etc);
▪ Forte presença de organizadores lógico-argumentativos
(preposições, conjunções) e organizadores intra-intertextuais;
▪ Ausência de frases interrogativas e exclamativas, forte presença
de frases declarativas;
▪ Predominância do tempo presente. Ocasionalmente aparece
pretérito perfeito e, raramente, o futuro. Apresenta baixa
densidade verbal;
▪ Forte densidade sintagmática;
▪ Conjunção ao mundo ordinário; autonomia em relação aos
parâmetros físicos.
➢ Relato interativo:
▪ Monologado, ou seja, não tem a interação face a face, produzido
em situações reais ou “posto em cena” em romances, peças de
teatro, contos, etc;
▪ Predominância de frases declarativas sobre os demais tipos, é
difícil ver uma frase interrogativa;
▪ Há disjunção/implicação: no momento do ato da produção do
texto, o autor já viveu todas as coisas que estão sento ditas. Ou
seja, o conteúdo temático está disjunto em relação ao momento
da produção do texto. E é implicado pois o relato interativo tem a
presença do autor, agente produtor.;
▪ Há forte presença de organizadores temporais (advérbios,
sintagmas preposicionais: coordenativos e subordinativos);
▪ Há anáforas pronominais usadas para recuperação de anáforas
nominais. O texto é dialético, 3 folhados. “Os alunos do terceiro
ano do curso de pedagogia estão tendo aula de língua portuguesa.
ELES estão atentos aos conteúdos que estão sendo estudados.”
Esse “eles” é a anáfora pronominal. Anáfora pois ela tem uma
função específica de fazer retomadas de referentes textuais que já
foram introduzidas no textos. E é pronominal pois é constituída
por um pronome, seja ele demonstrativo, possessivo ou pessoal,
que é esse caso aqui (pessoal).
▪ Há alta densidade verbal e fraca densidade sintagmática. É mundo
do narrar, o foco são nas ações, nos relatos, naquilo que já
aconteceu. Dentro desses tempos verbais, o que predomina é o
pretérito perfeito e imperfeito.
▪ Às vezes, aparece o pretérito mais que perfeito e o futuro do
pretérito.
➢ Sobre o exemplo:
➢ O diário de leitura é um relato que você mesmo faz em relação ao texto
que você leu.
➢ Foi produzido por um aluno.
➢ Implicação do agente produtor no texto.
➢ Verbos conjugados em primeira pessoa.
➢ Muita presença dos verbos. Densidade verbal.
➢ VOU COMPRAR: perífrase verbal. Quando se usa 2 verbos para
caracterizar 1.
➢ A maioria dos verbos estão no passado perfeito, e alguns no presente
porém bem mais escassos.
➢ “me”: pronome oblíquo.
➢ “lê-lo”: anáfora pronominal que está substituindo o nome LIVRO.
➢ “observei o sumário e a partir DELE”: anáfora pronominal, o DELE faz
referência ao SUMÁRIO.
➢ “parágrafo como estrutura-lo”: refere-se à parágrafo.
➢ Elementos dêiticos: “aqui”-> dêitico de espaço e “isso”-> ostensivo, que
marca algo.
➢ Narração: (disjunta e autônoma)
▪ Discurso monologado
▪ Há predomínio de frases declarativas
▪ Apresenta disjunção/autonomia
▪ Predomínio dos tempos pretéritos, perfeito e imperfeito em suas
formas simples. Pode também apresentar formas no futuro,
responsáveis pela marcação de projeções temporais
▪ Há organizadores temporais
▪ Mínima frequência de pronomes de 1ª e 2ª pessoas que se refiram
diretamente ao agente produtor ou ao destinatário
▪ Forte presença de anáforas pronominais e nominais. Além da anáfora
lexical
▪ Densidade verbal e nominal equilibradas.
➢ Sobre o exemplo:
➢ “Milton” e “concorrente” são anáforas de repetição.
➢ “também”: é mais LÓGICO do que TEMPORAL
➢ Transgressão consciente
➢ Hipotipose: usa o tempo verbal para dar uma maior característica de que
aquela ação acabou de acontecer.
➢ Milton: presente. Concorrente: passado.
➢ Ex: jornal. “Morre o professor tal”, porém o mesmo já morreu ontem.
➢ Éx: música. “Agora eu era uma herói”.
➢ O tempo de referência não coaduna com o tempo do processo.
➢ Sequências textuais
➢ Bronckart se baseia em Adam e traz as sequências textuais: narrativa,
descritiva, argumentativa, explicativa, dialogal e injuntiva. Além do script
(ligado ao mundo do NARRAR) e a esquematização (ligado ao mundo do
EXPOR)
➢ Não é possível identificar um gênero pela sequência textual. Ela até
ajuda a distinguir, porém não é suficiente para identificar o gênero.
➢ as sequências textuais: narrativa, descritiva, argumentativa, explicativa,
dialogal e injuntiva são formas canônicas
➢ Lista de supermercado, convite, bilhete, lista de brinquedos. É difícil
encontrar essas formas canônicas aqui nesses gêneros citados.
➢ Convite: grau 0 da narrativa. É um script, uma esquematização. A
esquematização é o grau 0 da exposição, do mundo do EXPOR.
➢ Relato interativo, notícia. Exemplo de script. Grau 0 é aquele que não
tem tensão, clímax.
➢ Na esquematização, vai falando as coisas sem dar muitas explicações
pois pressupõe que o outro já saiba as informações.
➢ Macroestruturas: tudo o que nós subjetivamos, o que está internalizado,
que é o conteúdo temático. São representações de conhecimentos que
temos acerca de determinados objetos, fatos, lugares, pessoas. Quando
esses conhecimentos são semiotizados em textos, tornam-se objeto de
uma reorganização. Se um texto for escrito sem passar por essa
reorganização, somente nós mesmo vamos entender nossos próprios
textos.
➢ SEQUÊNCIA NARRATIVA:
▪ É uma ação completa, diferente do script, que tem somente os
dados mais importantes em ordem cronológica.
▪ É um equilíbrio, depois uma tensão, várias ações para resolver
essa tensão e depois volta para o equilíbrio.
▪ Ocorre quando há um processo de intriga, organizando e
selecionando acontecimentos/fatos de forma a construir uma
história completa (ação completa) com início, meio e fim.
▪ A sequência narrativa constitui-se de 5 fases:
▪ Situação inicial: o estado de coisas é mostrado de forma
equilibrada, e deve ser feita de forma breve, e ao
apresentar algo, já vai indicando que pode haver algum
conflito;
▪ Complicação: fase introdutória da perturbação da ordem,
da tensão;
▪ Ações (novas ações): acontecimentos que serão
desencadeados pelas ações da personagem em função
dessa perturbação que ela teve.
▪ Resolução: fase da introdução de acontecimentos que
levam à redução da tensão efetiva;
▪ Situação final: quando novamente reestabelece o
equilíbrio, obtido através da fase anterior (resolução);
▪ Outras duas fases que podem ou não ser opcionais:
▪ Avaliação: é o julgamento que você dá na narrativa para ter
o agente-produtor. É uma proposta de comentário desse
agente-produtor relativo a história. Tem posição livre
dentro da sequência;
▪ Moral: diferentemente da moral das fábulas, aparece
geralmente no fim da história, com o intuito de apresentar
uma significação ou interpretação da história narrada;
➢ SEQUÊNCIA DESCRITIVA:
▪ Tem o intuito de fazer o destinatário ver, de guiar o olhar, mostrar
detalhes significativos do objeto de discurso. Apresenta uma
característica peculiar: o de autonomia ou de dependência em
relação a outros segmentos.
▪ É composta de 3 fases:
▪ Ancoragem: é um tema, o tema do qual será falado. Ele
pode aparecer tanto no começo, quanto no meio quanto
no fim. Todas as outras sequências, a ordem importa para
proporcionar um pensamento mais organizado. A
sequência descritiva não tem um ordem. Ela tem essas 3
fases, e auxilia todas as outras sequências.
▪ Aspectualização: é a decomposição desse tema em
subtemas. Exemplo: gênero advinha -> o que é, o que é?
Que cai em pé e corre deitado. A ancoragem da advinha é a
resposta dela. Ou seja, a chuva aqui é a ancoragem (tema),
a aspectualização é “o que é, o que é, que cai em pé e corre
deitado”
▪ Relacionamento: momento de associar elementos descritos
a outros elementos, com o intuito de fazer o destinatário
“ver”. Tem caráter metafórico, comparativo.
➢ SEQUÊNCIA ARGUMENTATIVA:
▪ O principal objetivo é mostrar o pensamento/raciocínio lógico.
▪ Tem 4 fases:
▪ Estabelecimento de premissas: A existência de uma tese a
respeito de um dado tema, que é questionável;
▪ Argumentação: A existência de dados da realidade, que constitui
os argumentos para sustentar essa tese;
▪ Contra-argumentação: Fase de contra-argumentos, que vai
depender de quem é o interlocutor. Nós mudamos o argumento
quando muda-se o auditório real ou em potencial. Neste
momento, o agente produtor coloca-se no lugar do destinatário e
adianta possíveis objeções ao seu discurso;
▪ Conclusão: é o resumo, é a síntese da argumentação e da contra-
argumentação, tem-se a síntese, que é o pensamento dialético.
▪ Cada conclusão pode ser uma nova tese.
▪ O produtor utiliza-se da sequência argumentativa toda vez que prevê um
discurso passível de contestação, controversa.
➢ SEQUÊNCIA DIALOGAL
▪ Discurso interativo dialogado, diferente do monologado, tem
turnos de fala, a presença do outro.
▪ Tem 3 fases:
▪ Fase de abertura: momento fático, onde os interactantes entram
em contato. “Olá, bom dia, boa tarde, etc”
▪ Fase transacional: apresentação do conteúdo temático da
interação.
▪ Fase de encerramento: fase também fática, momento de pôr fim à
interação em curso pelos interactantes. Ex: “vocês entenderam?
Podemos dar continuidade? Podemos encerrar?”
➢ SEQUÊNCIA INJUNTIVA:
▪ Particularidade: fazer o agir do outro.
▪ Organiza-se conforme as fases da sequência descritiva
▪ O agente deseja que o destinatário execute tarefas, como, por
exemplo, nas receitas culinárias, nos manuais de instrução,
convites, etc.
▪ São frequentes as formas verbais imperativas ou infinitivas, e
ausência de estruturação espacial ou hierárquica.
▪ Tudo o que muda o comportamento do outro está na injunção.
➢ SEQUÊNCIA EXPLICATIVA
▪ Diferente da argumentativa, tem origem na confirmação de um
objeto de estudo incontestável.
▪ Acontecimento natural, ação humana, configuram-se incompletos,
necessitando de um desenvolvimento que servirá para responder
questões ou contradições aparentes.
▪ Possui 4 fases:
▪ Constatação inicial: é o momento de introdução de um fenômeno
incontestável, indiscutível. Ex: as línguas naturais mudam
perpetuamente.
▪ Problematização: há a apresentação dos “porquês” ou dos
“comos”, associados a enunciados contraditórios. Ex: temos,
entretanto, a sensação de que as línguas constituem sistemas estáveis.
▪ Resolução: é a fase da explicação propriamente dita, de
introdução de informações suplementares que devem ser capazes
de responder a questões colocadas. Ex: essa mudança é tão lenta
que não é apreendida por uma mesma geração.
▪ Conclusão-avaliação: é o momento de reformulação e completude
da constatação inicial. Ex: Embora a evolução das línguas seja um
fenômeno histórico indiscutível, as abordagens sincrônicas podem fazer
abstração dessa mudança.
➢ SCRIPT
▪ Ocorre quando os acontecimentos ou ações de uma história são
dispostos em ordem cronológica, sem processo de tensão.
▪ Constitui o grau zero de planificação dos segmentos da ordem do
NARRAR.
▪ Exemplo: “Foi à faculdade, entrou na sala, aplicou a prova, voltou
para casa...”
➢ ESQUEMATIZAÇÃO
▪ Mundo do EXPOR
▪ Ocorre quando o objeto apresenta-se neutralizado e, por isso,
desenvolve-se em um segmento textual simplesmente
informativo ou expositivo. Ex: definição, enumeração, etc. Verbete
de dicionário: esquematização.
➢ Resumindo (relacionando os tipos de discurso com as sequências
textuais):
▪ O discurso interativo relaciona-se com a sequência dialogal (não
necessariamente);
▪ No discurso teórico predominam as sequências descritivas,
explicativas, argumentativas ou esquematizações da ordem do
expor.
▪ A reorganização do conteúdo temático saindo do pensamento e
indo para a língua nada mais é do que o desdobramento de
pensamentos. As sequências textuais ajudam o agente produtor de
um texto a reorganizar o conteúdo temático, tudo o que foi
subjetivado, que está de modo simultâneo nas representações
psicológicas, organizadas ou reorganizadas de modo sucessivo
encaixando esses conhecimentos objetivados nessas formas de
sequências textuais.
▪ No relato interativo há predominância de scripts e sequências
narrativas
▪ Na narração, há o predomínio da sequência narrativa e descritiva.
❖ CAPACIDADES LINGUÍSTICO-DISCURSIVAS
➢ Mecanismos de textualização:
▪ Conexão, coesão nominal e coesão verbal são operações de
linguagem que são mobilizadas pelo agente produtor para
executar uma ação de linguagem, que é o texto que está
sendo produzido, movidos por uma necessidade ou por um
motivo.
▪ A função dessas operações de textualização é articular esse
conteúdo temático, marcar as fronteiras.
➢ Conexão:
▪ É quem faz a articulação para que todas as ideias não fiquem
jogadas, mas sim articuladas para formar um todo
significativo. Articular um discurso ao outro, articular uma
sequência a outra, articular fases de uma mesma sequência
dentro da sequência e articular fases de sequências diferente
dentro de um mesmo texto.
▪ Contribuir para marcar toda a articulação da progressão
temática
▪ Realizam por determinados organizadores: conjunções,
organizadores textuais, locuções conjuntivas, advérbios,
preposições, substantivos... São conectores.
▪ Segmentação: é a articulação que se dá entre os discursos.
Por exemplo, marcar a passagem de um discurso teórico para
o discurso interativo.
▪ Demarcação ou balizamento: articulação de fases da mesma
sequência textual.
▪ Empacotamento: exemplo: o conectivo “portanto” conecta
segmentos da sequência argumentativa.
▪ Ligação: articulações mais superficiais, mais fáceis de
enxergar. Justaposição: quando trabalha a coordenação.
Encaixamento: quando se dá por subordinação. Articular
orações de um só período.
➢ Alguns organizadores temporais (depois, enquanto, antes, etc) são
característicos dos discursos da ordem do NARRAR. Outros, de ordem
lógica (porque, entretanto, etc) são frequentes nos discursos do EXPOR.
➢ Organizadores espaciais (acima, abaixo, etc) são frequentes nas
sequências descritivas que podem aparecer nos discursos do expor ou do
narrar.
➢ Coesão nominal:
▪ É um recurso, uma operação, que o agente produtor faz quando
ele quer dar uma sequencia gradual e sem repetir os referentes
textuais (cada entidade que é introduzida no texto, ex: os alunos
do terceiro ano do curso de pedagogia). Ele será retomado pois
algo será dito sobre ele, então são ditas outras coisas sobre ele e,
para não ficar repetindo, existem alguns recursos na língua em
que se pode retomar, como por exemplo sinônimos lexicais (ex:
eles, os alunos, os discentes). O ISD chama de recursos anafóricos
ou formas anafóricas, e, se forem várias retomadas, ele chama de
série isotópicas de anáforas, ou seja, o mesmo referente textual é
retomado várias vezes no texto por recursos diferentes.
▪ São realizações para organizar as entidades introduzidas no texto
em termos de estruturas anafóricas.
▪ Nos discursos da ordem do narrar, há predominância de anáforas
pronominais de terceira pessoa, já que este mundo discursivo
“põe em cena” vários personagens.
▪ Nas sequências descritivas, prevalecem anáforas nominais com
determinante possessivo. (ex: os alunos do terceiro ano do curso
de pedagogia estão estudando tal matéria. SEUS textos.......).
▪ Nos discursos da ordem do expor, principalmente nos discursos
interativos, temos anáforas pronominais também, de primeira,
segunda e terceira pessoa, pois os agentes produtores estão
implicados o texto, e têm valor dêitico pois participam do
processo de interação.
▪ Já nos discursos teóricos, as anáforas são nominais, pois são
textos voltados para a argumentação, para esquematização, mais
abstratos.
➢ Coesão Verbal:
▪ Mecanismos que atuam na organização temporal e/ou hierárquica
das relações expressas pela semântica do verbo.
▪ Os verbos de estado são os verbos que chamamos de verbos de
ligação, que denotam estado (ser, estar, permanecer, continuar,
ficar...), ex: eu estou triste. Estado que o sujeito está. E tem os
verbos de acontecimento ou verbos de ações (maria limpou a
casa, maria dirigiu o carro -> ação.), (morreu fulano de tal ->
acontecimento). São processos que os verbos denotam, verbos de
estado, acontecimento ou ação, que são realizados pelos tempos
verbais.
▪ A coesão verbal organiza e distribui os tempos verbais nos tipos
de discurso. Dependendo do tipo de discurso, teremos um tempo
verbal mais predominante. Ex: na narração, o tempo verbal
predominante é o par perfeito e imperfeito. No discurso interativo
ou teórico, o tempo predominante é o presente.
▪ Bronckart idealiza 3 parâmetros para organizar o tempo verbal no
texto: processos, eixos de referência e duração, comuns aos
quatro tipos de discurso.
▪ “amanhã Paulo vai à São Paulo”. O processo está ligado à ação, ao
verbo, VAI. “Hoje Maria arrumou”. ARRUMOU é o processo.
▪O eixo de referência está ligado ao momento da produção da fala.
Ex: estou falando agora mas ele vai amanhã. Nesse caso, o eixo de
referência é AMANHÃ. Também pode ser chamado de momento
psicológico.
▪ A duração é o momento da produção da fala, psicologicamente
construída em se tratando da produção escrita, por exemplo, um
artigo opinativo.
▪ Esses três parâmetros nos ajudam a compreender se o que está
sendo dito antecede o momento da produção, se acontece
durante ou posterior.
➢ Mecanismos enunciativos
▪ Nosso discurso é constituído de discursos alheios, quando falamos
não somos só nós que estamos falando, outras vozes estão
orquestradas em nosso discurso. Tem uma voz dominante, porém
tem outras também. Nossos dizeres são ecos de dizeres alheios.
▪ Polifonia: várias vozes, que constituem o nosso discurso.
▪ Deve-se saber gerenciar essas vozes.
▪ Essas vozes alheias com as voz do próprio autor se misturam de tal
forma que não sabemos diferenciá-las, às vezes.
▪ Narrador: instância enunciativa pelos mundos discursivos da
ordem do narrar
▪ Expositor: instância gerenciadora dos mundos discursivos do
expor
▪ Textualizador: instância coordenadora desses mundos em um
texto, articulando os tipos de discursos com o plano geral e com
os mecanismos de textualização. É o autor.
➢ Vozes:
▪ A voz pode estar presente tanto no mundo do discurso do narrar
quanto do expor.
▪ A voz do personagem: personagens do mundo real, ex nossos
pais, amigos, professores, autores que lemos. Tudo está
internalizado. São vozes que nos constituem. E objetivamos aquilo
que internalizamos.
▪ Vozes sociais/institucionais: ideologias das grandes esferas da
atividade humana. Quando carregamos determinadas ideologias
para o nosso texto. “O mapa do estado de SP está vermelho,
então temos que obedecer os protocolos do estado de SP”. Vozes
institucionais que são mobilizadas pelo agente produtor para
constituir o texto. A voz dos personagem, vozes próximas ou
personagens que foram lidos, etc.
▪ A voz do autor: que provém diretamente da pessoa que está na
origem do texto e intervém com comentários.
➢ Modalizações:
▪ Função básica de uma modalização é explicitar a avaliação que o
agente produtor que está na origem do texto faz com relação ao
conteúdo temático. Ele vai explicitar, avaliar, expor a sua opinião,
fazer julgamentos acerca do conteúdo temático, expor o
sentimentos sobre algum aspecto do conteúdo temático. Tudo em
relação ao conteúdo temático. Ex: “Faz dois meses que não
chove” e ”infelizmente faz dois meses que não chove
(modalização)”.
▪ Quatro tipos de modalizações:
▪ Modalizações lógicas: servem para a avaliação de elementos do
conteúdo temático apoiada em conhecimentos do mundo
objetivo sob o ponto de vista de suas condições de VERDADE,
como fatos atestados, possíveis, eventuais, necessários... Marcas
linguísticas: talvez, é evidente que, provavelmente... E verbos no
futuro do pretérito do indicativo.
▪ Modalizações deônticas: é aquela avaliação de tudo o que é
enunciado à luz dos valores sociais. Fatos que são permitidos,
proibidos, necessários. Ex: ao sair na rua, o indivíduo DEVE usar a
máscara como forma protetivo contra o coronavírus. Para se ter
uma boa convivência, normas jurídicas, legislação, etc.
▪ Modalizações apreciativas: são aqueles julgamentos que são feitos
mais do agente produtor do texto. Ele vai se referir ao mundo
subjetivo. São partes da idiossincrasia do próprio produtor do
texto. “pessoal, a aula ontem foi boa embora tenha sido
cansativa”, essa avaliação é uma avaliação do sujeito que está
fazendo o texto, pois ela é subjetiva, não necessariamente o que
foi para mim, foi para o outro também. É o agente avaliando as
ações do texto.
▪ Modalizações pragmáticas: sua função é fazer julgamento sobre a
responsabilidade de uma personagem do texto, sobre a
capacidade que essa personagem teve de agir naquele texto, sua
intenção, sua razão de ter agido daquela forma. Tempos verbais
no futuro do pretérito, advérbios, frases impessoais como “é
importante que”. Não é um julgamento em relação ao conteúdo
temático, mas sim em relação a capacidade de ação de
determinada personagem que está ali no conteúdo temático.
Texto 5 – PARA (RE)PENSAR O ENSINO DE GÊNEROS
(Anna Rachel Machado).
➢ Da dificuldade da interpretação
▪ O fato de o ISD ser uma vertente da psicologia da
linguagem bastante complexa. Como é uma vertente da
psicologia humana do vigotsky, é uma teoria que
estabelece um diálogo muito grande com essa teoria, não
só com a psicologia, mas também com diversas teorias
das ciências do humano, como por exemplo das
formações sociais do Fuko, são as esferas da atividade
humana organizadas pela sociedade nas quais são
produzidos gêneros que circulam nessas esferas.
▪ O segundo fato é a relação dialética que o ISD tem com a
didática das línguas, que é uma disciplina que tem
finalidades, questões e objetivos diferentes, e nem
sempre esses autores da didática homogeinizadamente
os mesmos termos, como por exemplo o termo
“intertexto”.
▪ O fato da contínua construção do ISD
▪ O fato de que os autores utilizam termos de valores
diferentes.
➢ Giros em busca do conceito de gênero de texto no ISD
▪ O gênero de texto não se define: é o que existe.
▪ Conjunto de trabalhos:
▪ A estrutura e o funcionamento dos textos
▪ O desenvolvimento das capacidades de produção de
textos na escola (ação, discursiva e linguistico-
discursivas)
▪ Elaboração de materiais didáticos
▪ Palavra chave: texto! Mais até do que gênero.
▪ Definição de texto: toda unidade de produção verbal, oral ou
escrita, contextualizada, que veicula uma mensagem
linguisticamente organizada e que tende a produzir um efeito
de coerência no seu destinatário.
▪ O grupo de genebra buscava desenvolver a linguagem e, ao
desenvolver a linguagem, desenvolver o humano.
▪ Definição de gênero: é aquilo que sabemos que existe nas
práticas de linguagem de uma sociedade ou aquilo que seus
membros usuais consideram como objetos de suas práticas
de linguagem. Embora pareça uma definição aparentemente
simplista, até hoje ajuda a esclarecer dúvidas quanto ao que
se pode ou não considerar como gênero.
▪ Exemplificando: se estamos lendo em casa e alguém nos
pergunta: “o que você está lendo?”, as respostas
provavelmente seriam “um romance”, “um conto”, “uma
lenda” etc, o que indica que há um conhecimento
compartilhado entre os falantes de que esses objetos estão
relacionados à prática de leitura.
▪ Gênero de texto não é tipo de discurso:
▪ Tipo de discurso: são segmentos de texto ou até
mesmo um texto inteiro que apresentam
características próprias em diferentes níveis, que são
definidas a seguir e exemplificadas mais à frente.
▪ 1. Nível semântico-pragmático: será estudado em dois
momentos. Em relação ao contexto físico de produção
e em relação à forma que o conteúdo temático está
sendo apresentado comparando em relação ao tempo-
espaço de produção.
▪ Em relação ao contexto físico de produção: a
participação ou não do agente produtor no próprio
texto e, dentro dessa participação ou não, os discursos
podem ser implicados ou autônomos. Terão implicação
de contexto os discursos interativo e relato interativo.
Não terão implicação de contexto e, portanto, terão
autonomia, os discursos teórico e narração.
▪ No que diz respeito à forma de apresentação do
conteúdo temático em relação ao tempo-espaço da
produção. O discurso pode ser conjunto ou disjunto.
Conjunto: os discursos interativo e teórico. Disjunto: o
relato interativo e narração.
▪ 2. Nível morfossintático: tem haver com as unidades da
língua que marcam esse discurso. Está conectado
diretamente com o nível semântico-pragmático.
Marcam qual é a relação estabelecida com o contexto e
qual é a forma de apresentação dos conteúdos em
relação ao tempo-espaço da produção.
▪ 3. Nível psicológico: resultados de operações
discursivas que se relacionam com o mundo discursivo,
ou munda da interação, praticamente uma obrigação
de qualquer agente produtor que está na origem da
produção do texto essas operações discursivas. Divisão
dos mundos: EXPOR e NARRAR.
▪ 4. Nível da planificação: analisar o discurso onde eles
estejam predominantemente organizados em
sequências textuais, ou em scripts ou em
esquematizações.
▪ 5. Nível do texto: pode analisar o discurso se aquele
texto está constituído de mais de um tipo de discurso
ou de um único tipo de discurso.
▪ 3 inferências inadequadas sobre os tipos de discurso:
▪ 1. só um tipo de discurso é considerado interativo. O
discurso face a face. Na verdade, não precisa que o
sujeito esteja aqui presente para isso, o gênero artigo
de opinião é interativo e na escrita o destinatário não
está presente.
▪ 2. achar que o discurso teórico é sinônimo de discurso
científico.
▪ 3. achar que o relato interativo e a narração estariam
sendo identificados com base em sua organização
estrutural, dado que podemos ter segmentos de relato
interativo e narração não organizados em sequencias
narrativas.
▪ Os tipos de discurso podem se mesclar
▪ O papel das sequências textuais é de planificar em
língua o conteúdo temático que está no plano
psicológico, representações sobre o mundo ordinário e
os fenômenos da natureza, que são traduzidos no
texto, passando a ter o mundo discursivo, pois tudo o
que está presente no mundo ordinário que foi
mobilizado pelo agente produtor e ele transformou em
texto, de mundo ordinário passa a ser mundo
discursivo, semiotizada em texto.
▪ Descritiva, explicativa, argumentativa, narrativa,
injuntiva, dialogal
▪ Grau zero da narrativa – script, e grau zero da
explicativa – esquematização
▪ O nível semântico-pragmático é a passagem do nível
psicológico para o nível linguístico, deve-se considerar
os contextos de produção, onde o destinatário deve ser
levado em conta
➢ Atividade: é sempre coletiva
➢ Ação: é sempre individual (texto empírico)
➢ O papel dos gêneros enquanto instrumento: desenvolve o ser
humano, desenvolve o psiquismo humano. A produção de texto
desenvolve o raciocínio, melhora a linguagem, percebe mais as
unidades da língua no texto, seleciona mais as palavras, a
construção sintática muda, evolui.
➢ A atividade humana é concebida como tripolar. De um lado, um sujeito
que age sobre um objeto, ou seja, um sujeito que vai produzir um texto,
de outro os objetos e as situações que são utilizadas pelo sujeito, ou
seja, os fenômenos do mundo ordinário que será passado do mundo
psicológico para o mundo discursivo (plano linguístico). E objetos
específicos socialmente elaborados: os gêneros.
➢ São ferramentas para ação, pois busca-se na sociedade e leva-se para a
sala de aula, como modelos. Eles determinam o comportamento do
indivíduo.
➢ Os gêneros são instrumentos semióticos, mesmo que seja verbal.
Semiótico vem de signo. Permite que nós realizemos uma ação de
linguagem a partir dele.
➢ Temos um sujeito. Esse sujeito pode ser chamado de agente produtor,
emissor, enunciador, locutor. Esse sujeito age linguageiramente ou
linguisticamente (fala, escreve) numa situação definida de comunicação,
respeitando determinados parâmetros com a ajuda de uma ferramenta
(gênero modelo).
➢ Utiliza-se um instrumento para atingir determinados objetivos (aprender
a escrever, ler, falar de forma mais elaborada), e esse instrumento
memodifica e modifica o próprio instrumento, melhorando-o.
➢ O gênero é instrumento e objeto. Pode ser meio e fim.
➢ A apropriação desses gêneros constitui o mecanismo fundamental de
socialização. Possibilidade de inserção do sujeito nas práticas sociais de
linguagem, nas atividades comunicativas humanas.
➢ Os conhecimentos construídos sobre os gêneros estão sempre
correlacionados às representações que temos sobre as situações sociais
diversas em que atuamos. E é com base nesses conhecimentos que o
produtor “adota” um gênero particular que lhe parece ser o mais
adequado a uma determinada situação.
➢ O indivíduo terá esse gênero, esse texto, como modelo, porém ele não
irá produzir um texto sobre aquele mesmo tema exatamente igual ao
modelo. Ele irá fazer uma adaptação em relação a situação de linguagem
a qual ele se encontra. Esse processo de adaptação poderá trazer
consequências sobre os diferentes níveis do texto: na organização
interna, nos mecanismos enunciativos, nos mecanismos de textualização.
➢ Todas essas operações de linguagem sofrem modificações em relação ao
contexto de produção.
➢ Ao final do processo, o texto produzido acabará por ser dotado de um
estilo particular.
➢ Um determinado gênero será gerador de novos exemplares de texto.
➢ É por esses processos individuais que os gêneros se modificam
continuamente, e se tornam fundamentalmente dinâmicos e históricos.
Dinâmicos porque mudam a todo tempo e histórico porque a medida
que vai modificando um gênero para produzi-lo de forma diferente, você
está contribuindo na construção histórica desse gênero.
➢ O MODELO DE ANÁLISE DO GÊNERO:
▪ 6 razões da dificuldade de se identificar-descrever-classificar os
gêneros:
▪ 1. existe um número muito grande e ilimitado de gêneros
▪ 2. esses gêneros se encontram em mutação permanente, pois são
construtos sócio-históricos
▪ 3. os falantes nem sempre sabem nomear e classificar os gêneros
de forma segura e confiável. Mesmo tendo o conhecimento, há a
dificuldade. Principalmente quando um texto é composto por
mais de um gênero, ex: uma propaganda em forma de e-mail.
▪ 4. os gêneros são distinguidos por um grande numero de critérios,
desde um critério pragmático (contexto de produção) até o tipo
de suporte que veicula esse gênero.
▪5. o fato de não se poder identificar/detectar uma correlação
direta entre cada gênero e o conjunto particular de características
linguísticas.
▪ 6. o texto, seja ele oral ou escrito, nunca é uma simples cópia de
um gênero.
➢ OPERAÇÕES DE LINGUAGEM E O MODELO DE ANÁLISE:
▪ AÇÃO: unidade psicológica, objeto de estudo privilegiado do ISD.
A ação é o texto. O objeto privilegiado para o ISD não é o gênero,
é a ação de linguagem, portanto é o texto. Porém esse texto é
construído tendo como base um gênero, pois o gênero dará
características especificas para o agente produtor.
▪ Ação de linguagem é a produção empírica de um texto.
▪ O objetivo de língua portuguesa é ensinar operações de
linguagem para que o aprendiz execute uma ação de linguagem.
▪ Ação de linguagem é um conjunto dessas operações, que tem
como unidade final o texto.
▪ Temos uma atividade de linguagem, essa é sempre o agir social,
implica dimensões motivacionais e intencionais, essa atividade de
linguagem é levada como modelo para a sala de aula para que o
aluno execute uma ação de linguagem, que é o agir individual,
essa atividade de linguagem também tem motivos e objetivos
para serem executadas, e essa ação de linguagem é realizada por
determinadas operações de linguagem que vai resultar no texto.
▪ Operações de linguagem: unidades de elementos com fins
específicos que constituem um texto.
➢ Quais são os conhecimentos que os meus alunos terão se eu focar o meu
ensino nessas operações?
➢ Tipos de operações que envolvem essa mobilização de conhecimento
sobre, por exemplo, a situação.
➢ Dois assuntos: a situação de comunicação e a adoção de um
determinado gênero
➢ quais são os conhecimentos que os alunos terão se focar o ensino nessa
capacidade de linguagem, na ação de linguagem?
➢ Envolve as representações sobre o conteúdo temático que serão
verbalizados, vão conhecer o tempo e espaço que esses interlocutores se
situam para produzir essa ação de linguagem, vão identificar quem é o
emissor e quem é o receptor no aspecto físico, vão identificar o lugar
social no qual irão realizar a interação que circula o texto, saberão os
papéis sociais de cada um dos envolvidos, dos interlocutores, o dele
enquanto enunciador, qual papel o destinatário irá ocupar ao receber
esse texto produzido. E conhecerá também os gêneros textuais que
contribuem para fazer a adaptação, pois será levado um gênero de
prática de referência, e essa servirá de modelo para a produção do texto.
Texto 6 – OS GÊNEROS ESCOLARES – DAS PRÁTICAS DE
LINGUAGEM AOS OBJETOS DE ENSINO