Humanos: Aiglanos
agressões, então construíram muros e aprenderam muitas
Gentilí co: aiglanos ou povo áquilo em referência a sua capital
famosa no auge do Império, Aquileia.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀Bandeira: Uma águia dourada num fundo
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ vermelho. Antes uma águia de 3 cabeças, com a
⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀ascenção de Crassus virou uma águia segurando
⠀⠀⠀⠀⠀⠀uma coroa de louros, que significa “Aigla seleciona
os capazes”.
Os aiglanos são um povo astuto, carecem de preconceitos
em relação aos outros povos e raças. São bastante
inclusivistas, por conta dessa assunção com os forasteiros,
são possivelmente o povo mais mestiço de Eora.
Seu tom de pele pode variar do negro até o branco, seus
cabelos podem ser crespos ou lisos, sua altura também é
variada, entre 1,60m até os 1,80 para os homens mais altos.
Gostam de registrar tudo o que fazem, pois acreditam no
poder da história. Um outro hábito curioso sobre eles é que
fazem do exercício físico, um hábito. Dificilmente alguém não
admira a disciplina de um aiglano.
Origem/Passado
Um povo que possivelmente sempre flertou com a própria
sorte. Numa região onde muitos fracassaram, os homens do
império prosperaram. Cercados por inimigos de todos os
lados, sempre foram assaltados e saqueados, sofrendo
muitas baixas. Antes deles, todos desistiram e deixaram o
local que era bastante vulnerável. Porém, eles aprenderam
com suas fraquezas e se remodelaram, muitas vezes
copiando táticas e costumes dos inimigos.
“Eu amo a honra mais do que eu temo a morte” -
General Octavia.
POVOS/RAÇ AS | HUMANOS: AIGLANOS
2
Começaram como um pequeno vilarejo, sofriam bastante
táticas defensivas de batalha. Conforme o tempo passava, os
costumes e tradições foram se moldando. Os cidadãos já
cresciam com o intuito de servir seu povo e era praticamente
mandatório um aiglano ter treinamento militar. Eram um
pequeno reinado, mas esse sistema político era muito
fechado para um povo cheio de ideiais e vitórias. Seu último
rei, Blasius, foi assassinado para que desse vez a uma nova
era, a República de Aigla.
A cor roxa deu lugar ao vermelho e, criaram um sacerdócio
que utilizaria a cor antiga com a simbologia de que as
tradições e rituais deveriam ser mantidos, assim a plebe não
sentiria o cheiro de golpe. Senadores ascenderam, homens e
mulheres das mais alta sociedade, instruídos o suficiente
para votar e decidir as novas diretrizes da República.
Os senadores indicavam 2 cônsules para regerem a
república e o sacerdócio indicava um líder religioso, chamado
pontífice para que pudesse ser um mediador em
discordâncias extenuantes. A república durou séculos, até a
sua dissolução pelo primeiro Imperador Crassus.
Curiosamente é com a queda da república que os aiglanos
adquirem um período de maior bonança, muito em conta das
habilidades militares e de governo de Crassus, que aliada a
sua ausência de piedade fizeram com que o Império Aiglano
se tornasse um poderio continental. A legião foi reestruturada
para que em vez de somente homens de Aigla pudessem
servir, qualquer um poderia ingressar, aumentando bastante
suas fileiras. Também estruturou as legiões para que
pudessem carregar cerca de 40kg cada um, com pás,
suprimentos e engenhocas que seriam utilizadas para
montar acampamentos, tornando suas legiões ainda mais
rápidas já que não precisariam enviar engenheiros
desprotegidos à frente. Em suas reformas ainda criou uma
espécie de salários aos legionários que antes lutavam apenas
por glória e espólios. Homens pobres agora tinham uma
chance de ascenderem e os que viviam o suficiente para se
aposentarem ainda eram presenteados com terras,
reduzindo drasticamente as chances de rebelião.
Crassus e a ascensão do
Império
Numa incursão ao norte, um legionário de nome Crassus
enquanto escoltava a frente de sua legião foi surpreendido
por tribais numa floresta. Ele enfrentou e matou dezenas de
homens antes de conseguir se encontrar com seu
destacamento. Em vez de suplicar por sua vida, ele se
desculpou por não ter tido uma morte digna de um legionário.
Foi elevado ao cargo de centurião, aonde comandaria uma
coorte de seu general, Crispinus.
Depois de terem preparado a Castra, acampamento militar
com estruturas reforçadas para conter ataques inimigos, eles
avançaram mais adentro para conquistar um território
desconhecido. Registros históricos mostram que Crispinus
tinha informações privilegiadas sobre o exército inimigo, o
filho do líder das tribos vendeu a informação para que os
Aiglanos o pusessem como regente, uma marionete do
império.
Em seu diário, Crispinus escreveu: “Eu amo traição, mas
odeio o traidor”.
Apesar de saber o que esperar, a batalha foi parecia estar quase convergindo numa retirada. Crassus e
intensa, eram muitas tribos reunidas e o flanco de Crassus,
cerca de 480 homens precisavam lidar com milhares de
tribais. Muitos de seus homens hesitavam, mas ele não. O
primeiro choque se deu quando os tribais dispararam
javelins e flechas contra a legião, que resistiram numa
formação impecável. A disciplina para manter os escudos
firmes daquela maneira era absurda, porém seus homens
estavam preparados.
Os homens da República se prostraram sobre um dos
joelhos, o que os tribais entenderam como sendo um sinal de
fraqueza e cansaço. Aproveitando-se da situação eles
avançaram numa carga implacável, se jogando contra a
formação fechada dos legionários. Relatos daquele dia dizem
que os tribais conseguiam até mesmo caminhar por cima dos
escudos de tão firmes que eram. Até que um brado ecoa e
rasga o silêncio dos imperiais. TESTUDO, ATACAR!
Como numa sinfonia, os escudos se abrem rápida e
brevemente permitindo estocadas dos imperiais que usavam
espadas relativamente curtas, de 0,5m por conta da
eficiência na formação. Os bárbaros em maioria
desprotegidos não resistiam às firmes perfurações. Os
imperiais tiveram uma luta dura naquele dia. Mas foram bem
treinados, a cada 5 minutos um apito ecoava e os homens da
frente iam para o fim da formação, assim seus homens
estavam sempre prontos e descansados em combates
longos.
O combate foi brutal, sangrento e aterrorizante. Crassus
matou tantos inimigos que sua lâmina embotou, inclusive
esmagou o crânio de um inimigo com um rochedo. Em algum
momento nessa batalha foi atingido por uma flecha no olho
esquerdo, mas em vez de desistir, ele arrancou a flecha junto
com seu olho e continuou lutando.
Após uma hora de um combate exaustivo, a perda de
sangue de Crassus o enfraqueceu, fazendo com que caísse
de joelhos. Dois comandantes inimigos, vendo que aquele
homem caiu, mandaram parar o combate para que pudessem
tratá-lo fora do campo de batalha, tamanha admiração. Eles se
aproximaram com suas mãos estendidas para aceitar sua
rendição. Porém encontraram a única resposta que Crassus
poderia pensar em dar, ele cortou um dos homens
praticamente ao meio e cortou a garganta do outro.
A luta continuou, e enquanto o exército de Crispinus
seus homens se mantiveram firmes, continuando a lutar.
Eles seguraram a linha.
Crassus sobreviveu apesar dos ferimentos e foi promovido
ao mais alto posto que um Centurião poderia receber numa
Legião. Além disso, também foi presenteado com 200.000
moedas. Todos os membros de sua coorte foram feridos na
batalha e receberam pagamento dobrado pelo resto de suas
vidas.
Foram recebidos como heróis, Crassus ficou famoso por
seus feitos, logo era bastante aclamado pelo povo. Cego por
poder, convocou seus homens mais leais, todos centuriões,
tinha uma língua de prata e prometeu riquezas e glórias para
todos os homens. Dizia que a República estava estagnada e
que os aiglanos foram criados para a glória eterna. Sua
propaganda principal era “Aigla Invicta”, uma menção aos
séculos de combates em que foram de fato vitoriosos.
A plebe convencida comprou sua briga, Crassus mandou
assassinar Crispinus e com um punhado de homens invadiu
o senado, assassinando boa parte dos nobres e seus
cônsules, poupando apenas o pontífice, quem havia
subornado para dizer à plebe que os augúrios eram
favoráveis e que com ele, Aigla seria imbatível.
Religião
A religião de certa forma é um dos aspectos que facilitam a
influência do império aiglano e seu controle sobre os povos
conquistados.
Não se define propriamente um Deus, mas sim entidades
que regem e protegem a vida dos habitantes do império,
assim, há um número infindáveis e ilimitados destes,
inclusive com sua maioria advinda da dominação dos outros
povos através do instituto da evocatio.
Trata-se de um ritual em que os comandantes e sacerdotes
de diversos templos se unem para evocar a divindade do
povo/cidade a que desejam conquistar, neste ritual são
ofertados itens de grande valia e promessas de construção de
altares ou templos à divindade em troca de que a mesma não
forneça proteção ao povo no ato de ataque.
POVOS/RAÇ AS | HUMANOS: AIGLANOS
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 E é por isso que as divindades protetores das cidades do
império aiglano sempre foram escondidas à sete chaves, sem
que fosse declarado oficialmente uma determinada entidade, Resumo da
auxiliando na absorção e proliferação das inúmeras entidades Raça/Sistema
dos povos conquistados ou absorvidos por sua cultura.
Talvez o único fio condutor entre as crenças de suas Aiglanos: Força através da união
diversas entidades seja a pré-existência do Demiurgo, o Fisionomia
artesão divino que, sem criar de fato o universo, deu forma a
uma matéria desorganizada utilizando como molde e matéria Altura 1.60 a 1.80
prima seu próprio corpo, tendo as entidades, criados por ele, Pele tons de negro até o branco
como tarefa a produção dos seres mortais e do mundo em si. Peso 60 - 90kg.
Bônus nos atributos
Costumes e Tradições
A plebe é bastante depravada, falam bastante palavrão;
A nobreza é intocável e especial. Só podem existir 3 Força Destreza Inteligência Tenacidade
famílias nobres dominantes; 0 0 0 0
Os nobres estão acima dos cidadãos comuns e os tratam
como inferiores. Não para humilhá-los, apesar de Vantagens e desvantagens raciais
frequentemente o fazerem. Mas simplesmente porque o Formação de Batalha não sofrem penalidade por lutar
são. Os plebeus sabem seu lugar e não ousam tocar em com Scutum.
sua nobreza ou serão punidos pelos deuses; Força pela União Se lutando lado a lado com aliados,
Os imperiais possuem muita lealdade pela sua própria recebem bônus para defesa.
legião. Muitos são mais leais ao general do que ao próprio Desvantagem -
imperador, o que pode tornar as coisas um pouco difíceis Línguas Comum, Imperial
para um imperador que não cuide bem de seus generais; Lore
Os legionários são pagos, mas quando estão em campanha
o salário vai para suas esposas; Origem: Região central, conquistando os territórios
Em combate, os jovens vão na frente e os veteranos atrás, adjacentes através de batalhas e diplomacia.
umas das razões principais para isso é para que os
novatos não desertassem ou corressem caso lhes Religião: Veneratio
faltassem coragem. Os generais também não queriam Comportamento: Em sua maioria são disciplinados e
perder legionários experientes no primeiro choque da inclusivos, absorvendo alguma parte das culturas
batalha. E claro, caso o legionário jovem sobrevivesse a dominadas e respeitando as demais. Dão grande
sua primeira luta, então ele teria sido batizado em sangue importância a história e cultura.
e agora seria um soldado mais valioso e experiente para as
fileiras. Além disso, perder um soldado inexperiente custa
menos caro. Mas não se enganem, o que realmente faz
dos legionários extraordinários é o fato deles lutarem como
uma unidade. Cada formação é como um ecossistema
inteiro, de homens firmes, treinados e equipados, prontos
para levarem glória ao nome do império.

“A diferença entre uma república e um império é a

lealdade do exército.” - Crassus, o primeiro
Imperador.

POVOS/RAÇ AS | HUMANOS: AIGLANOS

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Humanos: Björske
Gentilí co: são chamados comumente de nórdicos ou homens
do norte; e bragoneses para os que tem mais contato por
conta dos livros de história. Também são referenciados
coloquialmente como "povo jávalo". Entretanto, para os seus,
se autoproclamam como Björska (singular) e Björske (plural).
⠀⠀⠀⠀⠀⠀Bandeira: Javali dourado em um fundo verde.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀Os Björska s ão um povo tradicional do norte do
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀continente de Eora. Sua pele é alva e seus cabelos
⠀⠀⠀⠀⠀⠀variam do preto, passando pelo loiro até o ruivo. São
um povo orgulhoso e obstinado, possuem um coração bem
intencionado, são generosos em pensamentos e ações. São
valentes sem serem cruéis, são sábios mesmo que lhes falte o
estudo formal.
Não possuem o hábito de escreverem livros, mas cantam
muitas canções. Suas tradições são passadas de pais para
filhos, costumam se reunir em fogueiras a céu aberto para
cultuar seus deuses. Seus ritos são de danças ao redor dela,
com bastante carne de caça e peixes, hidromel e cerveja.
Origem/Passado
São um povo relativamente antigo, tendo se estabelecido há
quase mil anos no continente. Porém, antigamente não
tinham uma identidade, eram apenas tribos tentando se
estabelecer no local. Até que uma grande fome assolou o
local, de repente, os peixes já não supriam toda a comunidade
que crescia rapidamente, o plantio era impossível por conta
do rigoroso inverno, e a caça estava cada vez mais difícil, já
que os caçadores eram comumente emboscados por outras
tribos que também precisavam da carne.
" Pude presenciar algo fascinante, que em muitos
séculos eu jamais vira: reis que lutam suas próprias
batalhas" - Arendel, elfo historiador.
Isso os enfraqueceu, um outro povo a oeste, hoje conhecido
como aiglanos, se aproveitaram dessa desunião e dessa
fraqueza, aliada com a fome e resolveu atacá-los. As tribos
estavam sendo conquistadas pouco a pouco, cedendo
território, fugindo, tentando negociar. Por quase 200 anos
eles viveram sob a influência do outro reino. Até que um
grande líder surgiu, Brago era seu nome. Ele com sua
sagacidade havia notado o quão rápido os javalis procriavam,
fez um acordo de união com algumas tribos que ainda eram
livres e fortaleceu-os. Disse para todos que javalis poderiam
suprir a fome e que cada lider de tribo que se unissem à ele,
ao fim, teriam partes das terras reconquistadas cedidas e um
título, Bór. Assim, ele o fez, uniu as tribos e pedaço por
pedaço, foi reconquistando as terras tomadas pelos aiglanos.
Expulsou a todos e fortaleceu as tribos, mantendo todos
sob sua bandeira que era a de um javali, já que tinha sido um
animal muito importante para eles. Brago reinou por quase
30 anos, era um líder adorado, respeitado e que lutava todas
as suas batalhas. Todas as investidas contra os homens do
oeste, ele estava presente. Era alto demais até para os
padrões da época, o mais forte dos homens como era
conhecido. Era também um mulherengo nato, tendo feito
filhos em diversas mulheres de todas as tribos.
No entanto, ironicamente, perto dos 60 anos enquanto
caçava um javali, seu cavalo tropeçou numa raiz de árvore, ele
tombou do cavalo e quebrou o pescoço, morrendo na hora. O
respeito a ele era tanto, que decidiram manter seu
primogênito no poder voluntariamente, cada Bór jurou
lealdade e assim mantiveram a união e preservaram a
estabiliadde de seu novo reinado, em homenagem a Brago, se
autoproclamando Björske, que significa literalmente os filhos
de Brago. Após queimar seu corpo, pegaram as cinzas e
espalharam sobre a terra, para que todos pudessem herdar
seus atributos.
Brago, o mais forte dos homens.
POVOS/RAÇ AS | HUMANOS: BJÖRSKE
5
 Religião
Mesmo quando ainda eram tribais, sua religião sempre foi
voltada à natureza. Porém, o que os marcou e os uniu em seu
passado, consagrando a religião que foi adotada por todas as
tribos foi o haulleuad, o culto ao Sol e à Lua. Também
conhecidos como o Pai, o Provedor, o Deus e a Mãe, a Deusa,
a Fertilidade.
Acreditam que quando Sol e Lua estão no céu é o momento
propício para a fertilidade. Muitos casais aproveitam esse dia
para tentarem engravidar, fazendeiros nutrem a terra com
sementes e cruzam seus animais pela prosperidade.
O crepúsculo da alvorada indica um novo dia, um novo
ciclo, cultuam o nascer do Sol. Ao cair do dia, é um hábito
comum em cima de alguma pedreira ou orla aplaudirem o Sol,
agradecendo por mais um dia.
O Haulleauad foi o culto adotado por todos porque mesmo
com toda a fome, todo o desespero, toda a desavença. Sol e
Lua continuavam a aparecer e a abençoá-los, independente
de qualquer adversidade, os ciclos se mantinham.
Pele alva e cabelos nos tons castanho, loiro e ruivo.
Conseguem disparar montados por conta de seu grande
histórico como caçadores, sua cavalaria é de escaramuça,
cansam o inimigo primeiro com projéteis, antes de
efetuarem a carga, que é imparável por conta das
montarias de guerra. Enquanto atropelam os inimigos,
golpeiam com machados e lanças de todo tamanho;
A pé, sua formação é uma parede de escudos, bastante
rígida, aonde costumam abrir somente para golpear, num
combate bastante feroz, porém coordenado.
Resumo da
Raça/Sistemaa
BJÖRSKE: Povo do Norte
Fisionomia
Altura 1.75 a 1.95
Peso 80 - 120kg.
Bônus nos atributos

Força Destreza Inteligência Tenacidade

0 0 0 0
Vantagens e desvantagens raciais
Cavalaria Nórdica combate montado sem penalidade
Escaramuçadores Hábeis com projéteis montados
Desvantagem? -
Línguas Björ e Comum
Lore
A M ãe:
Lleuad, a mãe natureza. A Lua, a mãe que não dorme
enquanto não tiver seus filhos seguros. Que mesmo exausta, Origem: Norte de Eora em tribos até que são
está ali iluminando, para que todos possam conseguir trilhar atacados pelos Aiglanos e recuperam seu território
seus caminhos. Dá a luz aos homens para que possam sob a liderança de Brago.
proteger seus lares e enfeita os céus para aquecer o coração Religião: Haulleuad, o culto ao Sol e à Lua. Enquanto
das mulheres, para que sempre desejem dar frutos. Na lua a lua é a mão da natureza, da fertilidade e esperança;
cheia, é quando a fertilidade está no auge, e por isso os Duw, o Deus Sol representa a força, coragem e
Björske fazem um grande festival da Lua, aonde bebem, proteção.Em seus altares são depositados sementes.
dançam, se divertem e procriam. Comportamento: São natos no uso de montarias,
O Pai: Duw, o Deus Sol. É a quem os Björske oram por extremamente valentes e obstinados, adoram
força, coragem e proteção. Ele é o responsável por dar luz à cantoralar em suas andanças, não são muito afeitos
vida, por dar esperanças ao povo, por guiá-los e conduzi-los a livros e a escrita.
em segurança. É o sentinela que em serviço, faz o seu melhor,
porém que também precisa de repouso. É o grande semeador,
o provedor para todos os homens.
Curiosidades
São guerreiros natos, cultuam a força e a fertilidade. As
mulheres com quadris largos são as mais desejadas, por
indicarem filhos fortes e saudáveis;
Quando Sol e Lua estão no mesmo céu é uma
interpretação da fertilidade para os Björske;
Seu estilo de luta é montado, por onde conseguem causar
fortes estragos aos inimigos em campo aberto, sua
cavalaria é a mais forte do continente, seus homens
costumam lutar com machados e escudos, lanças e
javelins, arcos e bestas;

POVOS/RAÇ AS | HUMANOS: BJÖRSKE

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Humanos: Povos do Leste
Gentí lico: Se definem de acordo com a sua classe social:
kamis para os pertencentes do clã e heimins e heinins para
os demais; há também a forma pejorativa: "amarelos".
⠀⠀⠀⠀⠀⠀ Bandeira: O ideograma em sua língua de um
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀dragão com variações do dourado.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀Com a pele clara, variando do tom mais brando
até uma pigmentação mais amarelada, os povos do leste
possuem olhos menores que os humanos do oeste, com uma
variação na elevação da palpébra, que comumente é chamada
de "olhos puxados".
A extensão do seu continente de origem é bem superior aos
demais continentes, com a demografia baseada em estepes,
montanhas, planícies desérticas e ilhas abundantes de
vegetação colorida que contrastam com um clima frio
abrasivo em que o inverno costuma ser levemente superior
em profusão que o verão.
A unificação dos povos por uma única dinastia traz a
errônea ideia de que a cultura é homogênea na região,
entretanto seus povos apresentam diversas características
peculiares entre si que acabaram sendo absorvidas e
convivem pacificamente com a forte tendência a disciplina e
honra da Dinastia Huang, certo é que em matéria de religião,
o culto ao Deus-dragão foi o único oficializado e autorizado.
Origem/Passado
Antes espalhados em diversos clãs por todas sua extensão e
com povos bárbaros ao norte que vez ou outra lideravam
saques sedentos com suas hordas, a Dinastia Huang, sob
liderança de Xiao Huang Di é a responsável pela unificação de
todo território há milênios atrás, sendo ainda creditada, em
seus diversos contos, pelo aniquilamento e absorção em seu
impérios de alguns povos bárbaros sobreviventes.
A forma de governo da Dinastia atravessou milênios
concedendo aos descendentes Huang a liderança e alcunha
de Dragão, autoridades máximas como Imperador e liderança
religiosa, único responável pelos intuitos divinos e que seria a
materialização física da palavra do primeiro Deus-Imperador
em Eora. Os clãs ainda possuem certa autonomia vinculadas
a vultuosas taxas de administração ao poder central com
sucessão hereditária, vitalícia e cognata (tanto filho ou filha).
De forma a prevenir eventuais revoltas dos clãs, todos os
filhos dos líderes dos clãs são criados no Palácio Dourado sob
direta supervisão dos membros mais velhos da família
Huang.
Mesmo com tal controle rígido diante dos clãs, casos de
intrigas ou assassinatos são comuns na história dinástica,
com os boatos corrente nas ruas das cidades estabelecendo
a autoria como dos próprios membros da família imperial na
busca incessante por cobiça e poder.
Talvez os anos em que foram assolados pelo ataque dos
bárbaros ao norte ou os conflitos frequentes antes da
unificação sejam uma das jutificativas diretas pelos diversos
conceitos de batalha e estratégia que os clãs acabaram
criando e desenvolvendo.
Enquanto que clãs originários de tribos bárbaras adotam
armas mais pesadas e armaduras mais leves para favorecer
a movimentação e são regidos pela lei do mais forte, outros
clãs mais antigos e tradicionais adotam códigos rígidos
baseados na moral e na ética como meios de sobrevivência
com armaduras mais pesadas e armas como a Katana, caso
dos guerreiros chamados de Samurais (linhagem de
guerreiros que defendem há milênios determinadas famílias
de clãs) ou até monges sagrados que desenvolveram a arte da
luta com os punhos absorvendo o que chamam de "chama do
dragão" expelida pelo próprio Deus-Imperador em sua
transformação em Huangxu, conhecidos como Monges
Vermelhos/Punhos Ardentes.
'Os povos milenares do leste possuem uma
sabedoria ímpar só igualada pelas suas inúmeras
maneiras de matar" - Marcus Ermendus em O
continente do Sol Nascente .
Importante frisar que nem todos habitantes são
considerados como pertencentes aos clãs, mas todos estão
em suas zonas de proteção e influência, significa dizer que
um camponês ou outros humanos de classe baixa pagam
impostos aos senhores dos clãs, que repassa uma parcela ao
Imperador, regendo e os protegendo diretamente. Esses são
chamados de heimins enquanto que os criminosos,
prostitutas e outros cuja profissão os tornam "impuros"
recebem a alcunha de heinins (párias).
POVOS/RAÇ AS | HUMANOS: POVOS DO
LESTE
7
 Muito das lendas e mitos desse continente, outrora
circunscrito a relatos de aventureiros viajantes ou
missionários do culto do Dragão, agora parecem mais
presentes diante dos inúmeros refugiados que atravessam o
Mar Atroz em direção ao oeste, o local que era antes chamado
de terra do sol nascente (quando os demais povos humanos
apontavam sua direção, leste, essa coincidia com o nascer do
Sol) agora parece perdido na obscuridade após os fatos
decorrentes do que alguns emigrantes chamam de "Fúria do
Dragão".
A Fúria do Dragão
O atual Dragão, Fan
Huang, ascendeu ao trono
aos 12 anos de idade logo
após a morte prematura de
seu pai por uma doença
desconhecida.
Seus primeiros atos na
adolescência pareciam
apontar para um reinado
de busca por
conhecimento, expansão
das rotas de comércio e
melhorias nas técnicas produtivas de grãos. Entretanto, ao
completar 30 anos há uma mudança abrupta de seu
comportamento com a interrupção do comércio e do contato
externo de maneira geral.
As ruínas da Grande Muralha ao norte, que marcavam o
período pré-dinástico e contruída pela união de alguns clãs
para se defenderem dos povos bárbaros, é restaurada e
ampliada para todo o entorno do reino sem que qualquer
ameaça estrangeira fosse anunciada. Ao mesmo tempo o
culto ao Deus Dragão é extinto, templos e locais de adoração
são destruídos, como consequência monges são exilados e
sacerdotes somem da noite para o dia.
" A verdade não mais será cegada pelos idolátras de
um falso Deus, daqui em diante só existirá o
homem, sua força de vontadade e os desígnios de
uma nova era." - trecho do último discurso do
Imperador a que se tem notícia.
Uma onda de refugiados se inicia ainda antes do término da
ampliação da muralha, e com o final das obras os poucos que
conseguem emigrar e trespassar os muros relatam clãs
totalmente extintos e varridos do mapa, desespero e fome,
com alguns boatos ainda mais extremos advindos daqueles
que aparentam ter perdido a sanidade apontando para o que
consideram o "ínicio do fim dos tempos".
Religião
A religião Kai entrelaça-se com a história do próprio povo, a
lenda de sua criação inicia-se com o primeiro imperador do
Leste, Huang Di, o Unificador, que passa a usar uma
serpente para revestir seus braços como símbolo do seu
próprio clã.
POVOS/RAÇ AS | HUMANOS: POVOS DO
LESTE
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Cada vez que conquistava uma outra província
incorporava parte do emblema do seu inimigo derrotado no
seu braço: olhos de tigre, patas de águia, chifres de veado,
orelhas de boi, bigodes de carpa e etc, até que a imagem
como um todo tomou a forma de um dragão (kai).
Acredita-se ainda que o primeiro grande imperador viveu
cerca de 150 anos e faleceu em batalha defendendo sua
terra dos povos bárbaros. Essa parte é famosa na história
oriental como a primeira aparição do Deus-dragão Dourado
Huangxu com a transformação do corpo morto do imperador
em uma grande criatura que limpou o campo dos bárbaros e
que definitivamente assegurou o progresso de sua civilização
livre das invasões bárbaras.
Essa aparição foi associada aos seus escritos, conhecidos
como Tomos Sagrados, que apontavam para a regra de ouro
da crença: a lealdade absoluta à aquele que possui o Mandato
dos Céus (Imperador) assegurado por um poder que reunia
toda sabedoria do mundo,a força das batalhas e o controle
sobre o destino do povo, esses três elementos se fundiam no
simbolismo do Dragão, a criatura que tudo sabe, que tudo vê
e que a tudo controla.
A religião acredita ainda que a vida terrena é apenas uma
passagem, que se realizada conforme o primeiro grande
princípio dos súditos (lealdade) concederá no final da vida a
ascensão ao plano ascético e sua transformação em um
dragão-menor. O Deus-Imperador, o Dragão Dourado, possui
como único condutor ao mundo físico o Imperador da
Dinastia Huang que carrega consigo a responsabilidade de
direcionar o seu povo e auxiliar seus súditos nessa
transmutação no final de suas vidas, é por isso, que por mais
injusto que uma ordem aparente, a mesma deve ser seguida
para complementar o plano final que só aos olhos do
Imperador é compreendido.
Há papel de destaque na religião para os praticantes da
artes do Kai, os monges ou punhos ardentes como são
comumente chamados. O ritual de passagem como monge
inclui a confecção da tatuagem de um dragão no corpo do
aluno, o que facilita a canalização do que acreditam ser
sobras da primeira baforada de chama eterna de Huangxu e
que ainda resiste de forma invisível no ar de Eora.
Curiosidades
Os monges do Dragão seguem um rigoroso mandamento Resumo da
que se baseia em evitar a cobiça e ostentação, adotando
uma vida simples e sem muitas posses. O único bem Raça/Sistemaa
permitido a carregar com orgulho são suas tranças para os Humanos: Povos do leste
que assim desejem, todavia, a maioria prefere ostentar
uma careca; Fisionomia
Os samurais nas terras oestes de Eora são chamados de
ronins, e na crença comum são taxados como Altura 1.65 a 1.80
Pele tonalidade branca até amarelada com cabelos
amaldiçoados por terem perdido seus senhores e escuros/brancos. Palpébras dos olhos "puxadas".
condenados a vagar sem destino ou sentido, esse é o Peso 50 - 100kg.
significado do nome na tradução para o comum: "Homem-
onda", muitos deles abandonaram quase completamente Bônus nos atributos
seu código de honra;
O peixe é um prato altamente típico da região, de tal modo Força Destreza Inteligência Tenacidade
que seja qual for a refeição do dia algum peixe é incluído,
essa fixação pela iguaria reflete-se no cumprimento cordial 0 0 0 0
do povo, que ao invés do famigerado "Como você está?" Vantagens e desvantagens raciais
utilizam o "Comeu peixe hoje?";
A cremação é o ato que antecede a ascensão ao plano Honra do Combate +1 para acertos em duelo
ascético, o povo do leste acredita que um corpo enterrado Dragão podem ser monges
ou abandonado ao relento deixará o espírito preso no Desvantagem? -
mundo terreno eternamente; Línguas Haiei e Comum
Há relatos de uma ordem assassina ao que os contos Lore
chamam de sicários, entretanto, sua existência nunca foi
claramente comprovada, com alguns creditando a causa Origem: No continente ao leste, advém de uma
ao fato de que os únicos que podem corroborar os boatos Dinastia milenar sob liderança de um imperador a
são seus alvos, já mortos para tanto; que é concedido o "mandato dos céus" diretamente
do primeiro e único Deus-Imperador Dragão
Huangxu.
Religião: Kai, o culto ao Deus Dragão, que se resume
em lealdade absoluto ao seu mensageiro no plano
terreno, o Imperador.
Comportamento: Prezam pela sabedoria e
conhecimento, ao mesmo tempo que possuem artes
milenares de luta, assim como códigos de ética,
tradição e honra valorosos. Incluem-se no reino
também povos cuja origem remonta a povos mais
bárbaros e que até hoje refletem em alguns clãs
relevando a força como primazia.

POVOS/RAÇ AS | HUMANOS: POVOS DO

LESTE
9
 Elfos
⠀⠀⠀⠀⠀⠀Bandeira: Um carvalho dourado com fundo verde.
⠀⠀⠀⠀Os elfos s ão um povo bem elementar e seres, em sua
⠀⠀⠀⠀ ⠀maioria, muito s ábios e inteligentes. costumam viver
⠀⠀⠀⠀⠀ isolados em suas comunidades, sendo muito ativos
nelas, possuindo toda uma hierarquia. São completamente
independentes e não necessitam de nada do mundo externo,
caçando e plantando ali mesmo. São muito ligados à natureza
em si, aos animais e plantas, conversando com eles
frequentemente.
São seres humanoides de orelhas pontiagudas. Variando sua
estatura entre 1,50m e 1,75m e peso entre 45 e 70 kg.
Possuem um período de vida diferente dos humanos, sendo
a mais longa das raças civilizadas, alcançam a idade adulta
por volta dos 25 anos, onde param de envelhecer e
permanecem com a mesma aparência até o fim da sua vida,
podendo viver até 300 anos, quando atingem essa idade
começam a perder suas forças e em menos de um ano,
morrem. Porém há lendas de Elfos Dourados que viveram
muito mais de 700 anos. O modo de ver a vida de um elfo é
completamente diferente das demais raças.
Elfos acham os demais muito apressados e, não poucas
vezes, inferiores. Demoram muito para tomar qualquer
atitude, pois não há motivo algum para pressa.
Dedicação e meditação sobre suas ações compõem a mais
forte filosofia entre os elfos, o dever filial para com o clã é um
dos vínculos mais importantes do elo com seu povo, sendo de
grande importância para suas ações futuras, a aceitação dos
de seu próprio povo sempre pesará sobre suas ações.
POVOS/RAÇ AS | ELFOS
12
Origem/Passado
Os Elfos são uma civilização que vive há milhares de anos em
Eora, desenvolveram-se entre as florestas do continente,
conhecidos por suas habilidades com madeira e cuidados
com a natureza, seu povo é cercado por árvores e muita
vegetação, de onde retiram parte de seu sustento,
desenvolvendo laços comerciais com as grandes cidades
vizinhas.
São antes de tudo uma raça altamente mística com uma
afinidade natural com a magia sendo um povo altamente
evoluído, utilizando a natureza como sua maior fonte de
matéria prima, são ferrenhos defensores da natureza por seu
enorme respeito por esta.
A sociedade Elfica é guiada por seu grupo de anciões como
o topo da pirâmide social, sendo esses o mais próximo da
verdade absoluta.
A grande maioria da sociedade é formada pelos Elfos e
Elfas comuns, um grupo que exerce diferentes funções na
sociedade, como a de comerciantes, guerreiros e produtores.
Por fim, na base da sociedade estavam aqueles que tomavam
caminhos obscuras na vida, geralmente criminosos e
endividados que pagavam suas dívidas por meio de seu
trabalho.
A economia dos Elfos focava-se naquilo que a agricultura
lhes fornecia. O cultivo agrícola era muito próspero e isso
deve-se principalmente à técnica de cultivo conhecida como
ëare. Nessa técnica, os Elfos constroem ilhas artificiais
próximos aos rios, utilizando-se de material orgânico
presente no fundo das águas para o plantio.
Um aspecto importante da cultura Elfica é conhecido como
Fëa, basicamente uma espécie de ligação que existia entre
todos os seres do mundo com as forças do mundo espiritual.
A sociedade élfica é muito bem estruturada, suas
fronteiras são muito restritas para outras raças, porém é
corriqueiro ver outras tribos élficas espalhadas por todo o
continente. Estas famílias fora dos reinos de origem tendem
a primar por sua liberdade, porém mantém as tradições de
seus antigos lares. Suas comunidades tendem a ser
autossuficientes, produzindo o próprio alimento e utensílios;
cada comunidade tem seu Conselho de Magos e seu regente,
que como costume é o mais antigo.
Em Âmiem encontramos uma variação, pois o reino em si é
gerido por um conselho de magos e sacerdotes que tomam as
decisões em consenso, sendo sempre a palavra final da
regente. Estrangeiros nos reinos e comunidades élficas
sempre são recebidos com certo desconforto, tratados com
desconfiança e por vezes hostilidade. Os magos são mais
bem acolhidos, porém qualquer um que se mostre respeitoso
para com as tradições e que prove ser honrado tem
passagem livre por seus domínios.
Os anciões são vistos com grande respeito por este povo,
sendo responsáveis por grandes partes das tomadas de
decisões, prezam pelo conhecimento interno através da
meditação, sendo esses vistos como os caminhos para se
atingir a “verdadeira sabedoria”.
Os Elfos transmitem seus conhecimento e crenças no valor
da “palavra”, não no sentido da palavra escrita, mas na honra
da palavra, como parte de um “caráter” a ser cumprido,
estabelecendo um elo de grande força entre a sabedoria
antiga e a juventude.
Religião
“Sonhe e lhe concederei seu maior desejo” (Alora).
As lendas contam sobre o dia em que ela chegou em nosso
mundo, vindo dos céus para nos abençoar com seu grande
poder e apesar de sua magnitude caminhou entre nós com
humildade, partilhando uma fração de seu conhecimento.
Antes dela éramos apenas mais um dos diversos povos de
Eora, vivíamos em nossa floresta e dela tirávamos nosso
alimento e moradia, sempre devolvendo a mãe natureza para
manter o perfeito equilíbrio.
Era época de colheita de ginseng e um grande estrondo foi
ouvido nos céus do continente, uma enorme bola de fogo
rasgou as nuvens em direção a nossa floresta. Os anciões,
seguidos dos mais bravos guerreiros dirigiram-se até o local
para averiguar o que havia atingido o solo e o que
encontraram mudou o destino de nosso povo para sempre.
Ela estava ferida e assustada, envolta por uma casca
meteorítica. Sua forma parecia muito com a de outros povos
de Eora e por sua semelhança logo fora acolhida
desenvolvendo uma grande sinergia com nosso povo da
floresta. Aprendeu nossa língua e conheceu nossos
costumes, com o tempo mostrou a nós suas grandes
habilidades além de nossa compreensão, com o poder de
ouvir nossos pensamentos mais íntimos e materializa-los em
desejos, sonhar se tornou uma benção e não demorou muito
para que meu povo a visse como uma divindade, um sinal de
que os pedidos de nosso povo finalmente estavam sendo
atendidos.
Passado algum tempo
Alora recuperou-se de
seus ferimentos, porém
ainda se dizia
enfraquecida por estar
longe de seu antigo lar, foi
então que nossa ligação se
mostrou forte mais uma
vez. Para se fortificar a
Deusa necessitava de
mais hildinyar, termo
usado para aqueles que
seguiam Alora, e se assim
fosse seriamos agraciados
com uma fração de seus
dons, o qual ela chamava
de “magia”.
O culto a Alora crescia
a cada dia até que em uma
noite iluminada os anciões
de nosso povo sonharam o mesmo sonho, e ao acordar eram
capazes de materializar seus desejos e assim passaram seu
conhecimento a todos de nosso povo.
A religiosidade é talvez um dos pontos de maior
discordância da sociedade élfica. Enquanto parte do povo
segue cegamente Alora, realizando rituais de adoração à
Deusa, outra camada da sociedade coloca sua existência em
dúvida, sendo esses chamados de Moredhil.
Os seguidores do Moredhil representam o modo
tradicional de vida élfica, porém não sendo uma doutrina
obrigatória, são liderados pelos seus próprios anciões, Elfos
mais velhos detentores de grande sabedoria. Geralmente
apresentando comportamentos mais radicais e agressivos
com raças opostas. Os seguidores de Alora louvam aquele
que para os muitos é tido como a grande Deusa de sua raça,
simbolizando o renascimento , esses seguidores geralmente
apresentam comportamento mais pacifico e diplomático.
Devotos de Alora acreditam que a divindade vinda dos
céus são sua maior salvação, seu templo era feito de troncos
de árvores onde realizavam os rituais a entidade. Uma
característica importante da religião Elfica era a realização de
sacrifícios de seres vivos. Essa prática acontecia por meio da
retirada do cérebro da vítima e dada como oferenda a Alora.
A Benção de Alora
Sua conexão com a magia
está diretamente ligada à
Alora, quando a mesma
presenteou os anciões
dos Elfos com o dom da
energia cósmica estes
repassaram os
ensinamentos por
gerações.
Por serem os primeiros
agraciados com o dom da
magia os elfos tem grande
capacidade e facilidade
para lidar com a mesma e
apesar de serem também
grandes guerreiros o
grande potencial desta raça está naqueles que escolheram o
caminho arcano. Magos por natureza, os elfos além de
aprenderem rapidamente o conhecimento arcano tem uma
facilidade nata em canalizar a mana pelo seu corpo,
tornando-se excelentes magos.
Curiosidades
O orgulho e o respeito próprio são características
marcantes da raça, um elfo nunca se humilhará ou fará
algo que deprecie a sua imagem perante seus próprios
olhos.
Há um grande apreço à sabedoria, que está diretamente
associada à idade. Elfos anciões são vistos com grande
respeito e até subserviência. São eles que comandam as
tribos e os elfos como um todo.
A meditação e o conhecimento interno são vistos como
formas corretas de se atingir a “verdadeira sabedoria”.
Residem em casas feitas de madeiras e coberta de
grandes folhas emaranhadas.
Também tecem suas próprias roupas, feitas de algodão ou
de fibras das folhas de árvores tradicionais da região. O
povo enquanto na floresta costumeiramente usam tangas,
capas e sandálias, as Elfas trajam saias e blusas sem
mangas, já os anciões costumam usar uma manta branca.
Quando em suas deslumbrantes cidades, optam por
tecidos nobres para revestir seus corpos com a beleza e
manufatura inerente a seu povo.
POVOS/RAÇ AS | ELFOS
12
 Resumo da
Raça/Sistemaa
Elfos: abençoados por Alora
Fisionomia
Altura 1.50 a 1.75
Pele clara com cabelos e olhos claros em sua
maioria.
Peso 40 - 65kg.
Bônus nos atributos

Força Destreza Inteligência Tenacidade

(-1) 0 (+1) 0
Vantagens e desvantagens raciais
Mente Focada Recebe +1 para resistis magias da
mente
Canalizadores bônus em regeneração de mana
Desvantagem? -
Línguas Edhellen e Comum
Lore
Origem: Mais antigos de Eora, tem na natureza sua
origem e vivência, com a o sugrimento de Alora
simbolizando o período de "renascimento" da raça.
Religião: Lórë, o culto à Alora, a deusa que veio dos
céus e concedeu-lhes a bênção da magia, as
oferendas à deusa são sacríficios com o cérebro das
criaturas dado como oferenda
Comportamento: São alheios às preocupações
mundanas, são geralmente calmos e dedicados aos
seus afazeres, aparentando algumas vezes
"arrogantes" para as outras raças. Há certa cisão
entre os seus com os Moredhil que colocam em
dúvida a existência de Alora.

POVOS/RAÇ AS | ELFOS
12
Drows Material raro e quase indestrutível, o Illyra cresce nas
profundezas de Eora, e é fonte de disputas acirradas entre
⠀⠀⠀⠀⠀⠀Bandeira: Uma aranha com contornos de cor preta. as suas mais diversas Casas, seja com objetivo de
fortalecimento de seus exércitos e/ou como fonte de riquezas
⠀⠀⠀⠀⠀⠀Drows tem a pele mais escura que os elfos, olhos
⠀⠀⠀⠀⠀⠀das cores mais variadas, porém, seus íris s ão claros.
na fabricação de armas, armadura e até como ornamento.
Alguns podendo até brilhar na escuridão absoluta. Não são Apesar de seu valor no subterrâneo, suas propriedades são
altos, fêmeas medem cerca de um metro e meio e machos quase nulas na superfície, derretendo automaticamente no
mais altos até 1,75m. primeiro contato com o Sol.
Talvez essa seja uma das justificativas do pouco contato da
Seu estilo de combate é sempre a emboscada, evitando a raça com as demais do continente, enquanto embuídas na
todo custo um combate direto por acharem estupidez. sua diplomacia e conquistas internas, o mundo externo ainda
Gostam de pegar inimigos desprevenidos, finalizando-os não teve nada a atraí-los, e o mesmo pode ser dito dos demais
rapidamente. Quando em guerras, preferem assassinar povos, que enxergam os Drow apenas como seres escusos e
líderes e generais, de forma a enfraquecer seus inimigos. irrelevantes, cuja única fonte interessante não lhes têm
Conseguem agir melhor num combate ofensivo porque todo qualquer valia.
Drow avança e faz o seu melhor para acabar com os Ao contrário das mentiras que os outros elfos contam na
oponentes. Em estratégias defensivas, são fracos porque não superfície, os Drows não são completamente caóticos. Sua
conseguem escalar alguém para conduzir uma tática de sociedade é pautada num senso de pertencimento e respeito
defesa. às tradições. Dizer que s ão governados por uma teocracia
Apesar de possuírem uma forma de agirem em sociedade e matriarcal ao mesmo tempo que faz sentido, não é correto.
entre si, nem todo Drow necessariamente concorda com a Mesmo que as clérigas de Idrith sejam comumente as
forma como sua sociedade é conduzida. Alguns optam por matriarcas e regentes de seu povo, não existe um "governo".
fugir e tentar uma vida mais branda na superfície. Uma cidade drow não possui duquesas ou condessas. Uma
Origem/Passado nação drow não possui rainhas ou imperatrizes.
Pouco se sabe sobre a origem Drow, a diferença de coloração
na pele é muito justificada pela própria proliferação dos " Não há um governo, não existem leis, a sociedade
mesmos nos subterrâneos de Eora. Alguns mitos e lendas drow funciona por um único fator. Medo" - adágio
estabelecem o vinculo como proveniente de raízes religiosas, Drow.
místicas ou até acidentais; mas fato é que a sociedade drow
se difundiu no subterrâneo no meio de seus próprios
conflitos e alimentando sua cobiça pelo seu minério
"abençoado por Idrith" como os mesmos acreditam, o Illyra.
.
Sociedade Drow
. Sua sociedade é governada, por assim dizer, pela cooperação
. de suas três mais poderosas instituições, sendo o Clero de
. Idrith a mais poderosa delas. A Liga de comerciantes, que
. integra todo o complexo de cidades drow. E por último e
. menos importante, o braço Armado de Idrith, a facção militar
que é a única que é possível de ter uma liderança
⠀⠀masculina devido sua natureza mais violenta.

POVOS/RAÇ AS | ELFOS: DROW

10
 O valor de um drow é medido por seu poder e influência.
Todo e qualquer drow pode galgar e é esperado dele que o
faça. Portanto, dividem-se em castas. A nobreza maior, ou
Eladhr'ir, são a nata da sociedade drow, os que estão no topo
da pirâmide e comandam os demais.
Em seguida, os Draath'ir são drows com certa influência.
Possuem o poder de criar suas próprias casas para tentarem
escalar na pirâmide drow, podendo adotar outros de casta
igual ou menor. Caso queira se juntar à outra Casa, perde
direito ao nome e deve integrar o nome atual. O que é visto
com desprezo pelos outros de sua casa, se ainda restar
algum.
Abaixo estão os Kliith'ir, Drows sem casa e sem
sobrenome. São muitas vezes invisíveis e sua maior ambição
é geralmente ingressar numa Casa para que possam ser
reconhecidos. Drows detestam o isolamento ou a
marginalidade.
Por fim, os escravos. Throk'ir como são chamados.
Usualmente prisioneiros de guerra, são muitas vezes
tratados como objetos, e por pior que seja seu tratamento,
sabem que a punição por insubordinação é muito pior que a
morte.
Os Drow não acreditam em encarceramento ou segunda
chance, retiram todo o poder e influência de quem agiu em
desacordo, banindo-o, matando-o ou fazendo do errante um
escravo.
Religião
Alora sonhou.
"E em seus sonhos
mais doces, uma
mancha surgira. Seus
sentimentos foram de
eterna dor, desespero e
agonia. E ela entendeu,
que em nossa
Para os Drow, Idrith é a deusa que se sacrificou para o
bem-estar dos demais. E por conta dessa responsabilidade,
eles entendem que ela é a verdadeira faceta do que é o
correto, o sacrifício de um para o bem de todos. Graças a
essa interpretação, os elfos negros não valorizam ações
pessoais, mas sim o que cada um faz para que possa
impactar na evolução de sua sociedade, seja qual for o meio
necessário.
Curiosidades
Crianças não recebem afeto, são deixadas muitas vezes
em recantos obscuros, frios e isolados. Isso os prepara e
os deixa fortes, quando sobrevivem. Amor é considerado
uma fraqueza que deve ser evitada a todos os custos. A
lealdade de um drow está estabelecida de acordo com os
interesses de sua Casa;
Além das castas, o intrigante é que uma fêmea Draath'ir é
considerada mais importante do que um macho Eladhr'ir.
Isso se dá por razões religiosas e biológicas, Idrith é a mãe
de todos. Logo, fêmeas são tidas como mais centradas,
inteligentes e capazes. Biologicamente, porque apesar de
sua natureza um tanto impiedosa, os Drow sabem da
importância de perpetuar a espécie para o contínuo
fortalecimento de suas Casas. Machos são úteis para fins
militares e procriação.
São artistas inspirados, sentem-se atraídos por boa
música, poemas e livros. Gostam de comer fungos
excêntricos e vinhos potentes.
São orgulhosos e possuem um senso de raça superior que
os une quando há alguma ameaça externa. Entre si, são
impiedosos e implacáveis em sua escalada por poder. Um
Drow sozinho age muitas vezes de forma imprevisível,
mas drows em sociedade agem conforme lhes é esperado.
Apesar do pouco contato com a superfície, muitos drows
conhecem a língua comum dado a voracidade por
conhecimento e facilidade em línguas que possuem;

existência há uma
dicotomia. Ora, como
saberíamos o que é
alegria se n ão
houvessem as tristezas
da vida..."
Alora não acordava,
presa em seus
pesadelos,
atormentada:
"O paradoxo do
sonhar, que só existe enquanto houver despertar. Uma fenda
se rompeu e Idrith apareceu. Com suas mãos gentis, ergueu
o queixo de sua criadora, 'Acorde, Alora. A escuridão é onde
abrigo minha prole, em cada sombra espreita a própria
morte. Neste local nefasto governo, para que você, minha
senhora, desperte'.
Alora agora repousa tranqüila, pois nas
trevas e na aflição habita sua filha. Idrith, a menina de olhos
atentos. A deusa, cujo fardo é o eterno tormento."

POVOS/RAÇ AS | ELFOS: DROW

11
Resumo da
Raça/Sistemaa
Drow: Povo das profundezas
Fisionomia
Altura 1.50 a 1.75
Pele escura cabelos brancos ou negros e olhos
claros/brilhantes.
Peso 50 - 75kg.
Bônus nos atributos

Força Destreza Inteligência Tenacidade

(-1) (+1) 0 0
Vantagens e desvantagens raciais
Escolhidos de Idrith bônus em percepção
Emboscadores bônus para combate nas sombras
Desvantagem? -
Línguas Drowic e Comum
Lore
Origem: Subterrâneos, vivem isolados exercendo sua
diplomacia e intrigas em sua socidade, o metal Illyra
é um minério de vital importância em sua economia.
Religião: Valsharess, o culto à Idrith, a deusa que se
sacrificou para que Alora pudesse despertar, a
representação de que o sacrificio é sempre em busca
de um bem maior.
Comportamento: São natos na arte da emboscada e
das artimanhas políticas, preferindo agir primeiro do
que aguardar um ataque, dado sua aparente
fragilidade. Suas cidades possuem um sistema de
casas e castas e punições severas.

POVOS/RAÇ AS | ELFOS: DROW

12
 Orcs
⠀⠀⠀⠀⠀⠀Bandeira: Um crânio de Orc com fundo roxo.
⠀⠀⠀⠀Orcs s ão uma raça de humanoides guerreiros, um
⠀⠀⠀⠀⠀⠀pouco mais altos e fortes que um humano, com pele
calejada variando nas tonalidades entre vermelho e verde,
caninos protuberantes e feições deformadas.
Por causa do exôdo ocorrido nos anos que se seguiram à
Grande Seca, Orcs são uma raça de grande dispersão pelo
mundo, apesar de que seus números não chegam nem perto
dos humanos dado às peculiaridades de sua reprodução e da
dificuldade na concepção de suas crias - há altíssima
mortalidade das mães no nascimento.
A selvageria e a força bruta associada a ausência de
piedade ou compaixão são o mote em suas batalhas, não
impedindo que a sabedoria de seus Xamãs fosse abundante
nos anos do deserto, mesmo que basicamente voltada
estritamente à sobrevivência.
O aculturamento nos anos recentes foi praticamente
completo para alguns, contudo, outros ainda sentem
dificuldades dado, principalmente, as enormes diferenças no
dialeto. Enquanto que alguns xamãs conseguiram adentrar
as escolas de magia, outros orcs ainda não conseguem
sequer entender o sentido figurado nos demais dialetos, visto
que a sua língua original era bem mais objetiva contendo um
número ínfimo de vocábulos.
Um Orc nos tempos do deserto dificilmente chegava aos
35 anos, as condições menos abrasivas de sobrevivência em
Eora fazem com que sua vida alcance atualmente os 40 ou
50 anos facilmente.
POVOS/RAÇ AS | ORCS
12
Origem/Passado
A vida nas areias escaldantes do Deserto da Perdição eram
circunscritas a batalhas incessantes com as criaturas
naturais da região, chamadas de aberrações, Orcs eram
desde cedo treinados a rastrear, caçar e eliminar vis
criaturas sem dó ou remorso.
Sua organização era distribuída em diversas tribos que
circundavam a região do Grande Oásis, ou Xali'ath, "origem
da areia", que distribuía o pouco de água para sobrevivência
da raça. Os Xali'muth, ou Senhores das Areias, eram as
lideranças das tribos que cultuavam sempre o mais forte
para tal exercício, com a possibilidade de destituição pelo
desafio de qualquer que aceitasse o peso da derrota: sua
morte e a desgraça da sua família que era imediatamente
exilada.
A regra primordial que carregam desde esse tempo é: "Orc
não mata Orc sem razão". Isso de certa forma fez com que as
batalhas fossem adstritas à sobrevivência da raça, ao mesmo
tempo que conduziu a solução de querelas entre os seus
através de uma Arena de Sangue. Construída no interior do
Deserto, a cada ano após o breve período das chuvas era
aberta para enfrentamento direto dos desafiantes em lutas
mortais.
Religião
A religião aparenta simplicidade com um conceito lastreado
em uma base comum, o deserto como entidade que fornece
aos Orcs dois elementos básicos, areia e água, que
complementam um ciclo de sobrevivência, a isso chamam de
Grunntam, ou Único Caminho.
O conceito de Deuses conforme é conhecido na tradição
dos outros povos de Eora não existe para os Orcs. Tudo o que
existe é o Grunntam, estabelecendo o deserto como entidade
que pavimenta o caminho do mais forte pelas provações de
dois elementos que jungidos ao Deserto apresentam-se como
cíclicos para vida: a Areia que representa a criação dos orcs e
as provações diárias que devem enfrentar para evoluir, e o
alívio concedido pela Água nos Óasis ou nos períodos de
chuvas.
Essa natureza dual dos elementos do caminho também
molda a sua morte, enquanto que para o Orc que tenha
seguido em sua vida o Grunntam é resguardado a crença de
transmutação do corpo ao elemento água de forma a auxiliar a
sobrevivência dos seus no deserto; à areia, de onde acredita-
se que tenham surgido, é o destino malfadado àqueles que
não cumprem em vida os desígnios do caminho, como se sua
vida tivesse sido em vão.
A caça das aberrações é outro método que acreditam
purificar as areias e auxiliar na transformação da mesma em
gotas de água nos Oásis ou nas chuvas. A cada aberração
ceifada acredita-se adicionar centenas ou milhares de gotas
ao Deserto. Por isso, era comum oferendas de crânios fruto
de suas caçadas em seus altares.
O sangue, suor e sobrevivência nas areias eram pra
eles o que chamamos de paraíso, a vida abundante
fora do Deserto flerta com a fragilidade e nada mais
é do que calvário para os Orcs - excerto de
"Costumes e Culturas de Eora" de Andres
Vaskerville.
A Grande Seca Resumo da
Ocorrida há centenas de anos, Raça/Sistemaa
foi a origem do exôdo Orc para ORCS: Furiosos e Selvagens em batalha
o restante do Continente. O
processo de seca se iniciou no Fisionomia
Grande Oásis e em torno de
algumas décadas alastrou-se Altura 1.85 a 2.15
por todo o Deserto da Pele tons de verde e vermelho
Perdição, fazendo com que a água atualmente se torne Peso 105 - 220kg.
extremamente escassa na região. Bônus nos atributos
A ausência da raça fez com que as aberrações se
proliferassem e adicionando-se ao quesito escassez, o Força Destreza Inteligência Tenacidade
Deserto tornou-se inóspito e é visitado por poucos guerreiros
que ainda queiram se provar ou de incautos que creêm na (+1) (-1) 0 0
veracidade de fábulas e mitos de artefatos ou recursos raros. Vantagens e desvantagens raciais
Certo é que o exôdo fez com que muitos dos Orcs
absorvessem pedaços de outras culturas ou até mesmo Fúria da Batalha antes de tombar, acertam um crítico
adotassem outra religião em casos extremos, acreditando na Brutamontes Causam dano extra em combate físico
"morte" do Deserto seja pelo abandono do mesmo para com Elmos e Capacetes não usam!
suas crias ou do fracasso destes em manter o equílibro do Montarias Apenas com animais mais parrudos
Grunntam. Entretanto, a maioria ainda crê veementemente Línguas Orquês e Comum
no caminho e acreditam que a água no Deserto voltará a fluir Lore
no instante em que a raça se comprovar merecedora do
retorno. Origem: Deserto da Perdição, espalhando-se no
continente depois dos eventos da Grande Seca.
Curiosidades
Um Orc não usa capacetes ou elmos, a dificuldade no uso Religião: Grunntam, Único Caminho, a água e a areia
dado a formação irregular de sua caixa craniana além das são elementos pertencentes a entidade Deserto. Em
presas e orelhas pontiguadas é um dos fatores, mas o seus altares são depositads crânios de aberrações
fator primordial é relacionado a crença de que um Orc como oferenda.
deve encarar seu destino frente à frente de modo que sua Comportamento: Em sua maioria são brutais e
presa conheça sempre seu algoz; selvagens principalmente em combate e têm
O período de chuvas no deserto era sagrado, batalhas e dificuldades de entender ironia, sarcasmo ou sentido
caçadas não eram realizadas e o uso de alucinógenos e figurado.
prática sexual entre as tribos era estimulado;
Não há diferença de funções para fêmeas ou machos da
espécie, ambos guerreavam e lideravam as tribos na
epóca de morada nas areias da Perdição;
Orc costumam ser objetivos e sem rodeios, até mesmo os
mais sábios Xamãs são de poucos modos;
Na adolescência Orcs eram largados à mercê do Deserto e
deviam sozinhos enfrentar os perigos da dunas no retorno
para sua tribo, o rito fazia parte do início do Grunntam;
ainda hoje, mesmo que longe de sua morada, todo Orc que
se preze ao caminho, deve pelo menos uma vez realizar a
referida passagem visitando os restos do Grande Oásis;
A visita de forasteiros ao Deserto era relativamente
comum, os Orcs não eram agressivos com eles, ao mesmo
tempo que não forneciam muita ajuda para deslocamento
ou hidratação, tornando-se muitas vezes indiferentes a
presença dos mesmos e resumindo o contato a troca de
mercadorias ou especiarias; salvo na presença de
aberrações, momento em que não titubeavam em partir
para o auxílio;

POVOS/RAÇ AS | ORCS
13