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Planejamento de UAN
6ª Fase
Engenharia do Cardápio
Analisado pela ótica do marketing, está claro que o cardápio é uma poderosa ferramenta de
vendas para o restaurante, mas nos bastidores da administração de um restaurante o
cardápio funciona como uma excelente ferramenta capaz de fornecer dados valiosos sobre
o potencial de vendas de seus produtos.
É comum que determinados pratos ou bebidas tenham mais saída ou até mesmo aquele
prato imbatível que vende muito mais que qualquer outro. Entretanto um bom volume de
“vendas” de um determinado prato pode ser bom na visão de uns e nem tanto na visão de
outros.
Então, como é possível um prato que tem um bom volume de vendas/saída não seja um
bom prato para se manter no cardápio do restaurante?
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A engenharia de cardápio é um excelente método utilizado para identificar as
características individuais de cada produto do cardápio e auxiliá-lo a tomar decisões
mais assertivas sobre intervenções em no cardápio que podem alterar a lucratividade do
empreendimento.
Análise do Cardápio
Existe um método utilizado para fazer esta avaliação criado por dois americanos,
Kasavana e Smith em 1980 onde cada item do cardápio é classificado de acordo com o
seu potencial.
O método consiste em identificar os produtos do cardápio dentro de uma matriz que
classificará os pratos baseado no seu desempenho. De posse desta a análise o gestor
será capaz de identificar quais os pratos poderão manter-se no cardápio e quais deverão
ser substituídos, visando manter o cardápio em geral com uma boa lucratividade.
Os pratos podem receber quatro tipos de classificação:
Tipo 1
↓ Margem de Lucro ↑ Volume de Vendas
São pratos caracterizados por uma baixa margem de lucro, mas um grande volume de
vendas. Estes pratos são importantes por contribuir com o giro de mercadorias em um
restaurante e sua demanda.
Para os itens classificados nesta categoria podemos tomar algumas atitudes visando
aumentar a lucratividade. Dentre elas, aumentar o valor do prato e consequentemente a
margem de lucro, redução da porção, avaliação dos insumos que compõem o prato que
geram maior custo, reduzindo-os.
O impacto gerado por estas medidas poderá causar a diminuição nas vendas deste prato,
mas gerará menos mão de obra e maior lucratividade.
No caso de contrato fechado, como em UAN, apresentar o item de forma extremamente
esporádica acompanhados de itens mais baratos, assim satisfaz o cliente sem onerar a
instituição.
Tipo 2
↑ Margem de Lucro ↑ Volume de Vendas
Os pratos deste tipo são os pratos mais importantes para o cardápio pois além de
apresentarem um bom volume de vendas são bem lucrativos.
Neste caso deve-se apenas focar no padrão do prato oferecido e também incentivar a
equipe de vendas na oferta deste prato.
Tipo 3
↓ Margem de Lucro ↓ Volume de Vendas
São pratos que apresentam margem de lucro muito baixa e também um baixo volume
de vendas. Esta é a classificação que merece mais atenção.
Um prato que possui uma margem de lucro pequena e mesmo assim não tem um bom
volume de vendas precisa ser substituído por outros com maior potencial de vendas.
Tipo 4
↑ Margem de Lucro ↓ Volume de Vendas
São pratos que apresentam margem de lucro positiva, mas o volume vendas baixo. São
pratos considerados positivos para o restaurante, pois oferecem boa margem de lucro,
mas como sua relação com o volume de vendas é baixo devemos incentivar os garçons a
ofertá-lo com frequência para os clientes. No caso da UAN, deixa-los literalmente
apetitosos.
Análise de Cardápios
•Precificação correta
Reforçando novamente, mas importante relembrar, que somente tendo os custos corretos
é que é possível chegar no preço final correto. Claro, levando em conta os custos indiretos
e a margem de lucro.
Exemplificando ...
Prato: Arroz Parboilizado Data: 04/11/2020
Matéria Prima PC FC Nº Clientes Total
2,33
Prato: Arroz Parboilizado Data: 04/11/2020 100 pessoas
Matéria Prima PC FC Sub Total Custo Unitário Total
R$ R$
R$ R$
R$ R$
Total da FT R$
Custo PC R$
Como calcular o Índice de Cocção ou Fator de Cocção dos alimentos?
De modo convencional, a fórmula para calcular o índice de cocção dos alimentos é feita da
seguinte forma:
IC = PC / PL
Sendo:
IC — sigla para índice de cocção
PC — peso do alimento cozido e pronto
PL — peso do alimento limpo e cru
A relação que se chega a partir desse cálculo deve ser interpretada da seguinte forma:
maior que 1 — significa que o alimento aumentou o seu peso durante a cocção, ou seja,
houve um processo de hidratação do alimento (é o caso dos cereais mencionados acima);
menor que 1 — houve perda de peso (é o caso das carnes, que além de perderem água,
têm as fibras retraídas).
Existe uma tabela de cocção que ajuda muito nesse processo. Ela apresenta algumas
referências que agilizam o dia a dia corrido e agitado das cozinhas industriais.
Entretanto, o ideal é que cada estabelecimento elabore a sua tabela baseada no tipo de
matéria-prima com que trabalha e nos equipamentos de preparo.
Exemplos:
https://docs.ufpr.br/~monica.anjos/Fatores.pdf
Resumindo ....
Cardápio
Cardápio
Custo
Custo de MO Custo Insumos Equipamentos e
Instalações
Transformação
Administração Estoques
Espera
Produção Produção
Serviço/Distribuição
Serviços Vendas
Higienização
“As principais transições que as pessoas podem enfrentar na vida
tendem a ser amedrontadoras. Seja a passagem do final da faculdade
para o primeiro emprego, ou então, já em pleno desenvolvimento da
carreira, uma mudança de empresa, de cultura, de área ... estimular seus
alunos a encarar o mundo empresarial de forma criativa e
empreendedora ... histórias provocativas e conselhos que buscam ser
inspiradores. As páginas do livro estão repletas de exemplos oriundos de
salas de aula e de salas de diretoria, mostrando pessoas encarando
expectativas, enfrentando pressupostos e obtendo sucesso...”
Se Eu Soubesse Aos 20 anos: Lições para ser bem sucedido em qualquer
idade - por Tina Seelig
”O objetivo é prover um ROTEIRO de fácil entendimento para que
cada brasileiro possa melhorar o seu gerenciamento. Para tanto, são
aplicadas algumas técnicas modernas de comunicação, como o uso
intenso de diagramas, da itemização* e das palavras-chaves. O livro,
de fácil leitura, é aplicável às mais diferentes áreas da administração,
produção, serviços ou manutenção e tem sido, certamente, um fator
que impulsiona o Movimento de Qualidade no Brasil.”
Sendo que todos se interligam entre si, formando uma relação de causa e efeito.
Desde que foi criado, o BSC vem sendo utilizado por centenas de organizações do
setor privado, público e em ONGs no mundo inteiro e foi escolhido pela renomada
revista Harvard Business Review como uma das práticas de gestão mais
importantes e revolucionárias dos últimos 80 anos.
É frequente as organizações possuírem uma visão e estratégias que não são devidamente
esclarecidas e discutidas. A clarificação e tradução da visão estratégica pelos membros da
organização facilita o seu sucesso.
♦ Responder aos desafios colocados por estas quatro questões permite ajustar
continuamente a estratégia e mudá-la quando necessário. A resposta permanente a estas
quatro questões permite realizar uma mensuração simultaneamente financeira e não
financeira, inerente ao sistema de informação expandido a todos os níveis da organização.
Equilibra indicadores externos para acionistas e indicadores internos de processos,
inovação, aprendizagem e crescimento; equilibra os resultados do esforço passado e os
indicadores dos desempenhos futuros; equilibra indicadores quantificáveis e indicadores
subjetivos de desempenho.
Benefícios
Mapa estratégico
Descreve a estratégia da empresa através de objetivos relacionados entre si e distribuídos
nas quatro dimensões (perspectivas).
Objetivo estratégico
O que deve ser alcançado e o que é crítico para o sucesso da organização.
Indicador
Como será medido e acompanhado o sucesso do alcance do objetivo. Qualquer indicador
deve cumprir os seguintes requisitos:
- Ser claro, transmitir informação clara e confiável sobre o evento a analisar;
- Fácil de obter, mediante o acesso intuitivo a um sistema de informática;
- Coerente com os fins estabelecidos, com a Visão e Missão da organização, medindo e
controlando os resultados alcançados;
- Adequado e oportuno, estando disponível para a tomada de decisão;
- Ter a sua unidade de medida corretamente identificada: números absolutos (n.º),
percentagens (taxas de crescimento, pesos) (%), dias, horas, valores;
- Ter um responsável designado capaz de atuar sobre os indicadores;
Meta
O nível de desempenho ou a taxa de melhoria necessários.
Plano de ação
Programas de ação-chave necessários para se alcançar os objetivos.
O BSC deve procurar:
Utilizar a representação gráfica para as variáveis chave e/ou indicadores chave de apoio à
tomada de decisão para melhorar a percepção;