Você está na página 1de 16

CURSO DE FORMAÇÃO LIVRE EM ACUPUNTURA

Principio Único – Teoria do Yin Yang

Professor Daniel Chiacchio


INICIO DE TUDO
O TAI JI
Taiji (chinês tradicional: 太極, chinês simplificado: 太极, literalmente ‘grande polo’) é
um termo cosmológico chinês para o estado "final supremo" do potencial absoluto e
infinito indiferenciado, a unicidade antes da dualidade, a partir do qual Yin e Yang se
originam, em contraste com o Wuji (無極, "sem viga mestra").[1][2][3][4][5][6][7][8][9][10][11][12][13][14]
[15]

O termo taiji e sua outra grafia t'ai chi (usando o sistema Wade-Giles em oposição ao


sistema Pinyin) são usados mais comumente no ocidente para se referir
ao taijiquan (ou t'ai chi chuan, 太極拳), uma arte marcial interna, sistema chinês de
meditação e prática terapêutica. Este artigo, entretanto, se refere apenas ao uso do
termo na filosofia chinesa e no confucionismo, taoismo e budismo.

Etimologia
Taiji (太極) é uma composição de tai, 太, "grande; supremo; extremo"(um superlativo
de da, 大, "grande") e ji, 極, "polo; viga; ponto culminante; extremo; alcançar o fim;
atingir; saída". Combinando os dois termos, taiji significa "a fonte, o início do mundo".
Outras traduções comuns são "supremo final", "grande final", "polo supremo", "grande
absoluto" e "suprema polaridade".

Nos textos chineses


Nos textos clássicos chineses, muitas escolas de filosofia chinesa citam o taiji. Zhang
e Ryden explicam a necessidade ontológica do taiji:
Toda filosofia que defende a existência de dois elementos como o yin-yang da filosofia
chinesa também irá procurar um termo que reconcilie esses dois elementos, para
assegurar que ambos pertençam à mesma esfera de discurso. A expressão "supremo
final" exerce esse papel na filosofia do Livro das Mutações. Na dinastia Song, se
tornou um termo metafísico junto com o Caminho.[16]
Zhuangzi
O texto clássico taoista Zhuangzi introduziu o conceito de taiji. Um dos "capítulos
internos" (circa século III a.C.) contrasta o taiji, "supremo final", "zênite" com o liuji, 六
極, "seis finais", "seis pontos cardeais", "nadir".
O Caminho possui atributos e evidências, mas não tem ação nem forma. Pode ser
transmitido mas não pode ser recebido. Pode ser apreendido mas não pode ser visto.
Desde a raiz, desde a fonte, antes que houvesse céu ou terra, por toda a eternidade
ele verdadeiramente existiu. Ele inspira deuses e demônios, origina o céu e a terra.
Permanece acima do zênite mas não é alto; permanece além do nadir mas não é
profundo. É anterior ao céu e à terra, mas não é antigo. É mais velho que a
antiguidade, mas não é velho.[17]
Huainanzi
O texto clássico confucionista e taoista Huainanzi (século II a.C.) menciona o zhenren,
"pessoa perfeita" e o taiji, "supremo final" que transcende categorias como o yin-yang:
O fu-sui, 夫煫 (espelho de acender fogo) reúne a energia do fogo do sol; o fang-chu, 方
諸 (espelho da lua) coleta orvalho da lua. O que está [contido] entre o céu e a terra,
mesmo um contador perito não pode precisar o número exato. Portanto, embora a
mão possa manipular e examinar coisas extremamente pequenas, ela não pode
agarrar o brilho [do sol e da lua]. Se alguém pudesse segurar o taiji, ele poderia
produzir fogo e água. Isso é porque o yin e o yang possuem um ch'i comum e se
movem um ao outro.[18]
I Ching
O taiji também aparece no comentário do I Ching Xìcí, 繫辭, "julgamentos anexados",
tradicionalmente atribuído a Confúcio, mas provavelmente redigido no século III a.C.[19]
Portanto, nas Mutações, existe o Grande Início Primal. Ele gera as duas forças
primárias. As duas forças primárias geram as quatro imagens. As quatro imagens
geram os oito trigramas. Os oito trigramas determinam a boa e a má sorte. A boa e a
má sorte geram o grande campo de ação.[20]
Esta sequência de potências de dois inclui taiji → Yin-yang (duas polaridades)
→ Sixiang (quatro símbolos) → Ba gua (oito trigramas). Richard Wilhelm e Cary
Baynes explicam:
O postulado fundamental é o "grande início primal" de tudo que existe, t'ai chi - no seu
sentido original, a "viga mestra". Filósofos indianos posteriores devotaram muito
pensamento a essa ideia de um início primal. Um início ainda mais antigo, wu chi, foi
representado com o símbolo de um círculo. De acordo com essa concepção, t'ai chi foi
representado por um círculo dividido entre luz e escuridão, yang e yin. Esse símbolo
exerceu um importante papel na Índia e na Europa. Entretanto, especulações sobre
um caráter gnóstico-dualístico são estranhos ao pensamento original do I Ching. O
que este postula é, simplesmente, a viga mestra, a linha. Com essa linha, que
representa a unidade, a dualidade entra no mundo, pois a dualidade postula um
abaixo e um acima, uma direita e uma esquerda, frente e trás - numa palavra, o
mundo dos opostos.[21]
Taijitu shuo
O filósofo da dinastia Song Zhou Dunyi (1017-1073) escreveu o Taijitu shuo, 太極圖說,
"Explanação do diagrama do supremo final", que se tornou o pilar da
cosmologia neoconfucionista. Seu texto breve sintetizou aspectos do budismo na
China e taoismo com discussões metafísicas do I Ching.
Os termos wuji e taiji aparecem na linha de abertura do texto, 無極而太極, que Adler
traduz como "a suprema polaridade que é não polar!"
Não polar (wuji) e, ainda assim, polaridade suprema (taiji)! A suprema polaridade, em
atividade, gera yang; embora, no limite da atividade, ela esteja parada. No repouso,
ela gera yin; embora, no limite do repouso, ela seja também ativa. Atividade e repouso
se alternam; uma é a base da outra. Distinguindo yin e yang, os dois modos são
estabelecidos. A alternância e combinação de yin e yang geram água, fogo, madeira,
metal e terra. Com estas cinco [fases de] qi harmoniosamente arranjadas, as quatro
estações acontecem através delas. As cinco fases são,
simplesmente, yin e yang; yin e yang são, simplesmente, a suprema polaridade; a
suprema polaridade é, fundamentalmente, não polar. [Embora]], na geração das cinco
fases, cada uma tenha sua própria natureza.[22]
Ao invés das usuais traduções de taiji como "supremo final" ou "polo supremo", Adler
usa "polaridade suprema"[23] porque Zhu Xi o descreve como o princípio alternante
entre yin e yang, e...
insiste que taiji não é uma coisa (portanto, "polo supremo" não irá funcionar).
Consequentemente, tanto para Zhou quanto para Zhu, taiji é o princípio yin-yang da
bipolaridade, que é o mais fundamental princípio ordenador, o "primeiro princípio"
cósmico. Wuji como "não polar" é uma consequência disso.

Conceito central
Entende-se que taiji é o mais alto princípio concebível, aquele a partir do qual a
existência flui. Isso é muito similar à ideia taoista de que "o movimento do dao é
reversão". O "supremo final" cria yin e yang: movimento gera yang; quando sua
atividade chega ao limite, se torna tranquilo. Através da tranquilidade, o supremo fim
gera yin. Quando a tranquilidade chega ao limite, há um retorno ao movimento.
Movimento e tranquilidade, em alternância, se tornam a fonte um do outro. A distinção
entre yin e yang é determinada e as duas formas (ou seja, o yin e o yang) são
reveladas. Pelas transformações do yang e a união do yin, os cinco elementos (qi) de
água, fogo, madeira, metal e terra são produzidos. Esses cinco qi são dispersos,
gerando harmonia. Uma vez que há harmonia, as quatro estações podem
ocorrer. Yin e yang produziram todas as coisas, e estas, por sua vez, produzem e
reproduzem, o que torna, esse processo, interminável.[24] O taiji é a base do tai chi
chuan, uma arte marcial interna chinesa baseada nos princípios do yin e yang e na
filosofia taoista, e devotada ao treino físico e energético interno. Ele é representado
por cinco estilos familiares: Chen, Yang, Wu(Hao), Wu e Sun. Existem muitos ramos
dessas cinco famílias, assim como estilos mais recentes, simplificados e combinados
para competição.
Etimologia
Taiji (太極) é uma composição de tai, 太, "grande; supremo; extremo"(um superlativo
de da, 大, "grande") e ji, 極, "polo; viga; ponto culminante; extremo; alcançar o fim;
atingir; saída". Combinando os dois termos, taiji significa "a fonte, o início do mundo".
Outras traduções comuns são "supremo final", "grande final", "polo supremo", "grande
absoluto" e "suprema polaridade".
Nos textos clássicos chineses, muitas escolas de filosofia chinesa citam o taiji. Zhang
e Ryden explicam a necessidade ontológica do taiji:
Toda filosofia que defende a existência de dois elementos como o yin-yang da filosofia
chinesa também irá procurar um termo que reconcilie esses dois elementos, para
assegurar que ambos pertençam à mesma esfera de discurso. A expressão "supremo
final" exerce esse papel na filosofia do Livro das Mutações. Na dinastia Song, se
tornou um termo metafísico junto com o Caminho.[16]
Zhuangzi
O texto clássico taoista Zhuangzi introduziu o conceito de taiji. Um dos "capítulos
internos" (circa século III a.C.) contrasta o taiji, "supremo final", "zênite" com o liuji, 六
極, "seis finais", "seis pontos cardeais", "nadir".
O Caminho possui atributos e evidências, mas não tem ação nem forma. Pode ser
transmitido mas não pode ser recebido. Pode ser apreendido mas não pode ser visto.
Desde a raiz, desde a fonte, antes que houvesse céu ou terra, por toda a eternidade
ele verdadeiramente existiu. Ele inspira deuses e demônios, origina o céu e a terra.
Permanece acima do zênite mas não é alto; permanece além do nadir mas não é
profundo. É anterior ao céu e à terra, mas não é antigo. É mais velho que a
antiguidade, mas não é velho.[17]
Huainanzi
O texto clássico confucionista e taoista Huainanzi (século II a.C.) menciona o zhenren,
"pessoa perfeita" e o taiji, "supremo final" que transcende categorias como o yin-yang:

O fu-sui, 夫煫 (espelho de acender fogo) reúne a energia do fogo do sol; o fang-chu, 方


諸 (espelho da lua) coleta orvalho da lua. O que está [contido] entre o céu e a terra,
mesmo um contador perito não pode precisar o número exato. Portanto, embora a
mão possa manipular e examinar coisas extremamente pequenas, ela não pode
agarrar o brilho [do sol e da lua]. Se alguém pudesse segurar o taiji, ele poderia
produzir fogo e água. Isso é porque o yin e o yang possuem um ch'i comum e se
movem um ao outro.[18]
I Ching
O taiji também aparece no comentário do I Ching Xìcí, 繫辭, "julgamentos anexados",
tradicionalmente atribuído a Confúcio, mas provavelmente redigido no século III a.C.[19]
Portanto, nas Mutações, existe o Grande Início Primal. Ele gera as duas forças
primárias. As duas forças primárias geram as quatro imagens. As quatro imagens
geram os oito trigramas. Os oito trigramas determinam a boa e a má sorte. A boa e a
má sorte geram o grande campo de ação.[20]
Esta sequência de potências de dois inclui taiji → Yin-yang (duas polaridades)
→ Sixiang (quatro símbolos) → Ba gua (oito trigramas). Richard Wilhelm e Cary
Baynes explicam:
O postulado fundamental é o "grande início primal" de tudo que existe, t'ai chi - no seu
sentido original, a "viga mestra". Filósofos indianos posteriores devotaram muito
pensamento a essa ideia de um início primal. Um início ainda mais antigo, wu chi, foi
representado com o símbolo de um círculo. De acordo com essa concepção, t'ai chi foi
representado por um círculo dividido entre luz e escuridão, yang e yin. Esse símbolo
exerceu um importante papel na Índia e na Europa. Entretanto, especulações sobre
um caráter gnóstico-dualístico são estranhos ao pensamento original do I Ching. O
que este postula é, simplesmente, a viga mestra, a linha. Com essa linha, que
representa a unidade, a dualidade entra no mundo, pois a dualidade postula um
abaixo e um acima, uma direita e uma esquerda, frente e trás - numa palavra, o
mundo dos opostos.[21]
Taijitu shuo

O filósofo da dinastia Song Zhou Dunyi (1017-1073) escreveu o Taijitu shuo, 太極圖說,


"Explanação do diagrama do supremo final", que se tornou o pilar da
cosmologia neoconfucionista. Seu texto breve sintetizou aspectos do budismo na
China e taoismo com discussões metafísicas do I Ching.
Os termos wuji e taiji aparecem na linha de abertura do texto, 無極而太極, que Adler
traduz como "a suprema polaridade que é não polar!"
Não polar (wuji) e, ainda assim, polaridade suprema (taiji)! A suprema polaridade, em
atividade, gera yang; embora, no limite da atividade, ela esteja parada. No repouso,
ela gera yin; embora, no limite do repouso, ela seja também ativa. Atividade e repouso
se alternam; uma é a base da outra. Distinguindo yin e yang, os dois modos são
estabelecidos. A alternância e combinação de yin e yang geram água, fogo, madeira,
metal e terra. Com estas cinco [fases de] qi harmoniosamente arranjadas, as quatro
estações acontecem através delas. As cinco fases são,
simplesmente, yin e yang; yin e yang são, simplesmente, a suprema polaridade; a
suprema polaridade é, fundamentalmente, não polar. [Embora]], na geração das cinco
fases, cada uma tenha sua própria natureza.[22]
Ao invés das usuais traduções de taiji como "supremo final" ou "polo supremo", Adler
usa "polaridade suprema"[23] porque Zhu Xi o descreve como o princípio alternante
entre yin e yang, e...
insiste que taiji não é uma coisa (portanto, "polo supremo" não irá funcionar).
Consequentemente, tanto para Zhou quanto para Zhu, taiji é o princípio yin-yang da
bipolaridade, que é o mais fundamental princípio ordenador, o "primeiro princípio"
cósmico. Wuji como "não polar" é uma consequência disso.
Conceito central
Entende-se que taiji é o mais alto princípio concebível, aquele a partir do qual a
existência flui. Isso é muito similar à ideia taoista de que "o movimento do dao é
reversão". O "supremo final" cria yin e yang: movimento gera yang; quando sua
atividade chega ao limite, se torna tranquilo. Através da tranquilidade, o supremo fim
gera yin. Quando a tranquilidade chega ao limite, há um retorno ao movimento.
Movimento e tranquilidade, em alternância, se tornam a fonte um do outro. A distinção
entre yin e yang é determinada e as duas formas (ou seja, o yin e o yang) são
reveladas. Pelas transformações do yang e a união do yin, os cinco elementos (qi) de
água, fogo, madeira, metal e terra são produzidos. Esses cinco qi são dispersos,
gerando harmonia. Uma vez que há harmonia, as quatro estações podem
ocorrer. Yin e yang produziram todas as coisas, e estas, por sua vez, produzem e
reproduzem, o que torna, esse processo, interminável.[24] O taiji é a base do tai chi
chuan, uma arte marcial interna chinesa baseada nos princípios do yin e yang e na
filosofia taoista, e devotada ao treino físico e energético interno. Ele é representado
por cinco estilos familiares: Chen, Yang, Wu(Hao), Wu e Sun. Existem muitos ramos
dessas cinco famílias, assim como estilos mais recentes, simplificados e combinados
para competição.
YIN e YANG

Yin e Yang são conceitos do taoismo que expõem a dualidade de tudo que existe


no universo. Descrevem as duas forças fundamentais opostas e complementares que
se encontram em todas as coisas: o yin é o princípio da noite, Lua, a passividade,
absorção. O yang é o princípio do Sol, dia, a luz e atividade.[1]
Segundo essa ideia, cada ser, objeto ou pensamento possui um complemento do qual
depende para a sua existência. Esse complemento existe dentro de si. Assim, se
deduz que nada existe no estado puro: nem na atividade absoluta, nem na
passividade absoluta, mas sim em transformação contínua. Além disso, qualquer ideia
pode ser vista como seu oposto quando visualizada a partir de outro ponto de vista.
Neste sentido, a categorização seria apenas por conveniência. Estas duas
forças, yin e yang, seriam a fase seguinte do "tao", princípio gerador de todas as
coisas, de onde surgem e para onde se destinam.
Esta doutrina é de uso corrente na medicina tradicional chinesa.
Nos estudos de I Ching, são duas as Linhas Iniciais geradas pelo Tai Ji, uma Inteira
Yang e uma Quebrada Yin, formando o Liang Yi.
Princípios Complementares
Segundo este princípio, duas forças complementares compõem tudo que existe, e
do equilíbrio dinâmico entre elas surge todo movimento e mudança. Essas forças sãoː

Yang (69) Yin

Dia Noite
Luz Sombra
Estrela Buraco-Negro
Descer Eclipse Subir
Entrar Meio Sair
Cabeça Tronco Barriga
Mão Pé
Qian Kun
Horizontal Vertical

Duro Mole
Forte Fraco
Rápido Lento
Pesado Leve
Difícil Fácil
União
Água Fogo
Tempo Espaço
Céu Terra
Sempre Nunca
Amor Ódio

Defender Neutro Atacar


Amigo
Inimigo

Caminho da mão
Caminho da mão direita Caminho do Meio (Magia esquerda
(Magia Branca) Cinza)
(Magia Negra)

Fu Xi Shennong Nu Kua

Presente
Passado Avô/ó
Futuro Filho/a Frente Pai/Mãe
Costas
Meio

Shao Yang Kan - Jue Yin Tai Yang Gen - Shao


Yang Ming Zhen - Tai Yin Dui
Li Yin Xun

Mago Arqueiro Cavaleiro

Comprar $ Vender

Respirar
Inalar Exalar
("Reespiritualizar")

Vida Morte
Energia Matéria
Espírito Corpo
Mover Qi
Parar
Cansar Repousar
Gastar Poupar

Oeste Feng Shui Leste

Alegria Casamento Tristeza

Shang Zhong Dantian Xia

Falar Vishuddha Calar


Som Audição Silêncio

Qian Zhen Kan Gen Ba Gua Kun Xun Li Dui

12h 0h
15h 3h
24h
18h 6h
21h 9h

180° 360 Graus 0°


225° 45°
270° 90°
315° 135°

Entrar (3 Pé Yang: Da Chang - Subir (3 Mão Yin: Pi -


Xiao Chang - San Jiao) Shen - Gan)
Zang-Fu
Descer (3 Mão Yang: Wei - Sair (3 Pé Yin: Fei -
Pang Guang - Dan) Xin - Xin Bao)

Primavera
Outono (Entrar, Mão-Cabeça) (Subir, Pé-Tronco)
Terra (Equilíbrio)
Inverno (Descer, Cabeça-Pé) Verão (Sair, Tronco-
Mão)

Essas qualidades acima atribuídas a cada uma das dualidades são não definições,
mas analogias que exemplificam a expressão de cada um deles no mundo
fenoménico. Os princípios em si mesmos estão implícitos em toda e qualquer
manifestação.
Os exemplos acima não incluem qualquer juízo de valor, e não há
qualquer hierarquia entre os dois princípios. Assim, referir-se a yang como positivo
apenas indica que ele é positivo quando comparado com yin, que será negativo. Esta
analogia é como a carga elétrica atribuída a prótons e elétrons: os opostos
complementam-se, positivo não é bom ou mau, é apenas o oposto complementar de
negativo.
O diagrama do tei-gi simboliza o equilíbrio das forças da natureza, da mente e do
físico. Yang (branco) e yin (preto), integrados num movimento contínuo de geração
mútua, representam a interação destas forças.
A realidade observada é fluida e em constante mutação, na perspectiva da filosofia
chinesa tradicional. Portanto, tudo que existe contém tanto o princípio yin quanto
o yang. O símbolo tei-gi expressa esse conceito: o yang origina o yin, e o yin destina
o yang.
Desde os primeiros tempos, os dois polos arquetípicos da natureza foram
representados pelo claro e pelo escuro, pelo inflexível e pelo dócil, pelo acima e pelo
abaixo. O yang, o poder criador, era associado ao céu e ao Sol, enquanto
o yin corresponde à água, ao receptivo. O céu está acima e está cheio de movimento.
A água - na antiga concepção geocêntrica - está em baixo e em repouso.
Dessa forma, yin passou a simbolizar o repouso, e yang, o movimento. No reino do
pensamento, yin é a mente intuitiva, complexa, ao passo que yang é o
intelecto, racional e claro. Yin é a tranquilidade contemplativa do sábio, yang a
vigorosa ação criativa do rei.
Esse diagrama apresenta uma disposição simétrica do yin sombrio e do yang claro. A
simetria, contudo, não é estática. É uma simetria rotacional que sugere, de forma
eloquente, um contínuo movimento cíclico. Os dois pontos do diagrama simbolizam a
ideia de que, toda vez que cada uma das forças atinge seu ponto extremo, manifesta,
dentro de si, a semente de seu oposto.

Liang Yi, as duas linhas


iniciais geradas pelo Tai Jiː
uma inteira Yang e uma
quebrada Yin 

O tai chi tu representa a


geração do tei-gi a partir do
vazio[2] 

O tei-gi[3] ou t'ai-chi,[4] a
forma mais conhecida de
se representar o conceito
de yin-yang 
Pode ser que você já tenha visto inúmeras versões dessa imagem, mas é importante
ressaltar que o lado escuro sempre fica na parte inferior (como na imagem), com uma
esfera branca em destaque. 
O lado escuro representa o Yin, em chinês: 阴 yīn.
Já o lado claro sempre fica na parte superior, com uma esfera escura em destaque. 
O lado claro representa o Yang, em chinês: 阳 yáng.
Agora que temos o Yin e Yang distintamente representados no símbolo, vamos
entender o significado dos ideogramas que os representam?
Você vai perceber que faz muuuuuuito sentido! Vamos lá:

O ideograma a seguir representa o Yin: O lado esquerdo


destacado em vermelho representa uma montanha, é o radical da palavra “montanha”
em chinês. Já o lado direito, destacado em amarelo, significa “lua”. 
Ou seja, temos aqui a representação do lado escuro mencionado anteriormente. Para
facilitar a compreensão, podemos pensar como se fosse “o lado escuro da montanha”.
Por sua vez, o Yang é representado pelo seguinte ideograma:

Assim como o Yin, no ideograma Yang também temos a


presença do radical de “montanha” na parte esquerda.
Porém, como podemos ver em destaque na imagem, o lado direito possui um outro
ideograma diferente de Yin. 
É o ideograma que significa “sol”. Ou seja, “o lado claro da montanha”.
Levando em consideração o símbolo circular e os ideogramas que representam o Yin
e Yang, temos a representação de dois polos distintos: o lado escuro e o lado claro; a
lua e o sol.
Portanto, o Yin Yang representa forças opostas.
O Yin representa a lua, a escuridão, o frio, o princípio passivo.
Por sua vez, o Yang representa o sol, a luz, o calor, o princípio ativo.
Dito de outra maneira, o Yin Yang é o princípio das dualidades presentes na natureza,
onde o positivo não vive sem o negativo e vice e versa.
As forças opostas necessitam umas das outras para existir.
Para os chineses, o mundo é composto por essas forças opostas e achar o equilíbrio
entre elas é essencial.
Além disso, segundo a Filosofia Tradicional Chinesa, quanto mais Yin você possuir,
menos Yang terá. Quanto mais Yang possuir, menos Yin você terá. 
Ou seja, para termos um corpo e mente saudável, é preciso encontrar o equilíbrio
entre o Yin e Yang.

Como foi dito anteriormente, o símbolo que representa o Yin Yang possui duas
pequenas esferas em suas extremidades.
Mas elas não estão lá por puro acaso.
Elas representam o ápice, o ponto mais alto dessas forças opostas e cada uma delas
desperta dentro de si um sentimento contrário ao seu.
Essas duas forças complementares compõem tudo o que existe e do equilíbrio entre
elas surge todo movimento e mudança.
Confira algumas dessas forças opostas na tabela a seguir:

Dia Noite

Luz Sombra

Entrar Sair

Mão Pé

Horizontal Vertical

Vida Morte

Energia Matéria

Espírito Corpo

Água Fogo

Céu Terra

12h 0h

15h 3h

180° 0°

Você também pode gostar