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1-TÍTULO DO PROJETO DE TRABALHO CULTURAL

-A ESTRANHA MANIA DE TER FÉ NA VIDA


-ALÉM DO ARCO-ÍRIS
2-RESUMO DO PROJETO DE TRABALHO CULTURAL

Entrevista é a ação e efeito de entrevistar ou ser entrevistado. Trata-se de uma conversa


entre duas uma ou mais pessoas com um fim determinado. Pode ter uma finalidade
jornalística, para informar o público das respostas da pessoa entrevistada, ou tratar-se de
uma conferência de duas ou mais pessoas para tratar ou resolver um negócio, por
exemplo. A entrevista desempenha um papel importantíssimo para o desenvolvimento
social: ela é crucial para a propagação do conhecimento, para o posicionamento da
crítica e também para que sejam formuladas opiniões a respeito de algo, alguém ou de
um fato. Nesse projeto estaremos entrevistando mulheres trans, onde elas narrar como é
a sua vida de uma mulheres trans na cidade do interior nordestino.

3-DESCRIÇÃO
Mulheres trans em entrevista falam sobre o preconceito. Violência física e moral.
Dificuldade no acesso à educação. Falta de oportunidade no mercado de trabalho.
Violação dos direitos. Esses são alguns obstáculos que as pessoas transexuais enfrentam
ao assumirem quem realmente são. O Brasil continua sendo o país que mais mata
homens e mulheres trans. Segundo a pesquisa da ONG Transgender Europe, durante o
período de 2008 a 2015, 802 transexuais perderam suas vidas no país, o que evidencia
uma realidade cruel e um preconceito fortemente enraizado na sociedade. A baixa
escolaridade somada ao preconceito tem um resultado claro: a falta de oportunidade no
mercado de trabalho.
4- METODOLOGIA DO PROJETO
A entrevista on line estruturadas será realizada a partir de um questionário previamente
planejado com perguntas abertas. A característica principal de entrevista estruturada é
que deve haver o cuidado e o rigor do entrevistador em não restringir a entrevista às
perguntas formuladas. Então, devem ser elaboradas novas questões, além daquelas
anteriormente previstas. Como pode ser interessante saber os impactos de
estruturas sociais sofridos pelas mulheres trans que sofrem esse tipo de
discriminação? Esse é o principal motivo para realizar uma entrevista: a
versatilidade de estudar os problemas a partir da perspectiva dos próprios sujeitos
que são entrevistado. Assim, é possível ter uma visão ampla e acessível sobre a
compreensão de determinados fenômenos das questões LGBTQI+

5-OBJETIVOS
-Reconhecer o preconceito, a violência física e moral que sofrem as mulheres trans;
-Identificar as dificuldades de uma pessoa trans em arranjar um emprego com carteira
assinada;

-Reconhecer o real motivo das mulheres transexuais abandonaram o ensino médio por
conta dessa falta de apoio das pessoas próximas;
- Identificar os prós e contras hormonização;
-Discutir até que ponto as políticas públicas ajudam na transição de mudança de sexo;
-Descobrir o real motivo que levam as famílias abandonarem pessoas que resolvem
assumir a sua real personalidade de mulher trans;
-Listar os benefícios que a comunidade LGBTQI+ traz para as mulheres trans.
6-OBJETO DO PROJETO

Será uma entrevista. Uma entrevista jornalística, uma entrevista psicológica, entrevista
comportamental, entrevista social, onde a travesti terá a possibilidade de tanto utilizar
uma linguagem formal como informal ou mesmo mesclar ambas, contará o legado da
sua vida. Uma entrevista que pode ser classificada como aberta (com um tema que será
desenvolvida de maneira livre), semiaberta (possuirá um roteiro como base, mas seguirá
com o apoio de opiniões e ideias). E ela pode tanto ser feita de modo  grupal, mediante
o uso de perguntas que de modo algum constrangerá a entrevistada. Com o advento da
tecnologia virtual, a entrevista ser feita por meio da internet, por exemplo de modo
remoto. Como exemplo podem ser citados os portais de notícias que realizam
entrevistas por e-mail ou mesmo telefone. Para o jornalista (ou repórter), a entrevista
será uma ferramenta e uma técnica que aplica no seu trabalho. Não será um diálogo
casual, uma vez que terá lugar mediante acordo prévio e interesses e expectativas por
ambas as partes (entrevistadores e entrevistada). Resultará, então num artigo que relata
as perguntas e respostas trocadas no decurso dessa mesma entrevista.

7-JUSTIFICATIVA

Data pra marcar no calendário e no coração, com muito amor: dia 29 de janeiro é o dia
da Visibilidade Trans. Em visão da data e seguindo o tema de representatividade,
abordaremos a problemática da sociedade quando se trata de pessoas transexuais e
travestis. A data comemorativa foi criada no ano de 2004 para firmar a
representatividade e ressaltar a importância do respeito às pessoas transexuais e
travestis. Mesmo porque, ainda hoje, mais de dez anos depois da criação da data, o
grupo ainda enfrenta dificuldades relativas ao acesso à saúde, segurança, educação e
acesso ao trabalho. Por isso, não é apenas durante a data que é comemorado o dia da
Visibilidade Trans que devemos lembrar de todo o contexto social em que vivem, muito
menos a única data em
que devemos respeitá-las. A visibilidade e respeito devem ser exercidos todos os dias, e
não é preciso ser transexual ou travesti para lutar pela causa! As pessoas transexuais e
travestis ainda estão lutando por algo SUPER básico: o respeito! Lutam pelo direito de
andar livremente pelas ruas sem ser incomodadas e discriminadas. Em uma sociedade
marcada pela intolerância e falta de amor ao próximo, é necessário, antes de mais nada,
criar espaços seguros para que mulheres e homens trans e travestis tenham voz e acesso
à educação, trabalho, segurança e saúde, direitos garantidos pela Constituição. O Brasil
é o país que mais mata transexuais e travestis no mundo. Entre 2008 e 2014, foram
registradas 689 mortes de pessoas trans e travestis. Em 2016, uma pesquisa feita pela
Rede Nacional de Pessoas Trans no Brasil registrou 144 mortes, além de inúmeros casos
de violações contra pessoas trans. A expectativa de vida de homens e mulheres trans no
país é de 35 anos, sendo que para resto da população brasileira a expectativa é de 73
anos. O preconceito e a falta de acesso aos direitos básicos estão por traz dessa
violência. Diante dessa realidade é que resolvemos fazer essa entrevista para dá vez e
voz a mulher trans.

8-METAS
-Convidar 4 mulheres trans para serem entrevistadas em 1 live;
- 1Live para entrevista;
-Exibição da live em plataforma virtual.
-Gastos com a preparação da live virtual
9-CRONOGRMA DE TRABALHO
OUTUBRO: Convite às mulheres trans para serem entrevistadas.
NOVEMBRO: Entrevista em live com as mulheres trans.
DEZEMBRO: Exibição da live na plataforma virtual
10-EQUIPE ENVOLVIDA
EQUIPE DE PRODUÇÃO
EQUIPE DE EXECUÇÃO
11- ACESSIBILIDADE
As pessoas com deficiência (PcD) e a acessibilidade, enfatizando aquelas que convivem
no meio LGBTQIA+ também serão convidadas a participarem dessa entrevista.

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