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EPISTEMOLOGIA DA EDUCAÇÃO I
Ao conceituar “fato”, o autor descreve como “(...) algo indiscutível, que ninguém,
pelo menos até agora, o coloca em questão (...) (FOUREZ, 1937, p. 42). Então, o fato é
um modelo de interpretação que se prova. É indiscutível. Para Fourez, se faz necessário
o desenvolvimento de métodos, ferramentas e conceitos para que seja possível
compreender certas questões. Sendo assim, em uma investigação científica é necessário
observar, experimentar e concluir, ou seja, a investigação científica é composta por uma
série de processos investigativos, que contribuem para as definições científicas, visto que
para definir algo, em geral, se trata de um resultado de um processo interpretativo.
Contudo, essas “conclusões” poderão ser questionadas no futuro.
No tópico Conceitos e relatos, o autor fala da importância das noções e das ideias,
pois a partir dos relatos de noções e ideias sobre situações e coisas é que os conceitos de
algo são definidos. Para exemplificar, o autor fala sobre um jovem que antes de vivenciar
um grande amor, zombava o próprio irmão, pois até então, a noção que ele tinha do amor
era vago, pois não tinha o experienciado. Contudo, seu relato se faz importante, pois a
partir dele e diversos outros que os conceitos são construídos.
No capítulo 11, intitulado Ciência, verdade, idealismo¸ Fourez chama atenção para
a oposição das análises críticas do idealismo. Há uma crítica aos idealistas que acreditam
em ideias e/ou conceitos eternos, mas tudo deve ser questionado, inclusive, a ciência.
Segundo Fourez, a ciência se estruturou ao longo de um contexto histórico, a partir de
uma determinada possibilidade a ser desenvolvida, além disso, há um limite no ser
humano, pois ele não consegue dominar tudo. Para exemplificar, o autor fala sobre a
tecnologia que parece estar fora de controle dos criadores.
Referências: