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OFFICE DE LA RECHERCHE SCIENTIFIQUE ET TECHNIQUE OUTRE-MER

ÉLITES ET CHANGEMENTS
EN AFRIQUE ET AU SÉNÉGAL

Gilles BLANCHET

ORSTOM PARIS
1983
Sommaire

ELITES ET CHANGEMENTS EN AFRIQUE E T AU SENEGAL.

- E L I T E S ET CHANGEMENTS D A N S UNE PERSPECTIVE


AFRICAINE
. L a notion d'ëlite
. Elites et thëories d u changement relatives
aux pays e n voie de développement
. Elites africaines e t changements économi-
q u e s e t sociaux
= un bilan d e s travaux -

- L E S DIRIGEANTS E T L E S CHANGEMENTS AU SENEGAL


. L e s dirigeants e t la responsabilité des
changements
. L e s dirigeants e t la conduite des change-
ments
. L e s dirigeants e t l a réalité d e s change-
ments
= essai d'appréciation -
-7-

INTRODUCTION

C e t t e é t u d e aborde l e s problèmes de modernisa-


t i o n d e s p a y s récemment é m a n c i p é s d e l a t u t e l l e c o l o n i a l e
à t r a v e r s u n e r é f l e x i o n s u r l e s a g e n t s de c h a n g e m e n t en
Afrique francophone.
E l l e v o i t dans c e s agents l e s s u p p o r t s e t l e s f a c t e u r s de
t r a n s f o r m a t i o n des s t r u c t u r e s s o c i a l e s e t d a n s l e s change-
m e n t s d e s m o d i f i c a t i o n s s i g n i f i c a t i v e s de c e s s t r u c t u r e s ( 1 )
L ' i n d é p e n d a n c e marque u n e é t a p e d é c i s i v e d a n s l e p r o c e s s u s
d e d é c o l o n i s a t i o n . Même l i m i t é e , e l l e s o u l i g n e l e s o u s d é -
veloppement de t e r r i t o i r e s q u i c e s s e n t d ' ê t r e c o n s i d é r é s
comme d e s i m p l e s p r o l o n g e m e n t s d ' u n e m é t r o p o l e i n d u s t r i a -
l i s é e e t f a i t a p p a r a î t r e l ' u r g e n c e d ' u n développement d o n t
l a r e s p o n s a b i l i t é e s t t r a n s f é r é e à des minorités autochtones
d é s o r m a i s en m e s u r e d e p r o c é d e r à d e s c h o i x s i g n i f i c a t i f s .
C e l a e x p l i q u e 1 ' a t t e n t i o n p o r t é e aux t r a n s f o r m a t i o n s é c o -
nomiques e t s o c i a l e s e t à l e u r s r e s p o n s a b l e s au c o u r s d e s
années écoulées e t l'abondante l i t t é r a t u r e q u i l e u r e s t
consacrée.
S e l o n une o p i n i o n c o u r a n t e au l e n d e m a i n d e s i n d é p e n d a n c e s ,
l e s é l i t e s formées par l e c o l o n i s a t e u r s o n t l e s p l u s a p t e s
à f a i r e s o r t i r l e u r p a y s d u sous d é v e l o p p e m e n t en a s s u m a n t
s o n h é r i t a g e e t p r e n a n t s o n r e l a i s , en a s s u r a n t en même
t e m p s l a j o n c t i o n i n d i s p e n s a b l e a v e c une p o p u l a t i o n demeu-
rée traditionnel1 e.
Un c o u r a n t de pensée d ' i n s p i r a t i o n m a r x i s t e l e u r c o n t e s t e
c e t t e v o c a t i o n , i n s i s t e s.ur l e u r s d é t e r m i n a t i o n s e x t e r n e s
e t t e n d à ne v o i r en e l l e s q u ' u n e c o u r r o i e de t r a n s m i s s i o n
d ' u n c a p i t a l i s m e a c c u l é au c a m o u f l a g e .
Le s o u c i d e mieux a p p r é h e n d e r l a n a t u r e de c e s d i v e r g e n c e s
e s t à l ' o r i g i n e de ce t r a v a i l .
-8-

- Dans u n p r e m i e r s t a d e , l a q u a l i f i c a t i o n d ' é l i t e
généralement donnëe a u x a c t e u r s s o c i a u x prééminents c o n d u i t
à u n a p p r o f o n d i s s e m e n t d e l a n o t i o n c o r r e s p o n d a n t e e t à une
brève a n a l y s e de l ' u t i l i s a t i o n q u i en e s t f a i t e .
M a l g r é s o n c a r a c t è r e u s u e l e t l e s e f f o r t s de l a l i t t é r a t u r e
s p é c i a l i s é e p o u r en d ë t e r m i n e r l e s c o n t o u r s , e l l e é c h a p p e
t o u t e d é f i n i t i o n p r e c i s e . Employée au s i n g u l i e r o u a u p l u -
r i e l , avec ou s a n s q u a l i f i c a t i f s , e l l e d ë s i g n e des i n d i v i -
d u s , des groupes o u des e n t i t é s a b s t r a i t e s e t r e v ê t des sens
d i f f ë r e n t s s e l o n que l ' o n s e r é f è r e 2, s o n é t y m o l o g i e , a u
l a n g a g e c o u r a n t o u aux c o n n o t a t i o n s p a r t i c u l i è r e s que l u i
c o n f ë r e n t l e s r e p r é s e n t a n t s l e s p l u s en vue d e l a p e n s ë e
contemporaine.
A s s o c i é e a u x c o n t r o v e r s e s que s o u l è v e n t l e s p r o b l è m e s d u
pouvoir e t de l ' i n é g a l i t é des i n d i v i d u s d a n s l e s r a p p o r t s
sociaux, e l l e e s t chargée d'une s i g n i f i c a t i o n idéologique,
p o l i t i q u e , philosophique, v o i r e mythologique l o r s q u ' e l l e
s ' i n s è r e d a n s une v i s i o n p r o p h é t i q u e d e l a s o c i ë t ë e t d e s o n
devenir.
Comme t o u t c o n c e p t , e l l e e s t u n i n s t r u m e n t d ' a n a l y s e e t u n
r a s s e m b l e m e n t d e c o n n a i s s a n c e s c o n c r e t e s en c o n s t a n t e ë v o -
l u t i o n d o n t l e s c a r a c t è r e s f o n d a m e n t a u x ne p e u v e n t ê t r e mis
en ë v i d e n c e q u ' e n t e n a n t compte d u c o n t e x t e .
S a n s p r ë t e n d r e en r e t r a c e r l ' h i s t o i r e , u n s u r v o l t h é o r i q u e
é c l a i r e l a m a n i e r e d o n t e l l e e s t a s s o c i é e 2, l a r ë a l i t é
c o n t e m p o r a i n e e t s o u l i g n e l a d i f f i c u l t é de f a i r e a b s t r a c t i o n
d e s jugements d e v a l e u r qui l a sous t e n d e n t . La p l a c e qui
l u i e s t f a i t e p a r l e s a n a l y s t e s d e s p a y s en v o i e d e d é v e l o p -
pement s u g g e r e q u ' i l e s t h a s a r d e u x d e l a c o n s i d é r e r comme
u n e n o t i o n n e u t r e a p p l i c a b l e 2 l a s a i s i e de l a r é a l i t é .
Centrëe sur l ' i n d i v i d u e t l e s f a c t e u r s p o l i t i q u e s e x t r a i t s
de l e u r c o n t e x t e s o c i a l , e l l e t e n d 2 n ë g l i g e r l e p o i d s d e s
s t r u c t u r e s s o u s - j a c e n t e s e t e s t s o u v e n t évoquée dans u n s o u -
c i de j u s t i f i c a t i o n e t d e maintien de l ' o r d r e é t a b l i .
L'approche m a r x i s t e s i m p l i f i é e q u i l u i e s t opposée e t à l a -
q u e l l e e l l e s ' o p p o s e ne v o i t , a u c o n t r a i r e , d a n s l a v i e p o -
l i t i q u e q u ' u n r e f l e t de l a l u t t e des c l a s s e s procëdant des
r a p p o r t s de p r o d u c t i o n .
Une a p p r é h e n s i o n p l u s s a t i s f a i s a n t e d e l a r é a l i t é s e s i t u e
p e u t - ê t r e à mi-chemin de p o s i t i o n s q u i , en r a i s o n d e l e u r s
implications doctrinales, n'en privilégient q u ' u n aspect e t
surestiment t o u r à t o u r l'indépendance des responsables d u
c h a n g e m e n t ou l e u r d é t e r m i n i s m e r i g o u r e u x .
Les r e c h e r c h e s r é c e n t e s a x é e s s u r 1 ' a u t o n o m i e r e l a t i v e d e
1 ' E t a t s ' o r i e n t e n t dans c e t t e d i r e c t i o n e t s ' e f f o r c e n t de
mieux s a i s i r l a r e l a t i o n q u i e x i s t e e n t r e l a r é a l i t é é c o n o -
mique e t s o c i a l e e t son e x p r e s s i o n p o l i t i q u e .
E l l e s semblent dans l e c o n t e x t e a f r i c a i n a p p l i c a b l e s à des
p a y s q u e c a r a c t é r i s e n t à l a f o i s l e u r s i t u a t i o n de d é p e n -
dance e t l e r ô l e de premier plan j o u é p a r 1 ' E t a t .
Une a n a l y s e en t e r m e s de c l a s s e s s ' a t t a c h a n t a u x p l a c e s
qu'occupent l e s agents sociaux dans l a d i v i s i o n d u t r a v a i l
r e n d compte d e l ' e m p r i s e c r o i s s a n t e d u mode d e p r o d u c t i o n
c a p i t a l i s t e en d é p i t d ' u n e s t r u c t u r e s o c i a l e t r o n q u é e e t
hétérogène q u i s ' e x p l i q u e par l ' a b s e n c e de l a bourgeoisie
é t r a n g è r e d o m i n a n t e e t l a c o e x i s t e n c e d e p l u s i e u r s modes d e
production.
La s a i s i e d e 1 ' E t a t en t e r m e s d ' a u t o n o m i e r e l a t i v e p e r m e t
de m e t t r e en r e l i e f l e r ô l e s p é c i f i q u e d e s a g e n t s p l a c é s a
s a t ê t e , q u i p e u v e n t ê t r e c o n s i d é r é s comme une é l i t e d a n s
l a mesure o ù c e q u a l i f i c a t i f c o n n o t e l e f a i t q u ' i l s c o n s t i -
t u e n t une c a t é g o r i e p a r t i c u l i è r e non d é d u c t i b l e d e l e u r
o r i g i n e ou d e l e u r a p p a r t e n a n c e d e c l a s s e .

- C ' e s t à c e t t e p r o b l é m a t i q u e que r e c o u r t l a d e u -
xième p a r t i e d e l ' é t u d e e n même t e m p s q u ' e l l e s e r é f è r e au
fonctionnement d ' u n e s o c i é t é donnée pour é v i t e r 1 ' é c u e i . l
d'une g é n é r a l i s a t i o n évacuant l a r é a l i t é de c a t é g o r i e s
c o n c r è t e s , e t c e l u i d ' u n n o m i n a l i s m e c o n f é r a n t une r é a l i t é
i l l u s o i r e à des catégories a b s t r a i t e s .
Le S é n é g a l a é t é r e t e n u p o u r d e s r a i s o n s l i é e s à s o n p a s s é
e t à sa situation présente.
P r e m i e r e b a s e d e l a p é n é t r a t i o n f r a n ç a i s e en A f r i q u e , i l a
d e r r i è r e l u i une l o n g u e t r a d i t i o n p o l i t i q u e e t é t é l e b e r -
c e a u d e b e a u c o u p d e nouveaux d i r i g e a n t s g r â c e 8 1 ' E c o l e
William Ponty. C a p i t a l e a d m i n i s t r a t i v e d e l ' A O F , i l d i s p o s e
-10-

a u moment d e l ' i n d ë p e n d a n c e d ' u n e a d m i n i s t r a t i o n n o m b r e u s e


e t relativement expërimentée.
Dotë d e s t r a i t s c a r a c t ë r i s t i q u e s d ' u n e s o c i ë t é p é r i p h ë r i q u e
r e p o s a n t s u r une a c t i v i t é d e t r a i t e , i l en e s t a u s s i l a c a -
p i t a l e ëconomique e t l a p l u p a r t d e s grandes compagnies co-
l o n i a l e s y o n t l e u r s i è g e . L'indépendance e t l a balkanisa-
t i o n qui l u i f a i t s u i t e é b r a n l e n t c e s p o s i t i o n s e t l e
c o n f r o n t e n t B d ' ë p i n e u x problëmes d e r e c o n v e r s i o n auxquels
i l f a i t f a c e en m a i n t e n a n t d ' ë t r o i t e s r e l a t i o n s a v e c l ' a n -
cienne métropole.
C e n t r ë e s u r l a p ë r i o d e q u i s ' é c h e l o n n e d e 1957 à 1 9 7 5 , l ' a -
n a l y s e q u i en e s t f a i t e s ' e f f o r c e d e d é t e r m i n e r l a p a r t q u e
prennent dans l e s changements l e s d i r i g e a n t s s é n é g a l a i s .

E l l e s ' a p p u i e s u r deux h y p o t h è s e s :
- La p r e m i è r e e s t que l ' i n d é p e n d a n c e a c q u i s e en
1960 marque une é t a p e i m p o r t a n t e d a n s l ' é t a b l i s s e m e n t d e
nouvelles r e l a t i o n s avec 1 'ancienne puissance de t u t e l l e
m a i s ne s u f f i t p a s Z e f f a c e r u n e e m p r e i n t e c o l o n i a l e p a r t i -
culiërement f o r t e , toujours sensible d a n s l e s d i f f é r e n t s
domaines d e l a v i e économique e t s o c i a l e .
Fondée s u r une a g r i c u l t u r e d ' e x p o r t a t i o n e t u n c a p i t a l i s m e
commercial d ' a c c o m p a g n e m e n t , l ' é c o n o m i e r e s t e l a r g e m e n t a u x
mains d ' u n e b o u r g e o i s i e é t r a n g ë r e q u i t e n d B e x e r c e r s o n
i n f l u e n c e p a r l e t r u c h e m e n t d e s d i r i g e a n t s en p l a c e .
- La s e c o n d e h y p o t h ë s e e s t que 1 ' E t a t o c c u p e une
p l a c e c e n t r a l e d a n s l a c o n d u i t e des changements.
Dans l a r e p r é s e n t a t i o n que s ' e n f a i t N i c o s P o u l a n t z a s , i l
n ' e s t n i une e n t i t é t r a n s c e n d a n t e d o t é e d ' u n p o u v o i r p r o p r e
n i u n i n s t r u m e n t au s e r v i c e d ' u n e c l a s s e d é t e r m i n ë e . F r u i t
d ' u n r a p p o r t de f o r c e s , i l forme u n c e n t r e de pouvoir q u i
f o n c t i o n n e d a n s l e s e n s d e s i n t é r ê t s de l a f r a c t i o n hégëmo-
nique d'un "bloc a u pouvoir" c o n s t i t u ë de l ' u n i t ë c o n t r a -
d i c t o i r e des c l a s s e s ou f r a c t i o n s de c l a s s e s dominantes.
Sa f o n c t i o n de c o h é s i o n e t d ' o r g a n i s a t i o n de l a s o c i é t é l u i
c o n f è r e u n e a u t o n o m i e r e l a t i v e d o n t d é c o u l e c e l l e de s e s
p r i n c i p a u x t e n a n t s . C e u x - c i f o r m e n t une c a t ë g o r i e s p é c i f i q u e
q u i t i r e son u n i t é de c e l l e d u pouvoir d ' E t a t e t d u fonc-
- 11 -

t i o n n e m e n t p a r t i c u l i e r d e s o n a p p a r e i l e t a g i t , en d e r n i è r e
a n a l y s e , c o n f o r m é m e n t a u x i n t é r ê t s d e 1 a f r a c t i o n hégémoni-
que ~ ( 2 ) .
S e l o n c e t t e g r i l l e , au moment de l ' i n d é p e n d a n c e ? 1 ' E t a . t s é -
n é g a l a i s a p p a r a i t comme l e f o y e r de r a s s e m b l e m e n t d e l a po-
p u l a t i o n e t l e f a c t e u r d ' o r g a n i s a t i o n des couches s o c i a l e s
a s s o c i é e s ii l a d o m i n a t i o n é t r a n g è r e : c o n f r é r i e s r e l i g i e u s e s ,
a r i s t o c r a t i e f o n c i è r e e t p e t i t e b o u r g e o i s i e . Sa f r a g i l i t é
i n i t i a l e , l ' é q u i l i b r e p r é c a i r e d e s f o r c e s en p r é s e n c e e t
l ' i n c a p a c i t é o ù s e t r o u v e l a b o u r g e o i s i e c o m m e r c i a l e domi-
n a n t e d ' a s s u r e r elle-même s o n emprise entracinent u n dévelop-
pement i m p o r t a n t d e s e s f o n c t i o n s .
Le c h e v a u c h e m e n t d e p l u s i e u r s modes d e p r o d u c t i o n , l a f a i -
b l e s s e d e l a b o u r g e o i s i e a u t o c h t o n e , l ' i m p o r t a n c e de l a
f o n c t i o n publique e t l ' i n o r g a n i s a t i o n p o l i t i q u e d e s masses
p o p u l a i r e s s ' e x e r c e n t eux-msmes d a n s l e s e n s d ' u n r e n f o r c e -
ment e t d ' u n é l a r g i s s e m e n t d e sa l a t i t u d e d ' a c t i o n .

De f a ç o n p r a t i q u e , l e s p r o b l è m e s q u e p o s e n t l e s c o n t r a i n t e s
e x t é r i e u r e s ou l a p r é s e n c e s u r l e t e r r i t o i r e n a t i o n a l e d e
m i n o r i t é s é t r a n g è r e s p r i v i l é g i é e s ne s o n t a b o r d é e s q u ' i n c i -
demment. A l ' i n v e r s e , l ' é t u d e d u r ô l e d e 1 ' E t a t c o n d u i t ii
a c c o r d e r u n e a t t e n t i o n p a r t i c u l l è r e au p e r s o n n e l q u i s e
t r o u v e à s a t ê t e : membres d u g o u v e r n e m e n t , o f f i c i e l s d u
p a r t i dominant, r e p r é s e n t a n t s de l'Assemblée Nationale ...
I1 c o n d u i t iï a p p r ë c i e r l e u r marge d e m a n o e u v r e e t ii s e d e -
mander s i e l l e s ' e m p l o i e iï r é d u i r e l a d o m i n a t i o n é t r a n g è r e
e t ii l e u r p e r m e t t r e d e d e v e n i r une f o r c e s o c i a l e e f f e c t i v e ?
une b o u r g e o i s i e d ' E t a t , ou s i e l l e s ' o r i e n t e v e r s l e u r
t r a n s f o r m a t i o n en u n e b o u r g e o i s i e s a t e l l i t e q u i r e n f o r c e
l e s i n é g a l i t é s e t l a s i t u a t i o n de d é p e n d a n c e .
PREMIERE PARTIE

É L I T E S E T C H A N G E M E N T S

D A N S

U N E PERSPECTIVE A F R I C A I N E
- 15 -

Chapitre I

LA NOTION D'ÉLITE

1 - Rappel historique

Substantif du verbe élire, le mot élite reflète


un choix et la qualité de ce choix. D'abord appliqué 2 des
choses et des marchandises, il a vu, à partir du XIXème
siècle, son emploi se déplacer vers les individus et, de
nos jours, il n'est guère utilisé que dans ce sens (x).

Certains se contentent d'y voir un sténogramme


commode ; d'autres ont voulu le préciser en le rapportant
à une société spécifique, au risque d'en évacuer le pou-
voir explicatif par. une parcellisation ou un découpage peu
satisfaisants de la réalité sociale.

(x) Selon l e dictionnaire des sciences sociales, l'élite


désigne les individus les meilleurs ou les plus remar-
quables et constitue "une expression couramment em-
ployée, non sans confusion, pour désigner l e s hommes
qui s'élèvent au-dessus de la masse et qui jouent ou
qui sont aptes à jouer un rôle préminent" ( 3 ) .
- 16 -

Indépendamment de ces positions, les grands COU-

rants théoriques s'attachent B reconnaître l'existence de


minorités influentes comme l'une des constantes fondamen-
tales de toute société organisée.

D è s l'antiquité, la question de l'élite est SOU-

levée par les penseurs grecs qui l'abordent dans u n e opti-


que ethnocentrique et aristocratique et ne se soucient que
du citoyen opposé a u métèque o u a u barbare 1 vocation d'es-
clave. Platon prône le gouvernement des meilleurs, des sa-
ges. Aristote fait l'apologie d'un gouvernement issu de la
couche moyenne des citoyens.
I

Avec le déclin des cités grecques apparaît Z'hom-


me en tant qu'individu, avec le développement de la civili-
sation chrétienne se propage une vision dualiste de sa des-
tinée, faisant de la sphère temporelle un élement du monde
surnaturel. Jusqu'à la fin d u moyen-Zge, approximativement,
l'hétérogénéit6 sociale est interprétée comme le fruit de
la volonté divine et comme normale dans une société stable.
Un quatrain anglais médiéval illustre cette situation :

"The Rich Han i n his Castle


the poor Nan a t his Gate
God made them high or lowly
and ordered their Estate"

Jalonné par la Rdvolution française et la d é -


claration universelle des Droits de l'homme, le passage de
l'ancien régime B la société moderne conduit 2 une pers-
pective plus scientifique d e la stratification et au déve-
loppement des idées démocratiques. Parallslement, la crois-
sance du capitalisme industriel suscite un mouvement d e
critique sociale qui prend naissance dans les écoles phi-
losophiques et débouche SUT Le socialisme. S o n illustra-
tion la plus vigoureuse reste celle de Karl Marx qui fonde
les classes et leur antagonisme sur les rapports de pro-
duction et y voit la clé de l'évolution sociale.

- Réagissant contre l'analyse marxiste et s'ap-


- 17 -

puyant comme elle sur l'opposition entre dirigeants et di-


rigés, V i Z f r e d o P a r e t o e t G a e t a n o Mosca sont les premiers
théoriciens à utiliser la notion d'élite dans un contexte
politique.

I l s distinguent au sein d'une société deux cou-


ches d e population : l'une inférieure, la masse, l'autre
supérieure, l'élite qui se subdivise e n une élite gouver-
nementale et une élite non-gouvernementale ( 4 ) .

D e l'aveu de Pareto et de Mosca, il s'agit de


faire pièce au marxisme et, d e façon plus générale, au s o -
cialisme, l'idéal démocratique leur paraissant, comme à
d'autres penseurs de la fin du XIXème siècle, une utopie
dangereuse. A la notion d'égalité sous-jacente 2 l'idée dé-
mocratique ils opposent celle d'une inégalité fondée sur
une supériorité intrinsèque ou de fait et à la notion mar-
xiste d'une classe dirigeante déterminée en dernière ins-
tánce par l'économique celle d'une élite dirigeante (clas-
se politique au sens d e Mosca) caractérisée par son pou-
voir politique lui-même lié à la supériorité ou à l'orga-
nisation de s e s membres.

Au renversement d e l'exploitation et à la pers-


pective d'une société égalitaire sans classes, ils substi-
tuent la perpétuation de cette exploitation du fait que
dans toute société seule une minorité détient le pouvoir.

D e p u i s p l u s d ' u n s i è c l e , l ' a f f r o n t e m e n t se pour-


suit entre représentants du courant marxiste et du courant
néo-machiavélien issu de Pareto et de Mosca.

Bien que systématiques, les deux approches sont


une double utilité. :
- Sur le plan pratique, elles démasquent l'existence d'une
inégalité sociale 1 partir des rapports de production et
d'une inégalité politique entre la majorité et la minorité
dirigeante.

- Sur le plan théorique, elles montrent l'insuffisance de


la théorie d e la démocratie formelle qui escamote le pro-
- I8 -

blème de l'inégalité derrière la formule du "gouvernement


pour tous" et celle de la méritocratie qui esquive le pro-
blème du pouvoir par une explication fonctionnelle ( 5 ) .

Elles découlent toutes deux d'une conception


critique de la société centrée sur l'inégalité et le con-
flit, 5 cette différence que la première s'efforce de ré-
duire l'inégalité existante er que la seconde, affiche une
vision blasée d e la nature humaine et s'accomode d'un cer-
tain laisser-faire.

Elles souscrivent à une même vision dichotomi-


que de la réalité sociale et si cette conception simpli-
fiée, que contredit l'expérience quotidienne, prévaut l n r -
gement, cela ressort autant de la stratégie que des lois
de la perspective sociale qui portent 21 en privilégier
certains aspects plutGt que d'autres.

Dans u n dffJi't d ; à g . * 2 t h ~ c c i ,des théoriciens


contemporains se sont efforcés de jeter u n pont entre le
courant néo-machiavélien et le marxisme. Ils s e fondent
sur la tendance de certains marxistes % assimiler: classe
économiquement dominante et classe politiquement dominante
et 5 n e voir dans 1'Etat q u ' u n outil de cette domination.

Ainsi .Tames Burnham, dans l'"$re des organisa-


teurs", reconnaît la validité a u SISBme siècle de l'hypo-
thèse d'une classe dirigeante formée par une bourgeoisie
capitaliste surtout composée de propriétaires individuels
de moyens de production. Mais il estime que de nos j o u r s ,
5 l'Est comme à l'Ouest, les organisateurs (managers) se
sont substitues aux propriétaires en tant que classe di-
rigeante et qu'ils dominent également les partis politi-
ques et les syndicats ( 6 ) .

A partir de prémisses différentes, G . W . Mills


insiste s u r le développement et la centralisation crois-
sants des ordres économique, politique et militaire, sur
les interrelations de plus en plus nombreuses voire l'in-
terchangeabilité des élites qui s o n t à leur thte (7).
- 19-

Aujourd'hui est mis en relief le rôle de la


technostructure, organisation dirigeante que sécréterait
la technologie moderne et qui réaliserait avec le gouver-
nement en place une sorte de symbiose interbureaucratique.
John Kenneth Galbraith a dégagé ce concept en 1 9 6 7 dans
"le nouvel Etat industrieJ". I1 l'a rappelé récemment de-
vant les membres du club de l'Observateur, considérant que
les buts d e la technostructure, qu'il assimile P 1'Eta-
blishment", tendent à s'identifier avec ceux d e la commu-
nauté nationale et 1 se confondre avec la politique de
1'Etat (8).

Ces idées se sont répandues au point d'acqué-


rir des résonances mythiques et d'occulter les véritables
problèmes. Elles ont généralement pour propos d'asseoir
la domination politique sur une base qui ne soit plus ex-
clusivement économique ou politique. Mettant en exergue le
rôle d'une élite unifiée, le pouvoir d'une bureaucratie
contrôlant 1'Etat ou celui d'une nouvelle classe techno-
bureaucratique, elles n'apportent aucun éclaircissement
sur le fondement du pouvoir politique.

- La t r a d i t i o n d é m o c r a t i q u e s e i*-enouveZZe pa-
rallèlement à ces théories et est utilisée, en dehors du
marxisme ou contre lui, par un courant de pensée fonc-
tionnaliste qui considère que la bonne marche d'une s o -
ciété nécessite une différenciation sociale liée à la di-
vision du travail et aux valeurs centrales qui la carac-
tér is ent.

Supposant le système social en équilibre, il met


l'accent sur la notion d'intégration plutôt que sur celle
de pouvoir ou de conflit et considère l'inégalité comme un
état de fait inéluctable sinon justifié. Un découpage de
la société en strates se substitue aux classes, les réduit
P un quasi-groupe défini par des intérêts prétendument ob-
jectifs ou les dissout dans un ensemble d'institutions
- 70 -

d'où e s t é v a c u é e l ' i d é e d e l u t t e e t de r a p p o r t s d e f o r c e
conflictuels. D'abord a s s o c i é 2 Durkheim ( x ) , le c o u r a n t
f o n c t i o n n a l i s t e a t r o u v é un t e r r a i n d ' é l e c t i o n d a n s l a
pensée s o c i o l o g i q u e a m é r i c a i n e (IC. Davis, R.K. Merton,
D. M o o r e , T . P a r s o n s , L . T J a r n e r . . .) . I1 a l e m é r i t e d e
s u b s t i t u e r une a p p r o c h e e m p i r i q u e fondée s u r l a m u l t i d i -
m e n s i o n n a l i t é d e la v i e s o c i a l e 5 u n e d é f i n i t i o n 5 p r i o r i
d ' u n groupe d i r i g e a n t . Mais e x p l i q u e r l a d i f f é r e n c i a t i o n
sociale p a r ses modalités d'exercice est tautologique.Vou-
l o i r , dans une o p t i q u e f i s i s t e e t s t a t i q u e , e n t é r i n e r l'i-
négalité existante n'est n i s a t i s f a i s a n t n i un préalable
1 une s o c i é t é s t a b l e .

- L ' o p p o s i t i o n e n t r e l a p o s i t i o n néo-machiavé-
l i e n n e o u m a r x i s t e c e n t r e e s u r le c o n f l i t e t l a p o s i t i o n
f o n c t i o n n a l i s t e q u i s e p r é o c c i i p e d ' e n gommer l e s e f f e t s
perturbateurs a conduit c e r t a i n s auteurs 2 s ' e f f o r c e r de
hipa- ? i 3 ' a L ~ t 1 5 rq u i l e u r s e m b l e a b u s i v e .
- 2

JC;,JS.?ZY' '<-IC

Essayant, s o u v e n t ?I p a r t i r d ' é t u d e s empiriques,


de parvenir B une v i s i o n s y n c r é t i q u e de l a r é a l i t é s o c i a l e ,
l e u r s t r a v a u ~s o n t i n f l u e n c é s p a r PIax Weber q u i , comme K a r l
Fhrx, s'appuie s u r l e s n o t i o n s de pouvoir e t de cLasse
m a i s l e u r c o n f z r e une s i g n i f i c a t i o n d i f f é r e n t e .

S o u m i s e s s u r le m a r c h é B d e s s i t u a t i o n s écono-
miques s i m i l a i r e s , l e s c l a s s e s n e s e d 6 f i n i ~ s e n tp a s seu-
lement en f o n c t i o n de l a p r o p r i é t é mais p a r l ' é d u c a t i o n ,
l a c o m p é t e n c e o u Les c h a n c e s d ' a c c è s 3. c e m a r c h é .

IL n e v e u t p a s f a i r e d e l a p r o p r i é t é d e s m o y e n s
de production, q u i l u i p a r a r t l e facteur e s s e n t i e l de la

( x ) Emile Durkheim a f f i r m a i t d é j à q u e " l ' i n 6 g a l i t é s o c i a l e


e s t l e moyen p a r l e q u e l l a s o c i é t é o b t i e n t q u e l e s po-
s i t i o n s l e s p l u s i m p o r t a n t e s s o i e n t e f f e c t i v e m e n t dé-
tenues par l e s personnes les plus qualifiées".
- 21 -

domination de classe chez Marx, l'élément-clé du pouvoir


alors qu'8 côté du pouvoir économique existent un pouvoir
politique et un pouvoir social qui s'expriment en termes
de statut et de prestige. En outre, dans les sociétés mo-
dernes, le pouvoir serait de plus en plus lié au dévelop-
pement de larges bureaucraties hiérarchisées contrôlant
1'Etat et occultant la lutte des classes (9).

Ralf Dahrendorf tente de concilier cette appro-


che avec le marxisme pour expliquer les changements struc-
turels qui se font jour d a n s . l e s sociétés industrielles
modernes et conduisent, selon lui, 1 l a séparation de la
propriété et du contrôle des moyens de productions et P
l'émergence d'une société bureaucratique. Sans minimiser
les divisions et les conflits de classes, il les juge dé-
sormais moins liés 8 la possession des moyens de produc-
tion qu'à une distribution différentielle d'autorité de
pouvoir et de prestige, ce qui le rapproche du fonction-
nalisme (lo).
A travers une argumentation différente, Gehrard
Lenski poursuit un objectif analogue. I1 juge indispensa-
ble de tenir compte des deux aspects complémentaires de la
réalité sociale qui se présente comme un système ordonné
caractérisé par un modèle de stratification établi et com-
me un système dynamique mettant en jeu des oppositions et
des stratégies. Reconnaissant que, dans la plupart des cas,
les intérêts d'une minorité se trouvent abusivement assi-
milés 8 ceux de la société globale, il centre son analyse
sur le pouvoir mais en réduit la portée en admettant la
multiplicité fonctionnelle des hiérarchies sociales et en
se bornant 2 des définitions vagues d e la classe et d e
l'élite (11).

A la suite de Max Weber, ces auteurs (comme


J. Burnham, M . Djilas, J. Schumpeter . . . ) distinguent une
situation et une fonction de classe et y articulent l'op-
position entre statique et dynamique, synchronie et dia-
chronie. I l s s'éloignent par là du marxisme qui voit dans
les agents de production n o n des crgateurs mais des sup-
ports de structures dont l'origine se situe dans les rap-
ports de production.

Les chantres d e la société post-industrielle se


sont eus aussi attachés à mettre en relief le développe-
ment de l'intégration sociale. Le progrès technique dimi-
nuerait les antagonismes et accroîtrait l e consensus gr8ce
à l'élevation du niveau de sie et de culture et gr8ce ,7. une
solidarité accrue résultant d'une division du travail plus
rationnelle et de l a multiplLcation des réseaux de commu-
nication. Simultanément se développerait 1'intégration"po-
litique, le progrès technique rendant de plus en plus com-
plexe la division en classes. Le pouvoir ne sa'lirait demeu-
rer le privilège d'une classe ou d'un groupe particulier
mais se répartirait entre plusieurs catégoïies elles-mê-
mes soumises 2 la nécessité de composer avec la majorité.
On peut s'interroger sur la convergence d e ces diverses
formes d'intégration et sur la réalité qu'elles recouvrent.
Si le pouvoir joue u n rSle croissant dans l'intégration
sociale, celle-ci reste largement illusoire.

C'est plutôt l a forme de domination qui s e


transforme sans qu'il soit nécessaire, comme le suggcre
Alain Touraine, d e substituer a u terme d'exploitation éco-
nomique celui d'aliénation caractérisée comme "la réduc-
tion du conflit social par le moyen d'une participation
dGpendante" ( 1 2).

Les théoriciens de l'élite se rejoignent fina-


lement dans le ~ ' d j ¿ f JL( ? 7 c 2 ~ . r L s % qui
2 considère que les rap-
ports significatifs a u sein d'une société sont des rapports
de classes antagonistes directement liés aux rapport d e
production,
- 23 -

S'accordant sur le fait oligarchique, ils diver-


gent dans son interprétation :

- Initialement ils mettent l'accent sur le conflit et la


domination d'une élite dirigeante 2 laquelle est assujet-
tie la masse. Abordée sous un angle politique, leur ana-
lyse doit progressivement tenir compte des mutations con-
temporaines et prendre en considération les phénomènes
économiques et sociaux. Refusant une analyse mettant au
premier plan les rapports de production, leur aïgumenta-
tion se déplace des facteurs de domination de l'élite à
l'homogénéité de sa domination.

- Ce changement est du à l'influence du marxisme envisagé


dans une optique économiste et 1 celle d u fonctionnalisme
moins axé sur le conflit que sur la différenciation des
rôles d'autorité.

I1 convient de préciser ces approches successi-


ves de l'élite qui tentent de rendre compte de la strati-
fication sociale sans recourir 2 un antagonisme de classes.

2 - Elite et classe

- Secrétion bourgeoise en même temps que liée


au courant aristocratique insistant sur le rôle d'une oli-
garchie d'élus (Sorel, Nietzsche ...>,la notion d'élite
se présente d'abord sous une optique qualitative et nomi-
native fort éloigné du marxisme.

Mais ce n'est qu'au prix d'une simplication abu-


sive que l'on peut prétendre que Marx aurait été un adver-
saire de l'élite. Son attachement 1 l'idéal démocratique,
"ne l'empêchait pas de voir que,dans l'histoire de la s o -
ciété divisée en classes, une telle démocratie n'existait
pas et qu'il existait toujours une minorité qui régnait''X13
Avant son emploi systématique par Marx, la notion de classe
a fait l'objet d'emplois variés chez des auteurs comme
Quesnay, Smith, Ricardo ou Tocqueville.

Sur le plan terminologique, Pareto assimile


l'élite et la classe dirigeante et Mosca utilise couram-
ment B propos d e l'élite le terme de classe politique.

Le vocabulaire demeure aujourd'hui incertain et


cette confusion ne se limite pas aux vocables utilisés.

Tout un flux psycho-sociologique de la pensée


américaine dissout la notion de classe dans celle de stra-
tification et en universalise la signification, L e terme
de classe désigne alors un conglomérat d'individus qui,
au sein d'une sociGté, possèdent approximativement le mê-
me statut (défini sur une base psycho-sociologique) o u
exercent des fonctions analogues. Dans cette optique, éli-
tes et classes supérieures se confondent comme associées
2 un prestige élevé. Elles risquent de s'évanouir en tant
que groupements réels au profit de catégories commodes du
type de celles que propose W. Lloyd Karner dans "Democra-
cy in Jonesville" lorsqu'il découpe la société en classes
supérieure, moyenne et inférieure et chacune d'elles e n
couches supérieure et inférieure ( 1 4 . ) .

- Sans grand succGs, des auteurs contemporains


se sont efforcés de légitimer l'emploi simultané des ter-
mes d'élite et de classe.

Raymond Aron envisage l'élite dans u n sens ex-


tensif pour désigner tous "ceux qui, dans diverses acti-
vités, sont au sommet de la hiérarchie, qui occupent d im-
portantes positions privilégiées que c e soit en termes de
richesse o u de prestige" (15).

Il réserve l'expression de classe politique 2


la minorité beaucoup plus étroite qui exerce les fonet o n s
politiques de gouvernement.

La classe dirigeante, située entre l'élite et


la classe politique, comprendrait les personnes privilé-
giées qui, sans exercer présentement de fonctions politi-
ques, ont un rôle influent.
- 25 -

11 n'emploie pas sans réticences le mot élite


en raison d e ses implications équivoques et d'un usage qui
tend essentiellement " P rappeler la loi d'airain de l'oli-
garchie et l'inégalité du talent et du succès".

La même suspicion 2 l'égard des résonances idéo-


logiques du terme de classe le conduit ultérieurement 1
substituer le concept de personnel politique à celui de
classe politique et le concept de catégories dirigeantes
à celui de classe dirigeante, ces concepts désignant dans
son esprit des fonctions plutôt que des groupes sociaux.

Faisant grief 1 Marx d'avoir étudié les socié-


tés modernes en termes d ancien,régime, il ne se contente
pas de relativiser l'emp oi de la notion de classe mais
conclut P la désagrégation de l'image qu'en a léguée le.
XIXème siècle.

Les sociétés industrielles avancées se caracté-


riseraient beaucoup plus par des différenciations hiérar-
chisées et complexes o ù les détenteurs de moyens de pro-
duction ne sont pas en tant que tels les détenteurs du
pouvoir (x).

I1 exprime un point d e vue fonctionnaliste lar-


gement répandu chez les théoriciens de la société post-
industrielle, auquel semble souscrire Alain Touraine lors-
qu'il conclut " à la dissolution des classes comme "êtres"
sociaux, comme milieux sociaux et culturels réels, et à
l'extension des rapports de classes comme principe d'ana-
lyse des conflits sociaux" (16).

(x) "La classe n'est groupe, c'est-à-dire praxis unifiée,


que dans et par l'action, mais elle atteint cette
unité qu'aux instants d'effervescence. Dès lors, il
devient malaisé de découvrir dans les sociétés moder-
nes la minorité cohérente en soi et pour soi qui do-
minerait le reste de la société et qui exercerait, en
même temps, les fonctions directrices technico-admi-
nistratives de l'économie et d e 1'Etat''.
- '6 -

- Reconnaissant la double existence d'élires


et de classes, C . W . Mills introduit la notion"d'é1ite du
pouvoir" qu'il définit 2 partir des sommets des hiérarchies
économique, politique et militaire et s'efforce de distin-
guer d'une classe dominante.

Conférant 5 la classe u n contenu économique et


b la domination une signification politique, il récuse
l'idée qu'une classe économique puisse être politiquement
dominante et lui substitue celle d'un triple déterminisme
économique, politique et militaire dont permet précisément
de rendre compte l'expression élite du pouvoir ( 1 7 ) .

Le politologue marsiste Nicos Poulantzas s'est


attaché 5 réfuter cette position en établissant que "le
concept de classe ne recouvre pas le seul rapport: des a-
gents aus rapports de production mais indique les effets
de L'ensemhle de la structure dans le champ des rapports
sociaiix" et que le concept de domination ne se limite pas
aus structures politiques mais englobe les pratiques éco-
nomiques et idéologiques de classe (1s).

I1 lui reproche le sur-déterminisme économique


de L'Blite d u pouvoir (les Corporate Rich) et une approche
fonctionnaliste en termes de "somne-zéro" selon Laquelle
il existerait un montant determiné de pousoir dont un gain
par l e s uns serait synonyme de perte pour les autres.

D'autres théoriciens éloignés du marxisme d e -


plurent, au contraire, la fâcheuse parenté entre l'élite
du pouvoir et la notion de classe dominante et estiment,
en tout état de cause, sa cohésion hypothétique et nulle-
nent vérifibe.

F n dépit de tentatives partielles ou isolées,


le fossé initial entre les notions d'élite et de classe
est difficile Zï rgsorher.

Les partisans de l'élite tendent 5 vider de son


- 27 -

contenu la notion de classe en lui conférant une signifi-


cation exclusivement économique, en la réduisant 1 un qua-
si-groupe ou en l'étendant à une multiplicité de groupes.

Les marxistes quant à eux se réfèrent souvent à


une vision de l'dlite figée dans sa signification première,
partisane et conservatrice, lorsqu'ils ne se livrent pas à
une critique de la conception des rapports sociaux comme
rapports intersubjectifs.

L'éventuelle complémentarité des deux concepts


dans l'interprétation de la réalité sociale n'émerge guère
de la gangue que constituent leurs implications ou réso-
nances idéologiques.

3 - Critères et fondements de l'élite

L'insuffisance d'une définition 1 cerner la com-


plexité de l'élite a conduit à mettre en relief les cri-
tères et les fondements qui permettraient de la caractéri-
ser.

Les démarches de C.W. Mills et Urs Jaeggi peu-


vent illustrer ces tentatives.

1) - C.W. Mills distingue quatre conceptions recou-


rant à des critères spécifiques p o u r déterminer l'appar-
tenance à l'élite.

"La première conception définit l'églite selon


les critères de la sociologie des positions institution-
nelles et de l a structure sociale formée par ces institu-
tions, la deuxième en fonction des statistiques de valeurs
choisies, la troisième en fonction de l'appartenance 2 un
groupe d'hommes comparables 1 une clique et la quatrième
en fonction de la moralité de certains types de personna-
lités. Ou, résumé en style télégraphique, ce qdils diri-
gent, c e qu'ils possèdent, ce dont ils font partie, c e
qu'ils sont vraiment" ( 1 9) .
I l p r i v i l é g i e l a p r e m i è r e q u i l u i semble en-
g l o b e r l e s t r o i s a u t r e s s a n s p r é j u g e r d e ce q u e s o n t l e s
élites.

- I l c a r a c t g r i s e l a s e c o n d e p a r " l e s hommes q u i o n t l e p l u s
d e ce q u ' i l f a u t avoir'' e t se r é f s r e B H a r o l d D. L a s s w e l l
d o n t l a démarche e s t marquée par l e s o u c i d e d é t e r m i n e r e t
recenser les voies d'accès I l ' é l i t e a i n s i que les avanta-
g e s q u i en d e c o u l e n t . Sur l a base d e c r i t è r e s psycho-so-
ciaux, elle aboutit 2 distinguer autant d'elites qu'il >'
a de valeurs d a n s l a s o c i i t é que ce s o i t s u r l e p l a n d e l a
p o l i t i q u e , d e La r i c h e s s e , du s a v o i r o u d u p r e s t i g e e t 6 t a -
b l i t line % c h e l l e s t a t i s t i q u e d e c l a s s e m e n t s e l o n l e d e g r é
d e p o s s e s s i o n d e chacune de ces v a l e u r s (20).

Cette p o s i t i o n s ' a p p a r e n t e 5 celle q u ' a v a i t


initialement adopté Pareto ( X I . E l l e a b o u t i t moins 2 une
i d e n t i f i c a t i o n de l ' é l i t e qu'à une s é l e c t i o n quelconque
d'individus e n f o n c t i o n d u nombre d e v a r i a b l e s r e t e n u e s .

- La troisièmr définition d e s i g n e r a i t l e noyau d a s c l a s -


ses s u p i r i e u r e s i m p l i q u é e s dans un ensemble d e "bandes" et
de "cliques" u n i e s e n t r e e l l e s p a r des l i e n s compliqués.

c e t t e é l i t e s ' s p p a r e n t e à l a f o i s à un groiipe
d e s t s t u t e t H une c l a s s e deminante dotGe d'une cnnscience
d e c l a s s e e t d ' u n m o n o p o l e d e La r i c h e s s e , d u p o u v q i r et
du p r e s t i g e .

( x i " f a i s o n s d o n c u n e c l a s s e d ' h o m m e s q u i ont l e s i n d i c a s


les plus élevés dans l e u r branche d ' a c t i v i t é et, 2 cet-
t e c l a s s e , d o n n o n s l e nom d ' é l i t e ...
"(21).
- 29 -

- Reste la définition de l'élite en termes psychologiques


et moraux. C'est celle d'Ortega y Gasset qui oppose une
frange d'individus hors du commun 2 une masse amorphe et
veule (x).

C.W. Mills lui substitue une élite plus pro-


saique, sorte de produit synthétique, à usage symbolique
comme le monde des célébrités ("la Chérie de L'Amérique'')
ou celui des PDG, courtiers bien équilibrés d'idées bien
équilibrées prises par des groupes bien équilibrés.

O n peut en effet se demander si une conception


individuelle de l'élite, outre le fait qu'elle ne résout
pas le problème du pouvoir, ne la vide pas de son contenu
social. Séduisante par sa simplicité et sa rigueur morale,
elle a été utilisée dans un souci conservateur comme idéo-
logie lénifiante B l'usage des défavorisés ou comme éthi-
que aristocratique vague.

Comme le remarque T o m Bottomore, s'il est in-


discutable que la civilisation a grandement bénéficié du
travail d'hommes exceptionnels, il est tout aussi certain
qu'elle a été considérablement retardée par les activités
d'autres hommes hors du commun ( 2 3 ) .

. La portée des leçons de professeurs d'énergie


comme Rudyard Kipling, Maurice Barrès, Gabriele d'Annunzio
ou Frédéric Nietzsche a été considérablement réduite par
des expériences comme le nazisme.

(xx) "A mesure que l'on avance dans l'existence, on se


rend compte, jusqu'à en être excédé, que la plupart
des hommes et des femmes sont incapables de tout au-
tre effort que de celui qui leur est strictement im-
posé pour réagir contre une nécessité qui leur est
extérieure. Aussi les quelques rares êtres que nous
avons connus, capables d'un effort spontané et gra-
tuit, se détachent-ils encore mieux dans notre mémoi-
r e , comme des monuments isolés. Eux seuls sont les
hommes d'élite (22).
- 30 -

2) - A l o r s que l e schéma d e c l a s s i f i c a t i o n ,
e s q u i s s é p a r C.W. Mills, se b o r n e B d é g a g e r q u e l q u e s rè-
gles e s s e n t i e l l e s grâce auxquelles il serait possible de
r e c o n n a î t r e l e s ê l i t e s d a n s c e q u i l e s c a r a c t é r i s e , l e s ma-
n i f e s t e ou l e s d i f f é r e n c i e du r e s t e d e l a s o c i é t é , 7.li.a
J,i;gp, aborde l e problème de l e u r fondement en é l a b o r a n t
une t y p o l o g i e 5 p a r t i r de t r o i s grandes r e p r é s e n t a t i o n s que
l ' o n p e u t se f a i r e d e l a s o c i é t é ( 2 4 ) .

- h u n e r e p r é s e n t a t i o n c o n f l i c t u e l l e ou p o l i t i q u e , il. r a t -
t a c h e l e s t h é o r i e s d e l ' é l i t e basées s u r l a n o t i o n d e pou-
voir (Machteliten Theorien) e t centrées sur l ' i d é e de lut-
te.

- A une r e p r é s e n t a t i o n i n t é g r a t i o n n i s t e e t technique, il
f a i t correspondre les théories axées sur l a notion de fonc-
t i o n (Eliten Funktions Theorien) q u i , statiques e t conci-
liatrices, s e f o n d e n t sur l ' h y p o t h è s e d e g r o u p e s s o c i a u x
d i f f é r e n c i é s au s e i n d ' u n système e n é q u i l i b r e .

- Dans u n e r e p r é s e n t a t i o n i n d i v i d u a l i s t e e t c u l t u r e l l e , il
regroupe c e l l e s qui s ' a r t i c u l e n t autour de la notion de
valeur (Werteliten Theorien). Nais c e t t e n o t i o n e s t f l o u e
e t les théories qui s ' y r é f è r e n t , lorsqu'elles n'extrapo-
l e n t pas celles que p a r t a g e n t l e u r s a u t e u r s , sont obscur-
c i e s p a r d e s p r é s u p p o s é s d ' o r d r e p h i l o s o p h i q u e ou m o r a l .
S'attacher aux v a l e u r s dominantes d a n s une sociBtC n e per-
met p a s d a v a n t a g e d e l e s j u g e r e n tant: que t e l l e s e t con-
d u i t 5 l e s r é d u i r e à d e s i m p l e s normes 1 moins d e c o n f é r e r
aux é l i t e s , ?il a s u i t e de Karl Xannheim, un r ô l e p i l o t e d e
créateur de valeurs incarnant et orientant la socigté.

En d é p i t d e s o n i n t é r ê t , la lass si fi cation
d ' U r s J a e g g i e s t s i m p l i f i c a t r i c e du t r i p l e p o i n t d e v u e
I
d e s c o n c e p t i o n s d e l a s o c i é t é , d e s t h é o r i e s c o n s a c r é e s aux
é l i t e s e t d e l e u r m i s e e n r e l a t i o n s r é c i p r o q u e s . Comme l e
remarque P i e r r e Hassner,pouvoir, fonctions e t valeurs,
t o u r à t o u r p r i v i l é g i é s s e l o n les c o u r a n t s de pensée, se
-31 -

chevauchent dans la réalité comme en théorie et il est dif-


ficile de les dissocier sans arbitraire :

- Dans l'optique marxiste, le critère de pouvoir est lié


1 un critère fonctionnel car il dépend 1 la fois de l'em-
prise sur les moyens de production et du développement des
forces productives. I1 est aussi associé à celui des va-
leurs, Marx ayant, à plusieurs reprises, mis en évidence
la façon dont l'idéologie, les valeurs et les modèles de
conduite interviennent dans le maintien de l'ordre exis-
tant.

- Chez les néo-machiavéliens, le pouvoir ne peut être dé-


taché des valeurs qui définissent l'élite, Pareto l'assi-
milant, par exemple, à une aristocratie, au sens étymolo-
gique d u terme.

- L a notion de fonction suppose, elle-même, acquises les


valeurs comme le pouvoir nécessaires 1 son exercice. Cons-
cients de la réalité des changements et des conflits, les
fonctionnalistes s'efforcent de mettre en relief ce qui ex-
plique le système de stratification et lui permet de durer
plutôt que ce qui l'ébranle.

Ce parti de minimiser la notion de pouvoir


s'accompagne d'un choix de valeurs comme en témoigne Karl
Mannheim qui, parallèlement 2 une élite "d'intégration"
composée de leaders politiques ou d'organisateurs, distin-
gue une élite de "sublimation" faite de personnalités mora-
les, religieuses, intellectuelles ou artistiques dont le .
rôle, à la différence de la précédente, n'est pas d'inté-
grer les volontés individuelles mais de sublimer l'énergie
psychique de la population ( 2 5 ) .

S'attachant à montrer ce qui caractérise ou


différencie les élites des non-élites, les schémas de clas-
sification tentent d e définir qui sont les élites, comment
elles se manifestent et ce qui les constitue sans préciser
- 3' -

l e u r p o s i t i o n dnns 1' a c t i v i t 6 d e p r o d u c t i o n . Indépendam-


~ r n dt u p o u v o i r o u d e l ' i n f l u e n c e qu'elles détiennent, des
f o n c t i o n s q u ' e l l e s o c c u p e n t ou d e s v a l e u r s q u ' e l l e s reprh-
sentent, les r a i s o n s d e l e u r genèse demeurent obscures e t
La j u s t i f i c a t i o n d e l e u r r S l e m a l a i s é e .

C, - Unite ou p l u r a l i t h des é l i t e s

Une a u t r e l i g n e d e p a r t a c e e n t r e l e s t h é o r i e s
c o n s a c r é e s a u x é l i t e s s e r a c c o r d e B leiir IiomogGnéité. Cette
q u e s t i o n met e n j e u l a c o n c e p t i o n q u e l ' o n p e u t s e f a i r e
de l a société e t se pose, en dernizre analyse, en t e r m e s
p o l i t i q u e s c a r , comme l e s o u l i g n a i t d e j a A r i s t o t e , il e s t
impossible d ' i s o l e r l e groupe d i r i g e a n t d'une s o c i é t é de
son régime p o l i t i q u e .

Ij L'unité des é l i t e s

On f a i t g é n é r a l e m e n t r e m o n t e r l a thGse de l ' u n i -
t; d e s é l i t e s 4 F a r e t o e t ;IGSC? q u i o n t é t é parmi l e s pre-
m i e r s 1 y v o i r un g r a u p e s o c i a l c o h h r e n t . Pdrrto reconnaît
c e p e n d a n t l a p r é s e n c e 5 c ô t é d e l ' é l i t e gouy7ernementale
d ' u n e é l i t e q u i n e l ' e s t p a s e t Nasca . ? n i t d a n s c e q u ' i l
a p p e l l e l a n o u v e l l e b o u r g e o i s i e une s o u i - é l i t e q u i s e r t je
c o u r r o i e d e t r a n s m i s s i o n e n t r e l ' é l i t e e t l e r e s t e de I s
p o p u l a t i o n . tiais t o u s deux m e t t e n t I ' a c c e n t e s s e n t i e l . sur
l ' & l i t e q u i exerce l e pouvoir proprement d i t .

A l o r s q u e Marx f a i t d é c o u l e r l a c n h E r e n c e d e l a
c l a s s e d o m i n a n t e d e l a m a i t r i r e d e s moyens d e p r o d u c t i o n e t
d e s a v a n t a g e s q u i l u i s o n t l i é s , îlosca e t P a r e t o se c o n t e n -
t e n t d e p o s t u l e r c e l l e de l ' & l i t e d i r i g e a n t e en l ' i d e n t i -
finnt %$ c e u x q u i o c c u p e n t l e s sommets d e l a h i E r a r c h i e so-
c i a l e s i n s e ~ . p l i c i t e rs u r quoi se fonde c e t t e suprématie.

A leur suite, d e nombreux t h G o r i c i e n s o n t sou-


t e n u 1' e x i s t e n c e d'une é l i t e unifiée, e s q t i i s s a n t des syn-
machiavéliennes ou wébériennes applicables la réalité
présente.

Rober to Michels, par exemple , considère que,


dans les sociétés complexes, le bon fonctionnement des or-
ganisations politiques ou professionnelles exige d'en dé-
léguer les pouvoirs à des représentants qui, s'arrogeant
les positions dominantes, finissent par en assurer la di-
rection réelle. Ils se constituent en une élite dominant
la société et tendent 1 se perpétuer par des processus de
cooptation que n e font que sanctionner les élections.

Cette minorité, soucieuse de maintenir et Bten-


dre ses privilèges et pouvoirs au détriment des masses, est
voisine de la classe dominante de Marx. R . Michels s'ins-
pire d'ailleurs de la conception matérialiste d'une his-
toire dominée par les luttes de classes mais la prolonge
par l'idée que ces luttes aboutissent de façon inéluctable
2 la création de nouvelles oligarchies et non b une socié-
té sans classes.

I1 est possible aujourd'hui de rattacher 1 cette


ligne de pensée l a thèse de Milovan Djilas qui diagnosti-
que au sein du régime socialiste yougoslave l'émergence
d'une nouvelle classe "faite de tous ceux qui jouissent de
privilèges spéciaux et d'avantages économiques en raison
du monopole administratif qu'ils détiennent" ( 2 6 ) .

Cette classe, issue de l'appareil du parti


I
(apparatchiks), disposerait d'un pouvoir totalitaire. Elle
joindrait 1 son emprise administrative un monopole de
l'idéologie et le contrôle de la propriété sociale collec-
~ tive.

(x) La plupart de ces théoriciens essaient de dépasser une


conception économiste de la classe dirigeante qui ré-
sulte chez eux d'une double confusion entre les rap-
ports de production et la propriété des moyens de pro-
duction, entre les structures et rapports de classe.
- 31 -

C e t t e p e r s p e c t i v e r e j o i n t c e l l e d e James B u r n h a m
qui estime que,dans l e s s o c i é t é s i n d u s t r i e l l e s modernes,
s'opkre une d i s s o c i a t i o n e n t r e l a p r o p r i g t g e t l e c o n t r ô l e
d e s moyens d e p r o d u c t i o n e t q u ' y c o r r e s p o n d un t r a n s f e r t
du p o u v o i r d e s p r o p r i é t a i r e s 5 u n e n o u v e l l e c l a s s e d e "ma-
nagers" -
biarx, lui-nBme, avait noté cette différenciation
au s e i n du c a p i t a l i s m e e n t r e p r o p r i é t a i r e s du c a p i t a l e t
d i r i g e a n t s s a n s pour a u t a n t d é d u i r e d ' u n e m o d i f i c a t i o n de
l a r é p a r t i t i o n des t z c h e s c e l l e des r a p p o r t s de production.
Eludant l ' o r i g i n e e t l e fondement de l e u r p o u v o i r , une
t e l l e d i s t i n c t i o n é r i g e en mythe l e p o u v o i r d e s managers
alors qu'ils s o n t l o i n de former un groupe cohérent capa-
h l e d'imposer s a l o i a u x p r o p r i é t a i r e s d e s moyens d e p r o -
duction dont ils partagent les i n t é r ê t s .

Estimant, à p a r t i r d'une problématique analogue,


l a n o t i o n d e c l a s s e impropre 1 r e f l é t e r l a r é a l i t é complexe
des sociétés nodernes, C.W. fililLs ou J . K - Galbraith n'en
a f f i r m e n t p a s moins l a cohérence d ' u n e m i n o r i t é d i r i g e a n t e
d a n s l e c a d r e d ' u n d o u b l e mouvement q u i a c c e n t u e l a d i f f E -
r e n c i a t i o n d e s r8les e t r e n f o r c e l a t e n d a n c e v e r s une cen-
t r a l i s a t i o n d'ordre technobureaucratique.

P r o c h e d e s néo-machiavEiliens, C.W. b l i l l s n e j u s -
t i f i e p a s l a d o m i n a t i o n d e l ' G l i t e p a r s e s q u a l i t é s mais
l'estime a r b i t r a i r e , fond& sur l a c o r r u p t i o n , l ' i m m o r a l i t é ,
l'âpreté au gain e t l ' i r r e s p o n s a h i l i t é . Refusant de sous-
c r i r e à l ' i d é e d'un renversement r é v o l u t i o n n a i r e de c e t t e
s i t u a t i o n , il a b o u t i t 5 une v i s i o n p e s s i m i s t e d e l a s o c i é t é
a m é r i c a i n e où l e s i n s t i t u t i o n s d é m o c r a t i q u e s ne s o n t p l u s
q u e l e p a r a v e n t d ' u n e i n é g a l i t é c r o i s s a n t e e t oÙ l e s con-
f l i t s s'estompent d e r r i z r e une s o r t e de d i c t a t u r e de l ' é l i -
t e au pouvoir. Les p a r t i s p o l i t i q u e s eux-mêmes deviennent
Le s u p p o r t d e s m a n o e u v r e s d e c l i q u e s , d u c o n s e r v a t i s m e d e s
i n t e l l e c t u e l s e t de l ' i n e r t i e des masses manipulées.
- 35 -

L'optimisme propre au fonctionnalisme prévaut


chez Galbraith qui lie au développement de la technostruc-
ture celui d'un pouvoir compensateur et discerne dans l'a-
vènement de la société d'abondance un réducteur progressif
des inégalités.

Mais est-il justifié de déduire l'évolution so-


ciale contemporaine de l'évolution technique et scientifi-
que ? Le poids des contraintes actuelles ne découle-t'il
pas plutôt de l'inscription des rapports sociaux dominants
dans l'appareil de production et dans le savoir qu'il sup-
pose ?

I1 est d'autant plus légitime de s'interroger


sur ce point que Galbraith distingue les propriétaires du
capital des membres de la technostructure de façon aussi
arbitraire que James Burnham les séparait des managers.

2) La pluralité des élites

En réaction ou non contre les théories précé-


dentes, les défenseurs de la pluralité des élites s'ap-
puient sur une conception différente de la société et s e
soucient plus de l a façon dont elle fonctionne que de son
fondement.

Alors que les théories unitaires identifient


souvent les concepts de société et d'Etat au bénéfice de
ce dernier, les théories pluralistes adoptent une démarche
inverse (x) et ne considèrent la politique que comme une
activité sociale particulière.

(x) La conception individualiste et libérale du pouvoir


s'accompagnait d'une séparation tranchée de la société
et de 1'Etat ; les théories pluralistescontemporaines
tendent B abandonner cette distinction devant la géné-
ralisation de l'intervention de 1'Etat. L'extension de
s o n rôle leur semble cependant moins un signe de son
renforcement qu'un témoin de son intggration dans la
société.
- 36 -

A l a d i f f é r e n c e d e s s o c i 6 t d s de l ' a n c i e n régime
oÙ les h i é r a r c h i e s s o c i a l e s t r a d u i s a i e n t une r é a l i t 6 a u s s i
b i e n p o l i t i q u e qu'économique e t s o c i a l e , Les s o c i é t é s m o -
dernes se caractériseraient par une p l u s grande d i f f é r e n -
ciation de fonctions. Pouvoir, r i c h e s s e e t p r e s t i g e n'é-
tant plus ngcessairement assnci6s, 1'Eventail des hiérar-
c h i e s s o c i a l e s se complique e t rend a l é a t o i r e l ' i d e n t i f i -
cation d'un groupe d i r i g e a n t .

Cet accent s u r l a multidimensionnalité d e l a


v i e s o c i a l e e t s u r l a d é c e n t r a l i s a t i o n d u p o u v o i r e s t ca-
r a c t é r i s t i q u e de l a démarche f o n c t i o n n a l i s t e .

A i n s i , David Riesman d i a s n o s t i q u e une d i s p e r -


s i o n c r o i s s a n t e du pouvoir aux Etats-Unis e n t r e une mul-
t i p l i c i t é de groupes d ' i n t g r ê t s c o n c u r r e n t s . Bien qu'en-
visageant avec inquiétude cette dvolution, il p e n s e que
leurs r i v a l i t é s n'excluent pas l a p o s s i b i l i t é d'un équili-
bre précaire. 11 v o i t s u r t o u t d a n s c e s g r o u p e s (Veto Groups)
u n e s o r t e d e p o u v o i r c o n t r e b a I a n ~ a n tl e p o u v o i r i n s t i t u e 5
l'égard d u q u e l i l G p r o u v e l a n é f i a n c e c a r a c t é r i s t i q u e d e La
pensée individualiste et l i b d r a l e (27).

Aujourd'hui, sous l'influence de Hills, les


théoriciens p l u r a l i s t e s admettent l ' e s i s t e n c e d'un leader-
s h i p mais i n s i s t e n t t o u j o u r s s u r l a d i f f é r e n c i a t i o n des
rôles d'autorité. Raymond A r o n o p p o s e 2 l a c l a s s e d i r i -
geante, q u i n ' e s t pour l u i qu'une hypoth&se, l a r e a l i t é im-
médiate que c o n s t i t u e n t les c a t é g o r i e s d i r i g e a n t e s . Ll y
d i s t i n g u e l e s t i t u l a i r e s d ' u n p o u v o i r temporal a u x q u e l s il
rattache l e personnel p o l i t i q u e , les grands fonctionnaires,
l e s g e s t i o n n a i r e s du t r a r r a i 1 c o l l e c t i f e t l e s meneurs d e
masse e t c e u x d o n t l e p o u v o i r e s t s p i r i t u e l , l e s i n t e l l e c -
tuels, au s e n s l n r g e ( 3 8 ) . L e danger de formation en France
une c l a s s e d i r i g e a n t e technnbureaucratique l u i semble exa-
g é r é a l o r s que l e s technobureaucrates "ne s o n t r a s s e m b l é s
e n u n e u n i t é d ' a c t i o n n i p a r u n s y s t è m e d e v a l e u r s communes
n i p a r un o b j e c t i f défini".
- 37 -

Au concept de catégories dirigeantes peut être


raccordé celui des "élites stratégiques" de Suzanne Keller
qui voit dans les sociétés industrielles avancées un noyau
(Core Group) d'élites fonctionnelles, représentatives 1 la
fois de groupes spécifiques et de la société globale dont
elles composent u n symbole actif.

Ambitionnant de fournir un modèle théorique


susceptible d'exprimer les interconnexions entre les éli-
tes et leurs fonctions, elle s'inspire du modèle de sys-
tème social élaboré par Talcott Parsons (x).

L'utilité d'un cadre d'analyse substituant 2


la réalité u n exercice académique abstrait est douteuse
car une appréhension des élites à partir de l a multipli-
cité de leurs rôles, fonctions et modes d'organisation
reste statique et ne tient pas compte des facteurs dynami-
ques de changement dont elles peuvent être porteuses.

L e récent développement aux Etats-Unis de théo-


ries fondées sur l a notion d'influence et envisageant l'in-
teraction sociale comme échange e n même temps que comme
facteur.de cohésion, vise à remédier à ces lacunes..

(x) Aux quatre grands sous-systèmes que distingue Parsons


dans toute société, elle fait correspondre quatre ca-
tégories d'élites :
- les élites orientées vers l a réalisation de fins
collectives que forment les élites politiques.
- les élites d'adaptation regroupant les élites écono-
miques, militaires, diplomatiques et scientifiques.
- les élites d'intégration associées aux élites mora-
les détentrices de valeurs exemplaires.
- les élites maintenant les modèles fondamentaux de la
société identifiées aux célébrités.
D e même que Parsons regroupe ses sous-systèmes e n deux
grands types orientés vers des problèmes internes ou
externes, elle suggère la possibilité de distinguer au
sein des élites celles qui sont intellectuelles, mora-
les, esthétiques o u religieuses et celles à caractère
politique, économique, militaire ou scientifique (29).
- 38 -

Inspir6 de l'étude des groupes primaires effec-


tuée p a r Lazarsfeld, ce c o u r a n t , p l u t a t que de s ' a p p e s a n -
tir sur les notions de F O U X J O ~ e~ t d ' a u t o r i t é comme s o u r c e s
de c o n f l i t s et de contraintes, se propose d'étudier la
s o u p l e s s e e t l a d i v e r s i t é d e s r e l a t i o n s q u i se c r é e n t p a r
l'entremise de l ' i n f l u e n c e .

Sourent fondé s u r des enqu2tes q u i s ' e f f o r c e n t


d e s e r r e r l a r é a l i t 6 a u nirieau l o c i l , i l t e n d & d k g a g e r une
é v o l u t i o n h i s t o r i q u e q u i s ' e x e r c e r a i t mains d a n s l e s e n s
d'une c o n c e n t r a t i o n riu p o u v o i r a u s e i n d ' u n e c l a s s e d i r i -
g e a n t e que d a n s c e l u i d e s o n p a r t n g e e n t r e l e a d e r s d e g r o u -
p e s rix*aus. A p n r t i r d'une étude du pouvoir 2 Xewhaven, le
p o l i t o l o g u e R o b e r t Dahi d i s c e r n e , a u s e i n d e l a s o c i l t e
a m é r i c a i n e , une p l u r a l i t é d e g r o u p e s , de centres de déci-
s i o n i n d é p e n d a n t s , d e c o a l i t i o n s r i v a l e s d o n t l a l i b r e com-
p e t i t i o n f i n i t t o u j o u r s p a r d é b o u c h e r s u r un c o n s e n s u s g l o -
bal. I1 e n r k s u l t e r a i t u n e s o r t e d e p o l y a r c h i e , f o r m e a p p r o -
chée de l ' i d é a l démocratique (30).

Héritières e t porte-parole d e l a t r d d i t i o n démo-


cratique, les théories p l u r a l i s t e s contemporaines se sont
efforcles de l'adapter au contexte ~ c t u e le t o p t e n t p o u r
une m é t h o d e d ' a p p r o c h e p o n c t u e l l e p l u t 8 t q u e g l o b a l e , si-
tuationnelle autant qii'institutionnelle. Découvrant dana
l a r é a l i t é s o c i a l e ce q u ' e l l e s s e p r o p n s e n t d ' y trouver,
elles associent habituellement 1 l e u r vision plurale des
é l i t e s c e l l e d ' u n e m o b i l i t i : q u i 1 ' 8 p a u l e e t la r e n f o r c e .

5 - La m o b i l i t B d e s é l i t e s

1) Le $JY??L-~TC; Jd *: ni;b':'rr" dc.3 : 7 ' t c - . s a Stë étudié


par Pareto, s o u s l e L r a c a l > l e d e c i r c u l a t i o n d e s S l i t e s com-
m e un p h g n o m è n e p e r m a n e n t e t u n e c o n d i t i o n d u b o n f o n c t i o n -
n e m e n t d e l a s o c i l t é e n s i s a g é e comme u n s y s t è m e en é q u i l l -
bre,

Cette c i r c u l a t i o n s ' e f f e c t u e p a r l'émergence d e


~ 39 -

la masse d'élites qui s'intègrent 2 la classe gouvernante


et par la dégénérescence parallèle d'élites au pouvoir qui
leur cèdent la place, la qualité d'élite étant lide 2 la
détention de qualités supérieures qui, n'étant pas plus
innées qu'héréditaires, sont susceptibles de s'altérer.

I1 fait dépendre la montée ou le déclin des éli-


tes de modifications psychologiques qu'il associe à la no-
tion vague et fluctuante de résidus. La dégénérescence de
l'élite gouvernante résulte d'un déséquilibre entre deux
de ces résidus, l'instinct des combinaisons et l'instiñct
de persistance des agrégats.

L'excès du premier peut la rendre trop spécula-


trice et lui faire manipuler la masse par la ruse.

L a prédominance du second peut l'amener 5 main-


tenir sa position par la force lorsqu'elle n'a plus les
qualités suffisantes pour la justifier et aboutir au favo-
ritisme ou au recrutement d'hommes médiocres pour assurer
son soutien. Mais cette dégénérescence même suscite l'appa-
rition d'une contre-élite qui saura mieux allier habileté,
force, idéalisme et sens du bien commun et se substituera
à elle.

"C'est le sort de tous les renards d'être ren-


versés par des lions etcelui des lions de devenir des re-
nards" ( 3 1 ) .

Pareto a eu le mérite d'attirer l'attention sur


la circulation des élites même si l'analyse qu'il en fait
reste arbitraire et limitée par une orientation psycholo-
gique, individualiste et statique.

A sa différence, G . Mosca prend en considéra-


tion les facteurs sociaux qui influent sur la mobilite des
élites. I1 la lie à l'acquisition de compétence chez les
individus exclus du pouvoir et 2 l'accroissement de la dis-
tance sociale qui, à la longue, isole les dirigeants et
leur fait privilégie,r l a tradition au détriment de la réa-
- 40 -

lité présente.

J.H. Meise1 souligne la parenté entre ces forces


sociales et l'analyse des classes de Marx ( 3 2 ) . Mosca con-
sidère pourtant que l'accroissement de la mobilité des s o -
ciétés modernes permet une intégration des diverses cou-
ches sociales.

La plupart des théoriciens, qui reconnaissent


dans les sociétés modernes une pluralité d'élites liée B
la différenciation des rôles et des fonctions, mettent
l'accent sur une mobilité sociale accrue.

T. Parsons remarque que la compétition qui se


déroule au sein de l'élite politique pour l'obtention d'un
soutien général ou spécifique offre 1 ceux qui se trouvent
B l'extérieur de la structure d'autorité un accès au pou-
voir politique.

Sous l'influence de la pensée américaine, beau-


coup font de la prolifération des élites une caractéristi-
que du monde moderne et un des facteurs de 1 accélération
de l'histoire.

Les théoriciens de l'unité des é l tes consta-


tent une évolution inverse. Caractérisée par une similari-
té d'intérsts, d'origine et de comportements, l'élite du
pouvoir de Mills se replie de plus en plus sur elle dans
une conscience de classe aigue.

Le développement concomitant d'une sociét6 de


masse entraîne le déclin des élites intermédiaires et les
dirigeants des organisations de masse eux-mêmes rallient
l'élite du pouvoir.

2) La question de la mobilité des élites soul2ve cel-


le de leur Bvolutlon dont l'appréciation est encore plus
aléatoire.

S'y rattachent les théories cycliques d'Arnold


Toynbee ou Pitirim Sorokin qui se r é f è r e n t 1 la récur-
rence rbgulière de certains types de leaders dans l'his-
-41 -

toire des sociétés. Sur la base de critères psychologiques,


Toynbee fait correspondre une minorité créatrice aux pério-
des d'essor de la civilisation et une minorité dominante 3
ses phases de déclin (33).

D'autres auteurs, 1 partir d'argumentations dif-


férentes, décèlent des évolutions variées :

Henri Pirenne voit dans l'histoire du capita-


lisme une série de périodes faisant chacune appel à un type
original de capitaliste capable de s'adapter "aux condi-
tions qu'exigent des besoins jusqu'alors inconnus et re-
querrant des méthodes inemp1o.yées" ( 3 4 ) .

Sans vouloir prophétiser l'avènement du socia-


lisme, J. Schumpeter constate le déclin du capitalisme et
le relie au phénomène de concentration et d'organisation
qui, joint 1 l'action dissolvante des intellectuels, dé-
vitalise la notion de propriété privée et réduit le pou-
vpir et le rôle de l'entrepreneur (35).

A partir de constatations analogues sur la dis-


parition de l'entreprise individuelle et le développement
des fonctions d'organisation, J. Burnham tire, on le sait,
des conclusions diffdrentes et discerne la substitution
aux postes-clés des organisateurs aux détenteurs des mo-
yens de production. Beaucoup voient tour à tour dans le
progrès technique un facteur de différenciation et de meil-
leure intggration sociale ou la cause d'un processus tech-
nocratique de standardisation, d'aliénation et de nivelle-
ment à la base.

I1 est indéniable, par dell toute conceptualisa-


tion normative, que, selon les modalités de son utilisation,
le progrès recèle simultanément un pouvoir de domination et
de participation et il est tentant de résoudre cette ambi-
valence par son inscription dans un déterminisme quelconque.

Un grand nombre d'6tudes concrètes ont été con-


sacrées au problème de la mobilité sociale. Elles peuvent
être illustrées par les recherches récentes menées aux
- 42 -

Etats-Unis par S . N . Lipset et R . Bendix en milieu indus-


triel, par celles effectuées en France par Alain Girard
sur la réussite sociale, F. Bon et > I . A . Burnier sur les
nouveaux intellectuels, Alain Lancelot, Jean et Nonica
Charlot sur le personnel politique .. (36j.

Mettant en dvidence les facteurs psychologiques


et sociaux qui conditionnent la mobilité, elles retracent
certains chenaux par lesquels elle se manifeste.

Elles révèlent aussi ceux qui lui font obsta-


cle d u fait des mécanismes de maintien de l'ordre existant.

P. Bourdieu et J.C. Passeron i7iennent, par exem-


ple, de souligner la fonction de reproduction du système
d'enseignement français et les processus d'assimilation
et d'élimination qui en découlent.

Ces recherches connaissent aujourd'hui un dé-


veloppement considérable. Elles restent confrontées aux
difficultés de collecte de données suffisamment homogSnes,
de comparaison dans le temps et dans l'espace, de disso-
ciation des phSinomènes de mobilité individuelle o u collec-
tive, ascendante o u descendante. 11 leur est enfin milRisé
d'apprécier les contraintes structurelles qui en détermi-
nent l'amplitude et l e domaine d'intervention.

b - Elite et masse

La notion d'élite n e se conçoit sans celle de


masse qui lui est opposée, une corrélation Stant générale-
ment établie entre l a structure unitaire o u pluraliste de
l'une et de l'autre.

La plupart des théoriciens s'ingénient 2 esngd-


rer le contraste entre une élite conçue comme un grnupe
réel, cohérent et structuré et une masse considérée comme
un conglomérat informe, sans correspondance concrète. Cette
dichotomie s'inscrit, s o u s son aspect politique, dans la
- 43 -

d i s t i n c t i o n communément é t a b l i e e n t r e g o u v e r n a n t s e t g o u -
vernés. A ce titre, e l l e peut ê t r e rattachée P l a notion
de d é m o c r a t i e e t a u x s i g n i f i c a t i o n s successives accordées
à ce concept.

1) Les p r e m i è r e s t h é o r i e s consacrées aux é l i t e s se


fondent s u r un r e j e t d e c e q u ' P l a s u i t e d e S c h u m p e t e r on
appelle Za t h é o r i e eZassique de Za démocratie e t q u ' i l l u s -
t r e l a f o r m u l e l a p i d a i r e d'Abraham L i n c o l n "le gouverne-
ment du p e u p l e , par l e peuple, pour l e peuple".

C e t t e c o n c e p t i o n , h é r i t é e d e s p r i n c i p e s de 1789
e t de l a p h i l o s o p h i e de Rousseau, c é l è b r e un i n d i v i d u abs-
trait, l e c i t o y e n , q u i s ' a l i è n e d a n s l a v o l o n t é g é n é r a l e ou
c e l l e de l a n a t i o n . E l l e débouche chez Hegel s u r une cé-
l é b r a t i o n de 1 ' E t a t t i r a n t sa f o r c e immanente de l a m i s e
e n a c c o r d d e s i n t é r ê t s p a r t i c u l i e r s e t communs (37).

Marx e n e f f e c t u e l e r e t o u r n e m e n t c r i t i q u e e t
f a i t de 1 ' E t a t un a p p a r e i l de médiation au s e r v i c e de l a
c l a s s e dominante. P a r e t o e t Mosca l a r e j e t t e n t p a r e i l l e -
ment, en dénoncent l e c a r a c t è r e mythique, controuvé par l e s
f a i t s comme p a r l ' h i s t o i r e , et l u i opposent l a domination
i n é l u c t a b l e d ' u n e m i n o r i t é s u r u n e m a j o r i t é c o n s i d é r é e com-
me u n e m a s s e i n o r g a n i s é e . De l ' a v i s de Pareto, l e s démo-
c r a t i e s parlementaires ne s a u r a i e n t échapper P l a règle e t
l e gouvernement p o p u l a i r e n ' e s t q u ' u n e h y p o c r i s i e q u i mas-
que une d o u b l e d o m i n a t i o n , du p e u p l e p a r ses r e p r é s e n t a n t s ,
de c e s d e r n i e r s p a r l e s d é t e n t e u r s de r i c h e s s e s ( p l o u t o -
démocratie).

Le d é v e l o p p e m e n t concomitant de l a d o c t r i n e
c l a s s i q u e de l a d é m o c r a t i e e t d ' u n l i b é r a l i s m e économique
fondé s u r l a n o t i o n de l i b r e c o n c u r r e n c e , outre ses impli-
cations idéologiques évidentes, masque l a r é a l i t é , l e pu-
blic, c o n ç u comme " l e m é t i e r P tisser de l a démocratie",
s e l i m i t a n t 2 u n e f r a n g e é t r o i t e d'hommes instruits.

En d é n o n ç a n t c e t t e m y s t i f i c a t i o n e t f a i s a n t
d é c o u l e r l ' i m p o s s i b i l i t é d ' u n r é g i m e d é m o c r a t i q u e du f o s -
- 44 -

sé existant entre l'élite et la masse, la théorie néo-


machiavélienne a eu une influence et un retentissement du-
rables.

L a développant dans une optique individualiste


et sceptique, Ortega y Gasset décGle des signes de d é c a -
dence de la civilisation occidentale dans l'omnipotence
croissante d'une masse inerte qui se laisse entraîner com-
me des "bouées à la dérive" (x).

L'impuissance des ''masses souveraines" est éga-


lement patente pour R . Michels qui attribue au grand nom-
bre de leurs membres leur incapacité .i synchroniser leurs
activités et 1 prendre les décisions indispensables. La
nécessaire dél6gation d e leurs responsabilités à des re-
présentants renforce la tendance oligarchique et le pousse
5 prôner u n gouvernement élitiste sous la direction d'un
leader charismatique.

2 ) La concentration du pouvoir et le rôle accru de


1'Etat ont progressivement conduit 5 une conciliation du
fait démocratique et de la rision élitiste de la structure
sociale dans une approche qualifiée, depuis Schumpeter, de
T;.;L1l-..d ;.- : t c * 3 7 c<:, :L d;XdL*P"?.: 'b.

Elle a été explicitée par A l e x i s de Tocqueville


qui préconise le gouvernement des meilleiirs issus d'un
choix clairvoyant des nasses préalablement éduquees et par
Flax Weher qui ConsidGre qu'un régime démocratique d o i t s e
prémunir de la passivité de l'électorit par la constitu-
tion d'une élite politique.

( x j "La destruction des structures sociales traditionnelles


et d e s groupes intermédiaires accroit ;I la fois I C rS-
le des masses déracinées et leur impuissance : leul:
action est purement négative : plus elles détruisent,
plus elles dépendent de leaders qui, 2 leur tour,
s'appuient sur elles pour détruire toute opposition"
(35).
- 45 -

Le même point de vue a été soutenu par Joseph


Schumpeter (x). L e glissement contemporain d'une démocratie
politique 5 une d-émocratie sociale et, pour employer les
termes de Georges Burdeau, d'une démocratie gouvernée iï une
démocratie gouvernante, n'a pas vraiment altéré cette con-
ception si elle lui a fait déborder le champ spécifique du
politique. S'y raccorde le courant fonctionnaliste qui voit
dans la compétition des élites un substitut au consensus
populaire en même temps qu'un garde fou contre la constitu-
tion d'une classe dirigeante.

Raymond Aron a exprimé cette manière de voir et


T..Parsons l'a formalisée dans son modèle de système social
dont il définit le sous-système politique par la poursuite
de fins collectives et comme la source d'un leadership gé-
n é r al.

Les insuffisances de la théorie élitiste ont


ét6 synthétisées par Jack L. Walker qui lui reproche de
substituer au concept du citoyen actif, inform6 et démo-
crate, considéré comme irréaliste et utopique, le concept,
lui-même basé sur un postulat, d'un homme ordinaire apa-
thique, apolitique, uniquement soucieux de sa vie privée
et de ses intérêts personnels ( 4 0 ) .

D e ce fait, l'accord sur les valeurs démocra-


tiques n'est plus demandé aux électeurs mais aux élites
considérébs comme seules capables de légitimer la vérita-
ble démocratie. L a théorie élitiste, en raison de l'appro-
che fonctionnaliste qui la caractérise, postule un système

(x) "Le citoyen typique, dès qu'il se ingle de politique,


régresse B un niveau inférieur de rendement mental. La
démocratie signifie seulement que le peuple est ã même
d'accepter ou d'écarter les hommes appelés à la gou-
verner". Les conditions de son succès impliquent une
bureaucratie efficace et surtout "l'existence d'une
strate sociale elle-même formée par un processus de
sélection sévère et dont les éléments s'orientent tout
naturellement vers la politique'' (39).
- 46 -

social bien intégré dont Le bon fonctionnement est i é 5 la


stabilité et 5 l'efficacité. Elle néglige de mettre l'ac-
cent sur la participation, la satisfaction des beso ns ou
la réduction des inégalitgs, toutes choses que doit as su-
rer automatiquement l e système en tant que tel.

Jack Walker lui reproche aussi d'asoir une vi-


sion étroite et antagoniste des mouvements sociaux consi-
dérés comme des manifestations d'extrsmisme politique et
comme des menaces pour la démocratie.

En définitive, elle reste liée B une attitude


qui se satisfait de I n distribution des statuts prévalente
dans la socigté et la considère non seulement compatible
avec la Liberté politique mais comme s o n expression mgme.
A l'instar de la théorie classique de la démocratie, elle
se raccorde 5 un idéal d'équilihre automatique des pouvoirs
résultant d u libre jeu de freins et contrepoids (Checks and
Balances).

Cet optimisme a été battu en hrsche par une sé-


rie d'auteurs dont C . N . Mills o u D. Riesman paraissent les
porte-parole, le premier influencé par Warx, le second par
Freud.

S'attachant 5 l'érude de la société américaine


contemporaine, iLs La caractgrisent par une masse impuis-
sante ,de gens inorganisgs et dénoncent l'un la concentra-
tion du pouvoir et s o n accaparement par une minorité, l'au-
tre s a dispersion toujours plus grande au sein d'une plu-
ralité d'intérêts. Pour David Riesman, l'indétermination
du pouvoir résulte de s a parcellisation au sein d'un grand
nombre de groupements de défense plus préoccupés de la
sauvegarde de leurs intérêts que de formuler une politique
générale ou d'assurer un leadership d'ensemble. Le danger
qui en est consécutif est Evoqué par les fonctionnalistes
pour faire pièce au marxisme, t e l R . Aron qui constate :
''A l'heure actuelle, les régimes occidentaux sont moins
- 47 -

menacés par le pouvoir absolu des monopolistes que par la


désintégration du consensus social, par la rivalité au sein
des principaux groupes a u pouvoir" (41).

Qu'elles l'admettent ou le déplorent, les théo-


ries précitées s'accordent B ne voir dans les non-élites
qu'une masse de manoeuvre amorphe, passive entre les mains
des élites sinon leur dupe. L a propagation des idées démo-
cratiques - à défaut des réalités correspondantes - rend
cette situation de plus e n plus difficile à cautionner et
conduit à mettre l'accent sur les acteur5 susceptibles d'y
remédier ou de renverser cette domination.

I 7 - Super élites ou contre élites

Malgré leurs divergences, u n grand nombre de


théoriciens privilégient une catégorie particulière dlé-
lites dans laquelle ils croient discerner un élément dé-
terminant de l'évolution d u système social.

Ils attribuent généralement ce rôle aux intel-


lectuels considérés comme des catalyseurs capables de s'op-
poser o u de remédier à une situation insatisfaisante et de
promouvoir une orientation jugée souhaitable. L a justifi-
cation de leur influence est esquissée par des marxistes
comme par des défenseurs patentés de la notion d'élite et
se fonde sur des considérations disparates d'où émergent
leur hauteur de vues ou le prestige associé à leurs con-
naissances.

G. Mosca cglèbre leurs qualités éminentes :


"S'il existe une classe sociale disposée, ne fut-ce qu'un
instant, B oublier tout intérêt privé et capable de perce-
voir le bien commun avec le détachement voulu, c'est cer-
tainement celle qui doit à sa formation intellectuelle de
posséder tout ce qui peut tenir lieu de noblesse de carac-
tère, de largeur de vues et de facultés épanouies" ( 4 2 ) .
- 48 -

A côté des qualités qui leur appartiendraient


en propre, d'autres commentateurs se basent sur l'indépen-
dance qui résulte de leur situation particulière a u sein
de la structure sociale. Ce sont las "hommes généraux" de
Saint Simon, "L'intelligentsia sans attaches sociales" de
Karl Nannheim. Dans l e contexte des sociét6s pré-révolu-
tionnaires, Crane Brinton voit le principal signe précur-
seur d'une situation révolutionnaire dans la désertion des
élites.

11 la fait correspondre a u refus d'allégeance


des intellectuels 2 l'autorité en place dont ils sapent:
les fondements en mSme temps qu'il définissent une idéo-
logie de remplacement ( 4 3 ) .

Selon des analystes des sociétés industrielles


avancées, il appartiendrait, d e nos jours, aux intellec-
tuels de faire bloc contre les excès d'une technologie
envahissante et anonyme, d e réagir contre "Le déchaine-
ment ubuesque de l'outrecuidance technocratique" (Edgar
Faure).

J.K. Galbraith remarque que, pour rester 2


l'avant-garde des innositions technologiques et scienti-
fiques, la technostructure devient de plus en plus tribu-
taire du corps des dducateurs et des spécialistes de la
recherche scientifique dont l'importance va croissante au
sein de l'appareil gouvernemental. 11 fonde ses espoirs
sur le pouvoir compensateur que pourrait exercer ce corps
par l'inflexion et la réduction du monopole de La techno-
structure ( 4 4 ) .

Alain Touraine formule un point de vue analogue


2 propos des technobureaucrates de la société programmge
q u ' i l apparente 5 une classe dominante. La Lutte contre
unealiénation et une subordination croissantes doit être
assumee par des &lites d'opposition alLiant une marge
d'indépendance 1 une participation de premier plan a u
fonctionnement du système. Répondent 5 de telles exigences
les intellectuels : membres de L'enseignement et de la
- 49 -

santé publique face aux technocrates, experts face aux bu-


reaucrates ( 4 5 ) .

De s o n côté, non sans u n soupçon d'utopie,


François Perroux voit le remède à l'aliénation dans les
élites créatrices suscitées par les nouvelles classes
moyennes et ouvrières. Ces élites, intervenant comme des
"inventeurs de sens", doivent assurer la médiation indis-
pensable entre les élites techniciennes et les masses en
vue d'unprojet collectif qu'il leur appartient de définir
au préalable ( 4 6 ) . Plus circonspects dans leurs projec-
tions sur l'avenir, F . Bon et M. A. Burnier insistent sur
la révolution scientifique et technique qui s'accomplit
aujourd'hui et s'accompagne de la formation d'une nouvelle
couche sociale d'intellectuels. Le principal clivage qui
en découle leur semble se situer, de façon plus classique,
entre les technocrates liés 1 la bourgeoisie en place et
les techniciens aliénés chez qui ils décèlent l'amorce
d'une classe antagonique aux premiers ( 4 7 ) .

R. Aron, comme Schumpeter, exprime un point de


vue restrictif sur Les mérites que posséderaient en propre
les intellectuels. Reconnaissant leur rôle prédominant dans
la formulation des idéologies comme dans la conduite des
mouvements révolutionnaires, il les juge encombrés de pré-
jugés et prisonniers de leurs attaches sociales, optimistes
dans le rêve et pessimistes dans le réel. Echouant à rem-
plir leur mission de défense des valeurs intemporelles, de
vérité et de justice, ils tendraient 1 devenir des experts
B la solde de leurs employeurs ( 4 8 ) .

L a défiance généralement marquée par les t1zQo-


r i c i e n s marxistes h l'égard du terme d'élite n'exclue pas
une certaine méfiance à l'égard des masses sujettes par
elles-mêmes 1 se laisser guider par leurs penchants petit -
bourgeois s o u s l'influence de l'idéologie dominante.
- 50 -

L é n i n e c o n s i d S r i ? l e s i n t e l l e c t u e l s comme l e s
i d é o l o g u e s d e l a c l a s s e o u v r i S r e e t l e u r a s s i g n e un r 8 l e
de premier plan e t d'avant-garde. Mais, quelque s n i t
l'importance de leur apport, il e s t i m e q u ' i l s ne p e u v e n t
c o n s t i t u e r un p o i n t d ' a p p u i .

Antonio Gramsci, aprss les avoir définis, de


façon t r 5 s large, comme l e s a g e n t s d e l a s u p e r s t r u c t u r e
politico-idéologique, l e u r c o n f t r e un r ô l e b e a u c o u p p l u s
essentiel à l a c h a r n i è r e de l a s t r u c t u r e e t d e l a s u p e r -
structure (43).

L a p o s i t i o n d ' u n t h 6 o r i c i e n c o n K emp c r a i n comme


Louis Althusser e s t plus d b s t r a i t e . Tout en l e u r a t t r i -
b u a n t comme m i s s i o n e s s e n t i e l l e d e p r é m u n i r l e p r o l g t a r i a t
des dgfaillances de l a théorie marxiste, il tend i3 les re-
jeter, en t a n t que s u j e t s , comme t r o p l i é s ;I l ' i d k o l o g i e
bourgeoise (50).

I1 r e j o i n t s u r c e p o i n t l'interprétation du
marxisme q u i semble p r é v a l o i r e n Chine e t q u i , dans l a li-
gn6e de l a t r a d i t i o n p o p u l i s t e r u s s e , net l ' a c c e n t sur la
c o n s c i e n c e p r o l é t a r i e n n e d e s masses e t s u r l a n é c e s s i t é
pour l e s i n t e l l e c t u e l s d e se mettre sans cesse B l ' é c o u t e
e t 'a L'Pcole d e s t r a v a i l l e u r s .

X l'écart d u m a r x i s m e o r r h o d o x e , H e r b e r t Plir-
cuse c r i t i q u e l a domination d'une c l a s s e d i r i s e a n t e qiiz,
t a n t 3 l'Est q u ' à l ' 0 u e s t , c r 6 e une double a l i é n a t i o n ica-
nomique e t p s y c h o l o g i q u e et a h o u t i t 1 s h i ~ m a n i t 6s t a n d a r -
d i s é e d e 'l'homme u n i d i m e n s i o n n e l " . Souscriirant i l a ten-
dance h i s t o r i c i s t e d u marxisme q u i v o i t d 3 n s une classe-
s u j e t l e messager d e l ' a v e n i r , i l dénonce line c l a s s e ou-
v r i P r e devenue t r o p c o n s e r v a t r i c e pour j n u e r un r a l e r é -
volutionnaire e t pense trouver les agents capables de l u i
r a p p e l e r sd m i s s i o n d a n s l e s m a r g i n a u x q u e s e c r è t e l a s o -
c i é t é . Ces hommes q u i , 4 un t i t r e o u 3 un a u t r e , se trou-
sent 2 l ' é c a r t d e s n n f o n c t i o n n e m e n t normal p e u v e n t i t r c
a u s s i bien des i n t e l l e c t u e l s , é t u d i a n t s ou a r t i s t e s q u e
des d é c l a s s é s ou p e r v e r s s e x u e l s ( 5 1 ) .
- 51 -

Ancien dirigeant du parti communiste français,


Roger Garaudy se rallie 2 la position philosophique de
Marcuse tout en maintenant le rôle révolutionnaire de la
classe ouvrière. I1 associe les intellectuels aux ouvriers
et aux employés prolétarisés dans un nouveau bloc histo-
rique dont la constitution lui semble indispensable pour
faire front 2 l'évolution des sociétés capitalistes (x).

Ces appréciations ne sauraient donner une idée


de la littérature considérable consacrée au rôle des in-
tellectuels. Qu'ils soient définis comme une élite ou com-
me une avant-garde, qu'il s'agisse ou n o n des mêmes indi-
vidus, que l'appréciation de leur intervention soit iden-
tique ou pas, c'est sur eux que se sont le plus appesan-
tis les théoriciens des élites et les théoriciens des
classes. C'est sur ce thème que se rapprochent le plus
leurs vues, c'est aussi celui sur lequel le raccordement
avec la réalité s'avère le plus délicat car il est aussi
tentant qu'aventuré de supposer qu'un groupe déterminé
puisse dicter au reste de la société la voie à suivre.

(x) "L'intégration de la science aux forces productives


transforme les rapports de la base socio-économique
à la superstructure ; elle solidarise les exclus de
l a consommation et les exclus de la décision et cons-
titue objectivement la base sociale de la nécessaire
révolution" (52). Bien qu'il invoque la notion de bloc
historique d e Gramsci, il en biaise le sens en se pla-
çant au seul niveau de la structure.
Associée aux individus o u groupes qui ont une
place éminente o u jouent un rôle privilégié dans la vie
d'une société, la notion d'élite reste difficilement d i s -
sociable du jugement que l'on porte sur cette société et
d u projet que l'on forme sur son avenir. Rapportée aux
changements, cette appréciation est elle-m2me contingente.
Elle s'inscrit d a n s u n contexte plus large et se réfsre
;i certaines lignes et modalites d'ésolution que s'effor-
cent, par esemple, d c mettre en relief et d'interpréter
les grands courants théoriques qui se penchent sur Les
problames des pays en voie de d6\7eloppement.
- 53 -

Chapitre I I

ÉLITES ET THËORIES D U CHANGEMENT


RELATIVES AUX PAYS EN VOIE DE DEVELOPPEMENT

L'importance accordée aujourd'hui à l'étude des


changements est liée 1 leur accélération au cours de l'é-
poque contemporaine. L'intérêt désormais porté aux pro-
blèmes de la croissance économique et aux phénomènes s o -
ciaux qui l'encadrent et la conditionnent en découle.

Ces problèmes se posent avec le plus d'acuité


dans les pays en voie de développement. Le rôle attribué
aux élites de ces pays est d'autant plus marqué que les
Qléments modernisateurs y sont en petit nombre et qu'il
y est difficile d'isoler les phénomènes économiques des
autres aspects de la vie sociale.

La détermination des porteurs de changements,


pour essentielle qu'elle soit, est inséparable de l'appré-
ciation des réalités du développement et du sous-dévelop-
pement. L'analyse qui en est faite est sous-tendue par des
considérations dont les implications politiques, idéolo-
giques ou philosophiques ne peuvent Otre sous-estimées.

On peut discerner, de façon schématique, deux


grandes approches des problèmes du changement dans les
pays en voie de développement :

- La première voit dans le sous-développement un né-


gatif du développement et repose sur le postulat que, pour
parvenir 5 combler leur handicap, les pays retardataires
- 54 -

doivent calquer l e u r conduite s u r celle des pays avancés.

- La s e c o n d e f a i t d é c o u l e r l e s o u s - d é v e l o p p e m e n t du
développement e t s'identifie, dans ses c o n c l u s i o n s l e s p l u s
radicales, à l'approche m a r x i s t e q u i f a i t de l a l i q u i d a t i o n
de l'impérialisme l a c o n d i t i o n i n d i s p e n s a h l e p o u r un c h a n -
gement s o c i a l e t un développement économique r é e l s .

T o u t e s deux s ' a t t a c h e n t davantage 5 décrire les


p r o c e s s u s p a r l e s q u e l s p o u r r a i e n t ê t r e a t t e i n t s l e chan-
gement s o c i a l e t l e développement économique q u ' à m e t t r e
l'accent s u r les agents ou groupes q u i doivent manifester
un c o m p o r t e m e n t a d a p t é a u s h u t s p o u r s u i v i s . E l l e s s e f o n -
dent ndannoins s u r l e r ô l e d é t e r m i n a n t que peuvent j o u e r
c e r t a i n s de c e s a c t e u r s en r a i s o n de l e u r i n f l u e n c e ou d e
l e u r s c a r a c t é r i s t i q u e s modernes, l'accord n'étant pas r é a -
l i s é sur leur nature, l e u r q u a l i t é e c Leur r õ l e r e s p e c t i f s .

1 - L'approche classique

I1 e s t commode d e r e g r o u p e r soils ce t i t r e l e s
théories qui, dans une o p t i q u e c o n s e r v a t r i c e e t l i b é r a l e ,
privilégient l'ordre é t a h l i e t l a continuité et proposent
l e modèle o c c i d e n t a l de dGveloppement. L e p r o b l è m e est:
a l o r s d ' o r i e n t e r et: c a n a l i s e r l e s c h a n g e m e n t s s e l o n d e s
voies et processus bien déterminés, en q u e l q u e s o r t e t r a -
cés à l ' a v a n c e .

Trois manisres d'aborder l e problème du change-


ment s o c i a l e t du développement économique peuvent ê t r e
e n v i s a g é e s comme l e f a i t M a n n i n g ' N a s h , ancien rédacteur de
l a r e v u e a m é r i c a i n e "Economic Developement a n d C u l t u r a l
Change" (EDCZ) , dans un a r t i c l e i n t i t u l é : " I n t r o d u c t i o n ,
A p p r o a c h e s t o t h e Study o f Economic Growth" (53)

- L a premiere s e r é f è r e ä u n e d G m a r c h e G v o l u t i o n n i s t e a b s -
t r a i t e e t se r e f u s e 5 t o u t e c o n s i d g r a r i o n de temps e t d e
1i e u .
- La seconde s'efforce d e t e n i r c o m p t e d e s phCnom2nes d e
diffusion et d’acculturation.
- La troisième choisit de porter son attention sur l’étu-
de des motivations et ressorts psychologiques individuels.

1) L a démarche évolutionniste

L a démarche évolutionniste considère que les


pays retardés et les pays avancés présentent des traits
distinctifs typiques et que l e développement consiste dans
l’abandon des caractéristiques traditionnelles au profit
des caractéristiques modernes.

Dans son cours de philosophie positive, Auguste


Comte envisageait déjà ”la capacité de changement, la pos-
sibilité d’échapper à la répétition et, en conséquence, le
progrès comme une propriété de la seule civilisation oc-
cidentale”. M a x Weber, lui-même, attribue ” à la rationa-
lisation et 2 l’efficacité, propres à la société moderne
occidentale, le pouvoir de tirer l e s autres sociétés hors
de l’état traditionnel”.

Ces opinions reflètent deux données fondamen-


tales de l’évolutionnisme :

- le postulat d’une histoire linéaire de l’humanité


fondée sur le principe de l’unité psychique de l’homme et
de son orientation vers le progrès.

- l’utilisation de schémas abstraits d’analyse et


l’appel à la méthode comparative, les sociétés s o u s dé-
veloppées étant supposées représentatives de stades par
lesquels auraient déjà passé les sociétés avancées.

Conscients des insuffisances d’une analyse pu-


rement économique, de nombreux partisans de cette approche
s e sont efforcés d’y intégrer l’action des facteurs so-
ciaux. I l s ont été conduits à accorder une importance par-
ticulière à certains agents dont les caractéristiques et
fonctions varient selon le mode d’analyse privilégié.
- 56 -

Nous nous bornerons P évoquer les démarches


qu'illustrent les Ecrits de B.F. Hoselitz, W.W. Rostow et
l'ouvrage collectif de C. Kerr, J . T . Dunlop, P . H . Harbison
et C.A. Myers (x).

a - Professeur de sciences sociales et direc-


teur d u Research Center in Economic Development and Cul-
tural Change Z l'université de Chicago, P s 1 2 t 7. Hc?se?!'tz
a exposé ses vues dans divers ouvrages et, plus prgcisé-
ment, dans une étude publiée en 1 9 h 0 sous le titre " S o -
ciological Aspects of Economic Growth" ( 5 4 ) .

Partant de la nécessité d'une théorie reliant


le développement Sconomique au changement culturel et s o -
cial, il essaie d'établir une relation fonctionnelle en-
tre variables économiques et sociales qui permette de dé-
crire Le passage d'une soci6t6 sous développée 5 une s o -
ciété avancée.

Il s'inspire pour cela des variables que fait


intervenir T . Parsons dans son modèle d e système social.

11 caractérise une économie avancée par une


prédominance des normes universalistes dsns la détermins-
tion des ro^les économiques essentiels. Ces rõles sont aus-
si fonctionnellement spécifiques et: hasda sur le principe
d'accomplissement o u de réalisation (Achievment), les
détenteurs du pouvoir et autres élites étant supposés
oeuvrer dans l'intérêt général de la collectivité.

is) N'est envisagé ici que l'aspect subjectiviste de l'é-


volutionnisme mettant l'accent sur les changements nu
niveau individuel. Parallèlement s'est dbsreloppt5e une
tendance matérialiste qui, dans sa version marxiste,
insiste sur l'emprise croissante sur Ia nature rendue
possihle Far Le développement progressif des forces
productives.
- 57 -

Dans une société peu développée, au contraire,


le particularisme, le manque de précision dans la défini-
tion des tâches et leur répartition en fonction de fac-
teurs personnels dominent.

L'orientation des agents placés aux postes


clés reste, elle-même, tributaire de considérations per-
sonnelles.

Le problème est donc d'assurer le passage du


particularisme à l'universalisme, des intérêts particu-
liers 1 l'intérêt général, d'une distribution confuse des
tâches à leur répartition plus fonctionnelle fondée sur
la compétence. Afin d'éviter un bouleversement radical de
la société, ce remplacement devra être lent et progressif.

11 lui semble qu'il pourra Otre mis en oeuvre


par les agents économiques en place qui constitueront
l'amorce d'un développement des classes moyennes et per-
mettront de réduire la coupure entre l'élite et la masse.

L e groupe dirigeant lui paraît également sus-


ceptible d'introduire certains changements dans le sec-
teur productif bien qu'il craigne qu'il ne s'efforce pa-
rallèlement de contrecarrer l'émergence d'une classe moyen-
ne qui le menace dans ses intérêts.

L e haut degré d'abstraction et de généralisa-


tion des assertions d'Hoselitz leur enlève beaucoup de
poids.

L'attribution d'une importance analogue 1 l'en-


semble des rôles économiques et sociaux paraît en contra-
diction avec la prééminence accordée simultanément aux
élites soucieuses du maintien de leur position dominante.

L'émergence d'une classe moyenne, dans la me-


sure o Ù elle reste possible, ne peut Otre considérée à
elle seule comme un indice de développement.
La dichotomie établie entre pays développés et
paps sous-développés est aussi discutable que Les caracté-
ristiques qui leur sont prêtées.

André Gunder Frank en a fait une critique viru-


lente que l ' o n peut schématiser ainsi ( 5 5 ) . :

- En ce qui concerne les pays développés, le drapeau


de l'universalisme dissimule souvent des intérêts privés
et les classes ouvrières, comme les autres classes, res-
tent marquées par un particularisme profond. L'orientation
vers la réalisation n'exclut pas l'assignation des rôles
comme en témoignent les différences d e rétribution pour
un mzme travail. La dichotomie établie entre les r8les
spécifiques ou diffus s'avère peu pertinente lorsque les
plus déterminants d'entre eus sont concentrés dans les
mains d'un petit nombre o u d'une seule personne.

- Les pays sous-développés sont également fort uni-


versalistes même s'il ne s'agit, P l'instar de ce qui se
passe dans les pays développés, que d'un paravent 1 u n
particularisme sous-jacent.

Prétendre que les rôles sont presqu'esclusive-


ment répartis selon des normes assignatives aboutit '5 nier
l'émergence de bourgeoisies nationales et 3. ne pas voir que
la réalité du pouvoir appartient a u x perscnnes qui occu-
pent les postes les plus élevds dans l'organisation h c o -
nomique, dans l a mesure o ù , notamment, ces postes impli-
quent des liens commerciaus et financiers avec les métro-
po les développées.

Les rSles tenus par les représentants des cou-


ches moyennes (militaires, fonctionnaires . .') sont € n n c -
tionnellement spécifiques et, si beaucoup d'autres rôles
restent diffus, cela tient souvent P 1~ nécessité pratique
de compenser une précarité d'emploi par l'exercice d'ac-
tivités diversifiées.
- 59 -

b - Comme Hoselitz, WaZt Whitman R o s t o v oppose


sociétés développées et sous-développées et voit dans le
sous-développement un stade original dont ne seraient pas
parvenues P s'échapper ces dernières.

Dans son ouvrage,"The Stages of Economic


Growth"i1 détermine la marche Z suivre sur le chemin du dé-
veloppement par la spécification de cinq étapes que toute
société est appelée 1 franchir dans le même ordre : pha-
ses traditionnelle, transitoire, de décollage, d'achemine-
ment vers la maturité et de consommation de masse (56).

Se préoccupant du jeu des forces économiques


et sociales, il énumère, parmi les conditions préalables
au démarrage, u n certain nombre de transformations psy-
chologiques et sociales qui permettent de substituer à une
mentalité traditionnelle, qualifiée de prénewtonienne, des
attitudes rationnelles orientées vers l'accomplissement
des fonctions spécifiques indispensables Z l'émergence
d'une classe d'entrepreneurs. I1 insiste également sur
l'arrivée au pouvoir d'une nouvelle élite axée vers la
modernisation 1 qui il appartient de canaliser les éner-
gies et de mettre en place l'infrastructure qui condition-
nera le démarrage.

L a véracité du schéma de Rostow est douteuse


car, outre son caractère abstrait et simplificateur, il
est basé sur une conception unilinéaire de l'histoire.

Comme l'ont remarqué Paul Baran et E. Hobsbawn,


si les pays sous-développés se trouvent confrontés 1 des
problèmes techniques souvent voisins, leur solution, loin
d'être univoque, ne peut être que fonction de leurs modes
d'organisation sociale spécifiques (57).

Le fondement des élites n'est pas plus motivé


que le processus de leur apparition n'est expliqué.

Envisagé en termes volontaristes, leur r ô l e


apparaît arbitraire et sert 1 fonder la dynamique du pas-
- 60 -

sage d'une étape à une autre, chacune d'elles étant inter-


prétée d'un point de vue mécaniciste.

Les phénomgnes de domination auxquels se heur-


tent les pays sous-développés sont abordés, de façon inci-
dente, 5 propos des mouvements nationalistes dirigés contre
les puissances coloniales. Nais, même dans ce cas, la no-
tion de domination est vidée de s o n contenu, le colonialis-
me s'expliquant par le comblement d'un vide et par une lut-
te de prestige, dépourvue d'implications économiques, en-
tre puissances européennes.

c - L'ouvrage de Rostow se veut une réfutation


de la théorie marxiste dont il constituerait l'alternative.
Cet effort n'est pas isolé et, dans l'analyse du dévelop-
pement, se manifeste un courant qui tente de déborder le
schéma marxiste par le I
I ' ~ J . I ? ~ S I ) . S7
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:st '.?>' d ' : ~ ~ d i % . z C i *
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.-
a,:t 'io;, clé de toute évolution.

!i l'opposition idéologique entre sociGtés ca-


pitalistes et socialistes se substituerait une opposition
plus concrète entre sociétés industrielles et sociétBs n o n
industrielles o u en voie d'industrialisation. Cette ten-
dance peut être illustrée par les travaux effectués par
''The Interuniversity Study of Labour Problems in Economic
Development" dont témoigne l'ouvrage collectif : "Indus-
trialism and Industrial Pían" (58).

S e s auteurs fondent la société industrielle


sur les progrès de la science et ses applications techno-
logiques et la caractérisent, de faGon aussi abstraite
qu'idyllique, comme une société intégrée, universaliste o ù
doivent se résorber la lutte des classes et les conflits
idéologiques.

Le passage des sociétés préindustrielles lux


socigtés industrielles, la rupture des obstacles et rEsis-
tances traditionnelles comme l'impulsion nécessaire au pro-
cessus d'industrialisation doivent stre assurés p a r les
élites,
-61 -

I1 en existerait cinq types : les élites dy-


nastiques et les administrateurs coloniaux (au rôle tran-
sitoire), les classes moyennes, les leaders nationalistes
et les intellectuels révolutionnaires.

Toutes en dépit de stratégies nécessairement


diverses, concourrent B la même "logique de l'industria-
lisa tion".

Le caractère schématique de cette analyse, la


valorisation utopique et idéaliste de la civilisation in-
dustrielle qu'elle exprime en réduisent la portée. L a s é -
lection de cinq catégories d'élites est arbitraire et leur
intervention s'inscrit plus dans la logique d'un schéma
préétabli que par référence à leur rôle effectif.

Caractérisé par cette approche, par celle de


Rostow ou d'Hoselitz, le courant évolutionniste privilégie
une philosophie de l'histoire par une double réduction
abstraite des sociétés qu'il étudie et des agents qui les
composent.

2) La démarche diffusionniste

A l'inverse du courant précédent, l'approche


diffusionniste n'essaie pas de raccorder l e processus de
développement 1 un schéma historique prédéterminé. Elle
n'en considère pas moins le sous-développement comme un
état initial qu'il s'agit de dépasser.

L e développement apparaît l'aboutissement lo-


gique de la transmission par les pays avancés des facteurs
qui sont précisément caractéristiques de leur situation fa-
vorisée : capital, techniques, institutions et valeurs cul-
turelles. Ce transfert est envisagé moins sous l'angle
d'une reconstitution statique de l'histtoire écoulée que
sous un angle fonctionnel et dynamique par l'accent sur les
processus d'acculturation et les résistances qu'elle peut
susciter. Comme l'a fait remarquer Jacques Freyssinet,
certaines interprétations du sous-développement, s o u s -
jacentes à cette approche, sont le fruit d'une transposi-
tion de théories économiques B la fois marquantes et cir-
constancielles : circuit stationnaire de Schumpeter, équi-
libre de sous-emploi de Keynes, stagnationnisme de Hansen.
(59).

Nombre d'auteurs, néanmoins, sans s'interro-


ger sur l'origine exacte du sous-développement, se bornent
1 prôner les recettes qui leur semblent constitutives de
la réussite des pays occidentaux.

Largement répandu, le courant diffusionniste


s'appuie sur une conception dualiste qui oppose pays dese-
loppés et pays sous-développés e t , 5 l'intérieur d e ceux-
ci, un secteur archaique traditionnel er u n secteur moder-
ne fonctionnant sur le modgle des métropoles avancées.

D e même que les capitaux et les techniques dee


pays déseloppés se propagent par le jeu de leurs investis-
sements, la transmission des valeurs qui les soutiennent
doit s'effectuer dans le cadre des relations établies avec
les pays sous-développes. I1 s'agit alers de distinguer et
de favoriser les agents de ces pays qui, par Leur dynamis-
me o u leur esprit d'entreprise, sauront promouvoir la mo-
dernisation, vaincre les résistances et remédier aux fac-
teurs de dgsintegration qui y font ohstacle.

Toute une litcérature d'inspiration anglo-


s d x o n ~ e ,"fidèle" B l'héritage de Schumpeter, déplore l'ab-
sence d'entrepreneurs et d'agents porteurs d'innovation.

ries Etudes effectuées dans les milieux d'af-


faires d'Amérique Latine aboutissent 2 des conclusions
similaires et regrettent que la majorité des cheEs d'en-
treprise interrogés se caractérisent moins p-ir le goût du
risque que par l a recherche d u profit immédiat et u n pen-
chant pour la spgculation, moins par le souci de l'intgrêt
- 63 -

général que par un repli sur des préoccupations égocentri-


ques ("Egofocused Image of Change" d'A. Hirschmann) et un
particularisme familial.

Si un climat social hostile et des conditions


économiques défavorables freinent l'apparition d'entrepre-
neurs capables d'innover, il convient d'adopter des mesu-
res susceptibles de favoriser l'éclosion d'une telle men-
talité.

Référence est alors faite 1 l'intervention de


1'Etat qui, par une politique appropriée, doit octroyer
des facilités financières (fiscalité, crédit), matérielles
(infrastructures), intellectuelles (formation, éducation).

David Apter, dans une dtude sur les politiques


de modernisation au sein des sociétés en transition ( 6 0 ) ,
évoque la liaison entre les rôles respectifs des entre-
preneurs et la puissance publique.

Dans ce qu'il appelle les systèmes de récon-


ciliation, axés sur la juxtaposition des rôles anciens'et
nouveaux, la modernisation se fait normalement par l'in-
termédiaire d'entrepreneurs privés dont la latitude d'ac-
tion est définie par un cadre légal.

Dans les autocraties modernisatrices, le rôle


des entrepreneurs est cantonné dans des limites beaucoup
plus précises. Au contraire, dans les systèmes de mobi-
lisation qui optent en faveur des rôles modernes, 1 l'ac-
tivité proprement technique des entrepreneurs s'adjoint
une activité politique dont la mise en oeuvre s'opère Zi
travers le parti unique ou l'administration.

D'après Schumpeter, les entrepreneurs sont


des déviants sociaux qui ont su briser des résistances
d'ordre subjectif ou objectif par un "pari sur structure
neuve" et sont venus 2 bout de la réserve des consomma-
teurs, des firmes ou des groupements professionnels.
- 64 -

C e r t a i n s a u t e u r s t e n d e n t à a t t r i b u e r aux élé-
m e n t s m a r g i n a u x d e l a s o c i é t é un r ô l e c r u c i a l d a n s l e d é -
veloppement. I l s s'appuient généralement s u r l e f a i t que
des groupes d'immigrants se s o n t a v é r é s des p i o n n i e r s dans
l ' a c q u i s i t i o n d'un e s p r i t d ' e n t r e p r i s e e t d'innovation au
sein de leur société d'accueil t e l s l e s A r a b e s o u Les Ln-
diens en Afrique noire, les Malais à Nadagascar.

Cette i n t e r p r é t a t i o n se r a t t a c h e 1 l a t h é o r i e
de l a d é v i a n c e e t s e f o n d e s u r l e f a i t : que l ' i n t r o d u c t i o n
des changements procède d'un r e j e t d e l a manière d e f a i r e
h a b i t u e l l e e t suppose que les individus partiellement à
l ' é c a r t de l a culture d'accueil sont, en raison de l e u r
p l u s f a i b l e i n t é g r a t i o n , moins soumis aux v a l e u r s é t a b l i e s .

S.14. L i p s e t p e n s e a i n s i que l e s groupes d'im-


migrants, même l o r s q u ' i l s s o n t e u s a u s s i o r i g i n a i r e s d e
pays sous-développgs, s o n t p l u s e n c l i n s 2 résoudre de fd-

F o n o r i g i n a L e l e u r s problèmes d ' a j u s t e m e n t e t d ' i n s e r t i o n


dans l a société qui les r e s o i t (hl). I1 c r a i n t s i m u l t a n é -
ment que l e s i n n o v a t i o n s a s s o c i é e s à c e s groupes n e s o i e n t
v u l n é r a b l e s B une o f f e n s i v e menée p a r c e u x q u i s ' a t t a c h e n t
BU m a i n t i e n d e s v a l e u r s B t a b l i e s e t r e m a r q u e que l e s re-
cherches historiques contredisent l a thèse selon laquelle
l e s i n d i v i d u s m a n i f e s t a n t une c a p a c i t é d ' i n n o v a t i o n d a n s
l e s p a y s e n -.'oie d e développement se r e c r u t e r a i e n t ~ r i n -
cipalement dans les rangs des dGvidnts. Elles tendent, au
contraire, 1 c o r r s b o r e r l ' a f f i r m a t i o n d e Max N e b e r s e l o n
l a q u e l l e beaucoup d e groupes m i n o r i t a i r e s n ' o n t p a s mani-
f e s t é de telles propensions ( l e s minorités catholiques en
Angleterre, par exemple).

A l'occasion de l a semaine d'études o r g a n i s é e


p a r l e Bureau i n t e r n a t i o n a l d e r e c h e r c h e 3ur les implica-
t i o n s s o c i a l e s du p r o g r è s t e c h n i q u e , M. Herskovits e t
F. Gourou o n t r e p r o c h é aux r e c h e r c h e s b a s é e s s u r c e con-
c e p t d e p r i v i l é g i e r indament l e s phénomènes d e d é s a j u s t e -
ment e t d ' i n a d a p t a t i o n a u p r o g r è s t e c h n i q u e au d i t r i m e n t
d e s phénomènes d ' a d a p t a t i o n . Rapporteur g6néral du c o l l o -
que, G . Balandier évoque plus justement les réserves qu'-
appelle, par son imprécision, la notion de marginalité ( 6 2 ) .

A défaut de pouvoir faire reposer la modernisa-


tion sur les entrepreneurs, on a voulu confier ce rôle à
d'autres couches sociales dotées de compétences techniques
et d'une orientation moderne.

Sont, tour à tour, privilégiés la fonction pu-


blique, l'armée, l a jeunesse occidentalisée ou les déten-
teurs du pouvoir politique.

I1 n'en reste pas moins que, confrontés avec les


difficultés de s o n établissement, les tenants de l'approche
diffusionniste sont conduits, bon gré mal gré, 1 mettre
l'accent sur les résistances 1 la modernisation. I l s appré-
hendent les dynamismes sociaux sous un angle négatif, ethno-
centrique, h partir d'une méconnaissance des causes et de
la nature du sous-dEveloppement. Ils sélectionnent des a-
gents dont le nombre, le rôle et l'influence doivent gran-
dir mais la mobilité qu'ils prônent reste, selon les ter-
mes d ' A . G . Frank, une mobilité individuelle qui ne trans-
forme pas les structures sociales.

3) L a démarche psychologique

L a démarche psychologique s'inscrit elle aussi


dans la logique d'une ligne de pensée tributaire de Max
Weber et de Joseph Schumpeter par l'accent mis sur l'en-
trepreneur et l'esprit d'entreprise. Elle se caractérise
par la transposition et la localisation de ces données sur
le plan psychologique.

Everett E. Hagen, David Mac Clelland et John


Kuntel e n s o n t les représentants l e s plus marquants.

a - E v e r e t t Hagen a publié en 1 9 6 2 un ouvrage


intitulé "On the Theory of Social Change : how Economic
Development begins" (63) o ù , 3 la différence des diffu-
- 66 -

sionnistes, il s o u l i g n e l a c a r e n c e d e s e x p l i c a t i o n s d u
s o u s - d é v e l o p p e m e n t p a r l e manque d e c a p i t a l , l'insuffi-
s a n c e du r e v e n u ou d e l ' é p a r g n e .

Considérant l e sous-développement comme u n


point de départ, i l s e d e m a n d e comment o n t p u s ' e n é v a d e r
l e s pays a c t u e l l e m e n t avancés e t y a p p o r t e une réponse
psychologique mettant l'accent sur les innovations.

I1 e s s a i e d e d é c r i r e l e p r o c e s s u s p a r l e q u e l s e
forme l a p e r s o n n a l i t é d ' i n n o v a t e u r s dans l e s s o c i é t é s tra-
ditionnelles. A son a v i s , ce type de société favorise l'é-
m e r g e n c e d e p e r s o n n a l i t é s a u t o r i t a i r e s . En rompant 1 ' 6 q u i -
libre antérieur, l'intervention de f a c t e u r s é t r a n g e r s j o u e
un r ô l e p e r t u r b a t e u r e t e n t r a î n e chez e l l e s une p e r t e d e
c o n s i d é r a t i o n e t de p r e s t i g e p u i s une phase de r é g r e s s i o n
qui s'étend sur plusieurs générations. Cette r é g r e s s i o n
p o r t e e n e l l e l e germe q u i v a p e r m e t t r e l ' é c l o s i o n de per-
s o n n a l i t é s i n n o v a t r i c e s . Le f i l s ne s ' i d e n t i f i e plus au
père et, grPce B s a mère, q u i s o u f f r e moins de r é g r e s s i o n ,
échappe au c e r c l e v i c i e u x de l ' a u t o r i t a r i s m e paternel et
a c q u i e r t une autonomie q u i rend p o s s i b l e son accomplisse-
ment p e r s o n n e l .

Hagen e n v i s a g e donc l a dynamique du changement


B t r a v e r s d e s m o d i f i c a t i o n s de s t r u c t u r e de l a personna-
l i t é > elle-mzme façonnée dans l ' e n f a n c e p a r l a façon dont
s'opère l e processus de s o c i a l i s a t i o n e t , en p a r t i c u l i e r ,
c e l l e d o n t se r é s o u t l e complexe d ' o e d i p e . L ' i n f l u e n c e de
la p s y c h a n a l y s e l e c o n d u i t 5 u n e vue p e s s i s m i s t e d e s p o s -
s i b i l i t é s d e changement d e l a n a t u r e humaine, l e s f a c t e u r s
réels a y a n t f o r t peu de p r i s e s u r l ' i n d i v i d u une f o i s que
sa p e r s o n n a l i t é d ' a d u l t e se trouve constituée.

L ' a p p a r i t i o n e t l e propagation de comportements


économiques modernes r e p o s e n t , en q u e l q u e s o r t e , s u r un
a c t e d e f o i . N é c e s s i t a n t heaucnup d e temps, i l s ne s e r o n t
e f f e c t i f s qu'au terme de p l u s i e u r s g é n é r a t i o n s e n r a i s o n
d e l a l e n t e u r avec l a q u e l l e changent v a l e u r s e t personna-
lités.
- 67 -

b - Sous le titre "A Psychological Approach to


Economic Development" ( 6 4 ) , D a v i d Mac CZeZZaxd s'est livré
à une analyse du livre de Hagen. I1 n'est guère convaincu
par le schéma successif : perte de prestige - régression -
innovation et remarque, comme Max Weber, que les catholi-
ques anglais, bien qu'ayant subi au XIXème siècle une perte
de prestige, n'ont pas manifesté par la suite une grande
réussite économique. I1 reproche surtout 2 Hagen sa sous-
estimation des facteurs idéologiques et lui oppose l'op-
timisme marxiste sur les possibilités infinies d'éducation
des individus B travers une réforme idéologique.

Malgré cela, il défend une conception voisine


du dévelappement en le faisant résulter "ni de la structu-
re sociale (Weber), ni de l'assignation et de la redistri-
bution des rôles sociaux sur la base de la réalisation
(Hoselitz) mais essentiellement d'un degré élevé de moti-
vation et de réalisation individuelles" ( 6 5 ) .

I1 souhaite le renversement du courant de pen-


sée qui accorde au milieu social le rôle primordial pour
y substitúer "les valeurs, les motifs et les 'forces psy-
chologiques qui finalement déterminent la cadence du dé-
veloppement économique et social".

Fondant l'essentiel de son analyse sur la no-


tion de réussite individuelle, il la fait dépendre de
l'existence de deux traits de caractère :

- l'extradétermination qui peut être caractérisée par


la perméabilité et l'adaptabilité des relations interin-
dividuelles et s'apparente B la notion d'empathie dont
Daniel Lerner a noté le progrès au cours du processus de
modernisation.

- le'besoin de réussite (Need for Achievment,


N'Achievment ou "Ach) lié B une série de facteurs tels
que l'éducation, la classe sociale d'appartenance, le dé-
sir de nobilité sociale et le climat idéologique.
L ' a p p r é c i a t i o n d e ce b e s o i n d e r h u s s i t e s e f o n -
de s u r deux instruments d e mesure : un t e s t p r o j e c t i f d u
t y p e TAT ( T h e m a t i c A p e r c e p t i o n T e s t ) e t l ' é t a b l i s s e m e n t
d'un code permettant l ' a n a l y s e d é t a i l l é e d e s c o n t e s popu-
l a i r e s dans les pays sans é c r i t u r e , de l i v r e s d ' h i s t o i r e s
pour e n f a n t s dans l e s pays a l p h a b é t i s é s .

A p a r t i r de c e m a t é r i e l , Mac C l e l l a n d s ' e s t
a t t a c h é à mettre en r e l a t i o n l e b e s o i n d e r é u s s i t e e t 12

d e g r é de développement économique. L'étude d e cinquante


sociétés "archaiques", pendant l a p é r i o d e 1952-1958, le
c o n d u i t B l a c o n c l u s i o n q u e Le b e s o i n d e r é u s s i t e e s t p l u s
é l e v é dans l e s pays q u i o n t f a i t p r e u v e d ' u n e a c t i v i t é éco-
n o m i q u e p l u s i n t e n s e . De c e t t e B t u d e e t d ' a u t r e s études
historiques, il d é d u i t é g a l e m e n t que l a h a u s s e ou l a b a i s -
s e d u "lieed f o r d c h i e v m e n t " p r é c d d e n t l e s p é r i o d e s d e p r o -
g r e s s i o n ou d e r é g r e s s i o n économiques.

Dans l e s i l l a g e d e c e s t r a v a u x e t d a n s une op-


tique plus sociologique, u n e r e c h e r c h e a recemment é t 6 en-
t r e p r i s e a u Tchad, en pays Sara, s u r l ' u t i l i s a t i o n deç pro-
v e r b e s en t a n t que f a c t e u r s d e développement. Les c o n s i d é -
r a n t comme d e s c o n c e n t r é s d e v a l e u r s , l e s a u t e u r s de c e t t e
Btude e s t i m e n t pouvoir a p p r g c i s r les valeurç e s s e n t i e l l e s
d'une s o c i é t é 2 p a r t i r de deus i n d i c e s appliqu6s à chaque
p r o v e r b e : un " i n d i c e d e f r é q u e n c e donnant son i m p o r t a n c e
dans l'univers d e s v a l e u r s " e t un " i n d i c e d ' o r i e n t a t i o n
i n d i q u a n t sa dynamique i n t e r n e " (66).

c - Z,-;th K . L ~ ~ L * d~a: n, s u n a r t i c l e i n t i t u l e " V R -


l u e s a n d n e h a v i o r i n Economic Development", reproche B
H a g e n e t Mac C l e l l a n d d ' i g n o r e r l'environnement s o c i a l pré-
s e n t e t de prBjuger des p o s s i b i l i t é s de développement éco-
nomique h p a r t i r d'une c o n c e p t i o n e r r o n 6 e de l'homme.

Il l e u r oppose une a p p r o c h e b e h a v i o r i s t e , le
développement économique ne r é s i i l t a n t p a s , selon l u i , d'une
modification des valeurs, a t t i t u d e s ou personnalités des
individus, maia d ' u n changement d e s modsles d e comportement
- 69 -

et d e conduite. L a personnalité ne détermine pas le com-


portement lui-même et peut être définie comme un ensemble
de modèles de conduite qu'un individu acquiert 1 la fois
comme individu et membre de la société ( 6 7 ) .

Pour introduire les changements, il n'est pas


nécessaire de se préoccuper d'altérer les valeurs, il suf-
fit de modifier certains éléments du contexte social.

I1 se rapproche sur ce point d'Hoselitz qui af-


firme que "la question importante est moins de changer les
valeurs fondamentales que de changer les organisations
économiques et sociales afin de les rendre réceptives à
1 ' innovation'' ( 6 8 ) .
Le problème est donc de modifier les aspects
de l'environnement social qui sont indispensables P l'ap-
prentissage d'un comportement nouveau. Et, "puisqu'habi-
tuellement ce ne sont que quelques aspects du milieu s o -
cial qui peuvent être modifiés, les efforts présents en
vue de remplir les conditions requises doivent débuter sur
une petite échelle".

L'altération partielle de la structure sociale


entrainera des modifications de comportement qui se réper-
cuteront au niveau individuel. L e dynamisme individuel se-
rait ainsi induit par une modification structurelle préa-
lable P la différence des auteurs précédents qui envisa-
gent un dynamisme individuel autonome. Johs Kunkel estime,
en définitive, que par l'accent mis sur le rôle de la
structure sociale, le modèle behavioriste réconcil e l'ap-
proche individualiste et l'approche structuraliste du dé-
veloppement.

On peut appliquer à l'ensemble de ces démarches


la critique de S.M. Lipset qui s'insurge contre le glis-
sement de la sociologie américaine vers une vue microsco-
pique de la société ( 6 9 ) . On peut douter comme lui du bien
fondé de l'abandon des études du changement social et de
l'analyse des sociétés globales dans une perspective his-
torique et comparative au profit de l'érude des relations
interpersonnelles, de la structure des petits groupes et
de l'analyse des processus d e décision 1 partir d'impres-
sions o u de déductions logiques.

E n résume', l'approche classique saisit mal la


réalité des pays sous développés en se situant 5 u n haut
niveau d'abstraction et de généralité et en optant pour
une conception dualiste.

Dédaignant le recours B l'histoire, si ce n'est


de façon annecdotique et partielle, elle n e tient pas comp-
te des liens étroits qui unissent entre eux les pays avan-
cés ou non et néglige les composantes historiques qui dé-
terminent leur situation particulière présente.

B u lieu d'envisager le système social dans son


ensemble, elle e n isole certains aspects structurels. E Ä -
traits de leur contexte réel, social et historique, les
agents de modernisation sont réduits 2 l'état de marion-
nettes mues par les ressorts d'une psychologie vague, ex-
pliqudes par une rationalité occidentale et actionnées R
postériori, de façon résiduelle, pour animer u n processus
reposant sur une suite de déductions logiques et abstraites

2 - L'approche radicale

A l'approche classique et libarale s'oppose un


courant radical d'inspiration marxiste qui, loin de voir
dans les pays développés un modsle, en fait les responsa-
bles du sous-développement.

D é j à présente dans le "discours sur le colonia-


lisme" d'Aimé Césaire, dans la pensée de Frantz Fanon o u
dans l'analyse d'Henri Denis sur le rSle des débouchés
préalables j 7 W , cette interpretation connaît une audience
croissante. André Gunder Frank en a été l'un des prnpaga-
- 71 -

teurs par un premier article intitulé "Sociologie du sous-


développement ou sous-développement de la sociologie" et
un article ultérieur plus constructif "le développement du
sous-développement" dans lesquels il recourt 5 une analyse
qui fait appel à l'histoire et au globalisme structurel
(71).

C'est la méconnaissance de l'histoire des pays


sous-développés qui engendre s o n assimilation abusive avec
celle des pays développés :

"La recherche historique démontre que le sous-


développement contemporain est, en grande partie, le pro-
duit historique des relations passées et présentes, écono-
miques et autres entre les pays satellites sous-développés
et les pays métropolitains actuellement développés".

L e sous-développement a été engendré par le pro-


cessus même qui a engendré le développement : l'avënement
du capitalisme.

Analysant, dans divers pays d'Amérique latine,


l'histoire des relations entre métropoles et satellites, il
en déduit que le développement de ces derniers est inver-
sement proportionnel à la vigueur des liens qui les atta-
chent à leurs métropoles et que les régions qui sont ac-
tuellement les plus arriérées sont celles qui, dans le pas-
sé, ont eu les relations les plus étroites avec ces mêmes
métropoles.

Si donc aujourd'hui certains pays sont sous-


dzveloppés, cela est imputable, au premier chef, au fait
que d'autres se sont développés (x).

(x) "Les pays actuellement déve1opp.é~ sont passés par des


stades de développement mais n'ont jamais connu le
sous-développement au sens actuel du terme. Le sous-
développement, loin d'être du à uh isolement, est le
résultat de l'incorporation intégrale de ces popula-
tions au système capitaliste".
- 7' -

En c o n s é q u e n c e , il e s t n é c e s s a i r e d e s u b s t i r u e r
une approche g l o b a l i s t e à une a p p r o c h e d u a l i s t e , quand b i e n
m ê m e c e t t e d e r n i s r e s e r a i t m a r x i s t e , opposant: un s e c t e u r
c a p i t a l i s t e développé à un s e c t e u r t r a d i t i o n n e l de t y p e
féodal. Selon l a formule de F i e r r e J a l é e , "il n ' e x i s t e
a u j o u r d ' h u i aucune s o c i d t é d u a l i s t e e t t o u t e s les t e n t a -
t i v e s v i s a n t ?ie n é t a b l i r l ' e x i s r e n c e n e c o n s t i t u e n t que
d e s e f f o r t s v i s a n t à j u s t i f i e r e t l o u à masquer l'impéria-
l i s m e e t le r é v i s i o n n i s m e " (72).

Sous c e t é c l a i r a g e , Les s t r u c t u r e s p a r t i e l l e s
d o i v e n t ê t r e r a t t a c h é e s A l'ensemble du systsme s o c i a l p a r
une p r i s e e n c o n s i d é r a t i o n s i m u l t a n é e d e s pays d é v e l o p p é s
er sous-développés A l'dchelon national, régional e t in-
ternational.

Certe dimarche synthétique, h i s t o r i q u e e t glo-


b a l e m e t a u p r e m i e r p l a n le c o n t e x t e d e d é p e n d a n c e d e s
pays sous-développés. P a r 12 m ê m e , elle f a i t apparaître
s o u s un j o u r d i f f b r e n t les a g e n t s d e m o d e r n i s a t i o n p r i v i -
l é g i é s p a r l e s schémas c l a s s i q u e s er l i m i t e s i n g u l i S r e m e n t
l e u r a p t i t u d e e t l e u r l a t i t u d e d ' a c t i o n e n f a v e u r du dé-
veloppement.

L ' a b s e n c e d e d i f f u s i o n d e s comportements eco-


nomiques modernes, remarque Paill Baran $ p r o v i e n t pour une
g r a n d e p a r t d e l e u r r e j e t p a r une p o p u l a t i o n q u i l e s a s -
s o c i e Z une domination é t r a n g z r e (71).

S u r l e p l a n s o c i a l , c e t t e d o m i n a t i o n s e mani-
f e s t e p a r l e s o b s t a c l e s opposés R l a mise e n o e u v r e du
développement. Afin de préserver leurs propres i n t é r ê t s ,
l e s p u i s s a n c e s i m p é r i a l i s t e s s o n t c o n d u i t e s à s o u t e n i r Les
groupes sociaux privilégit5s d e s formations p r é c a p i t a l i s t e s
e t à l e s a s s o c i e r i n d i r e c t e m e n t 2 L e u r s objectifs. A t r a -
vers l e u r s e n t r e p r i s e s commerciales, elles ont égalenent
p a r t i e l i c e dvec l a p e t i t e b n n r g e o i s i e d e commerEants c a n -
t o n n é s d a n s un r ô l e d ' i n t e r m g d i a i r e s avec l a population.
- 73 -

Enf'in, dans la majorité de ces pays devenus in-


dépendants, elles conservent sur les bourgeoisies natio-
nales au pouvoir une emprise d'autant plus forte que leurs
assises restent fragiles.

C'est cet état de choses que dénonçait déjà


Fanon lorsqu'il voyait dans ces bourgeoisies "une courroie
de transmission d'un capitalisme acculé au camouflage et
qui se pare du masque néo-colonialiste" (74).

Face B celb, il est donc indispensable, pour


éliminer le sous-développement, de changer la structure
du système social lui-même et non plus simplement quelques
variables, rôles ou structures secondaires. Des transfor-
mations aussi radicales ne peuvent être que le fruit d'une
action révolutionnaire dirig6e à la fois contre les puis-
sances impérialistes et contre les bourgeoisies locales
qui gravitent dans leur orbite.

Se pose alors le problème de l'orientation pre-


mière de cette lutte comme en témoigne la controverse qui
vient d'opposer Arghiri Emmanuel et Charles Bettelheim.

D e l'échange inégal, titre de l'un de ses ré-


cents ouvrages, Arghiri Emmanuel fait le mécanisme élémen-
taire du développement inégal et l'origine des autres mé-
canismes d'exploitation. Dénonçant l'embourgeoisement des
masses laborieuses des nations privilégiées, il estime qu'à
l'opposition entre classes est en train de se substituer
un antagonisme entre nations riches et pauvres. I1 importe
donc avant tout de lutter contre cet impérialisme exploi-
teur pour remédier 1 l'inégalité des échanges. Critiquant
la théorie des coûts comparatifs de Ricardo, il prône
l'instauration de mécanismes de redistribution appropriés
et d'une politique de revenus sur le plan international.
I1 ne se dissimule pas toutefois que leur portée dépendra
des transformations politiques et sociales à l'échelle d'un
pays donné (75).

Fidèle 2 une position marxiste orthodoxe,


- I4 -

Charles Bettelheim critique ce qui lui apparaît comme une


déviation petite bourgeoise (76). Il ne peut se satisfaire
d'une formulation qui minimise l'importance de la lutte des
classes et substitue i3 leur antagonisme celui fictif des
nations riches et des nations pauvres.

Le phénomène fondamental reste pour lui l'ex-


ploitation du prolétariat dans les pays capitalistes, ex-
ploitation qui constitue le principal ressoct de la domi-
nation impérialiste.

L'inconvénient de la position d'Emmanuel est,


en effer, d'offrir u n argument de poids aux bourgeoisies
impérialistes comme aux bourgeoisies nationales des pays
en voie d e développement. Située avant tout entre pays
riches et pauvres, l'exploitation permet d'occulter la lut-
te des classes a u plan national. La bourgeoisie se retrou-
ve alors aux côtés des ouvriers et paysans, avec les mê-
mes intérzts dans l e s pays nantis, face B une même sujé-
tion dans les autres.

Quelque pertinente que puisse être la critique


2 laquelle se livre Bettelheim, repose également sur un
postulat son opinion selon laquelle l'exploitation impé-
rialiste n e pourra être CiLiminée que par l'action du p r o -
létariar. des pays industrialisés.

Sur ce terrain, la position d'André Gunder


Frank semble plus souple : si l'impérialisme est l'ennemi
principal, dans les pays en voie de déseloppement la bour-
geoisie nationale, qui lui est liée, n'en demeure pas moins
l'ennemi immgdiat. La lutte anti-impérialiste s'inscrit
d o n c dans le schéma de La lutte des classes et doit d'a-
bord se déclencher i l'gchelon national contre la classe
dirigeante qui en forme la cible la plus évidente.

A quelque niveau que se situe cette lutte, elle


devra être conduite par des militants qui, en contact é -
troit avec les masses, sauront en mobiliser et en canali-
- 75 -

ser les énergies pour briser le cercle étroit de leur dé-


pendance.

D e façon générale, il est reconnu que ce rôle


de catalyseur incombre aux intellectuels qui se trouvent
seuls dans la situation d'assumer cette tâche. Pour cela,
il est nécessaire qu'ils échappent aux séductions réfor-
mistes qui sont autant de tentatives de récupération des
puissances dominantes. I1 leur incombe aussi d'épauler la
pratique révolutionnaire par un approfondissement de s o n
indispensable complément théorique.

L'opposition entre la démarche classique et la


démarche radicale est d'autant plus flagrante qu'elles
visent à se substituer l'une B l'autre. Ces deux appro-
ches n'épuisent pas les manières d'aborder les problèmes
de changements qui se posent aux pays en voie de dévelop-
pement.

Plutôt que de se situer sur un plan aussi g é -


néral et b aussi forte coloration idéologique, de nombreux
spécialistes des sciences sociales choisissent d'étudier
les changements d e façon plus pragmatique et restreinte.

Au lieu, par exemple, d'opposer "structures


archaiques" et "tout-f aits occidentaux" ou dominants et
dominés,ils mettent l'accent sur l a continuité et le jeu
complexe des rapports qui se nouent entre tradition et
modernité. Ainsi que l'a souligné Georges Balandier, si
l'histoire de la pensée sociale révèle le long affronte-
ment des conservateurs et des radicaux, "c'est à un dé-
passement dialectique des deux modes de lecture de la SQ-

ciété qu'il importe de parvenir, en particulier dans les


sociétés en procès de développement oÙ se saisissent le
mieux la dialectique de la tradition et de la révolution
(77) *

I1 s'agit moins alors de diagnostiquer quels


peuvent ou doivent être les agents porteurs de changements
- 76 -

jug6s s o u h a i t a b l e s q u e d'apprécier les c h a n g e m e n t s c o n t e m -


p o r a i n s j u g é s s i g n i f i c a t i f s 2 l a l u m i è r e de c e u x q u i l e s
m e t t e n t en o e u v r e .

Une t e l l e d g m a r c h e n'est, ne peut P t r e n e u t r e


et v a r i e e n f o n c t i o n de l'idgologie impLicite ou explicite
de leurs auteurs.
-77- -

Chapitre III

ÉLITES AFRICAINES
ET CHANGEMENTS ECONOMIQUES ET SOCFAUX
UN BILAN DES TRAVAUX

Une abondante littérature s'est penchée et


continue de se pencher sur les changements économiques et
sociaux dont l'Afrique contemporaine est le théatre, en
particulier depuis l'accès à l'indépendance des pays qui
la constituent. Ces analyses s'inspirent, de façon expli-
cite ou implicite, des grandes théories relatives aux pays
en voie'de développement. Beaucoup, se rattachant à l'ap-
proche qualifiée précédemment de classique, mettent en
exergue le rôle des élites alors que celles qui adoptent
un point de vue marxiste se montrent plus réservées sur la
nature et la qualité de leur intervention et n'hésitent
pas, dans certains cas, à y substituer une analyse en ter-
mes d e classes calquée sur le modèle européen.

Avant d'en envisager, de manière schématique,


quelques incidences, il apparaît indispensable de les pré-
céder de considérations elles-mêmes sommaires sur les dé-
velopp,ements récents de l'histoire des pays d'Afrique
francophone en relation avec leur ancienne métropole colo-
niale.

1 - Rappel historique

A l'aube de la colonisation, les sociétés afri-


- 75 -

caines se présentent sous des formes diversifiees et com-


plexes dans leur organisation et leur fonctionnement. Le
pouvoir et l'autorité s'exercent généralement dans le ca-
dre de chefferies hiérarchisées et permanentes et d'Etats
constitués ; e n leur absence, ils sont assumés par des
groupes de parenté ou des classes d'âge, des chefs reli-
gieux o u des individus prestigieux.

A cette d t u c ; i > ; , ' t ; ' 2; etra-cct:G.r,as a ~ - ; a 7 ~ so,n


a coutume d'opposer des structures économiques élémentai-
res caractérisées par une symbiose étroite entre l'homme
et la nature, une économie fermée de subsistance fondée
sur l'appropriation collective des terres et se différen-
ciant mal des autres composantes d u système social.

Une telle généralisation n'a de valeur que


tendancielle et ne tient pas compte de différenciations
a u s s i bien spatiales que temporelles et, pour ne citer
qu'un exemple, du développement de grands empires fondés
sur une économie marchande.

1) La p 2 i . ; t ~ , : t . '~7%: 3 . : 7 c ~ t z , * 1 7 r '1*i ;)rrid73jtL


.
t e OOÄ
I
< L ~ ~ Y ~ -

~ i l i l z - y t3i- cis cti':Lcf(i?az.j.. Les pouvoirs des autorités tra-


ditionnelles, remarque Jacques Lombard, "ont E t 6 atteints
d'une double façon : directement et immédiatement par L a
perte d e leur souverainet6 et par l'abandon de tous les
moyens leur permettant de l'exercer, moyens militaires,
judiciaires, législatifs ; indirectement et progressive-
ment par les changements que la colonisation a introduit
dans l'ancienne organisation sociale et l e système tradi-
tionnel de valeurs" ( 7 s ) . C e bouleversement a été simi-
laire quelqu'ait été le système d'administration coloniale
pratiqué : administration directe fondee sur une politique
d'assimilation, administration indirecte reposant sur une
politique de coexistence et d'association telle que la
prônait Lord Lugard ou encore formules intermédiaires.
- 79 -

Dans les territoires contrôlés par la France,


l'autorité des chefs traditionnels s'est modifiée en
étroite relation avec une politique coloniale qui semble
résulter de réajustements empiriques imposés par les cir-
constances plus que d'une théorie de la colonisation.

L'influence des facteurs extérieurs au con-


texte africain a été décisive.

Dans un premier temps, les autorités tradi-


tionnelles, du moins celles qui, parfois pour de simples
raisons d'opportunité, sont retenues comme telles par le
pouvoir colonial, se voient cantonnées dans des situations
dépendantes et dans des postes administratifs secondaires.
Malgré l'ambiguité d'une double représentativité coutu-
mière et coloniale, leur solidarité à l'égard de leur
groupe d'appartenance persiste à s'exercer au détriment d u
pouvoir étranger. Aussi l'administration coloniale s'effor
ce-t'elle de réduire leur influence et leur représentati-
vité en même temps que, par un effort de scolarisation,
elle met en place un petit personnel subQlterne d'exécu-
tion.

L a première guerre mondiale modifie cette po-


litique. Elle exige un effort accru.de l a part des colo-
nies - prélèvement fiscaux, levées de troupes, mise en
valeur de nouvelles terres - qui ne peut se concrétiser
que par un appui plus grand sur les chefs coutumiers, leur
concours étant d'autant plus nécessaire que des troubles
populaires doivent être réprimés. Ce renforcement de leurs
pouvoirs administratifs les éloigne de la population. Leur
isolement se renforce avec la crise de 1929 qui conduit,
à nouveau, la métropole 2 renforcer sa pression, et, con-
comitamment l'administration coloniale à se libéraliser
par souci d'efficacité.
- so -

Un système d'administration indirecte ( g o u -


verneur Van Volhenhoven) tend 2 se substituer a u régime
précédent par un nouvel accroissement des attributions
des chefs traditionnels dont: le pouvoir s'exerce d6sormais
parallèlement B celui d'agents administratifs.

Leur formation fait l'objet d'une certaine


sollicitude afin d'éviter que leur prestige ne soit sapé
par l'émergence d'une jeune génération instruite. Cet ef-
fort de constitution "d'une élite de chefs et de notahles",
selon l'espression d u gouverneur Eboué, se traduit p a r d e s
expériences peu concluantes comme l'école des fils d e
chefs de Saint Louis au Sénégal. Malgré cela, les chefs
traditionnels continuent de voir leur autorité se dégrader
et le concours exigE d'eux, 5 l'époque d u deuxième conflit
mondial. achèvera de la lézarder.

2 ) En même temps qu'il provoque la . f L - > z d G ~ . ? zj?:zc:;i'ds-


3 :ir; j e . : a : ~ r c ~ ~ rrii,:S*r
Zs ~ ~ l ec p G~ U V~G i r colonial
' L ~ !CS,
suscite ' ' G F ~ '~? ' CPI , j ' , , ~ , . ioL-:iL1
3 la mise en place de rouages administratifs, au dévelnp-
pement de l'urbanisation, 5 celui de l'instruction et I
1' apparition d'une gconomie marchande, elle doit constituer
unesorte de couche-appui mais dghorde vite ce rdle de snu-

tien. Les annges 3 9 2 5 - 1 9 3 0 marquent Les premieres manifes-


tations d'opposition de certains d e ses éléments, opposi-
tion qui s e fait l'interprète du sentiment populaire et s e
manifeste aussi bien B l'égard des chefs traditionnels dans
leur rsle d'agents du pouvoir, q u ' a l'égard du colonisa-
teur lui-m8me. E n 1928, le gouverneur du Dahomey fait a l -
lusion "au conflit qu'il faut résoudre et qui &clate tous
les jours dans les relations entre chefs indigènes et
jeunes gens 5volués".

Les contestataires se recrutent chez les let-


trés et sussi chez les anciens combattants et militaires
rentrés dans leurs villages auréolés de prestige. D'abord
ronjoncturelles,souvent Liées aux esactions fiscales d e
- 81 -

certains chefs traditionnels, leurs revendications gagne-


ront en cohérence lorsqu'après le second conflit mondial
ils se regrouperont s o u s la bannière des nouveaux partis
politiques.

Jacques Lombard résume ainsi la situation qui


prévaut au lendemain de la Libération :

"En 1 9 4 4 , la société colonisée n'est plus re-


présentée, comme le croit le pouvoir métropolitain, par
ses dirigeants traditionnels ni dirigée par une société
coloniale à laquelle s'intègre progressivement la nouvelle
élite africaine. C'est le contraire qui se produit : en
face du pouvoir colonial, auquel se sont adjoints les hom-
mes traditionnels, apparaît un groupe colonisé qui va trou-
ver ses représentants parmi cette élite ayant déjà acquis
dans sa lutte contre la chefferie quelques titres lui per-
mettant de revendiquer ce mandat" ( 7 9 ) .

Les réformes de structures adoptées après la


guerre et une conjoncture favorable vont faciliter l'as-
cension de ces forces nouvelles. La Constitution de 1 9 4 6 ,
en instituant un système de représentation parlementaire
pour les colonies, permet à leur action de développer sur
le plan politique.

A la différence des pays anglophones o ù le re-


crutement des politiciens s'est surtout opéré parmi les
hommes d'affaires o u la bourgeoisie libérale, le jeu po-
litique se révèle l'apanage de fonctionnaires et particu-
lièrement d'enseignants (dont beaucoup formés, dans l'en-
tre-deux guerres, à l'école William Ponty) .
Les syndicats sont étroitement associés au
mouvement d'émancipation politique par suite de la pénu-
rie de cadres et de militants qualifiés.

Après s'être développés dans une obédience


étroite des mouvements métropolitains, syndicats et partis
s'en détachent au fur e t à mesure que prend forme la lutte
- 81 -

pour l'indépendance et que s'affirme s a spécificité. Comme


a p u le déclarer, de façon abrupte, L.S. Senghor : "La pr@
tendue solidarité du prolétariat européen et des peuples
colonisés, c'est un thsme romantique diffusé par L'Europe
e t qui n e résiste pas 1 l'analyse. Dans les faits, l a con-
quête européenne, la colonisation a profité non seulement
à la bourgeoisie capitaliste mais encore aux classes moyerr
nes et au prolétariat" (soi.

3) Ld.3
..
g ? ; z z s T E J J E P ) ~iEt S t ~ ~t i ' cx
? i ' ':
ze^
- i- d s , bien que
souvent concurrentes, ne s'opposent pas de façon systéma-
tique. Leur ïz<dcZL*t2 est vive surtout de 1946 à 1 9 5 1 .
Elle se fixe sur un plan politique lorsque les premières
se constituent en partis d e masse - Rassemblement démo-
cratique africain ( R D A ) affilié a u parti communiste fran-
Gais et hostile 1 l'administration coLoniale comme a u x
chefs féodaux - et que les secondes, avec l'appui de l'ad-
ministration coloniale, développent contre elles des par-
tis administratifs concurrents.

L'hostilité des éléments " b v o l u é s " se mani-


feste surtout à l'égard des chefs administratifs. L'atti-
tude à l'égard des chefs coutumiers traditionnels reste
p l u s nuancée, les uns souhaitant une fonctionnarisation
de la chefferie ravalée 2 u n rang d'éxécution (L.S.
Senghor), les autres mettant l'accent sur le rôle de la
coutume.

A partir de 1951, les leaders politiques,


ayant rompu leurs attaches métropolitaines (rupture du
RDA avec le P C P ) , vont composer avec les chefs tradition-
nels et mieux s'assurer leur appui électoral en zone ru-
rale. L'opposition s'atténue aussi a u fur et Imesure que
des éléments instruits pénètrent au niveau des cellules
locales du parti et en même temps que se précisent Les I

possibilitt5.s d'indépendance. Lucy P . Plair a montri: les


sentiments mêlés portés a u x chefs traditionnels qui, d'un
co^té, sont considbrés comme des valets d u colonialisme et
- 83 -

des féodaux rétrogrades et, de l'autre, symbolisent le


passé, l'unité du peuple et l'opposition au colonialisme
(81) -
Quoiqu'il en soit, ils représentent un "sup-
port démocratique affectif" et un passé mythifié qu'uti-
liseront les leaders politiques pour créer le mouvement
d'unanimité nécessaire à l'obtention d e l'indépendance.

Par la suite, ils seront plus ou moins rapi-


dement écartés du pouvoir ou maintenus dans des rôles de
second plan. Les impgratifs d e l'heure pourront, le cas
échdant, entraîner une correction de cette attitude. C'est
ainsi qu'au Tchad certains chefs traditionnels musulmans
se sont vus, il y a quelques années, attribuer un regain
officiel d'autorité 5 la Suite d'un essai de consolida-
tion d'un régime ébranlé. Malgré cela, le mouvement de
reflux des anciens notables apparaît comme un phénomène
irréversible.

2 - Situation actuelle

1 ) L'indépendance une fois acquise, le groupe socio-


politique qui avait mend la lutte pour l'obtenir se re-
trouve au pouvoir. I1 lui faut sauvegarder l'unité créée
pour consolidei cette fragile autonomie et faire face 5
la tâche de construction nationale. La transition se trou-
ve facilitée par le fait que les leaders qui accèdent au
pouvoir sont étroitement imprégnés de culture française,
certains d'entre eux ayant même siégé au parlement fran-
çais.

Cette fraetion d i r i g e a n t e est composée, pour


l'essentiel, de leaders nationalistes intégrés dans les
formations syndicales et politiques, de cadres administra-
tifs et, le cas échéant, d e personnes issues d'une petite
bourgeoisie d e commerçants o u d e planteurs ruraux qu'unis-
sent des liens familiaux, des intérêts convergents ou
-84- .

l ' a s s o c i a t i o n dans une même l u t t e . Les p o s t e s r e n d u s v a -


c a n t s p a r l e d é p a r t du c o l o n i s a t e u r s u s c i t e n t une a s p i r a -
t i o n p a r l e h a u t e t f a v o r i s e n t l e u r promotion en même
temps que l a c o n f i s c a t i o n 1 l e u r p r o f i t d e s p o s t e s - c l é s .

Cette brusque ascension entraEne dans son sil-


l a g e d e s d é s o r d r e s e t d e s a b u s q u ' o n t dénoncé d e nombreux
observateurs e t qui, d a n s une c e r t a i n e mesure, se trou-
v e n t l i é s a u f a i t que l a l u t t e pour l'indémendance n ' a pu
s e conjuguer avec sa p r é p a r a t i o n . Quels que s o i e n t l e s
g r i e f s que l ' o n p u i s s e formuler c o n t r e c e t t e m i n o r i t d d i -
r i g e a n t e , e l l e a du l u t t e r rapidement pour p r é s e r s e r son
unité face aus l u t t e s de clans et aux résurgences p a r t i -
c u l a r i s t e s . Ces d e r n i è r e s , dans b i e n des cas, o n t é t é fa-
v o r i s é e s p a r l a d é l i q u e s c e n c e du pouvoir 5 l ' é c h e l o n local
à l a s u i t e de l a promotion en m i l i e u u r b a i n d e ses élé-
m e n t s l e s p l u s a c t i f s . E l l e s ont: p u é g a l e m e n t s e t r o u v e r
l i é e s 5 une r e p r i s e d e c o n t r ô l e de certains n o t a b l e s tra-
ditionnels, souvent imperméables 1 l ' i d é e n a t i o n a l e e t à
ses exigences, s u r t o u t soucieux de r e c o u v r e r une a u t o r i t é
d o n t l e s o u v e n i r l e u r e s t demeuré d ' a u t a n t p l u s v i s a c e
q u ' e l l e a v a i t & t é profondément entamée.

Aujourd'hui, I n persistance de l a domination


é t r a n g è r e e t l e s d i f f i c u l t é s r e n c o n t r é e s s u r l e p l a n éco-
n n m i q u e e t s o c i a l m e t t e n t en é v i d e n c e l e d é c a l a g e e n t r e
les promesses d é l i v r é e s , les espoirs entretenus au cours
du p r o c e s s u s d e l i b é r a t i o n e t l e s p o s s i b i l i t é s d e l e s sa-
t i s f a i r e une f o i s ce c a p f r a n c h i .

Dans l a l u t t e c o n t r e ces f a c t e u r s d e d é s a g r é -
g a t i o n , d a n s l a p o u r s u i t e a u s s i d e l ' i n t k g r a t i o n q u e né-
c e s s i t e n t l e b o n f o n c t i o n n e m e n t d e s i n s t i t u t i o n s en p l a c e
e t l a m i s e en oeuvre du développement, l a cohésion s'avère
indispensable.

E l l e n e p o u r r a s o u v e n t s e r é a l i s e r q u e p a r line
c o n c e n t r a t i o n accentuée du pouvoir a u t o u r d ' 1 ~ p i ''?;G~~cY'' in-
carnant et personnifiant 13 n a t i o n , gouvernant I l ' a i d e
- 85 -

d'un parti unique et d'une administration étroitement su-


bordonnée.

Répondant P la tradition africaine de person-


nalisation de l'autorité par l'intermédiaire d'un chef,
le phénomène de bonapartisation des élites s'inscrit dans
l a succession logique d'un pouvoir colonial puissant et
centralisé. 11 peut aussi s'expliquer comme une consé-
quence de la légitimation que leur a conféré l'ancienne
puissance coloniale tant avant qu'après l'indépendance.

Caractérisant ce type d e régime par le voca-


ble de "national-populisme", Jean Lacouture s'est attaché
P montrer qu'à la discontinuité due au décalage entre les
influences modernes et traditionnelles, 3 c e que Gin0 Ger-
mani a appelé la simultanéité d u non contemporain, doit
répondre u n principe coagulant. Le surgissement d'un lea-
der charismatique permet d'annuler ce décalage et celui
qui existe entre les objectifs fixés et les moyens de les
atteindre. Cette situation n'est pas exempte de dangers
et conduit P une dilution d u pouvoir réel au profit de
l'entourage immédiat du leader (82).

Frantz Fanon formulait dix ans plus tôt le


même point de vue : "Le leader représente la personne mo-
rale P l'abri de laquelle la bourgeoisie maigre et dému-
nie de la jeune nation décide de s'enrichir'' (83).

Dans u n style plus imagé et moins prophétique,


Jean Lacouture confirme cette analyse. Et, bien que les
cas qu'il étudie ne soient pas généralisables, il arrive,
qu'en dépit même d u Leader et derrière le paravent qu'il
constitue, se maintienne une couche dirigeante qui lui
fait obstacle au profit de ses propres intérêts.

L a concentration du pouvoir s'est générale-


ment accompagnée d'une évolution vers le p a r t i u n i q u e , l e
multipartisme étant rapidement jugé incompatible avec les
impératifs conjugués de la construction nationale et d u
- 86 -

développement économique q u i n é c e s s i t e n t t o u s deux e f f i -


cacité et stabilité politique.

Instrument de gouvernement au s e r v i c e d e l ' u n i -


té nationale, p e r m e t t a n t de m o b i l i s e r l e s masses, le parti
unique se trouve, e n même t e m p s , légitimé par l'orienta-
tion socialiste qu'affichent l a p l u p a r t des gouvernants e t
par l a négation des classes s o c i a l e s .

L'identification du p a r t i 1 l a n a t i o n s ' e x p l i -
que a u s s i p a r l e f a i t , q u ' a u moment d e l ' i n d é p e n d a n c e , ce
sont les dirigeants politiques q u i s o n t devenus t i t u l a i r e s
des principaux p o s t e s gouvernementaux e t q u ' e n s u i t e 1' a f r i -
c a n i s a t i o n des principaux rouages a d m i n i s t r a t i f s s ' e s t réa-
l i s é e s o u s l e u r c o n t r ô l e . L e vacuum c r é é p a r l e d é p a r t d e s
cadres locaux à l a nécessité d'endiguer l e s c o u r a n t s cen-
t r i f u g e s o n t imposé simultanément l e renforcement du p a r t i
5 c e n i v e a u p a r l a c o n s t i t u t i o n d e c e l l u l e s e t un e f f o r t
d'intégration des différentes associations villageoises.

La p l u p a r t d e s o b s e r v a t e u r s n o t e n t c e p e n d a n t
l'affaiblissement g r a d u e l du p a r t i . Décapité de ses m e i l -
l e u r s dléments depuis l'indépendance, il t e n d à s e c a r a c -
t g r i s e r p a r une s t r u c t u r e o l i g a r c h i q u e é t r o i t e m e n t dépen-
d a n t e de 1 ' E t a t e t d e s o n c h e f e t c o r r G l a t i r e m e n t p a r une
c o u p u r e d e s masses l a r g e m e n t i n d i f f é r e n t e s p o u r q u i l ' a -
d h é s i o n e s t un r i t e f o r m e l e t o b l i g a t o i r e e t d o n t l a p a r -
t i c i p a t i o n reste insignifiante.

Par l d c o a p t a t i o n q u i prédomine e n son s e i n ,


au l i e u d ' s t r e un i n s t r u m e n t d e m o b i l i t i : s o c i a l e e t un ve-
h i c u l e des a s p i r a t i o n s a u changement, il tend à d e v e n i r l e
champ c l o s oÙ s e d é r o u l e l e c u r s u s honorum d ' u n e m i n o r i t é
conformiste a c q u i s e au pouvoir é t a b l i . A d e f a u t de s e r v i r
de point d'ancrage popuLaire, il r i s q u e d e s e d i s s o u d r e
dans l e peuple, reproduisant en son s e i n s e s f a c t i o n s e t
ses q u e r e l l e s .
- 87 -

L a c o n c e n t r a t i o n du pouvoir s'est également


manifestée dans l e domaina a d m i n i s t r a t i f . L'un de ses buts
les plus évidents était de pallier l a pénurie générale de
compétences en remédiant P la sous-administration qui en
résultait.

L'une de ses conséquences a été la politisa-


tion de l'administration, les dirigeants politiques ayant,
h l'indépendance, occupé les postes de responsabilité ne
nécessitant pas de spécialisation pou,ssée. L'emprise poli-
tique, en matière administrative, est restée prépondérante
alors même que se réalisait progressivement le remplacement
des européens aux postes techniques grâce P une politique
d'africanisation des cadres et de réorganisation interne.

Objet de convoitises, conférant un statut éle-


vé, l'accès h l a fonction publique tend P échapper aux
seuls critères de qualification professionnelle d'autant
plus que se fait jour une tendance 1 s a fermeture moins
imputable 1 celle de la couche dirigeante qu'au tarisse-
ment du recrutement par raréfaction des postes disponibles.

A u fur et h mesure, cependant, qu'elle se con-


crétise, l'africanisation des postes devient de plus en
plus liée 1 la compétence technique. Leurs nouveaux titu-
laires se révèlent plus soucieux d'efficacité qu'enclins
aux jeux de l a politique politicienne, plus conscients de
leurs responsabilités que les fonctionnaires subalternes
ou politiciens promus au lendemain de l'indépendance. On
trouve peut-être une illustration de cette tendance dans
le fait que le renversement de certaines équipes diri-
geantes par les récents putschs militaires ne s'est pas
accompagné de celui des titulaires des principaux postes
administratifs. I1 est vrai que la raison peut en être une
désaffection 1 l'égard des dirigeants évincés.
- 88 -

2 ) La p o l i t i q u e s u i v i e p a r l e s d é t e n t e u r s d u p o u v o i r ,
s e s p r o l o n g e m e n t s n o r m a u x comme s e s e x c è s o u s e s i n s u f f i -
sances se s o n t conjugués pour f a v o r i s e r ' t ~ s ' 2 > 9 2 ~ ,J
2si 'L~P

Z ~ SJzoî~c.s3~-3s.
Dans l a m e s u r e oÙ e l l e s s o n t e x c l u e s o u
maintenues en marge d e s p o s t e s de r e s p o n s a b i l i t é e t d e
t o u t e p a r t i c i p a t i o n a c t i v e 1 l a v i e p u b l i q u e , e l l e s se
d é t a c h e n t du r é g i m e e n p l a c e e t m a n i f e s t e n t u n e a p a t h i e
ou une r a n c o e u r d o n t l a f e r m e n t a t i o n p e u t a b o u t i r à sa
c o n t e s t a t i o n e x t é r i e u r e e t v i o l e n t e p a r s u i t e d e l a sclé-
r o s e ou d e l ' i n e f f i c a c i t é des canaux p a r l e s q u e l s l e u r s
revendications devraient légitimement s'exprimer.

La f r é q u e n c e d e s p u t s c h s m i l i t a i r e s e t l ' i n -
t e r v e n t i o n d e ' ' J P ~ ~ L d; a n s l a v i e p o l i t i q u e d e n o m b r e u x
E t a t s a f r i c a i n s s ' e x p l i q u e p a r c e c o n t e x t e . En d é p i t d e
leurs effectifs réduits, les m i l i t a i r e s constituent l a
p r i n c i p a l e f o r c e o r g a n i s é e d e ces p a y s . Ils en ont p r i s
conscience à l'occasion des actions de police auxquelles
l e s o n t employés l e u r s gouvernements pour réprimer l e s
insurrections étudiantes, o u v r i è r e s ou t r i b a l e s . D'estrac-
tion souvent populaire, formés à l ' é t r a n g e r - dans l e s ar-
mées c o l o n i a l e s p n u r l e s p l u s a n c i e n s , d a n s l e s é c o l e s m i -
l i t a i r e s m é t r o p o l i t a i n e s pour l e s p l u s j e u n e s - ils sont
i n i t i é s aux t e c h n i q u e s modernes e t s o u c i e u x d ' e f f i c a c i t é .

Mirlande Hippolyte i d e n t i f i e deux phases dans


l e s i n t e r v e n t i o n s m i l i t a i r e s en A f r i q u e :

- Une p r e m i è r e p é r i o d e , a l l a n t d e 1 Q h 0 à 1 9 b 5 , est
c e l l e d e s o p g r a t i n n s d ' a r b i t r a g e e t d e remise e n o r d r e .

- IJne d e u x i z m e p é r i o d e , 2 p a r t i r de 1965, m a n i f e s t e ,
p a r s é d u c t i o n ou n é c e s s i t é , une tendance à l a c o n s e r v a t i o n
du p o u v o i r , à sa 1Egalisation par voie d'élections et à
l ' i n s t a u r a t i o n de régimes m i l i t a i r e s permanents (84).

Cette p o l i t i s a t i o n de L'arm6e senble s ' e x p l i -


q u e r p a r La p r é p o n d é r a n c e a c c r u e e n s o n s e i n d e j e u n e s o f -
f i c i e r s m a i n s s o u c i e u x q u e l e u r s a i n 6 s d e La d i s c i p l i n e
- 89 -

acquise au contact des armées coloniales, moins prompts 1


une obéissance inconditionnelle au pouvoir civil et, en
même temps, plus conscients des exigences du développement
de leur pays.

Instruits par l'expérience, de nombreux régi-


mes civils se sont efforcés de prévenir cette politisation
par l'octroi aux militaires d'avantages matériels en même
temps qu'ils mettaient en place des forces parallèles de
maintien de l'ordre. Ces mesures risquent de n'8tre que
des palliatifs en l'absence d'intégration de l'armée au
parti. Leur efficacité est surtout liée 1 celle du pou-
voir dans sa tâche de construction nationale et de déve-
loppement économique et au soutien réel qui lui est fourni
par les différentes couches de la population. Les diffi-
cultés rencontrées en ces domaines sont grandes et la lut-
te contre la corruption, sur laquelle se fonde générale-
ment la prise du pouvoir par les militaires, ne suffit
évidemment pas 2 les résoudre.

si l'armée tire sa force ou en justif e l'em-


ploi par les carences de 1'Etat ou du parti, cela est aus-
si du à la faiblesse des syndicats qui, en raison du fai-
ble degré d'industrialisation, n e représentent qu une mi-
norité surtout implantée dans le secteur tertiaire (com-
merce, fonction publique.).

Les principaux dirigeants syndicalistes ont


été intégrés au pouvoir politique lors de l'accession 1
l'indépendance ou en sont devenus les leaders, FI l'exem-
ple de Sekou Touré, ancien dirigeant de 1'UGTAN.

A cela s'ajoute la condition relativement pri-


vilégiée du prolétariat qui limite ses possibilités d'op-
position au pouvoir établi. Comme l'a écrit Andréas No-
vember : "Les gouvernements africains ne veulent pas en-
tendre parler de revendications d'ordre économique et
d'augmentation des salaires car ils considèrent que les
exigences d u développement économique imposent l'austérité
- 90 -

à t o u t e s les couches de l a p o p u l a t i o n . O r , aux yeux d e s


d i r i g e a n t s p o l i t i q u e s , les o u v r i e r s n e c o n s t i t u e n t pas une
c l a s s e e x p l o i t é e comme d a n s l e s p a y s i n d u s t r i a l i s é s . Au
contraire, les travailleurs africains sont privilégiés par
r a p p o r t à l a masse d e l a p o p u l a t i o n r u r a l e " .

Dans l e c a d r e d e l a c o n c e n t r a t i o n d u p o u v o i r ,
l ' é v o l u t i o n vers l e p a r t i unique s ' e s t accompagnée sou-
v e n t d'une intégration syndicale. Cette intégration, au
demeurant p l u s f o r m e l l e que réelle, s ' i n s c r i t dans l'e€-
€ O r t de c o n s t r u c t i o n n a t i o n a l e e n m ê m e temps q u ' e l l e ré-
s u l t e de la négation des classes sociales.

Après a v o i r m i l i t é activement dans l a l u t t e de


l a libération nationale, l e s s y n d i c a t s se s o n t p a r f o i s re-
p l i é s s u r l a defense des i n t é r ê t s p r o f e s s i o n n e l s de l e u r s
membres. L e r e j e t d e l e u r s r e v e n d i c a t i o n s a pu a l o r s l e s
conduire à une c o n t e s t a t i o n a c t i v e e t même a u s o u t i e n des
m i l i t a i r e s q u i se s o n t emparés du p o u v o i r . Responsables 5
C o t o n o u d e 1 ' 6 v i c t i o n du p r é s i d e n t H u b e r t Haga e n 1 9 6 3 ,
i l s le sont aussi, dans une l a r g e m e s u r e , d e c e l l e du gé-
n é r a l S o g l o e n 1967 ( d é c l e n c h e m e n t d ' u n e g r P v e d e s dockers).

Plais, m ê m e d a n s l e s cas o u l e u r i n t e r v e n t i o n
est déterminante, i l s s e m h l e n t c o n d a m n é s 5 j o u e r un s i m p l e
r ô l e d e r e l a i s à d é f a u t d e p o u v o i r a s s u m e r eux-mEmes le
pouvoir défaillant.

En r a i s o n d e s p r o g r è s i m p o r t a n t s e t r é c e n t s d e
la scolarisation et de l'implantation d ' e t a b l i s s e m e n t s uni-
v e r s i t a i r e s ou p a r a - u n i v e r s i t a i r e s émerge, à son t o u r , une
c o u c h e d'L¿k$f z ' s ? . t s b é n é f i c i a i r e s d ' u n e r a p i d e promotion
culturelle.

h l ' i n s t a r de l e u r s homologues p o u r s u i v a n t
l e u r s Etudes 5 l'ét'ranger, i l s a d o p t e n t v o l o n t i e r s une
attitude critique 1 l'égard du p o u v o i r é t a b l i a u q u e l i l s
reprochent son c o n s e r v a t i s m e e t ses a t t a c h e s néo-colonia-
les. Ils suivent, sur ce point, l e u r s aînés aujourd'hui
- 91 -

installés dans les antichambres du pouvoir.

Jean Mabileau résume cette évolution :

"Les nouvelles générations d'étudiants ont maintenu la


tradition, elles sont souvent imprégnées d'une culture mar-
xiste qu'elles viennent parfois approfondir dans les uni-
versités des pays communistes : leurs opinions sont tou-
jours extrémistes et, de l'ancien colonisateur, elles ont
transféré leurs accusations sur les nouveaux dirigeants
africains dont aucun ne trouve grâce auprès d'elles et
qu'elles dénoncent pour leur régime de pouvoir personnel
et leur néo-colonialisme" (86).

L e ferment latent d'opposition que consti-


tuent les mouvements d'étudiants, même s'il est considéré
par les tenants d u pouvoir comme u n péché de jeunesse ou
une manifestation d'enfants gâtés, est étroitement sur-
veillé à défaut de pouvoir être jugulé. Les prises de po-
sition de ceux qui se trouvent 5 l'étranger comme leur af-
filiation à des partis interdits dans leur pays d'origine
débouchent régulièrement sur leur interdiction. I1 en va
de même sur le plan national. Les mouvements de contesta-
tion qui ont pris naissance dans les facultés de Côte d'I-
voire o u d u Sénégal en 1968 ont, par exemple, entrainé
l'obligation pour les jeunes de militer dans les rangs d u
parti, cette appartenance conditionnant l'octroi de bour-
ses.

Les tentatives de conciliation ou de rallie-


ment alternent cependant avec les manoeuvres d'intimida-
tion et les récents remaniements ministériels au Sénégal
o u e n Côte d'Ivoire se sont efforcés d'intégrer de jeunes
diplômés au gouvernement.

L e développement des universités africaines,


en définitive, ne peut que conduire 2 débattre de plus en
plus sur le territoire national des problèmes cruciaux. Et
il est possible que les étudiants soient amenés à jouer u n
rôle croissant dans les évolutions de régime comme ten-
- 91 -

drait 1 le montrer l'exemple du Congo-Brazzaville.

3 ) Bien que fortement entamée par le colonisateur et


limitée 1 un rôle de second plan dans le processus qui a

conduit à l'indépendance, l'autorité des c ; ! ~ f ' s? J L 4 r z i m f ' 6 r > . s


reste loin d'être négligeable.

Une note du secrétariat général d u gouverne-


ment français constatait, en 1959, que la chefferie res-
tait l a principale institution d'autorité de l'Afrique
rurale.

Au seuil de l'indépendance, de nombreux diri-


geants, soucieux de rejeter le tribalisme, ont mis l'ac-
cent sur la lutte contre les chefferies. Elles ont été d i s
soutes dans des pays comme le Shndgal, le Mali, la Guinée.
L'attitude d'autres gouvernements a du être plus nuancée.
Le président Tombalbaye qui, dans une lettre ouverte au
"1Ionde" du ler Décembre 1965, dénonçait dans le tribalis-
me et l'action des castes rétrogrades le fléau de l'Afri-
que, devait, en 1970, composer avec les ailtorites musul-
nanes traditionnelles du Nord d u Tchad et aboutir à la
légitimation officielle d'une autorité qui n'avait cess6
d'être effective.

De même, Robert Cornevin souligne qu'en Janvier


1967, au T o g o , la prise du pousoir par l'armée s'est appu-
yée sur le soutien des chefs traditionnels qui, r8unis en
congrks, lui ont demandé de rester en place jusqu'à re que
l'unit8 et l'intégrité nationale s e r6alisent (87).

Conpus, dans une large mesure, pour lutter


contre l e s forces tribales centrifuges, les partis uni-
ques, lorsqu'ils ont voulu s'implsnter P l'échelon local,
ont imposé à leurs dirigeants une attitude compréhensive
2 l'égard des chefs coutumiers. Paradoxalement, ils ont
permis un regain de leur autorité dans la mesure oÙ ils
reflètent eux-mêmes des rapports de clientzle et des lut-
tes d'influence de caractère ethnique o u tribal.
-93- '

Si l'intervention directe des chefs coutumiers


dans la vie politique se limite généralement 2 l'occupa-
tion d'une fonction administrative subalterne, elle la dé-
borde largement par le poids qui est le leur. De façon dé-
tournée, ils peuvent, par l'utilisation de leur prestige
auprès de la population, obtenir la désignation de repré-
sentants qui leur sont dévoués.

Peter C.W. Gutkind a montré leur importance P


l'hchelle des grandes agglomérations urbaines qui sont
loin de constituer les vastes juxtapositions d'individus
désorganisés ou détribalisés auxquelles on a parfois vou-
lu les réduire. En dépit du fait qu'ils s'avèrent souvent
incapables d'appréhender les complexités de 'la vie urbaine
et qu'ils continuent à envisager leurs fonctions sous u n
angle traditionnel ou néo-traditionnel, ils se trouvent
constamment sollicités.

"Le système d'autorité, le respect de l a loi


et de l'ordre, la résolution des conflits et diverses for-
mes d'assistance reposent lourdement sur les épaules de
l'autorité traditionnelle même modifiée" (88).
Ce n'est qu'au prix d'une dichotomie arbitrai-
re qu'on peut réduire la structure politique moderne à une
structure fonctionnelle et spécifique et celle tradition-
nelle à une structure diffuse et indifférenciée. La prise
encompte de la multifonctionnalité de la structure poli-
tique permet de mieux saisir la complexité des rapports
entre les chefs coutumiers et les nouveaux dirigeants et
les raisons qui conduisent, le cas échéant, ces derniers
à assumer des titres de chefferies o u à célébrer des cé-
rémonies coutumières. A cela s'ajoute l'importance des f a c
teurs ethniques qu'incarnent les chefs traditionnels et
dont la permanence s'explique par une variété de facteurs.
L'héritage de la colonisation et le combat pour l'indépen-
dance ont, dans certains cas, abouti 2 la position privi-
légiée d'une ethnie. Le caractère artificiel de cette do-
mination la rend alors malaisée et explique l'apparition
d e t r o u b l e s q u i l a m e t t e n t en q u e s t i o n .

Une f r a n g e d e c h e f s t r a d i t i o n n e l s s ' e s t éga-


l e m e n t c o n s t i t u é e e n u n e b o u r g e o i s i e q u i a a d o p t é l e s mo-
dèles occidentaux, d a n s l a mesure où ceux-ci lui étaient
f a v o r a b l e s e t d a n s l e s s e c t e u r s oÙ e l l e a v a i t a c c P s . Cer-
t a i n s c h e f s A c h a n t i s e s o n t r r a n s f o r m é s e n "Cocoa Farmers''
a u Ghana.

S a m i r Amin c o n s t a t e Le d é v e l o p p e m e n t r a p i d e
d ' u n e b o u r g e o i s i e d e ce t y p e e n C S t e d ' I v o i r e q u i , limi-
tée à q u e l q u e s c e n t a i n e s d e f a m i l l e s e n 1950, s ' é t a i t
é t e n d u e en 1965 5 e n v i r o n v i n g t m i l l e p l a n t e u r s ( 8 9 ) .

S i l a c h e f f e r i e r e p r é s e n t e un p a s s é condamné
par l'évolution c o n t e m p o r a i n e , e l l e p e u t e l l e mgme s ' a -
d a p t e r 2 La c o n j o n c t u r e m o d e r n e .

De t o u t e m a n i è r e , elle constitue pour les di-


r i g e a n t s a c t u e l s une f o r c e avec l a q u e l l e i l s s e t r o u v e n t
dans l ' o b l i g a t i o n d e composer d ' a u t a n t p l u s que beaucoup
d ' e n t r e e u x s ' a p p u i e n t s u r e l l e ou en f o n t p a r t i e .

En d é f i n i t i v e , l a s t r u c t u r e scjciale a f r i c a i n e
a p p a r a f t , 21 t r a v e r s les séquelles de 13 colonisation et
le m a i n t i e n d e l a d o m i n a t i o n e : i t E r i e u r e , comme u n e s o r t e
de k a l é i d o s c o p e QÙ s'entrecroisent l a s o l o n t é d e moder-
n i s a t i o n e t l e p o i d s du p a s s é . La complexité d e c e t t e si-
t u a t i o n se r é p e r c u t e d a n s l e s a n a l y s e s o u l e s i n t e r p r é -
t a t i o n s q u i peuvent e n ê t r e f a i t e s sous l ' a n g l e d e s chan-
gements.

3 - L'approche é l i t i s t e

Les changements q u i , depuis p l u s d ' u n e decen-


nie, affectent l e continent a f r i c d i n , les bouillonnements
e t les fermentations s o c i a l e s que s u s c i t e n t ses premiers
p a s c u r l e chemin d e l ' i n d g p e n d a n c e o n t s u s c i t g d e s ana-
lyses d i s p a r a t e s , r e l a t i v e m e n t homogknes d i n s 1 ' B v a l u a t i o n
- 95 -

d'une situation de fait, hétérogènes dès qu'il s'agit de


reconnaître ou de privilégier les facteurs et surtout les
acteurs de changements.

L'approche de la réalité sociale africaine en


termes d'élites est la plus fréquente en raison de sa com-
modité d'emploi, e n raison aussi, jusqu'à une date récente
d'une parenté de pens6e de la majorité des thzoriciens et
des techniciens du développement formés 3 l'école c o l o -
niale ou à l'école libërale anglo-saxonne.

Outre leur coloration idéologique, leur prin-


cipale ambiguité résulte d e l'ethnocentrisme qui les enro-
be et des références occidentales qui pèsent sur leur dé-
finition.

1) Elites africaines et classes sociales

Comme le concept d'élite évoque, en contre-


point, celui de classe, il est utile de considérer dans
quelle mesure la problématique des classes sociales a pu
être jugée applicable aux sociétés africaines.

Plusieurs tendances, qu'il est nécessaire de


nuancer en fonction des sociétés considérées ou de leur
mode d'approche, ont 6 t d exprimées. Elles vont de leur re-
jet à leur reconnaissance et se cantonnent souvent dans
une expectative prudente qui n'en discerne que des esquis-
ses.

a - En prônant le socialisme et en le consi-


dérant comme une sorte de retour aux sources, la majorité
des dirigeants africains ont, lors de l'accès de leur
pays à l'indépendance, r e j e t 6 l a v a l i a i t g d ' u n e q u e L e o n -
que d i s t i n c t i o n d e c l a s s e s .

Une phrase prononcée par Julius Nyerere, re-


prise par Tom M'Boya, illustre cette position :

"Les profondes divisions de classes, qui ont


jadis existé en Europe, n'ont pas leur place dans le so-
- 96 -

cialisme africain et n'ont pas de parallèle dans la socié-


té africaine. I 1 n'y avait pas de problème de classes dans
la société traditionnelle africaine et il n'y en a pas en-
tre les africains d'aujourd'hui'' (90).

Une telle conception n'est pas exempte d'ar-


rières pensées. Sékou Tour6 l'a, lui-même, laissé enten-
dre en déclarant, en 959, au Congrès de l'UGTAN, qu'il
rejetait la lutte des classes moins par conviction que
pour préserver la sol darit6 africaine.

Le souci de gommer tout ce qui peut évoquer


des dis.isions internes s'inscrit dans la logique d'un com-
bat d'ëmancipation qui doit opérer B rebours d'une politi-
que coloniale dont l'un des mots d'ordre était de diviser
pour mieux régner. 11 se prolonge, après l'indépendance,
par la nécessité d'asseoir une autorité fraîchement acqui-
se. X ces considérations tactiques s'entremêlent l'embel-
lissement conscient ou n o n d'un passé évocateur d'une é g a -
lité mythique, le sentiment d'une unit6 réelle profonde
et un désir d'unification sociale par une minimisation des
causes de conflits.

En somme, il n'y aurait pas de classes socia-


les en Afrique et cela d'autant plus que l'idée mgme d'une
classe dominante propriétaire des moyens de production,
en contradiction avec sa situation passée o u présente, ne
résisterait pas à l'examen.

Différents analystes ünt défendu et Grayé cet-


te thgse. P.C. Lloyd soutient que la définition marxiste
des classes ne peut s'appliquer 2 L'Afrique o Ù L'un des
moyens de production, la terre, appartient aux masses et
l'autre, l e capital, a u gouvernement ou à des compagnies
étrangères. I1 n'y aurait ainsi ni bourgeoisie ni prolé-
tariat ( 9 1 ) .

Une telle argumentation réduit l'analyse mar-


xiste ã sa seule dimension économique. Elle est sommaire
- 97 -

dans la mesure où elle exclut Yéventualité d'une bourgeoi-


sie gouvernementale sous obédience étrangère. D'autres
comme K.E. De Graft-Johnson (92) se fondent sur l a persis-
tance des rapports sociaux traditionnels pour estimer fal-
lacieux l'emploi du terme de classe au sens marxien o u
même wébérien.

b - A l'oppose', tout un courant de pensée pos-


tule que le s c h é m a marxiste d e s cZasses est appZicable à
Z'Afrique. U n des principaux spécialistes soviétiques de
ce continent, D.I. Potekhin, s'est employé à le mettre en
évidence.
Dans un premier temps, il considère qu'existe
une forme patriarcale de féodalisme et une exploitation
des masses par une aristocratie tribale. I1 e n déduit que
la bourgeoisie nationale, dans sa lutte pour l'indépendan-
ce, adopte une attitude 1 la fois progressiste, anti-féo-
dale et anti-impérialiste et qu'elle représente les frac-
tions les plus larges de la population (93).

Ce type d'analyse a été mis en question par


Jean Suret-Canale qui estime que l'on n e peut, sans abus
de langage, parler de féodalité. I1 caractérise les s o -
ciétés africaines traditionnelles par des variantes d u
mode de production asiatique reposant sur "un appareil de
production fondé sur la communauté rurale, propriétaire
collective de l a terre à l'exclusion de toute forme de
propriété privée et sur l'exploitation de l'homme par
l'homme sous des formes qui peuvent être extrêmement di-
verses" ( 9 4 ) .

Par l a suite, Potekhin moclifie lui-même son


point de vue tant B l'égard de la bourgeoisie au pouvoir
qu'à celui de l a paysannerie qu'il reconnaît ne pas cons-
tituer une classe différenciée du fait de l'appropriation
collective de la terre. I1 estime cependant que la socié-
té africaine est une société de classes partagée entre une
bourgeoisie et u n prolétariat dont l e s conflits doivent
- 98 -

c r o i t r e a u f u r e t 1 m e s u r e du d é v e l o p p e m e n t é c o n o m i q u e ,
d a n s l a m e s u r e o Ù ces deux c l a s s e s n e s e r o n t p a s o b l i g é e s
d e f a i r e c a u s e commune c o n t r e l ' i m p é r i a l i s m e é t r a n g e r .

L ' i m p o r t a n c e du p r o l é t a r i a t a f r i c a i n ne semble
p a s s u f f i s a n t e , a u s yeux de Jean Z i e g l e r , pour p e r m e t t r e
u n e t r a n s p o s i t i o n d e l a t h é o r i e d e s c l a s s e s d e Marx ( 9 5 ) .

Il y s u b s t i t u e une p r o b l k m a t i q u e i n s p i r é e d e
Georges Lukacs e t d i s t i n g u e une p l u r a l i t é de c l a s s e s 5
vocation dirigeante, l a domination e f f e c t i v e de l ' u n e d'err
t r e e l l e s se fondant, en d e r n i e r r e s s o r t , s u r l a conscien-
ce de classe. I1 s ' é c a r t e c e p e n d a n t d e Lukacs p a r l e re-
cours aux r a p p o r t s que l e s c l a s s e s e n t r e t i e n n e n t avec l e
pouvoir: d e p r é f E r e n c e a u s r a p p o r t s d e p r o d u c t i o n q u ' i l es-
t i m e d i f f é r e r d e f a ç o n p e u s i g n i f i c a t i v e d e l ' u n e ?i
l'au-
tre.

C e t t e t e n t a t i v e d ' a d a p t a t i o n du schéma mnrxis-


t e est: ambigue e t a l é a t o i r e e t semble a v o i r é t é abandonnée
p a r s o n a u t e u r lui-mgme.

S u r un p l a n p r a t i q u e e t non p l u s s e u l e m e n t
thdorique, certains dirigeants qui, au moment d e l ' i n d é -
pendance, refusaient d'admettre l'existence d e c l a s s e s an-
tagonistes, se s o n t r a l l i é s u l t i r i e u r e n e n t 5 c e t t e concsp-
tion.

Sekou T o u r é d é c l a r e e n 1 9 6 6 q u e " l a c l a s s e de-


v i e n t une r i a l i t é " e t , en 1968, que " l a l u t t e de classes
e s t une réalité". Un c e r t a i n n o m b r e d e m i l i t a n t s a f r i -
c a i n s , a n i m a n t g é n é r a l e m e n t d e s mouvements d ' o p p o s i t i o n
aux régimes é t a b l i s , s e fondent également s u r l ' a n a l y s e
marxiste des classes.

C ' e s t l a c a s d ' 0 s e n d e Afana au Cameroun, de


Samba S e y t a n e e n C G t e d ' I v o i r e , d e Seydou Badian Kouyaté
au Xali, d'Amilcar C a b r a l en Guinge B i s s a u ( j u s q u ' à son
r 6 c e n t a s s a s s i n a t ) ou d e Mahjmout D i o p a u S B n é g a l .
- 99 -

c - Si d'autres auteurs reconnaissant l'exis-


tence de classes différenciées e n Afrique, c'est générale-
ment p a r u n e e x t e n s i o n abusive, propre au courant fonc-
tionnaliste, de l a n o t i o n d e c l a s s e .

L a démarche de Kenneth Grundy en fournit u n


exemple. Dans un article publié dans le Journal of Modern
African Studies e n 1 9 6 4 ( 9 6 ) , il explique le refus d'ad-
mettre la présence de classes sociales antagonistes par le
souci des élites dirigeantes de renforcer leur régime et
rattache cette attitude 1 ce que Talcott Parsons a appelé
"the cognitive Distortion of Ideologies", la fonction pre-
mière de l'idéologie étant s o n rôle d'intégration d u sys-
tème social. Mais il considère aussi que la négation des
classes résulte de sa définition trop stricte et prône en
Afrique la substitution d'un concept dynamique et flexi-
ble 1 celui statique et rigide élaboré en Europe (x).

Au terme d'un raisonnement analogue, Imma-


nue1 Wallerstein pourra identifier les nouveaux dirigeants
1 une classe moyenne supérieure, Vernon Aspaturian e n
faire des élites de classe moyenne, etc ....
Dans son étude consacrée B Porto-Novo, Claude
Tardits estime que l'élite, qu'il identifie 1 la popula-
tion scolarisée, est déjà constituée e n une classe s o -
ciale distincte.

( x ) "Un rejet pur et simple de l'analyse de classes repose


sur une utilisation restreinte d u terme de classe.
Toutes les sociétés, quoiqu'on e n dise, sont caractd-
risées par des divisions sociales nées des conditions
sociales, politiques et économiques communes qui, en
définitive, déterminent ou a u moins influencent le
point de vue politique de chaque individu".
- 100 -

Nais lui aussi définit les classes, de façon


très large, comme "des catégories sociales distinctes ,
différenciées simultanément par les occupations, revenus,
modes de consommation, l'usage de symboles particuliers
affirmant le rang social des membres et le recours éven-
tue1 2 des ideologies particulières et justificatives"
(97) *

Nombre d'africanistes se montrent plus réser-


vés et, soit ne décèlent que des tendances vers une stra-
tification en classes, soit la limitent 2 un secteur
étroit de la population.

Georges Balandier, tout en remarquant que le


problème de la transposition en Afrique du concept euro-
péen de classes sociales n'est pas résolu, semble admettre
l'existence d'une classe dirigeante en milieu urbain ( 9 8 ) .

Faul t-lercier parle seulement de couche diri-


geante et note l'ambiguité des groupes de contestation qui
se dressent contre elle et continuent 5 la prendre comme
modèle de référence ( 9 9 ) .

La simultanéité des facteurs faxrorahles et dé-


favorables à l'apparition o u xu développement des classes
sociales, la complexité de la situation qui en résulte ont
été synthétisées par Claude Riviêre :

"La multiplicité des formes de rapports sociaux, la diver-


sité d'influence et de durée de l'empreinte coloniale, les
revêtements successifs des trois périodes précoloniale, co-
loniale et post-coloniale, l'incoordination des tentatives
de construction d'un Etat moderne, l'imbrication en même
temps que l'Gvolution 2 des rythmes divers des phénomznes
politiques, économiques et sociaux compliquent singulière-
ment les tentdtives de validation des schémas habituels
des classes" ( 1 0 0 ) .
- 101 -

2) Unité ou pluralité des é l i t e s ,

Dans la mesure oÙ ils n'y perçoivent pas de


classes antagonistes, les analystes des sociétés afri-
caines ne se limitent généralement pas 2 une étude des-
criptive de la stratification sociale. Sous le terme d'é-
lites, ils mettent l'accent sur les agents ou groupes d'a-
gents qui leur paraissent les plus significatifs.

a - Beaucoup, constatant qu'une minorité


exerce en réalité le pouvoir, se rattachent P la concep-
tion de l ' & l i t e gouvernanke de Pareto et Mosca ou B celle
de l'élite d u pouvoir de Mills. Leurs analyses n'dchap-
pent pas aux critiques qui peuvent être formulées contre
les théories dont ils tirent leur inspiration.

Ainsi Pierre Van den Berghe ( 1 0 1 ) reproche


aux marxistes de considérer comme bourgeoisiesnationales
les classes dirigeantes d'Afrique noire alors que leur
pouvoir ne repose ni sur la détention des moyens de pro-
duction ni sur une situation sociale ou politique origi-
nellement élevée.

Fondant leur autorité et leur mainmise sur les


appareils administratif et militaire sur un monopole du
savoir, il en fait une aristocratie de l'intelligence, une
méritocratie du type de celle de Michael Young.

Poursuivant son analyse par une démarcation


de Pareto, il admet une fermeture progressive de l'élite
dont l'entrée devient plus sélective et liée 'a des quali-
fications croissantes ; mais il admet, en même temps, que
"la classe dirigeante retient sa vitalité en permettant 5.
ses membres incompétents de s'enfoncer dans un oubli de
bon aloi et en acceptant dans ses rangs un petit nombre
de membres soigneusement instruits et intellectuellement
supérieurs des classes inférieures ... Elle est continuel-
lement enrichie par la crême intellectuelle de la popula-
- 103-

tion tout entière".

V i c t o r T. L e Vine se r a p p r o c h e p l u c Ô t d e
Mosca l o r s q u ' i l d é f i n i t l ' é l i t e gouvernante pas s a posi-
t i o n dans les organes e x é c u t i f s e t l é g i s l a t i f s gouverne-
mentaux e t dans l ' a d m i n i s t r a t i o n .

11 l u i a p p a r a î t p e u s a t i s f a i s a n t d e d é f i n r
l ' a p p a r t e n a n c e 2 l ' é l i t e s u r l a b a s e d e f a c t e u r s t e l s clue
l a r i c h e s s e , l e s t a t u t , l e p r e s t i g e , l ' é d u c a t i o n o u 1 ac-
c o m p l i s s e m e n t q u i i n c l u e n t t r o p o u t r o p p e u d e monde.

Beaucoup p l u s que d e s changements dans l a


structure sociale, il s u g g è r e que c e s o n t c e u s q u i se pro-
d u i s e n t d a n s l a s t r u c t u r e p o l i t i q u e q u i a f f e c t e n t l e mo-
dèle de recrutement de l ' é l i t e . I1 c o n s i d è r e n g a n m o i n s q u e
celui-ci t e n d d e m o i n s e n m o i n s i3 s ' o p é r e r p a r l e b i a i s d u
p a r t i unique monopolisé par l a génération âgée qu'à La
faveur de coups d ' E t a t qui permettent l'accès d'élites
p l u s jeunes e t techniquement plus compétentes (1021.

A p r è s a v o i r r e j e t é l a t h é o r i e d e s é l i t e s com-
m e c o n t r a i r e aux f a i t s a f r i c a i n s , J e a n Z i e g l e r en f a i r un
u s a g e i n d i r e c t , e m p r u n t a n t i3 P a r s t o La n o t i o n d e c o n t r e -
E l i t e s q u ' i l a p p l i q u e au Congo-LEopolduille en l u i donnant
l e mgme contenu q u ' a l a c l a s s e d i r i g e a n t e , 1 cette diffé-
rence près q u ' e l l e l u t t e pour l'obtention d'un pouvoir q u i
l u i é c h a p p e , De l a m ê m e f a ç o n , i l é t a b l i t u n e d i s t i n c t i o n
e n t r e une é l i t e g o u v e r n e m e n t a l e e t u n e é l i t e non g o u v e r -
nementale q u i l u i sert de support e t q u ' i l i d e n t i f i e 5
l'armée (103).

Par c o n t r e , c ' e s t une i n t e r p r é t a t i o n v o i s i n e


d e c e l l e d e M i l l s q u e s e m b l e p r o p o s e r p o u r lc Ghana d e
G r a f t Jolinson. 11 d i s c e r n e u n e é l i t e d u p o u v o i r r é s u l t a n t
d e l ' a c t i o n d e t r o i s g r o u p e s d ' 6 l i t e s E o n c t i n n n e L l e s mul-
tiliées e t interdépendantes :

- l e s c h e f s q u i l é g i t i m e n t l e u r r S l e dans l a coutume e t
la tradition.
- 103 -

- l'intelligentsia qui représente la compétence profesion-


nelle et les talents modernes.
- l'élite politique qui réclame sa raison d'être dans l'ap-
pui des masses ( 1 0 4 ) .

Ces auteurs mis à part , la monopolisation du


pouvoir par une minorité est largement reconnue dans le
contexte africain actuel et fait l'objet des interpréta-
tions les plus variées.

b - A l'inverse, dans le cadre d'une analyse


fonctionnaliste, institutionnaliste ou structuraliste,
privilégiant l'intégration plutôt que le conflit, l'accent
est mis sur l'existence d'une pZuraZité d ' d z i t e s aux pou-
voirs et aux fonctions différenciées.

Cette approche est généralement sous-tendue


par la distinction entre élites traditionnelles et moder-
nes. Le contraste entre les premières attachées à une
stratification et à des privilèges maintenus artificielle-
ment par l'ancien colonisateur et les secondes ayant reçu
une formation de style européen ou une orientation tech-
nique moderne est érigé en système. L'accent porte sur
les élites modernes, la différenciation opérée en leur
sein se fondant sur les critères les plus variés :

Dans une analyse qui opère la combinaison


de conceptions néo-machiavélienne et wébérienne, Luis
Beltran diagnostique dans les sociétés africaines contem-
poraines un mouvement de restratification par rapport à
la stratification caractéristique de la société tradition-
nelle et de la société coloniale.

Ce processus aboutirait 2 une bipolarisation :

- au niveau de la société globale, entre un secteur para-


moderne et un secteur traditionnel.
- au niveau du secteur paramoderne, sur un triple plan :
celui de l a participation à la politique nationale en-
- 104 -

tre dirigeants e t dirigés, fonctionnaires e t adminis-


trés ;
c e l u i d e l a p a r t i c i p a t i o n ,3 l ' E c o n o m i e m o n é t a i r e e n t r e
bourgeoisie et prolétariat ;
c e l u i d e l a p a r t i c i p a t i o n B l a c u l t u r e moderne e n t r e
i n s t r u i t s e t semi-lettrés (105).

C'est s u r l e second de c e s p l a n s que s e p l a c e


I l u n g a Kabongo e n f a i s a n t r e p o s e r l a d i f f é r e n c i a t i o n so-
c i a l e s u r l e d e g r é d ' i n s e r t i o n dans l'économie monétaire.
Nais, au l i e u d'opposer la bourgeoisie et le p r o l é t a r i a t
comme L u i s B e l t r a n , il d i s t i n g u e l e s groupes s u i v a n t s :

- l e s é t r a n g e r s q u i , o u t r e l e u r p o s i t i o n économique domi-
nante, r e s t e n t l e principnl cadre de réf6zence.
- l a h o u r g e o i s i e n a t i o n a l e composGe d e c e u x q u i p e u v e n t
ê t r e c o n s i d é r é s comme a y a n t e f f e c t u g u n e i n s e r t i o n i r -
réversible dans l'économie de type monétaire. E l l e se
s u b d i v i s e elle-mZme en p l u s i e u r s sous-groupes : bour-
geoisie politico-administrarive, militaire, commerçante,
enseignante, élite intellectuelle e t ouvriers urbains,
- l e s r u r a u x , membres d e s s o c i é t é s d i t e s t r a d i t i o n n e l l e s .
- les "exclus dans l e partage des r6las sociaux", selon
u n e e x p r e s s i o n e m p r u n t é e ;I . T . ComBliau e t i n c l u a n t les
cn8meurs e t l e s j e u n e s d 8 s o e u v r é s (106).

L a p l u r a l i t é d e s e l i t e s modernes a é t 6 e n v i -
sagée par d'autres a u t e u r s 3 p a r t i r de c r i t è r e s composi-
t e s d e c a r s c t è r e m o r a l a u s s i b i e n que g é o g r a p h i q u e ou h i s -
torique :
S'inspirant du noyau p u r e t d u r d e l'armée
r o u g e c h i n o i s e d e La " L o n g u e F i a r c h e " , Alhert Meister f a i t
reposer l a d é f i n i t i o n d ' é l i t e s de prosrès sur les quatre
combinaisons q u ' o f f r e n t les q u a l i f i c a t i f s pur e t dur e t ,
aprks a v o i r remarqué que les é l i t e r . a c t u e l l e s n ' o f f r e n t
aucun de ces c a r a c t s r e a , y f a i t correspondre quatre types
de r é a l i t é s presentes, prohables, et p o s s i b l e s (107).
- 105 -

Philip Mayer s'attache à un critère géogra-


phique fondé sur l a constatation que l'élite occidentali-
sée, instruite et urbanisée n'est pas à même de servir
d'élite à une large fraction de la population rurale. I1
oppose à cette élite une élite rurale se partageant à son
tour en une fraction moderne composée d'enseignante, d'a-
gents administratifs ou ministres du culte et une frac-
tion tribale formée des chefs et de leur entourage (108).

Sur la base d'une différenciation historique,


F. N'Sougan Agblemagnon situe face à une élite de fait,
léguée par la situation coloniale, une élite d'aspiration
composée de personnes qui le sont devenues par vocation
ou par volonté. I1 diagnostique l'émergence d'un troisième
niveau historique, d'une troisième génération qu'il qua-
lif ie de ''j eune garde'' ( 109) .
Tous ces critères de distinction varient e n
fonction d u point de vue de l'observateur et, s'ils n e
sont pas contradictoires entre eux, évacuent le contenu
réel de la notion d'élite au profit de catégories commo-
des. Le fondement des élites n'est pas approfondi, le pro-
blème d u pouvoir réduit à une simple fonction sociale.

3 ) Mobilité des élites

Toute société, par son simple fonctionnement,


postule une mobilité dont l'appréhension est aussi malai-
sée que l'appréciation.

L'absence d'investigations systématiques et


d'études comparatives se conjugue avec la difficulté de
dissocier les -phénomènes de mobilité individuelle et col-
lective et le problème que pose l'établissement d'une mé-
thodologie d'enquête rigoureuse.

En même temps qu'elle bouleversait l a strati-


fication traditionnelle, la période coloniale jetait les
bases d'une nouvelle différenciation sociale dont le pro-
- 106 -

cessus s'est accéléré dans les périodes qui ont immédiate-


ment suivi ou précédé l'indépendance.

Formée par Le colonisateur et la lutte pour


échapper 2 sa tutelle a émergé une couche d'hommes incar-
nant l'unité nationale. Beaucoup y voient une élite di-
rigeante qui, après avoir accaparé les rênes du pouvoir,
tend 5 se replier sur elle-mSme alors que se concrétise
parallèlement un processus d'africanisation des cadres.
IJne généralisation sociologique de la thdorie de la cir-
culation des élites de Pareto vise même B faire découler
de cette sclérose et de cette rigidité croissantes le suc-
cès et. la fréquence des putschs militaires sur la scène
politique africaine. Les changements qui en résultent: sem-
blent cependant se borner 2 une frange étroite d'individus
sinon 5 un simple déplacement de l'équipe au pouvoir.

a - Parmi les f*L;,:t~2i',3 q-1: j12ilii,."diiiûtg1tr

n ~ ? b ' l f r L des élites en même temps qu'ils en constitue-


raient des chenaux d'accès sont couramment évoqués le phé-
nomène d'urhanisation, l'acquisition d'un saxloir moderne
et l'intervention de facteurs politiques.

Leur importance est indéniable :

- Siège d e s principales instances d u pouvoir comme des or-


ganes moteurs de l'economie moderne, l a ville regroupe
les centres essentiels de décision et une disproportion
défavorable du monde rural s ' y manifeste sans cesse da-
vantage.
Elle reste le creuset qui alimente les rares
possibilités de promotion même si elle engendre une iné-
galité marquée sur le plan de l'éducation o u sur celui
de l'accgs 1 des postes importants ou 2 des revenus éle-
ves.

Les ohstacles qui freinent la mobilité sociale


y demeurent obscurcis par la continuité des liens de pa-
rent6 et par la réussite exemplaire de certains indiri-
dus.
- 107 -

Diverses associations fondées sur des critères


d'ordre ethnique, religieux, économique ou ludique jou-
ent aussi u n rôle d'entraide ou de "donneurs de confian-
ce" et peuvent favoriser l'insertion dans la vie moderne
P l'aide de structures d'appui enracinées dans le passé.

- Dès l'époque coloniale, la qualité de lettré s'est révé-


lée un élément essentiel de promotion sociale et aujour-
d'hui la poursuite d'études supérieures est encore trSs
généralement considérée comme une sorte de sésame.

- Enfin, comme l'a souligné Georges Balandier, "dans les


sociétés en voie de modernisation, la prépondérance du
politique reste accentuée. Et cela, pour deux raisons
apparentes, l'armature politico-administrative est mise
en place B l'échelle nationale bien avant que l'économie
moderne ait pu s'édifier, et elle constitue le princi-
pal instrument de liaison entre des couches et groupes
sociaux multiples" ( 1 1 0 ) .

I1 reste difficile de circonscrire les fac-


teurs quai militent en faveur de la mobilité des élites
d'autant plus que celle-ci ne s'exerce pas en sens unique.
Elle s'effectue aussi sous une forme descendante qui, jus-
qu'à présent, a fait l'objet d e peu d'attedtion. Elle peut
être lente et progressive comme cela semble être le cas
pour nombre de chefs traditionnels. Elle peut être beau-
coup plus rapide dans le cas de dirigeants évincds du pou-
voir, compte-tenu de la prépondérance du fait politique
dans la vie sociale.

Au terme d'un ensemble d'études sur la mobi-


lité sociale en milieu industriel, S . X . Lipset et R .
Bendix ont diagnostiqué que, d'une manière générale, le
processus d'industrialisation accentuait le mouvement de
promotion sociale en offrant de plus larges possibilités
d'emploi P un échelon élevé aux membres des couches in-
férieures de la société ( 1 1 1 ) .
- 108 -

Mais la croissance industrielle peut aussi s e


traduire par une décroissance des emplois d e niveau in-
termédiaire et provoquer le déclin de leurs titulaires.

b - L'existence de Ldr2*i2r2s 9 l a ~ $ i ? - . ' :des


t;
élites est également Evoquée à travers une analyse qui
s'appuie le plus souvent sur: une grille d'interprctation
empruntée a u fonctionnalisme. Comportements, structures
et valeurs sont scrutés de façon minutieuse et interpré-
tés B la lumiS.re du couple tradition-modernité.

Le pouvoir explicatif d'une telle démarche est


ambivalent et rarement décisif :

Le cloisonnement hérité des castes o u des par-


ticularismes ethniques a pour contrepartie celui qu'ins-
taure le fétichisme du diplôme.

L'esprit de solidaritg hérite de la tradition,


considéré comme un frein .5 l'accumulation et 2 l'acquisi-
tion d'un esprit d'entreprise individuel, est simultané-
ment jugé insuffisant pour créer la cohésion nationale in-
dispensable.

La persistance de comportements traditionnels


est interprétée tour 1 tour comme un accélérateur de l'i-
solement des dirigeants par une adhésion de type fidéiste
et comme un frein ?.I leur cloisonnement par l'att6nuatian
des différenciations sociales.

L'intervention des facteurs favorables B une


ouverture de la hiérarchie sociale est elle-mEme incer-
taine :

- un processus d'urbanisation mal endigué et: mal canalis5


aboutit 1d constitution d'un vaste sous-prolétariat
désoeuvré et inadapté dont le potentiel révolutionnaire
paraît le principal ferment de mobilité ascendante.

- Les facteurs politiques risquent de conduire au replie-


ment égocentrique d'une minorit6 de privil5giés sur leurs
- 109 -

privilèges.

- Un système d'éducation mal adapté provoque une pénurie


de gens formés dans l e domaine technique et, dans des
secteurs o ù les débouchés se heurtent déjà à des goulots
d'étranglement, une surabondance de diplômés qui, tout
en s'opposant aux responsables en place, persistent à
les prendre pour modèle.

P.C. Lloyd a mis en relief l'ambiguité d'un


tel comportement :
"La catégorie sociale dont on attendait qu'elle fournisse
l'opposition la plus organisée à l'élite et la critique
la plus forte de ses privilèges, est composée au contraire
d'hommes qui aspirent P rentrer dans les rangs de l'élite
et nourissent de grands espoirs de réussite. Plus encore,
quand ils échouent, ils sont portés 1 en trouver la cause
dans les actes de sorcellerie de leur parenté o u dans l ' u -
sage plus efficace que leurs concurrents ont fait de la
corruption et du patronage ; ils sont moins portés 1 cri-
tiquer la structure de la société" ( 1 1 2 ) .

La fragilité de leurs positions constitue sans


doute le frein l e plus efficace h leurs revendications
tandis que l'absence d'une véritable industrialisation 6 -
vite la formation d'un prolétariat susceptible de préci-
piter le processus de différenciation.

Le libre jeu des interactions sociales est


enfin perturbé par les influences htrangères qui inter-
viennent dans un sens favorable à leurs intérêts et op-
posé à toute évolution qui les menace.

4 ) Elites et masses africaines

Le profil de la pyramide sociale en Afrique


est plus abrupt que dans les sociétés industrielles mo-
dernes et la polarisation entre une minorité privilégiée
et une majorité défavorisée est particulizrement accen-
tuée. L a tentation d'en cerner les contours par le couple
- 110-

élite-masse y est sans doute plus forte et moins arbitrai-


re qu'ailleurs. L e clivage qu'il suppose n'en donne pas
moins lieu 2 des interprétations hétérogènes sur son ori-
gine, son amplitude o u la manière de le réduire.

La pi-o-f;?:;Semr J ' c L i r e z Ï z g c ;,2t21e *'ES L-jfes ct


: e r ' z s t t 1; p c ' p ~ t : a t ; ~ *a? été le principal thème d e ré-
flexion de la table ronde organisée, en 1 9 6 9 , par la Com-
mission de science politique de la Société africaine de
culture sur le thène : Elite et peuple dans L'Afrique d'au-
j ourd ' hui.

Dans s o n discours d'ouverture, Alioune Diop


dénonce la coupure entre l'élite qui a seule accédé 2 l'in-
dépendance et le peuple qui reste "enfermé dans une civi-
lisation ankylosée et difficilement assimilable I l'occi-
dentalité ....
Cet abandon du peuple par son élite a pour ef-
fet d'isoler le peuple, de I r condamner Z l'ignorance et
I l'irresponsabilité. Il renforce les chances d'asservis-
sement de l a nation, d'aliênation du s o l et de ses res-
sources" ( 1 13 ).

Plusieurs participants à cette session o n t dé-


veloppé une argumentation q u i corrohorait ce point de vue
et se sont efforcés de conjurer ce décalage par une mise
en question de la qualité même de l'élite.

€'arJ.fr d'&lite africaine serait un euphémisme


car elle est avant tout une élite occidentalisëe, une éli-
te de petits blancs à l'instar des européens sur le modèle
desquels elle s'est formée, constate Joseph Bipoun Woum.

Composée de commis et d'auxiliaires dociles


d u pouvoir colonial, elle n'est qu'une pseudo-Elite alié-
nEe et avorton, jugée trop peu occidentalisée en Occident
et trop peu africaine en Afrique.

A ce constat pessimiste s'ajoute l a dénoncia-


tion des leaders africains qui tendent I entretenir u n il-
- 111 -

lusoire sentiment d'unanimité avant et après l'indépendan-


ce et à s'ériger en guides éclairés des populations.

Les intervenants notent, en général, le peu


d'empressement des élites 5 entrer en contact avec les
masses. Les uns dénoncent la mentalité élitiste et le sen-
timent exagéré de supériorité que manifestent les déten-
teurs du savoir en raison de leur situation monopolisti-
que en ce domaine.

Les autres déplorent l'aliénation que crée


la rareté de leurs contacts avec les porteurs de tradi-
tions préexistantes et avec les couches les plus larges
de la population.

Si 'certains voient une trahison des dlites


dans le simple usage qu'elles font de qualificatifs tels
que ceux d'illettré ou de non-évolué, beaucoup manifes-
tent une opinion moins tranchée.

I l s considèrent, par exemple, qu'une étroite


connexion entre les élites et le peuple existe ou peut se
réaliser 5 travers ceux qu'E. Hagen appelle les "Cultural
Brokers" : instituteurs, cadres administratifs ou techni-
ciens qui, 1 l'échelon régional ou local, établissent la
jonction entre la population et le pouvoir central.

Dans une étude sur l'évolution des élites sé-


négalaises, Paul Mercier va jusqu'à conclure que "l'êlite
intellectuelle nouvelle qui prend le relais de l'élite co-
loniale recherche consciemment le contact avec la masse
demeurée en partie traditionnaliste. Des liens, qui n'a-
vaient jamais ét6 rompus, tendent à se renforcer et l'ac-
ceptation généralisée des modèles que présente une élite
intellectuelle manifeste la permanence de ces liens''
(1 14).

Cette appréciation, formulée en 1 9 5 6 , est


sans doute moins pertinente aujourd'hui. 11 n'en est pas
moins apparent qu'un réseau étroit de solidarités conti-
- 11'-

nue d'enserrer les différentes couches de la population.


11 est plausible d'admettre, qu'en raison précisément de
leur étrnitesse, ces liens conservés individuellement par
les titulaires de responsabilités avec leur famille ou
leur communauté d'origine jouent un rôle appréciable dans
la diffusion d'idées et de comportements nouveaux.

Parallèlement, l'emprise de la parenté peut


être telle qu'elle entrave le processus d'accumulation
souhaitable par la persistance de réseaux de solidaritg
et de ce que d'aucuns qualifient de parasitisme familial.
La notion d'obligation de parenté peut s'exercer a u détri-
ment de celle de service public et se trouver encouragée
par un niveau exagéré d'attente des populations qui su-
bliment dans leurs représentants et dans les agents d'au-
torité l'omnipotence qui était autrefois l'apanage du pou-
voir colonial.

L e prestige lié à la réussite peut aussi se


traduire par un culte de la personnalité qui se manifeste
dans toute s o n ampleur lorsqu'il s'agit de leaders natio-
naux dont le nom est synonyme d'indépendance.

Ces attentes souvent irréalistes, qi~i contras-


tent avec les réponses qui leur sont apportées, sont con-
sidérées par F . N'Sougan hgblemagnon comme "disproportion-
nées par rapport à ce qui a été la contribution d e s élites
aux diverses phases de L'histoire'' ( I 1 5 ) .

Les rapports entre les élites et: les masses


sont, en effet, narqués par des tentatives rarement effi-
caces d u pouvoir pour rallier 5 sa politique l e s suffrages
populaires. Recourant à une forte centralisation pour pal-
lier les forces centrifuges, transformant l'appareil syn-
dical en un auxiliaire gourernenental, implantant ses é m i s
saires o u ses représentants 5 différents niveaux, il es-
saie de mobiliser l a population à ses côtés.

I' voyant une manipulation peu démocratique 5


- 113-

travers des slogans qui invoquent précisément la démocra-


tie, S . M . Lipset dénonce, dans le maniement d'idéologies
d'inspiration marxiste,une manoeuvre des élites dirigean-
tes pour circonvenir le peuple et légitimer le mythe de
l'identité des élites et des masses. Utilisé dans un but
opposé aux arguments invoqués, le marxisme leur sert de
paravent et de justificatif.

A ces manifestations de "colonialisme interne"


s'ajoutent d'autres formes de manipulation du peuple dont
la méconnaissance peut conduire & la sacralisation, la
connaissance superficielle le transformer en objet.

Benoit Atangana a esquissé une typologie des


relations qui peuvent se nouer entre l'élite et le peuple
et se résument dans son exploitation.

Sous couvert de sa défense :

- les "opportunistes" forment une élite fonctionnelle qui


constitue le vecteur de transmission du néo-colonialis-
me.
- les "gauchistes" prônent une révolution radicale que
leur embourgeoisement ultérieur ne permettra pas'de con-
crétiser.
- les 'hationalistes-réalistes" font de l'éconamisme et, en
refusant de se placer sur un plan politique, insistent
plus sur une exploitation externe qu'interne (116).

Cette typologie polémique révèle les limites


auxquelles se heurtent les rapports entre élites et mas-
ses.
S'y greffent des obstacles proprement maté-
riels :
Le problème de communication centripète des
masses qui n e disposent que d e moyens informels et inor-
ganisés pour faire entendre leur voix auprès des dirigeants
se double d'un problème de communication centrifuge de la
part de ceux-ci.
- 113-

E n t r e l ' a u t o r i t é c e n t r a l e q u i prend les déci-


sions e t l ' a u t o r i t é locale chargée de les exécuter, les
r e l a i s s o n t d é f e c t u e u x e t l e u r j e u n o r m a l est: e n t r a v é p a r
l'effet paralysant d'une bureaucratie excessive, par l a
p o l a r i s a t i o n dans l e s v i l l e s des compétences ou p a r l e s
b a r r i è r e s e t h n i q u e s q u i f a u s s e n t l e s r e l a t i o n s q u i peu-
vent s'établir. L e s masses, elles-mêmes, expriment de plus
en p l u s d e s b e s o i n s n o u v e a u x , u n e o p t i o n p o u r u n e l i g n e
d'évolution qui, 5 défaut de pouvoir se f a i r e jour libre-
ment, p e u t s ' e x p r i m e r p a r une r é s i s t a n c e p a s s i v e ou p a r
une mise e n q u e s t i o n d e s a u t o r i t é s a u x q u e l l e s e l l e s d e
trouvent soumises.

Détachg d e son soubassement p o p u l a i r e , l e pou-


v o i r d o i t a l o r s c o n s a c r e r une g r a n d e p a r t i e de s e s e f f o r t s
à j u s t i f i e r sa p o l i t i q u e avant même d e pouvoir l a mettre
en oeuvre.

4 - Formes e t p e r s p e c t i v e s d ' é v o l u t i o n

Que l ' a p p r o c h e e n s o i t f a i t e e n t e r m e s d ' é l i -


t e s ou d e c l a s s e s , l e s d i f f i c u l t é s a u x q u e l l e s s e h e u r t e n t
les transformations s o c i a l e s dans les s o c i é t é s a f r i c a i n e s
n e p r é d i s p o s e n t g u è r e aux a p p r é c i a t i o n s o p t i m i s t e s q u a n t
B l'avenir. Les p a r t i s a n s d ' u n e i n t e r p r é t a t i o n f o n c t i o n -
n e l l e e t c o n s e r v a t r i c e d e s problèmes du dLveloppement n ' y
voient sans doute que des i n c i d e n t s de parcours s i ce
n'est l e t r i b u t dÛ 2 u n l o n g r e t a ï d . L a p e r m a n e n c e o u 1'
a g g r a v a t i o n d e ces prohlèmes i n c i t e d ' a u t r e s analystes 5
s ' i n t e r r o g e r s u r l e u r é v o l u t i o n e t s u r l e s moyens d ' y
p o r t e r remsde.

Albert Meister décèle sur l e continent a f r i -


c a i n u n d a n g e r d e 5,'': p a r une transformn-
- 115 -

tion des gouvernements actuels en dictatures locales (x).

Le socialisme, qui lui semble la seule issue


possible, exige en effet non seulement un gouvernement
fort mais des militants convaincus au service du pays. Or,
les gouvernements actuels sont essentiellement des gouver-
nements riches - grâce au système d'aide et par rapport 1
la pauvreté ambiante - etl'usage de leur richesse n'est
soumis P aucun contrôle de la population.

Immanuel Wallerstein envisage la possibilité


d e deux lignes d'évolution distinctes mettant toutes deux
en danger la "classe moyenne" au pouvoir et susceptibles
d'être développées par tous ceux qui se trouvent exclus
du pouvoir, en particulier s'ils parviennent 1 se coaliser
sous la conduite d'intellectuels eux-mêmes déçus dans
leurs aspirations.

Une ligne néo-traditionnaliste pourrait ainsi


s'appuyer sur les syndicats ou sur les associations de
jeunes ou de femmes.

Une ligne ultramoderniste et révolutionnaire


pourrait, au contraire, se développer par l'émergence de
groupements dissidents ou par un noyautage du parti domi-
nant ou unique ( 1 1 8 ) .

Moins soucieux de diagnostiquer 2 priori 1'6-


volution future des régimes africains, d'autres auteurs
s'attachent 1 discerner la classe la plus apte à remédier
P la situation existante, estimant que, le second terme en

(x) "Une fois que les élites africaines actuelles, formées


au contact étroit de l'Europe et de son militantisme,
auront été remplacées ou auront perdu leur influence
prépondérante du fait de l'émergence d'éléments de
formation locale, il est permis de supposer que leurs
successeurs ressembleront aux caudillos de l'Amérique
Latine d'avant-guerre, régnant sur des cours et des
clientèles réduites, occupés P défendre leur pouvoir
et n e se souciant aucunement de développer leur pays"
(117).
- 11 6-

ayant été esquivé, ne se pose plus l'alternative devant


laquelle Seydou Eadian Rouyaté plaçait la couche dirigean-
te, l'embourgeoisement o u la réalisation d'une société s o -
cialiste. L'accent est alors mis sur la paysannerie ou sur
le prolétariat guidés par une avant-garde d'intellectuels.

Frantz Fanon, o n le sait, attribuait un rôle


essentiel B 'ù pays.7, ' " 3 ~ seule
5 ~ considgrée comme résolu-
tionnaire. I1 envisageait cependant que son éducation et
son encadrement devaient Etre réalis5s par des militants
intellectuels venus des villes.

René Dumont a une position analogue mais sou-


ligne les difficultés que soulèvent la nécessité de " c o l -
ler" aux masses paysannes et leur indispensable organisa-
t ion.

"Pour arriver B une nuit du 4 Août des nouveaux


privilégiés, il faudrait une forte pression sur le pouvoir
des paysans organisés. Or ceux-ci n e le sont pas. Et les
gouvernements écartent de la brousse les étudiants retour
de France, d e crainte que certains d'entre eux ne se met-
tent 1 la tête des plus mécontents" (119).

h cela on pourrait objecter que beaucoup d'in-


tellectuels manifestent une réticence certaine 2 Etre re-
plongés dans un milieu dont ils se sont coupZs. On peut
rétorquer, cclmme l'a fait Tires Bénot, que "l'opposition
quasi-barrésienne entre les intellectuels soi-disant dé-
racinés et des masses paysannes authentiquement africai-
nes est par trop sommaire" ( 1 2 0 ) .

Transposant en Afrique le schéma d'évolution


mar xis t e- L5nini s t e, des analyst es te 1 s qu 'Osende Afana,
Mahjmout Diop, D. E'otehhin mettent au premier plan ' c
~ Y J G .? ~ z T ' , ' L ~ ~ Sekou Touré déclarait Lui-même en 1 9 h 7 ;
I ,

"ld véritable classe de la révolution, celle qui est ca-


pable de tous les sacrifices, c'est la classe ouvrikre".
Mais, comme les salaries ne représentent que 5 7 d e la
population guin5enne et l e s masses paysannes 1'Gcrasante
majorité, force lui 5tait: de conclure 1 La nécessité d'in-
- 117-

culquer une même formation idéologique aux uns et aux au-


tres.

Dans le contexte actuel, il semble difficile


de faire du prolétariat, qui reste marginal et relative-
ment privilégié, le moteur d e transformations décisives.

Qu'il s'agisse du prolétariat o u de la paysan-


nerie, une interprétation volontariste de leur rôle est
assurément satisfaisante sur le plan de la justice socia-
le. Le problème qu'elle soulève est celui de l'aptitude
des intellectuels à les guider.

Force est de constater que les appels souvent


lucides d'individus isolés ne suscitent qu'un écho vite
étouffé, qu'ils soient circonvenus par le pouvoir en place
ou relayés chez les étudiants nantis de leurs diplômes par
des préoccupations moins altruistes et plus intéressées.

D e façon plus extensive, un rôle décisif a été


attribué aux a a u c h e s moyennes exclues des postes de res-
ponsabilité par les dirigeants en place.

Claude Rivière opine ainsi vers "la reconnais-


sance, à l'heure actuelle, du dynamisme décisif de l'élite
bourgeoise d'intellectuels, de militaires, éventuellement
de commerçants frustrés des privilèges de l'accession au
pouvoir lors de l'indépendance pour alimenter, à notre
époque, les transformations sociales par une contestation
exprimée 5 l'intérieur d'un pays" ( 1 2 1 ) .

L a conjoncture récente semble valider cette


opinion. L'ampleur et la portée des changements introduits
de la sorte demeurent incertaines. Ainsi les militaires
qui ne sont emparés du pouvoir, s'ils combattent les excès
qui ont motivé leur intervention, ne sont pas eux-mêmes
exempts de luttes intestines et de rivalités ethniques.
Cette éventualité mise à part, les problèmes de gouverne-
ment sont loin de se réduire 1 des problèmes de remise
en ordre et la substitution aux civils de colonels ou de
- 118-

c a p i t a i n e s ne s u f f i t p a s 1 l e s r h s o u d r e .

En d é f i n i t i v e , Ys 2 : a a 3 1 C n i ~d z ' J L ~ Z T ~acrnb7s
~ I ~
c j 'z))L?l*dCc;' F J S E l ' dn P E Y J f T E S p C : i -L :r ~ L e f~a i b l e~ d é v e~l o p - ~ .

pement d e s Economies a f r i c a i n e s , l e u r immersion d a n s l ' e n -


semble d e l a rEalité s o c i a l e e t l e u r dépendance de l ' b t r a n -
g e r l e s l i e n t é t r o i t e m e n t a u p o u v o i r en p l a c e . Celui-ci
tend, depuis l'indépendance, à se c o n c e n t r e r e n t r e les
mains d'une couche p o l i t i q u e q u i s'apparente de p l u s e n
p l u s à une c l a s s e d i r i g e a n t e . C a l q u é e s u r l e m o d è l e mh-
tropolitain, cette superstructure politico-administrativl
s'en d i f f é r e n c i e par l'absence de soutien d'une infras-
tructure autochtone.

Il e s t a u s s i d i f f i c i l e de l ' i s o l e r du système
s o c i a l e t d e l a c o n s i d é r e r comme a u t o n o m e a i n s i q u e t e n -
d e n t 1 l e f a i r e l e s t h é o r i c i e n s é l i t i s t e s que d e l u i Eter
t o u t e l a t i t u d e d ' a c t i o n p r o p r e comme s e m h l e n t l e p e n s e r
certains marxistes. Responsable du développement, elle
p e u t m a l a i s g m e n t l e m e t t r e e n o e u v r e e n r a i s o n d e sa d6-
pendance d e s i n t é r ê t s S t r a n g e r s e t d e ses p r o p r e s i n t é r ê t s .

Q u ' e l l e s ' y emploie ou non, l a s u p p r e s s i o n de


la s u j 6 t i o n S t r a n g è r e e t La m i s e e n p l a c e d ' u n e infrastruc
t u r e n a t i o n a l e a p p a r a i s s e n t comme u n p r é a l a h l e a u x c h a n -
gements ëconomiques e t s o c i a u x d u r a h l e s que n é c e s s i t e l a
l u t t e c o n t r e l e sous-dévelopement e t e l l e s r i s q u e n t d e ne
pas v o i r le jour sans l e ferment et l'appui d'une large
a d h é s i o n populaire?.
- 1.19 -

CONCLUSION

La rétrospective qui vient d'être dessinée es-


quisse un survol de la notion d'élite et essaie d'appré-
Ja B validité dans l'interprétation dynamique des chan-
gements au sein des pays en voie de développement, notam-
ment africains.

Une tentative de cet ordre reste aléatoire et


incertaine dans sa formulation et dans ses résultats. Elle
implique une sélection arbitraire des contributions théo-
riques auxquelles elle fait appel et une schématisation
de celles auxquelles elle se réfère. Elle souligne les
dangers d'une étude de la stratification sociale qui,
limitée à une société, risque de se cantonner dans une ap-
proche positiviste et empiriste et, menée sur une base
comparative, tend 5 une généralisation arbitraire. Elle
témoigne aussi du difficile affranchissement de leurs im-
plications idéologiques d'analyses qui se polarisent au-
tour d'une démarche critique militante ou d'une pseudo-
objectivité au service de l'ordre établi.

L'opposition, qui reste nouée entre les notions


d'élite et de classe, illustre et résume assez bien ces
obstacles. L'interprétation de la réalité sociale afri-
caine, qui en résulte, dérive moins d e l a prise en compte
véritable des processus de transformation en cours que de
normes importées qui influent l'évolution présente. Au-
tant qu'une approche en termes d'élites, une lecture de
classes est possible si l'on désigne par là les places ob-
jectives qu'occupent les agents dans la division sociale
- 1'0-

du t r a v a i l .

Dans l a m e s u r e où l a r e c h e r c h e d ' u n instrument


d'analyse ne se s a t i s f a i t pas d'une interprétation uni-
taire q u i schématise l a r é a l i t é , l e s deux n o t i o n s peuvent
être a s s o c i é e s dans une étude c o n j o i n t e . A c o n d i t i o n d e ne
pas être vidées de t o u t pouvoir e x p l i c a t i f au p r o f i t de
c a t é g o r i e s commodes, e l l e s permettent une appréhension des
phénomènes s o c i a u x e n t e r m e s d e d o m i n a t i o n e t d e c o n f l i t
p l u s conforme à l a r é a l i t é qu'une analyse fonctionnelle à
base d'équilibre e t d'harmonie.

L e seu1 recours à 1 ' 6 1 i t e surestime 1'81ément


v o l o n t a r i s t e e t i n d i v i d u e l e t ne t i e n t pas compte, dans
une a n a l y s e p o l i t i q u e d u p o u v o i r , des r a p p o r t s e n t r e grou-
pes sociaux e t de l e u r soubassement s t r u c t u r e l .

1,'anaLyse m a r x i s t e c l a s s i q u e , à l ' i n v e r s e , né-


glige l a contriburion spécifique du politique dans l a re-
production de l a s t r u c t u r e des r a p p o r t s de c l a s s e s e t rë-
d u i t l e r Ô L e de 1 ' E t a t 1 c e l u i de gestionnaire des inté-
r ê t s d e l a c l a s s e dominante. Elle s ' a p p e s a n t i t s u r une
conception mécaniste des rapports entre infrastructure et
superstructure et n'offre guère d'articulation satisfai-
s a n t e p e r m e t t a n t d e p a s s e r d e s r o u a g e s économiques a u x ac-
teurs et au devenir historique.

Une a p p r é c i a t i o n c o r r e c t e d e l a r é a l i t é d o i t
t e n i r compte d e l ' i n t e r d é p e n d a n c e d e c e s deux r e p r é s e n -
tations. L e s a g e n t s s o c i a u x , s'ils p e u v e n t ê t r e d é f i n i s
comme l e s s u p p o r t s d e s t r u c t u r e s s o u s - j a c e n t e s , n'en sont
pas seulement d e s p o r t e u r s mais des f a c t e u r s d e t r a n s f o r -
m a tion.

Sans mgconnaître l a domination e n d e r n i k r e i n s -


tance de l'économique, d e s t h é o r i c i e n s contemporains se
sont efforcés, en s'appuyant s u r Marx, d e r e n v e r s e r l a
" m u r a i l l e d e Chine" q u i o c c u l t e l e s r e l a t i o n s e n t r e in-
frastructure e t superstructure.
- 121 -

Cette orientation permet d'apprécier l'impor-


tance spécifique de l'instance politico-idéologique et de
mieux comprendre le rôle que paraissent jouer 1'Etat et
le système politique dans les changements.

Elle se réfère 2 Gramsci qui distingue une


structure sociale dépendant directement d u rapport des
forces productives et une superstructure caractérisée par
ses dimensions idéologique et politique. Les intellectuels,
dont l'intervention se situe au niveau superstructurel,
constituent le lien organique entre les deux instances.
Définis de façon extensive, ils sont les "fonctionnaires
de la superstructure", les "commis du groupe dominant pour
l'exercice des fonctions subalternes de l'hégémonie socia-
le et d u gouvernement politique" ( I 22) .
Ils incluent les hommes politiques, les fonc-
tionnaires, les militaires et, de façon générale, les a-
gents chargés de propager l'idéologie dominante au sein de
la société.

Dans u n opuscule qu'il vient de consacrer aux


professionnels de la politique, Daniel Gaxie souligne leur
latitude d'action spécifique et semble penser que la prise
en compte de l'autonomie relative d u politique permet de
concilier et de dépasser les approches traditionnelles d u
pouvoir en termes d'élite et de classe (x).

O n peut y raccorder les études entreprises par


Ralph Miliband o u Nicos Poulantzas sur le rôle de 1'Etat
dans les sociétés capitalistes occidentales ( 1 2 4 ) .

(x) "La position du problème d u personnel politique en


termes d'autonomie relative permet de prendre en con-
sidération à la fois les intérêts propres du personnel
politique dans sa lutte pour la conquête et l'exercice
du pouvoir politique et ses fonctions externes, o u si
l'on préfère, les services qu'il peut rendre aux dif-
férentes classes notamment aux classes dominantes"
(123).
- 1'2 -

L ' a p p o r t de ces a u t e u r s e s t i c i c i r c o n s c r i t
dans des d i r e c t i o n s q u i mettent en r e l i e f l e rôle spéci-
fique de l'Etat, l ' a u t o n o m i e r e l a t i v e du p o l i t i q u e e t l a
position-charnière qu'occupent les intellectuels (enten-
dus au sens de Gramsci).

S'appliquant B l a s o c i é t E o c c i d e n t a l e , c e s ana-
lyses ne peuvent Btre transposées qu'avec précaution. Dans
l a m a j o r i t é des pays a f r i c a i n s nouvellement indGpendants,
c ' e s t a u t o u r d e 1 ' E t a t e t d e s o n a p p a r e i l g é r é ? a r Le p e r -
sonnel intellectuel s p é c i f i q u e que forme la bureaucratie
q u e s e m b l e n t s e c ü n c e n t r e r l e p o u ~ o i re t l a l u t t e q u ' i l
engendre.

D6s L o r s , u n e a n a l y s e d e s c h a n g e m e n t s p e u t y
ê t r e c e n t r é e s u r l e rCle de 1 ' E t a t e t de son environnement
c o n s i d é r é s comme r e l a t i v e m e n t a u t o n ü m e s d a n s u n c o n t e x t e
d e dépendance. E l l e admet l ' h y p o t h k s e d ' u n e c l a s s e domi-
nante étrdngère qui pèse sur l a structure sociale interne
p a r son emprise i n f r a s t r u c t u r e l l e e t dont l'hégEmonie tend
à s'exercer par l'intermédiaire d'une classe dirigeante
autochtone.

E l l e p o s t u l e une l a t i t u d e d ' s c t i o n e t un dyna-


misme p r o p r e s d e s p r i n c i p a u x nyents d e l a s u p e r s t r u c t u r e
p o l i t i q u e e t i d s ü l o g i q u e . S i t u é s au p s i n t d ' a r t i c u l a t i o n
d e La s t r u c t u r e e t d e l a s u p e r s t r u c t u r e , c ' e s t 5 Leur n i -
s e a u que p e u v e n t s e r E g l e r l e s problames e t s e r é v é l e r l e s
c o n t r a d i c t i o n s n6s 1 l a base. C'est 2 t r a v e r s eux q u ' i l
est possihle d'apprécier, d e f a s o n i n d i r e c t e m a i s dynami-
que, l e poids de l a structure sous-jacente. Ils c o n s t i -
tuent l ' é l i t e à c o n d i t i o n de v o i r dans c e t t e n ü t i o n un
o b j e t socialement p r é c o n s t r u i t qui renvoie i l e u r appar-
tenance de classe.

C e t t e démarche se raccorde B un c o u r a n t d e pen-


s é e e n c o r e e x p é r i m e n t a l e t à d e s p r c o c c u p a t i o n s contempo-
r a i n e s rdpandues.
Sa v a l i d i t é r e s t e 2 é t a b l i r d a n s un c o n t e x t e
a f r i c a i n e t son a p p l i c a t i o n à une s o c i é t é s p é c i f i q u e s e
j u s t i f i e m o i n s comme g u i d e d e l e c t u r e q u e comme mode d ' i n -
t e r r o g a t i o n d'une r é a l i t é complexe.
DEUXIEME PARTIE

LES D I R I G E A N T S ET LES CHANGEME'NTS

A U SENEGAL
- 127 -

Aux a u t o r i t é s c o l o n i a l e s s e s u b s t i t u e n t à
l ' i n d é p e n d a n c e l e s l e a d e r s s é n é g a l a i s q u i o n t m i l i t é pour
son o b t e n t i o n . La s e c o n d e p a r t i e de c e t t e é t u d e e s s a i e
d ' a p p r é c i e r l e u r p l a c e au s e i n d u nouvel E t a t e t l a ma-
n i è r e d o n t i l s i n t e r v i e n n e n t d a n s s a c o n s t r u c t i o n e t son
d é v e l o p p e m e n t . C o u v r a n t l a p é r i o d e q u i s ' é t e n d de 1 9 5 7 à
1975, e l l e envisage l e s responsabilités qu'assument l e s
d i r i g e a n t s , é t u d i e l a manière d o n t i l s s ' e f f o r c e n t de con-
d u i r e l e s changements e t e s s a i e d ' a p p r ë c i e r l a p o r t é e de
leur action.
E l l e d é b u t e p a r u n t o u r d ' h o r i z o n p r é a l a b l e de
l e u r r ô l e e t de l e u r i n t e r v e n t i o n t e l s q u ' i l s d é c o u l e n t de
l e u r s d é c l a r a t i o n s e t d e s commentaires auxquels s e l i v r e n t
l e s a n a l y s t e s de l a r é a l i t é s é n é g a l a i s e contemporaine.
Ce s u r v o l p e r m e t de p r é c i s e r une a p p r o c h e q u i
s e f o n d e sur l e u r s i t u a t i o n d e d é p e n d a n c e e t sur l a r e l a -
t i v e a u t o n o m i e de 1 ' E t a t p o u r a p p r é c i e r l e u r a c t i o n s p é -
c i f i q u e . Après u n r a p i d e examen d u r ô l e d u p r é s i d e n t d e
l a République e t de s e s c o l l a b o r a t e u r s immédiats, de c e l u i
d e s membres d u g o u v e r n e m e n t , d u Bureau p o l i t i q u e e t d e
l'Assemblée, e l l e aborde l e s mutations q u i s e sont p r o -
d u i t e s dans l e u r s rangs depuis l'indépendance e t t e n t e
d'en évaluer 1 'amplitude, 1 'impact e t l e retentissement.
La m i s e en p a r a l l è l e d e s c h a n g e m e n t s d e r e s p o n s a b i l i t é e t
de r e s p o n s a b l e s au s e i n d e c e s i n s t a n c e s c o n d u i t à l ' a n a -
l y s e de l e u r s i n t e r a c t i o n s , à l ' é t u d e d e s phénomènes d e
m o b i l i t é ascendante e t descendante qui s ' y m a n i f e s t e n t e t
- 1'8 -

2 c e l l e d u r e n o u v e l l e m e n t de l e u r p e r s o n n e l .
E l l e p o s e l e problème de s a v o i r d j n s q u e l s e n s
s ' i n s c r i t 1 '@volution qui s ' e s t produite j u s q u ' à présent
e t , c e l l e d e s d i r i g e a n t s ne p o u v a n t a v o i r q u ' u n e v a l e u r
i n d i c a t i v e , debouche sur l e s changements o p é r é s sous l e u r
d i r e c t i o n . Dans l a p o u r s u i t e d e l a c o n s t r u c t i o n n a t i o n a l e
e t d c d é v e l o p p e m e n t , i l s s e m b l e n t g u i d é s pat- t r o i s g r a n d e ;
lignes d'action :
- l a m o b i l i s a t i o n des a g e n t s de 1 ' E t a t par u n double e f -
f o r t d e r a t i o n a l i s a t i o n b u t - e a u c r a t i q u e e t de c o n s o l i d a -
t i o n de l ' h ë g e m o n i e d u p a r t i dominant.
- 13 n e u t r a l i s a t i o n e t l e ralliement des courants d'oppo-
s i t i o n p r o v e n a n t de p a r t i s c o n c u r r e n t s , d e s y n d i c a t s ,
d ' a s s o c i a t i o n s d ' @ t u d i a n t s o u de j e u n e s .
- l e r e n f o r c e m e n t e t l a d i v e r s i f i c a t i o n de 1eiir-s a p p u i s
auprès des natable; t , r a d i t i o n n e l s , d e s hommes d ' a f f a i r e s
014 d e s c a d r e s .

S o u v e n t ., c e s d@mnarche,; c o e x i s t e n t o u a l t e r n e n t
l ' u n e a v e c I ' a u t r e . Leur apprGt:iation c o n d u i t 8 c e l l e d e s
changentents e n t r e p r i r . S O U S l e u r d i r e c t i o n eri f o n c t i o n d e s
o b j e c t i f s q u ' i I s se sont a s s i g n S s , compte-tenu des m a s -
ques dorrt se pare l e u r a c t i o n e t d e s c o n t r a i n t e s qui g r C -
vent s e s chances de S U C C G S I
- 129 -

Chapitre I

LES DIRIGEANTS
ET LA RESPONSABILITE DES CHANGEMENTS

Un premier aperçu de la responsabilité des di-


rigeants dans les changements peut être obtenu par l'exa-
men des opinions qui s'expriment sur ce sujet depuis une
quinzaine d'années. Une image éclairante et partisane en
est offerte par les déclarations des milieux proches du
pouvoir. I1 a paru utile de la comparer avec la représen-
tation plus contrastée d'autres observateurs de la réalité
sénégalaise contemporaine en replaçant leurs conclusions
dans les modes d'approche auxquels ils se rEfèrent.

Ce survol permet de préciser l'orientation gé-


nérale de cette analyse dont l'axe passe par le rôle de
1'Etat. Elle conduit, dans une première étape, à étudier
les attributions des responsables des principales instan-
ces du régime et, à travers leur évolution et celle de
leurs titulaires, à évaluer leurs répercussions en matière
de changements.

1 - La perception des responsables de changements :


tour d'horizon préalable.

1) Esquisse pour un autoportrait des élites sénéga-


laises.
- 1311 -

Les p r o c l a m a t i o n s , d é c l a r a t i o n s e t é c r i t s d e s
m i l i e u s d i r i g e a n t s éhauchent une r e p r é s e n t a t i o n o f f i c i e l l e
d e s r e s p o n s a b l e s des changements aux c o n t o u r s f l u c t u a n t s
e t p l u s ou n o i n s a c c u s é s s e l o n l e s n é c e s s i t é s d e l ' h e u r e .

a - 4.1 xL*x;fìrd; r 4 * ~ ~ . f ~ ~ lca ~p dr i to ~r i ~t é~ ~ ; ~


. .^
r-

e s t donnée au r ô l e e t à l a : ' E E F O J ; ~ L ~ I : ~f, t ~2;s


' 2Tif-,s à
l'exemple d e l ' é q u i p e d'"Economie e t Humanisme'' c h a r g é e ,
sous l ' i m p u l s i o n du R . P. Lehret e t de Frangois Perroux,
d e r e c e n s e r l e s b a s e s économiques e t s o c i a l e s du n o u v e l
Etat.

On y r e c o n n a î t l ' h é r i t a g e d u c o u r a n t p e r s o n -
n a l i s t e d'Emmanuel N o u n i e r d o n t s e r é c l a m e n t L e o p o l d S é d a r
S e n g h o r e t Yamadou D i a e t s e l o n l e q u e l u n r é g i m e d é m o c r a -
tique, r e s p e c t u e u x du p l u r a l i s m e e t s o u c i e u x d e p e r m e t t r e
aux d i v e r s groupes de s ' e x p r i m e r , e s t s u s c e p t i b l e d e r é -
soudre les inégalités s o c i a l e s sans q u ' i l soit nécessaire
de recourir à l a l u t t e des classes. I1 i m p o r t e m o i n s d e
r e j e t e r l ' e x p l o i t a t i o n c a p i t a l i s t e que d e se prémunir con-
t r e t o u t e forme de d o m i n a t i o n g r â c e à u n e s o l i d a r i t é accrue
e t 5 une o r g a n i s a t i o n c e n t r é e s u r les b e s o i n s de prGférence
au p r o f i t .

Dans c e t t e l i g n e d ' e s p r i t , l e r a p p o r t d e syn-


t h 5 s e du groupe d ' é t u d e s , a p r g s a v o i r ~ o u l i g n él ' a b s e n c e
d'influence des jeunes, l a carence des élites syndicales,
l a f a i b l e influence des militants politiques e t l e r ô l e
généralement négatif des fonctionnaires, envisage d'y re-
m é d i e r , d a n s Le c a d r e d ' u n e r é f o r m e d e s s t r u c r u r e s f o n d a -
mentales du pays, par l a formation d'une double é l i t e ad-
m i n i s t r a t i v e e t r u r a l e s u s c e p t i b l e d e c s t a l y s e r L'energie
d e s masses p a y s a n n e s e t d e c o n d u i r e au d é v e l o p p e m e n t 5 p a r -
t i r d'une transformation s o c i a l e impulsée de l a h a s e ( I S .

Concrétisée dès l?bO par l a m i s e e n place pro-


gressive des coopératives et la formation concomitante
- 131 -

d'animateurs ruraux, cette politique s'efforce de ne pas


dissocier la masse des élites. Les animateurs doivent éma-
ner librement de la base et constituer le point de rencon-
tre privilégié entre un savoir moderne dispensé par les
cadres administratifs et une tradition communautaire dont
ils sont supposés les supports.

L'élite, comme en témoigne un éditorial de


l'organe du parti dominant, est définie sur une base méri-
tocratique et s o n intervention fondée sur une argumenta-
tion morale. Elle est considérée comme la minorité d'indi-
vidus l a plus apte à conduire la communauté sur le chemin
du progrès et 2 jouer un rôle de charnière.entre le pouvoir
et les masses par le dépassement de ses propres intérêts
(x> -
Cette appréciation reflète le sentiment de su-
périorité qui prévaut chez les bénéficiaires d'une instruc-
tion poussée. Dans une conférence 'prononcée, en 1 9 6 2 , 1
l'occasion de la Semaine de l'Etudiant, le Commissaire-
adjoint au plan, Joseph Mathiam, avoue avoir le préjugé
que les intellectuels ont un rôle déterminant dans l'évo-
lution des sociétés africaines. I1 leur impartit une tri-
ple mission :

- politique, de développement du sentiment national par


un travail d'éducation et d'organisation.
- économique, d'approfondissement doctrinal e t de mobili-
sation pour le développement.
- socio-culturelle, de défense des valeurs africaines et
d'apprentissage de valeurs nouvelles.

(x) "Tendre la main aux masses pour les aider 2 sortir des
ornières du formalisme traditionnel et des techniques
périmées, tel est le rôle éminent dévolu aux élites".
cf "Le rôle des élites" : éditorial de l'Unité afri-
caine du 2 7 Février 1 9 6 0 .
- 132-

I l s d o i v e n t , pour c e l a , f a i r e f i g u r e de pion-
n i e r s e t non de m a n d a r i n s , ê t r e a c t e u r s e t non s p e c t a t e u r s
e t s e prémunir de l a t e n t a t i o n bourgeoise à l a q u e l l e est
prédispos6 chacun d'eux (3).

Ce p o r t r a i t r e f l è t e u n e i m a g e d e l ' i n t e l l e c -
t u e l b a s é e s u r une a s c è s e e t i s s u e d ' u n e v i s i o n g é n é r e u s e .
On d i s c e r n e m a l c e p e n d a n t c o m m e n t l ' h o m m e d e c u l t u r e a u r a
l e p r i v i l è g e de l'humanisme e t saura f a i r e preuve d'un
altruisme dont risquent précisément de l'éloigner toutes
Les t e n t a t i o n s i n h é r e n t e s 2 s a s i t u a t i o n p r i v i l é g i é e .

Le c o m m i s s a i r e g é n é r a l a u p l a n , Cheikh Hami-
d o u Kane, e x p r i m e , à l a même époque, u n p o i n t d e vue p l u s
r é s e r v é ( 3 ) . D é j à , d a n s s o n roman " l ' A v e n t u r e ambigue", il
s'était attaché 5 montrer l e déracinement des é t u d i a n t s
formBs à l ' é c o l e européenne e t l e u r d i f f i c u l t é à r é a l i s e r
l a synthèse e n t r e deux c u l t u r e s souvent a n t a g o n i s t e s . A
défaut de classes nettement constitu4es, il d i s t i n g u e dans
l a s o c i é t é s é n é g a l a i s e t r o i s groupes p r o t a g o n i s t e s :

' I . . . l e s masses q u i s o n t paysannes pour l ' e s s e n t i e l , en-


s u i t e des cadres intermédiaires fonctionnaires dans leur
p l u s grand nomhre, e n f i n des cadres de niveau universi-
t a i r e partagés e n t r e des professions l i h é r a l e s e t d e s ac-
t i v i t é s salariées".

Expliquant l e caractsre p a i s i b l e des masses


p a r u n e a d h é s i o n d e t y p e f i d é i s t e 5 c e u x q u i les d i r i g e n t ,
il v o i t d a n s l e s c a d r e s i n t e r m é d i a i r e s l e s a g e n t s l e s p l u s
susceptibles de f a i r e preuve de réalisme politique grâce
à l e u r connaissance approfondie d e s couches paysannes. A
l'inverse, l e s cadres universitaires, s'ils veulent ê t r e
efficaces, d o i v e n t e f f e c t u e r u n r e t o u r aux s o u r c e s e t s e
réenraciner dans les t e r r o i r s nationaux.

"La d y n a m i q u e p o l i t i q u e s e r e s t r e i n t d o n c p o u r l'instant,
e n t r e l e s deux sous-groupes de l'kilite. S'ils réalisent
l'union, u n champ a u s s i v a s t e q u ' e x a l t a n t e s t o u v e r t 5
- 133 -

leur activitë, celui de l'édification d'un monde noir moder-


ne quoiqu'enraciné dans n o s traditions et nos valeurs".

Ces témoignages sont significatifs e n raison


de la personnalité de leurs auteurs et de leurs responsa-
bilités dans u n secteur-clé de l'activité gouvernementale
( x ) . I l s le sont aussi parcequ'ils reflètent le point de
vue de proches collaborateurs de Mamadou D i a qui se tien-
nent e n retrait de la politique partisane.

Le secrétaire politique de l'Union progressis-


te sénégalaise (UPS), Ousmane N'Gom, s'insurge contre cet-
te position au Congrès de Thiès de 1 9 6 2 et, tout en déplo-
rant les luttes de clans et la course aux avantages per-
sonnels qui gangrènent le parti., stigmatise les hauts
fonctionnaires qui lui refusent leur adhésion ou se gar-
dent d'y militer ( 4 ) .

Loin d'admettre l'idée d'un destin privilégié


des intellectuels., une telle opinion situe les véritables
élites.de la nation au sein du parti où prédominent des
cadres administratifs moyens formés par la puissance co-
loniale et dont le niveau d'études est très inférieur 2
celui d e leurs cadets qui ont accédé 1 des responsabilités
depuis l'indépendance. Affirmant la prééminence du parti
sur les autres institutions, le Congrès de Thiès établit
que les questions majeures doivent être discutées, e n prio-
rité, devant ses instances.

Ces prises de position témoignent des diver-


gences dans l'entourage d u pouvoir sur'la conduite des af-
faires publiques et sur l'identité de ceux qui auraient
vocation d'en assumer la direction.

(x) Cheikh Kane et Joseph Mathiam ont tous deux fait par-
tie de l a section sénégalaise du Mouvement de Libéra-
tion Nationale (MLN) créé,e, en 1 9 5 8 , pour l'obtention
de l'indépendance immédiate. Fondée sur les trois
principes : indépendance, Etats-Uni-s d'Afrique noire
II ;: ' ;I 9 i t ,., r f i c i 1 1 c TI: e n t 4 ' II t i I i I, (: r 1 c. '.\ < .t r ,. t i

v i v e s d e I n n a t i u n , q u ' e l l ~ sdmrinunt d e i c ~ ~ m m ~ i n a i idt ii ~ :


base ou q u ' e l l e s r & u l t e n t dri 1 ' a c q u i S tic8n d ' a n o crrnilpE-
tence ou d'un s a v o i r modernes.

Se p r o c l a m a n t a I n r e c h e r c h e d ' u n d ; q l o S u e
a v e c le.: m a s s e s , l e s t i t i i l a i r & $ d ' u n e 6riucatic.rn pnu5sG~
t e n d e n t s p o n t a n c i m e n t 1 s e c o n s i d é r e r tomme l e s ~ e s s a g e r z
d'un devenir meilleur. 11 e n v a d e n ê m e d e s x e m b r e s d u
p a r t i d o m i n a n t q u i s e p r é v a l e n t d e l e u r a ~ t i r , np a : s é e et
r é c e n t e B d é f a u t d ' u n h a 3 a g e t h B o r i q u e é q u i - ~ a l e n t .L a s
u n s e t l e s a u t r e s n e s e m b l e n t g u e r e d i s ~ o s i s5 z k a n d i j n n c r
tout PII p a r t i e d e l e u r a u t o r i t é a u b g n é f i c e d ' u r , e nou:-.-lle
g l i t e issue d'une population q u ' i l s pïetsndent déjà paï-
faitement représenter.

b - Les é v è n e m e n t s d u 1; Décemhre 1 4 b ? , aiJ:.:-


q u e l s e s t l i é e l a d i s p a r i t i o n d e l a s c è n e p o l i r i q u e d?l
chef du gousernement e t d e ses p r i n c i p a u x p a r t C s a n s , il-
l u s t r e n t l e décalage entre la représentation o f f i c i e l l e
des élites et l a réalité.

I n s p i r é s p a r un m ê m e h u a a n i s m e s o c i a l , L . 5 .
Senghor e t M. Dia o n t tous deus fondé 1'3s-ise d e l e u r
p o u v o i r s u r l e s masses p a y s a n n e s . :hnrgé de msttre en
n e u v r e La p o l i t i q u e q u i e n d é c o u l e , l e p r é s i d e n t d u iisn-
s e i 1 a c h o i s i d e s ' a p p u ~ e r s u r u n i e t i t . ~ r é a p s g ed e t 2 c h -
niciens et, s ' i l s'est préoccup6 du s o r t d e s masses ruï;-
l e s , n ' a pas r é u s s i 2 é t a b l i r un v S r i t a h l 2 dialogue avec
e L l e s , l e s A n i m a t e u r s r u r a u x ayant. d a r a n t a g e é t é d e s f n n c -
t i o n n a i r e s qu'uns émanation dsnamique e t démocritique be
l a base. A u t o r i t a i r e e t siicieus d ' e f f i c q c i t é , i l semsle
s u r t o u t n e p-1.. a v o i r s n f f i s a m w e n t t e n u c o m p t e d e s p a r l e -
mentaires e t d e s notables du p a r t i , e t , au l i e u d ' o h t s n i r

et s o c i a l i s m e a f r i c a i n , e l l e s ' e s t d i s s o u c e ep. 1 9 b r 7 , DOUT


pour r a l l i e r le régime.
- 135 -

le soutien et le surcroit d'autorité indispensables à la


poursuite d'une politique heurtant de plus en plus les
intérêts établis, s'est trouvé isolé et a été conduit à
se démettre au terme d'un conflit brusquement aggravé par
le vote 2 l'Assemblée d'une motion de censure.

Désormais seul 2 la tête de l'Etat, L . S .


Sengazor, comme la plupart des dirigeants africains, re-
jette l'existence de classes antagonistes.

Dès 1 9 5 6 , il déclare dans "La Condition Hu-


maine", organe du Bloc Démocratique sénégalais (BDS) , qu'il
n'y a pas de classes sociales au Sénégal et, à peine, des
castes ( 5 ) . L'année suivante, il révise s o n jugement à La
suite des grèves de cheminots et confie à un journaliste
de "France Observateur" qu%n est en train d'assister à la
naissance de classes en Afrique". (6).
En 1 9 5 8 , dans une introduction au livre
d'Ernest Milcent : "L'AOF entre en scène", il précise :
"Une lutte de classes est en train de s'installer entre
africains, dont l'issue ne saurait faire aucun doute : la
prise du pouvoir par les masses paysannes s o u s la direc-
tion de quelques intellectuels qui auront su dominer leur
égoisme de classe. Cette révolution peut et doit être évi-

i
tée" (7).

A cette époque, le gouvernement se trouve me-


nacé sur sa gauche par le Parti Africain de l'Indépendance
(PAI) de Majhmout Diop, d'orientation marxiste, et par la
section sénégalaise du PRA (PRA-S) que viest de créer,
après avoir quitté le gouvernement, Abdoulaye Ly, et qui
prône l'indépendance immédiate et un socialisme inspiré de
celui de Kwamé N'Krumah.

Le succès de 1'UPS aux élections de 1 9 6 0 et


l'interdiction du PAI, qui lui fait suite, éloignent ce
danger et celui de la constitution de classes antagonistes.
Au Congrès UPS de 1 9 6 2 , le chef de 1'Etat peut ainsi évo-
- 136- -

quer le courant de p e n s é e occidental s e l o n lequel s'amor-


cerait une orientation convergente des sociétés capita-
listes et socialistes soumises aux mêmes impératifs de la
technologie et de l'organisation. Dans son discours d'ins-
tallation du Conseil économique et social, au début de
1964, il en développe l'argument :

"C'est ainsi, qu'ici et là, même dans les pays socialistes,


le dialogue, le colloque remplace peu B peu avec des re-
culs, il est vrai, et des soubresauts la vieille lutte
des classes du SIXPme siècle. Colloque, 5 l'intérieur
d'une mgme nation, des groupes technico-professionnels
qui ont remplacé les classes" (8).
Cette perspective s'applique d'autant p l u s
facilement au Sénégal qu'il estime que celui-ci forme u n e
société de type communautaire, aussi éloignée du collec-
tivisme que de l'individualisme.

La négation des classes peut être mise en pa-


rallèle avec l'importance que le chef de 1'Etat accorde
aux élites. Dans une conférence au titre significatif,
"les élites de l'Union française a u service de leurs peu-
ples" (91, prononcée, en 1 9 5 4 , alors qu'il était député
du Sénégal., apparaissent les composantes essentielles d e
sa conception des élites ultramarines. Formées des diplÔ-
més qui énergent de la masse des analphabètes, elles se
reconnaissent à ce qu'elles allient compétence technique
et culture générale, celle-ci étant moins une somme de con-
naissances qu'une atritude d'esprit comparable B l'image
d'un "avion qui permet d e dominer la forêt et de ne pas
se perdre dans ses lianes et ses broussailles".

En contrepoint, i l dénonce le népotisme, la


corruption et la course aux avantages matériels d e ces éli-
tes qui proclament leurs droits alors qu'elles devraient
se faire un point d'honneur d'être la "généraKion d u sa-
cri fi ce".

Ce double appel. 2 leur compétence et B Leur


- 137 -

esprit d'abnégation reste caractéristique de sa démarche


ultérieure. L a nécessité, en 1 9 6 3 , de reprendre en mains
le parti ébranlé par les rivalités et divisions gouverne-
mentales le conduit à lancer une campagne de réanimation
et de mobilisation basée sur une "tension morale" accrue.
Les difficultés économiques et le souci de rassurer les
investisseurs étrangers militent simultanément en faveur
d'une politique de rigueur et d'austérité et débouchent
sur des mesures d'assainissement en matière de gestion
administrative et financière. Des sacrifices limités sont
imposés aux privilégiés, dirigeants et cadres de la fonc-
tion publique 3 qui il est surtout demandé une reconver-
sion de leurs mentalités et l'acquisition d'un esprit
d'organisation et de méthode.

Le 'souci de transformer l'appareil de 1'Etat


en un outil efficace au service de la technologie se pré-
cise d'une année sur l'autre et les secousses de 1 9 6 8 n e
feront que le confirmer dans une position qu'il expose
clairement, dans son rapport de politique générale, au
78me Congrès UPS (IO). Se référant au récent ouvrage de
Galbraith, "Le nouvel Etat industriel", il estime, comme
cet auteur, que "le principal obstacle au développement
est l'absence d'un nombre suffisant de techniciens, de ma-
nagers et d'administrateurs formés" e t conclut à la néces-
sité d'introduire dans l e s secteurs public et privé le
management ou plus exactement le "manègement" ( x ) .

( x ) "I1 n e peut y avoir de véritable politique de dévelop-


pement dans une nation, même dans le secteur privé, si
le secteur public, l'administration, n'est pas aupara-
vant restructuré et animé suivant l'esprit et les tech-
niques de la nouvelle technologie appelée organisation
et méthode, qui est l'application à l'administration
et aux services publics de l'organisation scientifi-
que du travail".
cf. L . S . Senghor : Rapport de plitique générale au
7ème Congrès UPS Dakar, 27 Décembre
1 9 6 9 op. cité.
- 138-

S o n point de vue 1 l'égard des masses découle


de sa représentation des élites :

"La conscience des masses, faute d'éducation, reste encore


confuse, enveloppée dans la fumee des besoins animaux :
elle n e s'élève pas 5 la conscience politique, forme in-
férieure d e la conscience. Celle-ci ne peut venir que du
dehors, des intellectuels" ( 1 1 ) .

Allant jusqu'l évoquer Lénine pour justifier


la mission des intellectuels, il se rgfgre, en maintes oc-
casions, à leur rôle de montreurs de conduite et 5 la fa-
çon dont il doit se traduire dans les faits.

"Le socialisme doit, descendant d e la théorie


B la pratique, descendre, en même temps du building ad-
ministratif au champ et au chantier, de la région à la com-
munauté rurale'' déclare-t'il au Conseil national UPS en
Mai 1967 ( 1 2 ) .

Trois ans plus tard, toujours au Conseil na-


tional, il cite u n article de Jean-Pierre Poullier paru,
dans "Le Figaro" du 21 Mars 1970, s o u s le titre : "Un im-
pératif : reconnaître le rôle de la connaissance dans la
croissance". Le transposant dans le contexte national, il
exhorte les militants responsables B appliquer les tech-
niques productines les plus modernes et 5 se faire les
propagandistes de leur diffusion dans la population, ' I . .

et qu'ensuite n o u s parlions 1 n o s frères, à n o s soeurs,


en leur disant la vérité scientifique et technique genti-
ment, B la s6négalaise, patiemment et sans relzche" ( 1 3 ) .

Dans s o n ouvrage, "Leopold Sedar Senghor and


the Politics of Negritude", ( 1 4 ) , Irving Leonard Markovitz
souligne que la négritude s'adresse à l'individu et n o n 5
la masse, B l'intellectuel et n o n B l'illettré, 5 l'homme
moderne et n o n 1 L'homme traditionnel. Se référant au mo-
dèle grec, elle propose u n idgal de culture e t de beauté
qui n'est accessible, ne peut être que l'apanage d'une mi-
norité restreinte.
- 139 -

Sur le plan idéologique, elle a été élaborée


d'abord P l'intention de l'intelligentsia africaine pour-
suivant ses études en France. Devenue une idée-force au
service du développement, elle doit aujourd'hui permettre
l'épanouissement d'un humanisme alliant aux valeurs spé-
cifiquement négro-africaines "les valeurs les plus effi-
caces, parce que les plus fécondantes, de la civilisation
albo-européenne et, avant toutes autres, la raison discur-
sive, l'expérimentation, la technologie" ( 1 5 ) .

Cette synthèse ne pourra, elle aussi, être


effectuée que par une frange d'individus cultivés.

D a façon pratique, le recours 1 l a technolo-


gie aboutit P conférer une sorte de droit naturel P gou-
verner à ceux qui la maîtrisent grâce à leur instruction.
Les masses analphabètes et ceux qui n'ont pas su exploiter
"l'égalité des chances'' doivent se laisser guider par les
plus capables, conception aristocratique des élites qui
évoque celle de Pareto ou d'Ortega y Gasset dont les exi-
gences d'ascétisme peuvent être comparées 1 l'esprit d'ab-
négation et de sacrifice sur lequel insiste L.S. Senghor.

Elle se rattache au courant fonctionnaliste et


P la théorie élitiste de la démocratie. Elle paraît glis-
ser d'un pluralisme de catégories dirigeantes 1 la recon-
naissance de la technostructure, sans que soit remis en
question le primat de la culture puisque Galbraith, lui-
même, estime que l'emprise croissante de la technostructu-
re la rend de plus en plus tributaire des éducateurs et
des chercheurs ( 1 6 ) .
c - De 1963 P 1968, les propos tenus en public
par les personnalités proches du pouvoir s'écartent peu
des déclarations du président de la République et souvent
les paraphrasent.

L a détérioration de la conjoncture économique


et sociale qui précède, encadre et prolonge les évènements
- 140-

de 1968, modifie cet é t a t d e choses. L'expression a u grand


j o u r d'un mécontentement g é n é z a l i s é , l'ébranlement d e l'au-
t o r i t é d e 1 ' E t a t : e t d e s o n c h e f i n c i t e n t <rie % o J ¿ ~ E ? ?v~oR
is
5 se f a i r e e n t e n d r e p a r d e l 5 l e s d é c l a r a t i o n s i n q u i è t e s e t
p r o c l a m a t i o n s l é n i f i a n t e s d e s p o r t e - p a r o l e du p a r t i ou du
gouvernement .
Elles vont principalement s'exprimer par l e
truchement du J a ? 'JI!
Z ? J ~ at ? L ? ~ ' ~ > p p c n c c~ r*é?é , l e l e r
Mars 1 9 6 9 , a u d o m i c i l e d ' A l i o u n e S B n e , d i r e c t e u r d u C a b i -
n e t du p r é s i d e n t d e la R é p u b l i q u e .

Le c l u h a m b i t i o n n e d e r e g r o u p e r l ' é l i t e d u
p a y s e t B a r a D i o u f l e p r é s e n t e a i n s i a u x l e c t e u r s d u quo-
t i d i e n "Dakar-Matin" dont il est l e r é d a c t e u r e n chef :

''(II) permet d e f a i r e se r e t r o u v e r une c e r t a i n e f r a c t i o n


d e l a s o c i é t é s é n é g a l a i s e , certes la moins i m p o r t a n t e p a r
l e nombre, mais l a p l u s d é t e r m i n a n t e d a n s l e p r o c e s s u s
a c t u e l d e n o t r e développement" ( 1 7) .
R e g r e t t a n t que les é l i t e s s é n é g a l a i s e s aient
ét6,jusqu'Z présent, cantonnées dans un rS1e d e techno-
crates, il estime q u ' i l e s t indispensable qu'elles sor-
t e n t d e c e t é t a t d ' h i b e r n a t i o n p o u r a p p o r t e r au p o u v o i r
l e f r u i t de leurs réflexions et de l e u r s conseils.

Le c l u b N a t i o n e t D é v e l o p p e m e n t c o n n a î t u n suc-
c 6 s immédiat e t r e c u e i l l e l ' a d h é s i o n de t e c h n i c i e n s t r a -
v a i l l a n t d a n s l e v o i s i n a g e immediat d u p r é s i d e n t d e la
R é p u b l i q u e , de h a u t s f o n c t i o n n a i r e s e t de r e p r é s e n t a n t s d e
professions l i b é r a l e s e t commerciales ( c f . tableau I).

Multipliant les conférences, l e s exposés, les


reunions et les diners-débats, il témoigne, dans l e s mois
q u i s u i v e n t sa c r é a t i o n , d'une a c t i v i t é i n t e n s e . Par une
p r i s e de pouvoir de la p a r o l e , sont débattuts l e s grandes
questions de l'heure : c e l l e s des i n s t i t u t i o n s , d e l a dé-
mocratie, d'un i d é o l o g i e n a t i o n a l e , de l a dépendance éco-
nomique, des i n t é r g t s s p é c i f i q u e s des d i f f é r e n t s segments
- 141 -

de la population ... Cette effervescence traduit u n be-


soin d'expression longtemps réprimé, le souci d'une par-
ticipation effective 1 la conduite des affaires publiques
et celui d'affirmer le rôle privilégié des cadres comme
courroie de transmission entre le pouvoir et les masses.

Parallèlement aux voeux et souhaits, sont for-


mulés des griefs à l'encontre du pouvoir. I l s s'expriment
de façon voilée 1 l'égard du chef de 1'Etat mais sont
moins réservés en ce qui concerne s o n entourage.

Selon la formule d'un de ses membres-fonda-


teurs, Doudou Guèye, 1 défaut de jouer u n rôle, les éli-
tes de fait, préfabr quées, se sont contentées de s e s a -
telliser sur une orb te moderniste à l'écart du peuple.
Ce serait la carence de 1'Etat vis 1 vis des élites qui
serait responsable de la démobilisation générale, de la
désanimation des structures et des autres travers maintes
fois dénoncés : poncepilatisme, bureaucratisme, népotisme.

L e s critiques d'un autre de ses animateurs,


Joseph Mathiam, sont plus générales :

"La vérité est que depuis l'indgpendance couve entre les


cadres sénégalais, les jeunes e n général et les diri-
geants, u n contentieux latent qui n'est pas sans liens
avec les conditions dans lesquelles l'indépendance nous a
été octroyée, avec l'échec de la Fédération d u Mali, voire
avec les évènements du 1 7 Décembre. Ce contentieux a en-
gendré la méfiance, parfois même l'hostilité déclarée"
(183 *

Expliquant la dénomination d u club par la re-


lation dialectique qui existerait entre nationalisme et
développement, il émet des réserves sur l'opportunité pré-
sente de mettre l'accent sur l'universalisme dont o n sait
- 14' -

qu'il constitue u n axe essentiel de la pensée de L.S.


Senghor ( x ) .

Ce point de vue semble partagé par nombre de


cadres et est corroboré par l'orientation des travaux du
club sur le devenir spécifique de la nation.

Le club est particulièrement réservé Z l'égard


du parti dominant et si, par l'article 3 de ses statuts,
il s'interdit toute activité politique, cela ne veut pas
dire, comme le remarque Joseph Mathiam, qu'il est apoli-
tique "pour l a raison simple que la politique, qui est le
but de la cité, est trop importante pour être le monopole
de quelques professionnels. Pour la raison aussi que le
problème d u Sénégal de 1 9 b 9 est politique et moral avant
d'être quoi que ce soit".

Dans une conférence sur le prcalable politi-


que au développement, le magistrat Assane Diouf jugera mê-
me 1'UPS incapable de mohiliser les masses et de fournir
au Parlement les membres d'une représentation nationale
acceptable et préconisera des mesures propres 5 le d y n a -
miser et ;
I le rendre attrayant pour les cadres. Cette at-
titude sans complaisance illustre une s7olonté de secouer
la tutelle du parti afin qu'il cesse d'?tre une tribune
électorale manipulée par quelques professionnels de l a
politique.
Conscients de leur valeur et de l'insuffisante
utilisation qui e n est faite, conscients aussi de figurer
parmi les privilégiés du régime, les membres du cLub Na-
tion et Développement se présentent comme ses soutiens les

(x) 'I.. prétendre se passer de cette étape d'affirmation


de soi et de renforcement de la conscience et de l'i-
déologie nationale pour se faire les champions pré-
coces d'une civilisation de l'universel, c'estpour le
moins avoir raison trop tôt. C'est, par rapport à n o -
tre peuple, manifestement, mettre nos affiches beau-
coup trop haut pour le moment".
- 143 -

plus résolus et comme les artisans les plus qualifiés pour


faire face aux difficultés de l'heure (x).

Partisans d'une évolution plus que d'une ré-


volution qui leur serait dommageable, ils se manifestent
comme les propagandistes d'un "conservatisme éclairé".

I l s prônent un plus grand partage des respon-


sabilités mais, au lieu de mettre en cause la plus haute
autorité du régime, insistent sur sa vocation et son rôle
d'arbitre.
I l s expriment la nécessité de développer une
idéologie nationale mais souhaitent, en même temps, la
création d'un homme nouveau, "poreux à tous les souffles
du monde".
Ils se montrent favorables B l'extension d'un
secteur privé national et à la promotion d'hommes d'af-
faires sénégalais et considèrent comme indispensable la
coexistence d'un secteur privé étranger, seul détenteur
de capitaux.

Leur détermination est renforcée par leur dépit de


voir le parti et les principaux responsables du mou-
vement contestataire, étudiants et syndicalistes, pré-
tendre profiter de l'affaiblissement du pouvoir pour
monopoliser les destinées de la nation.
Leur attitude s'accompagne d u refus de l'aventurisme.
Etablissant en Juillet 1969 le bilan de 3 mois d'exis-
tence d u club, Babacar Ba, membre également du Cabi-
net du président d e la République, le met en évidence
dans une déclaration qui constitue autant un rappel de
principes qu'une mise en garde contre leur débordement
éventuel :
"Cette démocratie offre B l'élite la possibilité, dans
l'ordre et le calme, d'intervenir efficacement dans
les affaires du pays de sorte que c'est aujourd'hui
l'intérêt vital de cette élite de tout faire pour con-
solider les structures de 1'Etat. Toute attitude con-
'traire contribuerait B retarder certaines transforma-
tions structurelles qui sont en cours et sans lesquel-
les aucun décollage véritable de notre pays n'est p o s -
sible ( 1 9).
- 1.14-

Leurs critiques du parti n'excluent pas le


souhait de sa moralisation, de sa transformation et de
leur représentatinn accrue en son sein.

Ils franchissent aussi u n p a s en direction de


la jeunesse en mettant l'accent sur ses responsabiLités
nationales et sa mission d'animation en même tenps que
sur la nécessité de lui faire confiance. Ils admettent
que l'université ne peut pas n e pas être contestataire
s'ils lui refusent de se transformer en officine politi-
cienne.

Ayant l'ambition d'atteindre l a mssse, d'être,


selon Doudou Guèye, "l'étincelle qui declenche le peuple
et l'aide 2 édifier le monde nouveau", ils s'efforcent de
minimiser les clivages sociaux, quitte 1 en rejeter la
responsabilité sur l'étranger (XI.

Pendant un bref laps de temps, le club Nation


et Développement constitue un forum et un lieu de rencon-
tre privilégié pour des personnalités venues d'horizons
divers. Au lieu des habituelles déclarations de circons-
tance, stéréotypées ou calculées, s ' y expriment, dans u n
climat de liberté et de spontanéité, des opinions variées.
Il constitue, ,i ce titre, une expérience unique autant
qu'éphémère de confrontation et d'expression publique de
points de vue d'hommes qui, par leurs compétence, leurs

(x) Rahacar B a déclare ainsi : "Notre "classe ouvrigre"


est l e fruit de ses oeuvres (la colonisation) ; elle
a été créée par le capital étranger. Son existence et
celle de la jeune bourgeoisie nationale n e sont pas
dialectiquement liées. Aussi, leurs intérêts, loin
d'être contradictoires, sont amplement convergents. Il
faut d'ailleurs se dépêcher d'ajouter que cette jeune
bourgeoisie nationale, compte-tenu de sa faiblesse, de
son peu de poids dans notre v i e économique, n'est pas
encore.. Tout se passe comme s'il existait, 5 côté
d'une paysannerie et d'une "classe ouvrigre", une
bourgeoisie sénégalaise de souche européenne e t une
cLasse moyenne libano-syrienne" ( 2 0 ) .
c f . Dakar-Matin du 2 1 Avril 1 9 h 9 .
- 145 -

antécédents et leur position sociale, aspirent à jouer un


rôle de premier plan. AprSs quelques mois d'activité, il
traversera une période de mise en sommeil qui permettra sa
reprise en main par le pouvoir et son institutionnalisa-
tion. I1 en émergera, à la fin de 1970, avec des attribu-
tions limitées et une autondmie bridée.

La pensée de L.S. Senghor n'est pas plus ré-


ductible 2 un puzzle de déclarations éparses que celles
des cadres aux débats d'un club. Cet essai d'appréhension
des élites sénégalaises, à partir des appréciations que
peuvent porter sur elles-mêmes ou sur leur entourage un
certain nombre de personnes influentes, n'a qu'une valeur
indicative et peut être'utilement complété par les points
de vue portés par des analystes sur la société sénéga-
laise.

2) Elites et classes : le point de vue des analystes

A l'écart du pouvoir, l e s analystes se dif-


férencient des responsables sénégalais par la diversité
de leurs appréeiations. Une tonalité partisane imprdgne
les réflexions des opposants au régime et les autres obser-
vateurs restent sous l'influence de leurs opinions per-
sonnelles si bien que la validité des constats dressés par
les uns et les autres n'est acceptable que sous bénéfice
d'inventaire.

Leur survol conduit moins à cerner la réalité


qu'à en livrer des éclairages partiels. L'un de leurs
principaux éléments de différenciation découle de leur
schéma d'interprétion de La société mais leur objet, dans
sa spécificité, n e se dissout pas dans la démarche adop-
tée et les conduit à une certaine identit6 de vues, quel-
les qu'en soient les conclusions tirées.
a - Une p r e m i è r e a p p r o c h e p e u t ê t r e c a r a c t é -
r i s é e par l'érude q u ' a f a i t e 1 ' ' . ~ t l ~ rT . Ls L'{*:e à l a f a -
veur d'un s é j o u r e f f e c t u é en 1 9 6 5 d a n s c i n q p a y s d ' A f r i q u e
francophone dont l e Sénégal ( 2 1 ) .

F i d è l e à l a t r a d i t i o n néo-machiavélienne (x),
il s e p r é o c c u p e d e l ' é l i t e g o u v e r n a n t e cnmposée d e s r e s -
p o n s a h l e s g o u v e r n e m e n t a u x , d e s p a r l e m e n t a i r e s e t d e s bu-
reaucrates.

Comme l e s f o n c t i o n n a l i s t e s , il c o n s i d è r e
e l l e forme une é l i t e moderne h a s é e s u r l e p r i n c i p e d
complissement p a r o p p o s i t i o n B une é l i t e t r a d i t i n n n e
les grands marahouts, dont l a position r e s t e t r i b u t a
de c r i t è r e s a t t r i b u t i f s de sélection.

I1 d i s t i n g u e d e u x g é n é r a t i o n s d e l e a d e r s PO-

litiques. La p r e m i è r e , l a p l u s Z g é e , e s t composée d e ca-


dres administratifs coloniaux qui, a l l i é s avec les élites
t r a d i t i o n n e l l e s , o n t l u t t é pour l'indépendance, créé les
p a r t i s p o l i t i q u e s e t j e t é l e s h a s e s d u n a t i o n a l i s m e . La
s e c o n d e r e g r o u p e l e s hommes, d o n t I ' é m e r g e n c e p o l i t i q u e
e s t l i é e à l ' o c t r o i de l'indépendance e t q u i , soucietlx
d'efficacité, s e préoccupent de sa m i s e en neuvre.

Les p r e m i e r s , d ' a p r è s les interviews recueil-


lies, metrent l'accent sur l'activisme qui d o i t épauler
l ' a c q u i s i t i o n d'une éducation f o r m e l l e a l o r s que l e s se-
c o n d s p r i v i l é g i e n t l a c o m p é t e n c e t e c h n i q u e e t l a compré-
h e n s i o n d e s problèmes c o n c r e t s que p o s e l e dgveloppement.

(x, S a c o n c e p t i o n d e s é l i t e s s ' a p p a r e n t e 5 c e l l e d'Immanud


W a l l e r s t e i n d o n t il r a p p e l l e l a d e f i n i t i o n : "Les
personnes q u i , en r a i s o n d e l e u r é d u c a t i o n , de l e u r
p o s i t i o n s o c i a l e , d e l e u r o c c u p a t i o n e t d e l e u r pou-
v o i r é c o n o m i q u e , s e c o n s i d S r e n t comme é l i t e s e t , p a r
l à , r e v e n d i q u e n t , d e f a ç o n p l u s ou moins e x p l i c i t e ,
l e pouvoir politique".
cf. I. Wallerstein : Elites i n French-speaking Africa
J o u r n a l of Modern A f r i c a n
S t u d i e s , 1965 3 ( 1 ) p . 1 - 3 3 .
- 147 -

Voyant dans leurs ainés une catégorie sociale


fermée, détentrice du pouvoir et le préservant par une
attitude malthusienne, les plus jeunes évitent de se mê-
ler à la politique dont ils dénoncent les intrigues ("pa-
nier de crabes") et y opposent leur souci de réalisations
concrètes.

Les réactions de la génération la plus mûre


ne sont pas moins tranchées qui considère facilement ses
cadets comme immatures, idéalistes e t sans expérience. Au
total, les deux groupes formulent des jugements défavora-
bles, l'un sur l'autre et chacun, pris à part, se révèle
pessismiste sur ses propres capacités à introduire les
changements souhaitables.

V.T. Le Vine y décèle une érosion de l'en-


thousiasme, né de l'indépendance, liée au caractère tran-
sitoire et fragile des bénéfices qui en découlent. I1 voit
dans le conflit de générations des hommes gravitant autour
du pouvoir u n germe menaçant pour l'avenir.

S o n analyse embrasse un aspect de la réalité


tout e n se cantonnant dans des, limites étroites. Outre le
petit nombre de personnes interrogées ( 1 5 interviews in-
tensives), celles-ci l'ont été sur la base de critères de
situation et de réputation restrictifs et bornés aux phé-
nomènes de pouvoir apparents.

La vision pessimiste à laquelle elle aboutit


découle du néo-machiavélisme qui l'inspire et du postulat
d'une élite gouvernante. Elle réduit le leadership poli-
tique à une compétition entre élites sans référence à l'en-
semble de la structure sociale et établit une discrimina-
tion tranchée entre deux générations politiques alors que
la conjoncture récente incline à penser que le clivage est
moins net et, qu'à certaines conditions, il est suscepti-
ble de se résorber.

- S'attachant lui aussi 2 dégager les fils


- 14s -

d i r e c t e u r s de l'évolution de l a soci6th sénégalaise,


~'72ms.ir 2 L ~ t t o * ) ~ g ?c"oi n d u i t s o n a n a l y s e e n d e s t e r m e s q u i
l'apparentent B c e l l e de L e Vine mais, au l i e u d e se p r é -
occuper d e s t e n s i o n s qui peuvent e s i s t e r a u s e i n de l ' é l i -
t e gouvernementale, il c o n c e n t r e son a t t e n t i o n s u r l e s
r a p p o r t s e n t r e l ' é l i t e c e n t r a l e e t l e s 6 l i t e s l o c a l e s (s).

La p r e m i è r e s ' e f f o r c e d e p r o m o u v o i r l e d é v e -
loppement écononique e t s o c i a l e t d e r e n f o r c e r son a s s i s e
p a r un s o u c i de c o n s o l i d a t i o n q u i l u i p a r a î t l a clB d e sa
s t r a t é g i e au cours des dernisres années.

Les s e c o n d e s o n t b é n é f i c i é d ' u n e r e l a t i v e a u -
tonomie dans l a p é r i o d e d ' é t a b l i s s e m e n t des institutions
mais, B p a r t i r de 1963, l'affermissement d e l ' a u t o r i t g d e
1 ' E t a t s ' e s t accompagne d ' u n r e s s e r r e m e n t d e sa t u t e l l e
e t d e son c o n t r ô l e au d é t r i m e n t du p a r r i d o n t l ' i n g é r e n c e
dans l e s rouages bureaucratiques é t a i t rendue responsable
de l'inefficience.

Le d é v e l o p p e m e n t e n 1 9 6 8 d e t r o u h l e s p o l i t i -
ques d ' o r i g i n e u r b a i n e e n t r a î n e une m o d i f i c a t i o n d e l a
stratégie de l'élite c e n t r a l e q u i e s t amenée B s ' a p p u y e r
davantage sur l ' é l i t e locale, e n l u i a c c o r d a n t une p l u s
grande autonomie en matière a d m i n i s t r a t i v e e t une p l u s
grande a t t e n t i o n en m a t i è r e p o l i t i q u e , e t q u i d o i t , pa-
rallèlement, reconstituer le soutien urbain qui l u i est
indispensable.

( x ) L ' é l i t e c e n t r a l e , n o y a u d u s:istCme p o l i t i q u e , r e g r o u p e
l e s responsables du gouvernement, du p a r t i e t d e l ' a d -
m i n i s t r a t i o n dans l a c a p i t a l e e t les chefs-lieux de
régions.
L ' é l i t e l o c a l e i n c l u t Les a g e n t s d u p o u v o i r e t l e s a u -
t o r i t é s t r a d i t i o n n e l l e s aux niveaux départemental,
communal e t v i l l a g e o i s .
c f . Clément Cottingham : Political C o n s o l i d a t i o n and
Centre-local Relations i n
Senegal
.Journal c a n a d i e n d e s e t u d e s a f r i c a i n e s , 1 9 7 0
p . 102-120.
- 149 -

L'alternance dans les orientations de l'élite


gouvernementale pour consolider sa position, la politique
qui s'y exprime ne vont pas, 2 son avis, sans contradic-
tions et paradoxes :

- Sur le plan administratif, les élites sont interdépen-


dantes les unes des autres.

Celles qui se situent sur le plan local assurent la jonc-


tion entre la masse et les dirigeants dont, grâce à l'at-
tribution d e patronages et de concours financiers, elles
tirent l'essentiel de leur pouvoir. Mais leur action et
le soutien même qu'elles leur apportent les obligent à
tenir compte d'un environnement oÙ prédominent les clans
et les normes coutumières et les conduisent 1 altérer une
règlementation qui les entrave.

L'élite centrale se trouve confrontée B un problème symé-


trique car, au nom des mêmes exigences d'efficacité, elle
doit à la focs réduire l'influence des clans, par la mise
en place de règles bureaucratiques, et les favoriser par
les patronages e t les subsides qui conditionnent l'appui
rural. Le relâchement de s o n contrôle 2 la périphérie ris-
que donc d'obérer la poursuite de ses objectifs de déve-
loppement et une poussée de sa tendance centralisatrice
de ne pouvoir les traduire dans les faits.

- Une contradiction analogue lui paraît se manifester dans


les efforts d e consolidation du parti. En s o n centre, pri-
me un souci de rassemblement et de dépassement des oppo-
sitions alors qu'à la périphérie il lui faut, au contraire,
monopoliser le plus grand pouvoir par l'élimination de
ses adversaires.

La lutte qui s'est déroulée 2 Kébémer, lors


des élections législatives de 1 9 6 8 , en serait l'illustra-
tion, le clan Fall, après avoir renversé la domination du
clan Kébé, s'empressant de l'exclure de toute participa-
tion aux affaires locales.
- 150-

L'imprécision des f r o n t i è r e s entre l e p a r t i et


l'administration e n f i n ne peut que r e n d r e a l é a t o i r e une
politique qui leur a f f e c t e des ohjectifs spécifiques sans
t e n i r compte d e l e u r é t r o i t e i m b r i c a t i o n s u r l e p l a n o r -
g a n i s a t i o n n e l e t humain.

L'élite c e n t r a l e s e m b l e r a i t , en d é f i n i t i v e ,
a u s s i peu a p t e 5 promouvoir l e développement q u ' 8 a f f e r -
x .f,e s f l u x d e r e s s o u r c e s , d é v i é s d e l e u r
m i r sa s i t u a t i o n !
utilisation la plus judicieuse, e n g e n d r e r a i e n t d e s con-
f l i t s entre é l i t e s r i v a l e s sans renforcer l a p o s i t i o n du
g o u v e r n e m e n t . La p e r s i s t a n c e d e s c o n f l i t s d e c l a n s r é v è -
l e r a i t Ea f a i l l i t e d e l ' é l i t e c e n t r a l e à s u s c i t e r d e s é l i -
tes locales qui l u i soient acquises e t qui a i e n t simul-
t a n é m e n t u n e a u t o r i t é s u f f i s a n t e p o u r r é g l e r Les p r o h l è -
mes q u i s e p o s e n t 5 L e u r n i v e a u . L ' a u t o r i t é d é c l i n a n t e
des marabouts dans les zones r u r a l e s s e conjuguerait avec
cette impuissance à r é f r é n e r les l u t t e s d e clans pour
créer un v i d e d e p o u v o i r que p o u r r a i e n t v o u l o i r combler
les militaires.

Bien q u ' e l l e s o u Zgne l e s d f f i c u l t é s e t l a


f a i b l e i n t é g r a t i o n du pouvoir e n m i l i e u r u r a l , l'analvse
d e Cottingham r e s t e f o r m e l l e e t spstématique. E l l e trans-
pose, e l l e a u s s i , une conception néo-machiavélienne du
p o u v o i r d a n s La c o n t e x t e s é n é g a l a i s e t a f f i c h e u n p o i n t
de vue qui s'exprime e n termes d e d o m i n a t i o n , d e m a n i p u -
l a t i o n e t de c o n f l i t .

(XI "Sans c l a n s e t c a d r e s r u r a u x du p a r t i , i l e x i s t e t r è s
peu d e l i e n s e n t r e l e s é l i t e s c e n t r a l e s e t l e s masses
r u r a l e s d u p a r t i ; e t c e p e n d a n t , s a n s un r e n f o r c e -
m e n t d e s norrnes b u r e a u c r a t i q u e s , il ne r e s t e q u e t r è s
peu d e chances d ' a c c o m p l i r l e s h u t s du développement
2 l ' i n t é r i e u r du c a d r e p o l i t i q u e c e n t r a l i s é a c t u e l .
Sans l e s masses, aucun o r d r e p o l i t i q u e v i a b l e , sans
l a b u r e a u c r a t i e , aucun r é s u l t a t p o l i t i q u e e f f i c a c e " .
Clément Cnttingham o p . cité p. 111.
- 151 -

L'action du gouvernement serait entravée par


la concurrence conflictuelle d'élites qui ne se soucient
des masses que pour les manoeuvrer. Cette perspective ne
tient pas compte du réseau serré d'alliances et de compro-
mis qui les relie les uns aux autres. Elle a aussi l'in-
convénient de concevoir le pouvoir, en termes de somme-
zéro, comme un tout déterminé et fixe au sein de la socié-
té, s o n accroissement au niveau local ne pouvant que tra-
duire son affaiblissement au centre et une emprise accen-
tuée de l'administration qu'entraîner un déclin corrélatif
de celle du parti.

La fragilité de s o n interprétation, comme


celle de Le Vine, tient à ce qu'elle aborde la réalité
sénégalaise sous le seul angle du politique et qu'elle
restreint ce domaine aux intrigues du pouvoir, négligeant
le poids des facteurs économiques et celui des contraintes
extérieures.

b - D'autres observateurs sont plus réservés


sur l'étendue de la domination de l'élite moderne au pou-
voir.

Constatant que les plans de modernisation, mis


en oeuvre par les dirigeants, n'ont pas véritablement
réussi à altérer les anciennes structures sociales,
1 z w i n g L e o n a r d Markovitz souligne, par exemple, la perma-
nence d u pouvoir traditionnel dans le cadre des Sraterni-
tés islamiques ( 2 2 ) .

Marquant les limites des apports de la science


et de la technologie, il recourt 5 l'histoire pour rendre
compte de la continuité que manifeste l'exercice du pou-
voir.

L e passé e t la réalité présente du Sénégal


révèlent, à son avis, l'emprise persistante de castes et
classes conservatrices. Ces classes ont évolué et conti-
nuent de le faire.
- 153-

Dominées p a r l e s g r a n d s mnrabouts d e s c o n f r é -
r i e s r e l i g i e u s e s , e l l e s o n t un pouvoir socio-économique
considérable e t conservent une influence p o l i t i q u e de pre-
m i e r plan. Ouvertes a u changement. elLes savent s ' y adap-
ter et c'est l a r a i s o n p o u r l a q u e l l e il. l e s q u a l i f i e d e
c o n s e r v a t r i c e s p l u t ô t que de t r a d i t i o n n e l l e s (x). Situées
à une zone de c o n f l u e n c e du t r a d i t i o n n e l e t du moderne,
elles savent t i r e r avantage de leur position p r i v i l é g i é e
e t u t i l i s e r , p a r exemple, l'icquis d'un s a v o i r moderne
pour s ' i n f i l t r e r dans l a h i é r a r c h i e a d m i n i s t r a t i v e e t
gouvernementale e t a v o i r p r i s e s u r e l l e .

I n s i s t a n t sur l a collaboration des marahouts


e t des pouvoirs publics, il s'attache 2 montrer que, tac-
tique, e l l e repose s u r une b a s e de r 6 c i p r o c i t é q u i c o r r e s -
pond a u x i n t é r ê t s b i e n c o m p r i s d e s p a r t i e s e n c a u s e .

Les m a r a h o u t s c o n s t i t u e n t p o u r l e s d i r i g e a n t s
u n e f o r c e d a n g e r e u s e à a t t a q u e r d e f r o n t . De c e f a i t , ils
bénéficient d'avantages en matière d'assistance technique
e t f i n a n c i è r e e t d'une non-ingérence dans la sphEre r e l i -
g i e u s e q u i l e u r g a r a n t i t une c e r t a i n e indépendance.

Cette s o l l i c i t u d e à leur égard n ' e s t p a s esem-


pte d'arrières pensées e t l e p o u r o i r l E g a l e s p è r e que ce-
l u i des marahouts s'atténuera au f u r e t 3 mesure que l e
sien se renforcera grâce à l'extension d'une mentalit6
m o d e r n e f o n d é e s u r l a r a t i o n a l i t é i n d i v i d u e l l e e t l a com-
pétence technique.

( x ) "Les l e a d e r s r e l i g i e u x d u S é n é g a l c o n t e m p o r a i n n e f o r -
ment pas une c l a s s e t r a d i t i o n n e l l e d a n s l e s e n s d ' u n e
o p p o s i t i o n 5 l ' i n n o v a t i o n , a u c h a n g e m e n t o u 1 l a mo-
d e r n i s a t i o n . Il s e r a i t p l u s j u s t e d e c o n s i d é r e r q u ' i l s
f o r m e n t une c l a s s e c o n s e r v a t r i c e e n c e s e n s q u ' i l s r e -
c h e r c h e n t , a u minimum, 2 m a i n t e n i r l e u r s p o s i t i o n s s o -
c i a l e s , p o l i t i q u e s e t é c o n o m i q u e s . Dans c e t t e p e r s -
p e c t i v e s , l e changement n ' a p a s b e s o i n d ' ê t r e c o n s i -
d 6 r Q n é c e s s a i r e m e n t comme u n e m e n a c e ; i l p e u t ê t r e
u n moyen h i e n v e n u d e c o n s o l i d a t i o n d e p o u v o i r " .
I . L . Eiarkovitz : T r a d i t i o n , Islam and P o l i t i c s
J o u r n a l of Nodern A f r i c a n S t u d i e s , A p r i l 1 9 7 0 8 ( 1 j p . 3 3
- ,153 -

Les marabouts sont, eux-mêmes, conscients des


dangers d'érosion d e leur influence, comme peut en témoi-
gner leur attitude négative vis à vis de l'animation ru-
rale ou de la scolarisation en zone arachidière (cf ta-
bleau II). Mais, tant que l'économie sénégalaise restera
tributaire de l'arachide, leur pouvoir sera moins ébranlé
que conforté.

L'éventualité d'une victoire de .leur part sur


le pouvoir moderne ne lui semble pas exclue ; de même que
l'Islam a triomphé de l'ancien paganisme, pourquoi ne
triompheraient-ils pas de celui du vingtième siècle ?

Cette hypothèse, même formulée sur le mode


interrogatif, reste aventurée. Par contre, I. Markovitz
soulève une question essentielle lorsqu'il se demande si
l'accomodement entre le gouvernement et les marabouts n e
contredit pas l'orientation socialiste affichée, si elle
ne sauvegarde pas surtout la structure du pouvoir en place
et les intérêts établis au détriment d'une masse toujours
plus défavorisée.

Le pessimisme de ses conclusions est lié 5


l'inconfort d'une réflexion qui s'efforce d'éviter simul-
tanément une interprétation radicale et conservatrice de
la réalité sociale (x). Tentant de réconcilier les cou-
rants marxiste et fonctionnaliste, il admet la nécessité
de changements structurels mais essaie d'ôter au conflit
s o n caractère explosif. Lié aux rapports de production
plus qu'à la propriété des moyens de production, à des
relations de domination-subordination plus qu'à une con-
science de classe, il devient compatible avec l'intégra-
tion sociale.

(x) Comme Ralf Dahrendorf,il définit les classes sociales


comme des groupes d'intérêts opposés sans nécessaire
conscience de classe.
En c o n s é q u e n c e , u n a p p a u v r i s s e m e n t d e l a m a s -
se r u r a l e se conjugue a v e c sa r Q s i g n a t i o n immobile d a n s
l e s m a i l l e s d ' u n e h i é r a r c h i e a u t o r i t a i r e q u ' e l l e ne m e t
pas en question.

La c l a s s e d e s m a r a b o u t s semble fonctionnelle-
ment a u s s i a p t e à o e u v r e r e n f a v e u r du développement Qco-
nomique que l ' é l i t e d i r i g e a n t e moderne ( x ) . Le p r o b l è m e
qui s e pose a l o r s , selon l u i , c e l u i que soulève l e u r col-
lusion, n'est pas d'ordre technique mais idéologique : il
e s t d e s a v o i r e n faveur de q u i d o i t s e r é a l i s e r le déve-
l o p p e m e n t . Dans u n c a d r e s o c i a l i s t e é g a l i t a i r e , s a m i s e en
oeuvre suppose une é t r o i r e c o l l a b o r a t i n n des masses aux
o b j e c t i f s d é f i n i s e t p o u r s u i v i s p a r l e s é l i t e s modernes.
L'influence décisive d'une ''classe c o n s e r v a t r i c e neo-€60-
dale" j o i n t e à l a c o m p l i c i t é ambigue du p o u v n i r i n s t i t u é
semblent actuellement bannir c e t t e p o s s i b i l i t é . Son éven-
t u a l i t é même r e s t e d o u t e u s e d a n s un c o n t e x t e oÙ l'on di-
s c e r n e m a l ce q u i p o u r r a i t e n m o d i f i e r l e c o u r s .

I1 n ' e s t p a s i n u t i l e d e r a p p r o c h e r d e c e p o i n t
de vue c e l u i qu'a exprimé un a u t r e observateur américain,
S ~ E ~ J Ci ; sV ? , a ~ , B l ' o c c a s i o n d ' u n e E t u d e s u r l e s p o l i t i -
ques d e développement au Sénégal d e p u i s l'indépendance
(23).

(x) C e t t e o p i n i o n e s t f r é q u e n t e e t c o n t r o u v é e p a r l e s
f a i t s . La f o n c t i o n des marabouts semble s u r t o u t d e
m a i n t e n i r l ' o r d r e s o c i a l q u i l e s f a v o r i s e , eux e t l e s
d i r i g e a n t s d o n t i l s d é p e n d e n t . Ils n ' o r i e n t e n t p a s l a
p r o d u c t i o n a g r i c o l e m a i s l a g è r e n t e n v e r t u d ' u n e aL-
l é g e a n c e r e l i g i e u s e q u i d d t e r m i n e chez l e u r s subordon-
nés une c o n d u i t e é t h i q u e p l u s qu'un comportement éco-
nomique p r o g r e s s i f .
c f . , en p a r t i c u l i e r , "Maintenance s o c i a l e e t change-
ment Gconomique a u S d n é g a l " .
P a r i s , 1 9 7 2 ORSTOM c o l l e c t i o n T r a v a u x e t Dncuments.
- 155 -

Lui-même, sceptique sur la portée de l'option


socialiste du régime, souligne l'influence persistante des
marabouts et leur poids sur le plan politique. I1 met l ' a c -
cent sur leur dynamisme dans l'adoption de techniques agri-
coles modernes, leur efficacité dacs l'accumulation de ri-
chesses et leur infiltration dans le secteur,tertiaire
(commerce, transports, logements ....) qui renforcent leurs
liens avec une bourgeoisie commerciale qui émerge en ville
comme en milieu rural. Les membres des professions libéra-
les, les cadres du secteur privé et les fonctionnaires
tendent, également, 2 former une bourgeoisie urbaine, une
nouvelle classe moyenne qui, loin de partager l'orienta-
tion socialiste du régime, s'efforce d'en atténuer les
incidences en s'opposant à une jeune génération de hauts
fonctionna5res compétents, soucieux d'efficacité et en
marge du pouvoir (l'étude de Gellar remonte 2 1966).

Ces nouvelles différenciations, jointes à cel-


les déjà existantes, accentuent les clivages sociaux et
compromettent l'intégration que poursuit le gouvernement .
en même temps que s o n projet socialiste. Elles le font
d'autant plus qu'elles vont de pair avec une détérioration
des condltlons d e vie de la paysannerie et du prolétariat
urbain. Ces difficultés lui semblent surmontables 5 la
fois parce que les divergences existantes reflètent la
réalité pluraliste de la société et parce que, depuis
Blaise Diagne (premier député sénégalais, élu en 1 9 1 4 ) , se
manifeste au Sénégal une tradition d'entente et de dialo-
gue entre groupes traditionnels et modernes.

Optaqt pour une approche fonctionnaliste, il


écarte l'hypothèse d'une élite dirigeante ou d'une classe
domtnante au profit d'une pluralité d'élites différenciées
dont les oppositions et les conflits se résolvent par des
compromis ou des coalitions équilibrées. On peut lui re-
procher, comme aux auteurs précédents, d'envisager la réa-
lité sénégalaise comme un univers clos exempt d'influences
extérieures. Comme I. Markovitz, il évite d e privilégier
- 156 -

l e s f a c t e u r s p o l i t i q u e s ou économiques e t r e f u s e d e v o i r
dans l e s o p p o s i t i o n s nu c o n f l i t s d e s menaces pourl'in-
tégration sociale, ce qui les conduit à conclure leurs
analyses, l'un s u r une i n d é t e r m i n a t i o n vague , l'autre sur
un é q u i l i b r e 5 base d e compromis.

c - C e t t e s a i s i e de l a r é a l i t é s o c i a l e , sous
u n a n g l e f o n c t i o n n e l , e s t commune ,3 la p l u p a r t d e s d é t e n -
teurs de responsabilités concrètes q u i , intervenant dans
le cadre des i n s t i t u t i o n s en vigueur, mettent t o u t natu-
rellement L'accent s u r l ' é q u i l i h r e social. e t s ' e f f o r c e n t
de minimiser les forces qui risquent de 1'Ebranler.

Une a n a l y s e e n t e r m e s d e c l a s s e s r é c u s e c e t
é q u i l i b r e e t en dénonce l e c a r a c t è r e i l l u s o i r e , l'exis-
t e n c e d e c o n f l i t s n e l u i a p p a r a i s s a n t p a s comme u n e a n o m a -
l i e d a n s l e f o n c t i o n n e m e n t d u s y s t è m e m a i s comme l e t é m o i n
du c a r a c t è r e antagonique ou c o n t r a d i c t o i r e d e s f o r c e s en
présence.

Cerre v i s i o n e s t p a r t a g é e p a r d e s opposants du
r g g i m e e t p a r d e s o b s e r v a t e u r s q u i e s t i m e n t q u ' u n e éman-
c i p a t i o n r e e l l e du Sénégal ne pourra ê t r e que l e f r u i t
d ' u n c o m b a t m e n é 21 l ' e x t é r i e u r comme 2 l ' i n r é r i e u r . Elle
va de l a transposition d'un credo marxiste-léniniste B une
démarche p l u s mesurée q u i m e t l ' a c c e n t s u r une dynamique
de formation d e classes p l u t c t que s u r l e u r i d e n t i f i c a t i o n
présente.

Sa f o r m u l a t i o n l a p l u s r a d i c a l e p e u t S t r e i l -
l u s t r é e p a r l e s p r o p o s é m i s p a r l e m a r o c a i n Fl.za.qni? E'
iVauty d a n s u n a r t i c l e i n t i t u l é : " P o u r u n e d é m y t h i f i c a t i o n
d e s problèmes d e l ' g d u c a t i o n au Sénégal'' (24) oÙ il a p p l i -
q u e un schéma d ' e s p l i c a t i o n q u i d é h o r d e l e c a d r e d e c e
pays.

L e S é n é g a l se t r o u v e d a n s u n e s i t u a t i o n n6o-
coloniale r é s u l t a n t de l a collusion d'un neo-impérialisme
- 157 -

e t d'une néo-bourgeoisie collaboratrice. Une soi-disant


élite, naguère hostile o u colonialisme, a partie liée avec
l'ancienne métropole depuis s o n accession au pouvoir. Sa
complicité est à deux facettes : elle vise B consolider
des intérêts conjoints comme 3 se prémunir contre les ran-
coeurs d'une masse appauvrie et l'hostilité de jeunes ca-
dres frustrés des positions qu'elle a accaparées.

Dans ces conditions, l'africanisation est un


leurre et la philosophie de la négritude une opération de
phagocytage idéologique :

I'.. L'humanité serait emportée par le mouvement de l'his-


toire comme u n tapis roulant vers la civilisation de l'u-
niversel. P l u s besoin d'emprunter les voies cahoteuses des
violents antagonismes sociaux et des révolutions, marottes
du siècle dernier bonnes à mettre au rancart. Le consensus
(cher 5 l'Affluent Society) et la providence (le point
Omega qui n o u s attire) résoudront tous les problèmes.
Système sédatif, 2 souhait, qui dépolitise l'histoire à
venir et joue ainsi le rôle de pilule idéologique avec le
même effet stérilisant : la société présente n'accouchera
pas d'une société nouvelle (cela tue, en général, la mère).
On attendra le salut de la croissance continue de l'ordre
actuel".

Une lecture marxiste de la société a été pro-


posée au Sénégal même par le PAI. Créé, en 1 9 5 7 , par
Mahjmout D i o p , principalement implanté à Saint Louis et à
Dakar, il a été dissous à la suite d'incidents survenus
lors des élections de 1 9 6 0 . V o u é , depuis lors, B la clan-
destinité (x), il a connu un lent déclin qui peut s'expli-
quer par s o n manque d'assises populaires, ses dissensions

(x) I1 est redevenu légal le 1 4 Août 1976. cf. infra.


- 158-

?nternes, le désengagement progressif de ses éléments les


plus modérés et l'efficacité d e la répression gouvernemen-
tale.

La position de M . Diop a elle-même évoluée.


Fondee à l'origine s u r une transposition du schéma mar-
xiste-léniniste mettant au premier plan le prolétariat, la
paysannerie n'en étant que l'allié naturel ( 2 5 ) , elle est
devenue plus nuancée. D e la révolution prolétarienne, elle
glisse H l'idée d'une révolution démocratique intermédiai-
re aboutissant à terme à la construction de la sociét6 s a -
cialiste f x x l .

A u potentiel révolutionnaire du prolétariat


et des couches sociales voisines (semi-prolétariat, lumpen-
prolétariat) , vient s'adjoindre celui de la petite hour-
geoisie (artisans, employes et petits fonctionnaires), leur
alliance desant entraîner la paysannerie.

Si l'existence de classes différenciées paraît


évidente au leader du PAI, il ne reconnaît pas moins leurs
multiples interpénetrations liées à la vivacité des liens
traditionnels.

Son analyse d e la cLasse dirigeante s'est aus-


si modifiée. Il y voit d'abord deux couches distinctes :
une bourgeoisie de type parlementaire et bureaucratique,
la p l u s importante, et une amorce de bourgeoisie indus-
trielle nationale, hostile au néo-colonialisme. 11 renonce

(xx) "La révolution démocratique intermédiaire instaure


une démocratie nationale. Conduite par le prolétariat
et la petite bourgeoisie, c'est une lutte de classes
intense qui se déploie cnntre les couches pro-bour-
geoises qui sont loin d'être éliminées et qui sont
souvent prgsentes dans nos pays sous-développés dans
tous les rouages de l'appareil d'Etat: et dans l e s
secteurs-clés de 1'Scnnomie''.
Nahjmout Diop : La classe ou\.riPre siinGgalaise
Nouvelle resue internationale, .Tanvier 1 4 6 7 1 i 1 0 1 )
p . 80-31.
- 159 -

progressivement à cette distinction en constatant que


l'essor de la bourgeoisie industrielle s'accompagne d'une
complicité croissante avec la couche bureaucratique dont
elle tend à devenir une sorte de réserve.

D e façon plus surprenante, il considère les


marabouts comme les héritiers d'un passé révolutionnaire,
comme un levain des masses plutôt que comme un ferment de
leur exploitation, et déclare même que l'avenir dépendra
d'une "solide alliance entre les marabouts et les autres
patriotes contre les exploiteurs étrangers et leurs agents!'
(26).

I1 a été reproché 1 Mahjmout Diop de plaquer


au Sénégal un découpage de classes d'importation étrangère
et de l'avoir fait de façon schématique (cf. tableau III).
Ces remarques sont justifiées et M. Diop semble s'être ef-
forcé d'en tenir compte. Mais il importe de considérer
qu'Tl est d'abord un militant pour qui la théorie est une
arme,

D e façon plus pragmatique, B . DeZbard s'est


attaché à appliquer le concept de classe au Sénégal pour
mettre e n évEdence les forces sociales qui s'exercent en
faveur ou à l'encontre d e la politique poursuivie (27).

Son analyse s'appuie sur des considérations


d'ordre méthodologique : fondement économique des classes
qu'il tente également de cerner 2 partir de critères s o -
ciologiques et psycho-sociologiques. Se penchant sur les
milieux rural et urbain, il distingue u n ensemble de grou-
pes et de sous-groupes auxquels il applique les critères
qu'il a définis au préalable. Bien que conscient du danger .
de classifications trop précises ou trop vagues, la caté-
gorisation laborieuse et fouillée à laquelle il aboutit
reste artificielle et ne lui permet aucune conclusion pré-
cise.
Devant l ' a b s e n c e d ' u n e conscience c l a i r e des
antagonismes de groupes e t des c o n t r a d i c t i o n s de c l a s s e s ,
il r e c o u r t a u d é c o u p a g e p e u s i g n i f i c a t i f d e Georg Lukacs
e n t r e c l a s s e s comme " r é a l i t k s o b j e c t i v e s " e t comme " r é a -
l i t é s c o n c r è t e s " e t d i s t i n g u e u n e c l a s s e d i r i g e a n t e , une
c l a s s e moyenne, développée en c a m p a r a i s o n d e s pays l i m i -
t r o p h e s , e t d e s c l a s s e s p o p u l a i r e s q u i i n c l u e n t un p r o l é -
t a r i a t u r b a i n e t r u r a l e t un p r o l é t a r i a t f l o t t a n t .

La c l a s s e d i r i g e a n t e n ' a p p a r a i s s a n t p a s mono-
lithique, il h é s i t e 5 l a c a r a c t é r i s e r p a r une ou p l u s i e u r s
bourgeoisies : la possibilité d'acquisition de revenus é l e -
v é s e n s e m b l e l e d é n o m i n a t e u r commun n a i s , p a r a l l è l e m e n t ,
e l l e s e d é c o m p o s e en s e g m e n t s c o n c u r r e n t s e t m a l d i f f é -
r e n c i é s e t t e n d ,?. s ' o r i e n t e r 5 l a f o i s v e r s u n e b o u r g e o i -
s i e d'EKat e t une bourgeoisie d ' a f f a i r e s . Cette incerti-
tude n'exclut pas qu'une c r i s t a l l i s a t i n n en c l a s s e s s'opè-
re en milieu r u r a l e t urbain, qu'elle s e t r a d u i t p a r un
p r o c e s s u s d ' a p p r o p r i a t i o n p r i v é e d e s moyens d e p r o d u c t i o n
e t c o n d u i t 1 une p o l a r i s a t i o n e n t r e ceux q u i en s o n t ou
non d é t e n t e u r s .

Une a n a l y s e e n t e r m e s d e c l a s s e s l u i p a r a î t
donc p e r t i n e n t e dans l a mesure o Ù e l l e i l l u s t r e une s i t u a -
t i o n de c r i s e p l u s que de l u t t e e t h c l a i r e l e processus
de s t r a t i f i c a t i o n qui s'élabore (x).

L ' h t r o i t e dépendance d e l ' a n c i e n n e métropole


c o l o n i a l e oÛ l e s d i r i g e a n t s p u i s e n t l e u r s modèles, le fait
qu'ils deviennent, 5 l e u r t o u r , un p ô l e d e r G f é r e n c e s u r
l e p l a n n a t i o n a l ne l a i s s e n t g u è r e d ' i n c e r t i t u d e s u r l e
sens d e c e t t e é v o l u t i o n .

(x) " D i r e q u ' i l e s i s t e d e s c l a s s e s a u Sénégal, c ' e s t donc


d i r e q u e c e t t e sociéK6 e s t e n t r a i n d ' é v o l u e r v e r s une
s o c i é t é ou l'homme se d é f i n i t d ' a b o r d p a r son a c t i v i t é
economique e t n e r e c o n n a î t p l u s une d o m i n a t i o n p e r -
s o n n e l l e e t t r a n s m i s e c e q u i e s t e n c o r e l e c a s d u ma-
r a b o u t e t , p a r c e r t a i n s c ô t é s , du mythe du chef d ' E t a t
(285) .I'
- 161 -

Dans une étude consacrée au mouvement coopé-


ratif, Donal C r w i s e O ' B r i e n arrive à des conclusions simi-
laires à partir d'un point de départ spécifique et concret
(29).
L'organisation et le fGnCtionnement des coopé-
ratives rurales lui semblent aujourd'hui très éloignés de
la politique de développement communautaire et d'animation
rurale mise en route par Mamadou.Dia. Malgré l'accent sur
une technicité accrue, la refonte de l'appareil adminis-
tratif qui les régit ne répond pas au seul souci d'amélio-
ration de la condition paysanne. Elle offre 1 la bureau-
cratie nationale et à l'élite politique un moyen de con-
trôle économique et politique et u n cadre d'appropriation
d'une partie du surplus dérivé de l'agriculture, avec l'ap
pui d'une couche rurale privilégiée et subordonnée.

Inorganisés et sans ressources, les paysans


sont victimes de cet état de choses et ne peuvent que ma-
nifester une résistance passive ou exprimer un mécontente-
ment diffus.

Cette analyse le conduit à conclure que, s'il


existe une classe dirigeante, c'est l'élite politique et
bureaucratique qui la constitue et que si, pas plus que
les masses paysannes, elle ne manifeste une conscience d e
classe véritable, il n'est pas moins nécessaire de distin-
guer une.masse exploitée d'une minorité qui tire ses pri-
vilèges de sa participation à l'appareil d'Etat.

Dans la mesure oÙ elle insiste sur le poids


des facteurs économiques et de la dépendance extérieure,
une approche en termes de classes paraît plus pertinente
que les précédentes bien que le caractère polémique de la
formulation d'Hassan El Nouty, l'insuffisance de la grille
d'interprétation de Mahjmout Diop et les hésitations de
B. Delbard ou Donald Cruise O'Brien témoignent des problè-
mes de transposition de ce type,d'analyse dans le contexte
sénégalais. L'appréhension des dirigeants sénégalais à
- lh2-

p a r t i r de l a confrontation d'opinions de responsables e t


n n a l y s t e s s ' a v è r e é c l a i r a n t e à un a u t r e é g a r d :

- Les p r e m i e r s s ' a d r e s s e n t un r e g a r d c h a r g é d e c o m p l a i s a n c e
e t e s s a i e n t de r é p a n d r e une v i s i o n p r o p r e Z l e s c o n f o r t e r
dans l e u r s sentiments et positinns p r i v i l é g i é e s . I l s s ' e f -
f o r c e n t d e gommer l e s p e r s p e c t i v e s o u r i s q u e s d e c o n f l i t s
e t d e f a i r e p r é v a l o i r une i d é o l o g i e c o n s e r v a t r i c e j u s t i -
f i a n t l ' o r d r e s o c i a l e x i s t a n t p a r une e x p l i c a t i o n pragma-
tique, f o n c t i o n n e l l e e t m é r i t o c r a t i q u e o u p a r un r e c o u r s
à l ' e x c e l l e n c e comme c r i t è r e d e l e u r p r é é m i n e n c e . Leur
c o m p é t e n c e ou l e u r e s p r i t d e d é v o u e m e n t d o i v e n t c o n t r e -
balancer leurs priuiltges e t leur r 6 l e mediateur à l'égard
des d é f a v o r i s é s j u s t i f i e r l a confiance que l e u r p o r t e n t
l e s masses 2 t r a v e r s une a d h é s i o n f i d é i s t e ou r a i s o n n é e .

- >!oins soucieux d'en f a i r e l e panggyrique, l e s observa-


t e u r s de l a s o c i c t é s é n é g a l a i s e se s o n t pr6occupés de ca-
r a c t é r i s e r l e s d i r i g e a n t s 5 p a r t i r de l e u r r 8 l e e f f e c t i f
e t de diagnnstiquer l e u r capacité à mettre en oeuvre les
chansements e t les transformations auxquels i l s se sont
a t t e l é s ou à l a p o u r s u i t e d e s q u e l s i l s se s o n t engagés.
S n u l i g n a n t l e u r s l u t t e s i n t e r n e s ou l e u r s i t u a t i o n de d 6 -
pendance, i l s s e montrent réserves sur leurs aptitudes 9
entraîner l e u r pay; s u r l e chemin du développement e t l e s
p l u s o p t i m i s t e s ne le5 a b s o l v e n t p a s d e s d i f f i c u l t é s ren-
contr6es. Instructives dans leur d i v e r s i t é , ces apprécia-
t i o n s l e s o n t a u s s i p l u s fondamentalement dans l a mesure
où e l l e s l a i s s e n t supposer que des hypotheses i n i t i a l e s
p e u v e n t n ' P t r e que d e s c o n c l u s i o n s a n t i c i p g e s e t l e s con-
c l u s i o n s ê t r e a u s s i a r b i t r a i r e s que l e u r s premisses t a n t
il e s t v r a i , q u ' i n d i s p e n s a b l e s , e l l e s ne constituent ja-
m a i s q u ' u n mode d ' a p p r o c h e d ' u n e r é a l i t é q u i l e s d é b o r d e .
- 163 -

3) Formulation d'une approche spécifique

Plus que les déclarations des dirigeants o u


celles d'une minorité de cadres, les appréciations des a-
nalystes, malgré leurs divergences e t leurs limites, si-
tuent les forces sociales en présence et su'ggèrent Les pro-
blèmes que posent leurs rapports. Les unes et les autres
soulignent le rôle de premier plan de 1'Etat et de son ap-
pareil qu'attestent la prépondérance de l'exécutif, l'exis-
tence d'un parti dominant et le poids d e la bureaucratie.

L'Etat, dans s o n fonctionnement, doit faire


face à s o n éloignement du monde rural e t à la croissance
d'un sous-prolétariat urbain. I1 doit composer avec des
groupes sociaux influents et concurrents (salariés et pe-
tite bourgeoisie en milieu urbain, commerçants et confré-
ries mara-boutiques en milieu rural) et prendre en consi-
dération la domination étrangère.

Une telle situation a pour corollaire des cli-


vages entre ville et campagne, tradition et modernité, pri-
vilégiés et défavorisés dont les chevauchements e t les re-
coupements engendrent des équilibres précaires, suscitent
des tensions et des contradictions qui tendent à se résu-
mer dans une opposition entre dominants et dominés.

Une prise de perspective s'avère utile 1 l'é-


Pude des changements et de leurs acteurs car elle lui four-
nit un point d'ancrage et une base de référence alors mê-
me qu'elle zeste partisane par une définition à priori de
l'angle de vision choisi.

Elle procèdera ici d'une optique centrée sur


1'Etat et la lutte des classes et utilisera, comme point
de départ,' la tentative de systématisation 1 laquelle se
livre Sami'r A m i n dans un essai sur les formations sociales
du capitalisme périphérique ( 3 0 ) .

Le raisonnement de l'auteur repose sur la thè-


se que, dans les sociétés sous-développées dites périphé-
- Ih3-

riques, l e mode d e p r o d u c t i o n c a p i t a l i s t e , au l i e u de ten-


d r e ä l ' e x c l u s i v i t é comme a u c e n t r e , ne p a r v i e n t q u ' ä ê t r e
d o m i n a n t e t s ' e x e r c e c o n j o i n t e m e n t 2 d ' a u t r e s modes a n c i e n s
q u e r é s u m e g é n é r a l e m e n t l e mode t r i b u t a i r e . C h a q u e m o d e d e
p r o d u c t i o n d é f i n i s s a n t une p a i r e d e c l a s s e s a n t a g o n i s t e s ,
l a s t r u c t u r e s o c i a l e s e c a r a c t é r i s e p a r une p o l a r i s a t i o n
fondamentale e n t r e bourgeoisie e t p r o l é t a r i a t e t l a subsis-
tance d'autres classes hétérogènes i n t é g r é e s au système do-
minant. C ' e s t en f o n c t i o n d u mode d e p r o d u c t i o n que s ' é t a -
b l i s s e n t l e s r a p p o r t s e n t r e l a s u p e r s t r u c t u r e e t une i n -
f r a s t r u c t u r e d é t e r m i n a n t e e n d e r n i e r r e s s n r t . D a n s l e s mo-
des de production p r é c a p i t a l i s t e s prBvaut l ' i n s t a n c e p o l i -
tico-idéologique, d a n s l e mode c a p i t a l i s t e , l ' i n s t a n c e éco-
nomique.

La d y n a m i q u e s o c i a l e p o u v a n t ê t r e a p p r g h e n d é e
2 t r a v e r s l ' a r t i c u l a t i o n des i n s t a n c e s e t formations so-
c i a l e s e n r e l a t i o n a v e c l e s modes d e p r o d u c t i o n q u i l e s
caractérisent, il a h o r d e l ' é v o l u t i o n r é c e n t e d e s s o c i é t é s
africaines e t diagnostique leur tendance, sous l e vocable
d e s o c i a l i s m e , 5 s ' o r i e n t e r v e r s un c a p i t a l i s m e d ' E t a t .

En r a i s o n d e l a p r é p o n d é r a n c e d u c a p i t a l B t r a n -
g e r e t de l a f a i h l e s s e c o r r B l a t i v e de l a bourgeoisie na-
tionale, s'est développée e t renforcée, depuis l'indépen-
d a n c e , une b u r e a u c r a t i e q u i p o u r s u i t l ' o e u v r e e n t r e p r i s e
p a r l e c a p i t a l é t r a n g e r ( d é v e l o p p e m e n t d ' u n e Economie d e
p l a n t a t i o n , mise e n p l a c e d ' u n e industrie légère . . .) en
s ' y substituant graduellement e t en s'appuyant s u r une
bourgeoisie autochtone dont elle favorise l'gmergence.
C h e r c h a n t ,7. s e c o n s o l i d e r s u r l e p l a n é c u n o m i q u e , cette
couche b u r e a u c r a t i q u e s ' e f f o r c e de déborder son r a l e d e
gestionnaire d'un processus productif impulsé de l ' e x t é -
r i e u r e t d e l e c a n a l i s e r en f o n c t i o n d e ses propres objec-
tifs.

D a n s l a m e s u r e oil e l l e y p a r v i e n t p a r t i e l l e -
ment, e l l e s'approprie une f r a c t i o n d u s u r p l u s mais n e
165 -

supprime pas la suprématie du centre car il lui faudrait,


pour s'en libérer, remettre en cause s o n intégration au
marché mondial et courir le risque de se voir remise en
question par les formations sociales dont elle procède.
Une telle éventualité étant généralement écartée, la bu-
reaucratie tend, dans l'hypothèse la plus favorable, à se
transformer en bourgeoisie d'Etat et ?iaccélérer la mar-
che vers un capitalisme d'Etat subordonné B celui du cen-
tre.

Ce schéma, variable d'un pays 5 l'autre, est


rapporté ici de façon sommaire. S'il correspond, dans une
certaine mesure, 1 l'évolution amorcée depuis l'indépen-
dance en Afrique Noire, il reflète aussi le point de vue
de s o n auteur. Groupe d'appui non-constitutif d'une clas-
se, la bureaucratie n'est, selon Samir Amin, que l e ges-
tionnaire d'un processus productif dirigé par la classe-
Etat dans le mode tributaire, la bourgeoisie dans le mode
capitaliste et la bourgeoisie d'Etat dans le cas particu-
lier du capitalisme d'Etat. I1 admet cependant que, dans
le contexte africain, elle puisse déborder son activité
de gestion pour jouer un rôle moteur et se muer éventuel-
lement en bourgeoisie d'Etat.

I1 en résulte une indétermination moins impu-


table B une sltuation de transition qu'b la difficulté
d'applìcation d'un schéma dualiste qui, tout en reconnais-
sant le chevauchement des modes de production et des ins-
tances au sein d'une formation sociale, lie la domination
d'une instance à celle d'un mode.

Si l'instance politico-idéologique est subor-


donnée à 1'2nstance économique dans le mode capitaliste
jugé dominant en Afrique, la prépondérance du politique,
que reflète l'importance de l'appareil d'Etat, n e peut
alors s'expliquer que, de façon résiduelle, par le main-
- 106 -

t i e n d e modes d e p r o d u c t i o n p r é c a p i t a l i s t e s ou p a r l e d é -
c a l a g e d a n s l e s r e l a t i o n s e n t r e f o r m a t i o n s d i f f é r e n t e s (x).

Même r e c o n n u e comme f o r c e s o c i a l e , l a bureau-


cratie n'a qu'un "poids spécifique apparent", n'intervient
q u e comme c o u r r o i e d e t r a n s m i s s i o n d u c e n t r e e t t e n d à SC

c a n t o n n e r d a n s ce r ô l e l o r s q u ' e l l e s ' é r i g e e n h o u r s e o i s i e
locale.

Cette i n t e r p r e t a t i o n semhle r e s t r i c t i v e . La
domination, en dernigre instance, d e l'éconnmique n'ex-
c l u t pas une " e f f i c a c e spécifique" de l a s u p e r s t r u c t u r e
p o l i t i q u e e t l a p o s i t i o n d u p o l i t i q u e e n termes d ' a u t o n o -
mie r e l a t i v e permet d ' é t u d i e r l e fonctionnement propre
de l'Etat, a p p r é h e n d é 1 l a f o i s comme p o u v o i r i n s t i t u -
t i o n n a l i s é e t comme o b j e t d e l a p r a t i q u e p o l i t i q u e .

Principal facteur de cohésion d'une formation


sociale, l'Etat f o c a l i s e ses t r a n s f o r m a t i o n s e t ses cnn-
t r a d i c t i o n s . Il n ' e s t p a s p l u s u n e e n t i t é autonome e t s o u -
veraine, génératrice de pouvoir, qu'un o u t i l entre l e s
mains d ' u n e c l a s s e d o m i n a n t e d é t e n t r i c e d e ce p o u v o i r . Sa
s p é c i f i c i t é e s t circonscrite par les i n t g r ê t s de l a classe
d o m i n a n t e ou ceux d e s couches s o c i a l e s p r i v i l é g i é e s qui
l u i sont liées. Il c o n s e r v e c e p e n d a n t u n r i i l e p r o p r e q u i ,
à l u i seul, j u s t i f i e une a t t e n t i o n p a r t i c u l i è r e e t l é g i t i -
m e qu'on l e prenne pour o b j e t d ' é t u d e .

D'autres r a i s o n s m i l i t e n t en faveur d'une tel-


l e approche au Sénégal : l ' i n t e r v e n t i o n de 1 ' E t a t y semhle
d ' a u t a n t p l u s d é c i s i v e que l e chevauchement d e p l u s i e u r s
modes d e p r o d u c t i o n r e n f o r c e s o n r z l e e t que l a d o m i n a t i o n

(:i) I l a n a l y s e , p a r e x e m p l e , l e s y s t è m e m o u r i d e comme
f é o d a l p a r sa forme, c a p i t a l i s t e p a r s a f o n c t i o n
cf. S a m i r Amin : L e d é v e l o p p e m e n t i n g g a l o p . c i t é
p. 1 9 3 .
-

- 167 -

du mode capitaliste tend 1 l'autonomie des instances po-


litique et économique. Son importance résulte aussi du fait
que la classe dominante est absente de la scène politique.
L'Etat paraît ainsi prendre en charge l'intérêt politique
de la bourgeoisie et exercer pour s o n compte la fonction
d'hégémonie qu'elle ne peut elle même assumer.

Cette interprétation rend compte et de s o n dé-


veloppement considérable et de s o n autonomie relative ;
elle explique celle de la bureaucratie liée 2 ses modali-
tés propres de fonctionnement comme à s o n appartenance à
l'appareil d'Etat, liée aussi au rapport particulier qu'-
elle entretient avec lui et qui n'est pas réductible à s o n
appartenance de classe.

I1 semble donc possible d'axer une analyse des


changements au Sénégal sur le rôle de l'Etat, de s o n ap-
pareil et du système politique. Une telle approche, limi-
tée par définition, attribue au politique et à 1'Etat un
rôle spécifique et non un pouvoir propre. Elle définit le
cadre d'intervention d'une minorité d'agents qui, si l'on
se réfère 2. Gramsci, constituent le lien organique entre
l'infrastructure et la superstructure. I l s peuvent être
qualifiés d'intellectuels dans leur rapport avec l'idéolo-
gie, de bureaucrates dans leur rapport avec 1'Etat ou de
politiciens dans leur rapport avec la politique, ces dé-
marcations n'étant pas très significatives et tendant à se
recouvrir chez ceux qui maîtrisent les principaux rouages
des institutions établies.

Corrélativement à leur appartenance de classe,


le qualificatif d'élite leur semble applicable dans la me-
sure où, tirant sa signification d'une consensus plus ou
moins large, exclusif d'une élaboration théorique rigou-
reuse, il n'exige ni une définition ni une technique de
sélect,ion très précises. Leur détermination se fera à par-
tir de la détention des postes clès plutôt que sur la base
de critères de réputation ou de prise de décisions qui ris-
quent de conduire à une vision empiriste de la structure
- 165 -

s o c i a l e e t 1 une i d é o l o g i s a t i o n d e s phénombnes i n d i v i d u e l s .
I1 n e s ' a g i t p a s d e d é t e r m i n e r o u r e c e n s e r ( s ) c e u x q u i
o n t l e p l u s de pouvoir mais d ' a p p r é c i e r , a u n i v e a u d u pou-
voil: i n s t i t u t i o n n a l i s é , la c o n t r i b u t i o n s p é c i f i q u e d e s d i -
rigeants e t la nature des rapports q u ' i l s entretiennent
e n t r e e u x e t avec c e u x q u ' i l s représentent.

2 - Les r e s p o n s a b l e s d e c h a n g e m e n t s e t l e s c h a n g e m e n t s
de responsables

Après L'indépendance, en p l u s d e s t â c h e s in-


combant B t o u t E t a t , les dirigeanrs s6népaliis se sont
a t t e l t i s 1 l ' a c h g v e m e n t d e l ' u n i t 6 n q t i o n a l e e t 3. l a m i s e
e n p l a c e d ' u n p r o c e s s u s d e dtioeloppement. L a l o i fonda-
m e n t a l e q u i r d g i t l e u r i n t e r v e n t i o n definit d e p u i s 1 9 6 3 u n
régime de t y p e p r i s i d e n t i e l avec pour p r i n c i p a l e s i n s t i -
t i i t i o n s l e P r é s i d e n t d e l a République e t le Gouvernement,
l'Assemblé€ n a t i o n a l e , L a Cour s u p r è m e , l e s c o u r s e t t r i -
hunaux. Une d i s t i n c t i o n i n s p i r é e d u D r o i t f r a n ç a i s y f a i t
c o r r e s p o n d r e un t r i p l e p o u v o i r e x t i c u t i f , législatif e t ju-
d i c i a i r e m a i s c e t t e s é p a r a t i o n f o r m e l l e r e f l z t e mal l a
r é a l i t é d'un pouvoir parlementaire b r i d é e t d'un pouvoir
judiciaire qui n'est qu'une a u t o r i t é d e c e nom. q u a n t a u
pouvoir exécutif, i n d é p e n d a m m e n t d e l ' i m p r o p r i é t é d u terme,
il n e r e n d p a s compte d e l a p r é p o n d é r a n c e p o l i t i c o - a d m i -
n i s t r a t i v e correspondant 2 l a f o n c t i o n gouvernementale e t
du r ô l e c l E j o u é p a r l e p a r t i dominant.

( x ) Une é t u d e p u b l i g e e n 1 9 7 4 p a r l a S o c i é t é E d i a f r i c
f o u r n i t a i n s i une l i s t e de p l u s d e s i x c e n t personna-
lités sénégalaises exerçant leurs a c t i v i t é s principa-
l e m e n t d a n s l e s e c t e u r p u b l i c ( c f . T a b l e a u 1171.
Semblahle é v a l u a t i o n e s t l i é e aux c r i t è r e s de s é l e c -
tion retenus, variables d'un auteur & l'autre.
- 169 -

L e contrôle des appareils politique et gou-


vernemental du régime revêtant une importance de premier
plan, c'est à leur tête que se localisent et se concen-
trent les responsabilités.

1) Les responsables des changements

Aux termes de la Constitution (x), le Prési-


dent de l a République, élu au suffrage universel, dirige
la politique de la nation aidé dans sa mise en applica-
tion, par un gouvernement dont il nomme et révoque le pre-
mier ministre.

I1 est aussi le secrétaire général du parti


dominant dont sont issus les députés et à l'état-major
duquel appartiennent la majorité des membres du gouverne-
ment. Les Cours et tribunaux exceptés, le parti contrôle
directement les institutions en place et si, depuis 3 9 6 3 ,
sa primauté ne peut être invoquée contre la Constitution,
celle-ci a, e.lle-même, été élaborée sous la direction de
son principal responsable.

a - Le Président de la République

Rédigée B la veille de la naissance de la Fé-


dération du Mali, la première Constitution institue un ré-
gime parlementaire 5 prépondérance de l'exécutif et est
ratifiée le 2 4 Janvier 1 9 5 9 par l'Assemblée législative
qui investit Mamadou Dia comme président du Conseil.

( x ) Loi constitutionnelle du 7 Mars 1 9 6 3 modifiée par la


loi constitutionnelle du 2 6 Février 1 9 7 0 (artieles
3 6 et 4 3 ) .
- I70 -

L'éclatement de l a FEdEration d è s AoGt 1960


(s) e t l a proclamation subséquente de l'indépendance du
Sénégal e n t r a î n e n t l a promulgation d'une nouvelle Consti-
tution e t l'établissement d'un régime p a r l e m e n t a i r e "ra-
tionalisé" a v e c un e x E c u t i f b i c é p h a l e . Devenu l e 5 S e p -
tembre 1960 p r é s i d e n t d e l a R é p u b l i q u e , L . S . Senghor con-
f i r m e l e p r é s i d e n t du C o n s e i l à l a t ê t e d e l ' a c t i o n gou-
vernementale e t ce n'est q u ' 2 13 s u i t e d e s é v è n e m e n t s d e
Décembre ! 9 b 2 que s ' e f f e c t u e e n s a f a v e u r u n t r a n s f e r t
d e L ' e n s e m b l e du p o u v o i r e x é c u t i f , e n t é r i n g p a r l a Cons-
t i t u t i o n d e 1963 e t a c c r u p a r l a l o i m o d i f i c a t i v e de
J u i n 1967 q u i p o r t e l a d u r k e d e son mandat d e q u a t r e 5
cinq ans et l u i permet de dissoudre l'Assemblée e n f i n de
l é g i s l a t u r e . Une n o u v e l l e r é v i s i o n , en F é v r i e r 1 9 7 0 , a
pour amhition d ' o p é r e r un g l i s s e m e n t v e r s un régime pré-
sidentiel déconcentré. I s s u e d e s évènements d e 1 9 6 8 , e l l e
s'efforce, t o u t en répondant aux c r i t i q u e s qu'a suscit6es
un p r é s i d e n t i a l i s m e j u g é e x c e s s i f , de p a l l i e r l'érosion
de l'autoritc du chef d e L'Etat sans a l t E r e r ses p o u v o i r s
e t c o n f i e l ' e x z c u t i o n de sa p o l i t i q u e B un premier m i n i s -
t r e q u ' i l c h o i s i t e t r é v o q u e ?is o n g r é .

S i l'on e x c e p t e u n e b r è v e p é r i o d e d e r z g i m e
parlementaire et de partage de l'exécutif issue de l a
loi-cadre e t de l a t e n t a t i v e malheureuse d e FédGration,
l e S é n é g a l , comme La p l u p a r t d e s p a v s a f r i c a i n s , s e c a -
r a c t g r i s e p a r un régime d e p o u s n i r p e r s o n n e l .

P l u s i e u r s e x p l i c a t i o n s en o n t é t é p r o p o s é e s :
t r a d i t i o n a f r i c a i n e de concentration des pouvoirs entre
12s m a i n s d ' u n chef p r e s t i g i e u x q u i exprime l'ensemble de
La s o c i é t é , h é r i t a g e d u c e n t r a l i s m e c o l o n i a l , i m p é r a t i f s

(x) D é c i d é e e n D é c e m b r e 1 9 5 8 , l a F é d é r a t i o n d u M a l i d e v a i t
i n c l u r e L e Dahomey, l a H a u t e - V o l t a , l e Soudan e t 1 2
S é n é g a l e t n e s e r a r a t i f i é e e n 1 9 5 9 q u e p a r 12s d e u s
d e r n i e r s E t a t s . Devenue i n d é p e n d a n t e l e 20 J u i n 1960,
e l l e a v a i t cessé d ' e x i s t e r deux mois p l u s t a r d p a r
s u i t e de d i s s e n s i o n s i n t e r v e n u e s e n t r e ses deus par-
tenaires.
- 171 -

de l'édification nationale et de la lutte contre le sous-


développement, monopolisation des mass-média par les hom-
mes en place, encadrement des masses par un parti unique
ou dominant.

Indépendamment de l'importance de ces facteurs,


il apparaît que les dispositions constitutionnelles en fa-
veur d'une primauté de l'exécutif sanctionnent une réalité
politique préexistante.

Premier agrégé africain, imprégné de culture


africaine et européenne, défenseur de la tradition et sym-
bole du modernisme, L.S. Senghor apparaît 5 la fois comme
un interprète des aspirations populaires et un garant con-
tre un aventurisme dommageable aux intérêts en place.

S o n accession et s o n maintien à la tête de


1'Etat s'éclairent par sa trajectoire politique. Elle dé-
bute en 1 9 4 5 lorsque Lamine Guèye, principale personnalité
politique de l'époque et leader du "Bloc Africain'' affilié
B la S F I O , le choisit comme colistier aux élections dssi-
gnant les représentants sénégalais à la première Assemblée
constituante française.

Tous deux sont élus B l'Assemblée nationale en


1 9 4 6 , Lamine GuSye par le collège des citoyens des quatre
communes (Saint Louis, Dakar, Gorée, Rufisque), L.S.
Senghor par le collsge des sujets (cette distinction en-
tre citoyens et sujets recoupe approximativement celle en-
tre milieu urbain et rural et traduit un clivage à la sour-
ce de nombreuses rivalités). Dès 1 9 4 6 , dans le périodique

L.S. Senghor, au moment de sa dissolution, était pré-


sident de l'Assemblée fédérale, président du parti
de la fédération africaine (PFA) et candidat B la pré-
sidence générale de la Fédération.
- 17'-

"La C o n d i t i o n Hurnaine" q u ' i l o i e n t de lancer, L.S. Senghor


c r i t i q u e l ' a c t i o n du B l o c A f r i c a i n e t c e l l e d e s o n l e a d e r
auxquels il reproche leur népotisme e t leurs l u t t e s de
clans. 11 s v e n s é p a r e , e n 1 9 4 5 , p o u r c r é e r s o n p r o p r e p a r -
t i , l e Bloc Démocratique S é n é g a l a i s (BDS), q u i défend une
d o c t r i n e f é d é r a l i s t e e t non a s s i m i l a t i o n n i s t e e r s ' a p p u i e
sur uns c l i e n t è l e 3 d o m i n a n t e r u r a l e .

Avantagé p a r une e x t e n s i o n d u s u f f r a g e aux non


citoyens e t p a r une p o l i t i q u e d e r e c r u t e m e n t dynamique
fondée sur des critères ethniques, g6ographiques, fac-
tionnels, l e EDS s ' a f f i r m e au d é t r i m e n t d e l a SFIO a u s
B l e c t i o n s q u i s e d é r o u l e n t d e 1 9 5 1 Z 1 9 5 7 ( c f . T a b l e a u 17).

L.S. S e n g h o r t e n t e a l o r s d e r a l l i e r l ' e n s e m b l e
des f o r c e s p o l i t i q u e s du t e r r i t o i r e en fondant l e Bloc
P r o g r e s s i s t e S é n d g a l a i s (EPS) q u i n e r é a l i s e q u ' u n e conli-
t i o n éphémère e t p a r t i e l l e . Sa f u s i o n , l'année suivante,
a v e c l e p a r t i s o c i a l i s t e d e L a m i n e GuCye d é b o u c h e s u r l a
crdation de l'Union Progressiste SénGgslaise (UPS), dont
il e s t d e p u i s l e s e c r d t a i r e g é n é r a l , r e t i r a n t de cette
f o n c t i o n une a u t o r i t é au moins a u s s i grande que c e l l e q u ' a
pu l u i c o n f é r e r , p a r l a s u i t e , son é l e c t i o n au suffrage
universel.

Ce c u m u l d e s r ô l e s d e c h e f d ' E t a t e t de chef
de p a r t i , e n mSme t e n p s q u ' i l tëmaigne d e l a personnalisa-
t i o n du p o u v o i r , l u i permet d e j o u e r s u r deux t a l i l e a u s ,
s u r l e p a r t i pour a f f i r m e r e t consolider son a u t o r i t é s u r
les i n s t i t u t i o n s , s u r les i n s t i t u t i o n s pour r e n f o r c e r s o n
e m p r i s e s u r le p a r t i .

Sans doute l a C o n s t i t u t i o n f a i t - e l l e état


d'un pouvoir j u d i c i a i r e indépendant, qui devrait consti-
t u e r un g a r d e f o u c o n t r e l e s empiètements de l ' e x 2 c u t i f ,
m a i s l a n o m i n a t i o n d e s m e m b r e s d e l a Cour suprGme s e
f a i t p a r d é c r e t du p r é s i d e n t de l a Rdpublique après a v i s
du Conseil s u p é r i e u r de l a m a g i s t r a t u r e , lui-même orga-
niquement r a t t a c h é a u pouvoir e x é c u t i f . La C o u r s u p r ê m e
- 173 -

conserve une fonctionnelle mais, dans la mesure oÙ les


problèmes constitutionnels sont plus politiques que juri-
diques, il est illusoire d'en constituer comme seuls in-
terprètes des techniciens du Droit.

S o n intervention en matière constitutionnelle


tend d'ailleurs à montrer qu'elle a été utilisée par le
pouvoir central comme moyen d'affermissement de s.on au-
torité grâce à l'estampille d e légalité qu'elle appose à
ses décisions ( x ) .

L'ampleur croissante des attributions du pré-


sident de la République nécessite le concours de collabo-
rateurs qui lui soient attachés et dévoués.

D'une certaine façon, l'équipe gouvernementa-


le remplit cet office mais un Cabinet et un Secrétariat
à la présidence l'assurent de façon plus spgcifique. De-
puis leur création en 1 9 6 0 , ces deux services ont v u leur
rôle évoluer et le second, en particulier, a pris une ex-
tension considérable à partir de l'instauration du régime
présidentiel. Composé d'une dizaine de membres en 1 9 6 0 ,
d'une trentaine aujourd'hui (xx), le Cabinet a des activi-
tés essentiellement politiques.

(x) Elle a permis, en 1 9 6 3 , une modification de la compo-


sition de la Haute Cour de justice lors du procès de
M. Dia, en 1 9 6 7 , un renforcement des pouvoirs du Con-
seil économique et social et la suppression .de l'in-
compatibilité parlementaire, en 1 9 6 8 , l a nomination
d e l'ancien ministre d'Etat, Doudou Thiam, 5 la tste
du Conseil économique et le contrôle préventif des
associations politiques subversives.
(xx) Le Cabinet en place en 1 9 7 5 comprend un directeur et
un chef de Cabinet, plusieurs attachés et chargés de
mission et une quinzaine de conseillers. Ce sont, en
général, des techniciens détachés de la haute adminis-
tration qui ont en charge un secteur d'activité par-
ticulier et relèvent également du Secrétariat Géngral
à l'exception de quelques conseillers personnels per-
manents comme Jean ROUS, membre du Comité directeur
du parti socialiste français e t dirigeant du CERES,
' compagnon de route du chef de 1'Etat depuis l'époque
de leur commune appartenance à la SFIO. Une douzaine
de conseillers et chargés de mission appartiennent à
l'assistance technique étrangère.
A l'inverse l e S e c r i t a r i 2 t ;Cnkral est dkfini
p a r un d f c r e t d u 7 9 J a n r i e r 1 9 6 3 comme l ' o r g a n e d e tral.7ail
d u p r 8 s i d e n t d e 1.2 R k i p u h l i q u e e n m a t i s r s a d m i n i s t r a t i v e .

Son s e c r k t a i r e g.8n;ral a rang de ministre -


i l en a a u s s i le t i t r e S e l9SS 2 1970 - e t j o u e un r c l e
fondamental par le; f o n c t i o n s q u i l u i s o n t a s s i g n E e s . :Jon
s e u l e m e n t l e s a c t e 5 s o u m i s 5 l a s i g n a t u r e du p r 6 s i d e n t d e
Id ?.épublique t r a n s i t e n t p a r l u i mais iì coordonne l e t r a -
v a i l g c ~ u v e r n e m e n t a l ,p r E p a r e e t c o n t r S l e l ' e s g c u t i o n d e s
d 4 c i s i o n s du chef da 1 ' C t a t .

En p l u s d e s o n i i c t i - ; i t 6 pr-opre, le Secréta-
riat s'est >.?CI rattacher, :i*ans 1.111 souci d ' e f f i c a c i t e , un
n a n h r e c r o i s s a n t de ser-:ices. Il.; o n t c o n d u i t i u n g o n f l e -
m e n t d e s e s t 2 c h e s d e g e s t i o n .-iu detriment d e c e l l e s d e
c o o r d i n a t i . s n e t son s e c r G t a i r e e s t peu B peu d e v e n u u n e
snrte de super-ministre suscitnnt les susceptibilités des
autres détenteurs de responsabilit8s ninistfrielles.

D e p u i s F e v r i e r 1 9 7 i ? , une n o u v e l l e r é p a r t i t i o n
des r a r v i c e s e n t r e In prGsidencc a t l a p r i m a t u r e y a re-
mGdié p a r l e t r a n s f e r t d ' u n e p a r t i t : d e s e s a t t r i b u t i o n s au
p r e m i e r m i n i s t r e e t a u s m i n i s t r e i - p l a c g s s o u s ;?a t u t e l l e .

C'est l e S e c r z t a r i a t g é n é r a l du goiivernement
q u i assiire d f s o r m a i s l a c n o r d i n i t i o n n i n i s t k i r i e l ì e e r
v e i l l e 5 l a honne marche d e s a f f a i r a s d e 1 ' E t a t s u r l e
plan administratif. Le S e c r é t a r i a t 2 l a pr6sidence conser-
v e u n r s l e i n p o r t a n t cnmme " o r ~ a n e p e r s o n n e l d e t r a v a i l "
d u p r é s i d e n t d e la R 8 F i i h l i q u l e t s o n s e c r e t a i r e , q u i a
toujours rang de ministre, e s t c h a r s é d e l ' a s s i s t e r "dnns
sa t â c h e de d é t e r n i n a t i o n d e l a p o l i t i q u e d e l a n a t i o n e t
de contrzle de l'action d u gouvernement'' (décret: du 16
F f v r i e r 1970').

h - L'fquipe m i n i s t 6 r i e ì l e

Le p r e m i e r g o u s s r n e m e n t s d n G g a l a i s e s t c o n s -
t i t u i e n Mai 1 9 5 7 , e n a p p l i c a t i o n Je l a l o i - c a d r e de lq5b
- 175-

qui établit une distinction entre les affaires territo-


riales et celles de 1'Etat métropolitain.

Composé de dix membres désignés par la pre-


mière Assemblée territoriale élue au suffrage universel,
il est placé sous l'autorité du Gouverneur et dirigé par
un vice-pr6sident du Conseil, Mamadou Dia, qui devient
président en titre l'année suivante.

La liquidation des structures de 1'AOF et de


la Communauté et la dissolution du gouvernement fédéral
du Mali entraînent an 1 9 6 0 la création de nouveaux dépar- '

tements ministériels et une évolution dans le même sens


aboutit en 1975 B un Cabinet dont l'effectif est double
de celui de 1957 (cf. Tableau VI).

Cette évolution s'explique par des raisons


socio-politiques et techniques. Sans compter la nécessité
d'une représentation des diverses tendances qui s'expri-
ment au sein d e l'UPS, elle a permis d'intégrer les minis-
tres de l'ancie'n gouvernement malien, les leaders des for-
mations d'opposition ralliées et des responsables de grou-
pes de pression.

D'un point de vue fonctionnel, la composition


des ministères est liée aux orientations de la politique
adoptée et B ses priorités en matière de planification, de
développement rural ou de formation ( x ) , plus récemment,
de développement industriel, de tourisme ou de protection
de l'environnement.

Les formations ministérielles se caractéri-


sent aussi par la place respective qu'occupent leurs mem-
bres les uns par rapport aux autres. Les portefeuilles les

( x ) 5 départements se consacrent aujourd'hui aux problèmes


de formation : ceux de 1'Education nationale, de l'En-
seignement supérieur, de la Promotion humaine, de la
Recherche scientifique et de la Culture.
plus importants (Finances, Interieur, Affaires Gtrangëres,
Forces armées, Just i c e . ... sont gén6rnlement c o n f i 6 s 2
d e s p e ~ s o n n a l i t é sq u i j o u i s s e n t d e l a p l e i n e c o n f i a n c e d u
chef de L ' E t a t . D'autres, 2 c a r a c t S r i p l u s t e c h n i q u e , peu-
v e n t ê t r e a t t r i 5 u G s 2 d e s hommes n o u v e a u x e t c o m p é t e n t s
p o u r q u i i l s c o n s t i t u e n t une é t a p e p r o b a t o i r e s u r l e che-
min d e r e s p o n s a b i l i t é s p l u s i m p o r t a n t e s .

I1 a r r i v e q u ' e n r a i s o n d e s c i r c o n s t a n c e s , le
c h e f riu g o u v e r n e m e n t s o u h a i t e s u p e r s i s e r u n s e c t e u r p a r -
t i c u l i e r s o i t directement, s o i t p a r un m i n i s t r e d é l é g u é o u
un s e c r é t a i r e d ' L t a t p L a c 6 s o u s s o n a u t o r i t é i m m é d i a t e ( s i .

lie 1 9 h 3 B 1368, u n membre d u g o u v e r n e m e n t o c -


cupe une p l a c e 5 p a r t e t s e t r o u v e a v e c l e t k c r e d e m i n i s -
tre d'Etat, char26 des a f f a i r e s étrangzres, des r e l a t i o n s
a v e c l e s a s s e m b l é e s e t d e l a s u p p l é a n c e du p r e s i d e n t d e
l a R é p u b l i q u e , c e q u i a p u l e f a i r e c o n s i d é r e r comme u n
vice-président de f a i t .

Depuis l a nomination d'un premier m i n i s t r e , Li


q u a l i f i c a t i o n d e m i n i s t r e d ' E t a t a un c a r a c t z r e p l u s hono-
r i f i q u e e t rzcompense l a v a l e u r o u La c o n t i n u i t é d e s s e r -
vices rendus, comme e n t é m o i g n e l e r e m a n i e m e n t d e Mars
1 9 7 5 , q u i a t t r i b u e c e t i t r e 5 q u a t r e membres du C a b i n e t
s o r t a n t sans que s o i e n t modifiées leurs responsabilités.

Une c o l l a b o r a t i o n r e g u l i è r e s ' é t a b l i t entre


l e s m i n i s t r e s e t l e p r é s i d e n t d e l a XCpuhlique 2 t r a v e r s
les audiences accordées chaque semaine 2 p l u s i e u r s d ' e n t r e

(XI Une t e l l e d é m a r c h e i l l u s t r e , e n p é r i o d e t r o u b l é e , l e s
préoccupations gouvernementales les plus pressantes e t
concerne principalement l e s s e c t e u r s de l ' i n f o r m a t i o n ,
de l a défense, de la coopération, des r e l a t i o n s avec
l e s Assemblées o u a v e c l e s n o t a b l e s t r a d i t i o n n e l s
( a f f a i r e s r é s e r v é e s e n 19173, a f f a i r e s r e l i g i e u s e s e n
1368).
- 177-

eux (cf. Tableau V I I ) e t un Conseil de Cabinet hebdomadai-


re oÙ sont prises les décisions les plus importantes.

En dehors de ce Conseil, qui s'est substitué


en 1963 1 l'ancien Conseil des ministres, se tiennent de
fréquents Conseils interministériels présidés par le Chef
de l'Etat, les uns périodiques (défense, plan, urbanisme),
les autres occasionnels, sur un sujet déterminé.

D 'autres rencontres gouvernementales o ù l e s


conseillers techniques jouent un rôle important ont lieu
en dehors de sa présence. Les ministres assistent égale-
ment aux séances de l'Assemblée nationale, à leur initia-
tive ou 1 celle de l'Assemblée, en raison de leurs fonc-
tions ou de leur propre qualité de parlementaire.

c - Les députés

Le Conseil général, élu, fin 1 9 4 6 , au suffra-


ge restreint, constitue le premier organe local représen -
tatif, avec cinquante conseillers SFIO dont trente cinq
citoyens des quatre communes.

I1 fait place, en 1952, 1 la première As-


semblée territoriale oÙ le B D S remporte 4 1 des 5 0 sièges,
marquant un déclin de la SFIO que confirmera l'Assemblée
de 1957 élue, pour la première fois, au suffrage universel.

Aux élections législatives de mars 1959,alors


que le nombre de sièges passe 1 8 0 , seuls sont élus les
candidats figurant sur les listes UPS. I1 en est de même,
en 1963, alors qu'au système des listes régionales vient
se substituer celui d'une liste nationale unique. Offi-
ciellement présentée comme un moyen de renforcer l'unité
nationale et de lutter contre la formation de clans au
niveau régional, elle a l'avantage d'écarter les candidats
de l'oppositionet de permettre au parti d'imposer les
siens, e n particulier lorsqu'ils manquent d'assises popu-
laires. A la désignation de 80 députés s'ajoute celle de
- 178 -

20 s u p p l é a n t s en r a i s o n du nouveau p r i n c i p e d ' i n c o n p a -
t i b i l i t g parlementaire. Parado:%alement s a s u p p r e s s i o n , en
1 9 6 7 , r e n f o r c e l e controcle d e l ' e x é c u t i f s u r un p a r l e m e n t
d o n t i l émane d e m o i n s e n m o i n s e t l r r s q u e c e l u i - c i est
renouvelé l'année suivante, l a m a j o r i t é des membres du
gouvernement e n f o n t c e t t e f o i s p a r t i e .

Dans l a d e r n i è r e l é g i s l a t u r e , l e n o m h r e d e s i &
S e s p a s s e d e 8 ü ã 100 e t p e r m e t u n e r e p r é s e n t a t i o n p r o p r e
d e s nnousements q u ' e n c a d r e le parti.

En d é p i t d e l ' a c c r o i s s e m e n t d e l e u r n o m b r e , 1s
députés ont des pouvoirs rdduits :
Ils sont l i m i t E s , sur le plan constitutionnel, par des
,
dispositions qui favorisent L'intervention présidentielle
dans l e domaine l 6 g i s l a t i f e t restreignent la leur vis 2
ois de 1 ' e x C c u t i f .

Ils l e s o n t s u r t o u t par une i n f i o d a t i o n au par-


t i q u i prend sa source dans les m o d a l i t é s de l e u r C l e c t i o n .

Ce s o n t l e s i n s t a n c e s r C g i o n a l e s d e L ' U P S qui
les choisissent en leur sein, l e ljureau p o l i t i q u e se r i -
servant la dGsignation de dix d'entre tlU:i (vingt avant
1968) qui n'auraient guère de chances d ' ê t r e designCs sans
s o n a p p u i .Ces c i r c o n s t a n c e s e x p l i q u e n t q u e l'AssemblGe soit
d e p l u s e n p l u s un o r g a n e d e r a t i f i c a t i o n d e s d é c i s i o n s d u
pouvoir c e n t r a l , d'autant que l e s q u e s t i o n s S s o n o r d r e du
j o u r o n t d z j a é t é soumises aux i n s t a n c e s n a t i o n a l e s du par-
ti e t , b i e n souvent, p o r t é e s devant un groupe P a r l e m e n t a i r e
d l a r g i a u s membres d u g o u v e r n e m e n t asinnt l e u r d i s c u s s i o n e n
assemblée p l é n i s r e .

d - L e s d i r i g e a n t s du p a r t i

S i l'on e x c e p t e q u e l q u e s m i n i s t r e s e t rnembres
d e l ' e n t o u r a g e p r g s i d e n t i e l , Les p r i n c i p a u x rouages d e
l ' a p p a r e i l gouvernemental s o n t aux mains des r e s p o n s a b l e s
du p a r t i dominant.
- 119-

Ayant v o c a t i o n d ' ê t r e un p a r t i de masses,l'UPS


en a a d o p t é l ' a r t i c u l a t i o n i n t e r n e e t comprend une s t r u c -
ture pyramidale calquée sur l ' o r g a n i s a t i o n administrative.
C o n s t i t u é à l a b a s e d e c o m i t é s d e v i l l a g e ou d e q u a r t i e r ,
son o r g a n e suprême e s t l e Congrès q u i r é u n i t , une année
s u r deux, des délégués de chaque r é g i o n e t désigne l e s
membres du C o n s e i l n a t i o n a l q u i , à leur tour, é l i s e n t ceux
du B u r e a u p o l i t i q u e .

S t a t u t a i r e m e n t , l e Bureau p o l i t i q u e e s t l ' o r -
gane d ' e x é c u t i o n des d é c i s i o n s p r i s e s p a r l e Congrès e t l e
Conseil national, l e premierayant pour tâche de d é f i n i r
l'orientation g é n é r a l e du régime e t l e second de m e t t r e e n
oeuvre l a p o l i t i q u e qui en découle. I1 c o n s t i t u e , e n r é a -
lité, l e véritable état-major du p a r t i e t déborde l a r g e -
m e n t l e r ô l e q u i l u i e s t i m p a r t i (x).

E n r a i s o n du r a l l i e m e n t d e s p a r t i s d ' o p p o s i t i o n
e t des syndicats puis de l a place p l u s grande f a i t e P l'in-
t é r i e u r du p a r t i aux o r g a n e s q u i l u i s o n t a f f i l i é s , c e s
i n s t a n c e s c e n t r a l e s ont vu l e u r s e f f e c t i f s doubler depuis
l'origine. Cette enflure n'a pas épargné l e Bureau p o l i -
t i q u e e t , en son s e i n , un S e c r é t a r i a t p o l i t i q u e r e s t r e i n t
a pris, d e p u i s 1968, une importance c r o i s s a n t e , é v o l u t i o n
qu'a s a n c t i o n n é e l e Congrès de 1972 e n l u i t r a n s f é r a n t l e
t i t r e d e Bureau p o l i t i q u e e t e n c o n f é r a n t P c e d e r n i e r
c e l u i d e Comité c e n t r a l .

( x ) Dans l ' é t u d e q u ' i l c o n s a c r e P l ' U P S , F. Z u c c a r e l l i dé-


c l a r e notamment : "L'examen d e l a t e c h n i q u e d e p r i s e
de d é c i s i o n dans 1'UPS f a i t a p p a r a î t r e que l e Congrès
e t l e Conseil n a t i o n a l n'imposent pas l e u r s vues : I l s
approuvent e t quelquefois c o n t r ô l e n t . C ' e s t l e Bureau
p o l i t i q u e q u i d i r i g e , o r d o n n e , d é c i d e . En s o n s e i n ,
l e secr'btaire général est l'organe de conception e t
d ' i m p u 1s i o n . ''
F r a n ç o i s Z u c c a r e l l i : Un p a r t i p o l i t i q u e a f r i c a i n :
1'UPS P a r i s , 1 9 7 0 P i c h o n e t D u r a n d A u z i a s p . 1 9 7 .
L'étroitesse des r e l i t i o n ; entre les instances
p a r t i s a n e s e t gouvernementales trouve une i l l u s t r a t i o n
a u s s i b i e n d a n s l e f a i t que l e s m i n i s t r e s e t l e s d 6 p u t 6 s
s o n t membre.. d e d r o i t d u C o n s e i l n a t i o n d l que d a n s l a com-
p o s i t i o n du Bureau p o l i t i q u e q u i , l o r s de son d e r n i e r re-
nonvellement en I?73, c o m p t a i t , s u r u n t o t a l d e 2 3 membres,
25 d é p u t e s e t 1 2 m i n i s t r e s .

C e t t e s i t u a t i o n ne f a v o r i s e pas l'gmergcnce d'


un p a r t i q u i p o r t e l e p o u v o i r au l i e u d e s e f a i r e p o r t e r
p a r l u i , comme '3 c o u t u m ~d e l e d é p l o r e r l e c h e f d e I ' E t a t .

2) Les c h a n g z m e n t s d e r e s p o n s a b l e s

L e s r a u a g e s e s s b n t i e l s de.. a p p a r e i l s gouverne-
m e n t a l e t p s r t i s 2 n s o n t s i n s i e n t r e l e s m i i n s d ' u n e mino-
r i t e q u i c u m u l e l e s r e s p o n s a b i l i t 6 s A l e u r tete.

Comme l ' a soulign5 P.F. Gonidec (äl? il e s t


int6re;sant d e s a v o i r s i l e s p e r s o n n e s q u i o n t a c c G d 6 nilx
c o m m a n d e s , a u moment d e l ' i n d é p e n d a n c e , sont toujours en
place, s i e l l e s o n t r é u s s i B s ' y m a i n t e n i r e t B s ' y con-
forter, s i , au contraire, e l l e s ont 5t6 affectces par 1'6-
v o l u t i o n q u i a s u i v i , p a r l ' u s u r e d u p o u v o i r comme p a r
l ' a r r i v 6 e d ' u n e g é n é r a t i o n p l u s i n s t r u i t e e t mieux armée
pour f a i r e f a c e aux t â c h e s p r é s e n t e s .

Il c o n v i e n t p o u r c e l s d ' a n a l y s e r l e s m u t d t i o n s
q u i o n t pu s ' o p é r e r d e p u i s p l u s d e q u i n z e ans d a n s l e u r s
r a n g s e t d e l e s r e p l a c e r dans l e u r conte-:te pour mieux e n
degager l e sens.

a - L a n a t u r e des changements

La s t r u c t u r e c e n t r a l i s é e d e l ' a p p a r e i l d ' E t a t
sénégalais semble a u t o r i s e r una & t u d e d e l ' é v o l u t i o n di1

(-<I ,cf. P,F. Gnnidec : Les s y s t è m e s p s l i t i q u e s a f r i c a i n s


F s r i s , 1 9 7 1 , Ière p a r t i e p . 2 2 2 .
- 181 -

personnel dirigeant limitée à ses trois principales ins-


tances : gouvernement, chambre des députés et Bureau poli-
tique.

- Depuis le premier exécutif mis en place en 1 9 5 7 jusqu'à


celui de Nars 1 9 7 5 , le gouvernement a connu vingt remanie-
ments (cf. Tableau VIII).

La longévité moyenne d'un Cabinet est légère-


ment inférieure à l'année, avec des extrêmes variant d'une
vingtaine de mois pour celui en place au début de 1 9 6 8 à
quelques jours pour l'un de ceux formés dans les mois qui
suivent. Celle des ministres est de trois ans mais, si
deux d'entre eux n'ont exercé leurs fonctions qu'un mois
dans le dernier Cabinet de Mamadou Dia, quatre autres les
ont conservées plus de dix ans.

Unefois désignés, les ministres conservent, en


général, les mêmes attributions d'un remaniement 2 l'au-
tre. Une quinzaine seulement en ont changé à plus de.deux
reprises et six ont obtenu de quatre à six portefeuilles
distincts conjointement avec une présence au gouvernement
plus longue que la moyenne.

A u cours de la période étudiée, certains dé-


partements ministériels ont vu se succéder à leur tête
plus d'une dizaine de titulaires mais les plus importants
(affaires étrangères, finances, forces armées et justice)
n'en ont eu chacun que cinq, les ministres en ayant la
responsabilité étant aussi les plus stables.

( x ) Le Cabinet de Mars 1 9 7 5 comprend un membre de la pre-


mière équipe ministérielle de 1 9 5 7 ayant participé s
tous les gouvernements formés depuis cette date, hor-
mis la période 1 9 6 8 - 1 9 7 4 o u il a été ambassadeur. La
moitié des ministres ont une ancienneté inférieure 5
4 ans ; 5 autres sont en poste depuis plus de huit
ans et détiennent l e s portefeuilles les plus impor-
tants.
- 181 -

Les caractéristiques des formations ministé-


rielles se sont modifiées a u fil des années et reflètent
u n vieillissement dont témoigne u n Bge moyen qui s'est
élevé de 4 0 ans en 1957 2 47 ans e n 1975 ( x ) .

Elles marquent l a progression du niveau d'étu-


des de leurs titulaires avec 90 Z de diplômes d'études su-
périeures en 1 9 7 3 contre 5 5 % en 1957 (cf. Tableau X I ) .

D é j a forte 5 cette date ( 7 0 2 environ) , la


proportion des agents de 1'Etat tend 5 devenir exclusive:
95 2 e n 1 9 7 3 , 90 I en 1 9 7 5 (xx).
Une prise e n considération de l'origine ethni-
que des ministres indique qu'à la prépondérance des Ouo-
lofs s'est substituée celle des Sérères, ethnie 1 laquel-
le appartient le Chef de 1'Etat. Une mise e n parallèle
avec la répartition des ethnies qu'a établie, en 1 9 6 0 , la
CINAM-SERESA fait apparaître aujourd'hui une sur-représen-
tation des Sérères, Toucouleurs et Lébous et une sous-re-
présentation des Ouolofs, Peulhs et Diolas (cf. Tableaux
XII1 et X I V ) .

( K ) cf. Tableau IX
Le vieillissement est également marqué par le fait que
de 1957 1 1960 aucun membre d u gouvernement n'avait
cinquante ans et qu'en 1 9 7 5 u n tiers au moins d'entre
eux atteignait ou diSpassait cet zge (cf. Tableau X).
D e la même façon, la fourchette des sges, qui était
de 1 6 ans pour la piSriode 1957-1960, s'est progressi-
vement ouverte, atteignant 25 ans en 1 9 7 5 .

(xx) cf. Tableau S I I .


Le Cabinet constitué en Mars 1975 compte 2 0 agents de
1'Etat dont 8 administrateurs civils et 5 enseignants.
Les professions libérales y ont 2 représentants, les
paysans, commerçants et industriels n'en ont pas.
D e 1957 2 1 9 7 5 , o n compte parmi les personnalités
ayant figuré a u gouvernement 5 3 agents de 1'Etat ( 7 2 x 1 ,
20 membres des professions libérales i 2 7 %) dont 8
médecins o u vétérinaires, 10 avocats et u n seul repre-
sentant du secteur commercial.
Malgré un taux moyen de renouvellement de
46 2 , on compte encore dans ses rangs onze anciens con:

I
seillers territoriaux dont quatre ont été réélus sans dis-
continuité depuis 1 9 5 2 .

En dépit de l'augmentation d e ses effectifs et


de la forte rotation de ses membres, e n dépit aussi du
fait qu'en 1 9 7 5 comme en 1 9 5 7 le plus jeune parlementaire
a moins de trente ans (x), le parlement a vieilli.

L a moyenne d'âge, après être passée de 4 3 ans


B 4 9 de 1 9 5 7 à 1959, se situe toujours a u même niveau
mais, dans le même temps, la proportion des députés Bgés
de plus de cinquante ans s'est élevée de 1 6 2 4 1 Z tan-
d i s que celle des moins de 3 5 ans s'abaissait de 2 2 à 4 %
(cf. Tableaux IX et X).

i intellectuel
A la différence d u gouvernement, le niveau
des députés n'a pas progressé au fil des
législatures et les diplômés d'études supérieures n'y sont
toujours que faiblement représentés, 2 0 2 environ (xx).

(x) Mady Cissokho avait 2 7 ans lors de s o n élection comme


conseiller territorial en 1 9 5 7 .
Le secrétaire général du MJUPS, Papa Alioune N'Dao,
a accédé à la députation, en 1 9 7 3 , à 1'8ge de 2 9 ans.

(xx) La proportion des diplômés d'études supérieures s'est


élevée B 3 0 Z dans l'Assemblée élue en 1 9 6 8 par suite
de l'intégration des dirigeants de l'opposition
(FRA-S et FNS). Le recul qui s'est produit en 1 9 7 3
semble pouvoir s'expliquer par l'accès à la députation
de représentants des organes affiliés au parti (syn-
dicats, jeunes, femmes). cf. Tableau XI.
- 184-

Parallèlement iï une poussée des agents de


l'Etat, dont l'importance relative passe d e 63 Z en 1 9 5 9
I 81
; X en 1 9 7 3 , s'opère un changement dans leur réparti-
tion, une majorité d'agents de l'administration se subs-
tituant 3 celle des enseignants.

Les professions libérales, ;1 l'inverse,


voient leur représentation diminuer de moitié (le nombre
des avocats passe, Lui de dix 1 un) de même que les com-
merGants et transporteurs tandis que les paysans, pasteurs
e t pêcheurs en sont toujours absents ( c f . Tableau X I I ) .

L'analyse de la rgpartition ethnique des par-


lementaires indique une régression de la proportion des
Ouolofs et un doublement de celle des Sérères. L e s pre-
miers, bien que toujours majoritaires, sont désormais sous-
représentés, compte tenu de leur importance numérique au
sein de La population.

Les Peulhs et les Diolas sont dans une situa-


cion analogue tandis que les Toucouleurs et les Lébous c o n -
tinuent d'avoir une représentation sup6rieure A ceLle que
devrait leur valoir leur nombre (cf. Tableau X I V ) .

- Renouvelé huit reprises depuis le Comité exécutif du


B P S d e 1 9 5 7 , le Rureau politique a lui aussi v u sa compo-
sition s e modifier profondément.

I1 ne compte plus aujourd'hui que quatre per-


sonnalités d'aTiant l'indépendance et la moitié de ses mem-
bres n'y ont accédé qu'à partir de 1 9 6 8 .

Sa physionomie s'est modifiée dans le même


sens que celle du gouvernement et de l'Assemblée. L'âige
moyen esc p a s s é de 3 9 à 4 9 a n s , la proportion des plus d e
cinquante ans variant de 5 2 4 5 7 , celle des moins de 35
ans flgchissant de 1 9 à 3 9: (cf. Tableaux I X et X ) .

La proportion des agents de 1'Etat a c r û de


6 4 1 76 i7 tandis que celle des memhres des professions li-
bérales a chu de moiri6 (cf. Tableau XII).
- 185 -

Sur le plan ethnique, la part relative des


Ouolofs diminue de moitié alors que celle des Sérères
triple et que celle des Toucouleurs double (cf. Tableau
XIV) .
Ses effectifs ayant connu d'amples fluctua-
tions au cours des années écoulées, l'évolution du Bureau
politique peut être mieux appréhendée à travers les per-
sonnes qui détiennent les responsabilités majeures e n son
sein.

Elles forment ce que François Zuccarelli a


appelé le "Directoire politique" et regroupent les diffé-
rents secrétaires du parti et les adjoints aux plus impor-
tants d'entre eux (cf. Tableau XV).

Depuis l'origine, ce directoire d'une ving-


taine de personnes a regroupé dans ses rangs 6 2 responsa-
bles dont plus de la moitié ( 3 4 ) ont exercé ou exercent
des responsabilités ministérielles et la quasi totalité
( 5 9 ) des mandats de députés. Tous aujourd'hui sont députés,
si l'on excepte le président de la République e t s o n di-
recteur de Cabinet, et la moitié étaient ministres lors d u
dernier renouvellement du Bureau politique (x).

Les constatations faites pour le Bureau poli-


tique valent pour le directoire. La moyenne d'âge est pas-
sée de 3 9 1 5 0 ans, la proportion des membres de plus de
cinquante ans s'élevant de 7 1 4 6 X , celle des moins de
4 0 ans s'affaissant de 6 4 à 8 % .

La représentation des professions libérales


(avocats, médecins essentiellement), qui était de 5 7 Z en
1 9 5 9 , n'y est plus que de 17 % tandis que celle des agents

(x) L a moitié des membres du directoire actuel y ont accé-


dé en 1 9 6 6 et 1 9 6 8 , les autres à partir de 1 9 7 0 , ex-
ception faite du Secrétaire général du parti et de
deux autres personnalités qui en faisaient partie dès
avant 1 9 6 0 .
- Ibh-

de 1'Etat est passée d e 4 3 5 7 1 7 et que celle du sec-


teur pr i\ é , íni ti al ement inex i s tan te, s ' E l6ve auj ourd ' hui
B 1'7 2 .

Le niveau intellectuel moyen n'a guère pro-


gressé, le pourcentage de dipljmds d'études supérieures
ne s'élevant en quinze ans que de 5 0 1 58, mais une
majorité d'instituteurs est venue se substituer une ma-
joritd d'administrateurs civils ( Ä ) .

D e s lignes d'évolution convergentes s e dEga-


gent d e la comparaison des trois instances :

- un vieillissement marqué des personnalités P leur tEte


caractérisS par u n .accroissement de leur âge moyen et
surtout par la progression de celles d e p l u s de cin-
quante ans.

- une emprise d e plus en plus grande des agents de 1'Erat


qui, Z présent, monopolisent les postes gouvernementaux,
occupent les 3 / 4 de ceux du Bureau politique et cumulent
80 X des mandats parlementaires.
- une am6lioration de la position des diplômés d'études
supérieures, particulièrement nette au nivesu du g o u -
vernement et du Bureau politique.

- une Porte rotation du personnel de ces instances, les


memhres en place a u moment de l'indépendance ayant p r c s -
que tous étê remplacés P l'exception de quelques vieux
compagnons de route du chef d e 1'Ptat (ÄX).

(x) Les instituteurs, qui formaient 7 des 1 3 membres du


directoire de 1957 ne sont p l u s que deux tandis que
Les administrateurs civils sont au nombre de 10 dans
celui de 1 9 7 5 .
( x x ) D e s dirigeants en poste en 1959 dans chaque instance,
il en demeure u n au gouvernement, deux au Bureau p o -
litique, treize 1 1'AssemblSe soit, au total, treize
personnes distinctes qui, 5 trois exceptions p r è s ,
ont constitué les premiers cadres du BDS et o n t été
é lue s ilo ns e i 1 ler s ter r i tor i a uÄ sou s ce t te E t iqu e t t e
e n 1952 et OU^ 1 9 5 7 .
- 187 -

- sur le plan ethnique, une décroissance de l a représen-


tation des Ouolofs et une amélioration de la position
des Sérères.

b - L'appréciation des changements

Si l'étude des mutations qui se son: produi-


tes depuis l'indépendance chez les dirigeants ne permet
p a s de porter un jugement sur leur signification et leur
portée, leur vision rétrospective, épaulée par le con-
texte ambiant est éclairante.

- Dans les années 1 9 5 6 - 1 9 5 7 , le contexte électora1 - élec-


tions législatives , territoriales et municipales - le
vote de la loi-cadre, l'enjeu que représente la perspec-
tive de l'indépendance et les difficultés que connaissent
les essais de regroupements interterritoriaux poussent B
un rassemblement des forces politiques au niveau local.
Les premières formations ministérielles illustrent ces
tentatives et leur fragilité. Le Cabinet constitué e n
1 9 5 7 voit se cotoyer des leaders du BDS et de jeunes in-
tellectuels radicaux (Abdoulaye L y , Latyr Camara, Amadou
Mahtar M'Bow) qui viennent d e les rejoindre sous l'éti-
quette du BPS.

Le ralliement des socialistes, en Avril 1 9 5 8 ,


entraîne leur entrée au gouvernement (Ousmane Socé Diop
et Amadou Babacar Sarr) et le départ d'éléments plus con-
servateurs (Léon Boissier-Palun et Amadou Ba). En revan-
che, la décision des dirigeants de 1'UPS de prôner le
Ilo '' au référendum de Septembre 1 9 5 8 entraîne la démis-
sion de l'aile gauche gouvernementale (A.M. M'Bow, Latyr
Camara, Diaraf Diouf) et s o n entrée dans l'opposition au
sein de PRA-S.

A la dislocation de la Fédération du Mali, en


1960, sont créés les ministères des affaires étrangères,
de l a j u s t i c e e t d e s t 5 l é c o m m u n i c a t i o n s q u e v i e n n e n t ÜCCII-

ot!r l e s a n c i e n s m i n i s t r e s f é d 6 r a u x (Doudou Thiam, G a b r i e l


d'Arboussier, Abdnulaye Fofana) .
L'accent donné a u p l a n et l a n ë c e s s i t k d ' e n
a c c r o î t r e l a r i g u e u r e n t r a r n e n t quelques mois p l u s t a r d
l a c r e a t i o n d'un Comnissariat gEnéral au p l a n directement
r a t t a c h 4 a u p r é s i d e n t d u C o n s e i l . Un c l i m a t d e m g f i a n c e
commence m a l h e u r e u s e m e n t A o b s c u r c i r l e s r e l a t i o n s e n t r e
W. D i a e t l e p r E s i d e n t d e l a R i p u b l i q u e e t l ' e n t o u r a g e d e
c e d e r n i e r y o i t d a n s c e t t e i n n o v a t i o n tin a b u s d e p o u x - o i r
e t une a t t e i n t e 2 I n struetiire collEgi.ale d u Cabinet. E l l e
e s t a u s s i r e s s e n t i e comme u n e menace p a r l e s i n t k r B t s e n
place.

Le r e m a n i e m e n t d e : ~ l o v e m b r e 1 q b ? , intervient
a p r k u n campromi:: laborieux. L.e c s m m i s s s r i a t 311 plan re-
d e v i e n t u n m i n i s t g r e o r d i n a i r e . Les p a r t i s a n s d e L e S .
Senghor obtiennent: l e d é p a r t du m i n i s t r e d e l ' i n f o r m a t i o n ,
O b e y e D i ~ p ,j u g & t r o p p r o g r e s s i s t e e t l e d g p l a c e m e n t d e
Valdiodio X'Diaye, hemme-lige d e î-íamadou T i i n , d e 1 l i n t & -
r i e u r aux f i n a n c e s . En c o n t r e p a r t i e , l e m i n i s t r e d u com-
merce e t de l ' i n d u s t r i e , Ahdoulaye Fofana, peu f a v o r a b l e
.5 u n e e x t e n s i o n d e L ' e x p G r i e n c e d e s o c i a l i s a t i o n , d u i t
q u i t t e r l e gouvernement.

Il y r e t r o u v e sa place, un mois p l u s t a r d ,
3 l a s u i t e d e l ' é l i m i n a t i o n d e Marnadou P i 3 e t d e s e s c o l -
l a b o r a t e u r s . L e n n u v e a u C a h i n e t c o n p r e n d neuf membres d é -
m i s s i o n n a i r e s du p r é c é d e n t gouvernement a i n s i que s e p t
députés s i g n a t a i r e s de l a motion de censure c o n t r e l e
pr&.;ident Dia. I1 n e s e r a r e m a n i ; que t r o i s f o i s d e 19h3
2 1968, s e î changements l e s p l u s n o t a b l e s é t a n t l ' a r r i v é e
en Pécembre 1963, d e d e u s l e a d e r s d u B l o c d e s Elasses S 6 -
n é g a l a i s e s (Moustapha Seck e t Abduurahmane D i o p ) et, en
1966, de t r n i s d i r i g e a n t s du P U - S (A V. H'Eow, Ahdnuli1.e
Ly e t A s s a n e S e c k ) l o r s d u r a l l i e m e n t : d e c e s f n r m a t i o n s 5
1'LIPS.
- 189 -

Par contre, les évènements de 1 9 6 8 , qui s'ins-


crivent dans une conjoncture économique et sociale diffi-
cile, se traduisent par trois remaniements successifs en
trois mois et se sol<dent par le départ de plusieurs minis-
tres parmi les plus anciens et les plus importants (Aliou-
ne Badara M'Bengue, Doudou Thiam, Abdoulaye Fofana, Ama-
dou Cissé Dia, Ibra Mamadou Wane et Amadou Racine N'Diaye).

En même temps que les ministères les plus di-


rectement concernés par la crise (x)' changent de. titulai-
res, le ministère des forces armées est supprimé et le
chef d'état-major, dont les attributions sont considérable-
ment renforcées, est directement rattaché au président de
la République ainsi que les responsables de l'information,
dês relations avec l'Assemblée et de la coopération. Six
nouveaux ministres entrent au gouvernement ; quatre admi-
nistrateurs civils (dont trois ont déjà fait leurs preu-
ves comme gouverneurs de région) et deux anciens dirig-eants
du mouvement des jeunes de 1'UPS (MJUPS).

La déconcentration du régime, en 1 9 1 0 , con-


duit à la nomination d'un premier ministre et à la forma-
tion d'un nouveau gouvernement. Les principaux portefeuil-
les restent aux mains des mêmes titulaires mais, de façon
significative, deux d'entre eux sont attribués 5. des mem-
bres fondateurs du club Nation et Développement et deux
autres viennent récompenser des leaders syndicaux qui ont
fait acte d'allégeance au régime dans les moments diffi-
ciles qui viennent d'être traversés. Les retombées de 1 9 6 8

(x) Les ministères de l'intérieur, de la justice, de l'édu-


cation nationale, de la jeunesse, de la fonction publi-
que et du travail.
La prise en mains des forces armées par le chef de
1'Etat se justifie, semble-t'il, par la crainte d'un
affaiblissement de leur soutien, dont pourraient prb-
luder les critiques de certains officiers à l'encon-
tre des parlementaires et des notables du parti, e t
par la nécessité de contrôler l'accroissement de leurs
pouvoirs.
- 190-

s'estompant progressixement, le ministsre de l'information


e s t r é t a h l i e n Ddcembre 1370 e t c e l u i d e s f o r c e s a r m é e s e n
J u i n 1972 t a n d i s q u e l e c h e f d ' é t a t - m a j o r accède A l a re-
t r a i t e e t B un p o s t e d'ambassddeur.

A p a r t i r d e 1 9 7 0 , Les r e m 3 n i e q e n t s m i n i s t é -
r i e l s se succsdenr B un rythme a n n u e l ( c f . Tableau V I ) et
se c a r a c t é r i s e n t p a r un remplacement g r a d u e l d e s l e a d e r s
de ld générdtion d e l ' i n d é p e n d a n c e p a r d e s t e c h n i c i e n s r e -
lativement plus jeunes e t quelques syndicalistes (s).

L a t e c h n i c i t g accrue des formations ministé-


r i e l l e s r é p o n d a u x voeux du c h e f d e I ' E t a t e t a u s s o u h a i t s
des experts qui l'entourent.

jx:) Un r a p i d e e x a m e n p e r m e t d e c n n s t a t e r q u e , d e 1 9 7 0
1975, 1 5 p e r s a n n e s o n t f a i t l e u r entrée au gouverne-
ment. A l ' e x c e p t i o n d e 3 l e a d e r s syndicaux e t de 2
e n s e i g n a n t s , t o u t e s sont d i p l S m ë e s d ' é t u d e s s u p é r i e u -
r e s e t d o t é e s d ' u n e compgtence t e c h n i q u e é p r o u v é e .
Leur a p p a r t e n a n c e p r o f e s s i o n n e l l e e s t la s u i v a n t e :
9 administrateurs c i v i l s , 3 ingdnieurs, 2 magistrats,
2 m é d e c i n s , 1 i n s p e c t e u r s des i m p s t s e t du t r z s o r ,
1 c a d r e du s e c t e u r pris-é.
> seulement e s e r ~ a i e n t ,a v a n t l e u r a r r i v é e au ganver-
n e m e n t u n e r e s p o n s a b i l i t é p ~ l i t i q u e,2 l ' g c h e l o n n a -
tional.
D a n s l e même l a p s d e t e m p s , 2 0 p e r s o n n e s o n t q u i t t d
l e gourernement. Parmi e l l e s , 2/3 des délzgués e t se-
c r 6 t a i r e s d ' E t a t q u i ne sont rescEs en p o s t e qu'un a n
e n moyenne e

P a r m i e l l e s a u s s i , 5 d e s p l u s a n c i e n s m e m h r e s d u ou-
v e r n e m e n t (Amadou R a r i m G a y e , E m i l e E a d i a n e , D a n i e l
C a h o u , Madp C i s s o k h o , Habita T h i a m ) e t 4 a n c i e n s l e a -
d e r s d e p a r t i s d ' o p p o s i t i n n (Ahdourahmane D i o p ?
A b i l o u l a y e L y , Amadou X a h t a r Bl'Bow e t D i a r a f D i o u f ) .
- 191 -

Elle correspond 1 la nouvelle orientation du


régime e n direction d'un socialisme manageur. Elle porte
aussi la marque du premier ministre qui a , lui-même, une
formation d'administrateur et ne s'est immiscé que tardi-
vement dans les rouages politiques proprement dits.

Désormais, le Cabinet est composé d'hommes qui,


dans leur très grande majorité, n'ont pas pris part aux
luttes partisanes et qui, à un niveau d'études élevé, al-
lient des qualités de gestionnaires acquises dans l'exer-
cice de responsabilités administratives.

- Les changements qui s e produisent 1 l'Assemblée (cf.


Tableau X V I ) prennent aussi appui sur la conjoncture.

Aux Elections territoriales de 1 9 5 7 , le B D S ,


devenu BPS h la suite du ralliement de formations minori-
taires (x), remporte 4 7 sièges et le nouveau parti séné-
galais d'action socialiste de Lamine Guèye, le PSAS, 1 2 .

E n 1959, l'UPS, née de la fusion du BPS et du


PSAS, monopolise les 80 sièges de l'Assemblée. Les conseil-
lers territoriaus se retrouvent sur ses bancs, h l'excep-
tion de trois d'entre eux devenus dirigeants du PRA-S et
de six autres qui ont rejoint le parti de la solidarité
(PSS) de tendance conservatrice et hostile au fédéralisme.

(x) Le mouvement autonome casamansais (MAC) d'Assane Seck,


le parti travailliste Saloum Saloum de Djim Momar
Guèye, des intellectuels comme Abdoulaye L y , des s o -
cialistes dissidents comme Abdoulaye Fofana, Pierre
Diatta, Sanoussy Noba ....
Créé en Février 1957, le PSAS se présente comme une
section locale du mouvement socialiste africain ( M S A )
qui vient de se constituer h l'échelon fédéral.
- 193-

En l i a i s o n a v e c l e s é v è n e m e n t s d e D é c e m b r e
1 9 6 2 , l e r e n o u v e l l e m e n t d e l a Chambre, l'année suivante,
e s t beaucoup p l u s i m p o r t a n t . B i e n que l e nombre d e c a n d i -
d a t s s o i t f i x é 2 1 0 0 , 45 d é p u t é s s o r t a n t s s e u l e m e n t f i g u -
r e n t s u r l e s l i s t e s é l e c t o r a l e s a v e c , p a r m i e u x , 30 d e s
d é p u t é s a y a n t v o t é l a c e n s u r e du g o u v e r n e m e n t D i a e t s i x
m i n i s t r e s d é m i s s i o n n a i r e s d e c e =ême g o u v e r n e m e n t . Le ral-
liement d'une f r a c t i o n d u EMS j- f a i t e n t r e r 6 de ses d i r i -
g e a n t s ( s ) t a n d i s q u e Les n é g o c i a t i o n s a v e c l a m i n o r i t é
€'RA-S, regroupée sous l ' e t i q u e t t e de PRA-Rénovation, en-
traînent également l e u r r e p r é s e n t a t i o n . Celle des anciens
m i l i t a n t s s o c i a l i s t e s , i, l ' i n v e r s e s ' a m e n u i s e e t l a p l u -
p a r t ne s o n t p a s r e c o n d u i t s dans l e u r mandat.

La s u p p r e s s i o n d e l ' i n c o m p a t i b i l i t é p a r l e m e n -
t a i r e rendant i n u t i l e l a désignation de suppleants, L'As-
semblée d e 1968 p r e s e n t e l a double c a r a c t é r i s t i q u e d'un
f a i b l e taux de renouvellement ( 2 4 nouveaux é l u s ) e t d ' u n
pcurcentage é l e v é de parlementaires nan confirmes dans
L e u r s f o n c t i o n s . L e s a c c o r d s a v e c l e FRA-S, en .Juin 1966,
e t avec l e FNS, peu avant l e s e l e c t i o n s , conduisent: I l a
Chambre 10 e t 1 p e r s o n n a l i t é s d e c e s f o r m a t i o n s t a n d i s q u e
l a r e p r é s e n t a t i o n d e s a n c i e n s d i r i g e a n t s du p a r t i s o c i a -
l i s t e c o n t i n u e 2 s ' a f f s i b l i r e t que c e t t e t e n d a n c e s ' é t e n d
a u B?fS.

En 1973 s e f a i t r e s s e n t i r le c o n t r e - c n u p des
évtnements de 1968 e t c e l u i de l a mise en p l a c e d ' u n re-
gime p r é s i d e n t i e l déconcentré. L ' i n t e g r a t i o n de la confE-
d é r a t i o n n a t i o n a l e d e s t r a v a i l l e u r s s é n é g a l a i s (CNTS) ou-
77re l e s p o r t e s de l'Assemblée B 10 s y n d i c a l i s t e s e t : u n

(x) F o n d é e n J u i l l e t 1 9 6 1 , 5 l ' i n i t i a t i v e d e C h e i k h A n t a
D i o p e t d e s o c i a l i s t e s m a l i n t é g r é s 2 l'UPS, l e BXS
s e r a d i s s o u s e n I ) c t o h r e 19h3 apr2.s l e r a l l i e m e n t a u
régime de c e r t a i n s de ses a d h é r e n t s t a n d i s que l e s
a u t r e s s e r e g r o u p e r o n t a u x c b ' t c s d e p a r t i s a n s d e Ma-
madou D i a d a n s l e f r o n t n a t i o n a l s é n é g a l a i s ( F N S ) .
193 -

même souci d'ouverture y fait admettre 4 membres de la


confédération nationale des femmes UPS (CNFUPS) et 3
autres du MJUPS. Un contingent encore modeste d'adminis-
trateurs civils et de techniciens, avec à sa tête le pre-
mier ministre, fait aussi son entrée, accentuant un mou-
vement amorçé au début de la précédente législature et
toujours freiné par les luttes de clans.

En contrepoint, la représentation des anciens


partis d'opposition continue d e décliner, comme en témoi-
gne la présence d'une douzaine d'anciens opposants parmi
les 2 1 députés qui ne sont pas réélus (x).

- Compte-tenu de l'importance de s o n rôle et d'un rythme


de renouvellement deux fois plus rapide qu'à 1'Assem-
blée, la conjoncture a un retentissement encore plus
marqué sur le Bureau politique.

Elle 'se traduit par une inflation croissante


de ses effectifs l.iée à la diversité des critPres de re-
présentation qui continuent à jouer au sein du parti et
en sont, depuis l'origine, un des facteurs d e succès.

D'abord dirigés vers les partis d'opposition


ralliés, ces critères s'orientent après 1 9 6 8 vers leurs
syndicats, jeunes, étudiants et femmes qui militent dans
les organismes annexes du parti, en direction également
des cadres et responsables de clubs et mouvements cultu-
rels.

Aussi est-ce un secrétariat restreint qui se


substitue dans les faits au Bureau et en reprend le nom
en 1973. I1 coincide aujourd'hui avec le Directoire poli-
tique. beaucoup moins sensible que lui aux aléas et varia-

(x) E n dehors d'eux, sont absents de la nouvelle Assem-


blée 4 députés qui ont démissionné en cours de mandat,
3 autres qui se sont retirés de la politique (Robert
Delmas, Doudou Thiam et Abdoulaye Fofana) et 6 qui
sont décédés.
- 104-

tions conjoncturelles ( x , avec un taux moyen de renouvel-


Lement de 7 9 2 contre 4 1 Z pour le Bureau politique deve-
nu Comité central ( c f . Tableaux XI7 et XVII).

Le Bureau politique offre la même évolution


que l'Assemblée o u le gouvernement.

Comme le gouvernement, i l se caractérise par


la substitution progressive B la génération politique de
l'indépendance d'une générarion relativement plus jeune
et plus technicienne.

Comme l'Assemblée et dans une moindre mesure


qu'elle, il reflète la permanence de quelques caciques d u
parti dont la longévité semble liée I l'habileté o u h
1'étroi.tesse des liens qui les unissent au chef de 1'Etat.

Comme dans ces deux instances, la représen-


tation des anciens membres de l'opposition s'affaiblit a u
€ur et à mesure que s'éloigne la date de leur admission.
Leur marque d'intégration effective s'explique sans doute
par les raisons circonstancielles qui ont provoqué leur
rilliement et par des divergences persistantes d'opinions
dont témoigne la dEmission, en Juillet 1 3 7 0 , de quatre
Leaders du P R A - S (Abdoulaye Ly , hbdoulaye GuPye , Thierno
Ea et I4ichel Sané) admis au Bureau e n 1 9 h h . Elle est kga-
lement due aux résistances suscitées par une politique da
clientëlo tüujours oisrace.

( X I Après les évènements de 1 9 h 2 , le Bureau politique est


renouvelé de plus de la moitié de s e s membres alors
que, pour le Directoire, cette prnportion n'est que
du 1 1 4 .
- 195 -

3 ) L'évolu.tion des responsabilités e t ses incidences


sur les changements

L'évolution qui s'est produite, au cours des


dix-huit dernières années, chez les responsables des ins-
tances dirigeantes conduit à s'interroger sur s o n sens et
sa signification, à se demander si le schéma dans lequel
elle s'inscrit est un modèle de'continuité ou de change-
ment. La permanence du chef de 1'Etat et d'une minorité
de dirigeants semble postuler la continuité de leur inter-
vention. Le remplacement d'un grand nombre d'agents au
sein du gouvernement, du Bureau politique et de 1'Assem-
blée semble, au contraire, constitutif d e changements et
témoigner du poids de la conjoncture.

Les modifications dans l'attribution et


l'exercice de responsabilités soulèvent le problème de
savoir si elles ont entraîné un réel renouvellement des
responsables de changements. Assiste-t'on, à l'extrême,
2 leur remplacement démocratique à travers une mobilité
aussi bien verticale qu'horizontale ou, 1 l'opposé, à
leur consolidation en un groupe privilégié qui monopolise
la gestion de 1'Etat derrière un renouvellement de façade?

a - L'évolution des responsabilités

Dès l'abord, il apparaît que l'imbrication


des structures partisanes et gouvernementales, leur carac-
tère à la fois centralisé et hiérarchisé favorisent leur
maitrise par un petit nombre d'individus. D e 1 9 5 7 1 1 9 7 5 ,
o n dénombre vingt remaniements ministériels, huit renou-
vellements du Bureau politique et quatre de l'Assemblée
nationale, équivalant P un nombre cumulé de 1 2 4 0 postes
disponibles.

Au cours de la même période, 7 4 personnes se


sont succédé au gouvernement, 188 au Bureau politique et
- 196 -

220 à l ' A s s e m b l é e , ce qui représente, s i l'on t i e n t c o m p t e


des cumuls, 295 p e r s o n n e s d i s t i n c t e s ( c f . T a b l e a u XVLII).
Mais, a l o r s que p l u s d e l a m o i t i é d ' e n t r e elles ( 1 5 8 ) n'
ont, jusqu'à présent, exercé leurs fonctions qu'au sein
d'une s e u l e i n s t a n c e e t 113 (100) une s e u l e f o i s , une
cinquantaine d'autres (17 X) o n t f i g u r é , souvent simulta-
nément, dans l e s t r o i s i n s t a n c e s e t J o n t occupé p r è s d e
l a moitié des postes théoriquement disponibles. Fortes
dès l'origine, l e s i n t e r a c t i o n s e n t r e l e s membres d u g o u -
r e r n e m e n t , d u Bureau p o l i t i q u e e t de l'Assemblée ont eu
tendance S s ' a c c r o î t r e :

La r e p r é s e n t a t i o n m i n i s t é r i e l l e 1 L ' A s s e m b l é e
a augment6 1 chacun d e s e s r e v o u v e l l e m e n t s , p a s s a n t d e
67 Z e n 1 9 5 7 B 7 6 X e n 1 9 7 5 . E l l e a t e n d u à d é c r o î t r e a u
s e i n d u Bureau p o l i t i q u e , a u f u r e t à mesure que c e l u i - c i
dlargissait l'éventail de sa r e p r é s e n t a t i o n , mais, rap-
p o r t é e a u S e c r d t a r i a t p o l i t i q u e devenu Bureau p o l i t i q u e
en 1973, e l l e a p r o g r e s s é , p a s s a n t du t i e r s B l a m o i t i 6 d e
son e f f e c t i f (cf. Tableau XIX) .

Le p r o c e s s u s c o n d u i s a n t 5 u n c u m u l d e s r e s p o r r
s a h i l i t é s s ' e s t , p e n d a n t ce t e m p s , c o n s i d é r a b l e m e n t modi-
f i g @ jusqu'en 1968, ce s o n t , d a n s l e u r t r è s g r a n d e m a j o r i -
t é , des m i l i t a n t s politiques, e h ü i s i s parmi l e s parlemen-
taires, q u i p a r v i e n n e n t aux r e s p o n s a b i l i t é s gouvrrnemen-
t a l e s e t a c c è d e n t ulttSrieurement a u Bureau p o l i t i q u e (s).

IÄ) Dans s o n o u v r a g e c o n s a c r é 5 l'UPS, F . Z u c c a r e l l i q u a -


l i f i e l e Bureau p o l i t i q u e d e " s a i n t d e s s a i n t s " e t es-
t i m e que " c ' e s t dans cet e x é c u t i f p a r t i s a n que l e che€
de l ' E t a t , hors quelques techniciens, choisit ses col-
l a b o r a t e u r s l e s p l u s p r o c h e s , ses m i n i s t r e s " .
c f . F r a n ç o i s Z u c c a r e l l i : L'UPS o p . c i t é p . 1 7 2 .
i.TEanmoins, s u r l e s 5 0 p e r s o n n e s , q u i s e s o n t s u c c é d é e s
au gouvernement d e 1957 5 1968 i n c l u s , 3 s e u l e m e n t
a p p a r t e n a i e n t , a u p r g a l a h l e , au Bureau p o l i t i q u e e t
2 4 é t a i e n t p a r l e m e n t a i r e s a u moment d e l e u r n o m i n a t i o n .
Les a u t r e s n ' a p p a r t e n a i e n t n i a u Bureau p n l i t i q u e n i 3
l'Assemblée e t d i x d ' e n t r e e l l e s n'en o n t encore ja-
mais fait partie.
- 191-

A partir de cette date, les techniciens, qui


n'étaient que d e l'ordre de deux ou trois dans les forma-
tions ministérielles antérieures, voient leur nombre aug-
menter régulièrement. Administrateurs civils, pour la plu-
part, ils représentent près d e la moitié des effectifs des
derniers Cabinets formés par le premier ministre, Abdou
Diouf, lui-même originaire de 1'ENFOM (x).

La filière qu'ils suivent est assez unifor-


me, si l'on excepte les administrateurs issus d'une pro-
motion spéciale réservée, en 1 9 6 2 , aux fonctionnaires su-
balternes promus à des postes de responsabilité au moment
de l'indépendance. Leur nomination au gouvernement inter-
vient après qu'ils aient fait leurs preuves dans des di-
rections ou cabinets ministériels, au sein d'un organisme
public, souvent au Secrétariat général de la présidence
de la République.

Mais, alors qu'avant 1 9 6 8 ils demeuraient 1


l'écart de la politique, ils s'immiscent ensuite progres-
sivement dans ses rouages et obtiennent un mandat au Bu-
reau politique et (ou) à l'Assemblée après un apprentissa-
ge rapide au niveau des instances locales ou régionales du
parti (xx).

ENFOM : Ecole nationale de la France d'outre-Mer.

(x) On note une progression parallèle des administrateurs


civils dans les autres instances.:Ils sont :
- au Bureau politique : 2 en 1 9 6 6 , 7 en 1 9 6 8 , 1 5 en
1 9 7 0 , 2 1 en 1 9 7 3 (Comité Central).
- au secrétariat politique : 1 en 1 9 6 8 , 6 en 1 9 7 0 , 1 0
en 1 9 7 3 (nouveau Bureau politique).
- 1 l'Assemblée : 2 en 1 9 6 3 , 5 en 1 9 6 8 , 1 3 en 1 9 7 3 .
(xx) La recension des fonctions qu'occupaient, avant leur
e n t r é e au gouvernement, les ministres en poste en
1 9 7 5 permet de dénombrer : 5 secrétaires généraux 1
la présidence, 1 directeur du cabinet du président de
la République, 1 d e celui du premier ministre, 1 gou-
verneur de région et 7 directeurs d'établissements ou
services publics (cf. Tableau XX). 1 3 , parmi eux,
n'exerçaient aucune charge politique à leur arrivée
au gouvernement. 6 sont devenus ensuite députés et
membres du Bureau politique. Les 7 autres, nommés
- 19x-

Leur audience nationale découle a i n s i de cel-


l e q u e l e u r c o m p é t e n c e n u l e u r d é v o u e m e n t 5 l a " c h o s e pu-
blique" l e u r o n t d é j à v a l u auprès du chef d e L'Etat ou du
premier ministre.

L ' a p p a r t e n a n c e 5 un p a r t i d ' o p p o s i t i o n ou 5
un g r o u p e d e p r e s s i o n a é g a l e m e n t c o n s t i t u 6 u n e s o i e d ' a c -
CES a n s r e s p o n s a b i l i t é s . Depuis 1963, le ralliement au rd-
gime ,I conduit 8 personnalités de l'opposition s u r l e s
b a n c s m i n i s r é r i e l s , u n e t r e n t a i n e a u Bureair p o l i t i q u e , u n
peu moins 5 l'Assemhl6e. L'intégration syndicale, réalisge
e n 1976, a permis 2 t r o i s d i r i g e a n t s syndicaux d e cumuler
des r e s p o n s a b i l i t é s d a n s les t r o i a i n s t a n c e s , 5 une dou-
r a i n e d ' a u t r e s d e r e p r é s e n t e r l e s travailleurs a u p n r l e -
ment e t au Conit6 c e n t r a l d u p a r t i . Leur q u a l i t é d e fonda-
t e u r s d u c l u b N a t i o n e t D é v e l ~ p p e m e n ta f a v o r i s d l'accès
direct ail Bureau p o l i t i q u e e t I ' e n t r E e a u g o u v e r n e m e n t de
p e r s o n n a l i t é s cnmme Xlioune Skne ~ Joseph Mathiam, Rahncaï
Ea n u même D a o u d a S O M .

En c o m p a r a i s o n , les or,ganisations d e jeunesse


d u p a r t i [PI.JLIFS ~ F B d C r a t i o n n a t i o n a l e d e s G t u d i a n t s IJPS
(FNEUPS;), mouvement d e s p i o n n i e r s ì n e s e s o n t p a s a f f i r m i s
comme d e s p d p i n i 2 r e s d e d i r i g e a n t s e n r a i s o n d e l e u r f a i -
b l e audience, d e s r6serves que l e u r o n t marque l e s n a t a -
b l e s du p a r t i e t de l a f o r m a t i o n i n s u f f i s a n t e d e beaucoup
d e l e u r s memhïes. S i x s e u l e m e n t d e l e u r s l e a d e r s o n t , de-
piiis 19hijc figiir6 ail gouvernement (:<) e c , bien qu'une tren-
taine d'autres a p p a r t i e n n e n t a c t u e l l e X e n t P L'Assemblée,
a u Cûmith c e n t r a l ou a u Zureau p o l i t i q u e , ils n'y o n t génh-
r a l e m e n t a c c é d 6 q u e t o u t r é c e r u n e n t e t y ncci.ipenr. p e u d e
positions de premier plan.

p l u s r é c e m m e n t , n ' e x e r c e n t p a s e n c q r a de ï e s p o n s a h i l i -
tés p o l i t i q u e s 5 l ' g c h e l o n n a t i o n 2 1 m a i s 4 y s o n t ? é j a
p a r v e n u s a u n i v e a u des u n i o n s ï 6 g i o n a l e s d u p a r t i .
~i L 'un est i n a t i t u t e u r e t m i l i t a n t de l a premi5re h e u r e ,
l e s a u t r e s o n t t o u s u n e f o r m a t i o n u n i v e r s i t a i r e . Ce s o n t
r e s p e c t i v e m e n t : Anadou R a z i n e S ' P i a j - e , P a s c a l S n r l 6 ,
T h i e r n o n i o p , D a o u d a Sow,Lamine D i a l i h a t e ,..?bdoulaye D i a s k .
- 199-

Le maintien et le remplacement des membres


des instances dirigeantes, indépendamment des considéra-
tions qui les motivent, obéissent à des rythmes variables.

Entre 1957 et 1975, la moitié des députés


n'ont été é l u s que pour la durée d'une législature, soit
environ quatre ans ; dans le même laps de temps, le Bu-
reau politique s'est renouvelé, en moyenne, de 67 Z et
le gouvernement, sur la base d'un remaniement annuel, de
57 % . A l'inverse, le 1 1 4 des parlementaires ont exercé
leur mandat plus de dix ans ainsi que 10 Z des ministres
et des membres du Bureau politique (cf. Tableau XXI).

Aujourd'hui encore 18 Z des membres des ins-


tances dirigeantes (cf. Tableau XXII) ont une ancienneté
qui remonte à l'indépendance ou au délà mais la moitié
d'entre eux n'ont plus désormais qu'une voix délibérative
au parlement o u au Comité central du parti.

U n survol de l'ensemble de la période étudiée


indique que la moitié des personnes, qui ont accédé au
gouvernement, au Bureau politique o u 2 l'Assemblée, n'y
sont plus présentement en fonctions. Cette proportion est
la même pour celles qui ont cumulé les postes dans les
trois instances mais, si l'on excepte celles qui s,ont dé-
cédées en cours de mandat ou qui ont été écartées pour des
raisons proprement politiques (partisans de Mamadou Dia,
dirigeants et anciens dirigeants de l'opposition), il ap-
paraît que six personnalités de premier plan seulement se
sont vues écarter d u pouvoir depuis 1957 (x).

Elles exercent aujourd'hui des activités va-


riées, dans le secteur public pour trois d'entre elles
(Conseil économique , ambassade, établissement public) ,dans

(x) Parmi elles, 2 anciens militants SFIO, l'ancien se-,


crétaire général du RDA, u n fondateur du BDS et un
ancien dirigeant du M J U P S .
- 'O0 -

l e s e c t e u r pri.8.G poilr l e s t r a i s a u t r e s ( 2 a v o c a t s , 1 PDC


d ' u n e e n t r e p r i s e S t r o i t e m e n t l i g e au:< p c u v o i r s publics),

La s i t u a t i c n d e s m i n i c t r e s , écartzs d u g i ~ u -
;trrncrcent, e s t elle-même d i v e r s e . [Ins d i z a i n e e x e r c e n t u n e
profession libErale correspondant B l e u r formation de d6-
p a r t ( a v o c a t o mkdecin ..). Issus de l a fonction puhliq~ie,
l a plup,art d e s :iutres continuent de jouer un r6le actif
e t (CU')h onorifique dans l a s i r de la n a t i o n . Beaucoup cün-
s e r s e n t un m a n d a t p a r l e m e n t a i r e - parmi eux, l e prGsident,
deu;: vice-présidents e t un de.5 q u e s t e u r s (3-1 1 ' 4 s s e m h l & e -
e t l e c u m u l e n t a v e c un m a n d n t a u B u r e a u p o l i t i q u e üu a u
1:onitZ c e n t r a l d u p a r t i . Ceux q u i n ' o n t plus d'activitis
p o l i t i q u e .i 1 '@chelLe n a t i o n a l e o c c u p e n t d e s p l a c e s :-a-
ribes 3 l a t ê t e d ' a m h n s s a d , ? s y d ' k t a b l i s s e s e n t s puhli,-.,s ou
a u s e i n d ' c r g a n i 5 a t i o n s p 11 1 r i n a t i ü n a 1e s o u i n t e r n a t i o n n 1.e P
1 c f " Tableau X X Z T I i .
1 - 701 -

b - Incidences sur les changements

L'évolution, qui s'est produite en dix-huit


ans au sein des instances étudiées, peut être illustrée
par ses traits les plus caractéristiques :
I - Un renouvellement important de leur personnel - l'an-
cienneté moyenne est inférieure à cinq ans - avec, en
contre-point, une forte stabilité d'un noyau central
composé d'une cinquantaine de membres.

- Une absorption des dirigeants des partis d'opposition


et des groupes de pression, une forte osmose entre les
tenants de l'appareil d'Etat e t partisan et la tendance
de ce dernier à devenir un adjuvant du premier.

- Une prépondérance accrue des agents de 1'Etat et l'in-


filtration, au sein du noyau dirigeant, d'administra-
teurs civils et de techniciens qui prennent peu à peu
la place des militants politiques et l'indépendance.

- Un vieillissement, dont témoigne une moyenne d'âge qui


s'est élevée de quarante 1 cinquante ans, avec la coexis-
tence de "techniciens'' d'une quarantaine d'années et de
"politiciens" sensiblement plus âgés.

- Une intellectualisation croissante et une composition


sociologique qui reflète mal la population, avec 80 %
d'agents de la fonction publique, qui n'en représentent
qu'l %, et pas un seul paysan, pasteur ou pêcheur (les
3 P) qui la caractérisent 1 8 0 % .

Ces changements semblent reflèter une cer-


taine usure du pouvoir en même temps que son adaptabilité
et sa continuité sous l'autorité d'un chef qui s'est impo-
s é à sa tête depuis l'indépendance.

L a croissance soudaine de leur rythme, 5 la


chute de Mamadou D i a ou à la suite des évènements de 1 9 6 8 ,
souligne le poids de la conjoncture. L a permanence paral-
lèle d'un noyau dirigeant, auquel s'agrège une minorité
- 101 -

t e c h n i c i e n n e formée dans les a l l é e s du p o u v o i r , témoigne


d'une consolidation des tenants de 1'Etat e t d'un g l i s s e -
ment, dans l e u r s appuis, de l ' a p p a r e i l partisan à l'ap-
pareil administratif, du tremplin q u i a permis l a conquzte
du p o u v o i r B c e l u i q u i d o i t o f f r i r l e s moyens d e s a con-
s o l i d a t i on.

C e t t e Evolution semble analogue à celLe d'au-


tres pays a f r i c a i n s et a é t 6 interprgtëe par c e r t a i n s ana-
l y s t e s comme l ' i n d i c e d ' u n p a s s a g e d ' u n r é g i m e d e p a r t i
unique 5 ceLui d'un E t a t sans p a r t i (:.:I.

Instrument de mobilisation e t de conquête du


p o u v o i r 5. l ' o r k e de l'indépendance, l e p a r r i se d i s s o u -
d r a i t dans l ' E t a r , une f o i s celle-ci o b t e n u e , a p r è s que
s e s membres s e s o i e n t i n f i l t r E s d a n s s e s r o u a g e s e s s e n -
tiels. I1 y a u r a i t u n g l i s s e m e n t p r o g r e s s i f du pouvoir d e
d é c i s i o n du p a r t i B une b u r e a u c r a t i e gouvernementale, sou-
c i e u s e d e t e c h n i c i t é e t d ' e f f i c a c i t é mais c o u p é e d e s o n
environnement. Cette interprétation exagère l ' a u t o r i t g et
la latitude d'action qu'aurait eu l e p a r t i e t qu';aurait
désormais l a bureaucratie.

ELle participe d'une conception fonctionna-


l i s t e du pou7ruir, e n v i s a g S c o m m e u n e somme i n v a r i a b l e q u e
s e r ? i e n t s u s c e p t i h l e s de s e p a r t a g e r deux groupes d ' a c -
t e u r s b i e n d g f i n i s . E l l e ne t i e n t p a s c o m p t e d u f a i t q u e
l'administration, loin d'être neutre, a u n r s l e éminemment
p o l i t i q u e e t que l e p a r t i a t o u j o u r s é t é d h m i n é p a r l e ;
fonctionnaires. Leur i n t e r p e n é t r a t i o n semble a u s s i f o r t e
aujourd'hui qu'hier et 12 f o n c t i o n n a r i s a t i o n d e s sommets
de 1 ' E t s t se conjugue t o u j o u r s avec l e u r p o l i t i s a t i o n .

6í) L a t h e s e d u d é c l i n d u p a r t i u n i q u e , q u ' i l l u s t r e la f o r -
m u l e " P a r t y ' s l o s s hecomes t h e B u r e a u c r a c y ' s g a i n " , a
é t é SGlltcnue p a r d e s a u t e u r s a m G r i c a i n s t e l s que \$il-
l i a m F o l t z , I m m a n u e l W a l l e r s t e i n , .J. C n l e m a n e t C . R o s -
b e r g e t r e p r i s e p a r d e s a u t e u r s f r a n g a i s comme n m i t r i
Georges Lavroff (3 1 i.
- 203 -

Néanmoins, au fur et 1 mesure que les nécessités de l'ac-


tion se substituent P la rhétorique de l'indépendance, le
processus d'accès aux instances dirigeantes s'est modi-
fié, la filière administrative remplaçant graduellement
la filière partisane dans l'attribution des responsabili-
tés comme dans la constitution de la clientèle permettant
d'asseoir ces positions.

Sous l a pression des circonstances et sous le


contrôle du chef de 1'Etat et de son entourage immédiat,
s'opère u n remplacement progressif de la génération de
l'indépendance par une génération plus jeune, aux compé-
tences techniques plus poussées. Formée dans l e sillage
de la précédente, elle paraît avoir une conscience plus
claire des réalités du développement mais être peu encline
1 une remise e n cause des fondements du régime dont elle
sortirait la première ébranlée.

A travers les changements, qui se font jour


chez les responsables, se manifeste la consolidation a u
pouvoir d'une minorité privilégiée et la continuité d'une
politique dont la ligne n'a cessé de se préciser depuis
1963.

Ces changements n e constituent toutefois que


des indices d'une évolution que peut mieux permettre d'ap-
précier l'étude de ceux qu'ils se sont efforcés de condui-
re au cours de la période étudiée.
- 205 -

Chapitre II

LES DIRIGEANTS

ET LA CONDUITE DES C H A N G E M E N T S

Après avoir obtenu l'indépendance politique


et accédé au pouvoir, les dirigeants vont essayer de ren-
forcer leurs assises et de mettre en oeuvre le développe-
ment économique et social qui fonde leur programme et for-
me la condition d'une indépendance réelle, ces objectifs
ayant pour préalable la réalisation de l'unité nationale
et la création d'un Etat centralisé et puissant, reposant
sur l'ensemble de la société.

En s'appuyant sur les principaux moyens à


leur disposition : le parti et l'administration i l s vont ,

tenter de réduire les oppositions qu'ils rencontrent au-


près des partis concurrents, organisations syndicales ou
associations de jeunes et s'employer à consolider leurs
appuis et 1 les diversifier, au fur et à mesure que se
développent des forces sociales qui menacent leur autori-
té.

1 - La mobilisation des agents du pouvoir

Ils vont d'abord s'appuyer sur les agents qui


se trouvent s o u s leur autorité directe au sein du parti et
de l'administration, par un effort de mobilisation en di-
rection de leurs objectifs, par un effort parallèle d'or-
- 206 -

g a n i s a t i o n e t de r a t i o n a l i s a t i o n t r a n s i t a n t p a r l a mise e n
place de structures nouvelles e t l a formation d'un person-
nel approprié.

I') Le p a r t i e t l ' e n c a d r e m e n t de l a population

a - L ' o r g a n i s a t i o n du p a r t i

La t B c h e d u p a r t i d o m i n a n t , sous-tendue par
u n e o p ~ i o nf é d é r a l i s t e , e s t d'abord axée vers l'indépen-
d a n c e e t l a c o n q u z t e d u p o u v o i r . Aprës 19ti0, elle s'orien-
t e v e r s l e u r c o n s o l i d a t i o n d a n s un c n d r e n a t i o n a l e t l ' e n -
c a d r e m e n t d e La p o p u l a t i o n e n d i r e c t i o n d u d 6 v e l o p p e m e n t .

L e r ô l e d u p a r t i est i n d i s s o c i a h l e d e s a p l a -
ce d a n s 1 ' E t a t e t d e s e s r a p p o r t a v e c l e s p r i n c i p a l e s ins-
t i t u t i o n s du régime. AprZs une p é r i o d e de f l o t t e m e n t , le
principe de sa primauté f a i t l ' o b j e t d'une reconnaissnnce
o f f i c i e l l e a u Congrès d e T h i ë s d e 1962. I n v o q u é e p a r Ma-
m a d o u D i a , l o r s q u e s o n g o u v e r n e m e n t e s t mis e n m i n o r i t 6
p a r l ' b s s e m b l é c , e l l e e s t a u c e n t r e de , s o n s::stème de d6-
f e n s e à son procGs s i h i e n g u ' l l ' i s s u e de c e t t e c r i s e , l e
Chef d e 1 ' E t a t l a r é a f f i r m e m a i s pr15cise q u ' e l l e ne peut
être inooquée contre l a c o n s t i t u t i o n .

En r é a l i t é , il n ' y a n i confusion n i suprs-


matie du g a r t i s u r 1 ' E t a t e t b i e n q Q e 1'UFS d e m e u r e s e u -
l e s u r l a s c z n e p o l i t i q u e . d e 1 3 h 8 'i l 9 7 4 > e l l e a p p a r a î c
s u r t o u t comme un i n s t r u m e n t e n t r e 12s m n i n s d u c h e f d e
I ' E t a t q u i en e s t l e s e c r é t a i r e g é n C r a l , , é l a b o r e s a d o c -
trine, f i x e s o n programme, l u i donne son impulsion e t ,
d a n s une l a r g e m e s u r e g c h o i s i t son é t a t - m a j o r .

Son p r o g r a m m e s e c o n f o n d a n t a v e c c e l u i d u
goiiueznement, il l u i a p p a r t i e n t de l e propnger au s e i n de
l a p o p u l a t i o n g r E c e A une o r g a n i s a r i o n i n t e r n e c a l q u é e s u r
l e dScoupa&e a d m i n i s t r a t i f du pavs. E l l e s ' a r t i c u l e , ?i

p a r t i r de la base, e n c o m i t 6 s d e \:illage ou d e q u a r t i e r ,
sous-sections, sections, coordinations d6partemenrales e t
- 201 -

unions régionales. A l'échelon central, elle est représen-


tée par un conseil national et un bureau politique renou-
velés tous les deux ans, 1 l'issue d'un congrès national
qui permet de faire le bilan des actions entreprises et de
formuler les grandes qrientations de la politique natio-
nale (x).

Dans l'intervalle, le conseil national se réu-


nit chaque semestre environ et joue un rôle d'information
et d'éducation politique, en rendant publiques les actions
qui viennent la concrétiser.

C'est le bureau politique, sous l'impulsion


de son secrétaire général, qui dirige réellement l'action
du parti au niveau des prises de décision et de leur mise
en application. Depuis 1963, il est aidé dans cette tâche
par sept commissaires politiques, sortes de "missi domini-
ci" qui, affectés chaque année dans une région déterminée,
y apprécient l'activité partisane et jouent un rôle d'ar-
bitre et de médiateur dans les conflits qui naissent 1
l'occasion du placement des cartes, des élections ou des
nominations aux postes de responsabilité.

(x) Chaque congrès s'accompagne d'un mot d'ordre résumant


les objectifs poursuivis : construction nationale en
1962, tension morale en 1963, rigueur e t austérité en
1966, décollage économique en 1968, participation res-
ponsable en 1969, intégration économique en 1972.
'Au 8Gme Congrès de 1972, leur périodicité a été portée
de 2 2 4 ans, de manière 1 ce qu'elle coincide avec la
durde d'exécution du plan. Elle n'a pas toujours été
respectde dans le passé et les congrès écoulés se sont
surtout réunis dans un contexte préélectoral (celui
des Glections législatives en 1959, 1963, 1968, 1972,
celu? ch^ renouvellement des Assemblées régionales e t -
Conseils municipaux en 1960, 1966) ou de crise (1962
e t 1969j.
- 108 -

La vocation du parti à intervenir dans tous


les domaines de la vie sociale et à prendre part 1 son 6vo-
lution s e reflète dans l'attribution et la répartition des
responsabilités a u sein d u Bureau :

L a décision d'accroître le rayonnement de


1'UPS conduit, en 1 9 6 2 , 1 charger un secrétaire d'effec-
tuer les liaisons avec les syndicats dont est souhaité
le ralliement et à confier à un autre les relations avec
le Conseil des femmes UPS, à l'activité encore réduite. La
volonté de réformer le mouvement des jeunes du parti et de
l'encadrer plus étroitement provoque l a création, e n 1966,
d'un nouveau poste de secrétaire chargé du 14JUPS tandis
que la mise e n place d'une Commission de contrôle des fi-
nances du parti et la désignation d'un président à sa tê-
te répond à la politique de rigueur et d'austérité qui
vient d'être décrétée. Le décollage économique, qui cons-
titue le m o t d'ordre du CongrSs de 1 9 6 8 , entraîne la nomi-
nation d'un secrétaire aux affaires économiques e t le rôle
joué par les clubs, l'année suivante, celle d'un secrstai-
re chargé d'assurer la liaison avec eux. Trois ans plus
tard, conformément aux nouveaux objectifs d'intégration et
de participation responsable, y sont admis les présidents
de la CNTS et de la C N F E U P S auxquels avait déjà été accor-
dée une voix consultative en 1 9 7 0 .

En marge de la structure d'autorité d u parti


sont également prises des dispositions qui répondent aux
circonstances et orientations définies par le congrès. En
1963, est créé un comité de coordination avec les centra-
les syndicales et, en 1966, u n comité d'encadrement du
NJUPS. L'influence croissante des groupements d'hommes
d'affaires nationaux et l'adoption d'une politique orien-
tée ver5 leur promotion 'conduisent, en 1 9 7 0 , à la création
d'un comité d e liaison avec les Groupements Bconomiquea
sénégalais IGES). La montée concomitante du mouvement con-
testataire provoque la mise sur pied d'une structure de
- 209 -

réflexion, le Centre d'études, de recherche et d'éducation


socialiste (CERES) , avec "un rôle positif d'anti-contesta-
tion raisonnée et u n rôle théorique de formation et d'au-
toformation" ( 3 2 ) et celle d'une structure d'intervention,
les groupes de dissuasion créés 1 l'initiative du M J U P S .

Non content de s'appuyer sur les mouvements


annexes qu'il a fondés ou ralliés P ses côtés, le parti
fait appel aux ressources qu'offrent les moyens d'infor-
mation modernes tels que la radio, la télévision ou la
presse. I1 participe aux manifestations et cérémonies de
caractère coutumier ou religieux (pélerinages, fêtes, s é -
ances de lutte, tam-tam ....) et les associe à celles qui
lui sont propres (fêtes de la jeunesse, de l'armée, com-
mémoration de l'indépendance, visites de chefs d'Etat ou
de personnalités étrangères).

Soucieux d'associer la population 1 leur ac-


tion, les dirigeants essaient avec persévérance de permet-
tre au parti de remplir sa fonction mobilisatrice en le
dotant de structures appropriées P ses objectifs.

Indépendamment de son organisatyon et a e ses


moyens, il ne peut réaliser la mobilisation des masses,
qui lui incombe, que s'il se mobilise lui-même pour cette
tâche. Depuis l'indépendance, se multiplient les directi-
ves et l e s objurgations en ce sens et ces appels réitérés
semblent illustrer un décalage persistant entre les objec-
tifs, ,qui lui sont assignés, a t les rés.u.ltats qu'il-obtient.

b - La réalité partisane

Dans la mesure ou elle se veut un parti de


masse ouvert à tous, la capacité de mobilisation de 1'UPS
semble pouvoir être appréciée à partir de ses effec-t-ifs.

Ils ont considérablement augmenté depuis


l'indépendance, passant de 290.000 membres, en 1961, 2
près d'un million, en 1975,(cf. Graphique 6 ) pour une po-
- '10-

p u l a t i o n d ' u n peu p l u s d e q u a t r e m i l l i o n s d ' h a b i t a n t s .

L e nombre d e c a r t e s v e n d u e s , s u r l e q u e l , se
fondent ces estimations, ne r e f l è t e cependant qu'imparfai-
tement son emprise s u r l e pays. L'adhésion au p a r t i e s t
beaucoup moins une a d h é s i o n i n d i v i d u e l l e 5 un programme
e t à une i d é o l o g i e qu'une adhésion personnelle ou c o l l e c -
t i v e 5 un l e a d e r , s e l o n un modèle d e r e l a t i o n s " p a t r o n -
client" lui-même à l'origine de l a constitution des clans
(Ä) q u i dominent l a v i e p a r t i s a n e . E l l e se t r a d u i t p a r une
p o l i t i q u e de c l i e n t S . l e q u i se r é p e r c u t e s u r l e p l a c e m e n t
des cartes dont l a possession, dans b i e n des cas, e s t mo&
l e f r u i t d ' u n c h o i x l i b r e m e n t c o n s e n t i que c e l u i d ' u n e con-
t r a i n t e d i r e c t e ou i n d i r e c t e , c e t t e p r e s s i o n é t a n t s u r t o u t
manifeste en m i l i e u r u r a l o Ù l ' a c h a t d'une c a r t e tend à
ê t r e p e r ç u comme u n i m p s t s u p p l é m e n t a i r e c o n d i t i o n n a n t
l'octroi d'avantages divers.

L a v e n t e a n n u e l l e de c a r t e s donne l i e u à d e
multiples irrégularités dont les plus fréquentes sont l'a-
chat p a r un n o t a b l e o u u n l e a d e r l o c a l d'un contingent
pour l a c l i e n t g l e q u i l u i e s t a c q u i s e ou c e l l e q u ' i l cher-
che à se c o n s t i t u e r e t l e r e f u s par les personnalités en
place d ' e n d é l i v r e r à l e u r s a d v e r s a i r e s (xx).

Ces p r o c é d é s s o n t d ' a u t a n t p l u s c o u r a n t s q u e
la c o n s t i t u t i o n d ' u n e c l i e n t è l e e s t B l a b a s e d e l ' i n v e s -

(s) L e c l a n p e u t ê t r e c o n s i d é r é comme u n g r o u p e d ' i n t é r ê t


informel qui, sur l e plan politique, réunit des m i l i -
tants autour d'un responsable sur la base d'un l i e n
personnel a s s o r t i d'obligations e t avantages récipro-
ques.
íxÄ) "Nous i n s i s t o n s u n e f o i s d e p l u s p o u r q u e l a c a r t e
du p a r t i s o i t vendue 2 t o u s l e s camarades, même aux
anciens adversaires qui en manifestent le d5sir".
A l i o u n e B a d a r a M'Bengue : r a p p o r t s u r l e p l a c e m e n t
d e s c a r t e s au C o n s e i l n a t i o n a l d e 1'UPS d u 3 J a n v i e r
1965.
source : U n i t é A f r i c a i n e du 7 J a n v i e r 1965.
-211 -

titure partisane à laquelle le règlement intérieur du par-


ti subordonne l'accès à des fonctions électives.

L a mobilisation réalisée par le parti présen-


te,de ce fait, un caractère essentiellement électoral e t a
un rythme lié à celui du renouvellement de ses instances
et 2 celui des organes électifs qui leur font pendant sur
le plan administratif et politique.

En temps ordinaire, les organes de bas;? de


L'UPS n e se manifestent guère et ont une activité des plus
réduites ainsi qu'en témoignent les rapports sur le pla-
cement des cartes faits chaque année devant le Conseil na-
tional par s o n secrétaire politique ou les déclarations
des dirigeants eux-mêmes (x).

Ils retrouvent leur vitalité dans le contexte


glectoral. C'est la sous-section qui désigne les candidats
aux élections municipales, la section qui les choisit et
présente les postulants à l'assemblée régionale, la coor-
dination départementale qui sélectionne les conseillers
régionaux et propose, 1 son tour, les candidats 2 la dépu-
tation dont l'union régionale arrête la liste dans s o n res-
sort. Comme l'a noté François Zuccarelli, "si on désire ê -
tre député, il convient de siéger au bureau de la coordina-
-

(x) Ainsi, au Conseil national de Juillet 1 9 6 2 , le chef de


1'Etat déplore que les unités de base du parti ne re-
groupent souvent "qu'un ou deux responsables à perpé-
tuité", au Bureau politique d e 1967 que "beaucoup de
comités et de sous-sections n'existent que sur le pa-
p ier ".
Dans l'unité Africaine du 13 Avril 1967, un militant
constate lui-même : "AU niveau des villes, existent,
le plus souvent, uniquement des comités de femmes, les
hommes n'étant organisés qu'à partir de la sous-sec-
tion dont d'ailleurs la commission administrative seu-
le a une vie normale. Ici e t là, à un échelon plus éle-
vé, les sections, commissions de coordination et"us€ims
régionale existent bien. Mais elles se contentent de
vivoter, ne s'animant réellement que lorsque le Bu-
reau politique lui fait obligation de se saisir d'un
problème donné, 1 moins que ce ne soit en période pré-
électorale ou électorale".
- 311 -

t i o n d é p a r t e m e n t a l e e t B l ' u n i o n r é g i o n a l e ; d ' y ê t r e con-


nu e t s o u t e n u p a r d e s p a r t i s a n s q u i d e v r o n t é g a l e m e n t v o u s
p o u s s e r v e r s l e s o r g a n e s n a t i o n a u x a f i n d ' y mieux d é f e n d r e
vos chances" (33).

Plus que p a r des c o n s i d é r a t i o n s d o c t r i n a l e s ,


l a v i e du p a r t i s e t r o u v e dominée p a r Les l u t t e s q u e s e
l i v r e n t d e s c l a n s r i v a u x p o u r l a c o n q u ê t e d e s p o s t e s de
responsabilité e t l e contrôle des ressources e t avantages
que permet l ' a c c è s 1 c e s p o s t e s . Son s e c r é t a i r e g g n é r a l e t
l e s r e s p o n s a b l e s du Bureau p o l i t i q u e s ' i n s u r g e n t r é g u l i è -
rement c o n t r e c e t é t a t de c h o s e s e t chaque c o n g r z s s ' a c -
compagne d e r é s o l u t i o n s p o u r r e n f o r c e r s a d i s c i p l i n e i n -
t e r n e e t condamner l e s l u t t e s d e c l a n s e t l a p o l i t i q u e po-
l i t i c i e n n e qui en résulte.

Leur p e r s i s t a n c e i l l u s t r e Leur d i f f i c u l t é 2
m o b i l i s e r l e s m i l i t a n t s en d i r e c t i o n d e l e u r s o b j e c t i f s .
Les p r o b l S m e s d e f o n c t i o n n e m e n t , a u x q u e l s s ' e s t trouvé
confronté l'organe o f f i c i e l du p a r t i , l'Unité Africaine,
e n f o u r n i s s e n t un exemple f r a p p a n t . Malgr6 une r é s o l u t i o n
d u 4Ene CüngrSs d e 1 9 h J f a i s a n t o b l i g a t i o n 5 t o u s l e s d i -
r i g e a n t s d e L'UFS sous peine d'exlusion, d e s ' a b o n n e r 2.
l ' h e b d o m a d a i r e , m a l g r é une o b l i g a t i o n s i m i l a i r e f a i t e de-
p u i s l e 2ème C o n g r è s d e 1 9 h 0 , aus responsables de l'admi-
n i s t r a t i o n c e n t r a l e e t une i n v i t a t i o n p r e s s a n t e , d a n s ce
s e n s , lancée aux c a d r e s régionaux de l ' E t a t , l ' U n i t é a du
c e s s e r d e p a r a î t r e , e n A o û t 1 9 6 8 , a v e c un d é f i c i t a t t e i -
g n a n t 25 M i l l i o n s d u f a i t d e l ' é c h e c d e s s o u s c r i p t i o n s o-
bligatoires.

Deus a n s p l u s t a r d , "Le Soleil", dont 1'Etat


p o s s S d e 65 Z d u c a p i t a l , v i e n t s e s u b s t i t u e r a u q u o t i d i e n
privé, "Dakar-Matin", s a n s t o u t e f o i s r e m p l a c e r 1' U n i t é
A f r i c a i n e dans son r z l e de formation e t d ' i n f o r m a t i o n des
m i l i t a n t s . bu C o n g r è s d e 1 9 7 2 , e s t d é c i d e e s a r é a p p a r i t i o n
mensuelle. E l l e ne deviendra e f f e c t i v e qu'au début de 1975,
d e v a n t l a n é c e s s i t é d e f a i r e p i è c e a u "Démocrate", organe
o f f i c i e l du P a r t i démocratique s é n é g a l a i s IPDS), dont l e
- 213 -

premier numéro est sorti quelques mois plus tôt.

Depuis 1 9 6 8 , une ouverture du parti en direc-


tion des cadres et un renouvellement du personnel des ins-
tances dirigeantes ont permis une amélioration de son re-
crutement et de son fonctionnement au niveau des instances
de base.

Les fluctuations de ses effectifs, caracté-


risées jusque 12 par de brutales flambées en période élec-
torale et des chutes considérables en conjoncture ordinai-
re, s'atténuent et font place à une croissance régulière
et soutenue. Ces résultats sont favorisés par une inter-
vention renforcée du Bureau politique qui fixe le quota
des cartes mises e n vente dans chaque région et surveille
davantage leur placement pour remédier aux insuffisances
et aux irrégularités qu'engendrent les luttes de clans.
Celles-ci restent vivaces, comme en témoignent les fré-
quentes interventions des commissaires politiques et la
mise sur pied, en cas d'échec de leur médiation, de com-
missions nationales qui font appel aux plus hauts respon-
sables politiques (x).

Le renforcement du parti par un contrôle ac-


cru est encore illustré par la création, en Juillet 1 9 7 4 ,
d'une structure de protection (brigades de vigilance, g r o u
pes de dissuasion, comités d'action) qui épaule, à ses dif-
férents niveaux, la structure partisane et vise 5 La pro-
téger de la contestation héritée de 1 9 6 8 et des tentatives
d'infiltration du P D S et du PAI.

~ ~~ ~

(x) Lors du renouvellement des instances de base en 1 9 7 2 ,


des commissions nationales ont du être constituées
dans les régions du Cap Vert, du Fleuve, de Casamance
et du Sénégal oriental.
cf. Rapport du secrétaire politique, Magatte Lo, au
Conseil national UPS in "Le Soleil", numéro spécial de
Juillet 1 9 7 4 .
- '13 -

l'inverse, c'est un e f f o r t de f o r m a t i o n ,
d e p a r r i c i p a r i o n e t d ' a n i m a t i o n que p o u r s u i t l e CERES q u i
s'appuie, dans son a c t i o n , s u r l e s mouvements d e j e u n e s
a f f i l i é s au p a r t i (tournées de conférences des étudiants
IJPS p e n d a n t l e s v a c a n c e s u n i v e r s i t a i r e s ) .

C e t t e p o l i t i q u e de p a r t i c i p a t i o n r e s p o n s a b l e
v i s e 5 une m e i l l e u r e é d u c a t i o n p o l i t i q u e d e s m i l i t a n t s e t
3 l a s u b s t i t u t i o n de t e n d a n c e s aux c l a n s q u i , s ' i l s peu-
v e n t c o n s t i t u e r un o b s t a c l e à l a c o n s o l i d a t i o n d ' o l i g a r -
chies locales, comme l ' a s o u l i g n g F r a n ç o i s Z u c c a r e l l i e t
comme e n t é m o i g n e l e ' ' t u r n o v e r ' ' asses important (x, des
maires, conseillers régionaux e t députés, ne constituent
pas précisément une é c o l e de démocratie.

2 ) L ' a d m i n i s t r a t i o n e t l a g e s t i o n du développement

F r u i t d'un regroupement d e f o r c e s r é c e n t ,
contesté sur sa d r o i t e e t sur sa gauche, l e p a r t i domi-
nant n'apparaît pas, a u moment d e l ' i n d é p e n d a n c e , suscep-
t i b l e de j o u e r un r ô l e - p i l o t e comme e n G u i n é e o u a u E l a l i ,
n i s u r t o u t de s e s u b s t i t u e r , dans l ' o r g a n i s a t i o n de 1 ' E t a t
e t l a mise en o e u v r e du dcveloppement, 5 une a d m i n i s t r a -
tion déj5 fortement implantée.

De l a r g e emprunts au système f r a n ç a i s , l a
v a r i d t é d e ses t â c h e s e t l e s r é f o r m e s s u c c e s s i v e s dont
e l l e a é t é l e t h é a t r e d e p u i s 1960 font de l'administra-
t i o n s é n é g a l a i s e une o r g a n i s a t i o n d'une grande complexité.

( x ) En F é v r i e r 1 9 7 0 , l o r s d u r e n o u v e l l e m e n t q u i n q u e n n a l
d e s a s s e m b l é e s m u n i c i p a l e s (929 s i è g e s ) e t r é g i o n a l -
l e s ( 2 6 9 s i è g e s ) , 50 2 d e s c o n s e i l l e r s municipaux e t
5 5 Z, d e s c o n s e i l l e r s r é g i o n a u x n ' o n t p a s é t é r e c o n -
d u i t s dans l e u r s f o n c t i o n s .
c f . Dakar-Elatin du 23 F é v r i e r 1970.
En 1 9 7 5 , 2 7 d e s 3 3 m a i r e s é l u s e n 1 9 6 1 n e s o n t p l u s
en poste.
c f . T a b l e a u SSV.
- 215 -

L'évolution de l a politique gouvernementale, en ce qui la


concerne, peut être caractérisée par plusieurs phases dont
la première correspond 1 la restructuration du champ ad-
ministratif légué par la colonisation. Lui fait suite un
effort continu de rationalisation qui se traduit. d'abord
par u n renforcement de l'intervention du pouvoir central
puis, 1 partir de 1 9 6 9 , par un double mouvement de décon-
centration et de dscentralisation placé sous le signe de
la participation responsable.

I a - Rescructuration du champ administratif

Le rapport général effectué par l'équipe du


R.P. Lebret sert de plateforme, en 1 9 6 0 , 1 une réforme
administrative qui manifeste la volonté de refonte de
l'organisation héritée d u colonisateur et le souci de pro-
mouvoir une politique volontariste de changements.

A l'ancien découpage territorial en 13 cer-


cles, 27 subdivisions et 1 3 5 cantons se substituent 7
régions définies comme des pôles de développement, 27 cer-
cles et 86 a r r o n d i s s m n t s . La cr&a-tisn de 3 4 commuwe-s d e
plein exercice rend caduque la distinction entre communes
d e plein exercice, mixtes ou de moyen exercice. A la base,
subsistent les villages qui doivent Stre ultérieurement
regroupés en communautés rurales. Les conseils de notables
sont remplacés par des conseils de village élus et les
chefs de canton deviennent chefs d'arrondissement o u con-
seillers coutumiers, selon leurs qualifications.

La réforme vise 1 faire coincider les aires


administratives, économiques et politiques et 1 rapprocher
l'administration des administrés par un double effort de
déconcentration et de décentralisation. Cette tentative se
marque surtout par la création, parallèlement à l'adminis-
tration classique, d'une administration de développement
axée sur la transformation du monde rural e t la suppres-
sion de l'économie de traite.
- '16 -

Elle repose sur l'implantation d'un réseau


de coopératives villageoises et leur encadrement par des
organismes spécialisés : centres d'expansion rurale ( C E R )
au niveau de l'arrondissement, centres d'animation rurale
(CAR) -5 l'échelon départemental, centres régionaux d'as-
sistance a u développement ( G R A D ) à celui d e la région, of-
fice de commercialisation agricole ( O C A ) a u sommet, avec
u n double monopole dans la commercialisation extérieure
des produits agricoles et l'approvisionnement du monde ru-
ral en équipements et biens de première nécessité. La ban-
que sjnégalaise de développement ( B S D ) complète cet édifi-
ce en assurant le financement des campagnes agricoles et
la fourniture de crédits et ristournes aux coopératives.

Contrairement à l'option socialiste affichée


en matière agricole, les dirigeants adoptent une attitude
plus libérale dans les autres secteurs, marquant leur vo-
lonté d'intervention par la création d'établissements pu-
blics, de sociétés d'Etat o u d'écononie mixte dotés d'une
large autonomie de gestion et de décision.

Parallèlement à la mise en place de structu-


res nouvelles, ils se préoccupent de promouvoir l e s res-
ponsables capables capables de les faire fonctionner et,
conformément aux recommandations d u rapport Lebret, por-
tent leurs efforts en direction de la fonction publique
et du monde rural afin d'y dégager une élite locale sus-
ceptible, après avoir é t é formGe et conseillée sur les
plans civique et technique, de se livrer, par elle-même,
B une action de développement.

La prise e n charge progressive des coopéra-


tives par des animateurs, issus de la masse paysanne, for-
me la clé de voûte de cette politique. Elle amorce l'édi-
fication d'une société socialiste, l'expansion de la coo-
pération devant conduire, sur u n plan horizontal 1 la
rransformation des organismes précoopératifs en coopéra-
tives et à l'effacement graduel des C R A D , sur u n plan ver-
- 217 -

tical B son extension au milieu urbain et 1 l'ensemble de


la société.

L'animation vise à décoloniser les rapports


entre l a population et l'administration par l a création
d'une mystique débouchant sur une mobilisation concrète
grâce aux animateurs , leaders naturels transformés en
"catéchistes d u développement" par une action pédagogique
appropriée. Elle doit, par sa valeur exemplaire, consti-
tuer une expérience originale d'intégration d'un socia-
lisme moderne dans une société de tradition communautaire.

En ce qui concerne la fonction publique, sont


posés les premiers jalons d'une politique de formation de
personnel de haut niveau capable de prendre l a relève des
européens en place : envoi d'étudiants et stagiaires dans
les grandes écoles, universités ou administrations occi-
dentales et développement des enseignements locaux. A l'u-
niversité de Dakar, créée e n 1957, vient se greffer, e n
1960, une école nationale d'administration (ENAS) qui,
dans l a formation de cadres moyens et supérieurs, va pren-
dre le relais de I'ENFOM et de 1'IHEOM dont proviennent
une minorité de hauts fonctionnaires en poste dans les ca-
binets ministériels.

b - Rationalisation et centralisation

Les nouvelles structures font l'objet, dès


leur mise en place, d'appréciatiofis et sugges'tions"des
sociétés d'intervention qui ont aidé à leur naissance
(CINAM-SERESA, IRAM, COGERAF), amorçant un double courant
d'échange d'informations et de mesures correctives entre
les dirigeants et leurs conseillers. Elles se traduisent,
d è s 1961, par un certain nombre de dispositions visant P
u n encadrement et 2 une coordination plus efficaces de
l'ensemble d u dispositif. Les pouvoirs des gouverneurs et
de l'OCA sont ren€orcés et le plan, auquel est rattaché
l'animation rurale, se voit placé sous l'autorité d'un
commissaire général, directement relié au président du Con-
seil.
L'instauration, e n 1 9 6 3 , d'un régime prési-
dentiel entraîne une concentration des pouvoirs entre les
mains du chef de 1'Etat e t une réorganisation progressive
de l'administration dans le sens d'un renforcement d e l'au-
torite de 1'Etat par une extension de sa tutelle et son
contrôle.

Une fois leurs rangs épurés après la chute


de Mamadou Dia (s) une série de mesures rsglementaires
et législatives viennent restreindre l'autonomie et ac-
croître les responsabilités des agents d'autorité : gou-
verneurs, commandants de cercle, devenus préfets , et chefs
d'arrondissement désormais recrutés uniquement parmi les
fonctionnaires, ce qui sa entraîner La disparition pro-
gressive des représentants des chefferies de canton. Pour
des raisons politiques et financières, cette tutelle va
être particulièrement stricte 2 l'égard de la personne e t
des actes des maires et conseillers municipaux qu'une loi
du 3 0 Juin 1 9 6 6 codifie d e façon détaillée (xx).

Le pouvoir accentue simultanément s o n emprise


sur l'administration de développement. A p r è s avoir, a u
début de 1 9 b 3 , rappelé le rôle stratégique qui incombe 5
l'animation rurale, le chef d e 1'Etat jette u n cri d'alar-
me sur s o n dérapage sur la pente de la facilité et, aux

(x) Après les évznements de Décembre 1 9 6 2 , 2 gouverneurs


et la moitié des commandants de cercle et maires sont
relevés de leurs fonctions et 1 5 conseils municipaux
dissous. cf. Journal Officiel année 1 9 6 3 .
(xx) Au 31 Décembre 1 9 6 5 , les dettes des 3 3 communes at-
teignaient 800 Millions de F C F A .
cf. Rapport de politique générale de L . S . Senghor au
7ème CongrCs UPS op. cit6.
- 219.-

assises générales d u parti e n Octobre, souligne la néces-


sité de son organisation. E n raison d e ses difficultés, d e
peur aussi qu'elle ne devienne, après l'élimination de
Mamadou D i a , un foyer de troubles révolutionnaires, la
priorité v a être donnée 'a ses aspects fonctionnels (x).

Une "direction de l'animation et d e l'expan-


sion" est créée au ministère du plan e t les CER se trans-
forment en cellules polyvalentes d'animation et de coordi-
nation des services administratifs et techniques concernés
par le ddveloppement rural. L e souci d'en améliorer le
fonctionnement conduit P la réorganisation des autres
structures d'encadrement. L a BSD absorbe, e n 1 9 6 4 , le Cré-
dit populaire, spécialisé dans l'aide à la consommation e t
aux petites entreprises, et devient la Banque nationale de
développement (BNDS), avec u n potentiel d'action renforcé.

( x ) C'est précisément ce confinement de l'animation dans


un rzle technique que redoutait Mamadou Dia, qui dé-
clarait en 1 9 6 2 : "La coopération n e peut être un mé-
canisme technocratique e t bureaucratique possédant un
certain coefficient de rendement et télécommandé de
l'extérieur. Elle doit être le lieu élémentaire de
prise de responsabilité des hommes dans leurs gestes
économiques. Elle n e devra être, dans aucun cas, u n
simple rouage entre les mains de fonctionnaires, une
excroissance d e services techniques administratifs".
cf. M.Dia : circulaire aux membres du gouvernement
Unité Africaine d u 2 9 Mai 1 9 6 2 .
Au Conseil national UPS du 3 Janvier 1 9 6 5 , L.S. Sen-
ghor exprime un point de vue opposé. Apr2s a v o i r sou-
ligné l'absence de techniciens formés et de moyens
techniques appropriés a u sein de l'animation et de la
coopération de 1 9 6 0 b 1 9 6 2 , il déclare :
'!Les agents de la coopération étaient réduits à faire
du boyscoutisme, les animateurs d e la formation civi-
que et les politiciens naturellement de la politique
politicienne.. On est enfin passé de la théorie 5 la
pratique .... d e l'éducation civique 1 l'éducation
te chni que".
cf. Unité Africaine du 7 Janvier 1 9 6 3 .
Deux ans plus tard la mauvaise gestion des CKAD entraîne
leur suppression et leur transformation en agences régio-
nales d'un nouvel organisme, l'office national de coopéra-
tion et d'aide au développement (ONCAD), chargé de l'assis
tance aux agriculteurs (distribution de semences, d'en-
grais, d'équipenents et relais de la BNDS sur le plan
financier) en même temps que doté d'un monopole de la com-
mercialisation des produits agricoles sur le territoire
national, ce qui provoque l a disparition des commerçants
privgs ou organismes stockeurs (OS). L'année suivante,
l'OCA se transforme en OCAS avec la charge de la commer-
cialisation hors d u territoire sous la tutelle renforcée
du ministre du commerce.

Le même souci d'efficacité, qui pousse 1'Etat


5 réformer l'adninistration de développement, le conduit
1 réintroduire le secteur privé dans le domaine agricole.

L a culture de l'arachide de bouche est re-


prise, 2 partir de 1963, par la Société de développement
agricole et industriel de la Casamance (SODAICA) qui as-
socie l'Etat B la CGOT e t , dans s o n secteur d'intervention,
a autorité sur tout l'encadrement coopératif ( x ) .
Le lancement, dans le Bassin arachidier d'une
vaste opération de productivité arachide-mil est confié,
l'année suivante 5 une société française, I n SATEC, ( x x )

( x ) La SODAICA exerce "toutes les attributions dévolues


au CRAD, au CER, 5 l ' O C A et au service d e la coopéra-
tion et, en général, à tous les services et établisse-
ments intéressés par la mise en valeur agricole du pé-
rimètre". cf. Narguerite Camboulives : L'organisation
coopérative au Sénégal Paris, 1967 Pedone.
( x x ) Financée par la France et la CEE, l'opération SATEC
avait pour objectif une croissance de 25 X en 3 ans
de la production de mil et d'arachide pour compenser
l'ajustement des prix sGnEgalais aux cours mondiaux
de l'arachide découlant de la convention de Yaoundé
de 1 9 6 3 .
- 221 -

et, en 1 9 6 8 , 1'Etat participe iì l a poursuite de cette in-


tervention en formant avec elle une société d'économie mix-
te, la Société de développement et de vulgarisation agrico-
le (SODEVA). Une autre société française, l e BDPA, est
chargée d'aménager des périmètres hydro-agricoles et de
contribuer 1 l'action de formation de l a SATEC.

Cette association avec des intérêts extérieurs


est également poursuivie 'dans le secteur tertiaire avec la
création, en 1 9 6 5 , de l a Société nationale de distribution
(SONADIS) qui regroupe la Société commerciale de l'Ouest
africain (SCOA), l'Etat, des sociétés et des commerçants
privés. E n même temps qu'il s'associe 1 l'effort de déve-
loppement par la création de sociétés d'économie mixte,
1'Etat accentue s o n emprise sur les organismes d'Etat,
déjà existants, e n raison de leurs difficultés de fonc-
tionnement (x).

Au renforcement général de sa tutelle, s'ad-


joint celui de ses moyens de contrôle par la création de
services spécifiques rattachés a u Secrétariat général de
la présidence : U n corps d'inspecteurs généraux d'Etat
(IGE), analogue 1 celui des inspecteurs des affaires ad-
ministratives coloniaux, est formé en 1 9 6 4 et chargé de
contrôler tous les actes de direction et de gestion admi-
nistrative des agents publics ( x x ) . I1 comprend aujourd'
hui une quinzaine d'inspecteurs et autant d'adjoints choi-
sis parmi de hauts fonctionnaires, la moitié en provenance
de l'assistance technique étrangbre.

(x) Au 3 1 Décembre 1 9 6 5 , les dettes des 1 7 étab1issement.s


publics s'élevaient à 6 5 0 3 millions dont 2 0 6 3 envers
1'Etat et 4 4 4 0 envers les secteurs semi-public et pri-
vé.
cf. L.S. Senghor : rapport de politique générale au
7ème Congrès UPS op. cité.
(xx) Une cour de discipline budgétaire est créée la même
année et le Cour suprême se voit dotée d'une 3ème
section compétente en matière de comptabilité publi-
que.
Quelques mois plus tard, est créé un bureau
Organisation et Méthodes ( B O ? l ) auquel est confié l'étude
de5 questions relatives h l'organisation et 3. la gestion
des structures administratives et para-administratives.

S'y ajoute, en 1967, u n service du contrsle


financier avec mission de suivre l'exécution des dépenses
de 1'Etat et d'en rendre compte au président d e la Rdpu-
blique.

Parallèlement 2 ces mesures, se poursuit


l'effort de formation d'un personnel administratif quali-
fii. Une réforme de 1'ENAS intervient, e n 1965, et s'ef-
force d'attirer l e s diplsmés de l'enseignement vers l a
fonction publique en dispensant les titulaires d'une li-
cence du premier cycle de l'école. Placée, depuis 1963,
sous l'autorité directe du chef de Z'Etac, c'est lui qui
arrête la liste des candidats autoris65 3. concourir et nom-
me les 6lèves admis sur titres.

L a formation des cadres nuyens est encoura-


gée avec la création, en 1 9 6 3 , de 1'Ecole nationale d'é-
conomie appliquée ( E N E A ) oÙ se fond le collège coopératif
des animateurs ruraux et dont la vocation est de fnrmer
des cadres techniques agricoles, avec celle, en 1 9 6 5 , d u
Centre de formation et de perfectionnement administratif
(CFPA), axé sur la promotion d'agents subalternes de l'ad-
ministration gdnérale.

La tutelle et le contr6le du pouvoir central


sur l'administration visent ,?sia rationalisation et 3. l'a-
m6liora'cion de s o n fonctionnement mais, au fur et à mesure
de leur extension, il apparaît tout aussi urgent de favo-
riser les prises d'initiative et d e responsabilité de ses
membres.

Au Conseil national de Janvier 1967, le chef


de I'Etat insiste sur la nécessité d'augmenter le rende-
ment de la fonction publique et annonce la création d'un
- 223 -

comité permanent pour son animation. A la session suivante


du Conseil, il évoque "les notions de profit et d e renta-
bilité que les Etats communistes eux-mêmes d'Europe sont
en train d'acclimater'' et souhaite les voir introduire
dans l e s établissements publics, sociétés d'Etat, sociétés
d'économie mixte et coopératives, par une réforme appro-
priée.

c - Rationalisation et participation
re sponsab 1e

Les évènements de 1 9 6 8 et leurs séquelles,


auxquels se greffe un malaise paysan de plus e n plus mar-
qué, conduisent le pouvoir à assouplir sa tutelle (x). I1
y est invité par le mémorandum le club Nation et Dévelop-
pement remet e n Avril 1 9 6 9 au chef de l'Etat, lui deman-
dant u n bilan de l'action des années écoulées et formulant
des critiques assorties de suggestions en direction d'une
démocratisation du régime par une déconcentration e t une
décentralisation du pouvoir et une plus grande participa-
tion des différentes couches de la population à la marche
'des affaires du pays. i:

Ces propositions sont reprises par le


président de la République (xx) et font l'objet d e discus-
sions approfondies au sein du parti qui, au terme de deux

(x) Une circulaire de Juillet 1 9 6 8 redonne une certaine


initiative aux préfets, les incitant, ep particuLier,
2 mieux accueillir les demandes de patronages adminis-
tratifs des leaders locaux de clans.
(xx) Au Conseil national du 10 Mai 1 9 6 9 , le chef de 1'Etat
déclare ainsi : "J'ai l'impression qu'il nous faut re-
penser l'organisation d e notre politiké, voire de notre
Constitution.. I1 nous faut nous acheminer vers la dé-
centralisation et la déconcentration des pouvoirs pour
que chaque sénégalais, au niveau des départements mi-
nistériels, des régions, des départements, des commu-
nautés rurales, des hameaux, sache prendre ses respon-
.
s abi 1i t 6 s "
cf. Dakar-Matin du 1 2 Mai 1 9 6 9 .
j o u r n é e s d ' s t u d e s , p r é c o n i s e un régime p r é s i d e n t i e l décen-
t r a l i s é e t r a t i o n a l i s é , a v e c iin p r e m i e r m i n i s t r e .

D é c i d é e a u 7eme C o n g r e s U P S , c e t t e p o l i t i q u e
r e ç o i t un début d ' a p p l i c a t i o n , en F é v r i e r 1 9 7 0 , avec l a
nomination d'hbdou D i o u f comme p r e n i e r m i n i s t r e .

E l l e se p o u r s u i t , p a r t i r de 1 9 7 2 , p a r l a
nise en place progressive d'une réforme de l ' a d m i n i s t r a -
t i o n r 6 S i o n a l e e t l o c a l e q u i se fonde s u r l a p a r t i c i p a t i o n
r e s p o n s a b l e comme m o t e u r d u d é v e l o p p e m e n t e t s ' a p p u i e sur
une déconcentration du pouvoir e x é c u t i f e t une d é c e n t r a l i -
s a t i o n du pouvoir l é g i s l a t i f (io.

Le découpage a d m i n i s t r a t i f inchangB a u nisreau


d e La r é g i o n , d u d é p a r t e m e n t e t d e l ' a r r o n d i s s e m e n t , est
remanié 1 l'échelon inférieur avec la création, 2 cSté
d e s communes u r b a i n e s , d e communautés r u r a l e s r e g r o u p a n t
u n nombre v a r i a h l e d e v i l l a g e s .

S i l'on excepte l a hase, l e s f o n c c i o n s chan-


g e n t p l u s que l e s s t r u c t u r e s . G o u v e r n e u r s , p r 6 f e t s e t sous-
préfets ( q u i se s u b s t i t i l e n t aux c h e f s d ' a r r o n d i s s e m e n t )
(xs) v o i e n t l e u r s p o u v o i r s e t l e u r s moyens r e n f o r c e s e t

(xj P r é p a r é e p a r rine é t u d e d e 1 ' I D E T - C E G O S ( c f . T a b l e a u


X X V I ) e t r c a l i s é e p a r l e R O M , 1% r é f o r m e e q t e n t r é e
e n v i g u e u r , e n J u i l l e t 1 9 7 2 , 112n.: l a r é g i o n d e T h i è s ,
a v e c u n d é c o u p a g e e n 31 c o m m u n a u t é s r u r a l e s c o m p r e -
n a n t c h a c u n e d e 5 . 0 0 0 21 1 7 . 0 0 0 p e r s o n n e s e t r é u n i s -
s a n t d e 1 5 à 118 v i l l a g e s . E l l e s ' e s t p o u r s u i v i e s , e n
1 9 7 4 , d a n s I r S i n g S a l o u m , P v e c l a c r é a t i o n d e 7 6 com-
munautGs e t d o i t se c o n t i n u e r , e n 1975, d a n s l a ré-
gion de Diourbel.
(ÄX) Tous l e s g o u v e r n e u r s e t p r g f e t s s o n t d é s o r m a i s i s s u s
d e 1'Ecole n a t i o n a l e d ' a d m i n i s t r a t i o n ( c f . T a b l e a u x
SSVII e t S X V I I I ) e t l e s n o u v e a u x s o u s - p r é f e t s s o n t
r e c r u t é s p a r s i l e s d i p l ô m é s d e 1'ENEA.
- 225 -

leurs fonctions s'orientent vers des tâches d e coordina-


tion et d e relais du pouvoir central. A l'inverse en rai-
son de leur double qualité de représentants des citoyens
et de l'Etat, ce sont des, tâches de gestion que se voient
confier, parallèlement à leurs fonctions administratives,
les maires e t présidents de conseil municipaux e t ruraux.

A chaque niveau correspondant des conseils élus


(comprenant 2 1 3 de délégués ordinaires de collectivités
locales et 113 de représentants des forces économiques et
sociales) et il est prévu d'y greffer des comités de dé-
veloppement, cellules administratives à vocation de con-
seil technique. Un organisme d e tutelle, le conseil na-
tional de développement des collectivités locales (CNDCL),
réalise, au sommet, la coordination interministérielle
indispensable.

La réforme tend moins à l'autonomie de la popu-


lation qu'à s o n encädrement plus démocratique et 1 sa par-
ticipation accrue à l a gestion locale, renonçant à faire
de l a base le ferment révolutionnaire qui prévoyait l'ani-
mation rurale à ses débuts.

La politique de participation responsable, dé-


finie au 7ème Congrès, est également poursuivie au sein de
l'administration centrale. Elle entraîne une réorganisa-
tion des services publics par une poursuite de l'action
d'aniniation et de contrôle ( x ) et l'introduction de réfor-
mes structurelles visant à leur meilleur fonctionnement.

L'un de ses pôles consiste 1 défonctionnariser,


dans un souci de rentabilité, les établissements publics
2 caractère industriel et commercial dont plus de la moi-
tié ont un déficit chronique de gestion. Leur tutelle est
allégée par une simplification des procédures et une plus
grande autonomie de direction, leur contrôle renforcé par
la création d'une commission de vérification des comptes.

( x ) Une perte de 5 2 10 milliards de Francs CFA est, cha-


que année, imputable 1 la fraude.
Cn a u t r e d e s e s p 6 l e s v i s e ?I i n t r o d u i r e l e s mé-
t h o d e s d ' o r g a n i s a t i o n s c i e n t i f i q u e du t r a v a i l e t 1 f o r m e r
de v é r i t a b l e s managers. Promoteur d e s méthodes l e s p l u s
modernes du management, l e BOM m e t e n o e u v r e , e n 1 9 7 2 , u n
p l a n t r i e n n a l de formation e t de perfectionnement des fonc-
t i o n n a i r e s e t a g e n t s d e s e n t r e p r i s e s p u b l i q u e s e t se p r é -
occupe d'une redistribution p l u s f o n c t i o n n e l l e de l e u r s
e f f e c t i f s . Dans cet e s p r i t , s o n t c r é é s , e n Octobre 1974,
un c o m i t é permanent de l a f o r m a t i o n permanente e t une d i -
r e c t i o n de c e t t e f o r m a t i o n a u m i n i s t è r e d e l ' e n s e i g n e m e n t
supérieur ; il e s t décidé d'accroître l a mobilité des mi-
nistres, a m b a s s a d e u r s e t g r a n d s commis e t d e l i m i t e r l ' a c -
C S S 5 c e s f o n c t i o n s aux p e r s o n n e s d e p l u s d e 3 5 a n s .

LB a u s s i , l e s o u c i d e r a t i o n a l i s a t i o n e t
d'animation s e d o u b l e d ' u n c o n t r Õ l e a c c r u : l a c o u r de
d i s c i p l i n e b u d g é t a i r e d e v i e n t , e n 1974, une i n s t i t u t i o n
permanente e t un c o r p s d e c o n t r s l e u r s , l e s inspecteurs des
o p é r a t i o n s f i n a n c i Z r e s , est créé dans l a p l u p a r t des m i -
nistères.

L e s mr^xtes p r 6 o c c u p a t i o n s o r i e n t e n t l e s e f f o r t s
e n d i r e c t i o n de l ' a d m i n i s t r a t i o n de développement e t ten-
dent à l a rapprniher de l'administration classique.

A l a suite d'un accord avec l e s h u i l i e r s q u i ,


désormais, t r a i t e n t sur place la t o t a l i t é de l a production
arachidière, L'OCBS e s t d i s s o u t e e n S e p t e m b r e 1971 e t
L'ONCAD r e s t r u c t u r é l e mois s u i v a n t , s e s a c t i v i t é s d e ges-
t i o n , d'encadrement e t d'assistance devenant d i s t i n c t e s
l e s u n e s d e s a u t r e s ( x ) . La B N D S v o i t s e s a c t i v i t é s c a n -
tonnées au s e c t e u r p r i m a i r e t a n d i s que l'Union sénéga-
l a i s e de banques (USB) l e s r é s e r v e aLx s e c t e u r s s e c o n d a i -
re e t tertiaire.

(x) L a r é f o r m e d e 1 ' O N C A D a é t é c o n f i é e 5 l a s o c i é t é i t a -
l i e n n e L T A L C O N S U L T e t f i n a n c é e p a r l a B I R D e t 1'AID.
I - 227 -

La mise en place de la réforme administrative


entraîne une extension des activités des CER qui, en plus
de leurs activités de formation et d'encadrement, doivent
jouer un rôle de "comités d e développement" au niveau de
l'arrondissement. Elle entraîne aussi, en relation avec
la constitution des communautés rurales, une opération de
regroupement des coopératives dont le nombre doit être ré-
duit d e plus de moitié dans le bassin arachidier (et pas-
ser de 9 0 0 1 5 0 0 e t , peut-etre 350).

L'association des intérêts étrangers 1 l'action


de 1'Etat dans le domaine agricole est encouragée et ac-
centuée tant au niveau des organismes d'assistances te-
chnique (SATEC, CFDT) qu'ä celui des firmes privées
(BUD, Compagnie sénégalaise sucrière ...> et, lors de la
dissolution d e la GOOAICA, eh 4973, ce sont la SODEVA, la

I BUD e t des hommes d'affaires qui prennent sa relève.

Elle est surtout développée dans les secteurs


secondaire et tertiaire par une politique de création de
sociétés d'économie mixte considérée comme devant lui
permettre d'avoir un droit de regard sur l'activité des
sociétés en place, de se substituer 1 l'initia-tivë *pri-
vée, lorsqu'elle est défaillante, d'obtenir des recettes
budgétaires et d'initier les cadres nationaux au ma5ägëX-
I men t.

Certaines sociétés de ce type (x) ont plus par-


ticulièrement pour but de favoriser l'implantation d'une
petite et'moyenne industrie nationale en facilitant'la
promotion d'hommes d'affaires autochtones.

I
(x) notamment la Société nationale d'études et de promo-
tion industrielle (SONEPI), la Société nationale
d'assistance et de garantie au commerce (SONAGA), la
Société financière sénégalaise pour le développement
de l'industrie et du tourisme (SOFISEDIT), la Socié-
té sénégalaise pour l a promotion de l'arachide
(SOSEPRA) avec u n monopole d e la commercialisation
de l'huile et des tourteaux.
Cne a c t i o n d e p e r f e c t i o n n e m e n t d e s c a d r e s d u
secteur privé vient l'épauler par des stages périodiques
o r g a n i s é s par l e Centre i n t e r p r o f e s s i o n n e l de p c r f e c t i o n -
nement du p e r s o n n e l d ' e n c a d r e m e n t du S é n é g a l (CIFPPES)
p u i s p a r l ' A s s o c i a t i o n pour l a f o r m a t i o n a u S é n é g a l (dFOE3)
q u i l u i succgde en 1974 f x ) .

La f o r m a t i o n d e s a g e n t s d e 1 ' E t a t s e p o u r s u i t
p a r l ' i n t e r m é d i a i r e d e l'ENEA, d u CFPA, de 1'Ecole natio-
n a l e d e s a s s i s t a n t s e t é d u c a t e u r s s o c i a u x (ENAES) e t de
1'ENBS q u i d e v i e n t , en 1975, 1 ' E c o l e n a t i o n a l e d ' a d m i n i s -
t r a t i o n e t d e m a g i s t r a t u r e (ENAN) avec l a charge de for-
m e r d e s m a g i s t r a t s en plus des a d m i n i s t r a t e u r s , conseil-
l e r s d e s a f f a i r e s é t r a n g è r e s o u i n s p e c t e u r s d u t r a v a i l ks).

(.i) Le C I F P P E S a f o r m é , j u s q u ' e n 1 9 7 4 , I 9 0 0 a u d i t e u r s d o n t
1260 a g e n t s d e m a i t r i s e e t t e c h n i c i e n s , 3 $ 0 a r t i s a n s
i n d u s t r i e l s e t commerçants e t ? i 0 d i r i g e a n t s e t ca-
dres supérieurs.
S o u r c e : L e S o l e i l du 19 A v r i l 1 9 7 4 .
(KX) L'ENEA c o m p r e n d , d e p u i s I g b b , 5 c o l l è g e s d i s t i n c t s :
a n i m a t i o n , c o o p E r a t i o n , aminagement du t e r r i t o i r e ,
p l a n i f i c a t i o n e t s t a t i s t i q u e . De 1 9 6 3 5' 1 9 7 2 , e l l e a
formg 768 t e c h n i c i e n s . L a p r o m o t i o n q u i e s t s o r t i e ,
e n 1 5 7 5 , c o m p r e n d 4 ; é l è v e s , t o u s b a c h e l i e r s , ( c f . Le
S o l e i l d u 2 4 Mars 1 9 7 2 ) .
Les p r o m o t i o n s du CFPA c o m p t e n t é g a l e m e n t u n e c i n q u a n -
t a i n e d ' é l è v e s . De 1'165 à 1 9 7 2 , i l a f o r m i 2 1 9 a g e n t s
appelés 2 devenir s e c r é t a i r e s de chancellerie, ins-
p e c t e u r s du c o n t r 8 l e Economique, c o n t r 6 l e u r s du t r é s o r
ou d e s d o u a n e s , g r e f f i e r s ou s e c r é t a i r e s d ' a d m i n i s -
tration.
En c e q u i c o n c e r n e 1 ' E M A S c f . T a b l e a u S X I S .
Une r é f o r m e d e I'ENAS, a d o p t é e e n 1 9 7 2 , d i c i d e l ' a u g -
m e n t a t i o n de ses e f f e c t i f s e t l a f o r m a t i o n d ' a d m i n i s -
t r a t e u r s d u d é v e l o p p e m e n t en i n c u l q u a n t a u x é l è v e s u n e
a t t i t u d e moins r i g i d e e t c o n f o r m i s t e , d a v a n t a g e a x é e
s u r l ' a n i m a t i o n e t l a p a r t i c i p a t i o n -grâce à l ' a c c r o i s -
sement d e s s t a g e s e n c o u r s d ' é t u d e s e t l a c r é a t i o n ,
en f i n d e s c o l a r i t é , d ' u n p o s t - s t a g e d e q u e l q u e s mois
dans les administrations européennes.
- 229 -

S'y ajoutent l'école polytechnique de Thiès


dont doit sortir, en 1 9 7 9 , la première promotion d'in-
génieurs et l'université de Dakar dont la majorité des
dipl8més s'oriente vers la fonction publique (cf. Tableau
XXX) .

L a mobilisation en direction du développement


des agents du pouvoir pose le problème des rapports entre
le parti et l'administration.

A la fois instrument de définition et ie mise


en oeuvre de la politique gouvernementale, il est logique
que le parti dominant veuille affirmer sa primauté à l'é-
gard des organes administratifs qui doivent lui servir de
relais dans l'application de ses décisions.

Hormis le fait que la plupart des dirigeants


politiques en proviennent, il en découle une politisation
de l'administration dont témoignent l a résolution du Con-
grès de 1 9 6 0 réservant certains postes-clés comme celui de
gouverneur 5, des militants ou la tendance des responsa-
bles 2 gonfler les échelons subalternes de la hiérarchie
administrative (chauffeurs, gardiens, réceptionnistes ...)
par leur utilisation P des fins de patronage ( x ) .

L'ambiguité des rapports entre le parti et l ' a d -


ministration provient moins cependant de la volonté de do-
mination de l'un sur l'autre que de l'écart entre la li-
gne d'action officielle de 1'UPS et s o n fonctionnement con-
cret qui s'appuie sur une politique de clientèle dominge
par les clans.

C'est une des raisons pour lesquelles le parti,


avant les évènements de Décembre 1 9 6 2 , se heurte à la ré-
serve de hauts fonctionnaires attachés à la réalisation
du programme de Mamadou Dia et à celle des animateurs ru-
raux dont l'action, sur le plan local, conduit à mettre en
question l'appareil partisan qui s ' y trouve en place.

(x)En 1 9 6 1 , plus 2 0 . 0 0 0 agents, soit près de la moitié des


effkctifs de la fonction publique, se situent au niveau
le plus bas de la hiérarchie administrative.
cf. l'Unité Africaine d u 13 Février 1 9 6 2 .
- '30 -

Après a v o i r d é p l o r e c e t é t a t d e c h o s e s , le
chef de 1 ' E t a t n'en demande p a s m o i n s , en 1963, 5 t o u t
fonctionnaire n o n p a s d ' ê t r e membre d e 1 ' U P S mais d'être
f i d è l e 5 s o n programme du g o u v e r n e m e n t . S i l a m i s s i o n du
p a r t i e s t , en e f f e t , d ' i m p u l s e r l a p o l i t i q u e gouvernementale
c'est par l e b i a i s de l ' a d m i n i s t r a t i o n que celle-ci peut
ê t r e mise en oeuvre e t l e s i m p é r a t i f s d ' u n e g e s t i o n e f -
f i c a c e i m p l i q u e n t q u ' e l l e ne débouche pas d a n s son a c t i o n
sur le terrain politique.

A d é f a u t de pouvoir v e n i r à bout des l u t t e s de


c l a n s et d e s u p p r i m e r La p o l i t i q u e p o l i t i c i e n n e p o u r y
s u b s t i t u e r une c o n d u i t e o r i e n t é e v e r s l e développement, le
p o u v o i r va a x e r ses e f f o r t s s u r l a n e u t r a l i s a t i o n p o l i t i -
que de l ' a d m i n i s t r a t i o n de développement e t l ' a m é l i o r a t i o n
de son fonctionnement technique. L e mgnr s o u c i l u i fait
accentiier sa t u t e l l e s u r l'ensemble de l ' a d m i n i s t r a t i o n e t
l e conduit 5 une domestication p a l i t i q u e c r o i s s a n t e des
hauts fonctionnaires dont l'adhésion à 1'UPS c o n s t i t u e un
p r é a l a b l e 2 l a confiance que l e u r accorde l e chef de l ' E -
t a t . La c a r e n e t d u p a r t i , l o r s d e s i - ~ è n e m e n t sd e 1 9 b 8 , fs-
\Torise l e u r émergence a u p r e m i e r p l a n . De façon s i g n i f i -
cative, l a c o n f é r e n c e n a t i o n a l e d e 1 ' I r P S d e s I 6 e t 1 7 Mai
1 9 6 3 , q u i amorce un t o u r n a n t p n l i t i q i i e important, ne r é a f -
f i r m e 13 p r i m a u t é d u p a r t i q u e comme c o n s é q u e n c e d e l a p r i -
mauté du p o l i t i q u e e t é t a b l i t que s i l e e p o s t e s de res-
ponsabilité doivent être confiés 2 des militants ce ne
d o i t p a s ê r r e au d é t r i m e n t de l a comDitence e t d e l ' e f f i -
cacité.

L ' é v o l u t i o n des d e r n i k r e s ann6es c o n c r é t i s e


l ' i n f i l t r a t i o n , dans l e s rouages c e n t r a u x du gouvernement
e t du p a r t i , d e s c a d r e s s u p é r i e u r s d e 1 ' E t a t e t l ' é l i m i -
n a t i o n p r o g r e s s i v e d e s c a c i q u e s du p a r t i q u i a v a i e n t j o u é
u n r ô l e p r é p o n d é r a n t a u moment d e l ' i n d é p e n d a n c e .

Elle i l l u s t r e l a f o n c t i o n n a r i s a t i o n c r o i s s a n t e
du p a r t i dont l e s Leaders t e n d e n t moins d é s o r m a i s 2 prove-
n i r d e l a b a s e , p a r un f r a n c h i s s e m e n t g r a d u e l d e s e s éche-
- 231 -

lons, qu'ã entamer leur carrière politique à partir d'uae


position administrative de premier plan, susceptible de
leur procurer rapidement une clientèle sans bloquer le
fonctionnement des institutions.
Elle témoigne moins d'un effacement du parti
que d'une politisatTon des hauts fonctionnaires dans le
sillage du chef de 1'Etat qui institutionnalise ainsi une
grande partie de son pouvoir politique dans une adminis-
tration réputée neutre et soucieuse de technicité et d'ef-
f icacité.

2 - La neutralisation et le ralliement de l'opposition

Parallèlement ã ses efforts pour transformer


le parti et l'administration en instruments efficaces de
son action, le pouvoir doit lutter contre les forces cen-
trifuges qui s'exercent à son endroit.

I1 le fera sous l e couvert d u parti dominant


dont il tire ses principes d'action et à travers lequel
s'incarne s a légitimité comme représentant de l'intérêt
général,. Le parti aura ainsi pour tâche de neutraliser
les courants d'opposition au régime, qu'ils émanent de
partis dissidents, des syndicats ou organisations de jeu-
nesse.

Dans cette entreprise, le pouvoir se montre


disposé au dialogue. I1 n'hésite pas, en cas d'échec, ã
faire usage de la répression mais préfère généralement
recourir b des méthodes de persuasion plus élabordes et
moins voyantes pour parvenir à ses fins.

1) Les partis d'opposition

Bien qu-e l e pluripartisme soit exprèssément


prévu par la constitution, les dirigeants estiment que la
multiplicité des partis risque de compromettre la réali-
sation du consensus national et la mobilisation des éner-
g i e s n é c e s s a i r e s B l ' o r g i n i s a t i o n d e 1 ' E t a t e t d u dgve-
loppement.

Ils p r 6 n e n t l ' i n s t a u r a t i o n n o n , comme d a n s l e s


pays t o t a l i t a i r e s , d'un p a r t i unique mais d'un p a r t i do-
minant q u i rassemble la natinn entière.

Les t e n t a t i v e s d e r e g r o u p e m e n t d e s f o r i n a t i o n s
p o l i t i q u e s a u s e i n d u EFS e n 1 9 5 7 , d e 1'UPS en 1958, n'ont
a h o u t i q u ' à une c o a l i t i o n éphEmBre, rompue p a r l a d e c i -
s i o n de prSner l e "oui" au r6fErendum de Septembre 1958.
P a r t i s a n s d ' u n e indcpendance immddiate, l e s ElEments pro-
g r e s s i s t e s d e 1'IJFS q u i t t e n t l e mouvement p o u r f o r m e r l e
PLA-S oÙ i l s sont r e j o i n t s par des s y n d i c a l i s t e s de 1 ' U -
nion ggnérale des travaillenrs d'Afrique noire (Uí7TdN) ,
íles é c u d i a n t s d e L ' U n i o n g 6 n é r a l e d e s é t u d i a n t s d e l ' A f r i -
que d e 1 ' n u e ; t (UGEAO) e t u n e f r a c t i o n du N J U P S a v e c s o n
président e t plusieurs de ses lieutenants.

L e p r o j e t d e f é d é r a t i o n ar.Tec l e S o u d a n e n t r a î -
ne, l'nnnëe s u i v a n t e , une d é f e c t i o n d ' E 1 E m e n t s conscrvz-
t e u r s d e I'UPS e t l e u r r e g r o u p e m e n t d a n s u n C o m i t E p o u r
l a Cinquième RBpuhlique p u i s , apriis s o n i n t e r d i c t i o n a u
debut de 1 9 5 9 , a u s a i n du P S S , La c o n s t i t u t i o n d e l a f é -
d & r a t i o n du t l a l i , en revanche, f a v o r i s e l e r a l l i e m e n t du
NouTIenent p o p u l a i r e s é n é g d l a i s (MPS) , section locale du
Rzssenblement d é m o c r a t i q u e a f r i c a i n (RDA) animée p a r
D o u d n u CuGye e t G a b r i e l d ' d r h o u s s i e r e t d ' o r i e n t a t i o n r a -
dicale. Sd d i s l o c a t i o n e t l ' a p p r o c h e d e s é l e c t i o n s muni-
c i p a l e s e t r é g i o n a l e s i n c i t e n t l e PSS 5 r é i n t é g r e r L'UPS
peu a v a n t que c e l l e - c i ne tienne,en J u i l l e t 19b0, ses
deuxigues assises. L e MLN ( c f . s u p r a ) p r e n d lui-même La
décision de s e dissoudre e t de r a l l i e r le régime.

A l a s u i t e des v i o l e n t s incidents qui se pro-


d u i s e n t en Août à Saint-Louis ( t e n t a t i v e d ' a s s a s s i n a t du
g o u v e r n e u r D a n i e l Gabou e t é c h a u f f o u r g e s e n t r a î n a n t 11
blessés) 2 l ' o c c a s i o n d e s é l e c t i o n s m u n i c i p a l e s , l e PAL
e s t d i s s o u s e t son l e a d e r , X a h j m o u t D i o p , arrête. Quelques
- 233 -

mois plus tard, ce sont les élections municipales de


Dakar et une élection partielle pour le remplacement d'un
député démissionnaire qui provoquent des remous. Evincé,
le candidat Amadou Samba Diop forme, avec Cheikh Anta
Diop et Boubacar Guèye (x), u n nouveau parti d'opposition,
le BMS, qui inquière les dirigeants par l'audience qu'il
rencontre et les contacts qu'il noue avec le PRA-S e t le
PAI clandestin. A l'initiative d u chef de l'Etat, des
pourparlers sont amorcés, au début de 1 9 6 2 , entre l'UPS,
le BMS et le PRA-S mais ils se heurtent P l'intransigeance
d u président d u Conseil et 1 son refus de tout geste de
conciliation.

Sa chute permet la reprise des pourparlers et


leur ouvre de nouveaux liorizons. Dès Janvier 1 9 6 3 , le
Conseil national de 1'UPS donne mandat au Bureau politi-
que "d'entamer le dialogue avec l'opposition légale pour
la ramener,au sein du parti sur des bases démocratiques".
I1 aboutit, 2 la veille des élections législatives de
Décembre, a u ralliement d'une fraction des leaders d u BMS
et de ceux d u PRA-S préalablement regroupés sous l'éti-
quette du PRA-Rénovation. Le BMS est aussitôt dissous et
ses membres hostiles P la fusion rejoignent alors les par-
tisans de Mamadou Dia au sein d'une nouvelle formation,
le FNS, tandis que d'autres diaistes (tel le casamançais
Ibou Diallo) se rapprochent d u PRA orthodoxe.

Fort des ralliements obtenus et de sa victoire


aux élections, le pouvpir adopte une attitude plus ferme
P l'égard des ~ p p o s a n t s . I1 dissout le FNS en Octobre 1 9 6 4
e t condamne, deux mois plus tard, le secrétaire général
du PRA-S, Abdoulaye L y , P deux ans de prison pour avoir
signé, lors des élections de 1 9 6 3 , un tract qui, selon
les termes de l'accusation, "constituait un appel P la
désobéissance de l'armée et une atteinte aux institutions

(x) Candidat concurrent de L . S . Senghor P la tête de la


Fédération du Mali et bénéficiant de l'appui de
Modibo Keita.
- 733 -

du p a y s " ,

11 a c c e n t u e s o n a c t i o n r é p r e s s i v e à l ' é g a r d
d u PAI e n i n t e r d i s a n t l e s o r g a n i s a t i o n s é t u d i a n t e s q u i
l u i sont Eavorables, LIGEAO e t U n i o n g é n é r a l e d e s é t u -
d i a n t s s é n é g a l a i s ( U G E S ) , e t e n nommant 5 l a t ê t e d e l a
S û r e t é n a r i o n a l e un t r a n s f u g e du P A I .

Deus a n s p l u s t a r d , les négociations offi-


c i e l l e s r e p r e n n e n t a v e c l e PRA-S e t aboutissent 5 l'ac-
c o r d du I ? J u i n 1966. A l a v e i L l e des e l e c t i o n s l é g i s l a -
t i v e s d e 1 9 6 8 , l e FNS s e r a l l i e 2 s o n t o u r . A cetre date,
1'IlPS a d o n c r é u s s i 5 i n t é g r e r t o u t e s l e s f o r m a t i o n s l é -
g a l e s de L'opposition. De d o m i n a n t e , elle devient parti
unique de f a i t e t ses d i r i g e a n t s s ' e m p l o i e n t à d i s s u a d e r
La c r é a t i o n d e n o u v e a u x p a r t i s c o n c u r r e n t s . C ' e s t ainsi
q u ' u n n o u v e a u p a r t i dénommé " S u n u g a l " , dont les s t a t u t s
s o n t rCguliGrement déposés e n Octobre 1970, ne p e u t v o i r
l e j o u r devant l ' h o s t i l i t é du pouvoir.

Quatre ans p l u s t a r d , néanmoins, se f o r m e ,


après une p i r i o d e de l a t e n c e , l e P a r t i d é m o c r a t i q u e sé-
n é g a l a i s (PLIS) q u e s o n f o n d a t e u r , l ' a v o c a t Abdoulaye \?ade,
p r é s e n t e comme u n e t e n t a t i v e d e d e b o r d e m e n t d u s c h é m a o c -
cidental majoritg-opposition e t comme un p a r t i d e c o n t r i -
bution B l'établissement d'une plus grande démocratie [x).

Après s ' ê t r e mnntré f a v o r a b l e d s a c o n s t i t u -


tion, l e c h e f d e 1 ' E t a t f r a n c h i t un n o u v e a u p a s en encou-
r a g e a n t , d e v a n t l e C o n s e i l n a t i o n a l d e 1'UPS d e J a n v i e r
1976, l a c r é a t i o n d'un troisiBme p a r t i de type marxisce-
ZEniniste, c e m u l t i p a r t i s m e é t a n t p r é s e n t é comme d e v a n t

(,XI A n c i e n s e c r é t a i r e g é n é r a l d u MLN, a n c i e n l e a d e r d u
BMS e t c a n d i d a t m a l h e u r e u x a u x é l e c t i o n s l é g i s l a t i v e s
d e 1 9 6 8 , He A b d o u l a y e Wade e s t a g r é g é d e s c i e n c e s é c o -
n o m i q u e s e t membre d u n o u v e a u b u r e a u d i r e c t e u r d u c l u b
N a t i o n e t DéveLoppement.
S e l o n l ' h e b d o m a d a i r e "Jeune A f r i q u e " , l a c r é a t i o n d ' u n
p a r t i d ' o p p o s i t i o n a u S é n é g a l a u r a i t é t é une d e s con-
- 235 -

permettre 1 tous les sénégalais de s'exprimer dans le ca-


dre de leur choix et comme une suite logique d e l'entre-
prise de démocratisation amorcéeen 1 9 7 0 (x).

Cette attitude plus conciliante est également


marquée par la décision, prise en Avril 1 9 7 4 , de gracier
tous les détenus politiques, y compris Mamadou Dia, e t
d'autoriser le retour 1 Dakar de Mahjmout Diop, leader
d u PAI en exil au Mali depuis 1 4 ans.

L'élargissement 1 l'opposition de la politique


de participation responsable se double d'une accentuation
de la tutelle et du contrôle du pouvoir par une défini-
tion unilatérale et une règlementation plus stricte de
son champ d'action.

Le fil conducteur de son attitude 1 l'égard


..
des opposants semble ainsi procéder, au fil des années,
de sa volonté de consolidation jumelée 1 celle de l'élar-
gissement de son soutien pour l'accomplissement de ses
objectifs. Elles le conduisent 1 un usage parallèle ou
alterné de la répression et de la séduction, 1 tirer parti

ditions posées par le parti socialiste français pour la


"reconnaissance" de l'UPS, l'établissement avec lui de
liens plus étroits et le soutien de sa candidature P
l'Internationale socialiste.
cf. Jeune Afrique no 6 4 9 du 1 6 Juillet 1 9 7 5 .

(x) A la suite de cette prise d e position, d'anciens lea-


ders du PAI et d'autres personnalités comme Cheikh Anta
Diop, Me Babacar Niang et le Dr. Moustapha Diallo ont
entrepris de -constituer u n nouveau parti, le Rassemble-
ment national démocratique (RND). Refusant unq dtiquette
marxiste-léniniste et n e pouvant se réclamer du "socia-
lisme démocratique" que se réserve l'UPS, ils n'ont pu
se voir reconnaître une existence légale e t c'est le
PAI qui a recouvré ce droit le 1 4 Août 1 9 7 6 .
cf. Le Monde du 18 Août 1 9 7 6 . r
- 736 -

d u f a i t q u e , comme 1'!1?S, ses formations concurrentes s o n t


gsn6ralement des p a r t i s d'état-major domines p a r d e s in-
t e l l e c t u e l s e t reposant s u r une p o l i t i q u e de c l i e n t è l e .

11 e s t s i g n i f i c a t i f de c o n s t a t e r que l e s ac-
cords de fusion avec l e s p a r t i s r a l l i e s , qu'il s'sgisse
du PSS, dii BìlS, d e PRh-S o u du FXS, e n même t e m p s q u ' i l s
s'attardent s u r l ' a t t r i b u t i o n de p o s t e s d e r e s p o n s a b i l i t z s
aux l e a d e r s d e s mouvements n b s o r b é s , n e c o m p o r t e n t a u c u n e
c l a u s e i m p l i q u a n t un changement d ' o r i e n t a t i o n d e l a p o l i -
tique mist. en oeuvre.

Le p r o t o c o l e s i s n é e n t r e l e E H S e t 1 ' U P S e s t
consaerg i L'énum6ration d e s charges c o n f i e e s 2 ses d i r i -
s e a n t s er: 2 l a r é i n r e g r a t i o n d e s e s m i l i t a n t s , e m p l o y é s
municipaux e t chefs d e q u a r t i e r , limoges de l e u r s fonc-
tions (35).

Le c o m m u n i q u é d ' a b s o r p t i o n d u FHC se horne 5


c o n s t a t e r que " l e s d e u x a s l é g a t i o n s s o n t c o n v e n u e s d e ce
q i i e l e s o p t i o n s d e 1'LIPS d a n s l e d c m a i n e p o l i t i q u e , éco-
nomique e t s o c i a l , p a r c e q u ' e l l e s o n t un c a r a c t g r e ë v o l u -
tif e t rEaliste, c o n s t i t u e n t ilne p l n t e f ~ r m ep e r m e t t a n t d e
s a t i s f a i r e p l i i s r a p i d e m e n t l e s a s p i r a t i o n s communes AIIX

masses p o p u l a i r e s d u S k n é g a l ' ' (35:).

Le c o m m u n i q u é d u f u s i o n d u F R A - S i l l u s t r e aus-
s i l e f a i t q u e l e p r s h l c m e c r u c i a l p o r t e p l u s s u r l e s hom-
m e s que s u r l e programme e t il n ' y e s t pas f a i t d'allusion
5 ses o p t i o n s i n i t i a l e s e n f a v e u r d ' u n e c o l l e c t i v i s a t i o n
2 grande échelle e t d'une d i s t a n c e p l u s grande 5 l'égard
d e s p u i s s a n c e s i m p é r i a l i s t e s ou d e s éléments c o n s e r v a t e u r s
d u p a r t i . blême s ' i l est e x a c t q u e l e s p a r t i s d ' o p p o s i t i o n
r e p o s e n t p l u s s u r d e s c l i e n t g l e s que s u r une p l a t e f o r m e
politique spécifique, l e u r a h s n r p t i o n c o n d u i t moins 5 l e u r
intégration qu'à la transposition de leurs divergences e t
de l e u r s r i v a l i t é s au s e i n du p a r t i doninant, compliquant
la politique de participation responsable décidée par l e
pouvoir. Peut-ëtre est-ce 15 l ' u n e d e s r a i s o n s d ' u n r e t o u r
5 un m u l t i p a r t i s m e d é s o r m a i s s o l i d e m e n t e n c a d r é I
- 237 -

2) La jeunesse

5 0 % des sénégalais ayant moins de Gingt ans,


le pouvoir a naturellement tourné ses regards vers l a - - . - -
jeunesse, ferment d e la nation en devenir.

Le référendum de 1 9 5 8 et la forma-t on du Mali


l'ont-coupé de ses organisations les plus représentatives:
Conseil de la jeunesse, Fédération des maisons de jeunes,
associations d'étudiants, qui se sont massivement pronon-
cées en faveur d'une indépendance immédiate et se sont
transformées, sous l'influence du PAI, en foyers d'oppo-
sition.

Aussi, indëpendamment de ses efforts en matiè-


re d'éducation, s'est-il employé h les rallier h sa cause.
I1 n'a pu le faire que par le truchement du MJUPS. Créé
e n 19 5 8 , celui-ci s'attelle, dès 1 9 6 0 , au noyautage des
maisons de jeunes et P la liquidation du Conseil national
de la jeunesse mais ne réussit pas à intégrer un certain
nombre d'associations d'origine confessionnelle qui pro-
clament leur apolitisme et se rassemblent dans le Groupe-
ment des oeuvres nationales d'éducation et de jeunesse
(GONEJ) (x) .
L'effort d'unification conduit, en 1 9 6 2 , h la
création d'une Union nationale de la jeunesse du Sénégal
(UNJS) qui rassemble ces associations mais doit maintenir
une distinction entre celles qui sont affiliées au parti
5
et celles qui veulent sauvegarder leur autonÖmie;T

En dépit de ses tentatives infructueuaes pour


monopoliser la représentation de la jeunesse et de ses pro-
pres difficultés d'implantation au sein d u parti ( o ù il

(XI Le GONEJ regroupe le mouvement des dclaireurs:--les


scouts, les coeurs vaillants et âmes vaillantes, le
Conseil protestant de la jeunesse et les membres d e s - -- - --
centres d'entrainement aux méthodes d'éducation ac-
tive au Sénégal.
- 335 -

rencontre de fortes réticences de l a part des adultes),


l e MJUPS e s t i m e q u ' i l l u i a p p a r t i e n t d ' e n c o n s t i t u e r l ' a -
vant-garde. I1 l e p r o c l a m e à s o n p r e m i e r c o n g r è s d e D a k a r ,
en J u i l l e t 1 9 6 1 , en m ê m e temps q u ' i l v o t e une motion en
f a v e u r d e l ' a f r i c a n i s a t i o n a c c é l é r é e d e s c a d r e s e t suggè-
r e l a c r é a t i o n d ' u n monopole d ' i m p o r t a t i o n d e s p r o d u i t s
d e consommation d e b a s e . Au c o u r s d ' u n e j o u r n é e d ' é t u d e s
B Louga, en Septembre 19h?, il s ' é l è v e c o n t r e l e s d i v i -
s i o n s q u i minent l e p a r t i e t , Z l ' o c c a s i o n de son deuxiè-
me congrEs, qui s e t i e n t 1 Saint-Louis, en > I a r s 1 9 6 4 ,
c ' e s t l e chef de 1 ' E t n t q u i f é l i c i t e ses m i l i t a n t s d ' a v o i r
é t é l e s p r e m i e r s ;3. r é p o n d r e B s o n a p p e l e n f a v e u r d e l ' a -
n i m a t i o n du p a r t i e t d e l a l u t t e c o n t r e l a c o r r u p t i o n .

Au c o r p s d é f e n d a n t d e c e r t a i n s r e s p o n s a b l e s ,
le pouvoir se soucie de les a s s o c i e r p l u s é t r o i t e m e n t B
l a d i r e c t i o n e t au f o n c t i o n n e m e n t du p a r t i . Mais i l s s u s -
c i t e n t l ' a c r i m o n i e d e c e u x dont: i l s s ' i n s t i t u e n t l e s cen-
seurs et il leur est rapidement reproché de s'éloigner
des organismes d e b a s e e t de se dérober 5 l e u r s t â c h e s
d ' o r g a n i s a t i o n e t d ' a n i m a t i o n pour une c o u r s e aux p r i v i -
lèges.

Au C o n g r è s UPS d e 1 9 6 h , e s t d é c i d é e u n e r é f o r -
m e du mouvement p o u r l e d é p o l i t i s e r e t l u i d o n n e r u n e l i -
gne d ' a c t i o n conforme i: c e l l e du p a r t i . Cinq d e s e s an-
c i e n s d i r i g e a n t s d e v e n u s membres d u B u r e a u p o l i t i q u e s o n t
chargés de son encadrement e t son bureau n a t i o n a l e s t rem-
p l a c é p a r u n s e c r é t a r i a t d e h u i t memhres. D é s i g n é s d e f a -
çon a u t o r i t a i r e , leurs responsables ne parviennent pas à
é t a b l i r u n v é r i t a h l e d i a l o g u e ax7ec l e s a u t r e s i n s t a n c e s
d u NJUPS e t l e mouvement sombre d a n s une t o r p e u r d'oii l e
t i r e r o n t les évènements de 1968. S a r e p o l i t i s a t i o n e t 1'
a c c r o i s s e m e n t d e s o n p o u v o i r d e m o b i l i s a t i o n v o n t S t r e un
d e s thSmes d e d i s c u s s i o n d e s a s s i s e s n a t i o n a l e s d u p a r t i ,
e n Mai 1 9 6 9 . S a r 6 o r g a n i s a t i o n e s t d é c i d é e au Congrès de
Décembre e t un n o u v e l e n c a d r e m e n t e s t c h a r g é d ' e n é t a b l i r
l e s l i g n e s d i r e c t r i c e s . Les d i v e r g e n c e s d e v u e s d e s e s
- 239 -

membres aggravées par la croissance de leur nombre (qui


passe de 5 1 2 3 ) entravent leur tâche et la tenue d'as-
sises spéciales d u parti est nécessaire pour la faire
aboutir en Juillet 1 9 7 1 . Le communiqué, qui les clôture,
désavoue explicitement les réformes adoptées en 1 9 6 6 (x)
et adopte une série de mesures pour redynamiser le mouve-
ment. Parmi elles, figure une redéfinition des mouvements
annexes d u MJUPS - les uns intégrés : Fédération des étu-
diants et Jeunesse féminine du parti, les autres affiliés
: Mouvement national des pionniers et Union des étudiants
et enseignants en langue arabe - ainsi que la crdation
d'une école de cadres du parti.

Parallèlement 1 l'action du MJUPS,le pouvoir


est amené à intervenir dans le milieu étudiant. Une asso-
ciation des dtudiants UPS de l'université de Dakar voit
le jour en 1 9 6 1 et prglude la création, l'année suivante,
de la FNEUPS dont le but est d'implanter l'étendard du
parti 1 l'université, selon la formule de son secrétaire
général, Moustapha Niasse. Elle éprouve des difficultés
1 obtenir une audience digne de ce.nom et, si, actuelle-
ment, elle fait état de 4 0 0 adhérents, elle n'en regrou-
pait encore que 70 en 1 9 6 6 .

Impuissant 1 contrecarrer l'influence des or-


ganisations étudiantes qui lui sont hostiles, notamment
1'UGES et 1'UGEAO qui affichent leur sympathie pour le
PAI, le pouvoir intervient directement en interdisant la
seconde en Novembre 1 9 6 4 et la première en Mars 1 9 6 5 , sous
prétexte de leurs attaques contre le gouvernement. Sous

(x) "La conférence nationale, considérant que les ancien-


nes structures du MJUPS avaient effectivement trans-
fdré l'ensemble des compétences du mouvement 1 l'en-
cadrement national et, par la même occasion, entraîné
une relative démobilisation des jeunes du parti, ac-
cueille favorablement les mesures prises et tendant
B réorganiser le MJUPS. Considérant le retour à l'au-
tonomie d u mouvement et le rajeunissement des instan-
ces dirigeantes, la conférence estime que le MJUPS se-
ra désormais efficacement armé pour s'affranchir, une
- 3413 -

l e couvert de c e t appui, peut a l o r s ce c r é é r , avec l e pa-


t r o n a g e d e l a FlJEIJPS, u n e I l n i o n n a t i G n a l e d e s é t u d i a n t s
s é n é g a l a i s (UNES) d o n t l ' a u d i e n c e ne s ' é t e n d pas p l u s que
c e l l e de Id Fédération.

Les o r g a n i s a t i o n s d i s s o u t e s s e r e c o n s t i t u e n t
b i e n t ô t sous l e s s i g l e s d'UDES (Union d e s é t u d i a n t s sé-
n é g a l a i s ) e t d'UED (Union d e s é t u d i a n t s de Dakar) mais le
gouvernement se refuse à les reconnaître. I' voyant l e s
i n s t i g a t e u r s d e Hai 1968 ( e n r a i s o n d e l e u r a p p e l à l a
grève générale), i l l e s d i s s o u t c e p e n d a n t f i n Mai. Q u e l -
ques mois plus tard, i l s e r a amené à n é g o c i e r a v e c e l l e s
pour a s s o c i e r les é t u d i a n t s à l a réforme de l ' u n i v e r s i t é .

L'intermède s e r a d e c o u r t e d u r é e e t , l e 28
Mars 19b9, 1'UDES r é p è t e s o n o r d r e d e g r è v e et: d e b o y c o t t
d e s evamens q u ' e l l e nc l s v e r a q u ' e n Novembre q u i s r a n t . E l l e
r e n o u v e l l e sa c o n s i g n e e n Féxrrier 1971 e t , l e A Xars,
f a i t , avec l'LIED, l ' o b j e t d'un nouveau dBcret de d i s s o l u -
tion.

4 l'inverse, l a F N E U P S r e s o i t , s i x mois p l u s
t a r d , un s a t i s f e c i t p u b l i c 5 l ' o c c a s i o n d ' u n d e s e s sym-
posiums ( x ) .

f o i s pour t o u t e s , d e l ' i n f l u e n c e n é f a s t e des q u e r e l l e s


de c l a n s qu'on d é e s l e chez les a d u l t e s , pour a n n i h i l e r
toute t e n t a t i v e de responsable politique qui voudrait
s ' e n s e r v i r conme t r e m p l i n o u b o u c l i e r " .
c f . Compte-rendu des assises du renouveau HJUPS
i n Le S o l e i l d u 26 J u i l l e t 1 9 7 1 .
(x) Le s e c r é t a r i a t p o l i t i q u e d e 1 ' U P S " s a l u e l e s u c c è s
i n c o n t e s t a b l e d e ce symposium q u i marque un t o u r n a n t
d é c i s i f d a n s l a l u t t e que l a FBdEration d e s é t u d i a n t s
U P S mène p a t i e m m e n t e t c o u r a g e u s e m e n t a u s e i n d e l ' u -
n i v e r s i t é d e Dakar pour l ' a f f i r m a t i o n e t l ' i l l u s t r a t i o n
de n o t r e i d é o l o g i e n a t i o n a l e s o c i a l i s t e e t démocrati-
que".
Source : L e S o l e i l du 8 Octobre 1 3 7 1 .
- 241 -

Le pouvoir essaie ainsi de contrebalancer une


hostilité étudiante chronique en suscitant, soutenant et
accordant ses faveurs (octroi de bourses, perspectives
d e nomination h des postes d e responsabilité ( x ) B une
minorité acquise 1 ses vues. I1 y parvient difficilement
et semble s'accomoder, B la longue, d'un état de choses
qui lui paraît inéluctable, 1 la condition expresse que
l'effervescence étudiante ne vienne pas se propager au
sein des autres couches de la population et singulière-
ment que ses leaders s'abstiennent de toute vhlléité de
collaboration avec les syndicats.

3 ) Les syndicats

L'acquisition de leur autonomie vis B vis des


centrales européennes (xx) s'accompagne d'un rapproche-
ment des syndicats des partis et le regroupement politi-
que qu'amorce le BDS, en Juin 1 9 5 6 , entraîne le leur en
direction d'un front d'action commun. Rassemblés, pour la
plupart, au sein de 1'UGTAN qui vient de se constituer et
prône l e "non" au référendum, les syndicats sénégalais,
comme les mouvements de jeunes, revendiquent l'indépen-
dance immédiate e n 1 9 5 8 .

L'échec de leur démarche les conduit B marquer


leur hostilité au gouvernement par une série de débrayages
qui débouchent, e n Janvier 1 9 5 9 , sur un ordre de grève
~~ ~~~~

(x) A l'exception de Amadou N'Déné N'Daw, qui adhère au


PRA-S en 1 9 5 8 , et de l'actuel directeur de cabinet du
président de la République, les différents secrétaires
généraux d u MJUPS et de la FNEUPS ont tous accédé à un
poste ministériel.
En sens inverse, un communiqué de l'Association des é -
tudiants sénégalais en France (AESF) indique que deux
victimes d'un incident de frontière avec la Guinée
Bissau sont d'anciens dirigeants de l'UED, exclus de
l'Université de Dakar et enrôlés de force dans l'armée
sénégalaise. cf. Le Monde du 2 0 Juin 1 9 7 2 .
(xx) A la CGT se substitue la Confédération générale des
travail3eurs africains (CGTA) et B la CFTC la Confb-
- 33' -

~ é n 6 r a l el a n c é p a r l a f r a c t i o n o r t h o d o x e d e 1 ' U G T A X q u i a
e c l a t é l e mois p r g c d d e n t . La d é t e r m i n a t i o n d e s a u t o r i t é s
f a i t a v o r t e r c e t t e t e n t a t i v e e n même temps q u ' e l l e p o r t e
a t t e i n t e au c r k d i t de l a centrale.

Regroupements e t s c i s s i o n s j a l o n n e n t l ' e s i s -
tente E p h é m e r e d e l a F e d e r a t i o n d u P l a l i , c r é a n t une s i t u a -
t i o n c o n f u s e q u e v a s ' e f f o r c e r d e c l a r i f i e r le p o u v o i r .
En . J a n v i e r 1 9 6 1 , se constitue, B son i n i t i a t i v e , une Union
g e n é r a l e d e s t r a v a i l l e u r s s B n G g a l a i s (IIG'tSI q u i se t r a n s -
forme, l ' a n n k e s u i v a n t e , e n Ilnion. n a t i o n a l e d e s t r a i r a i l -
l e u r s s é n é g a l a i s (UNTS) a v e c l e r a l l i e m e n t d e l a Confkd6-
r a t i o n d e s t r a v a i l l e u r s c h r é t i e n s (C5JTC). L ' u n i t e e s t v i t e
r o m p u e e t l e c o n g r è s d e 1'U:J'IS iie P I a i 1 9 6 3 , c o n s a c r e s o n
éclatement en t r o i s branches : IIIJTS, TJGTS, CNTC.

Ces p é r i p é r i e s i l l u s t r e n t l a f a i b l e s s e des
syndicats depuis leur r e p l i au niveau t e r r i t o r i a l et
l e u r s r é t i c e n c e s 4 abandonner l e u r s a n c i e n s c l i v a g e s e t
l e u r l i g n e revendicative t r a d i t i o n n e l l e pour s e p l i e r aux
e x i g e n c e s du p o u v o i r .

L e gouvernement m u l t i p l i e c e p e n d a n t ses e f f o r t s
en d i r e c t i o n d'une u n i t 5 syndicale indispensable 3 sa pro-
pre unité d'action. (:e s o u c i e s t a u c e n t r e d e s t r a v a u s a u
4Zne C o n g r è s UPS d e 1 9 6 3 i:<)3. l a s u i t e d u q u e l e s t c r é é

d i r a t i o n d e s t r a v a i l l e u r s c h r e t i e n s (CAT(:\, l a premiGre
f i n 1 3 5 5 , l a s e c o n d e e n . J ~ L l l e t1 9 5 6 .
(i, Une r E s u l u t i n n f i n d l e sclr ~ ' n r i e n t a t i o ns y n d i c a l e p r 8 -
ne l a c r é a t i o n d'une c e n t r a l e groupant l'ensemble des
t r a v a i l l e u r s "qui s o n t sans c o n t e s t e , dans l e u r s 95 Y ,
d e s m i l i t a n t s d u p a r t i 'I e t p r o c l a m e " l a n B c e s s i t 6 a b -
s o l u e p o u r l e mouirement q y n d i c a l d e s e r e c o n v e r t i r a f i n
de j o u e r efficacement l e rSle q u i l u i r e v i e n t dan4 l a
l u t t e d e s masses l a h o r i e u s e s p o u r 1 ' b l d v a t i o n d e l e u r
niveau de 7 7 i e e t l a conquête de 1'indEpendance écono-
mique".
A c e m 8 m e c o n g r Z s , M a g a t t e L o , s e c r 6 t a i r e auar r e l a t i o n s
a r e c l e s s y n d i c a t s , s ' a t t a c h e 2 s o u l i g n e r que " l ' a c t i o n
revendicati3.e n ' a p l u s d e s e n s l o r s q u e 1 ' E t a t e s t de-
venu l e p r i n c i p a l employeur ... 11 n e s ' a g i t p l u s d e
défendre les travailleurs contre 1 ' E t a t étranger ... E l
s'agit d ' a u g m e n t e r l e r e v e n u n a t i o n a l " .
- 243 -

un comité d e coordination entre le parti et les syndicats


et instituée une représentation syndicale au Conseil éco-
nomique et social et au Conseil supérieur du plan.

L'unité, commencée avec le ralliement des s y n -


dicalistes liés au PRA-R, en 1 9 6 3 , sera finalement r"ea1i-
sée avec celui de la CNTC, liée au PRA-S, en 1 9 6 7 .

Sans méconnaître le ressentiment accumulé chez


les travailleurs devant la dégradation constante de leur
niveau d e vie, cette absorption d'éléments plus radicaux,
jointe au refuge qu'y trouvent certains opposants politi-
ques, n'est sans doute p a s étrangère b la gr2ve générale
décrétée par 1'UNTS en Mai 1 9 6 8 . Devant la pression syn-
dicale, en Juillet le gouvernement relève le SMIG de 1 1 2 ,
supprime les zones de salaires, bloque les prix et ampute
des 2 1 3 le traitement des députés.

Ce premier succès conduit les leaders syndi-


calistes b vouloir reprendre le relais de l'agitation étu-
diante en Mai 1 9 6 9 . Des débrayages se produisent succes-
sivement chez les postiers, dans les compagnies pétroliè-
res et 1 1'ONCAD mais l'ordre de grève générale, lancé le
1 2 Juin, échoue et provoque 1'Xclatement d e la centrale.
L ' u n de ses secrétaires généraux, Doudou N'Gom, en démis-
sionne et crée une organisation concurrente, la Confédéra-
tion nationale des travailleurs sénégalais (CNTS) qui af-
firme son apolitisme et s o n soutien au gouvernement. D e
leur cÔt6, les travailleurs chrétiens décident de repren-
dre leus liberté d'action.

Cette situation a des répercussions sur le con-


grès constitutif du Syndicat des enseignants du Sénégal
(SES) qui, en Juillet, témoigne sa confiance b I'UNTS tan--
dis qu'une minorité exprime sa fidélité au régime et de-
vient la Fédération nationale des enseignants sénégalais
(FENES). En Août, c'est au tour du syndicat des cadres de
la santé et d e l'élevage (SUCSEL) de s e scinder en deux,

source : Unité Africains du 1 6 Octobre 1 9 6 3 .

_ ..
- '44 -

une fraction restant fidèle 1 1'UNTS q u i se voit dissou-


dre dès la constitution officielle de la CNTS, fin A o û t .

Le Ï è m e Congrès UPS décide, 1 la fin de Dé-


cembre, s o n intégration au parti (x).

La nouvelle composition d u bureau confédéral


de la C N T S , en 1 9 7 2 , illustre Les liens étroits qu'elle
entretient désormais avec le pouvoir. Dix de ses diri-
geants appartiennent B la fois a u Comité central et à
L'Assemblée et deux d'entre eux sont, en outre, ministres.

A travers la "participation responsable" se


voit consacrée la subordination syndicale souhaitée par
le pouvoir. Elle a été facilitée par la multiplication
des liens organiques et personnels entre responsables syn-
dicaux et politiques depuis 1 9 5 6 . Elle l'a été aussi par
la politisation progressive des syndicats e n liaison avec
leurs nouvelles responsabilités et le refuge qu'ils ont pu
constituer pour une opposition qui ne pouvait plus se ma-
nifester sur un terrain proprement politique (xx).

(x) La CNTS est considéré comme une 8ème région et, 1 ce


titre, représentée 1 toutes les instances du parti.
I1 convient de rappeler que le secrétaire général de
1'UPS avait déclaré au Congrès de 1 9 6 6 que "les syn-
dicats ne seront ni intégrés comme dans les pays tota-
litaires, ni indépendants comme dans les pays capita-
listes" ( 3 6 ) .

(xx) Le chef de l'Etat, dans une adresse radiodiffusée aux


travailleurs, déclarait le 1 3 Juin 1 9 6 9 : "depuis trois
ans, le syndicalisme sénégalais a dévié en reniant s o n
rôle constitutionnel et sa mission de construction na-
tionale. On s'est mis 1 prendre des raccourcis syndi-
caux pour parvenir a u pouvoir politique".
cf. Marchés tropicaux du 2 1 Juin 1 9 6 9 .
- 245 -

La permanence, derrière une façade formelle


de dëfense des travailleurs, de considérations p-olitiques
et politiciennes a accentué la vulnérabilité d'un état-
major syndical divisé et permis au pouvoir d'appliquer
efficacement une stratégie déjà éprouvée 5 l'égard des
partis d'opposition. La dissolution, en Mars 1973, du SES,
lié au P A I et rendu responsable d'une série d'incendies
d'établissements scolaires, constitue une des plus récen-
tes illustrations de cette transposition du fait' syndical
au plan politique.

3 - La diversification et le renforcement des appuis

Pour affermir leur autorité et conduire leur


politique, les dirigeants essaient d'associer b l'action
du parti et de l'administration les segments les plus lar-
ges d e la population. Pour cela, ils doivent non seule-
ment réduire les oppositions mais renforcer leurs appuis
en ménageant et consolidant ceux qui leur sont acquis et
en recherchant de nouveaux soutiens parmi les groupes et
couches sociales dont l'importance grandit.

1) Les notables traditionnels

Se référant dans s o n préambule à la Déclara-


tion des Droits de l'homme, la Constitution stipule, dans
s o n article 7, qu'"il n'y a au Sénégal ni sujet, ni pri-
vilège de lieu de naissance, de personne ou de famille".

Dégradées et éclipsées par l a montée d e l'in-


fluence des marabouts, les chefferies, que reconnaissait,
1 l'échelon local, l'autorité coloniale, sont dissoutes
en 1 9 6 0 . Les structures sociales traditionnelles n'en
restent pas moins ancrées au sein des ethnies constitu-
t i v e s de l a p o p u l a t i o n e t se marquent a u j o u r d ' h u i par l a
p e r s i s t a n c e d ' u n e c o n s c i e n c e de caste e t d'une v i s i o n re-
l i g i e u s e d u monde (x).

Le régime c o l o n i a l s'appuyant s u r l e s an-


ciennes familles régnantes e t sur les autorités réligieu-
s e s , c e s o n t s o u v e n t d e s é l é m e n t s p r i v i l é g i é s q u i o n t pu
poursuivre leurs études et accéder aus responsabilités.

Malgré l ' a b s e n c e de c o n f l i t s e t h n i q u e s dont


t é m o i g n e l a d i v e r s i t é d ' o r i g i n e d e s a g e n t s d e 1 ' E t a t (cf.
T a h l e a u SIL7), l e s r é s e a u x d e r e l a t i o n s E a m i l i a l e s j o u e n t
e n c o r e e f f i c a c e m e n t e t l e s o c i o l o g u e Ousmane S y l l a r a p -
p o r t e que c e r t a i n s m i n i s t ê r e s sont occupés p a r des gens
d e l a même f a m i l l e , v e n a n t d u m ê m e c l a n e t d e l a m ê m e c a s -
te (37).

D a n s Le d o m a i n e p o l i t i q u e , W.J. F o l t z ( 3 8 ) n o -
te, a u d é b u t d e 1 3 6 3 , q u e 7 6 d e s 7 9 d é p u t é s UPS s o n t d e
caste nohle e t que, sur l e s t r o i s qui ne l e sont pas, deus
ont le soutien de chefs religieux, l e t r o i s i ê m e é t a n t un
r i c h e c o m m e r ç a n t (sx).

!xi L a s o c i é r é t r a d i t i o n n e l l e ~ ~ u o l oéft a i t d i v i s é e e n e s -
c l a v e s ( D j a m ) e t hommes l i b r e s ( G u e r e t G n e g n o ) .
- Formant l a c a s t e s u p é r i e u r e , l e s Guer comprenaient
les f a m i l l e s p r i n c i è r e s (Garmi), l e s n o b l e s (Diambour)
e t l e s hommes d u p e u p l e ( R a d o l o ) .
- Les Gnegno a p p a r t e n a i e n t à l a c a s t e i n f é r i e u r e e t
comprenaient les a r t i s a n s : f o r g e r o n s , b i j o u t i e r s ,
t i s s e r a n d s , t a n n e u r s , a r t i s a n s du b o i s (Laobé) e t
griots.
A v a n t d e s e r e j o i n d r e a u s e i n d e l'UPS, l a S F I O e t l e
BDS s e s o n t a p p u y é s , p o u r é t e n d r e l e u r a u d i e n c e , s u r
les d i r i g e a n t s coutumiers e t s u r les chefs r e l i g i e u x ;
l e p a r t i dominant, p a r l a s u i t e , s ' e s t conformé k cet-
te ligne de conduite.
(:is) En 12173, l e n o m h r e d e d é p u t é s d e s o u c h e m o d e s t e e s t
p l u s i m p o r t a n t mais i l n ' a p a s é t 6 p o s s i b l e d e d é t e r -
m i n e r l e u r nomhre a v e c c e r t i t u d e . P a r c o n t r e , d a n s l e
gouvernement en p l a c e e n 1 9 7 5 , on compte 6 m i n i s t r e s
de caste i n f é r i e u r e s u r un t o t a l d e 22.
- 247 -

I.L. Markovitz, lui-même, constate que l'in-


terview systématique d e responsables politiques ou admi-
nistratifs et d'étudiants montre l'insignifiance de leur
appartenance à des castes inférieures ( 3 9 ) .

A ces témoignages se greffe celui de Chris-


tian Coulon qui, dans une récente étude d e la société Tou-
couleur du Fouta Toro, fait observer que son organisation
politique obéit toujours aux exigences d'un moule préco-
lonial et que la quasi-totalité des fonctions dirigeantes
est encore assumée par l e s nobles (Torobo et Almamy) dans
les systèmes politiques moderne et résiduel ( 4 0 ) .

Le préjugé de caste reste particulièrement


vif 2 l'échelon local. En 1 9 6 0 , 77 % des chefs d'arron-
dissement sont d'anciens chefs de canton ou d'anciens ad-
joints d e chefs de canton issus de la noblesse tradition-
nelle. En 1 9 6 8 , ce pourcentage avoisine encore 5 0 % .

Quant aux chefs de village, leur nomination,


depuis l'indépendance, par le gouverneur sur proposition
du préfet, n e fait, de l'avis général des observateurs,
qu'entériner une désignation coutumière des populations
intéressées.

a - I1 est possible d'illustrer le poids des


structures sociales traditionnelles 1 partir des L d b o u s
qui, malgré leur petit nombre, jouent un rôle important
dans le presqu'île du Cap Vert dont ils sont les premiers
habitants (x).

Bien que fortement ouolofishs, ils forment


une communauté homogène et structurée dont la hiérarchie
s'exerce parallèlement à celle officielle.

(x) Selon le rapport CINAM-SERESA, les lébous représen-


tent 2 % de la population. Selon Paul Mercier, ils
constituaient en 1 9 5 4 , 15 % de la population de l'ag-
glomération dakaroise ( 4 1 ) .
- 748 -

Dès l ' o r i g i n e , les d i r i g e a n t s se s o n t s o u c i é s


d e r a l l i e r l e u r s s u f f r a g e s e t ce n ' e s t pas un h a s a r d s i ,
aux é l e c t i o n s l é g i s l a t i v e s d e 1951, l e c o l i s t i e r d e L.S.
S e n g h o r e s t l e s y n d i c a l i s t e l é b o u , Abbas G u s y e , et celui
d e L a m i n e G u è y e u n a u t r e l é b o u , Ousmane Socs D i o p .

C'est l e u r poussée s é p a r a t i s t e qui pousse, au


cours de l'hivernage 1 9 5 7 , Mamadou D i a 5 p r é c i p i t e r l e
t r a n s f e r t de l a c a p i t a l e de Saint Louis B Dakar.
Le g o u v e r n e m e n t s ' e m p l o i e ensuite 1 réduire
l e u r s u p r é m a t i e p a r une r é o r g a n i s a t i o n a d m i n i s t r a t i v e q u i
f a i t de leurs dirigeants des c o n s e i l l e r s coutumiers e t les
p l a c e s o u s l ' a u t o r i t é d u gouv7erneur en l e u r a l l o u a n t un
t r a i t e m e n t d e f o n c t i o n n a i r e s . Le p a r t i a d o p t e u n e d é m a r -
che a n a l o g u e q u i ne s e r a couronnhe d e s u c c è s que g r s c e 2
l a d é t e r m i n a t i o n du Bureau e x é c u t i f . En J u i l l e t 1 9 6 1 ,
des affrontements sanglants endeuillent l a capitale 1
l ' o c c a s i o n d e s é l e c t i o n s m u n i c i p a l e s e t du remplacement d e
We B o n i f a y Ci 1 ' A s s e m h l é e . L'IIPS l'emporte d e peu s u r l a
l i s t e d e " d é f e n s e d e s i n t é r ê t s d e l a p r e s q u ' T l e d u Cap
Vert" e t Samba G u è y e e s t é l u t a n d i s q u e s o n c o n c u r r e n t
malheureux, l e l é b o u Amadou S a m h a D i o p , a n c i e n membre d e
l a SFIO, e s c e x c l u de L'UPS e t forme peu a p r è s avec un au-
t r e l é h o u , Cheikh Anta Diop, l e BllS.

E n S e p t e m b r e 1 9 5 8 , l a c o l l e c t i v i t é l é h o u , p ~ lr ' i n t e r -
m é d i a i r e d e s o n r e p r é s e n t a n t , Le g r a n d S d r i g n e d e D a k a r ,
s e p r o n o n c e e n f a v e u r d u " o u i 1 ' a u r P f é r e n d u m mais deman-
d e , au c a s o Ù s o n r é s u l t a t s e r a i t n g g a t i f , de ne p a s
ê t r e liée par ce vote e t de pouvoir d é f i n i r librement les
nouveaux r a p p o r t s q u i p o u r r a i e n t l a l i e r a v e c l a P r a n c e
dont e l l e entendra s'associer.
c f . Paris-Dakar du 1 1 S e p t e m h r e 1 9 5 8 .
Q u a t r e m o i s p l u s t a r d , e l l e é m e t l e v o e u q u e l e Cap V e r t
d e v i e n n e une e n t i t é a d m i n i s t r a t i v e autonome, une "rhpu-
bLique" d a n s un ensemhle s é n é g a l a i s .
c f . Paris-Dakar du 1 5 F é v r i e r 1959.
- 249 -

L'opposition des notables lébous se manifeste,


trois ans plus tard, lors de la discussion h l'Assemblée
du projet de loi sur le domaine national et ne sera pas
étrangère P l'édulcoratio,n de sa portée pratique (x).

Elle ressurgit, e n 1 9 6 7 , P propos de l'amé-


nagement de la Médina et, en 1 9 7 0 , lors du décès du grand
Sérigne de Dakar et de la désignation de son successeur
(xx) *
Aujourd'hui, les dirigeants se préoccupent
toujours d'associer les lébous 1 leur action. Le prési-
dent de la République leur accorde de fréquentes audien-
ces ( x x x ) et assiste chaque année, en compagnie de repré-
sentants des principales instances d u régime, au grand

(x) Le Cap Vert concentre plus des 2 1 3 des 1 5 . 0 0 0 titres


fonciers recensés a u Sénégal.
Venant nationaliser les terres, la loi sur le domaine
national a été votée le 2 7 Juin 1 9 6 4 mais ses décrets
d'application ont permis aux détenteurs de biens fon-
ciers et immobiliers de se faire délivrer un titre
consacrant leur propriété sur ces biens.
(xx) Dès le décès d'El Hadj Ibrahima Diop, une assemblée
plénière de l a collectivité lébou lui désigne comme
successeur El Hadj Mamadou Diop. 8 jours plus tard,
1 l'initiative du parti, sa nomination est récusée
et un groupe de dignitaires lébous lui préfère El
Hadj Momar MariPme Diop, commerçant et transporteur,
déjà conseiller municipal, membre d u comite directeur
de la chambre de commerce et membre d u comité direc-
teur d u GES.
(xxx) De Janvier 1 Octobre 1 9 7 4 , L.S. Senghor a reçu 5
fois El Hadj Momar M. Diop accompagné de dignitaires
et notables lébous, 2 fois le conseiller coutumier
Yakya Diop -et les représentants des jeunes lébous.
Source : Le Soleil rubrique : audiences d u chef de
1 'Etat.
- 2.50 -

m e e t i n g que t i e n t l a c o l l e c t i v i t é l é b o u 1 l a ?faison d u
p a r t i . Bien que ces a s s e m b l é e s s o i e n t p r é s e n t é e s , de p a r t
e t d'autre, comme d e s r é u n i o n s d e m i l i t a n t s U P S , l e s 1é-
bous y f o n t entendre des revendications spécifiques (XI.
I
A c e l l e d e Septembre 1 9 7 1 , q u i a l i e u dans un
contexte préélectoral, l e g r a n d S é r i g n e d e Dakar demande
l a c r é a t i o n d'emplois pour les jeunes a i n s i qu'une p l u s
grande participation des i.nte1lectuels e t cadres lébous
aux a f f a i r e s de 1'Etat (xx). 11 f o r m u l e l e s mêmes r e v e n -
d i c a t i o n s l o r s d'une n o u v e l l e r e n c o n t r e q u i a l i e u , deux
mois p l u s t a z d , dans l e s l o c a u x d e l'Assemblée n a t i o n a l e .
Renouvelant l e serment de f i d é l i t é au chef de 1'Etat e t
l'adhésion H sa politique de l a c o l l e c t i v i t é q u ' i l repré-
sente, il l u i propose une m o d i f i c a t i o n de l a C o n s t i t u t i o n
p e r m e t t a n t sa r é é l e c t i o n sans l i m i t e d e d u r é e e t s o u h a i t e ,
en r e t o u r , une c o n c e r t a t i o n p l u s riigulière des n o t a b l e s
I
d e s a cùmmunauté a v e c l e s d i r i g e a n t s d e l ' u n i o n r é g i o n a l e
UPS.

A c c e p t a n t l e p r i n c i p e d e l e u r r e n c o n t r e men-
s u e l l e a v e c l e s r e s p o n s a b l e s p o l i t i q u e s d u Cap V e r t , l e
chef de Z ' E t a t encourage s e s i n t e r l o c u t e u r s 5 s o u t e n i r e t

i
(A) Le c a r a c t è r e a m b i v a l e n t d e c e s r e n c o n t r e s e s t i n d i r e c -
t e m e n t s o u l i g n é p a r "Le S o l e i l " : u n e r é u n i ù n p r é p a -
r a t o i r e du meeting d e 1972, annoncée dans son é d i t i o n
d u 2 0 S e p t e m b r e comme u n e c o n c e r t a t i o n a d m i n i s t r a t i v e
e n t r e notables lébous ( c o n s e i l l e r s coutumiers e t c h e f s
d e q u a r t i e r ) e t r e p r é s e n t a n t s du Conseil municipal,
e s t c o m m e n t é e l e s u r l e n d e m a i n comme u n e r é u n i o n p r é -
p a r a t o i r e de l ' u n i o n r i i g i o n a l e UPS.
c f . Le S o l e i l d e s 2 0 e t 2 2 S e p t e m b r e 1 9 7 2 .
(xx) h c e t t e d a t e , l e s e c r 6 t a i r e g é n é r a l d e l a p r é s i d e n c e
d e l a République, e t l e s e c r é t a i r e g é n é r a l du gouver-
nement ( q u i e s t a u s s i p r é s i d e n t de l ' a s s o c i a t i o n d e s
jeunes lébous) sonc t o u s deux i s s u s de grandes famil-
les de la noblesse t r a d i t i o n n e l l e lébou.
Dans l e s r a n g s d e l ' A s s e m b l é e n a t i o n a l e é l u e e n
J a n v i e r 1 9 7 3 , on compte 9 d é p u t é s l é h o u s , s o i t e n v i r o n
10 2 d e s e s e f f e c t i f s .
- 251 -

expliquer les initiatives gouvernementales, aussi bien en


matière de "déguerpissement" (évacuation des habitants des
bidonvilles vers des parcelles assainies situées h la pé-
riphérie de l a ville) que de lutte contre les "encombre-
ments humains" (dvacuation périodique des mendiants, lé-
preux, marchands ambulants ou "banas banas" ...) rendus
nécessaires par la politique touristique dont bénéficie
l'agglomération dakaroise.

b - C'est surtout dans le domaine religieux


que l'influence des notables traditionnels conserve une
importance de premier plan en raison de l'expansion con-
tinue de la religion musulmane à laquelle adhère, aujaur-
d'hui, près de 9 0 % de la population. L'Islam sénégalais
se caractérise par une organisation en c o n f r d r i e s d i r i -
g é e s p a r d e s m a r a b o u t s (x) et l'attitude des dirigeants

(x) De façon schématique, une confrérie rassemble ses fi-


dèles autour d'un chef (Serigne, Tierno o u Khalife)
selon une organisation pyramidale, épousant l'organi-
sation administrative, à base de dahiras (cellules
regroupant un nombre variable de disciples ou talibés
autour d'un marabout).
D'après une estimation de Chailley ( 4 2 ) , il y aurait
quelques 3 0 0 confréries a u Sénégal. Les plus impor-
tantes ddrivent des voies Tidjanyia et Quadriya :
- La confrérie tidjane compte plus d'un million d'a-
deptes regroupés autour du Khalife Abdoul A z i z Sy à
Tivaouane et des grands marabouts Ibrahima Niasse 1
Kaolack et Seydou Nourou Tall h Dakar, chef suprême
des Toucouleurs et descendant direct d'E1 Hadj Omar.
- La confrérie Quadriya, dont le Khalife est le mau-
ritanien Cheikh Sidaty Aidara aurait 300.000 membres.
L a confrdri-e Bou Kounta, dont le Khalife Mamadou
Kounta réside h N'Diassane près de Tivaouane, et l a
conErérie des layènes, dont le Khalife est le lébou
Seydina Leye Thiaw de Yoff, se rattachent à la m ê m e .
voie et compteraient respectivement 7 0 . 0 0 0 et 1 5 . 0 0 0
membres.
En dérive également la confrérie mouride, créée e n
1 8 8 6 1 Diourbel par Amadou Bamba, dont le Khalife est
Abdoul Lahat M'Backé et qui regroupe environ 4 0 0 . 0 0 0
fidèles.
sources : F. Zuccarelli : 1'UPS o p . cité p. 3 1 7
D . Lavroff : L a République d u Sénégal
op. cité p. 6 7 .
h leur endroit est fonction de l'emprise q u ' e l l e s exer-
cent sur l a population.

L'une d ' e n t r e e l l e s , l a confrérie mouride, y


j o i n t une importance économique d e p r e m i e r p l a n e n magni-
f i a n t l e t r a v a i l e t c o n t r Ô l a n t près d e l a m o i t i é d e l a ré-
colte d'arachide.

A l ' a u b e de L'indépendance, la vie politique


p e u t d i f f i c i l e m e n t s e comprendre s a n s c e t t e r é f é r e n c e 1
la hiérarchie maraboutique sur laquelle, après l'avoir
initialement combattu, a v a i t déjà c h o i s i de s'appuyer l e
régime c o l o n i a l . L'immixtion des marabouts dans l a p o l i -
t i q u e est: l i é e 1 l e u r p o u v o i r r é e l c o n s i d é r a b l e e t P la
défense des i n t é r ê t s qui s'y rattachent.

L e u r s p r i s e s d e p o s i t i o n o n t un g r a n d p o i d s .
Affichant leur volonté de maintenir des relations étroi-
t a s avec l a F r a n c e a v a n t le r r f é r e n d u m d e 1958, i l s dé-
terminent l'UPS, q u i s ' a p p r ê t a i t 5 p r z n e r une réponse né-
gati.r7e, 1 o p t e r finalement pour l e o u i . Leur h o s t i l i t é a u
p r o j e t d e F é d é r a t i o n du Mali l e s c o n d u i t 2 f o r m e r , l e 13
Novembre 1 9 5 8 , u n C o n s e i l s u p g r i e u r d e s c h e f s r e l i g i e u x ,
q u i r é u n i t E l H a d j F a l i l o u M'Baclié, I b r a h i m a Niasse e t
Seydou Nourou T a l l , e t 1 crGer, avec l ' a p p u i du marabout
t i d j a n e C h e i k h Ahmet r i d i a n e Sv e t Ibrahima Seydou N'Daw,
l'association pour l a cinquième République, f r a p p é e d ' i n -
t e r d i c t i o n e n J a n v i e r 1959.

Après l ' a p p r o b a t i o n d e l a C o n s t i t u t i o n du Mali


par l'Assemblée l é g i s l a t i v e , l e s e c r é t a i r e g é n é r a l du Con-
s e i l supérieur des chefs, Ibrahima Niasse, a d r e s s e un té-
légramme a u g é n é r a l d e G a u l l e p o u r l u i demander q u ' a i t l i e u
une approbation p o p u l a i r e de l a C o n s t i t u t i o n . Les a u t r e s
membres d u C o n s e i l s e d é s o l i d a r i s e n t d e s a d é m a r c h e m a i s

L e s m o u r i d e s s e s o n t r a l l i é s 1 S e n g h o r d è s 1 9 4 6 t a n d i s que
L E S t i d j a n e s o n t s o u t e n u L a m i n e G u è y e e t l a SFIO j u s q u ' e n
1951.
- 253 -

il reçoit le soutien de Seydou "Daw et d e Cheikh Tidiane


Sy qui créent, quelques jours plus tard, le PSS, favora-
ble 2 ce que le Sénégal reçoive un statut de département
d'outre mer.

AUX préoccupations politiques des leaders re-


ligieux se greffent des considérations politiciennes,
lides 2 leurs dissensions internes. C'est ainsi qu'en ver-
tu de la loi coutumière ouolof qui privilégie l'oncle par
rapport au fils ainé, 5 la mort de son père, Cheikh M'
Backé est évincd du khalifat par son oncle Falilou et se
résigne mal à cette situation. Lorsque ce dernier apporte
son soutien au BDS, il accorde le sien 2 Lamine Guèye com-
me il fournit, en 1 9 6 1 , une grande partie de la clientèle
du BMS que vient de créer Cheikh Anta Diop, lui-même ap-
parenté aux mourides (x).

L'intervention des marabouts dans la politique


est autant due aux sollicitations dont ils sont l'objet
qu'à leur propre initiative.

Les grandes cérémonies religieuses annuelles


(grand Maga1 de Touba pour les mourides, grand Gamou de
Tivaouane pour les tidjanes) fournissent aux dirigeants,
qui ne manquent pas de s ' y faire représenter par une im- .

(x) Certaines informations, laissant entendre que Cheikh


M'Backé participait, au début de 1 9 7 6 , aux côtés de
Cheikh Anta Diop, à la constitution du Rassemblement
national dé-mocratique (RND) ont été officiellement
démenties par l'intéressé.
cf.. Le Monde des 1 9 Février et 2 Mars 1976.
- 254 -

pnrtante d6lkgation (:i), l'occasion de céléhrer les rela-


rions entre 1 ' E t a t et les confreries. A diverses r e p r i s e < ,
l e Haga1 d e Touba a s e r r i d e t r i o u n e p o l i t i q u e p o u r l e s
;ouvernants. C'est 12, q u ' e n A o G t 1 9 6 0 , Namadnu D i a e n v i -
s a g e La p ~ s s i ù i l i t éd ' u n e r u p t u r e ai7ec l e : i a l i Ixs!. C'est
lk q u e , deux a n s p l u s t a r d , il propose aux d i r i g e a n t s r e -
l i g i e u x d e dd5aCtre du r z l e économique e t r e l i g i e u x d e
l ' I s l a m dans l e SênEgal moderne (ses adversaires y ver-
r o n t une démarche p l u s p e r s o n n e l l e e n f a v e u r d e l a d é s i -
g n a t i o n d ' u n c h e f d'Etar m u s u l m a n ) .

( x i Cet e n v o i de d é l é g a t i o n s n e ? a i t que p r o l o n g e r une


h a b i t u d e c o l o n i a l e . On p e u t c o n s t a t e r q u e l e u r i m p o r -
t a n c e e s t g r a d u 6 r e n f o n c t i n n d e c e l l e d e La c o n f r 6 -
r i e e t , aux magnls d e p e t i t s m a r a h o u t i l o c a u x , ne s e
d c p l a c e n t g u k r e que l e p r é f e t o u son r e p r ê s e n t a n t .
I1 e n v a d e m ê m e p o u r L ' a t t r i b u r i o n d e d i s t i n c t i o n s
h o n o r i f i q u e s : s l o r s que l e s p r i n c i p a u x m a r a b o u t s
s o n t t o u s g r a n d c r o i x GU commandeurs d e l ' o r d r e n a -
t i o n a l , ceux de moindre importance a c c è d e n t a v e c d i f -
ficult.4 1 l a chevalerie.
A l ' o c c a s i o n d e 11 v e n u e d u p r i s i d e n t P o m p i d o u e n 1 9 7 1
un c e r t a i n n o m b r e d e d é c o r a t i o n s o n t é t é r e m i s e 4 a u x
d i r i g e a n t s en p l a c e mais les grands marabouts n ' o n t
p a s ét& o u h l i ê s : Se-fdou Nourou T a l l a é t é f a i t g r a n a
c r o i x d e l ' o r d r e d u m g r i t e f r a n ç a i s , X b d o u l A T ~ ES:.
r t B b d o u l L a h a t PI'Back6 commandeurs e t C I H a d j N o m a r
Marième D i n p o f f i c i e r .
c f . Jfl d e l a R g p u b l i q u e d u S G n E g a l d u h F 6 i 7 r i e r I 9 7 1

( x x ) " A u j o u r d ' h i i i n o u s sommes d e v e n u s L i b r e s e t i n d 6 r n e n -


dants e t ce n ' e s t pas pour qu'un a u t r e pays, e t s u r -
t o u t un t e r r i t o i r e c o m p a r a b l e a u n ô t r e , v i e n n e ã s o n
t o u r nous c o l o n i s e r " .

c f . M a r c h é s t r o p i c a u x n " 7 7 2 du 2 7 A o û t Igh.?
- 255 -

Le khalife des mourides n'en sera pas moins


le premier à apporter son soutien à L . S . Senghor, à la
chute d u président du Conseil. Les autres marabouts se
joindront à lui, comme ils l'avaient déjà fait à la rup-
ture d u Mali, s'accomodant mieux d'un régime libéral que
d'une Fédération et d'un gouvernement 2 orientation mar-
xiste.

Par delà les témoignages de satisfaction réci-


proque que s'adressent officiellement les marabouts et le
gouvernement, celui-ci est conduit à monnayer, de façon
tangible, le soutien qui lui est apporté, renouant, là
aussi, avec la tradition coloniale. Une illustration e n
est donnée par le khalife des mourides qui, pour démentir
certaines rumeurs de désaccord avec le chef de l'Etat,
fait insérer dans le quotidien "Dakar-Matin" du 13 Mai
1 9 6 7 une déclaration qui rappelle l'amitié indissoluble
qui le lie au président Senghor :

"Cette amitié, née en 1 9 4 5 , s'est concrétisée, d'un côté


par u n soutien continu et sans réserve, de l'autre par
une politique d'aide et d'assistance de l a part d u pré-
sident Senghor à l'adresse du khalife général des mouri-
des et de l'ensemble de la communauté mouride. L'aide
B l'achèvement de la mosquée de Touba, la prolongation
de la voie ferrée jusqu'à Touba-Mosquée, le faisceau de
voies.de communication modernes qui desservent Touba,
l'attribution et la mise en valeur du vaste ensemble
agricole de Touba-Bogo, en sont des exemples parmi tant
d ' au tre s I' .

Inaugurant, e n Mai 1 9 7 2 , u n nouveau forage


rendu nécessaires par l'afflux populaire au Magal, l e
chef de 1'Etat précise que cette opération de 1 4 0 Millions
a été financée par le budget national, a u titre de l'hy-
draulique villageoise, et représente le soutien d u gou-
vernement aux mourides, en réponse Z leur propre soutien
d u combat pour le développement. I1 s'agit 1% des avan-
tages les plus ostensibles qui leur sont consentis. S ' y I

ajoutent d'autres privilèges moins voyants qui échappent


au régime commun : avances de semences, subventions,
exemptions de taxes, crédits B long terme, déclassements
forestiers, s t a t u t s p a r t i c u l i e r s en matière de coopérati-
ves... (x).
A l a s u i t e d e l e u r s o u t i e n d a n s l a crise de
1962 e t d e l a d é c i s i o n d ' a c c r o î t r e l a p r o d u c t i o n d ' a r a c h i -
de, l ' i n f l u e n c e p o l i t i q u e des marabouts semble s e r e n f o r -
cer comme e n t é m o i g n e n t d i x r e r s i n d i c e s : En 1963, l e p r é -
s i d e n t d e la République nomme à s o n c a b i n e t u n c o n s e i l l e r
dux a f f a i r e s r e l i g i e u s e s , C h e i k h T a h i r a u Douceuré, t a n d i s
que l e k h a l i f e d e s m o u r i d e s d g s i g n e s o n r e p r é s e n t a n t n f -
f i c i e l auprès des a u t o r i t é s c i v i l e s (sx) e t q u e s e m u l -
t i p l i e n t ses c o n t a c t s ,avec l e c h e f d e 1 ' E t a t p a r l ' i n t e r -
m é d i a i r e d e s o n s e c r é t a i r e p a r t i c u l i e r Amadou Dramé N'
Backé.

(XI Les exploitations maraboutiques jouissent d'un sta-


t u t s p é c i a l qui l e u r permet de b é n é f i c i e r des p r e s t a -
tions o f f e r t e s aux coopératives ( p r ê t s d'engrais, de
semences, d e matériel, de t e c h n i c i e n s d'encadrement.)
dans ses c o n t r e - p a r t i e s , p a r t i c u l i l r e m e n t en matière
de tutelle.
c f . P i e r r e L a v i l l e : Les a s s o c i a t i o n s p a y s a n n e s d e
type mutualiste et coopératif
a u S é n é g a l . ThBse T o u l o u s e 1 9 6 7
p . 603.

(XXI "Le Kha i f e g 6 n h r a l d e s m o u r i d e s , E l H a d j F a l i l o u


M'Backé, i n f o r m e l e p u b l i c q u e , d o r é n a v a n t , t o u t e
p e r s onne d g s i r e u s e d ' o h t e n i r d e s a p a r t une i n t e r v e n -
t i o n que c o n q u e a u p r è s d e s memhres d u g o u v e r n e m e n t ,
des a u t o r i t é s du s e c t e u r p r i v é e t semi-privé, des
p e r s o n n a l i t é s p o l i t i q u e s a i n s i que d e s p a r t i c u l i e r s
devra s'adresser directement son représentnnt offi-
c i e l , E l H a d j Bamba G u l y e , a t t a c h 6 d e c a b i n e t a u m i -
n i s t è r e d e s a f f a i r e s é t r a n g è r e s 5 Dakar . .. "
c f . Dakar->latin du 2 décembre 1964
( An c i e n 6 c r i v a i n - d a c t y 1o g r a p h e d u 'IDa k a r - N i g e r " ,
A . B . Guèye e s t , d e p u i s 1 9 5 9 , a u c a b i n e t d e Poudou
T h i a m , d é p u t é - m a i r e d e M ' B a c k d e r t r è s l i 6 a u s mou-
r i d e s ) , d e 1 9 6 3 5 1 9 6 5 , Amadou D r a m é s e r a r e ç u p l u s
d'une cinquantaine de f o i s par le chef de 1 ' E t a t .
c f . Dakar-Platin : r u b r i q u e : a u d i e n c e s du chef d e
L'Etat.
- 257 -

La détérioration de la situation arachidière


e t du pouvoir d'achat des agriculteurs, à partir de 1 9 6 6 ,
se répercute sur ces relations et les altère peu à peu
(XI

Après le décès, en Août 1 9 6 8 , d'El Hadj Fali-


lou M'Backé, les relations du chef de 1'Etat avec son suc-
cesseur et, de façon plus générale, celles de la hiérar-
chie mouride avec la hiérarchie gouvernementale et parti-
sane vont devenir moins étraites. Le nouveau Khalife a une
position moins assurée que son prédécesseur et doit davan-
tage tenir compte du ressentiment des masses rurales. Les
hauts fonctionnaires, qui accèdent, à partir de 1 9 6 9 , aux
manettes d e l'Etat, sont eux-mêmes plus réservés à 1'6-
gard des confréries (xx). Les dirigeants regretteront ain-
si que les marabouts aient gardé le silence pendant la
crise qui a secoué le régime en 1 9 6 8 et, pour la première

(x) Ayant détourné à leur profit les postes de responsa-


bilité dans les coopératives (président, secrétaire,
peseur), les marabouts sont de plus en plus tenus,
par la population rurale, pour responsables de leurs
difficultés de fonctionnement et de leurs problèmes.
Conscients de ce danger d'érosion de leur autorité,
ils tendent à se dégager du système coopératif et 1
épouser les revendications paysannes.
cf. Guy ROCHETEAU : Mouridisme et économie d e traite
ORSTOM-Dakar, Février 1 9 7 5 p. 1 8 .
(xx) Husulman convaincu, le premier ministre Abdou Diouf
est lui-mëme l'auteur d'un mémoire sur l'Islam et la
société ouolof o ù il ne ménage pas ses critiques à
l'encontre de certains marabouts qu'il accuse d'avoir
freiné le progrss, favorisé l'obscurantisme et s'être
montrés incapables de dépasser leurs inthrëts privés.
cf. Abdou Diouf : L'Islam et la société Ouolof
Paris , 1 9 5 9 mémoire ENFOM.
fois, laisseront line campagne de presse se développer con-
tre eux (x).

11 n'en demeure pas moins, qu'aujourd'hui com-


me hier, ils ne peuvent se permettre de négliger la puis-
sance et la force de soutien qu'ils reprgsentent et sol-
licitent toujours leur appui pour l'application de leur
politique dans les domaines agricole et administratif
(réforme de l'ONCAD, réforme régionale, code de la fa-
nille).

Bien souvent, ce s o n t eux qui, par leur auto-


rité, permettent la réconciliation de clans ?pposés a u
sein du part!?x&e sont vers eux encore que se tournent les
personnalités soucieuses de consolider et d'accro2tre leur
influence. Comme l'a remarqué Lucy Behrman ( 4 3 ) , des offi-
ciels gouvernementaux effectuent des visites "de courtoi-
sie" régulières ?Tnuba. En 1973, Cheikh Fal, président-
i

directeur général d'Air Afrique a ité limogé de son poste


après avoir pris des contacts avec les leaders mourides,
dans l'espoir, semble-t'il, d'une possible venue au pou-
voir.

Tant que l'économie sénégalaise restera tribu-


taire de l'arachide, le gouvernement ne pourra se passer
de l'appui des marabouts. Souhaitant qua leiir action dé-
borde l e cadre des communautés religieuses pour s'insérer

( x ) 5 partir du 2 2 Février 1971, le journaliste Abdou Sa-


lam Kane publie dans le quotidien Le Soleil une série
d'articles sur l a reconversion nécessaire des mentali-
tds nù il attaque avec virulence les nouveaux féodaux
que constitueraient les marabouts.
(sx) Le grand marabout Cheikh Ahmet Tidiane S y arrive, en
Mars 1975, 2 sceller l'entente entre deux clans ri-
vaux qui s'opposaient 5 Tivaouane depuis 1 9 6 7 , l'un
dirigé par le député-maire Alinune Palla M'Baye, l'au-
tre par le notahlc E l Hadj Xbdoulaye Dièye, tous deux
inpartants hommes d'affaires.
cf. "Le Soleil" du 3 Mars 1 3 7 5 .
- 259 -

dans le cadre national, il escompte qu'ils adoptent pro-


gressivement une mentalité de managers efficaces. Les ma-
rabouts, eux-mêmes, qui, directement o u par leurs repré-
sentants, avaient noué des liens étroits avec les commer-
çants traditionnels de l'arachide, tournent de plus en
plus leurs regards, depuis la suppression des organismes
stockeurs, vers la nouvelle bourgeoisie d'affaires qu'en-
'courage à présent le pouvoir et à laquèlle appartiennent
déjà certains d'entre eux (x).

2) Les hommes d'affaires

Au XIXème siècle se constitue, 2 partir du


commerce de l'or, de la gomme puis de l'arachide, u n grou-
pement relativement important de commerçants dont près de
mille paient patente dans les années 1 9 0 0 . Des raisons é -
conomiques e t politiques, crack de la gomme et crise de
1929, implantation de maisons de commerce bordelaises et
immigration de "petits blancs'' et libanais après les deux
conflits mondiaux, entraînent leur déclin et leur recon-
version dans la fonction publique et la politique ( 4 4 ) .

(x) Une étude des souscripteurs des sociétés qui se sont


créées d e 1 9 6 8 2 1 9 7 5 , permet de constater un déve-
loppement de leur intervention, non seulement dans le
secteur immobilier (terrains, logements), le commerce
et les transports, mais aussi dans les secteurs en
expansion comme la pzche, le tourisme o u l'industrie
o Ù on les retrouve aux côtés d'hommes d'affaires in-
fluents, de politiciens, de hauts fonctionnaires et
mzme d'officiers supérieurs.

Un marabout originaire de Touba, El Hadj Babacar Kgbé,


est devenu, ces dernières années, l'un des principaux
brasseurs d'affaires sénégalais avec la construction
d'immeubles résidentiels et d'hôtels de grand stan-
ding. I1 préside, depuis 1 9 7 4 , la banque sénégalo-KO-
weitienne dont il a apporté 2 5 70 des fonds et dont
l'un des buts est de faciliter l'accès au crédit des
hommes d'affaires nationaux.
1 1 met actuellement e n place un vaste complexe inté-
gré, avec, en aval de sa chaine ho^telière, des acti-
vités de pêche e t d'élevage, et, en amont, un hyper-
marché et un centre commercial de promotion touristi-
que.
- 160 -

h l a v e i l l e de l'indépendance, ne subsistent
guGre que q u e l q u e s p e r s o n n a l i t e s p r a t i q u a n t d e s a c t i v i t é s
s p é c u l a t i v e s e t d e s commerçants c a n t o n n é s d a n s d e s r ô l e s
s u b a l t e r n e s que, d è s sa c r é a t i o n , l e BDS v a s ' e m p l o y e r 2
r a l l i e r 1 sa c a u s e , e n r a i s o n d e l e u r i n f l u e n c e l o c a l e .

a - Ces hommes s o n t c o n s c i e n t s d ' a v o i r été


<L*c.i?t;s Jt?s ?t?i!I'r~l~c de l'économie
cC-~m77z~d'c et l'obten-
t i o n d e l ' i n d g p e n d a n c e n e manque p a s d ' é v e i l l e r l e u r s es-
p o i r s e t I n c r a i n t e q u ' i l s ne s o i e n t a n é a n t i s p a r l ' o r i e n -
tation s o c i a l i s a n t e du régime.

Leurs revendications s'expriment, d è s 1959,


p a r une p r o p o s i t i o n de r é s o l u t i o n que d é p o s e n t au bureau
d e L'AssemblGe d o u z e d e l e u r s r e p r é s e n t a n t s B l a Chambre.

E l l e f o r m u l e une a d h é s i o n nuancée à une p l a n i -


f i c a t i o n "correcte e t prudente" de l'économie e t souhaite
l a " r é s u r r e c t i o n d ' u n e c l a s s e économique moyenne" q u i
p u i s s e f a i r e c o n t r e p o i d s B un p o u v o i r p o l i t i q u e j u g é en-
vahissant.

E l l e i n c i t e l e g o u v e r n e m e n t .5 p r o m o u v o i r u n e
r é o r g a n i s a t i o n e t une a f r i c a n i s a t i o n p r o g r e s s i v e des cir-
c u i t s c o m m e r c i a u x e t rBclame s o n s o u t i e n c o n t r e l a con-
currence étrangère par l'octroi de c r é d i t s e t l'adoption
de mesures f a v o r a b l e s 1 l e u r regroupement (x).

Eux-mêmes se r a s s e m b l e n t (lix), en 1960, sous

(x) c f . A f r i c a , 1 9 5 9 n o 1 1 .

(:a) F o n d é s e n 1 9 3 3 p a r des européens, les premiers syndi-


c a t s p a t r o n a u x , U n i o n f é d é r a l e d e s s y n d i c a t s d u commer-
c e , d e l ' i n d u s t r i e e t d e l ' a r t i s a n a t d'BOF ( U F S P C A ) e t
s y n d i c a t p a t r o n a l d e L'Ouest a f r i c a i n (SPPAOB), n ' o n t
j u s q u ' e n 1 9 3 9 , q u ' u n e r e p r é s e n t a t i o n s é n é g a l a i s e sym-
b o l i q u e . Les r e s t r i c t i o n s d u e s 3 l a g u e r r e i n c i t e n t
d e n o m b r e u x s é n é g a l a i s ;i s e r e g r o u p e r e t à y a d h é r e r .
Le r e t o u r 2 l a l i h e r t é d u c o m m e r c e , a p r 6 s 1 9 5 9 , e n -
t r a i n e l e u r d e c l i n . Au m o m e n t d e L ' i n d é p e n d a n c e , s e u -
l e l a chambre de commerce, créée e n 1932 e t dominée
par les societés coloniales, conserve quelque activi-
t é 2 c ô t é d e s p u i s s a n t e s o r g a n i s a t i o n s p a t r o n a l e s eu-
- 261 -

l'impulsion d e l'imprimeur Abdoulaye Diop et du commerçant


Lamine H'Diaye, dans deux organismes : l'Union pour la dé-
fense des intérêts économiques africains (UDIEA) et la
Fédération des groupements économiques africains (FGEA).
La nécessité d u soutien du gouvernement et le danger de
son orientation socialiste, le souhait de collaborer avec
les sociétés "traditionnelles" et la peur d'y être main-
tenus dans une position d'éxécutants, leur propre scis-
sion e n deux branches rivales les empêchent d'avoir une
ligne d'action homogène.

La politique gouvernementale à leur égard


n'est pas moins ambivalente et reste dictée par ses préoc-
cupations majeures qui consistent à éliminer la traite en
socialisant l'agriculture et 2 donner la priorité au sec-
teur industriel par une politique de substitution des im-
portations et d'encouragement des investissements étran-
gers, dont témoigne le code des investissements de 1 9 6 2 .

Malgré une discrimination entre l'industrie,


considérée comme un symbole de développement, et le com-
merce de traite, les dirigeants souhaitent le développe-
ment d'une bourgeoisie nationale capable de se substituer
aux capitalistes étrangers. Comme la prise e n charge par
1'Etat d e la commercialisation des produits agricoles a
provoqué le retrait des sociétés coloniales avant que les
coopératives ne soient susceptibles de les relayer, ils
.confient la poursuite de leurs activités à des commerçants
privés, baptisés organismes stockeurs ou OS pour la col-
lecte de l'arachide, quotataires pour la commercialisation
des produits vivriers de base (XI, les deux flux de l a
traite étant désormais distincts.

ropéennes comme l'Union intersyndicale d'entreprises


et d'industries (UNISYNDI) et l e Syndicat des commer-
çants importateurs et exportateurs de l'Ouest africain
(SCIMPEX) créés en 1 9 4 3 .
(x) 1000 O S sont agréés en 1 9 6 0 . Ils ne sont plus que 4 9 0
au moment d e leur suppression, en 1 9 6 7 . A l'inverse,
Comme les commerçants sénégalais, livrés à
eux-mEnes, peuvent difficilement remplacer du jour au len-
demain les sociétés traditionnelles, ils les encouragent
9 s'aqsocier avec elles au sein de "sociétés nationales".
Sur leur suggestion et dans la crainte d'une nationalisa-
tion du circuit de distribution des produits de première
nécessité se forment, de 1 9 6 0 à 1 9 6 2 , une série de con-
sortiums (x) et le ministre du commerce envisage la cons-
titution d'un consortium national oÙ les établissements
déjà en place joueraient u n rôle de direction et d e forma-
tion d'autochtones appelés à en devenir progressivement
les actionnaires et les opérateurs.

Elalgr6 l'affirmation officielle que la socia-


lisation de l'agriculture n e doit pas empêcher la coexis-
tence d'un secteur public et: d'un secteur privé en matière
industrielle e t commerciale, l'inquiétude est vive dans
les milieux d'affaires. Elle est alimentée par la divi-
sion des dirigeants dont une fraction souhaite une rapide
prise en charge par les coopératives d e la commercialisa-
tion des produits de hase. Au début de 1 9 6 1 , sont créées
l e s premières coopératives de consommation au S 6 n é g a l o -
riental, en Casamance et dans la région de Thiès. En
Juillet, le président du Conseil reaffirme la vocation des
coopératives 5 prendre en charge n o n seulement le stade
de la commercialisation mais aussi celui de la distribu-
tion, grice 2 un monopole d'importation des marchandises

les quotataires de riz, peu nomhreux a u départ, voient


leur nombre s'accroître jusqu'à 3 0 0 en 1 9 6 8 .
(x) Les plus importants sont . I F R I D E S ( C F A O ) , S O S E C O D
( S C O A ) , LTSECOM tbfaurel e t Prom, Chavanel, Vezia), SNICS
(Sentenac, groupe Dreyfusì, SONIC ... Lors d e sa cons-
titution, A F R Z D E X regroupait 3 0 0 commerçants sénéga-
lais, la S O S E C O D , 7 0 0 , la S W I C S , 1 7 0 , la S O N I C , 9 0 , les
principaux d'entre eux étant actionnaires de plusieurs
de ces sociétés.
263 -

de première nécessité indispensables au monde rural.

Le monde des affaires y voit un désaveu des


consortiums et son opinion se conforte dans ce sens lors-
que son promoteur, Abdoulaye Fofana, est déchargé de son
poztefeuille du commerce, lors du remaniement ministériel
de Novembre. I1 sera, le mois suivant, l'un des signatai-
res de la motion de censure du gouvernement 1 laquelle
s'associeront la plupart des représentants P l'Assemblée
( 9 sur 12) du secteur privé qu'inquiètent .les progrès
de l'intervention de 1'Etat dans la vie économique (x).

b - L'élimination d e Mamadou Dia est suivie


d'un temps de pause qui permet de dresser un bilan de
l'état d'exécution d u plan. Son réajustement, à la mi-63,
maintient la ligne tracée par l'ancien président du Con-
seil mais rétablit u n climat de coexistence pacifique avec
le secteur privé. L'installation du Conseil économique et
social, en Pévrier 1 9 6 4 , v a permettre B leurs réprésen-
tants (xx)de se faire entendre du pouvoir et de dialoguer

(x) Leur inquiétude rejoint celle des marabouts menacés


par l'extension du mouvememt coopératif ou engages
dans l'opération consortium (Cheikh M'Backé et Djili
M'Baye notamment) et celle des sociétés commerciales
étrangères dont le "Moniteur africain" se fait l'écho.
Dans une série d'articles publiés au. début de l'été
1 9 6 2 , il développe une argumentation selon laquelle le
secteur privé est le plus apte à concourir aux objec-
tifs de L'Etat, à condition que celui-ci se plie "aux
règles du jeu" e t , dans "l'intérêt fondamental des
consommateurs", n e vienne pas fausser le concurrence.
cf. "Le Moniteur Africain" numéro du 30 Juin 1 9 6 2 et
suivants;consacré au Sénégal son éditorial du 2 2 Dé-
cembre 1 9 6 2 s'intitule de façon significative : R e - ,
tour d e la confiance.

(xx) Sur 4 5 membres, il compte une douzaine d'hommes d'af-


faires dont Abdoulaye Diop et Lamine N'Diaye.
- 'O4 -

a v e c l u i . A s a s e s s i o n i n a u g u r a l e , l e C h e f d e 1 ' E t a t s'em-
p l o i e 2 d é l i m i t e r l e s ro"1es r e s p e c t i f s d e l a c o o p é r a t i o n
e t du s e c t e u r p r i v é q u i , concuremment aux p r e m i è r e s coo-
p é r a t i v e s d e consommation, c o n s e r v e , e n zone r u r a l e , l ' a c -
cès au s t a d e de l a d i s t r i b u t i o n .

Conformément à l a r e c o m m a n d a t i o n , f a i t e au
Congrès d e T h i è s de 1 9 6 2 , d ' u n e socialisation progressive
d u p e t i t commerce, l a c r é a t i o n d e c o o p é r a t i v e s d e commer-
ç a n t s e s t e n c o u r a g é e . lJne c e n t a i n e d e s o c i é t é s d e c a u t i o n
mutuelle, appuyées p a r l e C r é d i t du S é n é g a l , v o i e n t l e
jour m a i s n'ont qu'une e x i s t e n c e éphémère, du f a i t d e l a
m é f i a n c e r é c i p r o q u e d e l e u r s membres e t d e l e u r s d i f f i -
cultés de fonctionnement.

Cet é c h e c , a j o u t é 5 c e l u i d e s c o n s o r t i u m s ,
e n t r a î n e une c a r e n c e i n q u i é t a n t e d a n s l ' a p p r o v i s i o n n e m e n t
d u monde r u r a l e t c o n d u i t L ' E t a t , en 19n5 à l a dispari-
t i o n d e l a SOSECOD animée p a r l a SCOA, 2 s'associer ii
c e t t e f i r m e e t à d e s commerçants s é n é g a l a i s dans une s o -
c i e t é d'economie mixte, l a Société n a t i o n a l e pour l ' a p -
p r o v i s i o n n e m e n t e t l a d i s t r i b u t i o n a u S é n é g a l (SONADIS).

Sur l e s c o n s e i l s d e l a COGEEAF, il s u s c i t e
l a formation 5 raison d'une par région d e n o u v e l l e s so-
c i 6 t é s d e commerçants à statut coopératif, épaulêes par
l a B l l D S s u r l e p l a n f i n a n c i e r e t p a r l a SONADIS s u r c e l u i
de l'encadrement. E l l e s s o n t b i e n t ô t une q u i n z a i n e e t re-
g r o u p a n t e n v i r o n 100 c o m m e r s a n t s d e l ' i n t é r i e u r du p a y s .

Il accnrde parallèlement son patronage e t son


a p p u i à u n p e t i t nombre d e s o c i é t é s s é n é g a l a i s e s dynami-
q u e s comme l a C S S E , l a SOSECI, l a C H A I D I S ou l e Consor-
tium a f r i c a i n , lui-même d i r i g é par de grands marabouts
mourides

(x) S u r 45 m e m b r e s , i l c o m p t e u n e d o u z a i n e d ' h o m m e s
d ' a f f a i r e s d o n t Abdoulaye Diop e t Lamine N ' D i a y e .
- 265 -

Les groupements professionnels d'hommes d'af-


faires continuent d'éprouver des difficultés P faire ad-
mettre leur représentativité et à se faire entendre du
pouvoir, malgré un catalogue cohérent de revendications
que synthétise, en 1 9 6 3 , le deuxième congrès d e la FNGEA :
renouvellement des chambres de commerce, accès 2 l'impor-
tation, obtention de crédits, création d'un monopole na-
tional pour le commerce de détail .. (x).
I l s vont se trouver discrédités par une suite
de circonstances défavorables : la société d'études tech-
niques ERTEC dirigée par le premier président de 1'UDIEA
s'effondre en 1 9 6 3 et, en 1 9 6 5 , c'est au tour du prési-
dent d e la FNGEA, Lamine N'Diaye, d'avoir des démêlés
avec la justice P la suite de la déconfiture de la SOSECOD
dont il était un des administrateurs.

Mettant à profit l'affaiblissement momentané


de la FNGEA, Abdoulaye Diop crée alors avec d e jeunes
entrepreneurs dynamiques la Chambre syndicale du patro-
nat sénégalais (xx). L a FNGEA se rdforme P s o n tour e t ,
1 son troisière congrès de Mars 1 9 6 6 , sénégalise son si-
gle (FNGES), porte 1 sa tête Ousmane Seydi, l'un des ani-
mateurs de la CSSE devenu une importante personnalité po-
litique (il est P la fois député et trésorier adjoint de
l'UPS), e t choisit comme secrétaire général l'un des
principaux animateurs d'AFRIDEX. Le congrès de la Fédéra-
tion fournit l'occasion au président du Conseil économi-
que, Léson Boissier-Palun, d'en chapitrer les adhérents.
Critiquant la conception d'un Etat-providence e t l'af-
fairisme "qui est à l'économique ce qu'est au politique

(x) Dakar-Matin du 6 Novembre 1 9 6 3

(xx) Sa naissance est saluge comme celle d'une bourgeoi-


sie sénégalaise (Le Moniteur Africain du 2 0 Octobre
1 9 6 5 ) et comme la réhabilitation des hommes d'affai-
res sénégalais (Dakar-Matin du 25 Octobre 1 9 6 5 ) .
la politique politicienne", il exalte les qualités d'aus-
t g r i t g , de p a t i e n c e , d'ardeur au t r a v a i l e t de compétence
technique e t d é c l a r e que " l e c a p i t a l n ' e s t pas l ' e s s e n -
t i e l e t j e c r o i s même qu'au v é r i t a b l e chef d ' e n t r e p r i s e
i l e s t donné p a r s u r c r o f t " (x).

Allant à l'encontre de l e u r s voeux en suppri-


mant l e s @s, le gouvernement va s'employer 1 satisfaire
c e r t a i n e s de l e u r s r e v e n d i c a t i o n s en r é s e r v a n t aux na-
t i o n a u x l e s t r a n s p o r t s e t l e u r o c t r o y a n t une p r é f é r e n c e
dans l a p a s s a t i o n des marchés d e l ' E t a t , en s'efforçant
a u s s i de redonner v i e aux chambresconsulaires q u i , e n pré-
vision de leur renouvellement, s o n t transformées en 1966
e n chambres d e commerce, d ' i n d u s t r i e e t d ' a r t i s a n a t (xxl.

A s o n i n s t i g a t i o n , s ' a m o r c e un p r o c e s s u s d e
r é u n i f i c a t i o n d e l a FNGES e t d e l a C h a m b r e s y n d i c a l e q u i
aboutir, l e 27 J u i n 1965, a u congrCs c o n s t i t u t i f de 1'U-
n i o n d e s g r o u p e m e n t s é c o n o m i q u e s s é n é g a l a i s (UNIGES).
Dans s o n d i s c o u r s i n a u g u r a l , l e n o u v e a u p r é s i d e n t d u Con-
s e i l économique, Magatte Lo, d é c l a r e a u s c o n g r e s s i s t e s
que l e u r mouvement ne d o i t p a s ê t r e un g r o u p e d e p r e s s i o n
m a i s un f a c t e u r d ' g d u c a t i o n e t d e f o r m a t i o n ; l a r é s o l u -
t i o n f i n a l e , p r é s e n t é e p a r Bhdoulaye Diop q u i v i e n t d'e^-
t r e p o r t é à l a p r g s i d e n c e , d é m e n t cc v o e u e t c o n s t i t u e u n e
v g r i t a b l e c h a r t e de doléances d e c a r a c t è r e p o l i t i q u e . Elle
díibute p a r une c r i t i q u e d e l ' o m n i p o t e n c e de l ' a s s i s t a n c e

(9) c f . U n i t é A f r i c a i n e d u 21 A v r i l 1966

(sx) La C h a m b r e d e c o m m e r c e d e D a k a r , d o n t l e d e r n i e r r e -
nouvellement remonte 1 1954, n e compte, e n 19h8, que
I 5 membres e n a c t i v i t é ( d o n t 5 s é n g g a l a i s ) s u r l e s
41 é l u s .
c f . A f r i c a n G 4 3 1968
Organe d e d é f e n s e d e s v i e u x i n t é r ê t s c o l o n i a u x e r d e
leur protection contre l a concurrence libanaise (sa
c h a r g e s t i p u l e que l e s l i b a n a i s ne p e u v e n t en f a i r e
p a r t i e l , son m a i n t i e n e n sommeil d e p u i s l ' i n d g p e n d a n c e
peut s'expliquer par les réticences des maisons tra-
d i t i o n n e l l e s e t l a v o l o n t é d u p o u v o i r d e ne p a s l a
v o i r d e v e n i r l e s i è g e d ' u n nouveau g r o u p e d e p r e s s i o n .
- 267 -

technique, doute que le décollage économique puisse sur-


venir en l'absence d'une appropriation nationale des ins-
truments de production et affirme la volonté des sénéga-
lais "d'assumer leur indépendance économique après la s o -
lution apportée à l'indépendance pdlitique".

Y est joint un mémorandum des mesures préco-


nisées : accès au crédit, au commerce d e gros et au stade
industriel, représentation accrue dans les chambres de
commerce, reconversion des O S , réservation aux sénégalais
d'origine de l'exercice de certaines professions (x).

Ces revendications sont jugées excessives


dans leur teneur e t leur formulation par le pouvoir. D è s
le lendemain du congrès de l'unité, celle-ci se désagrège
avec le retrait d'un groupe d'hommes d'affaires qui, sous
la conduite des dirigeants d e la CSSE et de la SOSECI,
constituent, deux mois plus tard, une nouvelle organisa-
tion, le Conseil fédéral des groupements économiques s é -
négalais (COFEGES) qui se situe dans la ligne gouverne-
mentale (xx).

Les tendances contestataires des hommes d'af-


faires sont ainsi réduites en même temps que se reproduit
le clivage antérieur, 1'UNIGES regroupant la plupart des
anciens dirigeants de la Ghambre syndicale (2 l'exception
d'Ousmane Seydi), le COFEGES ceux d e la FNGES.

Le gouvernement entreprend d e les regrouper


par une reprise du dialogue. AprSs une médiation infruc-
tueuse de la Chambre de commerce de Dakar, a lieu, le 3 0
ieptembre 1 9 6 8 ; une confrontation directe des deux grou-
pements, en présence de membres du gouvernement, qui dé-

(x) cf. Le Moniteur Africain n o 3 5 2 du 27 Juin 1 9 6 8


(xx) Le COPEGES ne veut pas, comme l'UNIGES, "s'attaquer
P un domaine qui ressortit aux attributions du gou-
vernement" et ne souhaite pas davantage en "prétendant
aller en guerre contre les structures économiques,
prêter le flanc en se montrant partisan au sens po-
1it ique" .
cf. Le Moniteur Africain no 3 6 0 du 2 2 AoGt 1 9 6 8 .
- 168 -

b o u c h e s u r l a p u b l i c a t i o n d ' u n c o n m u n i q u 6 commun, p r é v o -
y a n t un c e r t a i n nombre d e m e s u r e s e n l e u r f a v e u r (x).

c - Au c o u r s d u p r e m i e r s e m e s t r e 1 5 6 9 , l a né-
- -
c e s s i t é d ' u n e ~ ~ S L I O >L I7 2 : 'E'?.;r i~ fu'i~ei,y' 37s.s izrmzs J ' u ~ j -
~J"*P;.? e s t s o u l i g n é e p a r l e club N a t i o n e t Développement
e t p a r l a c o n f é r e n c e n a t i o n a l e d e 1'UPS q u e d é c i d e d e t e -
nir l e c h e f de 1'Etat (xx).

La c r é a t i o n d e l a S o c i é t é n a t i o n a l e d e p r o m o -
t i o n i n d u s t r i e l l e (SONEPI) e t l ' i m m i n e n t r e n o u v e l l e m e n t
d e s chambres c o n s u l a i r e s vont d é j 2 dans ce s e n s e t inci-
t e n t 1'UNIGES e t l e C O F E G E S .5 s e r a s s e m h l e r sous une S r i -
l u e t t e commune e t à c o n s t i t u e r , e n J u i l l e t 1965, un bu-
r e a u p a r i t a i r e p r o v i s o i r e de f u s i o n , composé d e 15 m e m -
h r e s d e chaque groupement e t de 5 r e p r é s e n t a n t s du B u r e i u
politique.

Les e l e c t i o n s p e r m e t t e n t u n e s é n é g a l i s a t i o n
d e s p o s t e s c l é s d e s c h a m b r e s d e c o m m e r c e e t Amadou S o w ,
d i r e c t e u r d e l'TISB, d e v i e n t p r é s i d e n t de c e l l e d e 3 a k a r .

Le s o u c i d ' u n e p l u s g r a n d e p a r t i c i p a t i o n d e s
n a t i o n a u x au d é v e l o p p e m e n t f o r m e l a t o i l e d e f o n d s e t l e
t h è m e d u 7ème C o n g r è s d e 1'UPS. q u i s e t i e n t d u 77 a u 3 0
Décemhre 19b9, e t , d a n s s o n r a p p o r t d e p o l i t i q u e g é n é r a l e ,

( s ) cf. Le M o n i t e u r A f r i c a i n d u 10 O c t o b r e 1968 no 367.


(it:<) Le C N D c o m p t e p a r m i s e s m e m b r e s p l u s i e u r s hommes
d ' a f f a i r e s d o n t Ousmane D i a g n e , s e c r k t a i r e g é n é r a l d u
COFEGES e t d i r e c t e u r d u r e s t a u r a n t "Le B a o b a b " o i l s e
d é r o u l e n t p l u s i e u r s diners-débats du c l u b .
L e communiqué f i n a l d e l a C o n f é r e n c e UPS s ' a t t a c h e 2
l i e r l a p r o m o t i o n d e s hommes d ' a f f a i r e s 2 l ' o r i e n t a -
t i o n s o c i a l i s t e du r é g i m e : " L a c o n f é r e n c e d e 1'LIPS
e s t i m e que l e f a i t d e n e t r a d u i r e n o t r e o p t i o n s o c i a -
l i s t e que d a n s l e s e u l s e c t e u r r u r a l n ' e s t pas un f a c -
t e u r d'harmonie. E l l e considère q u ' i l f a u t r e n f o r c e r
l e r 6 l e de 1 ' E t a t dans l ' i n d u s t r i a l i s a t i o n du pays,
e t , p a r d e s s u s t o u t , m e t t r e t o u t e n o e u v r e pour accé-
l é r e r l a promotion i n d u s t r i e l l e des nationaux..".
c f . Dakar-Matin d u 2 0 Mai 1 5 6 9 .
- 269 -

le président Senghor doit faire appel à son calent manoeu-


vrier pour appuyer les hommes d'affaires en canalisant
leurs revendications, pour concilier l'orientation socia-
liste affichée d u régime avec le soutien d'une couche s o -
ciale partisane de la libre entreprise et d'une société
libérale (x).
I1 est décidé de leur apporter une aide dans
l'acquisition de connaissances techniques et de capitaux
suffisants en même temps qu'est constitué un comité de
liaison entre le parti et les groupements qui les repré-
sentent.

Le congrès constitutif des Groupements éco-


nomiques sénégalais (GES) se tient B Dakar le mois sui-
vant et porte à sa présidence le PDG d e la S O S E C I ,

(x) A la nationalisation progressive de l'économie récla-


mée par les hommes d'affaires et les cadres, il subs-
titue les objectifs de défonctionnarisation dans les
entreprises publiques et de sénégalisation dans les
secteurs industriel et commercial, se référant 1 la
thèse de Galbraith d'un transfert du pouvoir à la
technostructure.
"I1 s'agit de faire des hommes d'affaires sénégalais
des managers : des organisateurs et des gestionnaires
qui, peu à peu, nationaliseront, comme c'est naturel
à une nation, la majeure partie de l'économie natio-
nale ... Le vrai problème est, laissant les entrepri-
ses étrangères travailler sous le régime général et
dans le cadre de la loi, de donner aux sénégalais les
connaissances techniques et les moyens financiers qui
leur permettront de créer des entreprises, surtout de
soutenir victorieusement la concurrence étrangère à
l'intérieur et à l'extérieur..
Il ne s'agit pas aujourd'hui, en 1969-70 , de construi-
r e une société socialiste intégrale ; il s'agit de
nous y acheminer par étapes. Or nous ne pouvons, sans
dommage, forcer les étapes et, en particulier, nous
passer du préalable que constitue l'expérience d'une'
bourgeoisie nationale cultivée et compétente et rom-
pue à la gestion des affaires .....
cf. L.S. Senghor : Rapport de politique générale

i 7ème Congrès U P S op. cité p. 7 0 et


175.
- 370 -

Ousmane D i a g n e . A f f i r m a n t s o n s o u t i e n i n d é f e c t i b l e a u
chef de l ' E t a t , l e rapport d'orientation de san bureau
national provisoire s'inspire du r a p p o r t d e p o l i t i q u e gé-
n é r a l e d u 7ème C o n g r è s , se f é l i c i t e de l a création de l a
SONEPI e t d e l ' e n t r é e m a s s i v e d e s s é n é g a l a i s d a n s l e s
chambres c o n s u l a i r e s e t i n s i s t e s u r l ' i n d i s p e n s a b l e re-
f o n t e d e s c i r c u i t s commerciaux.

Trois mois p l u s t a r d , prenant appui s u r un


mécontentement r u r a l d e p l u s e n p l u s m a n i f e s t e ( x j , l e GES
r a p p e l l e r a s e s r e v e n d i c a t i o n s e n t e r m e s beaucoup m o i n s mo-
d é r é s e t , après s'être l i v r 6 B une v i o l e n t e a t t a q u e d e l a
p o l i t i q u e gouvernementale e n m a t i è r e a g r i c o l e (carence d e
1'ONCAD e t d e L'OCAS, caractère a r t i f i c i e l e t c o e r c i t i f
du système c o o p é r a t i f q u i s u b s t i t u e aux anciens t r a i t a n t s
'lune n o u v e l l e c l a s s e d e p r é s i d e n t s , d e p e s e u r s e t d ' e n c a -
dreurs", monopole a b u s i f d e s s o c i é t é s f o u r n i s s e u r s d ' e n -
grais et de matériel agricole), p r s n e l a r é i n s e r t i o n du
s e c t e u r p r i v é dans l a commercialisation d e l ' a r a c h i d e . En
m a t i è r e i n d u s t r i e l l e , i l demande u n e s é n é g a l i s a t i o n d e s
a f f a i r e s p l u t S t q u e c e l l e d e s e m p l o i s et: s t i g m a t i s e l ' a t -
t i t u d e r e s t r i c t i v e du s e c t e u r b a n c a i r e é t r a n g e r , estimant
qu'une p o l i t i q u e du c r é d i t : a d a p t é e a u s r g a l i t é s n a t i o n a l e s
peut seule permettre l'existence "d'une c l a s s e moyenne a i -
sée, d'une bourgeoisie n a t i o n a l e " (xx!.

( x ) Il se t r a d u i t p a r une g r è v e larvée d e s l i v r a i s o n s
d ' a r a c h i d e et: u n r e f u s d ' a c h a t d ' e n g r a i s q u i s e m b l e ,
d a n s une l a r g e mesure, m o t i v é p a r l e m a i n t i e n d e p u i s
1967 d ' u n e r é d u c t i o n d e 1 7 3 d u p r i s d ' a c h a t a u p r o -
d u c t e u r d e l ' a r a c h i d e d o n t l e s c o u r s mondiaux o n t con-
s i d é r a b l e m e n t augment6 d e p u i s 1968.
c f . Le M o n i t e u r A f r i c a i n n o 4 j 7 d u 2 3 A v r i l 1 9 7 0 .
( x x ) c f . Le M o n i t e u r A f r i c a i n n o $ 5 0 d u 1 4 Mai 1 9 7 0 .
L'encours du c r é d i t o c t r o y é aux e n t r e p r e n e u r s sénéga-
l a i s en 1970 r e p r é s e n t e moins d e 20 7 du c r é d i t t o t a l
a c c o r d é p a r l e s h a n q u e s c o m m e r c i a l e s , l a BNDS e t l e
'Trésor.
c f . Bdnque m o n d i a l e : S é n é g a l : T r a d i t i o n , d i v e r s i f i -
c a t i o n e t développement écono-
mique.
Novemhre 1 3 7 4 p . $ 4 .
- 271 -

Une nouvelle rencontre avec le gouverne;


ment, en Septembre, leur apporte quelques apaisements en
matière de crédit et un Comité national du dialogue est
formé entre les représentants du gouvernement et ceux des
syndicats patronaux étrangers (UNISYNDI e t SCIMPEX) pour
étudier les moyens d'arriver 1 une sénégalisation plus
poussée des emplois. Au cours d'un diner-débat organisé,
fin 1970, par l'Association des journalistes de la presse
étrangère au Sénégal sur les problèmes posés par l'afri-
canisation du secteur privé, Ousmane Diagne confie qu'il
ne croit pas B l'africanisation d'une société dont le cen-
tre de décision se trouve 1 Paris, Bordeaux ou Marseille
et s'élève contre les méthodes commerciales des libano-
syriens (x) .
Le gouvernement finit par prendre ombrage
de ses déclarations et, en Mai 1 9 7 1 , au retour d'un voyage
aux Etats-Unis, il est démis de ses fonctions en raison de
proclamations qui ont "porté préjudice au mouvement et qui
sont de nature B donner une fausse image du Sénégal".

En Juin, est formé un nouveau comité pro-


visoire avec pour président Lamine N'Diaye qui adopte une
attitude d'expectative tandis que le gouvernement, dans
l'adoption de mesures favorables aux hommes d'affaires,
tend désormais 1 choisir comme interlocuteurs privilégiés
les chambres d e commerce. Le demi-sommeil des GES se pro-
longe jusqu'l leur congrès de Juillet 1 9 7 3 qui se tient à
la Maison du parti sous la présidence de Babacar Ba, mi-

1I nistre de l'économie et des finances et secrétaire UPS aux


affaires économiques.

(x) Les GES ont cependant refusé de collaborer avec les


dirigeants du Groupement professionnel des commerçants
et industriels libanais qui s'est constitué en
Septembre 1969. .
cf. Africa no 5 3 1 9 7 0 .
A t r i v e r s ce patronage p a r t i s a n s e mani-
f e s t e l e u r allégeance au pouvoir e t , d è s son E l e c t i o n ,
l e u r n o u v e a u p r é s i d e n t , Momar S o u r a n g ( x ) , a f f i r m e s a com-
p l è t e h a r m o n i e d e v u e s a v e c l e programme g o u v e r n e m e n t a l d e
s o u t i e n d e s hommes d ' a f f a i r e s . Une r é f o r m e d e s s t a t u t s d u
mouvement e s t d é c i d é e a f i n d ' a u g m e n t e r son e f f i c i e n c e p a r
une d é c e n t r a l i s a t i o n d e s r e s p o n s a b i l i t g s e t un c o n t r ô l e
a c c r u , s e l o n l e s norrnes d e l a p a r t i c i p a t i o n r e s p o n s a h l e
d é j à m i s e en p r a t i q u e dans les domaines a d m i n i s t r a t i f et
politique.
A y a n t m i s un t e r m e a u x p e r i p é t i e s qui
j a l o n n e n r , j u s q u e 12, s e s r a p p o r t s a v e c l e u r s o r g a n i s m e s
représenratifs, l e gouvernement s ' e m p l o i e 2 un d o u b l e r e n -
forcement de l ' i n t e r v e n t i o n d e s hommes d ' a f f a i r e s e t de
l e u r encadrement p a r une s G r i e d e mesures l é g i s l a t i v e s e t
règlementaires et l a création de socigtés d ' intervention
spécifiques.

D e p u i s 1 9 6 9 , l a SÜNEPI a , s u r l e p l a n d e
la formation e t de l ' a s s i s t a n c e , organis6 plusieurs sta-
ges de perfectionnement de c h e f s d ' e n t r e p r i s e e t créé d e s
s e r v i c e s d e marketing e t de p r o d u c t i v i r é , s u r c e l u i de
l ' a i d e f i n a n c i a r e c o n s t i t u 6 un fonds d e g a r a n t i e e t m i s
s u r p i e d une f o r m u l e d e p r ê t - b a i l . Son a c t i o n e s t r e n f o r -
c é e , e n 1 9 7 1 , p a r la S n c i B t B s é n é g a l a i s e d ' a s s i s t a n c e
t e c h n i q u e e t d e c o n s e i l d e g e s t i o n ( ~ O S A T C I ~e) t , e n 1 9 7 A ,
p a r une n o u r e l l e banque de développement m i x t e , l a S o c i é t é
pour l e développement t o u r i s t i q u e e t i n d u s t r i e l (SOFESEDITÌ,
orientée vers l ' o c t r o i d e c r é d i t s B l o n g e t moven terme.

( x j T r a n s p o r t e u r e r a n c i e n t r a i t a n t , membre, j u s q u ' e n 1977,


du C o n s e i l économique e t s o c i a l e s p r é s i d e n t d e l a
Chambre d e commerce du F l e u l r e .
i - 273 -

Dans le domaine commercial, la SONAGA complète


l'action de la SONEPI par une intervention analogue.

Sur le plan législatif, une loi du 1 2 Juin 1 9 7 2


amende le code des investissements et porte encouragement
de la petite et moyenne entreprise sénégalaise, faisant
bénéficier les petits entrepreneurs nationaux d'avantages
jusque là réservés aux gros investisseurs.

Un nouveau système d'autorisation préalable


s'efforce de "moraliser" et rationaliser l'exercice des
professions industrielles et commerciales et, en Avril 1 9 7 3 ,
une centaine d'hommes d'affaires sélectionnés accède au
commerce de gros et 1 l'importation de certains produits
de grande consommation.

Malgré ces efforts, on ne compte encore aujour-


d'hui que cinq cent affaires proprement sénégalaises (cf.
Tableau XXXVIII) ayant dépassé le stade artisanal. Et, 1
l'exception de quelques unités industrielles, comme la s o -
ciété des piles TROPIC, soutenue par l a CSSE, ou les usi-
nes de décorticage de la SOSECI (x), elles se situent tou-
tes dans le secteur tertiaire.

I 3 ) Les cadres

La mise en place par 1'Etat des structures né-


cessaires à son action, s o n intervention croissante dans la
vie économique et sociale ont pour corollaire une exten-
sion du rôle des agents chargés d'animer ces structures et
de mettre en oeuvre l e s décisions liées à leur fonctionne-
ment.

(x) On peut également mentionner le syndicat des jardiniers


et maraichers d e la région du Cap Vert (SYNJAMAR), qui
regroupe 2 5 0 adhérents, et la pêche industrielle oÙ
l'armement sénégalais compte 3 3 unités (sardiniers,
chalutiers, thoniers) sur un total de 1 3 9 en 1 9 7 2 .
- '71-

Leurs rapports avec Le pouvoir sont fonction des


tâches qui leur sont imparties et, au fur e t à nesure que
celles-ci croissent en importance, ils acquièrent une res-
ponsabilité et une autorité qui débouchent sur le terrain
politique.

Longtemps cantonnes dans des rsles de figurants,


ils émergent a u premier plan lors de l'affaiblissement d u
régime en 1968 et saisissent l'opportunité qui leur est
alors offerte de s'exprimer par la constitution de clubs
et associations o ù ils se montrent aussi soucieux de res-
taurer une autorité à laquelle est lié leur sort que de
faire prévaloir leurs vues sur la place qu'ils estiment
devoir être la leur.

a - Gestation et émergence

Encore peu nombreux, les cadres de fornation


universitaire o u technique ont, au moment de l'indépen-
dance, rapidement accédé à des postes de responsabilité.
Contrairement à leurs homologues européens, la plupart se
sont engagds sur le p l a n politique au cours de leurs dtu-
des. Contrairement aussi aux militants ayant lutté sur
place pour l'obtention de l'indépendance, ils n'ont Suère
été impliques (XI dans l'imbroglio des joutes nuvertes,
compromis et ralliements qui ont accompagné l'émergence
du parti dominant.

Nomhreux dans les cahinets ministériels et dans


les ministères 1 caractère technique, ils adhèrent géné-
ralement 1 l'orientation socialiste d u régime et partici-
pent à la mise en oeuvre de la pLaniEication e t du mouve-
ment coopératif. D 6 v o u é s aux tâches d e développement, ils

(x) C'est le refus des compromissions avec les notables


qui explique aussi le retrait d u BPS des jeunes in-
tellectuels radicaux en 1958, la fornation du FRA-S
et le cantonnement dans l'opposition de ceux qui ont:
adhéré au P A I .
- 275 -

sont peu soucieux d'appartenir à l'UPS, dont les attaches


avec les milieux traditionnels leur semblent un obstacle
1 l'instauration d'un véritable dialogue entre 1'Etat et
les populations paysannes.

Les dirigeants du parti, souvent: formés d e ca-


dres moyens tôt venus à l'engagement polit:ique, leur pa-
raissent également moins aptes aux tâches concrètes is-
sues de l'indépendance qu'ils ne l'avaient été dans la
lutte pour son obtention. Aussi, leur éventuelle adhésion
au parti manque-t'elle de conviction lorsqu'elle n'est pas
dictée par un souci d'opportunisme, ce que déplore le se-
crétaire politique de 1'UPS au Congrès de Thiès d e 1 9 6 2
(cf. supra). E n 1 9 6 3 , un certain nombre d'entre eux su-
bissent le contre-coup de la chute de Mamadou Dia et sont
déchargés de leurs fonctions ou relégués à des postes se-
condaires.

Beaucoup, restés 1 l'écart des dissensions par-


tisanes, poursuivent leurs tâches, facilitant la transi-
tion entre la direction de l'ancien président du Conseil
et celle du président Senghor.

La promotion de jeunes techniciens est égale-


ment favorisée par le chef d e 1'Etat à qui elle permet 1
la fois d e se concilier une couche de population dont les
compétences lui sont ndispensables et d'alléger l'emprise
des forces partisanes et traditionnelles dont est tribu-
taire sa victoire sur Mamadou Dia.

Ces agents, quand ils n e souscrivent pas à l'i-


déologie du président de la République, partagent avec lui
un même souci d'efficacité et la conception élitiste d u ,
pouvoir, en les ancrant dans leur sentiments de supério-
r i t ë y n e peut, de manière générale, que rencontrer leur
approbation.

Par rapport au tissu urbain auquel ils se rat-


tachent, par rapport surtout aux populations rurales re-
pliées sur leurs difficultés, ils constituent un monde à
- 176 -

part par leur niveau d e s i e , leurs occupations et préoc-


cupations. Ils ne s'en sentent pas étrangers mais l'ambi-
guité de leur situation leur échappe d'autant moins qu'ils
se trouvent quotidiennement partagés entre les impératifs
traditionnels de solidarité et de communauté e t les exi-
gences et séductions d'un mode de vie occidental.

Heritant de la méfiance populaire pertée B l'ad-


ministration coloniale, ils se trouvent bridés dans l e u r s
ambitions par u n régime présidentiel qui les maintient
s o u s sa tutelle et par une non-intégration au parti qui
tend 5 rester une chasse gardge de cadres moyens, alliés
aux notable: traditionnels, p l u s soucieux de leurs privi-
lèges que de l a construction d'un Etat orienté vers le
développement, plus enclins ?I se maintenir aux rouages
clés q u ' à favoriser leur relève.

b - Les clubs et la prise de conscience

L.1 montée contestataire d e 1968, l'inefficacité


du parti B lui faire contrepoids et l'cbranlement d e l'au-
torité du chef de 1'Etat qui en r6sulte suscitent une Lé-
gitime inquiétude chez les cadres en même temps que leur
insatisfaction, alors que beaucoup d'entre eus s'emplnient
à soutenir l e régime, i se voir supplantés, dans ses préoc-
cupations, par les revendications tapageuses des étudiants,
syndicalistes et petits fonctionnaires.

Ces facteurs vont accél6rer chez eux une prise


de conscience collective qui trouvera un moven d'expression
privilégié dans la constitution de clubs et associations et
sard renforcée par le récent ralliement au régime d e ca-
dres qui l u i étaient préalablement o p p o s 6 s ( B M S , P R A - S ,
FRA-R et F N S ) . L'idge d'un regroupement sous la bannière
d'un club n'est d'ailleurs pas une idée nnuvelle, tant par
l'exemple français de tels rassemhlements (club Jean H o u l i i )
q u e par la constitution, dès 1 9 6 5 , d'une amicale des admi-
nistrateurs civils et de l'Association sénégnlaise d'6tu-
- 277 -

des et de recherches juridiques (ASERJ). Créée par un no-


yau de magistrats afin d e participer au développement des
sciences juridiques et de mettre le droit 2 la portée de
tous, affichant son apolitisme, 1'ASERJ s'est fait con-
naître par ce souci de vulgarisation qui la conduit P or-
ganiser des conférences et des émissions radiophoniques et
1 publier, à partir de 1967, une revue sénégalaise d u
droit.

Ses conférences publiques vont vite déborder


Le plan juridique et la discussion académique de spécia-
listes pour devenir, e n 1968, le théatre de débats animés
sur des sujets tels que la valeur des Constitutions ou
celle du parti unique.

Formant un cadre trop étroit pour que s ' y ex-


priment les préoccupations de responsables venus d'hori-
zons divers, elle va constituer un précédent-utile à la
création du club Nation et Développement.

Rassemblement de cadres de niveau élevé (cf.


Tableau I), le club se propose d'intervenir dans tous les
domaines qui concernent l a nation et son devenir et d e
jouer un rôle charnière entre 1'Etat et la population.

Son ambition s'exprime à travers l'analyse du


malaise qui secoue la société sénégalaise et les solutions
qu'il préconise pour y remédier.

Mettant en cause l'exercice solitaire d u pou-


voir, l'incapacité des dirigeants du parti et la maîtrise
insuffisante de. la souveraineté nationale, il estime que
ces défaillances peuvent être surmontées par une plus
grande participation des cadres. Une utilisation plus ju-
dicieuse de leurs compétences implique une déconcentration
de l'autorité et une décentralisation des responsabilitgs.
Celles-ci réalisées, ils pourront jouer un indispensable
rôle de courroie d e transmission entre la population et
ses dirigeants et être les vecteurs d'une idéologie natio-
nale mobilisatrice, en constituant, par exemple, une cel-
- 'ÏX -

l u l e de r é f l e x i o n au s e i n du p a r t i .

Le c h e f d e 1 ' E t a t p e u t d ' a u t a n t m o i n s i g n o r e r
c e c o u r a n t d ' o p i n i o n q u ' i l émane d e s e s p r o c h e s c o l l a b o -
r a t e u r s e t que l e c l u b r e n c o n t r e chaque j o u r une a u d i e n c e
plus grande, grâce 2 son ouverture d ' e s p r i t e t aux confé-
r e n c e s q u ' i l donne d a n s l e s p r i n c i p a l e s v i l l e s du p a y s . 11
l e s r e p r e n d à son compte e t , s i x semaines a p z è s l a créa-
t i o n du CND, l e B u r e a u p o l i t i q u e met s u r p i e d d e s c o m m i s -
sions chargées d'étudier les mutations proposées. L e Con-
s e i l n a t i o n a l , r é u n i l e 10 Mai, en f a i t l ' a x e d e ses ré-
f l e x i o n s e t c o n c l u t <5 l e u r n é c e s s i t é e n même t e m p s q u ' i l
décide de convoquer, l e s 1 6 e t l i Mai 2I D a k a r , u n e c o n -
f é r e n c e n a t i o n a l e d u p a r t i q u i a b o u t i t 21 d e s c o n c l u s i o n s
similaires.

S i l e c l u b a p p a r a î t comme u n e " v i t a m i n e d e l a
démocratie" au c o n s e i l l e r personnel de L.S. Senghor, Jean
Rous, il r e n c o n t r e une f o r t e o p p o s i t i o n a u p r è s des nota-
b l e s du p a r t i t e l s l ' a n c i e n t r a i t a n t Théophile James,
"auteur" d e l a m o t i o n d e c e n s u r e c o n t r e ?íamadou D i a , q u i
l u i reproche d';tre un c l u b fermé d ' i n t e l l e c t u e l s .

Le b i l a n que d r e s s e au bout d e t r o i s mois l ' a n -


c i e n c h e f d e c a h i n e t d e Hamadou D i a , Eabacar B a , témoigne
moins d ' u n c o n s t a t de r é u s s i t e du c l u b que d ' u n e v o l o n t é
d e j u s t i f i c a t i o n d e ses o b j e c t i f s e t ambitions ( x ) .

Son a c t i o n p o r t e n e a n m o i n s ses f r u i t s e t , au
C o n g r è s d e dEcembre 1969, cinq d e ses f o n d a t e u r s a c c t d e n t
directement P des r e s p o n s a b i l i t é s importantes au Bureau
politique. L e s e c r é t a i r e g é n é r a l d e I'UPS peut simultané-
ment se f é l i c i t e r d e l a p a r t i c i p a t i o n d e s c a d r e s 1 ces

( x ) S'employant 5 d é m o n t r e r que l e c l u h n e c o n s t i t u e p a s
une c ô t e r i e c h e r c h a n t 5 c o n c u r r e n c e r ou 2 se s u b s t i -
t u e r 2I l'UPS, i l d é c l a r e n o t a m m e n t : "La p l u p a r t d e s
m e m b r e s d u CND s o n t d e s s e r v i t e u r s d e 1 ' E t a t e t c o n -
naissent parfaitement les limites à ne pas dépasser.
Nais, dans l e s l i m i t e s p e r m i s e s , i l s e n t e n d e n t b i e n
exprimer l e u r p o i n t d e vue p a r c e q u ' i l s s e s a v e n t t o u s
concernés par l e développement du pays".
c f . Dakar->latin du 1 2 J u i l l e t 1969.
- 279 -

1 assises (facilitée, il est vrai, par la mise en place


d'une procédure plus démocratique de placement des cartes)
et de leur adhésion à l'idéologie nationale élaborée par
le parti.

Dès la mi-69, le pouvoir a encouragé le déve-


loppement d'autres clubs et associations culturelles. Dans
la floraison qui e n résulte, on peut distinguer, au niveau
des coordinations départementales du parti, la formation
de cercles culturels destinés auxmilitants locaux, en de-
hors de lui, l'éclosion d'associations exprimant leur sou-
tien au chef de 1'Etat : clubs Konrad Ademauer et David
Diop, clubs féminins tels que le club L . S . Senghor, le
Zonta club ou le club soroptimiste. Mais surtout, alors
que le CND, a u début de 1 9 7 0 , glisse dans u n sommeil au
moins apparent, est créé, le 2 5 Août de la même année, un
organisme au service des militants, le CERES (x).

I1 est officiellement présenté comme une struc-


ture analogue et complémentaire du CND avec lequel il con-
verge sur le plan de l'action et diverge sur celui de la
méthode, ayant principalement un rôle de formation et d e

(x) Le CERES est animé par u n comité d'orientation d'une


trentaine de membres (dont trois des fondateurs d u CND
qui ont accédé au Bureau politique); Ayant pour prin-
cipal objet l'éducation et la formation idéologique
des militants UPS, il comprend un groupe d'études poli-
tiques et culturelles et un groupe d'études économiques
et sociales qui. éclateront en 1 9 7 5 en 5 groupes d e ré-
flexion ayant trait à la politique, l'économie, la cul-
ture, la jeunesse et les femmes.
Pendant l'été, ses travaux sont relayés par des tour-
nées de conférences organisées par la FNEUPS et le
MJUPS .
cf. Moustapha Niasse : Jeunesse et Politique, rapport
présenté au 8ème Congrès UPS.
numéro spécial du quotidien "Le Soleil" du
1 7 Décembre 1 9 7 2 .
cf. également Tableau X X X I .
- 780 -

résolution de prohlèmes pratiques. La plupart des confé-


rences d u CERES portent sur des sujets similaires 1 ceux
précédemment traités par l e C N D . Fiais l'accent y est mis
sur Le rôle des militants p l u s que sur celui des cadres,
sur une adhésion I la politique suivie plus que sur s a mi-
se e n question, sur une justification de l'idéologie offi-
cielle plus que sur son approfondissement. I1 substitue B
toute critique un soutien inconditionnel au chef de 1'Etat;
une des raisons immédiates de sa création étant précisé-
ment de constituer "une structure d'accueil des militants
prédisposés 2 un rôle positif d'anti-contestation raison-
née".

Sa relève effectuée selon une ligne orthodoxe,


le C N D reprend ses activités, en 1971, sur de nouvelles
bases. Sa réorganisation dLbouche sur u n élargissement de
son optique aux problèmes que pose le développement B
l'échelon interafricain et international ( x ) . Lndépendam-
ment de ses mérites, une telle extension de son champ d'
action implique une edulcoratinn de ses objectifs initiaux
et, s'il demeure u n terrain d e rencontre des cadres, ceux-
ci ont désormais moins l'occasion de s'exprimer s u r las
problèmes spécifiques de l'heure que sur des sujets p l u s
vastes mais d'une actualitii moins brûlante.

Le ralliement du club B une attitude plus con-


formiste 2 l'égard du pouvoir s'explique par l'habileté
manoeuvrière d u président Senghor et par le fait qu'il a
pu atteindre rapidement l'objectif d'une participation

( x ) Depuis lors, ont Eté invités 2 s'exprimer 1 sa tribu-


ne des conférenciers aussi divers que Kanan Esdié,
Jean Daniel, le grand maitre Alfred Zeller, Maurice
Druon, Roger Garaudy, J e a n Lacroix, André Fontaine,
le Dr. Adams de l'US-AID, le Pr. Elerzliakov et le di-
recteur de la revue ''Adam".
Il semble que le cluh continue de se pencher sur les
prohlèmes sénégalais cruciaux mais, s a u f exceptions
íconferences sur l e s hommes d'affaires ou s u r la s é -
négalisation des cadres), s e s débats ne font plus l'ob-
jet d e communications publiques.
-281 -

accrue d e ses membres aux responsabilités de 1'Etat.

c - De la reconnaissance Il'intégration

Au fur et 1 mesure que s'accélère l'émergence


des cadres et hommes d'affaires, le gouvernement s'appuie
sur ces couches techniciennes et s'efforce d e promouvoir
leurs qualités de managers dans les secteurs public et
privé.

De plus e n plus axée sur des objectifs concrets


et techniques, la politique officielle envisage , en co-
rollaire, la constitution d'une bourgeoisie nationale rom-
pue aux méthodes modernes de gestion et va jusqu'à la con-
sidérer comme un jalon indispensable dans la construction
d'une société socialiste.

La mise e n place d'un axe privilégié entre le


Sénégal et la Côte d'Ivoire permet d'offrir un modèle ex-
plicite à cette bourgeoisie émergente.

Comme le remarque Habib Thiam, 2 l'occasion


d'une conférence du ministre ivoirien de l'économie devant
le club Nation et Développement, il existe de nombreuses
convergences et similitudes entre le "libéralisme atté-
nué" de la Côte d'Ivoire et le "socialisme atténué" d u
Sénégal. Ce rapprochement se concrétise,depuis 1 9 7 2 , par
une multiplication des contacts entre dirigeants et cadres
des deux pays et se traduit, au plan officiel, par un é-
change de visites présidentielles ou ministérielles, par
l'organisation de rencontres parlementaires, scientifiques
ou militaires. I1 se marque aussi par l'instauration de
liaisons institutionnelles entre les Conseils économiques,
entre les deux délggations nationales de l'Association des
ingénieurs et techniciens africains ( A I T A ) , entre le club
Nation et Développement et son homologue le club Unité,
1 Dialogue et Développement (UDD). U n club Houphouet-Boigny
I
est constitué à Dakar, u n club de l'amitié ivoiro-séné-
galaise à Abidjan et une chambre de commerce commune voit
l e jour en Décembre 1 9 7 3 .

S'y ajoutent: des liaisons entre Les deux par-


tis a u pouvoir e t leurs associations de jeunesse et, sur-
tout, la mise en place d'une grande Commission mixte, au
niveau gouvernemental, avec pour but d'améliorer la coo-
pération entre les deus pays, de favoriser leur concerta-
tion sur Les grandes questions africaines et internatio-
nales et d'instaurer une entente régionale.

Dès sa naissance, le club Nation et DBveloppe-


ment a mis au centre de ses préoccupations la nécessité
de définir une idéologie nationale axée sur l e développe-
ment et rendue accessible aux masses par l'entremise des
cadres.

Envisagée en termes de technicité accrue et de


sénégalisation d'une technostructure considérée comme dé-
tentrice du pouroir économique. cette idéologie se conci-
lie avec le recours RUX capitaux et techniques Etrangers
et la promotion d'homnes d'affaires nationaux.

Cette adhésion au credo lihéral a pour consé-


quence particulière une floraiqnn de filiales d'associa-
tions internationales alliant à u n apolitisme affiche u n
idéal de soLidaritE et d e promotion humaine et regroupant
des personnalités marquantes des carrières libérales, d e
l'administration et du monde des affaires. E n témoignent
la création, en 1 9 7 1 , sous les auspices de la jeune Cham-
bre internationale, d'une jeune Chamhre économique dont
le président est l'un des responsahles de CERES, et, en
)
1973, celle d'une section du club international Riche1 eu. p

(Y.) La jeune Chambre économique se donne pour but d'en-


courager les jeunes B améliorer les conditions écono-
miques et sociales d e leur pays par l'apprentissage
des responsabilités civiques er l'acquisition de
qualités de dirigeants et de les inciter B se faire
- 283 -

Parallèlement 1 ces nouveaux groupements, se


produit un regain d'activité du Rotary Club et du Lion's
Club, créés 1 Dakar en 1 9 3 9 et 1 9 5 5 et dont le renouveau
est lié 1 une conjoncture favorable aux hommes d'affaires
et .à une sénégalisation plus prononcée de leurs diri-
geants.

4 - Les militaires

Les efforts de mobilisation, de ralliement


ou de renforcement de leurs appuis, entrepris par les
dirigeants, s'étendent aux militaires.

Responsables de l'ordre public, ceux-ci sont,


à la fois, les garants et les concurrents les plus directs
du pouvoir établi dont ils sont prêts 1 prendre la relève
en cas de défaillance, comme en témoigne la vague de coups
d'Etat qui a déferlé sur le continent africain depuis la
période de l'indépendance.

D è s 1 9 6 0 , leur importance est illustrée par


la désignation unilatérale par Modibo Keita d u colonel
Soumard comme chef d'état-major de l'armée du Mali et par
la rupture entre les deux Etats-membres de la Fédération
qui lui est consécutive.

Alliant des qualités d'organisation, de com-


pétence et d'efficacité, dotée de matériels modernes et
de troupes disciplinées, l'armée forme le corps le plus

%es propagandistes d'une interdépendance universelle.


Elle est aujourd'hui jumelée avec la jeune Chambre
ivoirienne et a créé plusieurs antennes ou OLM (or-
ganisme local membre) à Diourbel, Rufisque et Pikine,
Elle projetait f i n 1 9 7 4 d e créer une société d'inves-
tissement et d'aide au développement (SIAD) d'un ca-
pital initial de 10 millions.
Le club Richelieu, a u comité d'organisation duquel fi-
guraient le président du Conseil économique et u n des
dirigeants du CERES, est déjà implanté au Zaire et en
Côte d'Ivoire et se donne pour objectif un épanouisse-
ment de la personnalité d e ses membres par le contact
huma in.
- 181-

homogène d e l a n a t i o n , celui oÙ l a corruption, l'irres-


ponsabilité, l e népotisme e t les l u t t e s de c l a n s peuvent
l e plus difficilement se développer. Ses o f f i c i e r s , au
nombre d ' e n v i r o n deus cent cinquante, ont presque tous
é t é formés e t encadrés p a r l ' a n c i e n n e métropole c o l o n i a l e
(x).
E l l e ne manifeste guère de v é l l é i t é s de pren-
d r e l e pouvoir en 1962, l o r s de l ' é p r e u v e de f o r c e e n t r e
L.S. S e n g h o r e t Mamadou D i a , B c e c i p r ë s q u ' e l l e se trouve
p a r t a g é e e n t r e un s o u t i e n a u p r é s i d e n t d u C o n s e i l , r e s p o n -
s a b l e d e l a d é f e n s e e t d e l a s é c u r i t g du t e r r i t o i r e ( e t
a y a n t , 5. c e t i t r e , sous s e s ordres l a garde r é p u b l i c a i n e
e t l a gendarmerie), e t au p r é s i d e n t de l a Xépublique, chef
suprgme d e l ' e n s e m b l e d e s f o r c e s armées.

A l ' a i d e de Gabriel d'Arboussier, l e chef de


1 ' E t a t s'emploie B démontrer ~ U Äa u t o r i t é s m i l i t a i r e s que
13 1 6 g a l i t g e s t d e s o n c 6 t é e t o b t i e n t l e u r r a l l i e m e n t , à
l ' e x c e p t i o n de l a g a r d e r é p u b l i c a i n e , basée 1 Thiès, que
les p a r a c h u t i s t e s s t o p p e n t 3 q u r l q u e s k i l o m è t r e s de Dakar.
En r a i s o n d e s o n a t t i t u d e i n c e r t a i n e e t d e s e s l i e n s a v e c
Namadou D i a , l e g é n é r a l F a l l e s t r e l e v é d e ses f o n c t i o n s

(A) En 1 9 7 3 , 1 7 0 s t a g i a i r e s s o n t e n f o r m a t i o n e n F r a n c e e t
1900 o f f i c i e r s e t s o u s - o f f i c i e r s y o n t écé formés de-
p u i s 1961. B l a même d a t e , se t r o u v e n t a u Sénégal, au
t i t r e d e l ' a s s i s t a n c e technique, 40 o f f i c i e r s et sous-
o f f i c i e r s f r a n c a i s ( c o n t r e $30 en 19b1).
c f . Le Plonde d u 2 6 PIars 1 9 7 4 .
En 1 9 7 0 , l ' a r m 6 e s z n é g a l a i s e c o m p r e n d 5 8 5 0 hommes d o n t
5500 p o u r l ' a r m g e d e t e r r e , r é p a r t i s e n t r e 4 h a t a i l -
l o n s d ' i n f a n t e r i e de 5 compagnies chacun, 2 compagnies
d e p a r a c h u t i s t e s , 7 c o m p a g n i e s d e commandos e t un e s -
cadron de reconnaissance, l e s e f f e c t i f s d e l a marine
e t d e l ' a r m é e d e l ' a i r s ' é l e v a n t r e s p e c t i v e m e n t a 150
e t 7 0 0 hommes.
Les f o r c e s d e g e n d a r m e r i e r e g r o u p e n t 1 6 0 0 h o m m e s , r é -
p a r t i s e n t r e une l é g i o n m o b i l e e t une l é g i o n t e r r i t o -
riale.
cf. L'Afrique n o i r e de A 2 Z P a r i s , 1971 E d i a f r i c .
- 285 -

de chef d'état-major et remp.lacé par son adjoint, le co-


lonel Diallo, sous l'autorité d'un ministre des forces ar-
mées.

Depuis lors, l'armée s'est révélée un colla-


borateur loyal du pouvoir établi et on la retrouve, avec
son chef, du côté de la légalité, tant Z l'occasion des
émeutes qui accompagnent les élections législatives de
1 9 6 3 et provoquent seize morts et une quarantaine de bles-
s é s graves que lors des troubles du printemps 1 9 6 8 . Le
ferme soutien qu'apporte alors 1e.gbnéral Diallo au chef
de 1'Etat entraîne u n renforcement de ses prérogatives.
En plus de ses fonctions de chef d'état-major et de com-
mandant en chef des forces armbes, il se voit confier le
haut commandement de la gendarmerie et, par suite de la
suppression du ministère des forces armées, dépend direc-
tement du chef de 1'Etat.

Le retour progressif au calme permet aux au-


torités civiles de raffermir leur autorité. En Juin 1 9 7 2 ,
1 la faveur du départ à la retraite du général Diallo, le
ministère des forces armées est rétabli et confié, de fa-
çon significative, au secrétaire politique de l'UPS, Ma-
gatte L o , qui a sous son autorité directe l'état-major de
l'armée nationale et la direcrion de la gendarmerie.

Cette évolution, conforme au processus de dé-


concentration e t de décentralisation du régime, n'altère
en rien les prérogatives du chef de I'Etat, désormais se-
condé dans ses fonctions de chef suprême des forces ar-
mées par un inspecteur général et u n chef d'état-major
particulier, chargé de prendre les décisions du domaine d e
leur emploi.

Les responsabilités du Général


Diallo, éclatées en plusieurs directions distinctes, sont
l confiées 2 des militaires proches du chef de 1'Etat qui,
comae la majorité des nouveaux responsables gouvernementaux,
~

I
I appartiennent Z une géngration de techniciens formés depuis
- 286 -

1' i n d é p e n d a n c e ( x ) .
Leurs pouvoirs s o n t accrus en 1974, 5 l a s u i -
t e du r e n o u v e l l e m e n t d e s a c c o r d s d e d é f e n s e Eranco-séné-
galais. Le chef d'état-major d e l'armée n a t i o n a l e d e v i e n t
chef d'érat-major de l'ensemble d e s f o r c e s armées e t l e
d i r e c t e u r de l a g e n d a r m e r i e se v o i t a d j o i n d r e l a j u s t i c e
m i l i t a i r e . C e t t e e x t e n s i o n de l e u r s compétences r é d u i t le
r ô l e d e l ' i n s p e c t e u r g é n é r a l d e s f o r c e s armées, l e c o l o n e l
Amadou B é l a l L y , q u i en c o n ç o i t q u e l q u e r e s s e n t i m e n t m a i s
il e s t remplacé à son p o s t e p a r l e l i e u c e n a n t - c o l o n e l
h m e t h F a l l e t nommé a m b a s s a d e u r à B a n g u i .

Fidèle a u x i l i a i r e de l'armée métropolitaine


jusqu'à l'indépendance e t ayant reçu en héritage des fonc-
t i o n s d e p o l i c e e t d e s é c u r i t g , l'armée s é n é g a l a i s e a d'a-
bord pour m i s s i o n d ' a s s u r e r le respect de la l o i e t de
l'ordre public (ÄX:).

B l a c h u t e d e Piamadou D i a , l e pouvoir s'em-


p l o i e 2 d6velopper son p o t e n t i e l m i l i t a i r e e t à l a m o b i l i -

(Ä) Agés d ' u n e q u a r a n t a i n e d ' a n n é e s e t f o r m é s e n m é t r o p o l e ,


t o u s c e s o f f i c i e r s o n t a p p o r t 6 un s o u t i e n d é c i s i f a u
c h e f d e 1 ' E t a t e n Décembre 1962. L ' i n s p e c t e u r g é n é r a l
d e s f o r c e s a r m é e s , Amadou B é l a l L y , é t a i t a l o r s a i d e
d e camp d u p r é s i d e n t d e l a R é p u b l i q u e e t l e c h e f d ' é -
t a t - m a j o r , L d r i s s a F a l l , a t t a c h é 21 s o n c a b i n e t . B m e t h
F a l l , l e chef d'érat-major p a r t i c u l i e r du p r é s i d e n t ,
é t a i t , 1 l a même é p o q u e , d i r e c t e u r d e l a g e n d a r m e r i e
e t a v a i t p o u r a d j o i n t s o n n o u v e a u d i r e c t e u r , Waly F a y e .

(xxl Cette v o c a t i o n se t r a d u i t dans l a r é p a r t i t i o n d e ses


e f f e c t i f s . Dans l e s a n n é e s q u i s u i v e n t l ' i n d é p e n d a n c e ,
l e s f o r c e s de p o l i c e e t d e s é c u r i t é s o n t largement ma-
j o r i t a i r e s . En 1 9 6 6 , e l l e s r e p r é s e n t e n t p l u s d e 4 0 0 0
hommes c o n t r e 27017 a u s t r o u p e s r é g u l i è r e s ( s o u r c e :
A f r i c a n o 38 1966).
En 1 9 7 3 , e l l e s ne c o n s t i t u e n t p l u s q u e I r 1 / 5 5 m e d e s
forces militaires.
- 287

ser e n direction du développement (x). Les militaires par-


ticipent à des- travaux d'amélioration de l'infrastructure
économique : construction de routes, ponts, digues, ter-
rains d'aviation, encadrement de jeunes pionniers dans
des chantiers ruraux ou, tout récemment, aménagement de
pistes cotonnière,s pour désenclaver l e Sénégal oriental.

Leurs compétences, jumelées à leur autorité


et leur sens d e l'organisation, leur valent d'être affec-
tés à des pos-tes de responsabilité civile en cas de dé-
faillance des a-utorités responsables : administration pé-
nitentiaire, régie des transports, et encore aujourd'hui,
direction d'établissements publics comme l'hôpital Le
Dant-ec 2 Dakar.

Les nécessités du maintien de l'ordre public


dans les régions périphériques et fronta1.ières (Sénégal
oriental et Casamance) les ont aussi conduit à se subs-
tituer aux autorités- régulières- à la tête de plusieurs dé-
partements (xx).

(x) Dans son message 2 la nation du 4 Avril 1 9 7 0 , l e chef


d'e 1'Etat lui réitère sa confiance et rappelle la di-
versité de ses tâches : "Par délà son rôle militaire,
nous avons, depuis les débuts de la 2ème République,
demandé B l'armée nationale de jouer un plus grand
rôle dans la réalisation d u plan national de dévelop-
pement économique et social. A cause de ses moyens
techniques et matériels, j e songe au génie, mais enco-
r e plus à cause de son esprit civique. C'est ainsi que,
dans ses nouvelles fonctions d'encadrement, l'armée
nous a apporté une aide efficace dans des domaines
aussi divers que le transport urbain et la santé, la
formation professionnelle et la douane".
cf. Dakar-Matin d u 5 Avril 1 9 7 0 .

(xx) En 1 9 7 0 , six officiers assurent les fonctions de pré-


fet de département, malgré les réticences exprimées
I
par l'Amicale des administrateurs civils.
cf. Tableau XXVIII.
- 'S8 -

C'est surtout le cas de 1 9 6 8 à 1 9 7 2 , en rai-


son de l'affaiblissement du pouvoir central et d'incidents
le long des fronti2res guinéennes. La gouvernance de Ca-
samance est, elle-nême, dirigée par le lieutenant-colonel
Amadou Béla1 Ly d e Décembre 1 9 7 0 5 Juin 1 9 7 2 .

Avec la redéfinition des relations franco-


sénégalaises ( x ) , les tâches qui lui sont imparties sont
appelées B connaître u n nouveau développemenr et l e s crd-
dits qui lui sont affectgs sont passés de 1 2 B 1 5 2 du
budget général e t doivent encore augmenter dans les an-
nées à venir. Le gouvernement projette d'accroître s o n
intervention dans le développement et dans l'enseignement
o ù , déjà, 2000 recrues reçoivent chaque année une for-
mation professionnelle de caractsre technique. Soucieux
d'assurer lui-même sa défense, il envisage surtout de s e
doter d'une "force de dissuasion", par le renforcement de
s o n potentiel militaire en matière d'armement et de maté-
riel et par l'acquisition de nouveaux navires et aéronefs
lui permettant d e mieux assurer la protection d e ses eaux
territoriales qui viennent d'être portées 5 150 milles ma-
rins.

S i le soutien de l'armée a u régime n e s'est


pas démenti depuis l'indépendance, l e s difficultés qu'il
a traversées ont suscité chez elle certains flottements.

( x ) Conformément aux accords du 29 Mars 1 9 7 4 ,


les forces
franGaises stationnées au Sénégal ne représentent
plus que 1 3 0 0 hommes environ répartis entre u n ba-
taillon d'infanterie de marine, 2 compagnies motori-
sées et 2 pelotons d'auto-mitrailleuses légères.
Source : Le Monde diplomatique de Décembre 1 9 7 5 .
L'arsenal de Dakar est devenu une société d'économie
mixte gérée par la France e t le Sénégal, conformément
à ces mêmes accords.
- 289 -

Peu après la dislocation de la Fédération du


Mali, un dépôt d'armes est découvert près de la frontière
malienne et le sous-lieutenant Momar Gary, qui faisait
office de commandant de cercle à Kédougou, est relevé de
ses fonctions. Les évènements de Décembre 1 9 6 2 sont 1
l'origine d'une tentative d'assassinat du chef de 1'Etat
en Mars 1 9 6 7 lors de la célEbration de la Tabaski 1 la
grande mosquée de Dakar et cinq officiers, partisans de
Mamadou Dia dont son ancien chef de cabinet militaire,
sont arrêtés. Un autre complot est éventé, au début de
1969, avec pour instigateur le commandant Faustin Péreira
qui, 1 l a tête du groupement parachutiste, a joué u n rôle
déterminant dans l'échec de Mamadou Dia mais qui, e n rai-
son de son hostilité P la nomination du colonel Diallo
comme chef d'état-major, a ensuite été éloigné 1 Washing-
ton comme attaché militaire avant d'être mis en retraite
anticipée.

Formées par l'ancienne métropole coloniale


et tenant leurs positions des dirigeants qui ont reçu
d'elle leur pouvoir, les autorités militaires en parta-
gent les objectifs et les intérêts. Prêtes à suppléer au
pouvoir établi, en cas de défaillance de sa part, elles
n'ont eu, jusqu'à présent, aucune raison particulière de
le faire, dans la mesure où, depuis l'indépendance, ce-
lui-ci assure le fonctionnement des institutions e n place
et reste un interlocuteur crédible pour les représentants
des puissances EtrangPres.
-291 -

Chapitre 111

LES DIRIGEANTS
ET L A R É A L I T É DES CHANGEMENTS
ESSAI D'APPRECIAT ION

Depuis l'indépendance, les dirigeants assu-


ment une politique de développement e t de construction,
de la nation.

L'appréciation de leur action conduit moins


P s'interroger sur l'amplitude des changements opérés
sous leur égide que sur la signification qu'ils ont pu
revêtir e n quelque quinze ans. I1 convient pour cela de
les replacer dans le cadre explicite que définit l'idho-
logie officielle et de considérer si les tactiques cir-
constancielles, qui, à l'arrière plan, e n constituent la
trame concrète, se conforment ou transforment la straté-
~ gie invoquée.

Leur interprétation doit Stre complétée par


la prise en compte des facteurs et contraintes externes
qui pësent sur'leur action, en limitent le champ d'exer-
cice et en infléchissent le cours.

1 - Appréciation de l'action des dirigeants

L'appréciation de l'action des dirigeants est


subordonnée 2 un examen d'ensemble de leur intervention,
susceptible d'en mettre en évidence les ressorts fonda-
mentaux et de faire la part de ce qui découle d'une poli-
tique délibérée o u d'une adaptation aus circonstances
s o u s le masque d'une volonté justificatrice.

1) La ligne officielle de leur action

Pour atteindre leurs objectifs et justifier


leur action, les dirigeants s'appuient sur une idéologie
( x ) qui, comme celle de la plupart des pays africains, se
réclame du socialisme et s'oriente vers le développement
et l'édification de la nation.

a - Progressivement élaborée par Leopold


Sbdar Senghor - et, jusqu'en 1963, par Mamadou Dia - 'il

''LlL?..è S G ~ : G ~ J Y ~ Á . ' . ~ < forme


'' Le corps de doctrine d u parti
dominant et se présente comme une sorte de syncrétisme
qui combine des Elements spécifiquement africains, La n é -
gritude, et des apportç empruntés a u marxisme-léninisme,
5 Teilhard de Chardin ou P Emmanuel Mounier. Refusant le
matérialisme athée et l'individualisme du monde occiden-
tal, elle s'efforce de promouvoir u n socialisme qui soit
un dépassenent du marxisme et du capitalisme et concilie
l'humanisme négro africain et les techniques modernes de
l'Occident. Elle correspond plus 2 un état d'esprit qu'8
un ensemble de propositions dogmatiques et se r e u t plus
une méthode souple de gouvernement que l'application

(AX) Est ici retenue la définition de l'idéologie proposée


par Louis Althusser :
"Une idgologie est un système (possédant sa logique
et s a rigueur propres) de représentations (images,
mythes, idées o u concepts selon les cas) doué d'une
existence et d'un rôle historique au sein d'une so-
ciété donnée. Sans entrer dans les rapports d'une
science 2 s o n passé (idéologique), disons que l'idén-
logie, comme système de représentations, s e distin-
gue de la science en ce que la fonction pratico-so-
ciale l'emporte en elle sur l a fonction thdorique
(ou fonction de connaissance). ( 4 5 ) .
- 293 -

stricte d'un credo fige (x). Un certain nombre d'idées di-


rectrices lui donnent s a coloration propre et son pragma-
tisme lui permet de s'adapter aux circonstances en tirant
argument des courants d'idées les plus divers.

Dans un premier temps, elle met au centre


de ses préoccupations la réalisation d'une société commu-
nautaire, éloignée des sociétés collectivistes totalitai-
res et des sociétés capitalistes, individualistes et divi-
sées en classes. Elle s'efforce, pour cela, de mobiliser
l'ensemble de la population en direction du développement:

Le plan est présenté comme l'oeuvre collective du peuple


tout entier. La réorganisation administrative vise 1 faire
coincider les aires administratives, politiques, économi-
ques et sociales. L'animation rurale et le mouvement coo-
pératif doivent associer, de la façon la plus démocratique,
les efforts des fonctionnaires et ceux des couches popu-
laires. Le parti, enfin, a pour vocation de faire la char-
nière entre les uns et les autres par une présence à tous
les niveaux et une représentativité qui le qualifie dans
son rôle de guide.

Les difficultés que rencontre la mise en


oeuvre de cette politique entraînent, 2 partir de 1 9 6 3 ,
une atténuation de son ambition première et sa réorienta-
tion en direction d'objectifs plus concrets. L'accent se
déplace du développement, qui reste l'objectif ultime,vers
la croissance économique qui le conditionne et exige une

(x) Lors d'un colloque sur les politiques de développement,


et les voies africaines du socialisme, qui s'est tenu
1 Dakar en Décembre 1 9 6 2 , L.S. Senghor précise ainsi :
"Le socialisme pour nous n'est rien d'autre que l'or-
ganisation rationnelle de la société humaine considé-
rée dans se totalité selon les méthodes les plus scien-
tifiques, les plus modernes, les plus efficaces".
cf. L'Unit6 Africaine du 1 2 Décembre 1 9 6 2 , n o 2 7 .
- '93 -

technicité accrue. Il est moins question de faire appel


9 la base, enserrée dans ses liens traditionnels et ses
préoccupationsimmédiates, que de recourir aux intellec-
tuels en favorisant chez eux l'apprentissage des techni-
ques les plus efficaces. Ce changement d'optique s'accom-
pagne d'une nouvelle image d u capitalisme q u i n'est plus
considéré comme une menace puisqu'l la lutte des classes
se serait substitué le dialogue de groupes technico-pro-
fessionnels et q u ' B un systgme d'exploitation aurait fait
place un système orienté vers la croissance.

L a coloration morale, permettant au so-


cialisme de s'en différencier tout en lui empruntant ses
méthodes, s'efface peu B peu devant les exigences de la
technique qui obligent 5 mettre l'accent sur l'éducation,
la compétence, l'acquisition d'un esprit de méthode e t
d'organisation. Cette évolution conduit au réajustement d u
plan, 5 l'organisation de l'animation, au renforcement de
l'administration et au développement d'un secteur public
et para-public o ù sont introduites les notions de profit
et de rentabilité.

IJn pas supplémentaire est franchi, à par-


tir de 1969, avec le recours a u management dans les sec-
teurs privé e t public et l'attribution d'un rôle clé à
la technostructure.

Le socialisme paraissant issu d u déve-


loppement du capitalisme, lui-même n é des progrés de la
technologie, la priorité passe de la maîtrise des moyens
de production 2 la formation des hommes de la technostruc-
ture. Elle permet d'envisager une intégration de l'écono-
mie de marché dans l'économie planifiée par une défonc-
tionnarisation des établissements publics, une promotion
industrielle des nationaux et une association de 1'Etat
aux sociétés privées nationales et étrangères.
- 295 -

b - Cette philosophie politique, fondée sur


le dialogue et la convergence e t tournée vers l'efficaci-
té et le progrès technologique, présente de nombreux a v a w
tages :

- Sur Ze p Z a n i n t e r l - L e , elle concilie les impé-


ratifs du développement et ceux de la démocratie, les exi-
gences d'une économie planifiée et la nécessité du recours
aux capitaux et techniques des pays capitalistes.

Elle sert d'abord P justifier la coexistence


d'une politique socialiste dans le secteur rural et libé-
rale dans les secteurs industriel et commercial. Au sein
même du secteur rural, le soutien accordé aux marabouts
et le maintien de leurs privilèges sont motivés par les
valeurs africaines dont ils seraient les garants et qui
contiendraient en germe le socialisme : discipline, es-
prit de solidarité, sens d u travail collectif ....
Inversement, l'animation rurale doit déceler
les leaders naturels de la population et en faire les ac-
teurs d'un processus permettant aux paysans de prendre en
mains leurs destinées. Le caractère contradictoire de cet-
te double orientation est passé sous silence : l'aspect
rétrograde et générateur d'inégalités des marabouts est
gommé, en raison de la nécessité de leur appui, et le ca-
ractère novateur d e l'animation rurale voilé, pour ne pas
les heurter et faire fuir les capitaux privés ; il ne s'a-
git pas de faire du collectivisme mais de ressusciter l'an-
cien esprit con"nautaire de la population.

Son évolution ultérieure s'appuie sur une ar-


gumentation analogue, dans son principe sinon dans son
application. La réintroduction du secteur privé aux côtés
de la puissance publique se fait au nom de l'efficacité
et du recours aux techniques les plus évolutives. La pro-
motion des hommes d'affaires est présentée comme un volet
de l'intervention de 1'Etat dans l'industrialisation du
pays et comme le franchissement d'une étape sur le chemin
- '90 -

d u socialisme mais, parallèlement, l'objectif de sénEga-


lisation est substitué 2 celui de nationalisation et lié
5 une exigence de technicité pour ne pas effaroucher les
sociétés étrangères. La formation d'une bourgeoisie est,
elle-même, encouragGe puisque l'avènement de la techno-
structure rend sa constitution possible sans son corol-
laire, l e prolétariat.

Il s'agit de montrer que l e capitalisme mo-


derne n'est pas une menace pour l e socialisme senégalais
et que celui-ci ne présente pas de danger pour les inté-
rsts capitalistes en place o u susceptibles d'y être atti-
rés.

- &,Y : a F!u"? e r r : ~ f e > i ~la


, célébration de la
civilisation de l'universel fonde une politique d u dialo-
gue et d e relations tous azimuts, de non-alignement et d e
poursuite de l'unité d e 1'Aifrique.

L'affirmation du primat de la culture sur la


politique permet d e souligner l'apport que peut lui appor-
ter la négritude, de marquer l e "supplément d'he'' qu'elle
fournit 5 la civilisation albo-europgenne. La raison luci-
de venant relayer l'appel au mythe, e l l e justifie, en re-
tour, le recours a u i i capitaux et aux techniques des pays
industrialisgs.

Elle combine ainsi une pratique conforme 2 une


représentation du sous-développement comme retard d e dé-
veloppement et un discours qui voit dans l e sous-dévelop-
pement un produit du développement capitaliste mais en
édulcore la portée e n substituant 5 I n lurte des classes
l'opposition entre nations prolétaires et nations riches,
comme en témoigne la dénonciation vague et générale de la
néo-traite des nègres fondée sur la détérioration des ter-
mes de l'échange.
- 297 -

2) L'arrière plan de leur action

Ayant pour objet d'absorbez le système social


dans u n système politique légitimé et magnifié, l'idëolo-
gie officielle fournit un élément d'appréciation de la li-
gne de conduite des dirigeants. I1 importe, au même titre,
d'en mettre en évidence les ressorts voilés qui à l'ar-
rière plan modifient l'éclairage des fins recherchées et
des moyens employés pour les atteindre. Leur étude permet
d e préciser le rôle que jouent les circonstances ou le dé-
calage entre les buts affichés et poursuivis.

A des entités abstraites comme 1'Etat ou l'in-


térêt national correspondent, sans s'y réduire, les inté-
rêts dominants et, à supposer que l'intérêt national soit
celui d u plus grand nombre, sa poursuite n'est possible
qu'au détriment de couches de population qu'il est sou-
vent difficile ou fâcheux de heurter de front.

Le rôle d'intégration et de consolidation de


l'hégémonie existante assumé par 1'Etat détermine sa ca-
pacité d'intervention et, dans bien des cas, lorsqu'il
n'oblitère pas les fins qu'il s'assigne, le contraint à
des réaménagements internes ou à emprunter des chemins de
traverse pour y parvenir. Les couches sociales, qui gra-
vitent autour de lui, ont elles-mêmes des préoccupations
spécifiques qui déterminent leur attitude 1 s o n ëgara et,
par contrecoup, la sienne à leur endroit.

a -.Dans l a c o n d u i t e d e s c h a n g e m e n t s , les di-


rigeants se soucient à la fois de rechercher des soutiens
appropriés et de diversifier leurs appuis, de lutter con-
tre les oppositions déclarées et de les prévenir ou ré-
duire par la création de soupapes de sûreté et 1 échafau-
dage de coalitions qui préservent ou confortent eur mar-
ge de manoeuvre et leur latitude d'action.
En r a i s o n d u p r a g m a t i s m e e t d u s e n s p o l i t i q u e
du chef de l ' E t a t , c e s d i f f é r e n t e s démarches o n t 6 t h h i s -
sées p r e s q u e a u n i v e a u d ' u n e méthode d e gouvernement.

Dès l ' o r i g i n e , les dirigeants se préoccupent


de l a défense des i n t ë r ê t s d e s masses paysannes dont i l s
recherchent l e soutien. La politique de coopération et
d'animation rurale amorcée e n 1960 correspond, dans son
p r i n c i p e e t dans son o r i e n t a t i o n , 1 leur souci d'améliorer
la condition rurale. E l l e d o i t , en m ê m e t e m p s , leur per-
m e t t r e de s ' a f f r a n c h i r g r a d u e l l e m e n t d e l ' a p p u i d e s mara-
bouts e t des notables traditionnels e t de réduire l e u r
emprise sur l a population. Son a c c é l é r a t i o n e n 1962 en-
gendre l ' i n q u i é t u d e des milieux maraboutiques e t d ' a f f a i -
res e t envenime l e s d i s s e n s i o n s q u i o p p o s e n t p r o g r e s s i v e -
m e n t Les e n t o u r a g e s d u c h e f d e 1 ' E t a t e t d u p r é s i d e n t d u
Conseil. E l l e débouche s u r une c r i s e p o l i t i q u e qui en-
t r a î n e une n o u v e l l e r é p a r t i t i o n d e s p o s t e s c l é s e t c o n d u i t
5 son ahandon p r o g r e s s i f . Soucieux d e se l i b é r e r d e l ' i n -
f l u e n c e des Elements c o n s e r v a t e u r s q u i o n t f a v o r i s é Leur
v i c t o i r e s u r Mamadou D i a , les dirigeant. entreprennent 2
p a r t i r d u c e n t r e u n e m o d e r n i s a t i o n q u i a v a i t & c h o u é ii p a r -
t i r de l a base.

Ils s'appuient pour cela s u r l e p a r t i domi-


nant e t sur l a fonction publique q u i l u i est subordonnée.
L ' i n c a p a c i t é du p a r t i B Emerger d e s e s q u e r e l l e s i n t e r n e s
e t 5 se réformer pour animer e t m o b i l i s e r l e s masses les
conduit B assumer des r e s p o n s a h i l i t ë s c r o i s s a n t e s en s ' a p -
p u y a n t s u r l ' a d m i n i s t r a t i o n c a n t o n n é e d a n s un r E l e d ' e x é -
c u t i o n . Le m é c o n t e n t e m e n t q u ' e n g e n d r e n t les d i f f i c u l t é s
Economiques e t f i n a n c i s r e s e t un a u t o r i t a r i s m e c r o i s s a n t
se combine de fason explosive avec les revendications
étudiantes e n 1968 e t les contraint, pour y f a i r e f a c e
e t p a l l i e r l a d g f a i l l a n c e du p a r t i e t l ' i n e r t i e adminis-
trative, 5 s e r e p o s e r p l u s fermement s u r u n e arme€ q u i
l e u r conserre son appui. L a r e s t a u r a t i o n de l ' a u t o r i t é d e
1 ' E t a t n é c e s s i t e quelques concessions immëdiates (revalo-
- 299 -

risation du S M I G , amputation des hauts traitements, réfor-


me d e l'Université ....) puis un rééquilibrage interne du
parti vers l'administration par l'octroi de responsabili-
tés accrues aux bureaucrates et une orientation plus favo-
rable au secteur privé. Leur position confortée peut alors
s'affranchir d'un soutien militaire qui risque de devenir
encombrant.

Une telle interprétation reste schématique


mais peut être étayée par des indices qui soulignent le souci
des dirigeants d e se consolider et de réduire les obsta-
cles qui se dressent devant eux.

I l s manifestent généralement un désir de ren-


contre et de persuasion de leurs adversaires qui n'est pas
exclusif d'une disposition P accepter les réformes qui
leur paraissent pertinentes. Cette souplesse s'accompagne
d'une fermeté toute aussi grande, en cas d'échec ou de re-
fus du dialogue.

L'histoire de leurs relations avec les mouve-


ments syndicaux ou étudiants, comme avec les partis poli-
tiques concurrents, est faite de l'alternance ou de l'em-
ploi conjugué de la séduction et de la répression, d'une
attitude intransigeante ou conciliante. U n premier échec
1 rallier le PRA-S et le BMS est: suivi d'une lutte extrê-
mement sévère, dont les éloctions législatives de 1 9 6 3
marquent le point culminant. Par contre, la fusion ulté-
rieure de ces partis au sein de 1'UPS permet P leurs res-
ponsables d'accéder à des postes de premier plan et l'un
d'entre eux a même été élevé au rang de ministre d'Etat,
lors du remaniement ministériel de Novembre 1975. Les pé-
ripéties qui jalonnent l'évolution syndicale en offrent
un autre exemple et, si le dernier syndicat légal d'oppo-
sition a été dissous en 1 9 7 3 , deux anciens leaders syndi-
calistes figurent actuellement au gouvernement.
- 300 -

De f a ç o n g é n é r a l e , 2 l a p o l i t i q u e d e " l a ca-
r o t t e e t du bzton", les dirigeants préfèrent l e recours
à d e s p r o c é d é s p l u s é l a b o r é s e t moins v o y a n t s .

- Ils s ' e m p l o i e n t à remédier aux poussées r e v e n d i c a t i v e s


par l a mise en place de contrepoids judicieux q u i les pro-
t è g e n t d e p r e s s i o n s t r o p a c c e n t u E e s e t p r i v i l é g i e n t leur
r6le d'arbitre.

La e r c a t i o n , en 19h4, d u C o n s e i l é c o n o m i q u e
et social, t o u t e n r é p o n d a n t a u x v o e u x d e s hommes d ' a f -
f a i r e s , est l'occasion d ' a f f a i b l i r l'Assemblée nationale
e n t r a n s f é r i n t B un c o n s e i l d e t e c h n i c i e n s c e r t a i n e s de
ses a t t r i b u t i o n s en matière de contrsle, en faisant aussi
b a s c u l e r l e s p r i o r i t é s d u p o l i t i q u e e t d u s o c i a l 2 l'éCo-
nomique.

Une a t t i t u d e a n a l o g u e e s t a d o p t é e B l ' é g a r d
des a u t r e s groupes sociaux. L'animition rurale n'est pas
décidée c o n t r e l e s marabouts m a i s l ' u n de s e s b u t s est
d e c o n t r e h a l a n c e r l e u r omnipotence en m i l i e u paysan. Le
HJUPS a p o u r v o c a t i o n i n i t i a l e d e s e s u b s t i t u e r a u f o y e r
d ' o p p o s i t i o n q u e c o n s t i t u e n t le C o n s e i l d e l a j e u n e s s e e t
l e s maisons d e l n c u l t u r e . La FNEUPS r e ç o i t u n e m i s s i o n
voisine en milieu étudiant e t l'Union des enseignants e t
é t u d i a n t s UPS d e l a n g u e a r a b e e s t c o n s t i t u é e , en 1965,
pour c o n t r e r l ' o p p o s i t i o n p o l i t i q u e de c e r t a i n s a r a b i s a n t s
sénégalais.

A p a r t i r d e 1968, l'efflorescence d'associa-


t i o n s de type r e v e n d i c a t i f suscite l'éclosion d'organis-
mes d i r e c t e m e n t c o n c u r r e n t s , à l ' i n i t i a t i v e o u a v e c l ' a p -
pui de l ' a u t o r i t é centrale. L'UNLCES: c r é é e p a r d e s hom-
mes d'affaires, se v o i t rapidement n e u t r a l i s é e p a r l e
COFEGFS, l e c l u b N a t i o n e t D é v e l o p p e m e n t d é v i é d e s e s
o b j e c t i f s i n i t i a u x p a r l a c o n s t i t u t i o n du CERES, L'UNTS
démantelée en faveur d'une nouvelle confédération syndi-
cale, l a CNTS, le syndicat des enseignants sénégalais
(SES) c o n c u r r e n c é p a r l a n a i s s a n c e d e l a F é d é r a t i o n na-
t i n n a l e d e s e n s e i g n a n t s s é n é g a l a i s (PENES) *
-301 -

I1 n'est pas douteux aussi qu'une certaine to-


lérance, lors de la formation des associations de cadres
e t hommes d'affaires, et leur encouragement, une fois
leurs revendications cantonnées dans des limites accepta-
bles, a l'avantage de fournir un contrepoids appréciable
P l'opposition syndicale et étudiante e.t leur donne l'oc-
casion de limiter l'importance des notables traditionnels
et des caciques d u parti.

- Leur volonté d'intégration se manifeste encore par la


minimisation des tensions ou leur déviation 2 travers des
soupapes de sûreté.

Sur un plan idéologique, cette démarche s'ar-


ticule autour de certaines pétitions de principe : néga-
tion de l'existence d e classes conflictuelles, dépasse-
ment des oppositions dans la recherche d e la croissance de
la production, dépérissement du tribalisme en faveur du
nationalisme ou m8me d'un universalisme qui permet inci-
demment de justifier l'aide et la présence étrangères.

Sur u n plan pratique, elle aboutit à rejeter


les sources de tension sur des boucs-émissaires. La mise
en évidence de l'ìrresponsabilité, du népotisme, de la
corruption des fonctionnaires, si justifiée soit-elle,
permet de dissimuler les vices de fonctionnement de l'ap-
pareil politico-admrnistratif en même temps qu'elle dé-
tourne de ses responsables les griefs qu'ils provoquent
chez les masses rurales et urbaines. La dénonciation des
luttes d e clans met en relief une faille essentielledu par-
tì mais leur permet d'en tirer prétexte pour consolider
leur emprise sur ses rouages essentiels tandis qu'ils pra-
tiquent les méthodes qu'ils réprouvent lorsqu'ils as-
seoient leur autorité locale sur des relations d e clien-
tèle.

L e recours à un péril extérieur menaçant l'in-


tégrité nationale sert enfin P occulter certains problè-
mes internes. De façon plus ou moins fondée, il est pério-
- 302 -

d i q u e m e n t i n v o q u é p o u r j u s t i f i e r l a r é p r e s s i o n d e l a con-
t e s t a t i o n é t u d i a n t e ou c e l l e d ' u n p a r t i d e p u i s l o n g t e m p s
dissous, l e P A I , a c c u s é s d e r e c e v o i r l e u r s s u b s i d e s ou
l e u r s mots d ' o r d r e d e l ' é t r a n g e r .

h - E - s ~ : c ~<?il1
^
-
p ~ i l t ' 3ta,
7
EP C L J ' L : ] L , C . S ROC;U:~^R,

s i t u é e s d a n s son o r b i t e , se t r o u v e n t d a n s une p o s i t i o n d e
faiblesse qu'elles ont r é u s s i , dans c e r t a i n s cas, 2 sur-
monter. L a v u l n é r a b i l i t é d e l e u r s i t u a t i o n t i e n t à un c e r -
t a i n nomhre d e f a c t e u r s , à l e u r a p p a r t e n a n c e B une mino-
rité déjà favorisée, à l e u r s d i v i s i o n s i n t e r n e s , a u ca-
ractère parfois corporatiste de leurs revendications et,
peut-être s u r t o u t , à l a f o r t e personnalisation de l'au-
torité centrale.
La n a t u r e m g m e d e l e u r s r a p p o r t s a v e c e l l e
d é t e r m i n e l a r g e m e n t l e s a v a n t a g e s q u ' e l l e s p e u v e n t en es-
p é r e r nu l e s p r e s s i o n s q u ' e l l e s peuvent esercer sur e l l e .

En r a i s o n d u c a r a c t è r e d e n é c e s s i t é q u e p r é -
s e n t e l e u r c o l l a b o r a t i o n avec l ' E t a t , les notables tradi-
tionnels, les cadres de l'administration c e n t r a l e e t les
r e p r é s e n t a n t s L e s p l u s m o d é r é s d e s hommes d ' a f f a i r e . : ne
f o n t g é n é r a l e m e n t e n t e n d r e que d e s demandes d i s c r g t e s e t
voilées qui, au demeurant, se r é v S l e n t p l u s e f f i c a c e s que
celles d e g r o u p e s qui n ' o n t aucune espGce d e c o l l u s i o n
avec le régime e t dont l e succès des revendications e s t
l i é s i n o n à s o n r e n v e r s e m e n t du moins à u n r e t o u r n e m e n t
improbable de s e s p o s i t i o n s .

Ces g r o u p e s s o c i a u x p r i v i l é g i é s t e n d e n t , dans
leurs rapports avec l e pouvoir, à utiliser La m ê m e a r g u -
mentation que c e l u i - c i v i s à v i s d'eux.

Tout en m u l t i p l i a n t l e s signes d'allggeance,


i l s invoquent, pour défendre l e u r s i n t é r ê t s , la recher-
che du h i e n p u h l i c , pour augmenter l e u r p u i s s a n c e , leur
v o c a t i o n B s e r v i r de c o u r r o i e d e t r a n s m i s s i o n e n t r e l u i
et l a population. Lorsqu'ils se f o n t les t h u r i f é r a i r e s du
- 303 -

régime, leurs arrières pensées, pour n'être pas exprimées,


n'en sont pas moins perceptibles.

Les chefs d e confréries religieuses, dans leur


volonté de faire écran entre 1'Etat et les couches popu-
laires qui se trouvent dans leur obédience, ont non seule-
mgnt contribué à dévier l'animation rurale de son but pri-
mitif mais réussi h s'attribuer, dans leurs zÔnes d'in-
fluence, le contrôle des coopératives e t à s'assurer les
aides gouvernementales nécessaires b leur meilleur fonc-
tionnement. Les cadres et hommes d'affaires ont su profi-
ter d'une conjoncture d'affaiblissement de l'autorité de
1'Etat pour faire aboutir leurs revendications essentiel-
les. Les premiers occupent aujourd'hui des places de choix
dans les principaux rouages ìnstitutionnels tandis que les
seconds ont réussi 1 orienter le régime d'une manière plus
favorable au secteur privé et h la libre entreprise.

Ils n'ont pu, toutefois, parvenir à ces ré-


sultats qu'en s'avançant masqués derrière un certain nom-
bre de paravents. Organe de réflexion et d'expression des
cadres, le club Nation et Développement, malgré son apo-
litìsme de façade, n'en entretenait pas moins des préoc-
cupations spécifiquement politiques que le chef de 1'Etat
a jugé opportun de satisfaire mais aussi de canaliser
dans la structure partisane du CERES.

Les marabouts se sont gardés de contester ou-


vertement le mouvement coopératif mais ils ont contribud
P en dvacuer le sens et la portée en réussissant, dans
leurs zÔnes d'influence, b s'en assurer le contrôle et 1
monopoliser les avantages qui en découlent. Pas plus que
les proprigtaires fonciers lébous, ils n e se sont opposds
de front P la loi sur le domaine national mais, par leurs
réticences et leurs multiples interventions en coulisse,
sont parvenus h en édulcorer la portée.

Quant aux hommes d'affaires, la proclamation


de leur dévouement 2 1'Etat et 2 l'intérêt public ne les
- 304 -

a pas dissuadés d'essayer d'obtenir l a r é i n t r o d u c t i o n du


s e c t e u r p r i v é dans l a commercialisation de l ' a r a c h i d e , de
se f a i r e a t t r i b u e r un monopole d e d r o i t d a n s l ' e x e r c i c e
de csrtaines professions e t d'améliorer l e u r s positions en
jouant sur l'anhiguit6 d e s termes d e s é n é g a l i s a t i o n e t d e
nationalisation.

Les d i r i g e a n t s d e l ' o p p o s i t i o n , par contre,


l o r s q u ' i 1 s n e se s o n t p a s r a l l i é s au p o u v o i r , n ' o n t eu e t
n'ont t o u j o u r s que f o r t peu d ' o c c a s i o n s de s'exprimer. Ils
ü n t du s e d é t a c h e r d e l e u r s f o r m a t i o n s p o l i t i q u e s lors de
l e u r d i s s o l u t i o n o u d e l e u r f u s i o n a v e c 1'UPS e t émigrer
vers les syndicats avant d e s e réfugier dans l a clandesti-
nité lors de l'intégration de ces derniers. A défaut de
pouvoir e t de vouloir s'exprimer 2 l'intErieur des orga-
nisations lEgales, i l s ont été réduits B u n e a c t i v i t é il-
légale et souterraine e t les soubresauts q u ' i l s o n t pu
provoquer s e m b l e n t a v o i r é t g , ju.;qu'B présent, amortis
5ans t r o p de d i f f i c u l t é s p a r l e système.

L a m i s e e n liberté, e n 1 9 7 4 , d e s p r i s o n n i e r s
politiques, l a n a i s s a n c e d u PDS e t l e s d é c l a r a t i o n s r é -
c e n t e s d u c h e f d e 1 ' E t a t e n faxTeUr d ' u n r e n o u v e s u d u p l u -
r i p a r t i s m e i n d i q u e n t un changement d ' a t t i t u d e clu p o u v o i r
q u i , c o n s o l i d é , e s t a u s s i devenu c c n s c i e n t d e l ' a v a n t a g e
9 c a n t o n n e r d a n s un c a d r e l é g a l p r é c i s une o p p o s i t i o n q u i ,
3 défaut de pouroir être réellenent absorbée e t intggrée,
risque surtout de contaniner les s t r u c t u r e s o f f i c i e l l e s au
s e i n d e s q u e l l e s e l l e a Eté admise en y f o n c t i o n n a n t cüm-
m e groupe de pression.

3) L'interprétation de leur action

La s t r a t é g i e d'ensemble e t l e s t a c t i q u e s ponc-
t u e l l e s auxquelles f o n t a p p e l l e s d i r i g e a n t s o f f r e n t une
image c o n t r a s t é e d e s c h a n g e m e n t s q u i se s o n t o p é r g s s o u s
l e u r c o n d u i t e au c o u r s de la p e r i o d e G t u d i e e .
- 305 -

Leur intervention, sous ses différentes for-


mes, n'en présente pas moins une apparente cohérence que
peuvent expliquer l'unité du pouvoir d'Etat et la présen-
ce 1 sa tête, depuis sa création, d'un seul et même homme.
Mais, de même que l a stabilité d'un noyau central v a de
pair avec u n renouvellement progressif des dirigeants, la
continuité de leur action s'accompagne d'une évolution
graduelle de s o n contenu et pose le problème de savoir
dans quelle mesure elle reste fidèle à son orientation
initiale.

Le caractère de c o n t i n u i t e ' de leur action est


d'abord marqué par l a confirmation d u choix d'une option
socialiste même si ce socialisme "sui generis", considéré
surtout comme une méthode d'organisation de la société, a
fort peu de choses 1 voir avec le socialisme orthodoxe.
Enracinement dans l a négritude et participation 3 la cons-
truction de la civilisation de l'universel, développement
de tout l'homme et de tous les hommes et, plus conerste-
ment, reconquête de l'indépendance politique, économique
et culturelle après l'indépendance juridique e n forment
les composantes essentielles. Mais dans l'attente de son
avèwement, il faut que soient mis en place les fondements
qui le rendent possible et, e n particulier, que soit con-
solidé 1'Etat et réalisée l'unité nationale à travers u n
effort de développement économique et social.

Ils s ' y sont attelés depuis l'indépendance.


Ils %'ont d'abord fait par une extension du cadre formel
de leur intervention à travers les réformes constitution-
nelles et la substitution graduelle aux rsgles coutumières
d'un système juridique écrit que concrétisent la loi sur
le domaine national, la règlementation des dépenses somp-
tuaires ou le code de la famille (x). I l s se sont égale-

(x) I1 e n résulte une prolifération du droit écrit dont


l'un des buts est de permettre 3 l'Etat, en s'appuyant
sur la notion d'intérêt général, d'intervenir dans u n
- 306 -

ment employés 2 renforcer leurs moyens d'intervention par


un effort soutenu d'organisation du parti et de l'adminis-
tration.

De.. campagnes d e mobilisation, d'animation et


de réanimation de 1'UPS ont ainsi lieu, 3 intervalles ré-
guliers, et s'accompagnent de tentatives d'adaptation de
ses structures o u de celles des organismes qui lui sont
affiliés pour le rendre apte remplir les tâches qui lui
sont confiées et lui permettre d'assurer une meilleure
jonction arec la population.

Un souci de rationalisatioq de réorganisation


et de renforcement de l'action administrative a parallè-
lement pour but d e développer leur emprise sur le terri-
toire national et de Leur permettre d ' ? . exercer une auto-
rité effective. 11 est illustré par l'action persévérante
d e mise sur pied d'une administration de développement
q u i a donné lieu 5 u n mouvement continu de rgformes, d'é-
valuations, d e réajustements et de nouvelles réformes et,
d'abord axée sur le monde rural, s'est progressivement
étendue aux secteurs industriel e t commercial.

Les dirigeants se sont enfin astreints à com-


battre les courants centrifuges qui portent atteinte B
leur action par une politique d'intégration des forces
d'opposition syndicales ou partisanes et de mise au p a s
des groupes de pression (:i).

sens opposé aux notables traditionnels mais dont l'ex-


cès, ainsi que le souligne Jean Claude Gautron ( 4 h ) ,
risque surtout de déconcerter l'usager sinon le fonc-
tionnaire chargé d e son application.
i x ) Au Sème Congrès U P S , l e chef d e 1'Etat envisage ainsi
la sociéte ssnégalaise de l'an 3 0 0 0 "comme une sym-
biose de groupes socio et techno-culturels, n o n pas
précisément en concurrence, mais en dialogue perma-
nent, sous l'arbitrage d'un Etat, représentant légi-
time parce qu'Glu, de la nation, qui aura gardé et
jouera pleinement s o n douhle r6le d'initiative e t de
contrôle, de direction et d'arbitrage. Car ce sera la
Démocratie réalisée" ( 4 7 ) .
- 307 -

Caractérisée par s a continuité, leur action


l'est aussi par ses c h a n g e m e n t s qui découlent de la po-
litique mise e n oeuvre et témoignent de la souplesse d'a-
daptation de l'Etat, face aux circonstances ou aux néces-
sités d u moment.

, Le fil directeur de cette évolution semble


être un glissement progressif de la vision idéaliste et
généreuse des lendemains de l'indépendance b une prise de
conscience des difficultés du développement. Dès 1 9 6 3 , il
est moins question d'une implication directe des masses
dans le processus qui y conduit que de la formation d une
couche restreinte de responsables politiques et techn ques
aptes 2 se faire l'écho de leurs aspirations et P les gui-
der.

La perspective morale qui l'éPaule: cède la


place à une perspective technique au fur et b mesure que
les dirigeants sont amenés iì s'appuyer sur l'administra-
tion de préférence au parti dominé par les luttes de
clans et la politique politicienne. Celle-ci n e réussis-
sant pas davantage et souvent pour les mêmes raisons P
concrétiser les objectifs qui lui sont assignés, une nou-
velle érape est franchie avec le recours au management et
aux mhthbdes d'organisation scientifique du travail. Elle
les pousse B faire des cadres d e 1'Etat des managers, b
jumeler leurs 2nterventions avec le secteur.privé et à
favoriser l'émergence d'une bourgeoisie d'affaires natio-
nale cons?dërée, jusque 11, avec réticence..

La continuLté des dirigeants dans la poursuite


de leurs objeceifs et la flexibilité dont ils font preuve
dans le cho2x de5 moyens pour y parvenir illustrent la
doubZe fsnc22oiz de- Z ' E t a 2 comme condensé contradictoire
d'un sapport d e forces et comme facteur de cohésion de la
formation sociale dont il assure l'organisation et la ré-
gulation ( 4 8 ) .
S o n a c t i o n s e c a r a c t é r i s e comme l a r e c h e r c h e ,
en f o n c t i o n de l a conjoncture, d'un é q u i l i b r e i n s t a h l e de
compromis q u i p e r m e t t e la f o i s d e m a i n t e n i r l a s t r u c t u -
r e e x i s t a n t e e t d e t e n i r c o m p t e de l ' é v o l u t i o n d e s r a p -
p o r t s d e d o m i n a t i o n . En même t e m p s q u e s ' a c c r o i t son in-
t e r v e n t i o n économique e t que s e d é v e l o p p e sa c o l l a b o r a -
tion avec l e c a p i t a l étranger, son r81e s e d é p l a c e du p a r -
ti v e r s l ' a d m i n i s t r a t i o n e t s'accompagne, sur le plan
idéologique, d'un r i a j u s t e m e n t d e son p r o c e s s u s d e l é g i -
t i p a t i o n q u i g l i s s e de l a souveraineré p o p u l a i r e v e r s les
impératifs de l a technique. C e r t e é c r o l u t i n n s7a d e p a i r
a v e c u n a c c r o i s s e m e n t d u p o u v o i r e x é c u t i f , un d é c l i n d u
parlement e t l a s u b s t i t u t i o n d e groupes de p r e s s i o n aux
partis d'opposition. E l l e a pour conséquence un dgplace-
ment d e s c o n t r a d i c t i o n s au s e i n d e l ' a p p a r e i l d ' E t a t qu'
illustrent la p o l i t i s a t i o n des responsables administra-
t i f s e t l e u r revendication d'une autonomie p l u s grande
.3 t r a v e r s l a d é c o n c e n t r a t i o n e t l a d é c e n t r a l i s a t i o n d u
pouvoir.

L'action des d i r i g e a n t s s e c a r a c t é r i s e a i n s i
p a r u n e u n i t ë , q u i e s t l i g e .2 c e l l e d u p o u v o i r d ' E t n t RU-

quel i l s participent, e t p a r une d i v e r s i t i q u i r e f l g t e


l e s d i v i s i o n s e t o p p o s i t i n n s s o c i a l e s que r é s u a c 1 ' E t a t .
L e u r a u t o n o m i e e s t r e l a t i v i conme l a s i e n n e e t l a s u i t
dans son 6volution.

7 - Les l i m i t e s d ' u n e p o l i t i q u e v o l n n t a r i s t e d e c h a n g e -
ments.

Le s u r v o l d e l ' a c t i o n d e s d i r i g e a n t s i l l u s t r e
l a c o n s t a n c e du p o u v ü i r d a n s l a p o u r s u i t e de ses o b j e c -
t i f s e t l a perinanence d e s p r o b l è m e s a u x q u e l s i l be t r o u v e
sonfrontg, en dgpit d'une soupLesse d ' a d a p t a t i o n d n n t té-
moigne 1 ' 6 r o l u t i o n d e sa s t r a t e g i e ou l ' e m p l o i d e t a c t i -
ques c i r c o n s t a n c i e l l e s p a r l e s q u e l l e s il s ' e f f o r c e d ' e x e r -
c e r un a r b i t r a g e e n t r e l e s g r o u p e s s o c i a u x .
- 309 -

U n e appréciation d e son intervention ne peut


faire l'économie d'un survol des contraintes externes qui
pèsent sur lui dans la mise en oeuvre d'une politique vo-
lontariste de changements. Elles limitent ses possibilités
de manoeuvre et sa marge d'autonomie dont on peut se de-
mander si elle s'est employée efficacement à réduire sa
situation de dépendance.

1) Cette dépendance de l'extérieur du Sénégal trouve


une première illustration dans les difficultés auxquelles
il a été confronté Zors d e son aece's à Z'inddpendance ju-
ridique. De la fonction antérieure de Dakar comme capi-
tale administrative de l'AOF, il a hérité une infrastruc-
ture surdimensionnée et inadaptée se traduisant par des
effectifs pléthoriques et peu qualifiés qu'il lui était
difficile de réduire pour des raisons politiques et s o -
ciales (XI. La réduction des activités de l'administra-
tion française (xx), accompagnée de celle de ses effec-
t?fs clvils et mllitaires, a entraîné, jusqu'en 1 9 6 8 , un
profond marasme dans les secteurs des services et de la
construction tandis que l'industrie, avec la perte de ses

(x) En 7 9 6 4 - 6 5 , l'administration employait 3 5 . 1 4 0 agents


contre 4 5 . 7 0 0 en 1 9 6 0 , soit 100 fonctionnaires pour
10.000 habitants contre 5 6 en Côte d'Ivoire et 2 4 au
Niger et les dépenses affectées - a y a rZmunérEiÖn-aë- - - - - - - - -
ce personnel représentaient plus d e la moitié des dé-
penses courantes de fonctionnement.
cf. BIRD : Rapport sur l'évolution économique et s o -
ciale du Sénégal op. cité p . 6 ( 4 9 ) .

(xx) D e 1 9 5 9 1 1 9 7 1 , la part de l'administration fran-


çaise dans le PIB est passée de 8 2 à 1 % , soit de
17,3 1 3 , 7 milliards d e francs CFA ( 5 0 ) .
- 310 -

débauchés o u e s t - a f r i c a i n s , v o y a i t son marché s e rétrecir


d e 20 B 3 M i l l i o n s d ' h a h i t a n t s . Dans l e s e c t e u r a g r i c o l e ,
oil l ' a r a c h i d e r e p r é s e n t a i t 7 5 7 d e s r e c e t t e s d ' e x p o r t a t i o n
et occupait l e s deux t i e r s de l a p o p u l a t i o n , i l a é t é né-
cessaire, dans l e perspective de l ' a s s o c i a t i o n avec la
CEE, de p r é v o i r l a p e r t e des marches p r é f é r e n t i e l s fran-
ç a i s e t l a s u p p r e s s i o n du s u r p r i x e t d e s a v a n t a g e s con-
nexes dont b é n é f i c i a i t c e t t e s p é c u l a t i o n .

C'est d a n s ce c o n t e x t e p e u f a v o r a b l e q u e l e
gouvernement a d u , e n p l u s d e ses t â c h e s d ' a d m i n i s t r a t i o n
générale e t d e mise en place d ' i n f r a q t r u c t u r e s , s'atteler
au développement de l a production.

Dans l e domaine i n d u s t r i e l , i l a a d o p t é une


a t t i t u d e l i b é r a l e e t encouragé l a c r é a t i o n d ' i n d u s t r i e s
d e t r a n s f o r m a t i o n se s u b s t i t u s n t aux i m p o r t a t i o n s . C e t t e
p o l i t i q u e a v a i t pour o b j e c t i f s avoués d ' a m é l i o r e r l a ha-
l a n c e commerciale e t de f o u r n i r d e s emplois, de f a v o r i s e r
le passage d'une Ciconoaie d e s u b s i s t a n c e à u n e é c o n o m i e
moderne d ' é c h a n g e s , d'atténuer l a dépendance de l ' a r a c h i d e
e t de réduire les inégalitgs par l'association des natio-
naux e t d e s é t r a n g e r s . E l l e a connu un s u c c è s r e l a t i f dans
l a mesure oÙ, s e l o n l e s e s t i m a t i o n s d e l a Banque m o n d i a l e ,
la c r o i s s a n c e du s e c t e u r d e s i n d u s t r i e s n a n u f a c t u r i G r e s
a é t é d e -r,7 7 e n t r e Iq59/hr) e t 1970/71, s o i t une pro-
g r e s s i o n a n n u e l l e 4 f o i s p l u s g r a n d e que c e l l e du r e s t e
de l'économie (x).

Ce rBsultat n'a pu ê t r e o b t e n u q u e p a r un
f r e i n a g e d e la h a u s s e d e s p r i s e t d e s s a l d i r e s ( l e S M I G
n ' a p a s v a r i é d e 1961 6 1968) e t l ' a d o p t i o n , en matière
f i s c a l e e t d e p r o t e c t i o n c o n t r e l a c o n c u r r e n c e , d e mesures

(XI Au c o u r s d e l a d é c e n n i e 1 9 6 0 - 1 9 7 0 , l e p r o d u i t i n t 6 -
r i e u r b r u t , à p r i x c o n s t a n t s , a c r u , e n moyenne, de
1 ,4 7 p a r an a l o r s que l a c r o i s s a n c e démographique
é t a i t de 2 , 2 y , ce q u i correspond 2 une b a i s s e du
P I B p a r h a b i t a n t de 1 ? par an.
c f . Banque m o n d i a l e : T r a d i t i o n , d i v e r s i f i c n t i o n ...
op. citE p.7.
-311 -

avantageuses pour les industriels.

En contrepartie, les exonérations, dont ils


ont bénéficié, ont entraîné une baisse des recettes liées
aux taxes à l'importation sans provoquer de nouvelles ren-
trées fiscales. Leur protection leur a conféré des situa-
tions d'oligopole e t la garantie de prix non compétitifs
qui ont contribué 1 la dégradation de la situation des
agriculteurs. Les formules d'association entre nationaux
et étrangers ont échoué et, en matière d'emploi, on assis-
te à une compression des postes par l'utilisation de mé-
thodes plus capitalistiques de production ( + 1 4 % de 1 9 6 2
1 1967, selon la B I R D ) plus qu'à une politique de sbnéga-
lisation (cf. Tableau X X X I I ) qui n'est effective qu'aux
échelons subalternes. Un Comité national du dialogue, créé
en 1 9 7 1 et regroupant des représentants du gouvernement
et des syndicats patronaux, n'est lui-même arrivé à aucu-
n e amél2oration tangible de la participation sénégalaise
au niveau de l'encadrement et le chef de 1'Etat a du, en
Juillet 1 9 7 3 , exiger des entreprises étrangères un plan
écrtt d e sénégalisation ( x ) .

Selon les estimations de la Banque mondiale,


le nombre de personnes employées dans le secteur moderne
étalc en 1 9 7 2 d e 200.000 et celui des chômeurs de 110.000,
s o i t plus de la moitié de l'emploi total, a l o r s qu'en 1 9 5 9
1 1 n'étalt que de 20.000 pour 1 3 5 . 0 0 0 actifs.

Sans compter leur faible pouvoir développant,


les industries de transformation n e sauraient, de toute

(x) D e l'avis même d u chef de l'Etat, la sénégalisation


du secteur privé n'offre que des perspectives limi-
tées e n matière d'emplois. Sur les 7.500 postes te-
nus par des non-africains en 1 9 7 3 ( 1 1 % des effectifsi
3 . 0 0 0 sont sénégalisables dans un proche délai, chif-
fre que l'on peut mettre en parallèle avec l e s 1 . 5 0 0
bacheliers sénégalais formés chaque année.
cf. Tableau X X X I I I .
-311-

manière, r é d u i r e une dépendance é t r a n g è r e s u r t o u t 1iBe


aux i n d u s t r i e s d'équipement dont e l l e s s o n t , elles-mêmes,
tributaires.

L e second o h j e c t i f d e l ' a c t i o n gouvernementa-


le a été d'accroître e t diversifier l a production agrico-
l e par une s o c i a l i s a t i o n progressive de ce s e c t e u r .

La nationalisation de l a comzercialisation
des produits clés e t l'implsntation d ' u n r e s e a u d e coopé-
ratives en j e t t e n t l e s bases e t , parallèlement ã l'ara-
chide, sont encouragées des spéculations t e l l e s que l e
mil, l e sorgho ou l e r i z qui f a i t l'objet d'efforts par-
t i c u l i e r s d a n s l a r é g i o n d u F l e u v e . Au m o m e n t o Ù e s t f r a n -
c h i un p a s d é c i s i f , svec l a p r i s e en charge p a r les con-
p é r a t e u r s de l e u r approvisionnement e n h i e n s de première
nzcessité, l a p r o g r e s s i o n d u mouvement c o o p é r a t i f e s t e n -
rayée par des d i f f i c u l t 6 s internes e t l ' h o s t i l i t é conju-
guée des n o t a b l e s e t maisons commerciale? t r a d i t i o n n e l l e s .

Une c a m p a g n e d ' i n t e n s i f i c a t i o n d e l a p r o d u c -
t i o n a r a c h i d i è r e s'v s u b s t i t u e t a n d i s que l ' e f f o r t de d i -
v e r s i f i c a t i o n d e s c u l t u r e s e s t p r a t i q u e m e n t s t o p p é . Mal-
g r é l e r e c o u r s 5 d e s movens t e c h n i q u e s s c c r u s : e n c a d r e -
ment p a r des s o c i é t é s d ' i n t e r v e n t i o n étrangères, extension
des s u r f a c e s c u l t i v é e s , modernisation du natériel d'ex-
ploitation, i n t r o d u c t i o n d e semences ~ B l e c t i o n n é e se t d '
e n g r a i s minBraux, la production plafonne rapidement. E l l e
régresse, a p r è s 1966, sous l ' a c t i o n conjuguée de f a c t e u r s
défavorables : succession d'années de sécheresse, baisse
du p r i x d ' a c h a t a u producteur e t hausse de ses c o û t d'ex-
ploitation (engrais et matériel) liées 2 la f i n de leur
s o u t i e n , d i f f i c u l t é s d ' a d a p t a t i o n d e L'OCAS a p r è s l a s u p -
~ r e s s i o nc o m p l è t e d e l a t r a i t e e t a l l o n g e m e n t d e s d é l a i s
d e p a i e m e n t aux a g r i c u l t e u r s . A p a r t i r de 1968, l a hausse
c o n j o n c t u r e l l e de.: p r i x mondiaux d e l ' a r a c h i d e permet a u
gouvernement d e p a l l i e r l e s consequences d e l a f i n d e
l e u r soutien et les incidences de l a d é v a l u s t i o n du f r a n c
- 313 -

d'Août 1969 mais il doit répercuter celle-ci au niveau du


producteur en 1 9 7 0 .

La production d'arachide, comme celle de mil,


de sorgho et de riz paddy, stagne aujourd'hui B u n niveau
analogue 1 celui atteint en 1 9 6 3 . Le maintien de la prio-
rité B l'arachide, outre les effets secondaires (dété-
rioration des sols, par exemple,) d'une intensification
de la production, perpétue sa sujétion aux aléas du mar-
ché mondial qu'aggrave l'évolution défavorable des termes
de l'échange.

I1 freine simultanément la diversification des


produits vivriers de base, dont le prix est fixé à un ni-
veau artificiellement bas pour n e pas détourner les pay-
sans de l'arachide.

2) A pa2-W.r des ann&es 1 9 7 0 , s'amorce une nouvelle


phase de la politique gouvernementale qui s'oriente vers
1'2ntégration de l'agriculture et de l'industrie, de l'é-
conomie d e marché et de l'économie planifiée et privilé-
gie le développement d'un secteur moderne, créateur d'em-
p l o l s . Vlsant au renforcement de la participation natio-
nale à la vle économique du pays, elle s'articule autour
de deux axes :

- à la base, encouragement de coopératives de petits in-


dustriels et de petits commerçants et regroupement des
coopératives agricoles.
- à l'échelon supérieur, formation de sociétés d'économie
mixte associant capitaux publics et privés, sénégalais et

~ étrangers.
Elle conduit Z un développement spectaculaire
des prises de participation de 1'Etat dans les sociétés
existantes et dans de nouvelles sociétés faisant appel
aux techn?ques et capitaux des pays industrialisés.

L'orientation arachidière se prolonge avec


l'association de 1'Etat B l'opération de productivité d e
- 314 -

La S A T E C p u i s 5 c e l l e d e s h u i l i e r s p o u r l a c o m m e r c i a l i s a -
t i o n de l ' h u i l e e t d e s t o u r t e a u x . La d i v e r s i f i c a t i o n e s t
encouragée avec l a c r é a t i o n d ' e n t r e p r i s e s a g r o - i n d u s t r i e l -
l e s d a n s l e s e c t e u r d u m a r a i c h a g e (BUD), d e l a c a n n e à
sucre (CSS), du r i z (SODEVA), d u c o t o n ( S O D E F I T E X ) e t la
dissolution d'établissements puhlics déficitaires ou m a l
g 6 r é s comme l a S O D A I C B e t l a S D R S .

Les p r i o r i t d s sont données, dans l e domaine


industriel, 2 la r é a l i s a t i n n de grands p r o j e t s nécessi-
tant d'importants concours étrangers : chantier de répa-
r a t i o n s n a v a l e s d e Dakar-?farine, zsne franche i n d u s t r i e l -
I
l e , r a f f i n e r i e g é a n t e e t complexe pétro-chimique de Cavar,
u s i n e d'ammoniaque et d'urée, exploitation accrue des
p h o s p h a t e s d e T a i h a (CSPT) e t m i s e e n v a l e u r d e s g i s e m e n t s
d e f e r d e l a Falémé (FIIFERSOI. Elles portent a u s s i sur l e
d é v e l o p p e m e n t d e l a p ê c h e e t d u t o u r i s m e a u q u e l l e Sème
p l a n a c c o r d e une ' ' p r i o r i t 6 prioritaire" e t d o n t l a mise
en oeuvre s ' e f f e c t u e grâce 2 l'apport de capitaux privEs
étrangers e t P t r a v e r s un e f f o r t d e s o u t i e n e t d e p r o m o -
t i o n d e s homme? d ' a f f a i r e s nationaux Etendu à l'ensemble
du s e c t e u r t e r t i a i r e .

C e t t e p o l i t i q u e ne semble pas a v o i r e u j u s -
q u ' i c i d e r é s u l t a t s p a r t i c u l i è r e m e n t p r o b a n t s . Les r e -
tombées f a v o r a b l e s d e s s o c i é t 6 s o Ù l e c a p i t a l é t r a n g e r
est prépondérant sont f a i b l e s en regard des avantages qui
l e u r s o n t c o n s e n t i s e t les s o c i é t é s i n s t a l l d e s avec une
participation majoritaire de I'Etnt n'ont, en général,
f o n c t i o n n é qu'à l ' a i d e de suhventions.

Au l i e u d ' u n e d i v e r s i f i c a t i o n a g r i c o l e , o r i e n -
t é e v e r s une d i m i n u t i o n d e l a d d p e n d a n c e d e l ' é t r a n g e r , o n
assiste 1 la naissance d'un secteur agro-industriel axé
vers l'esportatinn e t cnnrr81E par des f i r m e s é t r a n g g r e s .

Elalgr6 un e f f o r t r e c e n t p o u r j e t e r l e s p r e -
miers j a l o n s d ' u n e industrie lourde, c'est vers la créa-
- 315 -

tion d'industries d'exportation,'venant prendre le relais


des industries de substitution d'importations et pourvo-
yeuses d'emplois, qu'est tournée la politique industriel-
le et cette orientation, liée à l'origine des fonds in-
vestis, accentue la dépendance de l'extérieur.

S'y ajoute l'importance, dans les dépenses


publiques de développement, des sources de financement
étrangères dont le taux progresse de 12 à 3 0 % de 1960 à
1970 ( x ) .

La Banque mondiale estime, qu'en raison de la


faiblesse de l'épargne publique et de la diminution gra-
duelle de l'aide sous forme de dons (qui est passée de
85 Z de l'aide financière, en 64/66, P 5 5 % , en 69/71, et
ne doit plus être que de 40 % à la fin du 4ème plan, en
1977), ce taux pourrait s'élever 1 5 4 % en 1980 et près
de 7 0 % en l'an 2000, rendant insupportable le fardeau d e
la dette extgrieure qui atteignait déjà 33 X de l'épargne
publique brute en 1970.

Cette sujétion de 1'Etat P 1'6gard de ses


bailleurs de'fonds implique qu'il se conforme, dans leur
emploi, 2 une orthodoxie économique et financière P la-
quelle l'incitent les conseillers et experts (xx) qui in-
tervfennent dans la préparation ou l'application de sa
politique.

(x) Le financement du plan, assuré pour les 2 f 3 par les


ressources locales en 1961-64, ne l'est plus que dans
la proportion d'1/3 pour la période 1973-77.
(xx) Leur importance ne s'est pas démentie depuis l'indé-
pendance. I l s sont toujours aussi nombreux au secré-
tariat de la présidence, dans les commissions prépa-
ratoires du plan (cf. Tableau X X X l V ) ou au Conseil
économique (cf. Tableau X X X V - X X X V I I ) .
Les effectifs de l'assistance technique française eux-
mêmes n'ont guère varié, passant de 1400 personnes, en
1963, à 1100, en 1974, et toujours répartis pour les
3/'4 dans l'enseignement et pour 1 f 4 d a n s l'administra-
tion. S'y ajoutent 950 personnes appartenant 1 des
sociétés d'intervention ou à des organismes non-gou-
vernementaux.
- 31b -

Malgr6 l e s e f f o r t s d e s d i r i g e a n t s p o u r s e don-
n e r une h a s e économique, 1 ' i n f r a s t r u c t u r e de l'économie
demeure e n t r e l e s mains d ' u n e b o u r g e o i s i e é t r a n g è r e d o n t
l e s c a r a c t é r i s t i q u e s e t l e mode d ' i n t e r v e n t i o n s e s o n t mo-
d i f i é s dans l e sens d'une internationalisation croissante.

A p a r t i r d e 1969, se p r o d u i t u n e p r o g r e s s i o n
remarquable des investissements étrangers d'origine pri-
vée (s) qui, a t t i r é s p a r l ' a m é l i o r a t i o n du c l i m a t s o c i a l
e t u n e s i t u a t i o n c o m p é t i t i v e en m a t i è r e d e p r i s e t d e s a -
laires, s ' o r i e n t e n t de plus en p l u s v e r s l e secteur t o u r i s -
t i q u e ou l a c o n s t i t u t i o n d e g r a n d e s u n i t é s interterrito-
r i a l e s 2 vocation minière, i n d u s t r i e l l e ou a g r o - i n d u s t r i e l -
le.

La b o u r g e o i s i e l o c a l e p e u t , p a r a l l è l e m e n t ,
a v e c le s o u t i e n d e 1 ' E t a t e t du s e c t e u r b a n c a i r e , accéder
a u s t a d e d u commerce d e g r o s e t 1 c e l u i d e s p e t i t e s i n d u s -
tries de substitution d'importations dont les perspectives
d'avenir se sont réduites.

Cette internationalisation d u c a p i t a L (xx)


para'it i l l u s t r e r une é v o l u t i o n du c a p i t a l i s m e du s t a d e

L ' a s s i s t a n c e d ' a u t r e s pays s ' e s t p a r a l l è l e m e n t déve-


l o p é e e t s e c h i f f r a i t , e n 1 9 7 3 , 5 4517 p e r s o n n e s ( d o n t
1 5 0 e x p e r t s O N U , 1130 m e m b r e s d u P e a c e C o r p s , 91 c a n a -
d i e n s e t 31 s o v i é t i q u e s .
Source : revue Promotion na 3 F é v r i e r 1973.
i x ? L a Banque m o n d i a l e n o t e "ce r e v i r e m e n t s p e c t a c u l a i r e
des mouvenents de c a p i t a u x p r i v é s dont l e s s o r t i e s
n e t t e s q u i a t t e i g n a i e n t h ? d u PIB, e n 1968, o n t c&dé
l a p l a c e , e n 1 9 7 1 , 1 u n e e n t r é e n e t t e s u p é r i e u r e 3 2;
du P I B . "
c f . Banque m o n d i a l e ; S é n P g a l : T r a d i t i o n . . o p . c i t é
p, XXIIL.

( x x ) On p e u t , 3 t i t r e d ' e x e m p l e , c i t e r l a n a t i o n a l i t é d ' o -
r i g i n e d e s i n t G r 2 t s a s s o c i é s aux grandes r é a l i s a t i o n s
e n c o u r s o u p r o j e t é e s : BUD ( P a y s - B a s , E t a t s - U n i s ) ,
m i n e r a i d e f e r (Allemagne F é d é r a l e , F r a n c e , J a p o n ) ,
phosphates (France, Etats-Unis), pétrochimie (Iran, 1
u s i n e d'ammoniaque e t d ' u r E e ( E t a t s - U n i s ) , t a n n e r i e
m6gisserie (Suisse?, usine de produits pharmaceutiques
- 317 -

I concurrentiel à u n stade monopoliste dans lequel l'expor-


tation d e capitaux tend 1 se substituer 2 celle des mar-
chandises. Elle aggrave la dépendance économique et ren-
force le poids du politique et de la puissance publique
dans le sens des intérêts représentés par ces nouveaux ca-
pitaux. L'Etat voit ainsi son autonomie se restreindre en
même temps qu'il tend 1 reproduire en son sein la nouvel-
le structure de domination.

(Allemagne Fédérale), usine de fer 1 béton (Allemagne


Fédérale) , fabrique de pneumatiques (Etats-Unis).

Dans le secteur touristique : club Aldiana (Allemagne


Fédérale), complexe de la Petite Côte (Etats-Unis),
. club du Cap-Skirring(France), hôtel Diarama (France),
du Barachois (Italie), du Cap Manuel (Etats-Unis)....
- 325 -

CONCLUSION

L'étude des d i r i g e a n t s sénégalais depuis l ' i n d é -


p e n d a n c e met en é v i d e n c e l e u r r ô l e d e p r e m i e r p l a n e t l e u r
d i f f i c u l t é à promouvoir une p o l i t i q u e de changements malgré
l a s o l i d i f i c a t i o n à l e u r t ê t e d ' u n noyau s t a b l e .
I l s s ' a p p u i e n t d ' a b o r d sur l a c o a l i t i o n h é t é r o g è n e e t mou-
vante des forces sociales q u i souhaitent mettre f i n à l a
t u t e 1 1e é t r a n g è r e
e

E n r é p o n s e aux a s p i r a t i o n s p o p u l a i r e s , i l s s e p r o n o n c e n t en
f a v e u r d u s o c i a l i s m e m a i s d o i v e n t t e n i r compte d e s s i t u a -
t i o n s p r i v i l é g i é e s e t des i n t é r ê t s a c q u i s p a r l e s couches
sur l e s q u e l l e s a v a i t c h o i s i d e s ' a p p u y e r l e régime c o l o n i a l
e t d o n t beaucoup d ' e u x s o n t i s s u s .
La n é c e s s i t é d e c o n c i l i e r d e s i m p é r a t i f s d i v e r g e n t s l e s
c o n d u i t à une p o l i t i q u e l i b é r a l e en m a t i è r e i n d u s t r i e l l e e t
c o m m e r c i a l e , s o c i a l i s a n t e d a n s l e domaine a g r i c o l e o ù e s t
mis e n p l a c e u n s y s t è m e c o o p é r a t i f . Un t e l d é c o u p a g e s e
r é v è l e a r t i f i c i e l d è s q u ' i l s s ' a t t a q u e n t au mécanisme d e l a
t r a i t e e t en d i s s o c i e n t l e s d e u x f l u x , n a t i o n a l i s a n t l e com-
merce d e l ' a r a c h i d e e t l a i s s a n t a u s e c t e u r p r i v é l ' a p p r o v i -
s i o n n e m e n t d u monde r u r a l en b i e n s d e p r e m i è r e n é c e s s i t é .
Un p a s v e r s l a p r i s e en c h a r g e d e c e domaine p a r l e s c o o p é -
r a t i v e s s e h e u r t e en 1 9 6 2 à l ' h o s t i l i t é c o n j u g u é e d e s m i -
l i e u x d ' a f f a i r e s nationaux e t étrangers e t conduit à l ' é l i -
m i n a t i o n d u c h e f d u g o u v e r n e m e n t e t à u n réaménagement d u
pouvoir dans l e sens de l e u r s i n t é r ê t s . .
Dès 1 9 6 3 , l ' o r i e n t a t i o n p l u s l i b é r a l e d u r é g i m e s ' a f f i r m e ,
explicitement dans l e s s e c t e u r s secondaire e t t e r t i a i r e ,
implicitement dans l e s e c t e u r primaire par l a s u b s t i t u t i o n
d ' o b j e c t i f s de p r o d u c t i o n c r o i s s a n t e à c e l u i d ' u n e s o c i a l i -
s a t i o n p l u s p o u s s é e t a n d i s que l a f o r m a t i o n d ' u n e é l i t e
- 3'6 -

t e c h n i c i e n n e v i e n t r e l a y e r l a r e c h e r c h e d ' u n c o n s e n s u s po-
pulaire e t favorise l a réintroduction du secteur privé.
S u r l a s c ë n e p o l i t i q u e , l e r ô l e de l ' A s s e m b l é e comme r e p r é -
s e n t a n t de l a b a s e e s t a f f a i b l i e t c e l u i de l ' e x é c u t i f r e n -
forcé, l e s d i r i g e a n t s cherchant 1 'appui d'une avant-garde
partisane puis, faute d'y parvenir, se tournant vers l ' a d -
m i n i s t r a t i o n pour p r o m o u v o i r l e p r o g r è s t e c h n i q u e , l ' i n d u s -
t r i a l i s a t i o n e t l e développement.
Les é v è n e m c n t s de 1 9 6 8 a c c é l è r e n t l e d é p l a c e m e n t d u c e n t r e
i
de g r a v i t é d u p o u v o i r d u p a r t i v e r s l ' a d m i n i s t r a t i o n , en
permettant a s e s cadres techniques de s e s u b s t i t u e r progres-
s i v e m e n t a u x n o t a b l e s de 1'UPS d a n s l e s r o u a g e s e s s e n t i e l s
de 1 ' E t a t .
Un r a l l i e m e n t d e s o p p o s i t i o n s p a r t i s a n e s e t s y n d i c a l e s e t
u n r a p p r o c h e m e n t a v e c l e s hommes d ' a f f a i r e s a c c o m p a g n e n t ce
mouvement.
I l s t r a n s f ë r e n t l e u r s problëmes e t l e u r s c o n t r a d i c t i o n s a u
s e i n de l ' a p p a r e i l d ' E t a t e t e n g e n d r e n t une p o l i t i s a t i o n
a c c r u e de l ' a d m i n i s t r a t i o n q u i s e c o n j u g u e a v e c une p o u s s é e
n a t i o n a l i s t e e t l a m i s e en c a u s e d e l ' a u t o r i t a r i s m e e t d u
d i r i g i sme é t a t i que:.
Les e f f o r t s de p a r t i c i p a t i o n r e s p o n s a b l e , de s é n @ g a l i s a t i o n
e t l a t o l é r a n c e n o u v e l l e de p a r t i s d ' o p p o : i t i o n é t r o i t e m e n t
e n c a d r é s e t s u r v e i l l é s en d é c o u l e n t . I l s m a r q u e n t u n e e x -
t e n s i o n d u domaine p o l i t i q u e e t d u r ô l e de 1 ' E t a t a u f u r e t
d mesure que s o n i n t e r v e n t i o n d a n s l ' é c o n o m i e d e v i e n t d é c i -
s i v e e t que s e r e s t r e i n t s a marge d e manoeuvre f a c e ci une
pénétration étrangère croissante.
C e t t e é v o l u t i o n s'accompagne s u r l e plan i d é o l o g i q u e d ' u n
i n f l é c h i s s e m e n t d u p o l i t i q u e v e r s 1 ' é c o n o m i q u e . Le p r o c e s -
s u s d e l e g i t i m a t i o n d e s d i r i g e a n t s g l i s s e de l a s o u v e r a i -
n e t é populaire 5 c e l l e de l ' a d m i n i s t r a t i o n , de l ' E t a t , por-
t e u r de l a v o l o n t é g e n e r a l e , d l ' i t a t , i n s t a n c e n e u t r e
répondant a u x "néceszités" d u progrès technique e t du déve-
1 oppement .
I 1 n ' y a pas r e p u d i a t i o n de l ' o p t i o n s o c i a l i s t e m a i s a t t é -
n u a t i o n d e .;on a m b i t i o n i n i t i a l e 2 t r a v e r s une m o d i f i c a t i o n
dez p r i o r i t é s e t u n r e c u l d e s é c h e a n c e s .
- 327 -

La voie sénégalaise d u socialisme, définie d e s 1961 par l e


chef de l'Etat, devient une voie "non pas encore du socia-
l i s m e mais vers l e socialisme" e t sa réalisation s e voit s u -
bordonnée a u franchissement d'étapes préalables tour à tour
confiées à 1 'avant-garde du parti, à 1 'administration puis à
la bourgeoisie nationale. Cette transition bourgeoise vers
laquelle s'oriente aujourd'hui l e régime e s t explicitement
inscrite d a n s un socialisme " m a n a g e u r " inspiré d e la thèse d e
J.K. Galbraith selon l a q u e l l e l e véritable détenteur du pou-
voir n'est plus l e capitalisme d'Etat o u privé mais la tech-
nostructure qu'il convient d'encourager.
Le recours à la technique e t au management permet aux diri-
geants d e l é g i t i m e r l e u r r ô l e à travers u n e vision élitiste
fondée sur l e r e s p e c t d e la science e t d e la technique e t d e
justifier, par l a m ê m e occasion, leur appui s u r l'extérieur.
I1 leur permet d e s o u t e n i r u n e nouvelle c o u c h e d'hommes
d'affaires qu'ils contrôlent par une politique d e promotion
adéquate.
L'autre versant d e c e t t e politique reste d i r i g é vers l e s mas-
s e s e t manifeste l e souci d'une plus grande j u s t i c e sociale
e t d'une participation plus démocratique a u x affaires d u pays.
Mais l'accent s'est d é p l a c e d e la'coopération et de l'anima-
tion vers l a communauté rurale. I1 ne s'agit plus de f a i r e
d e la base un f e r m e n t révolutionnaire même s i l e c h e f d e
1'Etat continue d'y v o i r u n moyen d'arriver a u socialisme en
faisant l'economie d e l a l u t t e d e s classes. Celle-ci, lors-
qu'elle n'est pas n i é e , tend d e plus e n plus à être occultée
par 1 'opposition entre nations riches et prolétaires.

Depuis l'indépendance, o n a s s i s t e a u maintien e t d une pour-


s u i t e d e l'effort d e consolidation du r é g i m e à travers une
modification progressive d e s forces s u r lesquelles i l s'ap-
puie e t d o n t i l est l a résultante.
En dépit d e vicissitudes d i v e r s e s , c e t ajustement a été f a -
cilité par l a position privilégiée qu'occupe l e c h e f d e
1'Etat au s e i n d e s institutions. Elle lui a permis d e faire
f a c e à l'effritement d e s e s bases initiales d e soutien e t d e
recomposer u n e m a j o r i t é correspondant à l'évolution d e s rap-
- 318 -

p o r t s s o c i a u x . Le g l i s s e m e n t d a n s s e s a p p u i s de l a p a y s a n n e -
r i e e t d e s c a d r e s moyens f o r m é s p a r l e c o l o n i s a t e u r v e r s de
n o u v e l l e s c o u c h e s d e t e c h n i c i e n s e t d'hommes d ' a f f a i r e s a p u
s ' e f f e c t u e r par l e maintien de s e s a l l i a n c e s avec l a bour-
g e o i s i e dominante e t avec l e s n o t a b l e s t r a d i t i o n n e l s , par
l ' e x i s t e n c e de masses i n o r g a n i s é e s e t d ' u n p r o l é t a r i a t i n -
dustriel marginal.
La t r a j e c t o i r e g o u v e r n e m e n t a l e r e f l è t e une é v o l u t i o n p a r a l -
l è l e à c e l l e du capitalisme f r a n ç a i s q u i s ' a f f r a n c h i t du
v i e u x modële p r o t e c t i o n n i s t e d e 1 ' é p o q u e c o l o n i a l e p o u r s e
r e s t r u c t u r e r en d i r e c t i o n d ' u n m o d è l e i n t e r n a t i o n a l i s t e e t
expansionniste de s t y l e anglo-saxon.
P o u r 1 ' h e u r e , l e développement d ' u n e b o u r g e o i s i e i n t é r i e u r e
s ' a c c o m p a g n e d ' u n e a c c e n t u a t i o n d e s d i s p a r i t é s s o c i a l e s que
marquent l a p r o g r e s s i o n des r e v e n u s d e s p r i n c i p a u x respon-
s a b l e s de l ' a p p a r e i l é t a t i q u e e t des milieux d ' a f f a i r e s , l a
d é t é r i o r a t i o n de ceux d e s a g r i c u l t e u r s e t des s a l a r i é s u r -
b a i n s e t une a u g m e n t a t i o n i n q u i é t a n t e d u ch8mage d e l a f o r c e
de t r a v a i l m o d e r n e .
La marge d e manoeuvre d e s d i r i g e a n t s s ' e s t moins e m p l o y é e ,
j u s q u ' d p r é s e n t , a r é d u i r e c e s i n é g a l i t é s e t 2 c o n d u i r e une
p o l i t i q u e de r e d i s t r i b u t i o n d e s r e v e n u s q u ' à c o n f o r t e r d e s
positions incertaines.
I l s y s o n t p a r v e n u s d a n s une c e r t a i n e m e s u r e e t o n ne p e u t
n i e r que 1 ' U P S a i t f a v o r i s é l e r e n f o r c e m e n t d ' u n s e n t i m e n t
d ' u n i t é n a t i o n a l e e t r é u s s i 2 i n t é g r e r une v a r i é t é d ' i n t é -
r ê t s r e l i g i e u x , e t h n i q u e s , é c o n o m i q u e s e t s o c i a u x p a r une
p o l i t i q u e de compromis e t d e d o s a g e s s a v a n t s n é g o c i é s en
coulisse.
A l ' i n v e r s e , l e s d i r i g e a n t s ne s o n t p a s p a r v e n u s 2 m o b i l i s e r
l e s m a s s e s en d i r e c t i o n de l e u r s o b j e c t i f s , en m a t i è r e de
d é v e l oppernen t r u r a l p a r exempl e .
La c o n s o l i d a t i o n d u r é g i m e s ' e s t s u r t o u t o p é r é e p a r l a c o a -
g u l a t i o n d ' u n noyau de r e s p o n s a b l e s p o u r q u i 1 ' E t a t e s t
s o u r c e d e p r i v i l ë g e s a u t a n t que d ' o b l i g a t i o n s e t p a r une
p o l i t i q u e q u i é v i t e de h e u r t e r l e s i n t é r ê t s en p r é s e n c e .
Des m e s u r e s apparemment r é v o l u t i o n n a i r e s d a n s l e domaine de
l a c o o p g r a t i o n , de l a n a t i o n a l i s a t i o n d e s t e r r e s o u de l a
- 329 -

s é n é g a l i s a t i o n n ' y p o r t e n t p a s p l u s a t t e i n t e que l e s r é c e n -
t e s m e s u r e s de d é m o c r a t i s a t i o n ou d e l i b é r a l i s a t i o n d u r é g i -
me : d m n i s t i e d e s p r i s o n n i e r s p o l i t i q u e s , r e c o n n a i s s a n c e de
p a r t i s d ' o p p o s i t i o n , pol i t i q u e d e p a r t i c i p a t i o n r e s p o n s a b l e . . .
Les n o t a b l e s e t l e s p o r t e p a r o l e d e s g r o u p e s d ' i n t é r ê t i n -
t e r v i e n n e n t t o u j o u r s e f f i c a c e m e n t , au n i v e a u d e l ' e x @ c u t i o n ,
p o u r m o d e l e r en l e u r f a v e u r l e c o n t e n u c o n c r e t d e l a p o l i t i -
que mise en o e u v r e , a i d é s en c e l a p a r l e c a r a c t è r e d i s p e r s é
e t parfois contradictoire des actions e n t r e p r i s e s .
E n même t e m p s q u ' i l s e f a i t l e d é f e n s e u r d e s i n t é r E t s p r i v é s
n a t i o n a u x , l ' E t a t , au f u r e t 2 m e s u r e que s e m o d i f i e e t
s ' a c c e n t u e 1 ' e m p r i s e e x t é r i e u r e , d é v e l o p p e s o n a p p u i au p r o -
c e s s u s d ' i n t e r n a t i o n a l i s a t i o n d u c a p i t a l . Les d i r i g e a n t s
t e n d e n t 2 r e f l ë t e r l e nouveau r a p p o r t de d o m i n a t i o n e t l e u r
propre évolution renvoie 2 c e processus p l u s qu'à l e u r s o l i -
d i f i c a t i o n en une b o u r g e o i s i e d ' E t a t s e s u b s t i t u a n t à l ' e m -
p r i s e é t r a n g è r e ou en une b o u r g e o i s i e s a t e l l i t e q u i en s e -
r a i t l'instrument.

Une p r o b l é m a t i q u e f o n d é e s u r l ' a u t o n o m i e r e l a t i v e de 1 ' E t a t


s e m b l e s u s c e p t i b l e d e r e n d r e compte d e s c h a n g e m e n t s i n t e r v e -
n u s au S é n ë g a l d e p u i s l ' i n d é p e n d a n c e e t f o u r n i t une i n t e r -
p r é t a t i o n c o h é r e n t e d e l e u r m i s e en o e u v r e p a r c e u x q u i en
o n t l a r e s p o n s a b i l i t é . E l l e s u g g è r e que 1 ' E t a t n ' e s t pas u n
a r b i t r e ou une i n s t a n c e n e u t r e , c a p a b l e d e mener une p o l i t i -
q u e i n d é p e n d a n t e e t r a t i o n n e l l e , même s i s e s r e p r é s e n t a n t s
o n t tendance 2 l e f a i r e a c c r o i r e ou en s o n t persuadés par
l ' e f f e t d e b r o u i l l a g e que c r é e n t l e u r s p r o p r e s c a t é g o r i e s d e
pensée e t d ' a c t i o n .
Moins t r i b u t a i r e d ' i n t e n t i o n s p a r t i c u l i è r e s que d e c o n t r a i n -
t e s g é n é r a l e s , l e u r p o l i t i q u e t e n d 2 terme à se conformer 2
l a l o g i q u e q u i domine l ' é c o n o m i e e t l ' e n s e m b l e d e l a s o c i é t é .
E n s e n s i n v e r s e , r i e n ne p e r m e t d e p e n s e r que l ' - E t a t p u i s s e
ê t r e u n i n s t r u m e n t au s e r v i c e d e s m o n o p o l e s a u x q u e l s u n r e n -
f o r c e m e n t d e l a d é p e n d a n c e économique p e r m e t t r a i t d ' o c t r o y e r
u n e p l u s g r a n d e i n d é p e n d a n c e p o l i t i q u e . Son é v o l u t i o n t é m o i -
g n e p l u t ô t d ' u n d é p l a c e m e n t d u champ d ' i n t e r v e n t i o n r é c i p r o -
que d u p o l i t i q u e e t d e l ' é c o n o m i q u e au f u r e t 2 m e s u r e q u e
s ' o p ë r e u n réaménagement d e l ' h é g é m o n i e é t r a n g ë r e e t q u ' e s t
i n t é g r é l e nouveau r a p p o r t d e d o m i n a t i o n .
E l l e montre a u s s i l e c a r a c t ë r e i n s u f f i s a n t d ' u n e approche
f o r m u l é e en t e r m e s d ' é l i t e s o u d e c l a s s e s q u i f a i t d e l a dy-
namique p o l i t i q u e l e m o t e u r o u l e S u c c é d a n é d e l a d y n a m i q u e
s o c i a l e s a n s t e n i r compte d u r a p p o r t d i a l e c t i q u e q u i l e s
unit.
S i l e S é n é g a l s e m b l e j u s t i f i e r une é t u d e d e s r e s p o n s a b l e s d u
changement moins r é d u c t r i c e q u e c e l l e q u i s u b o r d o n n e l e p o -
l i t i q u e 2 l'économique ou c e l l e q u i l ' e n a f f r a n c h i t , i l n ' e n
r e s t e p a s m o i n s , comme l ' a s o u l i g n é L . A l t h u s s e r , q u e l a
t h é o r i e d e l ' e f f i c a c e s p é c i f i q u e d e s s u p e r s t r u c t u r e s en e s t
i u n s t a d e e x p l o r a t o i r e . Une a p p r o c h e de 1 ' E t a t en t e r m e s
d ' a u t o n o m i e r e l a t i v e p e r m e t d e mieux p o s e r l e p r o b l ë m e d e l a
r e s p o n s a b i l i t é d e s c h a n g e m e n t s non d e l e r é s o u d r e .
A c e t t e l i m i t e s ' a j o u t e c e l l e i n h é r e n t e a une o p t i q u e q u i
p a r t d ' u n a p p r o f o n d i s s e m e n t d e s t h e s e s é l i t i s t e s e t de l ' i -
d é e que l e s p r o b l è m e s c r u c i a u x d e s pays en v o i e de d é v e l o p -
pement s o n t moins d ' o r d r e t e c h n i q u e ou c u l t u r e l que p o l i t i -
1 u e . C a n s l a mesure o ù e l l e p r i v i l é g i e l e s a c t e u r s d e c h a n -
g e m e n t s , e l l e d e v r a i t ê t r e c o m p l é t é e p a r une a n a l y s e s t r u c -
t..irelle, h i s t o r i q u e e t globale. I1 f a u d r a i t , sur l e plan
v e r t i c a l , ë t e n d r e l a p é r i o d e é t u d i é e de m a n i è r e à a p p r é c i e r
l a s i t u a t i o n a u moment d e l ' i n d é p e n d a n c e comme u n a b o u t i s -
s e m e n t a u t a n t que comme u n p o i n t d e d é p a r t e t , s u r l e p l a n
h o r i z o n t a l , é l a r g i r l e champ d ' o b s e r v a t i o n 2 d ' a u t r e s p a y s
a f r i c a i n s e t a u c o n t e x t e i n t e r n a t i o n a l dans l e q u e l i l s s e
s i t u e n t e t d'où i l s t i r e n t l e u r dépendance.
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P o l i t i c a l S t r u c t u r e i n French Speaking A f r i c a .
Cahiers d'études a f r i c a i n e s - 3968 - Vol IIIII
n o 31.

( 1 0 3 ) J e a n Z i e g l e r - S o c i o l o g i e de l a n o u v e l l e A f r i q u e .
op. cité.
(104) K.E. De G r a f t J o h n s o n - The E v o l u t i o n o f E l i t e s i n
Ghana o p . c i t é .
( 1 0 5 ) Luis B e l t r a n - Dualisme e t p l u r a l i s m e en A f r i q u e
t r o p i c a l e indépendante.
Cahiers i n t e r n . de socio. - 1969 - Vol.XLVII
p . 99.
( 1 0 6 ) I l u n g a Kabongo - Pluralisme e t intégration.
C a h i e r s é e o . e t s o c i a u x I R E S - 1967 - V o l . V
no 1 p . 121.

(107) A. Meister - L'Afrique peut-elle p a r t i r ?


op. citd p . 304.
( 1 0 8 ) P h i l i p Mayer - The T r i b a l E l i t e a n d t h e T r a n s k e i a n
E l e c t i o n s of 1 9 6 3 .
i n P . C . L l o y d : T h e flew E l i t e s ,. p . 2 8 6 .

( 1 0 9 ) F . N'Sougan Agblemagnon - Le r ô l e d e s é l i t e s d a n s
l a c o n s t r u c t i o n n a t i o n a l e en A f r i q u e N o i r e .
Paris - 1967 - C o l l o q u e CHEAM ( 3 - 4 Mars 1 9 6 7 1 .
- 340 -

( 1 1 0 ) Georges B a l a n d i e r - A n t h r o p o l o g i e p o l i t i q u e .
.'p. 2 j t 2 p . Cil'.

(111) S . M . L i p s e t and R . Bendix - S o c i a l M o b i l i t y i n I n -


d u s t r i a l S o c i e t y op. c i t é .
(112) P.C. Lloyd - C l a s s C o n s c i o u s n e s s among t h e Yoruba
.'*I r7.C. Lïgzyd : T h e V O L ) E l t t ~ s .. " p . rit6
p . 328.

(113) Table ronde - E l i t e e t peuple dans l ' A f r i q u e d ' a u -


jourd' h u i .
p j p i , ç - I Y ? ? - P Y ~ S ~ H CL ' ZE ~ Y I ~ ~ ~Y:' ~ <7 5
~ Zp G. J g
10Y.

( 1 1 4 ) Paul l l e r c i e r - L ' é v o l u t i o n d e s é l i t e s s é n é g a l a i s e s
fi.17'. i # ; t e p * l . J < j 8 3 . . s ~ ' P . - 2 3 5 6 - V?l.I'IIl
liC p. 462.

( 1 1 5 ) F . N'Sougan Agblemagnon - Le r ô l e d e s é l i t e s o p . c i t é . I
( 1 1 6 ) Benoit Atangana - P r o p o s t e n u s iÌ l a T a b l e r o n d e " E l i
- t e e t peuple dans l ' A f r i q u e d ' a u j o u r d ' h u i
op. c i t é .
(117) A . Meister - L'Afrique peut-elle p a r t i r ?
-?p. 2 : t ; p . 44:.

( 1 1 8 ) Immanuel W a l l e r s t e i n - E l i t e s i n F r e n c h S p e a k i n g
A f r i c a : The S o c i a l B a s i s o f I d e a s .
J , I J ' oJI de^^>, + f r . . ? t ? t J . - 2Yd5 - !.07. 3 11,'.

( 1 1 9 ) René D u m o n t - L ' A f r i q u e n o i r...


e e s t mal p a r t i e
,D71*:.3 - 13r:o - La S ' 6 i L . - p . 3 1 2 .
I
( 1 2 0 ) Yves Bénot - I d é o l o g i e s d e s i n d é p e n d a n c e s a f r i c a i n e s l

F ~ P -
~ 190'9
s - V G S ~ L P ~p J. 3 1 .
( 1 2 1 ) C l a u d e R i v i è r e - De l ' o b j e c t i v i t é d e s c l a s s e s s o c i a -
I
l e s en A f r i q u e o p . c i t é
c . lt.7.

( 1 2 2 ) Hugues P o r t e l l i - Gramsci e t l e b l o c h i s t o r i q u e
F,il.,s - 2 3 7 3 - PUF I C ? ? : . Sl1l.l.I p . 2 3 K .

( 1 2 3 ) D a n i e l G a x i e - Les p r o f e s s i o n n e l s d e l a p o l i t i q u e
F-zris - 1 9 ' 3 - PtW j i ) - s s i c x ~ sFFlLilis) p . 3 P .
( 1 2 4 ) Ralph M i l i b a n d - L ' E t a t d a n s l a s o c i é t é c a p i t a l i s t e ,
a n a l y s e d u système de pouvoir o c c i d e n t a l .
F??'.'S - 1&7,7 - r?lcsp;2.JI 3:r' p .
Nicos P o u l a n t z a s - Les c l a s s e s s o c i a l e s dans l e c a -
pitalisme d'aujourd'hui.
PL22*iS- l Y ? $ - L S f i E z n i i 3r'f p .
- 341 -

Deuxième Partie

(1) CINAM e t SERESA - R a p p o r t g é n é r a l sur l e s p e r s p e c t i -


v e s d e d é v e l o p p e m e n t au S é n é g a l .
Dakar - 1 9 6 0 - t o m e I I c h a p . 2 : r e ' f o r n i e s
de s t r u c t u r e s .

( 2 ) J o s e p h Mathiam - L'intellectuel a f r i c a i n e t l e déve-


l o p p e m e n t de s o n p a y s .
A f r i q u e Documents - JuiZZet-Oct. 1962 -
p . 149-264.

( 3 ) C h e i k h Hamidou Kane - Les c a d r e s s u p é r i e u r s e t l a r é -


volution.
L ' U n i t é A f r i c a i n e d u 4 Avril 1 9 6 2 .
( 4 ) Ousmane N'Gom - La v i e d u p a r t i
3ème C o n g r è s U P S d e T h i è s ( 4 - 6 F é v r i e r 1 9 6 2 ) .
c f . L ' U n i t é A f r i c a i n e d u 1 3 Fe'vrier 1 9 6 2 .
p . 14-21.

( 5 ) La C o n d i t i o n Humaine - 1956 - n o 172.


( 6 ) France Observateur d u 6 F é v r i e r 1958.
( 7 ) Ernest M i l c e n t - L ' A O F e n t r e en s c è n e
P a r i s - 1958 -
e ' d i t i o n s TC.
( 8 ) L . S . S e n g h o r - La n o u v e l l e v o i e ( d i s c o u r s d ' i n s t a l l a -
t i o n d u C o n s e i l économique e t s o c i a l ) .
L ' U n i t é A f r i c a i n e d u 26 F é v r i e r 1 9 6 4 .
( 9 ) L.S. S e n g h o r - Les é l i t e s d e l ' U n i o n f r a n ç a i s e au s e r -
v i c e de l e u r s peuples.
Marchés c o l o n i a u x d u monde, 27 F é v r i e r 1 9 5 4 .

( 1 0 ) L.S. S e n g h o r - Le p l a n d e d é c o l l a g e économique ou l a
p a r t i c i p a t i o n r e s p o n s a b l e comme m o t e u r d u d é -
veloppement.
R a p p o r t a u 7e'me Co ng r e' s UPS ( 2 7 - 3 0 De'cembre
1969)
Dakar - 1 9 6 9 - Grande I m p r i m e r i e A f r i c a i n e
191 p .

(11) L.S. S e n g h o r - Nation e t voie a f r i c a i n e du s o c i a l i s -


me.
Paris - 1963 - Prdsence A f r i c a i n e .

( 1 2 ) L.S. S e n g h o r -
D é c l a r a t i o n au C o n s e i l n a t i o n a l U P S
L ' U n i t é A f r i c a i n e du 11 Mai 1 9 6 7 .
( 1 3 ) L.S. S e n g h o r - D é c l a r a t i o n au C o n s e i l n a t i o n a l U P S
L ' U n i t é A f r i c a i n e d u 13 Avril 1 9 7 0 .
( 1 4 ) I r v i n g Leonard M a r k o v i t z - L.S. S e n g h o r and t h e P o l i -
t i c s of Negritude.
1127t1 -'L~.?'F' - 1369 - dtlZ<?J<z&m 3 2 ? p .

(15) L.S. Senghor - Pourquoi une i d é o l o g i e n é g r o - a f r i c a i -


ne ?
3; .df'y:C'3iYp - 1J-Z - It $2 p .
- m
<)J.

( 1 6 ) J . K . G a l b r a i t h - Le n o u v e l E t a t i n d u s t r i e l
FJYiF - 197,? - Gd

( 1 7 ) Bara D i o u f - Le c l u b N a t i o n e t Développement : une


q u i v i e n t à son heure.
1 LlZ' 1.i i l J ? ~ * Iî P d P .

( 1 8 ) J o s e p h Mathiam - Un c l u b p o u r q u o i f a i r e
î n Club N a t i o n e t Développement a u S é n é g a l
F ~ y . . f i- 2:/'2 - F L * d ~ ; * * c cgfl-

( 1 9 ) B a b a c a r Ba - T r o i s m o i s d ' e x i s t e n c e d u c l u b N a t i o n e t
Développement.
r<ii*-w-?!c-tfv
du 2 2 d,i':?;T lJc'9.

(?O) B a b a c a r Ba - N a t i o n a l i s m e e t c o o p é r a t i o n i n t e r n a t i o -
n a l e ( c o n f é r e n c e au CND).
PLI?q P - V L 7 t î . h J 2 3 -lL)z-,*- î 9 c : 9 .
1

( 2 1 ) V i c t o r Le Vine - P o l i t i c a l L e a d e r s h i p i n A f r i c a
Hoover I n s t i t u t i o n S t u d i e s .
c , p s , * p L-4 I g t ' ' -
~ p ~ ~ î (f / . ?t 3 'p; ~ ~ ,s 1 1 5 p . 8 , '

( 2 2 ) I . L . Markovits - T r a d i t i o n , Islam a n d P o l i t i c s
*7Ud7 ?f b:LL-I;PE, Apra. Stid. - rIp23:i ZY-?
6 i l ) p. '3.

( 2 3 ) S h e l d o n G e l l a r - The P o l i t i c s o f Development i n S e n e -
gal.
431)' .JP!-?P lvt*2J!!.gL2+Z - 126- - 43.7 p .

( 2 4 ) Hassan El Nouty - Pour une d é m y t h i f i c a t i o n d e s p r o b l è -


mes de 1 ' é d u c a t i o n au S é n é g a l .
p123$izm2S 2Z )-<PSp,tZ-'U2S
c ' ? ~ di c* ' : d ; 4 2 2 ? ~ * C J .
i i i i i r s U J Z E t a t 311 t < * e z J sm?+icJei : L ; C L ( S J i Z:322-
&I Lz ? .
&7Yd;<zl,.c - 12-2 - (-

( 2 5 ) Majhmout D i o p - C l a s s e s e t i d é o l o g i e s de c l a s s e s au
Sénégal.
F a l ? i s - 190'5 - Z d ' t i o ~ r aZLC i'o~'*t,' i ? i ~ : t x r c ~ ! .
( 2 6 ) idem p . 3 0 .
- 343 -

( 2 7 ) B . Delbard - Les dynamismes s o c i a u x au S é n é g a l .


Dakar - 1966 - ISEA 158 p .
( 2 8 ) idem p . 1 4 1 .
( 2 9 ) Dona1 C r u i s e O ' B r i e n - C o o p e r a t o r s a n d B u r e a u c r a t s ,
Class Formation i n a Senegalese Society.
A f r i c a - O c t . 1 9 7 1 - V O Z . XVI n o 4 p . 263-278.

( 3 0 ) Samir Amin - Le d é v e l o p p e m e n t i n é g a l , e s s a i s u r l e s
formations sociales du capitalisme périphéri-
que.
P a r i s - 1973 - i d i t i o n s de Minuit.

( 3 1 ) James Coleman and C a r l Rosberg - P o l i t i c a l P a r t i e s


and I n t e g r a t i o n i n T r o p i c a l A f r i c a .
B e r k e Z e y - 1 9 6 4 - U n i v . of CaZifornia P r e s s .

I W i l l i a m J . F o l t z - B u i l d i n g t h e Newest N a t i o n s ,
S h o r t R u n S t r a t e g i e s and L o n g term P r o b l e m s .
i n K . Deutsch and W i l l i a m F o l t z - N a t i o n B u i l d i n g
New Y o r k - 1 9 6 3 - A t h e r t o n P r e s s p . 1 2 7 - 1 3 1 .

Immanuel W a l l e r s t e i n - The D e c l i n e of t h e P a r t y i n
Single Party African S t a t e s .
I n J . La Palombara a n d M . Weiner ( e d s ) - P o l i t i c a l
P a r t i e s a n d Pol i t i c a l Development.
P r i m e t o n U n i v . Press - 1966 - p . 201-214.

D.G. L a v r o f f - Régimes m i l i t a i r e s e t d é v e l o p p e m e n t
économique.
R e v . f r . de S C . poZ. VOZ XXII n o 5 - O c t . 1 9 7 2
p . 973.

( 3 2 ) Moustapha N i a s s e - J e u n e s s e e t v i e p o l i t i q u e
R a p p o r t au 8ème C o n g r è s UPS ( 1 6 - 1 9 Décembre
1972).
Le S o l e i l d u 1 7 Décembre 1972 (numéro s p é c i a l ) .
(33) François Zuccarelli - Un p a r t i p o l i t i q u e a f r i c a i n :
1 'UPS.
Paris - 1 9 7 0 - P i c h o n e t Durand A u z i a s p . 1 6 8 .
( 3 4 ) P r o t o c o l e d ' a c c o r d e n t r e l e BMS e t 1'UPS
L ' U n i t é A f r i c a i n e d u 1 6 Octobre 1963.
( 3 5 ) i n F . Z u c c a r e l l i o p . c i t é p . 375 a n n e x e IV
( 3 6 ) L ' U n i t é A f r i c a i n e du 8 Décembre 1 9 6 6 .
( 3 7 ) Ousmane S y l l a - Le s y s t è m e d e s c a s t e s d a n s l a s o c i é -
t é ouolof.
F r a n c e Eurafrique - J a n v . 1 9 6 4 - n o 1 4 8 p . 3 1 - 4 6
- 344 -

( 3 8 ) W.J. F o l t z : S e n e g a l
i n J . Coleman a n d C . R o s b e r g - P o l i t i c a l P a r t i e s and
integration.
.'F. 2:t: p. 2c-62.

( 3 9 ) I . L . M a r k o v i t z - I s l a m , T r a d i t i o n and P o l i t i c s o p .
citë.
( 4 0 ) C h r i s t i a n Coulon - A l a r e c h e r c h e d ' u n c a d r e t h é o -
r i q u e nouveau p o u r l ' é t u d e d e s p r o b l è m e s d ' i n -
t ë g r a t i o n e n t r e système p o l i t i q u e e t s o c i ë t ë
dans l e s E t a t s d ' A f r i q u e n o i r e contemporaine.
G G I > ~ S C ) ~ -X 2 9 7 ; - I'i'4.V < ? S E l l l r 2 6 p .

( 4 1 ) Paul M e r c i e r - L ' ë v o l u t i o n d e s é l i t e s s ë n ë g a l a i s e s
E ' A / ~ . z ' T l f 2 P V . 2 2 s S C . S C C . L-?' I - l l I . ;?* 3
- 135t' - p . 2 4 1 .
( 4 2 ) C h a i l l e y - Quelques a s p e c t s d e l ' I s l a m s é n é g a l a i s
P a r i s - 1 9 6 2 - Acadëmie d e s c i e n c e s d ' o u t r e -
Mer p . 3 7 .
( 4 3 ) Lucy Behrman - Muslim B r o t h e r h o o d s and P o l i t i c s i n
Senegal.
Ht2':lJpj P p C f . 3 - lp7'7 - 2 2 4 ,r.
( 4 4 ) S a m i r Amin - Le m o n d e d e s a f
F'lp',? - 1yr;:3 - ; $ . ' f : ~ ? i ~

( 4 5 ) L o u i s A l t h u s s e r - Pour Marx.
P:.p
' - 1 p I : C : - ~,:!:ilsp&z.o.
( 4 6 ) J e a n C l a u d e G a u t r o n - R é f l e x o n s stir l ' a u t o n o m i e d u
Droit public sénëgalais
..l'>?;o;c.;..lfp::':->re<?- IFd:? - 2 . 3 G - J S .

( 4 7 ) Le S o l e i l d u 1 7 Décembre 1972 ( n o s p é c i a l ) p . 2 5 .
( 4 8 ) N i c o s P o u l a n t z a s - Les c l a s s e s s o c i a l e s d a n s l e
capitalisme d'aujourd'hui op. c i t é .
( 4 9 ) BIRD-AID - S i t u a t i o n e t p e r s p e c t i v e s é c o n o m i q u e s d u
Sënégal.
W , T s k t ' ~ î ~ ~ T J Y3i
i - 197J - o L ~ z ? : ~ ~ B c c .
( 5 0 ) R a p p o r t économique d e l a Banque mrJndiale : S é n é g a l :
T r ad i t i o n , d i v e r s i f i c a t io n e t d é v e 1 o p p em e n t
économique.
r v i l 8 ~ 1 ~ , ' g t L l 32
~1 - N'?!).lvlbr2 197.1 -
- 345 -

TABLE DES MATIkRES

INTRODUCTION 7

PREMIERE PARTIE :
ELITES ET CHANGEMENTS DANS UNE PERSPECTIVE AFRICAINE

Chapitre I - LA NOTION D'ELITE 15


1 - rappel historique 15
-
2 élite et classe 23
3 - critères et fondements de l'élite 27
4 - unité ou pluralité des élites 32
1 - l'unité des élites 32
2 - la pluralité des élites 35
5 - la mobilité des élites 38
6 - é l i t e e t masse 42
7 - super élites ou contre élites 47

Chapitre 2 - ELITES ET THEORIES DU CHANGEMENT RELATIVES AUX PAYS


EN VOIE DE DEVELOPPEMENT 53
1 - l'approche classique 54
1 - le courant évolutionniste 55
2 - le courant diffusionniste 61
3 - le courant psychologique 65
2 - l'approche radicale 70

Chapitre 3 - ELITES AFRICAINES ET CHANGEMENTS ECONOMIQUES ET SOCIAUX:


UN BILAN DES TRAVAUX 77
1 - rappel historique 77
2 - situation actuelle 83
3 - l'approche élitiste 94
1 -élites e t classes sociales 96
2 - unité ou pluralité des élites 101
3 - mobilité des élites 105
4 - élites et masses 109
4 - formes et perspectives d'évolution 114

Conclusion 119
DEUXIEME PARTIE :
LES DIRIGEANTS ET LES CHANGEMENTS AU SENEGAL

Chapitre 1 - LES DIRIGEANTS ET LA RESPONSABILITE DES CHANGEMENTS 129


1 - La perception des responsables de changements : tour d'horizon préalable 129
1 - esquisses pour un autoportrait 129
-
a à I'écoute des masses 130
b - au service du pouvoir 134
c - b la recherche du pouvoir 139
2 -elites et classes : le point de vue des analystes 145
a - l'approche néo-machiavélienne 146
b - l'approche fonctionnaliste 151
-c l'approche en termes de classes 156
3 - formulation d'une approche spécifique 163
-
2 les responsables de changements et les changements de responsables 168
1 - les responsables de changements 169
-a le président de la République 169
b - les ministres 174
c - les députés 177
d - les responsables du parti 178
2 - les changements de responsables 180
a - la nature des changements 180
b - l'appréciation des changements 187
3 - I'edolution des responsabilités et ses incidences sur les changements 195
a - I'évolution des responsabilités 195
b ses incidences sur les changements
< 20 1

Chapitre 2 - LES DIRIGEANTS ET LA CONDUITE DES CHANGEMENTS 205


-
1 la mobilisation des agents du pouvoir 205
1 - le parti e t l'encadrement de la population 206
a - l'organisation du parti 206
b - la réaliti! partisane 209
2 - l'administration et la gestion du développement 214
-a restructuration du champ administratif 215
b - le mouvement de centralisation 217
c - l'effort de participation responsable 223
2 - la neutralisation et le ralliement de l'opposition 23 1
1 - les partis d'opposition 231
-
2 la jeunesse 237
3 - les syndicats 24 1
3 - la diversification et le renforcement des appuis 245
1 - les notables traditionnels 245
a - l'exemple des Lébous 247
b - les marabouts 25 1
2 - les hommes d'affaires 259
a - les réticences à leur égard 260
b - leur reconnaissance 263
c . leur promotion 268
- 347 -

paw
3 - les cadres 273
-
a gestation et émergence 274
b - les clubs et la prise de conscience 278
-
c reconnaisSance et intégration 281
4 - le cas des militaires 283

Chapitre 3 - LES DIRIGEANTS ET L A REALITE DES CHANGEMENTS :


ESSAI D‘APPRECIATION 291
1 - l‘appréciation de l’action des dirigeants 291
1 - la ligne officielle de leur action 292
2 - l’arrière-plan de leur action 297
3 - l’interprétation de leur action 304
2 - les limites d‘une politique volontariste de changements 308

Conclusion 31 9

CONCLUSION GENERALE 325

BI B L IOG RAPH IE
Première partie 332
Deuxième partie 341

TABLE DES MATIERES 345

TAB LEAUX 349

GRAPHIQUES 395

403
- 349 =

TABLEAUX

I - Caractéristiques socio-professionnelles des membres


d u Club Nation et Développement.

II - Distribution régionale de la scolarisation.

III - Les classes au Sénégal (Mahjmout Diop).

IV - Les élites sénégalaises.

V - Evolution de la participation électorale 1 9 4 6 - 1 9 7 5 .

VI - Remaniements ministériels et composition du gouver-


nement.

VI1 - Personnalités reçues en audience par le président


de la République.

VI11 - Remaniements gouvernementaux e t mobilité ministé-


rielle.

IX - Age moyen des dirigeants politiques.

X - Répartition par bge des dirigeants politiques.


X I - Dirigeants politiques diplômés d'études supérieures.

XII - Professions des dirigeants politiques.

XII1 - Origine ethnique des membres du gouvernement.

XIV - Origine ethnique des dirigeants politiques.


XV - Evolution du Directoire politique 1 9 5 7 - 1 9 7 5 .

XYI - Renouvellement
taire.
de l'Assemblée et mobilité parlemen-

XVII - Renouvellement du Bureau politique et mobilité pall-


tisane.

XVIII - Partage et cumul des responsabilités au niveau


des instances dirigeantes.

XIX - nement
Interactions entre le Bureau politique,
et l'Assemblée.
le gouver-
- 350 -

Y:< - C u r s u s honorum d e l ' 6 q u i p e g o u v e r n e m e n t a l e f o r m é e l e


26 Mars 1 9 7 5 .

XXT - Renouvellement des mandats des d i r i s e a n t s p o l i t i -


ques.

:<SII - Représentation politique et ancienneté.

XXIII - Situation des anciens ministres en .Juillet 1975.

XSTV - S i t u a t i o n d e s a n c i e n s g o u v e r n e u r s d e r é g i o n en
J u i l l e t 1975.

XXV - Les m a i r e s s é n é g a l a i s e n 1961 e t en 1973.

XXVI - Physionomie du personnel d e d i r e c t i o n d e l ' a d m i n i s -


tration.centrale.

XXVII - Cursus professionnel des gouverneurs de région.

XXVIII - Evolution du p r o f i l d e s p r é f e t s d e département.

SXIS - Les d i p l û m é s d e 1 ' E c o l e n a t i o n a l e d ' a d m i n i s t r a -


tion.

XXX - Orientation professionnelle des diplômés de l'Uni-


v e r s i t é d e Dakar (1949-3969).

XXSI - C a r a c t é r i s t i q u e s s o c i o - p r o f e s s i o n n e L 1e s d e s m e m -
b r e s d u C o m i t é d ' o r i e n t a t i o n d u CERES ( 1 9 7 2 ) .

SXSII - La s e n é g a l i s a t i o n d e s e m p l o i s d a n s l e s e c t e u r
p r i v é ( 1 962-1 972) .
XXSILI - Emploi e t s é n é g a l i s a t i o n d e l ' e m p l o i (1970).

SSSIV - Composition des cnmmissions p r é n a r a t o i r e s du p l a n


(1961-1977).

SXXV - Composition du C o n s e i l économique e t s o c i a l .

SSXVI - Renouvellement du C o n s e i l économique e t s o c i a l


e t m o b i l i t é d e s membres.

XX:<VII - Sociétés industrielles e t minières représentées


a u C o n s e i l économique e t s o c i a l .

SXXVIII - R é p a r t i t i o n des s o c i é t é s d ' a f f a i r e s e n 1970


d ' a p r è s Majhmout D i o p .
-351 -

Caractéristiques socio-professionnelles des membres


du club "Nation et Développement" ( 1 )

Catégories professionnelles
1 Membres du club

Nombre

- Agents de 1'Etat : (2)


. enseignement 13 16
. administration 43 52
. organismes d'Etat 7 8
TOTAL ...... 63 76

- Professions libérales : (3)


. médecins, vétérinaires . . 8 10
. avocats, journalistes .. 5 6
TOTAL ...... 13 16

- Agriculture, commerce, industrie,


banque :
. commerce, industrie 3 3
. banque 4 5
. agriculture - -
TOTAL ...... 7 8

Ensemble .......................
1 83
1 O0

(1) membres appartenant au bureau constitutif du club


ou figurant sur une liste provisoire de membres éta-
blie en Mai 1 9 6 9 .

(2) au sein des agents de 1'Etat figurent en particulier:


9 professeurs d'université, 2 chercheurs, 2 1 adminis-
trateurs civils, 4 magistrats, 13 ingénieurs.

(3) 7 des 8 médecins et vétérinaires classés parmi les


professions libérales exercent leurs activités pour
le compte de 1'Etat.

- 1 -
- 351 -

Répartition de l a scolarisation

Taux d e s c o l a r i s a t i o n p a r s e x e e t p a r r é g i o n e n 1 9 7 0 ( Z ,

sexe sexe
Régions e n s emb l e
mas c u 1 i n féminin

Cap V e r t h9,t-l 5 3 ,o 60,h


Casamance 41,6 17,l 3n,3
Diourbe1 ("1 18,2 9,2 13,7
Fleuve 3 6 ,? 24,7 31,l
Sénégal O r i e n t a l 25,4 12,7 19,4
S i n é Saloum 30,n 17,O 13,3
Th i è s 35,9 21,7 18,s

Ensemh l e 38,l 23,6 30,9

S o u r c e : S i t u a t i o n é c o n o m i q u e d u S é n ê g a l 1971
EfinistSre des Finances e t des A f f a i r e s
Economiques
Direction de la S t a t i s r i q u e - J u i l l e t 1972
p.14

( " 1 R é g i o n FI p r é p o n d é r a n c e m o u r i d e .

- IL -
Les classes au Sénégal

(1970 - Z approximatif par rapport 1 la population active)

E f f e c t i f s

Classes
Classes et couches Couches
Nombre

Grande bourgeoisie 3.000 0,15


.capitalistes ( 1 ) 1 .500
.bureaucrates et alliés 1.500
Mo y enne b o ur ge o i s ie 3 .o00 0,15
.hommes d'affaires (2) 2 .o00
.marabouts moyens 1 .o00
Petite bourgeoisie 137 . O 0 0 ?,00
.commis et employés 30.000
.artisans et prof. libérales (3) 85.000
.étudiants 2.000
.petits hommes d'affaires 6.000
.petits marabouts urbains 14.000
Prolétariat 1O O . O 0 0 5 ,O0
.agents de maitrise et assimilés 8 .O00
.ouvriers qualifiés, et spécialisés 42.000
.manoeuvres 49.000
.apprentis 1 .o00

- III -
Les c l a s s e s a u Sdn6gal ( s u i t e )

1
I
E f f e c t i f s
I
Classe
C l a s s e s e t couches Couches
Nombre I
2 4 3 .O00
lie p o r t

Pay s a n n e r i e 1.717.0110 .
8 7 7 i)
.paysans pauvres 670.000
. p a y s a n s moyens .
7 3 I5 0 I IO
.paysans a i s 6 s ? & O . O00
. ma r a i c li e r s 4 .o00
.éleveurs 45 .uno
. p e t i t s marabouts ruraux 2 8 . ono

TOTAL ..............................

(I) e t (2) F r a n ç a i s i Lihanais i SPnGgalais


( 3 ) p compris l e s pzcheurs
Source : Majhmout D i o p : H i s t o i r e d e s c l a s s e s s o c i a l e s d a n s l ' A f r i q u e d e l ' O u e s t -
tome 2 : T,e S 6 n E g a l P a r i s 1 9 7 2 , M a s p é r o p . 2 5 4 .

- III b i s -
- 355 -

Les élites sénégalaises

Fonctions exercées ( 1 ) Nbr e

- diplomates 63
- cadres d'organisations internationales 9
o u plurinationales
- ministres et anciens ministres 31
- directeurs et chefs de service ministériels 148
- membres des secrétariats généraux et cabinets
120
ministériels
- directeurs d'établissements publics, de socié-
27
tés d'Etat ou d'économie mixte
- gouverneurs et préfets 34
- magistrats 19
- militaires 19
- universitaires 6
- députés 79
- membres d u Conseil économique et social 25
- membres des chambres de commerce 12
- membres des groupements économiques séné- 6
galais (GES)
- cadres d u secteur privé 11
- divers 9

Ensemble 618

Source : "Les élites africaines" Paris, 1 9 7 4 Ediafric

(1) Les personnalités exerçant différentes fonctions ont


été classées d'après ce qui paraissait être leur
fonction principale.
Elections de 1946 2 1959

de v o i x 2 de voi
E l e c t i 011s inscrits Z de parti opposi-
votar1ts parti oppo-
votants dominant tion
lominant tion
~~

Assemblée n a t i o n a l e f r 128.284
(10.11 . 1 9 4 6 ) 192.861 130.1 18 h7,5 98,6 1 .834 1,4
(SFIO)
C o n s e i l GGn6ral 87 . ? I 5
(15.12.1946) 196.696 1n3.566 51,h
(SFIO)
aLt,:! 16.351 15,8
Assemblee n a t i o n a l e f r 665.281 3 1 4 .2O7 47,2 213 .9l 6 68,~) 1 00. 291 32,o
( 17.6.1951) (rins)
Assemblee t e r r i t o r i a l e 200 .A08
658.474 288.258 43,8 69,5 87 .850 30,5
(30.3.1952) (Ens)
Assemblée n a t i o n a l e f r 343 .O33
832.824 455.932 5&,7 76,2 108.632 23,8
(2.1.1956) (BDS)
Assemblge t e r r i t o r i a l e 454.533
( 3 1.3.1957) 1.07 1 . 4 3 5 58 O . 8 3 Y 54,2 78,2 126.306 21,8
(BE’S)
REfFrendum 870.362 21 .go2
1.1 0 0 . 7 2 3 892.26 3 81 * I 97,5 2,5
(28.9.1958) (our) (NON)
AssemblGe t e r r i t o r i a l e 6 8 2 . 7 17 139.680
1.109.472 822.520 74,l 8 3 ,O 17,0
(22.03.1959) (UPS) PS S-PKA)

S o u r c e : Edward J a y Schumacher : Bureaucracy, E’arty a n d R u r a l Commercial Reforme i n


Senegal.
Columbia I J n i v e r s i t y , 1 9 7 0 Ann A r b o r M i c h i g a n p . 37

- v -
E v o l u t i o n d e l a p a r t i c i p a t i o n é l e c t o r a l e a u x é l e c t i o n s l é g i s l a t i v e s et p r é s i d e n t i e l l e s

Z voix Z voix
Z de parti opposi-
Elections inscrits votants parti opposi-
votants dominant tion
dominant tion

Législatives 1.107.058 824.229 74,3 682.365 82,7 129.763


(22.3.1959)
Législatives 1 .339.679 .203 .789 89,8 1 .132.518 94,l 69.773
(1 .12.1963)
Présidentielles I .339.679 ,156.059 86,2 - - -
(1 . 1 2 . 1 9 6 3 )
-
#

L é g i s la t i v e s w
1 .306.791 ,215.730 92,9 1 .209.984 99,5 ul
(25.2.1 968) 4

Présidentielles
(25.2.19683
1.306.791 1.237.431 94,6 - - -
Législatives
I .399.433 1 .356.099 96,9 1 .355.306 99,9 -
(29.1 ,1973)
Présidentielles
(29.1 .1973)
1.399.433 1.357.359 97 - - -

- Vbis -
Remaniements ministériels et composition d u Gou~ernenient

Date des
E s id e n t Pre-
Ir Ki ni s t r E Secrd- Commissaires
du lier mi- d'Etat O L <finistre: taires ( I ) et delé- Ensemble
remaniements
Conseil iistre 3 é 1 égué d'Etat gu4s génEraux

1. 20 Mai 1957 I 1o 11
L. 1 8 Juin 1 9 5 8 1 1 (7 II
3. 23 Janvier 1555 1 5 1 (1
4. 4 Avril 1559 1 1 7 3 12
5. 7 Septembre 1 5 5 0 1 I3 15
6. 1 3 Mai 1561 1 15 17
7 . I ? Novembre 1562 1 2 14 2 15
8. 1 5 Décembre 1 5 5 2 13 5 18
9. 9 DGcenibre 1 5 6 3 1 15 Ifí
i). 1 8 Mars 1965 2 14 17
1. I 3 Juin 1 5 6 6 2 15 18
L. 25 FEvrier 1 5 6 8 15 2 18
3. 6 Juin 1568 1 14 ? 17
4. 25 J u i n 1968 1 I3 -
7 If,
5. 1 Mars 1 5 7 0 I 1 12 4 18
5. 1 4 Décembre 1570 1 1 13 3 15
7. 10 Avril 1 5 7 1 1 1 13 4 2n
8. 20 J u i n 1973 1 2 13 4 21
Y. 5 Avril 1 5 7 3 1 1 14 4 21
O. 16 Février I574 1 1 15 2 22
I . 26 Mars 1 9 7 5 1 4 13 2 n
L 22

( I ) commissaire a u p l , L de Mai ä Nov nbre 6 2


commissaire i: l'information d e Mai 6 4 B Mars h 5 et d e FBvrier 2 J u i n 6 8
commissaire chargé des arts et lettres de Mars 65 2 Juin 66
commissaire chargE des relations avec les Assemblées de J u i n 66 iï F6vrier 6 8
déligué général au tourisme B partir d e DBcemhre 1570
délPgu6 gEn6ral B la promotion humaine de DEcembre 7 3 iï Mars 7 5
dElEgué général B la recherche scientifique B partir de 1 5 7 4 .
- TIT -
- 359 -

Personnalités reçues en audience par le Président


de la République

'ept. 1964 Sept. 1974


Personnalités reçues en . Juil. 1965 - Jui1.1975
audi ence
(1) (2)

Personnalités sénégalaises
- ministres 24 1 199
- cadres administratifs 118 72
- députés 66 43
- responsables d u parti 4 14
- marabouts 42 35
- ambassadeurs 15 48
- travailleurs 11 3
- hommes d'affaires 9 14
,- militaires 5 16
- professeurs 4 15
- journaliste s 3 5
- autres intellectuels 3 8
- divers 21 34
ensemble : 53 2 506
Personnalités étrangères :
- ambassadeurs
-
86 .I 0 8
dignitaires (divers) 64 137
hommes d'affaires 41 51
- assistants techniques
7

18 18
- mìssìons commerciales 9 3

-
7 professeurs
journalistes
ensemble :
33
8
45
13
259 375

ensemble des audiences 791 88 1


(I) Irving L.Markovitz : Tradition, Islam and Politics
in Senegal Journal of Modern African Studies 1970
Bol. 8 n e 91. n o I .
(2) Source : "Le Soleil" systématiquement examiné de
Septembre 1974 2 Juilletl975. A l'exemple d e Marko-
vitz, la réception d'une délégation d e plusieurs mem-
bres est considérée comme une audience unique.
- VI1 -
- 360 -
~

Remaniements gouvernementaux e t m o b i l i t é m i n i s t é r i e l l e

permuta- sans
date des ensem-
arrivée départ tion change-
remaniements ble
interne ment

211 Mai 1957 I I I I


IS J u i n 1958 3 3
I 6 11
23 J a n v . 1959 2 8 10
4 A v r i l 1959 4 1 7 12
7 Sept. 1960 4 7
L 10 16
1 3 Mai 1 9 6 1 1 4 12 17
I ? Nov. 1962 5 3 9 5 19
I 9 Déc. 1962 S 9 7 3 IS
9 DBc. 1963 7
I 4 3 11 16
I S Mars I 9 6 5 3 2 4 10 17
15 J u i n 1966 4 3 2 12 15
15 Févr. 1968 4 4 3
I 12 18
6 J u i n 1968 7
L 3 4 11 17
25 J u i n 1968 1 16 16
1 Mars 1970 h 7 IS
14 Déc. 1970 1 Ití 19
111 A v r i l 1971 1 15 20
20 J u i n 1972 1 18 21
5 A v r i l 1973 5 9 21
16 Févr. 1974 -
7 16 22
2 6 Mars 1975 3 19 22

--
e n s emb l e 78 56 5s 223 359
- 361 -

Age moyen des dirigeants politiques

âge moyen
Dirigeants
politiques 1960 1963 1968

M e m b r e s du G o u v e r n e m e n t 40 41 40 44

M e m b r e s du b u r e a u 47
39 44 47
poli tique (49)

M e m b r e s d e l'Assemblée 43 49 46 48

( ) secrétariat politique

- IX -
RGpartition par f g e d e s dirigeants politiques

moi.ns d e 31 a n s - . - . - . - . - .. 1 : - . - : 3 : 1 : - .
. I
3 1 5 35 ans
3 6 h $0 ans
:
:
3
3 :
: 2 :
4 : -3 .:
3
1
3 :
: 3 :
7 :
5 :
4 :
1
1
:
:
1 :
6 :
1 0 : l 3 : 3 :
9 : 1 O : I 5 : I b
3

41 h 4 5 ans : 2 : - ..
'7
5 : 7 : 4 : Y : 5 : 3 : 1 7 : I S : 1 6 : 21
% b ä 50 a n s : -3 : 4 : 4 : 3 : 3 : h : 4 : 0 ; ! I : 2 0 : "O: 18
51 2 55 a n s - . - :
- .
4 :
- :
3
3
:
:
1
- .. : 5 :
1 :
6 :
3 :
b
7 :
: 5 :
5 :
9 : 1 4 : ?Cl
9 : 1 2 : 2 1
p l u s d e 55 a n s - 0

e n s e m b Le I 11 1 I? I 18 1 '22 1 18 1 31 I ,!AX! 29 1 hO 1 80 I 8c) I 100


-
m o i n s d e 31 a n s . - . - . - . - . - . 3 : - . - .. 5 : I : - .
. I
31 3. 3 5 a n s : 27 : 1 7 : 1 7 : 4 : 1 7 : 1 6 : 5 : 3 : 1 7 : 1 6 : 4 : 3
3 b 5 40 ans : 17 : 33 : I l : 1% : 3~ : 13 : 5 : 21 : 15 : 13 : 19 : 16
41 2 4 5 a n s : 19 : 17 : 28 : 31 : 22 : 29 : 25 : 10 : 29 : 73 : 20 : 21
4 h 5 50 ans : 77 33 21. : 23 : 17 20 20 21 : 18 : 25 : 25 Id
51 B 5 5 a n s - .: -
:
: 22 : 14 : 5
:
: 16
:
: 30
:
: 21 : 8 : I I : 17
:
: 'O
plus de 55 ans . - . - . - : 1 4 : - : 3 : 15 : 24 : 8 : 11 : 15 : ?I

ensemble : 100 : 100 : IOU : 100 : 1 0 0 : 1 0 0 : 100 : 100 : I U U : I O 0 : 100 : I O 0

cx) s e c r z t a r i a t p o l i t i q u e

- 5 -
Dirigeants politiques diplômés d'études supérieures ( I )

:
Gouvernement Bureau politique Assemblée
Années . : % de:
:membres:dipÔmés: diplo-: membres : diplômés -
. % d e
'diplômés
*
.
:membres:diplÔmés:
' % de
dip 1Ômés
: mes :

1957 : 11 : 6 : 55 :I8 : 8 : 44 : 60 : 15 : 25

1959 : 12 : 5 : 42 :26 : 10 : 38 : 80 : 17 : 21

1963 : 18 : 9 : 50 :50 : 12 : 24 : 100 : 21 : 21


1968 I 18 I 12 i 67 I75 (20)* I23 (7)* I 31(35)" : 80 1 24 1 30 w
o\
w
i i
I .

1973 i 21 i 19 I 90 I29 (lOO)**I61 (35)** : 61.(35)"* i 100 20 20

nsemble : 80 : 51 : 64 : 198 70 : 35 : 420 : 97 : 23

(*) secrétariat politique (*a) comité central

(1) sont considérés comme diplômés d'études supérieures les titulaires d'un diplame supé-
rieur au baccalauréat et les brevetés de l'école nationale d'administration ayant
passé le concours professionnel.

- XI -
Professions des dirigeants politiques

$lembres du : Membres d u bureau : Membres de 1


~ a t ~ g o r i eprofessionnelles
s i----"-------------
youvrrnement : ----- E 2 l i t i 9 E S ----- : ....................
1'bssemblGe
: 1962 ( i ) : 1973 ( 3 ) : 1963 ( 2 ) : 1973 : 1962 (21: 1 9 7 3
:nombre :",nombre "?:nombre ;::nombre 2:nombre ::nombre ?

Agents de 1'Etat :
enseignement : b 35: 4 19: 14 33: 8 28: 23 19: 24 24
admini stration : 3 18: 1 6 76: 10 14: 14 48: 22 28: 40 4h
organismes d'Etat : 1 6: - .-. 3 7 : - -.. 5 6: 11 11
TOTAL ............... : 10 59: 20 95: 17 64: 22 76: 50 63; 81 81
Professions libérales :
mEdecins vGtQrinaires : 4 13: 1 5: 4 10: It 14: 8 10: 6 6
avocats, experts comptables..: 3 18: - -.. 8 19: - -: 10 13: 6 h
TOTAL ............... 1 7 41: 1 51 12 29; 4 14: 18 23: 12 12
Agriculture, commerce ,industrie:
commerce, industrie . - _. - 8 7 7
-2 .:
-: 1 3 li): 10:
agriculture . - -. - -. - - -. - -. - -
autres . - -. - -. -
I
5: - -: 3 4: - -

( I ) Gouvernement formi: le 13 Mai 1961.


(2) William J . Foltz in J. Coleman and C. Kosberg "Political Parties and National Integra-
tion i n Tropical Africa", o p . cit.
( 3 ) Gouvernement form; le 5 Avril 1 9 7 3 .
- SII -
- 365 -

Origine e t h n i q u e des m e m b r e s d u G o u v e r n e m e n t

E thnies : m e m b r e s du g o u v e r n e m e n t

1957 - 1975 1975


Groupes : 2 (1) : nombre 2 : nombre x

Ouolof 35 : 27 36 : 6 27
Sérère 16 : 10 14 : 6 27
Lébou 2 6 8 : 3 14
Toucouleur : 9 : 11 15 ; 3 14
Peulh 15 2 3 : 1 4 35
Mandingue :
(: 7 4 5 : - -
Bambara ):
Européen : 2 2 3 ; 1 435
Métis 1 4 5 : 1 4 3 5

Diola 9 5 7 ;
- -
autres 4 -3 4 : 1 4,5

Ensemble 1O0 : 74 100 : 22 100,o

( 1 ) Rapport g é n é r a l CINAM-SERESA 1960

XTXX -
Origine ethnique des dirigeants politiques (1)

:
~~ ~~ ~~ ~~~

Membres du * Fiembres d u b u r e a u Elenitrrc~s d e


E thnie s
. - ..
..
g L) u v e r n e me n t p o 1i t i q u e 1 ' As sem b 1 Ge

Croupes
: (2)
.: I967 ( 3 ) 1973 (4') : 15162 ( 3 ) : 1973 (&) : 19h2 (3) IY73 ( - 1 )

:nombre < :nombre y :nombre - :nombre 'y : n o n i b r e :nombre "

Ouolof : 35 : 9 53: 4 19: 24 57: 8 28: 32 41: 75 '5


S6re.r : l b : 1 h: 7 33: 3 7: b "I: 5 6: l i li
LGbou : 1 : 1 6: 9 Y: >
L 5: 1 3: 10 13: I5 15
T o u c o u 1e u r : Y : J 17: 1, 19: 5 IL: tr 'I: IO 13: 1 3 I3
Peul11 : 15 : - -.. I 5: 3 7: 3 I I : ) h: 7 7
Diola : 9 : 1 h: - -. -> 5: 1 .1 : I 6: i &
Mandingue )
Bambara )
: 7 : - -. 1 C .
1 -.
'1
- -: 3 r, : 9 Y
EuropGrn : 2 : 1 ti : 1 5: - _. . I 3: 3 i: I I
Plëtis : 1 : 1
-
b:
-.
1
-
5:
_. -,
-
5:
_. 1 3: 5 6: 'I :i
Divers : 4 : 5
'. 7 : 1 1: 9 9

Ensemble : 1110 : 17 100: 71 Inv: 41 100: 29 loo: 71) I o i ~ : 1 ~ 3 0 IDO


_____
(1) Les d i r i g e a n t s dont les p a r e n t s appartiennent B d e s e t h n i e s d i f f s r e n t e s ont & t ic1.a~-
s é s d a n s l e g r o u p e p a t e r n e l 9 m o i r i s q u ' i l s n e s o i e n t g 6 n G r a l e m e n t c o n s i d G r S s comme
appartenant au groupe maternel.
( 2 ) Z d e l a p o p u l a t i o n . C f . r a p p o r t g G I i 4 r a l . C I N A M - S E R E S A , I!.)hO.
( 3 ) W.J. F o l t z i n J . Coleman a n d C . K o s b e r g : " F o l i t i c a l P a r t i e s a n d N a t i o n a l I n t e g r a t i o n
i n Tropical Africa'' 1964, op. c i t .
( 4 ) K e n s e i g n e m e n t s o b t e n u s a u p r k s d e c h e f s d e q u a r t i e r s d e l a M6dina d e Dakar e t d ' u n an-
c i e n r e s p o n s a b l e p o l i t i q u e d u C,ap V e r t .
- XIV -
Evolution du Directoire politique ( 1 9 5 7 - 1 9 7 5 )

:Nouveaux responsa-
- Nombre: Nombre de responsables : Nouveaux :bles également nou-
Bureau ' Nombre:
: d e .de res-: .
responsables. veaux membres
. politique * ponsa-: :Ministres:
:membres *: bles :Minis- :Députés:
'
tres .
ou :Nombre: Z : Nombre : z
: (a) : : dgputés :

2 4 février 1 9 5 7 : 18 : 14 : 6 : 10 : 5 : 14 : - . 14 : -
Juin 1 9 5 9 . 26 .
* 14 .
* 2 : 11 -
: I I : 9 : 6 4 : 8 : 57
3 Juillet 1 9 6 0 : 31 : 18 : 4 : 16 : 16 : 5 : 2 8 : 4 : 22
6 Février 1 9 6 2 : 42 : 16 : 6 : 14 14 .
' 4 i 2 5 : 3 : 19
1 2 Octobre 1 9 6 3 : 50 : 16 : 7 : 9 : 16 : 5 : 3 1 : 4 : 25
3 0 Janvier 1 9 6 6 : 45 : 18 : 9 : 9 : 18 : 6 : 3 3 : - -
7 Janvier 1 9 6 8 : 75 : 23 : 11 : 22, : 22 : 5 : 2 2 : 1 : 4
2 9 Décembre 1 9 6 9 : 75 : 24 : 7 : 18 .- 20 .
: 9 i 3 7 : 2 ; 8
1 9 Décembre 1 9 7 2 : 29 : 24 : 12 : 22 : 22 : 5 : 2 1 : 2 : 8

Ensemble 391 : 167 : 64 131 : 144 .


' 62 : 37 : 36 : 22

(It) Le Directoire comprend les responsables titulaires de postes-clés au sein du parti =


secrétaires, adjoints aux secrétaires les plus importants (au secrétaire général, se-
crétaire politique, secrétaire administratif, secrétaire à l'organisation, secrétaire
P la presse et l'information jusqh'en 1 9 6 8 ) , trésorier et responsable de la commission
de contrôle. ( C f . François Zuccarelli - page 1 1 1 op. cit.).
- xv -
qenouvrllement d e 1'Assemblbe et mobilitE pdrlemrntoirr

1
'taux de re: deputds sortants anciens
Elections
:Nombre de:nouveaux: nouvelle- : . d6putds
: dEputGs :dEputës :
.ment :2 : rdelus non rG6his: réelus

3 1 Mars 1957 h@ : 33 : 55 "7 23 -


2 2 M a r s 1959 8 ¿) : 28 : 35 52 8 -
1 Dgcembre 1963 :80+20 ( i ) :40+14(1): 54 : 40+6 (1) : 34 -
23 Fdvrier 1968 80 : 24 : 30 52 48 b

28 J a n v i e r 1 9 7 3 : 100 : 54 : 54 44 36 L

Ensemble : 420 : 193 : 46 22 1 : 149 6

(i) dEputds supplgants.

- XVI -
Renouvellement du Bureau Politique et mobilité partisane

Taux de ref
Membres du précé- -
:Réadmission
: :
'
Dates de : Nombre de : Nouveaux : dent bur e au
nouvelle- d'anciens
renouvellement : membres : membres
.: ment X Confirmés Non '
: confirmés :
membres

2 4 Février 1 9 5 7 : 18 18 - - - -
Juin 1 9 5 9 26 19 73 7 11 -
3 Juillet 1 9 6 0 : 31 9 29 19 7 3
6 Février 1 9 6 2 : 42 15 38 ' 26 5 1
1 2 Octobre 1 9 6 3 : 50 26 52 21 20 3
3 0 Janvier 1 9 6 6 : 45 IO 22 35 15 -
7 Janvier 1 9 6 8 :
75(2~) i 30 40 38 7 7

1 9 Décembre 1 9 7 2 : lOO(1)
(29)
:
: :
3 8 ( ~ ~ ) 38(34) : 58(19) 17(4> i 4

Ensemble : 462 : 188 41 253 108 21


1

( ) secrétariat politique et nouveau bureau politique en 1 9 7 2 .


(1) Comité central.

- XVII -
- 370 -

P a r t a g e e t cumul d e r e s p o n s a b i l i t é s a u n i v e a u d e s i n s -
t a n c e s d i r i g e a n t e s ( I ) 1957-1973

Nomhre d e
: responsables
Exercice des responsabilités : dans :dans l ' e n -
: chaque :semble de:
:instance:instances

memhres du g o u v e r n e m e n t :
- exclusivement au gouvernement '7 : 17
- au h u r e a u p o l i t i q u e 6 : 6
- 5 l'assemblée 1 : 1
- au hureau politique e t assemblée 50 : 50
TOTAL . . 74(2):

membres d u b u r e a u p o l i t i q u e :
- exclusivement au hureau politique 52 : 52
- au gouvernement 6 :
- 9 l'assemblée 80 : SO
- au gouvernement e t à l'assemblée 50 :
TOTAL ..... I S S 2:):

membres d e l ' a s s e m b l é e n a t i o n a l e :
-
-
exclusivement 8 l'assemblée
nu b u r e a u p o l i t i q u e
fly
80
:: 89

- au gouvernement 1 ;
- au b u r e a u p o l i t i q u e e t RU gou-
vernement 50 :
TOTAL ..... 220(2):

E n s e m b l e d e s membres : 295 (3

(1) gouvernement, bureau p o l i t i q u e e t assemhlee n a t i o n a l e


( 2 1 Ces c h i f f r e s p e u v e n t ê t r e r a p p r o c h é s d u n o m b r e ciimu-
Lé d e s p o s t e s r e n d u s t h é o r i q u e m e n t d i s p o n i b l e s p a r
les remaniements e t renouvellements d e chaque i n s -
t a n c e a u c o u r s d e l a p é r i o d e 1957-1975 : 358 a u gou-
vernemcnt, 4 6 2 au bureau p o l i t i q u e , 420 5 l'assem-
b l é e , 1240 pour l ' e n s e m b l e d e s i n s t a n c e s .

- :?ZII -
Interactions entre le bureau politique, le Gouvernement et l'Assemblée

' Membres du Membres de ' :


Membres du
Effectifs 'bureau politique: l'Assemblée Gouvernement
Dates : au : au bu- : au : au bu- : 3
'1 L'As- :Gouver-:reau po-:Gouverne:reau PO-:
: Bureau :Assem-:Gouver- * semblée
:politique: blée :nement 'semblée
: :nement :litique : ment : litique: %
% : % ' : % % : %

Juin 1957 : 18 : 60 : 11 : 72 :39 : 22 : 12 : 64 : 64


Septembre 6 0 ; 31 i 80 i 17 : 74 135 : 29 i 13 i 69 : 62
Février 1962: 4 2 : 80 : 17 : 78 :26 : 41 : 13 : 65 : 59

Janvier 1964; 5 o : 80 : 16 : 54 : 24 : 34 - : 75 -
(1) : I

Janvier 1966: 45
(1)
: 80 : 16 : 55 27 : 31 - : 75 -
Mars 1968
: 75
(20p i 80 l8 I 68(95) 123(60) I 64(24) I l5 i 94(67)
*
:
67

Février 1970: 75(23) 2 80 I I 18 I 49(87) : 1 1 ( 3 9 ) . 61(25) i


: i 61(56) :
* 28

Février 1973:lOO
' (4) 3 100 i I 21 i 63(86) i19(50) I 63(24) * 16 i : 76
. (29) :
(I) période d'incompatibilité parlementaire
( 2 ) secrétaria-t politique
( 3 ) nouveau bureau politique
(4) comité central.
- XIX -
- 373 -

Renouvellement des mandats des dirigeants politiques

Nombre i ensemble des membres i membres en exercice


de
mandats
:: nombre z nombre x
Gouvernement ( 2 0 remaniements) i
1 16 22 4 18
2 9 12 1 49 5
3 12 16 . 4 18
4 5 7 1 4 35
5 6 8 2 9
6 P 1 0 : 19 25 7 32
+ de I O : 7 IO 3 14

I ensemble
~~ ~
i 74 1O0 : 22 100 I
B u r e a u p o l i t i q u e (8 r e n o u v e l l e -
. -
ments)
1 75 40 : 38 38
2 51 27 : 22 22
3 27 14 : 17 17
4 9 5 6 ' 6
5 IO 5 7 7
+ d e 5 : 16 9 : IO 10

ensemble : 188 100 ' lOO(1) 1O 0

Assemblée ( 5 législatures)

1 107 49 : 54 54
2 55 25 : 13 13
3 39 18 : 22 22
4 11 5 3 3
5 8 3 8 8

1 ensemble i 220 1O0 : 100

(1) C o m i t e central

- XXI -
Représentation politique e t ancienneté

212 Plai I 9 5 7 : ill): 5 : 2 : 3 : -


it A v r i l 1 9 5 9 : (12) 7 : ., .
1 . - .
7 .
I
9 DEcembre 1963 : :(lb) 12 : 6 : 1
75 F E v r i e r 19hS : : (IR) i : 3
5 A v r i l 1973 :(?I) 16

Bureau p o l i t i q u e :
íl)
F E v r i e r 1957 : ( 1 8 1 :
-i : 5 : 8 : 3
25 J u i n 1 9 5 9 :(?fi) 19 : 8 : 7 : 4
23 O c t o b r e 1 9 6 3 : :í5O) 37 : 17 : I6
8 J a n v i e r 3968 : :(75! 43 : 19
i 9 Décembre 1 9 7 2 : : ii n n 1 5 8

A s s emh l é e
(2) :
31 Mars 1 3 5 7 : (60): 52 : 31 : 21 : I I
2 2 Mars 1 9 5 9 : í 8 0 ) 28 : 15 : f i : 3
1 Dhcemhre 1963 : :(IOO)5it : 29 : 19
25 F é v r i e r 19b8 : :(9h) 24 : 13
78 J a n v i e r 1973 ; : ( 1 Ill?)5 4

( ) e n s e m b l e d e s memhres
(1) Comité c c n t r a l
( 2 ) DEputés e t s u p p l é a n t s
n o t e : Les p é r i o d e s d e r k f g r e n c e c h o i s i e s s o n t c e l l e s
- du renouvellement d e 1'Bssemhlée. Les fréquen-
ces d e renouvellement du Bureau p o l i t i q u e e t
du Gouvernement & t a n t p l u s r a p p r o c h é e s , l e s
d a t e s r e t e n u e s p û u r c e s deu^ i n s t a n c e s s o n t
celles v o i s i n e s d e s é l e c t i o n s 5 l'Assemblée
e t l e s d o n n é e s f n u r n i e s , Les d o n n é e s c u m u l é e s
des changements q u i se s o n t p r o d u i t s dans l ' i n -
t e r v a l l e compris e n t r e ces d a t e s .

- XXLI -
- 375 -

Situation présente des anciens ministres (1 1


(Juillet 1975)

situation présente :nombre : .Z

- ambassadeur 8 : 15
- directeur d'organisation internationale' 5 . 10
ou plurinationale
- président o u vice-président de l'bssem-: 3 ; 6
blée nationale
- députés 8 : 15
(13) :
- président d u Conseil économique 1 ' 2
- directeur d'établissement public 3 ; 6
- avocat G : I I
- médecin 1 ; 2
- directeur d e société 3 : 6
- sans activité 1 ; 2
- décédé 9 : 17
- sans renseignement 4 ; 8

ens emb 1e ' 52 100

(1) ministres ayant exercé leurs fonctions a u cours de


la pGriode 1957-1975
( ) Outre l e s présidents de l'Assemblée,deux ambassa-
deurs sont dgputés. 7 des 13 députés sont également
membres du bureau politique, 4 d u comité central du
parti.

- XXZII -
- 376 -

S i t u a t i o n prrisente des anciens gouverneurs d e région


( . J u i l l e t 1975)

Situation presente : nombre : T

- ministre 4 : 17

- ambassadeur & : 17

- d5putk 3 : 13

- d i r e c t e u r d ' u n o r g a n i c m e ou s e r v i c e : 3 : 13
p u h 1i e

- memhre d i r e c t e u r 3'un organismi: p l u - : -1


: 8
r i n n t i ond 1

- c o n s e i 11e r t e c h n i q tie 3 : 13

- cadre d u secteur p r i v é 1 : 4

- retrnité 1 : A

- décéd6 1 : 4

- s3ns renseignement (1) 2 : s

ensemhle 2 i . ir10

(1) L ' u n n ' e s t p l u s g o u v e r n e u r d e p u i s J u i l l e t 1 9 7 5 , Le


s e c o n d a E t é r a d i é d e La f o n c t i o n p u b l i q u e .

- XXIV -
Les m a i r e s s é n é g a l a i s

communes 1961 ( 1 ) 1975 (2)

1 - Bake1 : A b d o u l a y e Ba : o Abdoul N ' d i a y e : o +


2 - Bambey : P i e r r e Senghor : o + = . P i e r r e Senghor : o + =
3 - Bignona : P a u l Coly Mamad o u Bad i a n e : o
4 - Dagana : Makha S a r r : o Makha S a r r : o +
5 - Dakar : Lamine Gueye : o + Samba G u e y e : o + =
6 - Diourbel : Mamadou D i a : o +
7 - Fatick : I b r a h i m a Diouf : o Maki G a s s a m a
8 - Foundiougne : Mamadou S e c k A l . B a d a r a Sy
9 - Gorée : Amadou B a r r y -
10 - Gossas : Théo. James : o = Théo. James : o + =
11 - Guinguinéo : C h a r l e s N'Diaye Samba Cor D i o p
12 - Kaffrine : Ousmane T h i a s s : o = A b d o u l a y e Soumaré : o +
13 - Kaolack : V a l d i o d i o N'Diaye : o + Amadou C i s s é D i a : o +
14 - Kébémer : .Hamet D i o p : o D j . N'diogou F a l l : o + =
15 - Kédougou : Mady C i s s o k o : o Karamako D i a b y
16 - Khombole : P i e r r e Coly Nalla N'diaye : o
17 - Ko I d a : Demba K o i t a Demba K o i t a : o +
18 - Linguère : M a g a t t e Lo M a g a t t e Lo : o +
19 - Louga : André G u i l l a b e r t : o + A l a s s a n e Camara : o
20 - Mat am : F a d e 1 Kane Lbrahima S. Thioub :
21 - M ' Backé : Doudou T h i a m : o + Samba Y é l a D i o p : o + =
22 - M ' Bo u r : I b o u Kgbé : o + Hamet S a r r
23 - Me c k h é : D . M a l i c k N'Diaye : o Oumar I b r . D i a
24 - Nioro : N ' d i o g o u Wack B a : o Mamour Ousmane B a : o + =
25 - Oussouye : Edouard D i a t t a : o Victor D j i m Diatta :
26 - Podor : Boubou S a l l Boubou S a l l
P u f i.cqur : o
Saint Louis : o
S;dhiou : i, +
Tambscounda : o
Tliigs : ir +
'I i v a o u a n e : o
V; L i n S a r a : o
Z i =ui n c h o r
J o a 1 - F a d i luth
Sol one

I
( 1 ) Source : L'llritG afri-cnine du 4 A-riL 1YrJ1
( 2 ) s i t u a t i o n en J u i l l e t I975
legende dEputP : o n ~ e m b r iJ i 1 f i u r e a u p o l i t i q u e : + I [[omme d'affsires : =

Le S 6 n 6 g a l c o m p t e 3 4 communes C I I 1 !I?.', comme e n I 9 h l .Ï;cir&e e t R u f i s q u e s i r n t d e v e n u e s


d e s a r r o n d i s s e m e n t s d e D a k a r . . J o a l - F a d i o u t I i e t Sokcine o n t i t s promues a u r a n g d e
c o m m u n e s e n 1 9 b b . L a c o m m u n e Ji. I i i o u r b e l e s t a ~ t u e l l . e m c n t a d m i n i s t r z e p a r u n e del&-
s a t i o n s p P c i a l t - plactje s o u s l ' a u t o r i t d d u ; o u v e r n e u r .
Physionomie du personnel d e direction sénégalais d e l'administation centrale
(57 6 enquêtés)

Niveau Niveau de hcienneté


hiérarchique
- % :
formation : % : Age i % : administrative :
* %

A ou assimilé : 53 : Primaire : 13 : 2 0 - 4 0 : 51,5 : - 5 ans : 18


B ou Il
: 34 : Secondaire : 57 : plus d e 4 0 :
48,5 + 5 ans 82

c ou 'I : 11 : (sans baccalauréat): : plus de 5 0 : 1 0 , 5 : + 10 ans : 67


D ou II
: 2 : Baccauléréat et : 38 : : + 2 0 ans : 40
études supérieures:

Total : 100 : Total : 100 : Total : 100 : Total : 100


I
w
4
(Source : enquête sur les structures administratives : IDET GEGOS Juillet 1 9 6 9 ) . I

Note : Le rédacteur de l'étude formule, en particulier, les remarques suivantes :


- 5 9 % des agents enquêtés n'ont pas u n niveau suffisant pour occuper les postes qui
leur sont confiés.
- 41 % des postes étudiés ne font pas l'objet d'une description de fonction.
- 2 1 3 des agents ne connaissent pas et ne peuvent connaître leur poste de travail
en raison de leur mobilité excessive ( 4 4 , 5 % des agents occupent leur poste depuis
moins de deux ans).
En ce qui concerne l'ensemble des effectifs de l'administration centrale, le rapport note
l'insuffisance des cadres moyens(20 W ) et la pléthore du personnel subalterne ( 7 1 , 4 X ) ?i
faible compétence et efficacité réduite. Le niveau de recrutement tend 1 progresser :
5 4 % des agents de moins de 3 0 ans ont fait des études supérieures alors que ce pourcentage
n'est que de 5 % chez les agents de plus de 5 0 ans.
- XXVI -
net :
Cursus honorum de l'équipe gouvernementale formée le 26 Mars 1975 (suite)

. .. :bureau :
membres :Age: Formation : poli-:Assem:Minis-:Fonctions précédant :appartenances
. . .-!-... . blée: tare :entrée= gouverneme*: diverses
4,. Alioune Sène : 43:Licence Droit -:. 1972 : 1973: 1970 :Directeur cabinet :
: :DES conseiller : :Présidence : CND

5 . Daouda Sow
:
.: .
:aff .étrangères :
42:Docteur en mé- 1963 i 1963; 1970 :Commissaire politi- i
..
' .'decine
. 'que d u Cap Vert :CND - CERES
6. Matar N'Diaye: 46:Docteur en mé- : - : - : 1975 :Directeur Service hyPrésident
: :decine :giène Cap Vert :Croix-Rouge
. . :CERES
7. Amadou Ly 54jW. Ponty IHEOM i 1969 1973; 1972 :Secrétaire général :
... ... :Présidence(l968-1969;
. .. :0971-1972).
3.Joseph Mathiam: 42:Licence Droit : 1969 : 1963: 1973 :Assistant Faculté de:
: :DES Economie : :Droit :CND - CERES
9.Bassirou Gueye: 60:Commis des SAFCi 1972 1473; 1975 :Secrétaire génBral :
'CNTS * CNTS
).'Cissé Ben Mady: 48:enseignant - .. - : 1975 :Délégué général pro-:
:motion humaine

I .Moustapha Fall: 35:Licence Droit : C . -


. : 1973 :Directeur du Bureau :
:ENAS :"Organisation et mé-:
:Master o f Busi-: :thodes"
:nes s Administran
: tion

2 .Djibril S e n e : - :Ingénieur agro-: - . _ : 1974 :Directeur de Recher-:


:nome :ches au Centre de :
:Recherches Agronomi-:
:ques de Bambey.

- xx -
Cursus professionnel d e s Gouverneurs d e rGgion iJuillet 75')

:date :
I Fonction d e Gouverneur

tl o ni : de : fi orma t i o n so c i o - : fonctions :nate : :date:


:nais- : prof e s 5 i orine 1 1 e de : lPre : : a f feci
: s anc e : : prsfet :affec-: r6gion :tation: rPgion
: tntion : ac tL!!
:elKe:

Thierno Birahim: 1924: greffier


N'Dao
houssa noye ye : 1 9 3 2 : instituteur :ENAS (1961): 1063 - 1971 :1971 :ThiGs :1974:Sine
:S a l O u m
Ibrahima N'Llao : 1923:secrGtaire d b d - : E N A S ( 1 9 6 1 ) : 19tii) - IU74:IY74 : n i o u r b ~ l : 1 9 7 5 : S e n é ~ a l
:ministration : :Oriental
Momar Uiao : 1921:inspectrur d e :ENAS (lc)h7): IY6Ci - l5I70:1970 :S&n&gal :197&:ThiGs
:police :Oriental: ( 1 ) :
I
(1) Directeur de la S û r e t e Nationale d e .Tuin 1971 b .Tuin 1974.

- YSVIT. -
- 383 -

Profil socio-professionnel des préfets de département

cadre d'appartenance : 1960 1965 1970 197'

1) cadre d'origine :
- secrétaire administratif : 17 9 8 2
- commis, chef de bureau : 2 1 1 -
- chef d e canton : I - - -
- greffier, juge de paix - 1 4 1 -
- agent du trésor : 2 - 1 1

- contrôleur, inspecteur P e t x - - 1 4
- instituteur . - 6 2 3
- universitaire : I - - 7
- intendant, surveillant lycée: - 1 2 1
- ingénieur des travaux - - - 3
- inspecteur de police : I 1 - -
- officiers 1 2 3 6 1
- sans renseignements - 2 5 5

ensemble : : 27 27 27 27

2) cadre actuel :
- attaché d'administration . - 3 5 4
- administrateur civil - 14 14 22
- militaires : 2 3 6 I

- XXVIII -
L>iplo^ntcc?s d d 1'Ecole N a t i o n a l e d ' A d m i n i s t r a t i o n d u SSn6gril

ElildalitSs d e
Promo t i o n s : nature de l ' o r i e n t a t i o n
recrutement
:~eFr~ta-i:
: Nombre :Concours :Admission:hdminis- : Inspec- :ris des
Annde : Appellation : de :profes- : sur :trateurs : teur du : a f f a i r e s
:diplSmt;s :sionnels : titres : civils : travail:PtrangS-

1961 : L.S. Senghor : I I 11 : - : 11


- -
1962 : Gaston Eerger (ai 5 5 : - 4
-
1962 : Galandou Diouf
:
: 29 29 : - : 29 -1 -
-
1963 : Lamine Gu&ye 9 6 : 3 5
1964 : B l a i s e Diagne 8 1 : 7 b
-1 -
1965 : G P n é r a l Dodds 8 5 : 3 5 I 7

1966 : Sylvain Sankal6 5 - 5 4 - 1


1967 : Andri. P e y t a v i n : LI ICI : 11 : Ih .1
-
->
1968 : Lat 1)ior : I7 6 : 11 : 14 3
1969 : A b d . A z i z wane 5 5 : - 3 - -
1970 : Ren6 N'Dinya : 12 1 : 8 7 -
-
7 3
1971 : Aynina FALL : I 1 3 : 8 8 3
1972 : Emi.le Fadiane 14 3 I I
1973 : Ousmane S o c 6 D i o p
:
: 12 5
:
: 7
7
a -1 b
4
1971 : Albert Daguerre : 19 4 : 15 : 14 3 2
'> >
1975 : : 32 5 : 27 -'. 4 6

1961-1975: ensemble : 218 In.! : 116 - I65 : 16 37

(xi l'
?i origine : Maniadou D i n
Sources : Journal Officiel - 1)akar M a t i n . Le S o l e i l e t E N A S .
Orientation professionnelle des diplômés de l'Université de Dakar ( 1 9 4 9 - 1 9 5 9 ) (1)

Etablissements
diplô-:
més
diplômés exerçant une activité professionnelle

:Adminis-'
:Banques :
Organisa *
I
'tration
:nombre: et para-:
.
:enseigne-:et éta- :
ment :blisse- :
tions
:Profes- :commerce:
:sions li-: industrie:
Divers
interna-
:ments fi-: :bérales :
' public tionales.
:nanciers:
Faculté de Droit et:
Sci ence s Economique 6
292 : 164 : 121 : 11 : I I : 6 : 4 : 11 : -
Faculté des Lettres:
et Sciences Humaines:
Faculté des Sciences:
- . - - . -
Faculté de Médecine:
e t d e Pharmacie
53
20
:
:
43
12
:
:
24
5
:
:
14
3
:
: - . -
:
. :
5
4 - . - ' W
00
u1
3cole des bibliothe I

-aires,archivistes,:
3ocumentalistes :
'- .
Institut universi- :
taire de technolo- : 23 : 15 : 7 : - . - - 8 : -
g ie
Ens emb 1e
: 710 : 445 : 207 : 163 i 12
: 24 .
* 23 .- 5
:(2) : (3) :
Ensemble en pour- :
centage
i 100% i 46% i 37% i 3% : 3% : 5% : 5% : I%

(1) Source : Fatou Sow : Les diplômés sénégalais de l'Université de Dakar..Bull. IFAN,
avril 73, tome 35, n o 2 , tableau élaboré 1 partir des données de Fatou S o w .
( 2 ) 2 2 9 diplômés poursuivent leurs études ou effectuent des stages, 4 2 ont abandonné leurs
études, sont actuellement sans profession, décédés ou inconnus.
(3) Une douzaine de diplômés exercent leur activité 1 l'étranger : 4 magistratas,
2 enseignants, 1 journaliste, 3 médecins, 2 cadres bancaires.

- xxx -
- 386 -

Caractéristiques socio-professionnelles des membres d u


Comité d'orientation d u C E I i E S ( 1 9 7 2 )

* membres d u c l u b
Catégories professionnelles :
: nombre 2

- agents de 1'Etat :
. enseignement 9 20
. administration 13 30
. organismes d'Etat 2 5
I Total : 24 : 55
I- professions libérales :
. médecins, vétërinaires . . . 3 7
. avocats, journalistes . . . . S : 18

Total : 11 : 25

- agriculture, commerce, industrie, :


banque :

. commerce, industrie 1 2
. banque 1 3

. - -
L

agriculture

Total : 2 : 4

- sans profession :
. étudiants 7 : 16

Total 7 : 16

I Ens emb 1e : 44 : 100

C E R E S : Centres d'Etudes, d e Recherche et d'Education


Socialiste.

- XXXI -
- 387 -

La S é n é g a l i s a t i o n d e s e m p l o i s d a n s l e s e c t e u r
privé

1962 1972
R é p a r t i t i o n des
effectifs
nombre Z :nombre %

Enquête de 1 ’ U N I S Y N D I ( 1 ) :
expatriés 2270 11,3 : 1406 656
s é n é g a l a i s e t non
expatriés : 17873 88,7 :I9973 93,4

Ensemble 201 43 100,O :21379 100,o

E n q u ê t e du SCIMPEX ( 2 )
européens : 964 21,7 : 402 12,7
. expatriés : (357) : (126)
. non e x p a t r i é s : (607) : (276)
africains : 3490 78,3 : 2765 87,3

Ensemble : 4454 100,O : 3167 100,o

E n q u ê t e de r e v u e AFRICA(3):
européens : 2900 18,O : 1163 638
. expatriés i (21 15) :
(939)
non e x p a t r i é s : (785) :
(224)
I africains :I3151 82,O :16159 93,2

I Ensemble :I6051 100,O :17322 100,o

(1) 123 e n t r e p r i s e s s o u r c e : A f r i c a M a i - J u i n 1972 n o 60


(2) 49 e n t r e p r i s e s s o u r c e : A f r i c a M a i - J u i n 1972 n o 60
(3) 100 e n t r e p r i s e s s o u r c e : A f r i c a M a i - J u i n 1972 n o 60
e t Octobre-Novembre 1972 n o 62.

- XXXII -
Emploi et SSnégalisation de l'emploi

Marché de l'emploi.
Annee 1 9 7 1 : Etat des emplois s6ndgalisables ( I )
Cap Vert (2)

:Etablisse- : :Placements : D em and e s


: Secteur privé :meritspublics: leffectuds d'emploi
:ou assimil&s:
'Cap-Vert Régions
Cadres superieurs e t :
ass im i l é s - 1 : - 1 : 15 37

Techniciens supgrieurs
et assimilés
: 26 : 71
-i . - 48 93 150

Techniciens, agents
techniques et assimilés: 314 : 33 : 3o 387 : 86 237
ExEcutants qualifies : 1699 : 139 : 189 ' 2027 : 1606 : 5150
Employés o u ouvriers :
s p 6 c ialisés . 292 : : 33 40 3h5 : 3 '3 & 1724
Employes, ouvriers
manoeuvres ordinaires : 893 : 46 : 104 : 1043 : 968 : 5742
W
W

Total ............... . a 3234 ' 274 : 363 : 3871 : 3102 12770

(1) Source : Ministere d u travail et de l'emploi 1'170.

( 2 ) Source : Bureau de placement d e L ' O f f i c e de la Main d'r)euvre de la région d u Cap-Vert


.
s 6 n é g a 1 a i s ex c 1u s iv eme IIt 1

-
Mote : Les renseignements disponibles ne permettent pas de préciser dans quelle mesure
l e s placements effectuds r6pondent 5 l'objectif d e sdnggalisation. La sgndga-
lisation de l'emploi n'offre, de toute manisre, q u e des perspectives limitées
si l'on tient compte d u fait que seuls 7 5 0 0 emplois du secteur privG ( 1 1 2 ) n e
sont pas occupés par des nationaux alors que l e SénGgal atteint le cap des
2000 bacheliers par an (dont 1 5 0 0 sénégalais) et que l e s choix gouvernementaux
excluent p o u r le moment toute politique de sGn6galisation a u niveau de la
.
'' t e c tino s t ru c t u P e I'
- 389 -

Composition des commissions préparatoires du plan

membres
étrangers :mem- .
:tota
rlnr

I Commissions :Assis:Socié-
'bres
: --..'._:mem-
* -Iy

I
:tance: tés : TO-:^^'^=-
:tech-: pri-:tal :
:nique : vées:
galaisib'
res I
ler plan ( 1 9 6 1 - 1 9 6 4 ) :

- commission générale : 1 : 3 : 4 : 5 : 9
- économie rurale : 8 : 1 : 9 : 2 : 1 1
- industrialisation : 9 : 3 : 1 2 : 6 : 1 8
- transports,commerce,tourisme: 6 : 7 : 13 : 6 : 19
- éducation et formation : 1 1 : 2 : 13: 8 : 2 1
- santé et hygiène : 6 : - . .
6 : 9 : 1 5

2ème plan ( 1 9 6 5 - 1 9 6 8 ) :
- économie rurale :: 9 : 5 : I 4 1 1 5 : 2 9
- mines et énergie 7 : 7 : 1 4 . : 1 4 : 2 8
- hydraulique :: 6 : 1 3 : 8 : 2 1
.-
7 :
- commerce, tourisme 3 :4 7 : 12 19
- santé, affaires sociales . 6 : 3 9 : 1 6 : 2 5
- transports, communications : 6 : 7 13 : 17 :30
- éducation, formation, in€. :: 8
:: -- :: 8 : 2 1 : 2 9
- aménagement territoire 11
.: 10 :21
. 1 :
11
:
- finances
::
' 12 14 26
- structures d e développement
11
7 - 7 : 12 :19
- régionalisation : 4 : - : 4 : 1 2 1 1 6
- études et recherches : 1 8 : - : I 8 1 3 : 2 1
- synthèse : 9 : - 9 : 1 3 1 2 2

3ème plan ( 1 9 6 9 - 1 9 7 3 ) :
- développement rural : 1 9 : 1 : 2 0 : 2 2: 4 2
- industrie, énergie, mines : 12 : 2 : 14 : 19 : 33
- commerce,artis.,tourisme : 4 : 5 : 9 : 1 8: 2 7
- santé, affaires sociales : 6 : 2 : 8 : 2 9: 3 7
- infrastructure, transports : 11 : 4 : 15 : 20 : 35
- urbanisme, habitat, hydraul.: 16 : 3 : 19 : 19 : 38
- enseignement, formation : 14 : 3 : 17 : 39 : 56
- aménagement territoire : 8 : - a . 8 : 15 : 23
- finances : 9 : 2 : I l : 2 5: 3 6
- régionalisation : 8 : 2 : l o : 2 4: 3 4
- recherche : 21: 1 : 2 2 : 2 6: 4 8
- synthèse et économie génér. : 7 : - *. 7 : 40 : 47

- XXXIII -
Camp o s i t i rs n d e s c omm i s s i o n p r 6 p ,ar a t o i r e s d u p 1a n
!suite)

membres
:Tota
ét range r s mem-
: des
bres
C omn?i s s i o n s :Assis<$ocik mem
: t a n œ s : t é s : To-:
:tech-:pri- :tal :
galais
:bres
.
:niques: vés :

Sème p l a n ( 1 9 7 4 - 3 9 7 7 ) :

- dgvelnppement r u r a l : 12 : 1 : 13 : 22 : 35
- i n d u s t r i e , &nergie, mines : 14 : 5 : 19 : 24 : 43
- tourisme, artisanat d ' a r t : 5 : h : 11 : 16 : 27
- infraatructurcs, transports : 4 : I : 5 : 24 : 2%
- ccmmerce, t r a n s p o r t s : 1 1 3 : 4 : 2 4 : 2 8
- urhanisme, h a b i t a t , hydr?u. : 4 : 2 : h : 21 : 27
- &ducation, foraation, culK. : I O : 2 : I?. : 2 2 : 3G
- sante, affaires sociales : 5 : - : 5 ; 17 : 27
- recherche : Ï E - . . 7 : 19 : 2b
- synthèse : 5 : - . . 5 : 39 i t , 4 4
- 0

( l i non compris l e s a d j o i n t q au ddvelnppement d e s p r é f e t s .


Les r e p r é s e n t a n t s d e s i n t é r g t s p r i v é s s é n t 5 g a l a i s e t
d t r a n g e r s (chambres d e commerce, GEÇ, s y n d i c a t s pa-
tronaux) n'interrriennent p a s au s t a d e de l a commission
de synthèse,

Sources :

- m i n i s t è r e du p l a n et du développement : commissions
du p l a n - Septembre 1960, ronéo.
- m i n i s t è r e du p l a n : commissions du p l a n
J u i n 196$ -
A v r i l 19h5, r o n s o .
- j o u r n a l o f f i c i e l du 1 7 Août 1968
- j o u r n a l o f f i c i e l du I O F g v r i e r 1 9 7 3 .
Composition du conseil économique et social

I 1964 1975 1964-1 9 7 5

:S&né-:Eum < Séné-: Euro-


:mé- :
- :Séné-:Euro-i tis .
mé-: *

: ga- : p&-:métis;Total: ga- :pé- ::tis


et au-:' T o t a l . : ga-: Pé-: et a*
'Total
:lais :ens : :lais :ens :tres: ;lais;ens : tres:

1 ) Salariés du secteur public::


et du secteur privé.
9 ; : 9 : 9 : : 9 : 2 1 : : 21
. ,
2 ) Professions commerciales, :
bancaires, artisanales et : 5 : 2 : 2 :' 9 : 7 : 1 : 1 : 9 : 17 : 5 : 2 : 24
transports .
3) Professions industrielles :
et minières
. 1 8 : 9 : 2 : 7 : : 9 : 2 : 1 4 : * 16

4 ) Orgaaismes d'économie ru- ::


r.ale.
a ; 1 ; 9 : 9 : : 9 : 1 4 : . 1 ; : 15

5) Personnalités choisies en :
raison de leur compétence :
5 : 1 : 3 : 9 : 8 : 3 : 4 : 1 5 : 1 5 .* 4 : 8 : 27(x

Ensemble : 2 8 : 1 2 : 5 : 4 5 : 3 5 : 11 : 5 : 51 : 69 : 24 : 10 : 103

z i 62 i 27 i 11 :IO0 69 i 21 i 10 : l o 0 : 67 : 23 10 : 100

( x ) Les 2 7 personnalités choisies pour leur compétence comprennent : 8 industriels, 6 en-


seignants, 4 avocats, 3 commerçants, 2 directeurs d'établissements publics, 1 pharmacien
1 militaire, 1 expert comptable, 1 journaliste.
- xxxv -
R e n o u v e l l e m e n t d u C o n s e i l économique e t s o c i a 1 e t n i o b i l i t 2 d e s membres

(1 ) S’y ajoutent 30 conseillers e t p r é s i d e n t s a : / a n t f a i t l ’ o t ~ j e td e n u m i n a t i o n s i n d i v i -


d u e l l e s h d e s p o s t e s vac:nts e n d e h o r s d e s p P r i o d e s 1 P g a l e ï d e r e n o u v ~ ~ l l e n e ndtu c o i c s ? i l .

- SXSVI -
- 393 -

Sociétés industrielles et minières représentées


au Conseil économique et social (1975)

'nationali té
:Chiffre:clas-: 'Propriété :du représen-
: d'af- :
Raison sociale sement: du :tant au Con-
: (1)
..
:faires : ( 1 ) :
capital : sei1
I?\
\ i l

1 Phosphates Taiba: 24000 : 1 :If2 Sénégal :européenne


2 Lesieur Afrique : 16042 2 étrangère :européenne
3 Sar : 15000 : 3 :étrangère(3):sénégalaise
4 Eoa-Sénélec ' 7200 6 :sénégalaise :sénégalaise
5 Sotiba-Simpafric: 5600 : 7 : étrangère :marocaine
6 Sococim : 2700 13 étrangère :européenne
7 Phosphates Thiès: 1900 : 17 : étrangère :européenne
8 Sentenac : 1491 : 21 étrangère :européenne
9 LaRochette Dakar: 1195 : 27 : étrangère :européenne
O Manutention Afr.: 651(4)45 : Btrangère :européenne
1 Usima : étrangère :européenne
2 Cotoa : étrangère :européenne
3 Cges : étrangère :européenne

(1) source : Africa n o 7 4 Mars-Avril 1975


chiffres d'affaires (millions FCFA) et
classement établis l'année 1974.

( 2 ) nationalité d'origine

( 3 ) BNDS : 10 Z

(4) Chiffre d'affaires et classement ne concernant que


les ateliers de Bel-Air.

- XXXV'LI -
- 3'14 -

Répartition des societ&s d'affaires

:Jombre t o t a l d e s a f f n i r e s en I ? 7 i 7 ( I t

?
'Affaires
i?r i g i ne 'commer- Industries F i n a n c e s S e r v i c e s : Total
:c i a l e s
EurnpSens : 999 3$ b 47 696 :I988

SEnegalais : 341 ?A -
,l
3n : A57

Libanais : 357 8 - Il0 : 475

Capverdiens : 3 4 - it : 13

Asiatiques : - - - I I : I I

Total : 1 b r? i7 38& 49 91 I :?94A

( I l Source : Iiajhemout Diop : H i s t o i r e d e s c l a s s e s s o c i a -


l e s d a n s 1 ' A E r i q u e d e 1 ' Ï ) u e s t tnme 2 :
Le SGnigal p . l b 5 o p . c i t 6 .

-
Note : L , ' a u t e u r s o u l i g n e q u e p l u s d e 813 des a f f a i r e s
:'

s o n t : e n t r e l e s m a i n s d ' e u r n p G e n s e t de l i b a n a i s
qui repr6sentsnt 5 peine 1- de l a pnDulation e t
q u e l e s s G n & g . a l a i s q u i l a c o n s t i t u e n t 'i 0 9 : n ' e n
d s t i e n n e n t q u ' u n p e u p l u s d e 1 5 .y.

De mZme, a l o r s q u e 81) 1 d e s ; i f f a i r e s e u r o p e e n n e s
se s i t u e n t dans l a r e s i o n du Cap V e r t , on n ' y
t r o u v e que 20 C des a f f a i r e s sGnGgaLaises. f!uali-
f i a n t l e s l b 0 0 a f f a i r e s r e t e n l l e s d e modernes ou
d ' i m p o r t a n t e s , i l ne p r e c i s e p a s l e s c r i t s r e s de
s6lecticn qu'il a retenus,

- KSSVLII -
- 395 -

GRAPHIQUES

1 - R é p a r t i t i o n d e s d i r i g e a n t s p o l i t i q u e s s e l o n 1'8ge.

2 - L e s d i r i g e a n t s p o l i t i q u e s d i p l ô m é s d'études supé-
rieures.

3 - Professions des dirigeants politiques.

4 - Evolution de la composition du gouvernement.

5 - I n t e r a c t i o n s e n t r e le g o u v e r n e m e n t , le p a r t i et
l'Assemblée.

6 - E v o l u t i o n d e l'appartenance a u p a r t i (1962-1975).
Les dirigeants politiques diplôqes d'gtudes supérieures

r
57 59 63 68 73 57 59 63 68 73 57 59 13 68 73 années

Gouvernement 1 Bureau polit igue^ I Assemblée 1


I 1
- 2 -
Bureau ho
politique
4 u

IJ

a I:¡
bu
A s s e m h 1P e
41.1

Agents d e I'Ftat Professiosi, 1ihi.rales ilorimerce, Industrie


Evolution de la composition du gouvernement
n o m b r e .de m e m b r e s

20

15
P

10

O I I , I , 1 I , p.
57 58 59 59 60 61 62 62 63 65 66 68 68 68 70 70 71 72 73 74 75

G = membres du gouvernement
B = m. d u gouvernement a u b u r e a u politique
D = m. d u g o u v e r n e m e n t d é p u t é s
+P = p é r i o d e d ' i n c o m p a t i b i l i t é parlementaire

- 4 -
I959
ri-
g

c] : I membre
: Assemblée
bp : Rureaii politique
sp : Secrktariat politique
cc : ComiK6 central
,g : CnuvernemenK

- 5 -
(.I 962-1 9 7 5 )

.
1 000.000

9 0 0 . 0oc

8 0 0 . 00C

7 0 0 .00C

6 0 0 . 0OC

5 0 0 . 00C

4 0 0 . 00C

3 0 0 . 00C

2 0 0 . 00c

1 00. ooc

a 1 a
- 303 -

INDEX DES SIGLES UTILISES

AESF : A s s o c i a t i o n d e s é t u d i a n t s s é n é g a l a i s en
France.
AFORS : A s s o c i a t i o n p o u r l a f o r m a t i o n au S é n é g a l .

AID : Agence i n t e r n a t i o n a l e p o u r 1 e dével oppement.


AITA : Association des ingénieurs e t techniciens
africains.
ASERJ : A s s o c i a t i o n s é n é g a l a i s e d ' é t u d e s e t de r e -
cherches juridiques.
BOPA : Bureau p o u r l e développement de l a p r o d u c t i o n
agri cole.
BDS : B1 oc d é m o c r a t i q u e Sénégal a i s .

BIRD : Banque i n t e r n a t i o n a l e p o u r l a r e c o n s t r u c t i o n
e t l e développement.
BMS : Bloc d e s masses s é n é g a l a i s e s .

BNDS : Banque n a t i o n a l e p o u r l e développement d u


Sénégal.
BOM : Bureau O r g a n i s a t i o n e t Méthodes.

BPS : B1 oc p o p u l a i r e Sénégal a i s .

BSO : Banque s é n é g a l a i s e p o u r l e développement.

CAR : Centre d'animation r u r a l e .

CATC : Confédération a f r i c a i n e des t r a v a i l l e u r s chré-


tiens.
CEE : Communauté économique e u r o p é e n e .

CER : Centre d'expansion r u r a l e .

CERES : C e n t r e d ' é t u d e s , de r e c h e r c h e s e t d ' é d u c a t i o n


socialiste.
C FAO : Compagnie f r a n ç a i s e d e l ' A f r i q u e o c c i d e n t a l e .
CFPA : r e n t r e de f o r m 3 t i o n e t d e n e r f e c t i o n n e v s n t
. a d i i ni : t r a t i f .

CFDT : Corlpsgnie f r a n c s i s e d e d é s e l o p o e m c n t des


t e c t i 1e s .

CGTA : C o n f ë d é r a t i o n g é n é r a l e des t r a v a . ¡ l l e u r s a f r i -
cain;.
LHA I O I S : Chaine a f r i c a i n e d ' i m : , o r t a t i o n e t de d i s t r i b u -
t i o n a u Séniigal.
CiFPPECJ : Centre i n t e r p r o f e s s i o n n e l de formation e t de
perfectionnement. du personnel d'encadrement.
C I PIAM : Compagnie d ' é t u d e s i n d u s t r i e l l e s e t d'aména-
gement d u t e r r i t n i r e .
(IHDCL : Conseil nation31 d e développement d e s c o l l e c -
tivitt2s. 1oc.lle.s.
I? D : Club Nation e t Développement.

CllFUFS : C o n f é d é r a t i o n n a t i o n a l e d e s f e r m e s LIPS

Ci'lTT. : Confédëration nationale des t r a v a i l l e u r s


chrétiens.
C'ITS : Conft?dération n a t i o n a l e des t.ravailleur-s
sé nSg a 1a i s .
:f OF E l ; E S : Conseil f S d é i - a l d e s g i - o i . ~ p ~ n e n tSsc o n o m i q i i e z
s é n ci 9 a 1 a i s .
Ci-lGERAF

C PAD
: Compagnie g é n é r a l e d ' F - . t i i d e s
porír 1 ' A f r i q u e .

: Centre rerlional d ' j s s i s t a n c e a u développement


et. d e r e c h e r c h e ;
i
C5PT : Compagnie s S n 4 g s l a i s e des z h o s p h a t e s d e T s i h a .
rss : Compignie z 5 n S g a l a i s e srrcrièì-e.

CSSE : Compagnie s i 2 n e g a l a i s e d u S u d - E s t .

ENAE; : Erole nationale des a s z i s t a n t ; e t écIuc3teurs


sociaux.
E ilA Pvl : E c o l e n ' l t i ~ i n a l ed ' a d m i n i s t r 3 t i n n e t d e i n a g i s -
trattire.
ENA5 : Ecole nationale d ' a d m i n i s t r a t i o n du S G n ë g a l .

E;JEA : Ecole n a t i o n a l e d'Sconomie appl iquëe.

E fl F O PI : Ecole n a t i o n a l e de l a France d'Outre-Xer


-405 -

ERTEC : socj,ít&d ’ é t u d e s e t de r é a l i s a t i o n s t e c h n i -
ques.
PENES : déra ration n a t i o n a l e d e s e n s e i g n a n t s s é n é g a -
lais.

FGEA : F é d é r a t i o n des groupements économiques a f r i -


cains.
FGES : F é d é r a t i o n d e s groupements économiques s é n é -
galais.
FNEUPS : F é d é r a t i o n n a t i o n a l e d e s é t u d i a n t s UPS.

FNGEA : F é d é r a t i o n n a t i o n a l e d e s groupements économi-


ques a f r i c a i n s .
FNGES : F é d é r a t i o n n a t i o n a l e d e s groupements économi-
ques s é n é g a l a i s .
FNS : F r o n t n a t i o n a l Sénégal a i s .

GES : Groupements économiques s é n é g a l a i s .

GONEJ : Groupement d e s o e u v r e s n a t i o n a l e s d ’ é d u c a t i o n
e t de j e u n e s s e .
IGE : Inspecteur général d ’ E t a t .

IHEOM : I n s t i t u t des hautes é t u d e s d’outre-mer.

1RAM : I n s t i t u t de r e c h e r c h e s e t d ’ a p p l i c a t i o n d e s
méthodes de d é v e l o p p e m e n t .
MAC : Mouvement autonome c a s a m a n ç a i s .

MIFERSO : Mines de f e r d u Sénégal o r i e n t a l .


MJUPS : Mouvement d e s j e u n e s U P S .

MLN : Mouvement de l i b é r a t i o n n a t i o n a l e .

MPS : Mouvement p o p u l a i r e s é n é g a l a i s .

MSA : Mouvement s o c i a l i s t e a f r i c a n .

OCA : O f f i c e de c o m m e r c i a l i s a t i o n a g r i c o l e .

OCAS : O f f i c e de c o m m e r c i a l i s a t i o n a g r i c o l e d u
Sénégal.
ONCAD : O f f i c e n a t i o n a l de c o o p é r a t on e t d ’ a s s i s -
t a n c e a u développement.
OS : Organisme s t o c k e u r .
- 4Oh -

PA I : P a r t i a f r i c a i n de l ' i n d é p e n d a n c e .

PDS : P a r t i démocralique sénégalais.


P FA : P a t - t i de l a F é d é r a t i o n a f r i c a i n e .
~

P RA : P a r t i du rassemblement a f r i c a i n .

PRA-R : PRA Rénovation.

FRA-5 : Section sénégalaise du PRA.

PSAS : Parti sénëgalais d'action socialiste,


PSS : P a r t i de s o l i d a r i t é s ë n é g a l a i s e .

SATEC : S o c i é t é d ' a i d e technique e t de c n o p s r a t i o n .

SCIMPEY : S y n d i c a t . d e s commerGants i m p o r t a t e u r s e t e x -
portateurs de 1 ' o u e s t - a f r i c a i n .
SCOA : S o c i é t é commerciale de 1 ' o u e s t - a f r i c a i n .

SDRS

SES
: S o c i é t f . d e d é v e l o p p e m e n t r i z i c o l e au S é n é g a l .

: S y n d i c a t des e n s e i g n a n t s s 5 n é g a l a i s .
I
SFIO : S e c t i o n f r a n c a i s e de 1 ' i n t e r n a t i o n a l e s o c i a -
liste.
SfAD : Sociét@ d'investissement e t d'aide ?ti déve-
loppement.
S M I i; : Calpire minimum interprofessionnel garanti.
SNICS : S o c i é t é n a t i o n a l e p o u r l ' i n d u s t r i e e t l e com- I
meice JU Sénégal. 1
SODAICA : S o c i é t ë de dévelaopement a g r i c o l e e t i n d u s -
t r i e l de Casamance.
SODEVA : S o c i ë t ë de développement e t de v u l g a r i s a t i o n
agricole.
SUDEFITEX : S o c i é t ë d e d é v e l o n p e m e n t des. f i b r e s t e x t i l e s .
SUFISEDIT : S o c i é t ë f i n a n c i e r e s é n é g a l a i s e p o u r l e d é v e -
loppement de l ' i n d u s t r i e e t d u t o u r i s m e .
SONADIS : S o c i é t é n a t i o n a l e de d i s t r i b u t i o n .

S O N A GA : Société nationale d ' a s s i s t a n c e e t de g a r a n t i e


au commerce.
SOYEPI : S o c i ë t é n a t i o n a l e d ' ë t i l d e s e t de promotion
industriel le.
- 407 -

SONIC : S o c i é t é n a t i o n a l e d ' i n d u s t r i e e t d e commerce.

SOSATCO : Société sénégalaise d'assistance technique e t


de c o n s e i l de g e s t i o n .
SOSECI : S o c i é t é s é n é g a l a i s e p o u r l e commerce e t l ' i n -
dustrie.
SOSECOD : S o c i é t é s é n é g a l a i s e p o u r l e commerce e t l e
développement.
SOS E P R A : S o c i é t é s é n é g a l a i s e de p r o m o t i o n d e l ' a r a c h i -
de.
SUCSEL : Syndicat u n i f i é des c a d r e s de l a s a n t é e t de
1 'élevage.
S Y NJAMAR : Syndicat des j a r d i n i e r s e t des maraichers du
Cap Vert.
SYPAOA : Syndicat patronal ouest a f r i c a i n .

UDD : Club U n i t é , D i a l o g u e e t D é v e l o p p e m e n t .

UDES : Union d e s é t u d i a n t s s é n é g a l a i s .

UDIEA : Union p o u r l a d é f e n s e d e s i n t é r ê t s é c o n o m i -
ques a f r i c a i n s .
UED : Union d e s é t u d i a n t s d e D a k a r .

UFSYCA : Union f é d é r a l e d e s s y n d i c a t s d u commerce, d e


l ' i n d u s t r i e e t de l ' a r t i s a n a t d'AOF.
UGEAO : Union g é n é r a l e d e s é t u d i a n t s d e l ' A f r i q u e d e
1'ouest.
UGTAN : Union g é n é r a l e d e s t r a v a i l l e u r s d ' A f r i q u e
noire.
'WGES : Union g é n é r a l e d e s é t u d i a n t s s é n é g a l a i s .

IJGTS : Unton g é n é r a l e des t r a v a i l l e u r s s é n é g a l a i s .

UNES : Union n a t i o n a l e d e s é t u d i a n t s s é n é g a l a i s .

UNIGES : Union d e s g r o u p e m e n t s é c o n o m i q u e s s é n é g a l a i s .

UNJS : Union n a t i o n a l e d e l a j e u n e s s e au S é n é g a l .

UNTS : Union n a t i o n a l e des t r a v a i 11e u r s Sénégal a i s .


IJNISYNDI : Union i n t e r s y n d i c a l e d ' e n t r e p r i s e s e t d ' i n -
dustries.
- 40s -

UPS : Union p r o g r e s s i s t e s é n é g a l a i s e .

II S E : IJnion s é n é g a l a i s e de Banques.
Il SEC O M : Union s é n é g a l a i s e p o u r l e commerce.
Imprimé par
INSTAPRINT -TOURS

Dépôt légal :3Bme trimestre 1983

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