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1ª QUESTÃO
Tanto a questão do trabalho quanto da complexificação da dinâmica da sociedade humana, com o advento
das formas superiores da vida social, é tratada prevalentemente a partir da determinação recíproca e da
superação da heterogeneidade entre teleologia e causalidade. Essas categorias formam, no interior das
elaborações lukácsianas, a base analítica de toda e qualquer ação do ser social. Desenvolvendo estes
fundamentos iniciais Lukács postula que todo o processo social é posto em movimento por meio das ações
teleológicas individuais, mas que em sua totalidade estes atos não possuem uma finalidade determinada,
resultando daí todo um movimento que opera por meio de nexos causais espontâneos. Afirmação que nos
leva, portanto, a entender que no plano da totalidade do ser social está presente toda uma malha de nexos
que atuam sob a forma de uma “causalidade social”.
JUNIOR, R. P. F. Trabalho, teleologia e causalidade: as formas originárias da práxis social em Lukács. Revista
Katálysis, Florianópolis, v. 23, n.3, p.572-581, set./dez.2020. Disponível em: https://bityli.com/GeHsxNd.
Acesso em: 14 set. 2022.
ALTERNATIVAS
I, apenas.
II e IV, apenas.
I, II e III, apenas.
2ª QUESTÃO
Embora profundamente determinado pelas relações sociais de produção vigentes, o trabalho,
compreendido como uma autoconstrução sócio-histórica, se inscreve como exclusiva possibilidade posta ao
e pelo homem, a partir da realização de complexas mediações e atividades que lhe possibilitam dirigir-se
rumo à construção de elementos indispensáveis ao seu reconhecimento como ser social. Assim, o trabalho,
a sociabilidade, a consciência, a universalidade e a liberdade, situam-se como atividades mediadoras,
autocriativas, universais, que possibilitam o estabelecimento das bases rumo ao refinamento social mais
elevado, bem como o latente desenvolvimento de todas as potencialidades dirigidas ao humano-genérico.
JUNIOR, R. P. F. Trabalho, teleologia e causalidade: as formas originárias da práxis social em Lukács. Revista
Katálysis, Florianópolis, v. 23, n.3, p.572-581, set./dez.2020. Disponível em: https://bityli.com/GeHsxNd.
Acesso em 14 set. 2022.
ALTERNATIVAS
I, II e III.
I, apenas.
III, apenas.
I e II, apenas.
II e III, apenas.
3ª QUESTÃO
Atualmente, uma das principais preocupações das empresas é desenvolver práticas sustentáveis. Para ser
sustentável, uma empresa precisa ter crescimento econômico, mas pensando no meio ambiente e na
sociedade. Logo, o assistente social pode contribuir com o desenvolvimento de projetos sociais, sejam eles
internos ou externos.
IAMAMOTO, M. V. Serviço Social em tempo de capital fetiche: capital financeiro, trabalho e questão
social. 7 ed. São Paulo: Cortez, 2012.
ALTERNATIVAS
I e IV, apenas.
II e III, apenas.
I, II e III, apenas.
4ª QUESTÃO
Estamos vivendo um período da história da humanidade que cada vez mais o homem vem sendo
substituído pela máquina, reduzindo significativamente o número de trabalhadores assalariados, o que
impacta no poder de consumo alterando a circulação do capital.
BENTO. Leticia Cristina. Processo de Trabalho em Serviço Social. Maringá - PR: Unicesumar, 2022.
I. A instabilidade e a precarização do trabalho que a classe trabalhadora está inserida são elementos
fundamentais que direcionam os processos de exclusão da mão de obra do exército industrial de reserva.
PORQUE
II. Na atualidade, o capital precisa se expandir, porém também precisa articular melhores condições de
trabalho e inclusão social, para que o trabalhador tenha forças e condições de desenvolver suas funções
garantindo um maior processo e acumulação de capital.
ALTERNATIVAS
As asserções I e II são verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
5ª QUESTÃO
Inúmeros atos humanos não podem ser reduzidos a atos de trabalho, em que pese o fato de o trabalho ser
a forma originária e o fundamento ontológico das diferentes formas da práxis social; sem o trabalho as
inúmeras e variadas formas de atividade humano-social não poderiam sequer existir. Portanto, a existência
humana é mais do que trabalho: ao passo que o ser social se relaciona com a natureza, relaciona-se também
com outros sujeitos, surgindo necessidades que brotam das relações sociais entre si. O trabalho é uma
articulação entre teleologias e causalidades, pesando a distinção entre criador e criatura.
BEHRING, E. R. Brasil em contrarreforma: desestruturação do Estado e perda de direitos. São Paulo: Cortez,
2008.
ALTERNATIVAS
I e IV, apenas.
II e III, apenas.
I, II e III, apenas.
6ª QUESTÃO
O Projeto Ético-Político do Serviço Social é um instrumento da categoria profissional em construção, sua
efetivação é um desafio ao profissional. Ele deve ser debatido e incorporado ao exercício profissional,
contribuindo com a qualificação dos serviços prestados aos usuários das políticas públicas, assegurando
desse modo os direitos sociais e humanos.
BENTO. Leticia Cristina. Processo de Trabalho em Serviço Social. Maringá - PR: Unicesumar, 2022.
I. A profissão do assistente social está inserida entre a luta constante entre capital e trabalho.
II. O código de ética profissional do assistente social de 1993 trouxe para a categoria uma reflexão crítica
sobre o exercício profissional estabelecendo seu posicionamento junto à classe trabalhadora.
III. A intervenção do assistente social, numa perspectiva emancipatória, busca o rompimento de práticas
pautadas na cultura tuteladora/clientelista da relação entre estado e sociedade.
IV. O processo de trabalho de assistentes sociais sofreu modificações ao longo do tempo, envolvendo
aspectos múltiplos, como a relação entre as atividades desenvolvidas com o estado e a população e a
regulamentação expressiva da atuação desses profissionais.
ALTERNATIVAS
I, apenas.
III, apenas.
II e IV, apenas.
I, II e III, apenas.
7ª QUESTÃO
O conceito de capitalismo tardio tem por base a ideia de que os processos particulares de desenvolvimento
capitalista apresentam não só as características comuns a todo desenvolvimento capitalista como também
as específicas de seu próprio movimento e momento. Estas especificidades são fundamentais, porque
consistem em determinantes e possibilidades que diferenciam e, portanto, definem padrões de
desenvolvimento capitalista.
PERES, A. B. A constituição do Estado capitalista tardio: análise da interpretação do capitalismo tardio sobre
a constituição do Estado capitalista no Brasil. Leituras de Economia Política, Campinas, v. 15, p.63-96,
jan./dez. 2009. Disponível em: https://bityli.com/zXlstLY. Acesso em: 16 set. 2022.
ALTERNATIVAS
I, apenas.
II e IV, apenas.
I, II e III, apenas.
8ª QUESTÃO
Entendemos que o Serviço Social participa tanto do processo de reprodução do capital quanto das
respostas às necessidades de sobrevivência dos que vivem do trabalho. Esta relação contraditória entre
classes sociais e seus interesses permite a reprodução e a continuidade da sociedade de classes e,
simultaneamente, cria possibilidades para sua transformação.
IAMAMOTO, M.V. O Serviço Social na Contemporaneidade: Trabalho e formação profissional. 6. ed. São
Paulo: Cortez, 2003.
ALTERNATIVAS
I e IV, apenas.
II e III, apenas.
I, II e III, apenas.
BENTO. Leticia Cristina. Processo de Trabalho em Serviço Social. Maringá - PR: Unicesumar, 2022. P. 81.
I. O assistente social não é operário, ele vive da riqueza produzida pela classe operária.
II. O trabalho é o que causa a ruptura entre o ser orgânico e o ser social, o homem nesse processo de
trabalho precisa criar instrumentos, meios que possam auxiliá-lo na realização de suas atividades.
III. O Serviço Social tem particularidades em seus processos de trabalho, em especial conforme a área de
atuação, seja por segmento, política pública, dentre outras.
IV. A mediação entre o singular, o particular e o universal fazem parte dos processos de trabalho do Serviço
Social.
ALTERNATIVAS
I, apenas.
II, apenas.
10ª QUESTÃO
A maioria das economias capitalistas experimentou no pós-guerra um crescimento econômico sem
precedentes, aliado à expansão de programas e sistemas de bem-estar social. Para a maioria dos analistas,
ocorreu uma parceria bem-sucedida entre a política social e a política econômica, sustentada por um
consenso acerca do estímulo econômico conjugado com segurança e justiça sociais. Teria havido mesmo um
"círculo virtuoso" entre a política econômica keynesiana e o Welfare State: aquela regula e estimula o
crescimento econômico; este por sua vez, arrefece os conflitos sociais e permite a expansão de políticas de
corte social, que amenizam tensões e, no terceiro momento, potenciam a produção e a demanda efetiva.
ANTUNES, R. Adeus ao trabalho? ensaio sobre as metamorfoses e centralidade do mundo do trabalho. 10.
ed. São Paulo: Cortez, 2005.
ALTERNATIVAS
I, II e III.
I, apenas.
III, apenas.
I e II, apenas.
II e III, apenas.