Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Etimologia
Taiji (太極) é uma composição de tai, 太, "grande; supremo; extremo"(um superlativo
de da, 大, "grande") e ji, 極, "polo; viga; ponto culminante; extremo; alcançar o fim;
atingir; saída". Combinando os dois termos, taiji significa "a fonte, o início do mundo".
Outras traduções comuns são "supremo final", "grande final", "polo supremo", "grande
absoluto" e "suprema polaridade".
Conceito central
Entende-se que taiji é o mais alto princípio concebível, aquele a partir do qual a
existência flui. Isso é muito similar à ideia taoista de que "o movimento do dao é
reversão". O "supremo final" cria yin e yang: movimento gera yang; quando sua
atividade chega ao limite, se torna tranquilo. Através da tranquilidade, o supremo fim
gera yin. Quando a tranquilidade chega ao limite, há um retorno ao movimento.
Movimento e tranquilidade, em alternância, se tornam a fonte um do outro. A distinção
entre yin e yang é determinada e as duas formas (ou seja, o yin e o yang) são
reveladas. Pelas transformações do yang e a união do yin, os cinco elementos (qi) de
água, fogo, madeira, metal e terra são produzidos. Esses cinco qi são dispersos,
gerando harmonia. Uma vez que há harmonia, as quatro estações podem
ocorrer. Yin e yang produziram todas as coisas, e estas, por sua vez, produzem e
reproduzem, o que torna, esse processo, interminável.[24] O taiji é a base do tai chi
chuan, uma arte marcial interna chinesa baseada nos princípios do yin e yang e na
filosofia taoista, e devotada ao treino físico e energético interno. Ele é representado
por cinco estilos familiares: Chen, Yang, Wu(Hao), Wu e Sun. Existem muitos ramos
dessas cinco famílias, assim como estilos mais recentes, simplificados e combinados
para competição.
Etimologia
Taiji (太極) é uma composição de tai, 太, "grande; supremo; extremo"(um superlativo
de da, 大, "grande") e ji, 極, "polo; viga; ponto culminante; extremo; alcançar o fim;
atingir; saída". Combinando os dois termos, taiji significa "a fonte, o início do mundo".
Outras traduções comuns são "supremo final", "grande final", "polo supremo", "grande
absoluto" e "suprema polaridade".
Nos textos clássicos chineses, muitas escolas de filosofia chinesa citam o taiji. Zhang
e Ryden explicam a necessidade ontológica do taiji:
Toda filosofia que defende a existência de dois elementos como o yin-yang da filosofia
chinesa também irá procurar um termo que reconcilie esses dois elementos, para
assegurar que ambos pertençam à mesma esfera de discurso. A expressão "supremo
final" exerce esse papel na filosofia do Livro das Mutações. Na dinastia Song, se
tornou um termo metafísico junto com o Caminho.[16]
Zhuangzi
O texto clássico taoista Zhuangzi introduziu o conceito de taiji. Um dos "capítulos
internos" (circa século III a.C.) contrasta o taiji, "supremo final", "zênite" com o liuji, 六
極, "seis finais", "seis pontos cardeais", "nadir".
O Caminho possui atributos e evidências, mas não tem ação nem forma. Pode ser
transmitido mas não pode ser recebido. Pode ser apreendido mas não pode ser visto.
Desde a raiz, desde a fonte, antes que houvesse céu ou terra, por toda a eternidade
ele verdadeiramente existiu. Ele inspira deuses e demônios, origina o céu e a terra.
Permanece acima do zênite mas não é alto; permanece além do nadir mas não é
profundo. É anterior ao céu e à terra, mas não é antigo. É mais velho que a
antiguidade, mas não é velho.[17]
Huainanzi
O texto clássico confucionista e taoista Huainanzi (século II a.C.) menciona o zhenren,
"pessoa perfeita" e o taiji, "supremo final" que transcende categorias como o yin-yang:
Dia Noite
Luz Sombra
Estrela Buraco-Negro
Descer Eclipse Subir
Entrar Meio Sair
Cabeça Tronco Barriga
Mão Pé
Qian Kun
Horizontal Vertical
Duro Mole
Forte Fraco
Rápido Lento
Pesado Leve
Difícil Fácil
União
Água Fogo
Tempo Espaço
Céu Terra
Sempre Nunca
Amor Ódio
Caminho da mão
Caminho da mão direita Caminho do Meio (Magia esquerda
(Magia Branca) Cinza)
(Magia Negra)
Fu Xi Shennong Nu Kua
Presente
Passado Avô/ó
Futuro Filho/a Frente Pai/Mãe
Costas
Meio
Comprar $ Vender
Respirar
Inalar Exalar
("Reespiritualizar")
Vida Morte
Energia Matéria
Espírito Corpo
Mover Qi
Parar
Cansar Repousar
Gastar Poupar
12h 0h
15h 3h
24h
18h 6h
21h 9h
Primavera
Outono (Entrar, Mão-Cabeça) (Subir, Pé-Tronco)
Terra (Equilíbrio)
Inverno (Descer, Cabeça-Pé) Verão (Sair, Tronco-
Mão)
Essas qualidades acima atribuídas a cada uma das dualidades são não definições,
mas analogias que exemplificam a expressão de cada um deles no mundo
fenoménico. Os princípios em si mesmos estão implícitos em toda e qualquer
manifestação.
Os exemplos acima não incluem qualquer juízo de valor, e não há
qualquer hierarquia entre os dois princípios. Assim, referir-se a yang como positivo
apenas indica que ele é positivo quando comparado com yin, que será negativo. Esta
analogia é como a carga elétrica atribuída a prótons e elétrons: os opostos
complementam-se, positivo não é bom ou mau, é apenas o oposto complementar de
negativo.
O diagrama do tei-gi simboliza o equilíbrio das forças da natureza, da mente e do
físico. Yang (branco) e yin (preto), integrados num movimento contínuo de geração
mútua, representam a interação destas forças.
A realidade observada é fluida e em constante mutação, na perspectiva da filosofia
chinesa tradicional. Portanto, tudo que existe contém tanto o princípio yin quanto
o yang. O símbolo tei-gi expressa esse conceito: o yang origina o yin, e o yin destina
o yang.
Desde os primeiros tempos, os dois polos arquetípicos da natureza foram
representados pelo claro e pelo escuro, pelo inflexível e pelo dócil, pelo acima e pelo
abaixo. O yang, o poder criador, era associado ao céu e ao Sol, enquanto
o yin corresponde à água, ao receptivo. O céu está acima e está cheio de movimento.
A água - na antiga concepção geocêntrica - está em baixo e em repouso.
Dessa forma, yin passou a simbolizar o repouso, e yang, o movimento. No reino do
pensamento, yin é a mente intuitiva, complexa, ao passo que yang é o
intelecto, racional e claro. Yin é a tranquilidade contemplativa do sábio, yang a
vigorosa ação criativa do rei.
Esse diagrama apresenta uma disposição simétrica do yin sombrio e do yang claro. A
simetria, contudo, não é estática. É uma simetria rotacional que sugere, de forma
eloquente, um contínuo movimento cíclico. Os dois pontos do diagrama simbolizam a
ideia de que, toda vez que cada uma das forças atinge seu ponto extremo, manifesta,
dentro de si, a semente de seu oposto.
O tei-gi[3] ou t'ai-chi,[4] a
forma mais conhecida de
se representar o conceito
de yin-yang
Pode ser que você já tenha visto inúmeras versões dessa imagem, mas é importante
ressaltar que o lado escuro sempre fica na parte inferior (como na imagem), com uma
esfera branca em destaque.
O lado escuro representa o Yin, em chinês: 阴 yīn.
Já o lado claro sempre fica na parte superior, com uma esfera escura em destaque.
O lado claro representa o Yang, em chinês: 阳 yáng.
Agora que temos o Yin e Yang distintamente representados no símbolo, vamos
entender o significado dos ideogramas que os representam?
Você vai perceber que faz muuuuuuito sentido! Vamos lá:
Como foi dito anteriormente, o símbolo que representa o Yin Yang possui duas
pequenas esferas em suas extremidades.
Mas elas não estão lá por puro acaso.
Elas representam o ápice, o ponto mais alto dessas forças opostas e cada uma delas
desperta dentro de si um sentimento contrário ao seu.
Essas duas forças complementares compõem tudo o que existe e do equilíbrio entre
elas surge todo movimento e mudança.
Confira algumas dessas forças opostas na tabela a seguir:
Dia Noite
Luz Sombra
Entrar Sair
Mão Pé
Horizontal Vertical
Vida Morte
Energia Matéria
Espírito Corpo
Água Fogo
Céu Terra
12h 0h
15h 3h
180° 0°