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Para a elaboração de um projeto, que aborde função social e forme cidadãos ativos e

conscientes de seu papel na sociedade, que contribua para a construção de uma instituição
eficaz, responsável e inclusiva em todos os níveis, Ana e outros professores devem iniciar o
documento, apresentando os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável que integram os
ODS – Objetivos Desenvolvimento Sustentável, para nortear as políticas nacionais e as
atividades de cooperação internacional, que serão atingidos até 2030. São 17 objetivos e 169
metas que favorecerão tanto a humanidade, quanto o planeta, contemplando diversas áreas
importantes, como erradicação da pobreza, saúde, educação, respeito a igualdade de gênero,
água, meio ambiente, clima, trabalho, paz e justiça, entre outros desafios enfrentados por
pessoas em todo o mundo. Essas ações são necessárias, pois vivemos em um mundo em
situação catastrófica, as pessoas foram dominadas pela ganancia, não se importam com o
outro e muito menos com o mundo, num sentido bem abrangente, a escola e a educação é
vista então, como a luz no fim do túnel, pois é o lugar onde se formam opiniões, onde se
formam pessoas melhores, cidadãos comprometidos com o outro e com o mundo, pois somos
mais de 7 bilhões de pessoas habitando um planeta que tem cada vez menos a capacidade de
sustentar o consumo humano.
No relatório Escolas do Futuro: Definindo Novos Modelos de Educação para a Quarta
Revolução Industrial, o Fórum Econômico Mundial indicou 16 escolas, sistemas e iniciativas em
todo o mundo que estão caminhando para esse feito. O sistema educacional da Finlândia, que
já era conhecido como um dos melhores do mundo, faz parte do ranking, pois além de seguir
um currículo a nível nacional, a escola ainda direciona o ensino da colaboração por meio do
empreendedorismo, cidadania ativa e consciência social com aplicações no mundo em que o
aluno está inserido. O programa proporciona aos estudantes a oportunidade de trabalhar em
grupos, para criarem eles mesmos seus próprios negócios, ampliando a representatividade das
instituições.
A gestão democrática no ambiente escolar brasileiro pode contribuir para a ampliação
da representatividade de grupos e sujeitos historicamente excluídos, pois é uma gestão que
respeita a heterogeneidade e a individualidade da sua comunidade escolar, visto que todo ser
humano tem a capacidade de aprender de acordo com seus interesses e seu ritmo. Para isso, o
gestor deve esquecer que é possível ensinar a todos como se fosse um só, libertando-se das
classes, dos manuais e testes de aprendizagem, pois o que se quer é que os alunos se
descubram como pessoas, que vejam o outro como pessoa e confiem em suas potencialidades,
sendo agente de sua aprendizagem, tornando o processo significativo.
Em minha trajetória estudantil, me recordo de ter vivenciado uma experiência
significativa com relação ao protagonismo da aprendizagem, onde participei de um projeto de
leitura, onde trocávamos experiências com autores de livros por cartas, recebíamos livros e
periódicos, foi um projeto que despertou o hábito da leitura, confesso que senti falta de algo a
nível democrático, pois sempre tive senso de justiça, mas é algo que atribuo mais à minha
família, do que com ajuda da escola.
Na escola onde eu trabalho, Colégio Nossa Senhora das Neves, localizada em Ibaiti-PR,
existe a semana do estudante onde o aluno tem a oportunidade de participar de diversas
oficinas, que abordam diversas áreas, como artes, jogos, culinária, games, conteúdos
programados e ações positivas para a população (gesto concreto), a escola em parceria com o
Sicredi, também desenvolve projetos do “Programa União Faz a Vida”, onde o aluno é o
protagonista da aprendizagem, tendo oportunidade de construir e vivenciar atitudes e valores
de cooperação e cidadania, por meio de práticas de educação cooperativa, contribuindo para a
educação integral envolvendo as pessoas da comunidade, desenvolvendo ações que visam
propor mudanças na escola, na comunidade e no mundo.

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