A Doença Renal Crônica (DRC) é definida pela diminuição da taxa de filtração glomerular e anormalidades renais por mais de 3 meses. A DRC é classificada em estágios com base na taxa de filtração e proteinúria, dando seu prognóstico. A fisiopatologia da DRC envolve mecanismos específicos da causa subjacente e mecanismos progressivos como hiperfiltração e hipertrofia dos rins remanescentes, mediados por hormônios e citocinas, levando a dano
A Doença Renal Crônica (DRC) é definida pela diminuição da taxa de filtração glomerular e anormalidades renais por mais de 3 meses. A DRC é classificada em estágios com base na taxa de filtração e proteinúria, dando seu prognóstico. A fisiopatologia da DRC envolve mecanismos específicos da causa subjacente e mecanismos progressivos como hiperfiltração e hipertrofia dos rins remanescentes, mediados por hormônios e citocinas, levando a dano
A Doença Renal Crônica (DRC) é definida pela diminuição da taxa de filtração glomerular e anormalidades renais por mais de 3 meses. A DRC é classificada em estágios com base na taxa de filtração e proteinúria, dando seu prognóstico. A fisiopatologia da DRC envolve mecanismos específicos da causa subjacente e mecanismos progressivos como hiperfiltração e hipertrofia dos rins remanescentes, mediados por hormônios e citocinas, levando a dano
Resumo de doença renal crônica: fisiopatologia, diagnóstico e
tratamento.
A Doença Renal Crônica (DRC) é definida como a diminuição do ritmo de filtração
glomerular (RFG) abaixo de 60 ml/min/1,73m2 e/ou a presença de anormalidades na estrutura renal, com duração acima de 3 meses. Ao contrário do que se observa na maioria dos casos de Injúria Renal Aguda (IRA), na DRC não ocorre regeneração do parênquima renal, e por isso a perda de néfrons, por definição, é irreversível. A DRC é subdividida em estágios (0, 1, 2, 3a, 3b, 4 e 5), com base no ritmo de filtração glomerular e em relação a proteinúria em A1, A2 e A3, antes, a doença era estadiada apenas pela TFG, porém, o risco de piora da função renal está intimamente ligado à quantidade de albuminúria, de modo que ela foi incorporada na classificação. Essas duas classificações diferentes unidas estagiam a doença, assim como dão seu prognóstico. A fisiopatologia da DRC caracteriza-se por dois amplos grupos gerais de mecanismos lesivos: Mecanismos desencadeantes específicos da etiologia subjacente, por exemplo anormalidades do desenvolvimento ou da integridade renal determinadas geneticamente, deposição de imunocomplexos e inflamação em alguns tipos de glomerulonefrite, ou exposição a toxinas em algumas doenças dos túbulos e do interstício renais.
Um conjunto de mecanismos progressivos que envolvem hiperfiltração e hipertrofia dos
néfrons viáveis remanescentes, que são consequências comuns da redução prolongada da massa renal, independentemente da etiologia primária.
As respostas à redução da quantidade de néfrons são mediadas por hormônios vasoativos,
citocinas e fatores de crescimento. O aumento da atividade intrarrenal do sistema renina- angiotensina (SRA) parece contribuir para a hiperfiltração adaptativa inicial e, embora inicialmente benéfica, parece resultar em dano a longo prazo aos glomérulos dos néfrons remanescentes, que se manifesta por proteinúria e insuficiência renal progressiva. Este processo parece ser responsável pelo desenvolvimento de insuficiência renal entre aqueles nos quais a doença original é inativa ou curada.