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Análise de Crédito

Análise Qualitativa

Proposta Comercial

Natureza

( )Renovaçã o
( ) Alteraçã o do Limite
( ) Nova Operaçã o

Relacionamento com o Banco

Histó rico de relacionamento com o banco;


Informaçõ es sobre relacionamento da empresa/controladora/
coligadas com o banco;
Limites atuais;

Modalidades

Vigente

Produto/Serviço
Limite Concedido
Volume Utilizado
Prazo
Garantias

Apresentação da solicitação da proposta

Proposta

Produto/Serviço
Limite Concedido
Volume Utilizado
Prazo
Garantias: Quais sã o as garantias disponíveis para a operaçã o?

Avaliação da Proposta

 Entender a necessidade do empréstimo;


o Comparar a necessidade do empréstimo com a política e apetite do
banco;
o O Banco tem interesse pelo tomador? Setor? Condiçõ es da
operaçã o?
o Por que a empresa precisa fazer esse empréstimo?
o Que outros tipos de serviços o tomador precisa?
o O empréstimo está inserido no curso normal do negó cio da
empresa, ou faz parte de um outro propó sito mais complexo, o que
é?
Comentar principais pontos da proposta abordando alguns pontos como:
 Como chegou essa solicitaçã o ao banco;
 Por que a empresa está solicitando um novo empréstimo ou o
aumento do limite;
 Identificar o melhor produto para a demanda.
 Investigar o prová vel verdadeiro propó sito do empréstimo;
 Em qual circunstâ ncia ela está fazendo a solicitaçã o;
o A empresa está em um período de capitalizaçã o;
o Expansã o;
o Ciclo de baixa normal de sazonalidade, etc...
o Aumento de capital de giro para atender aumento da
demanda das vendas;
o Aquisiçã o de bens;
o Troca de credores;
o Estoques obsoletos;
 Aperto de liquidez;
o Fô lego de curto prazo ou crescimento;
o Atraso de pagamentos de fornecedores e/ou tributos;
o Fô lego para fazer frente ao aumento da inadimplência;
o Origem da menor liquidez (desvalorizaçã o dos estoques,
aumento da inadimplência, menores linhas de créditos,
etc...)
 Checar se o propó sito declarado da empresa é factível ou existe
outo fundamento incentivador do crédito;

PROPONENTE

Análise microeconômica da empresa;


 Apresentaçã o da Empresa
o Apresentaçã o da empresa, histó rico da empresa, ramo de atuaçã o,
características do setor, sazonalidade, etc...
o Informaçõ es comerciais, histó rico de atividade, descriçã o dos
produtos comercializados, mercado, clientes, linhas de negó cios,
tecnologia, problemas ambientais, tributá rios, restritivos, etc...
o Aná lise Econô mica: Setor, Mercado, Posicionamento, Micro e
Macro.
o Sobre a imagem da empresa, nú mero de anos que atua, reputaçã o,
etc...
o Clientes/Fornecedores risco de concentraçã o;
o Posiçã o competitiva no setor;
o Mercado de atuaçã o, produtos e distribuiçã o geográ fica;
o Forças macroeconô micas que afetem o desempenho;
o Relacionamento com ó rgã os governamentais;
o Tamanho, fornecedores (parceiros), concorrentes;
o Apresentaçã o dos dados operacionais e financeiros da empresa;
o Analisar a série histó rica do desempenho;
o Aná lise da capacidade de liquidar as dívidas;
o Custos Ocultos;
o Identificar cortina de fumaças para ocultar resultados ruins;
o Testes de stress na estimativa de resultado, pior e melhor cená rio;
o Projeçã o dos resultados durante a vida do empréstimo proposto;
o Auditoria;
o Normas contá beis adotadas (estoques, depreciaçã o e regime de
tributaçã o) e necessidades de ajustes;
o Transparências das informaçõ es;
o Identificar criatividade nos nú meros contá beis;
o Coerência da apresentaçã o;
o Pareceres de auditores;

 Competência e integridade da Gestã o;


o Avaliaçã o de suas estratégias. Planos da empresa: A empresa tem
claros os objetivos que almeja? Quais as perspectivas do negó cio?;
o Disponibilidade de recursos gerenciais (físico e humano);
o Visitas à instalaçõ es;
o Examinar a reputaçã o junto a fornecedores e clientes;
o Principais gestores
o Controladas/Coligadas;
o Responsá vel pelo relacionamento com o banco;

Característica da Atividade Operacional da Empresa

 Apresentaçã o sucinta da atividade da empresa


o Apresentaçã o do funcionamento operacional.
o Fase ou ciclo do negó cio que a empresa está enfrentando;
o Entender a origem do resultado, ciclo do negó cio, a série de
atividades que explora caso houver;
o Como é o negó cio em termos econô micos, produtos, concorrentes,
vendas, sazonalidade, comportamento em épocas de crise;
o Identificar as estaçõ es de vendas, ciclos de recomposiçã o de
estoques e capitalizaçã o;
o Ciclo de formaçã o de estoques, compras de insumos, fabricaçã o,
estoques de produtos acabados, contas a receber, amortizaçã o de
empréstimos, etc...
o Informaçõ es de Restritivos
 Devem ser auto liquidá veis ao final do ciclo;
 Observar os períodos de festa e estaçõ es do ano;
 Influência da sazonalidade em negó cios regulares;
 Surpresas em um determinado ciclo da sazonalidade pode ser crítico para
a empresa.
 Está gios do ciclo sazonal;
o Período de acumulaçã o: Formaçã o de estoques, reduçã o de caixa e
aumento dos empréstimos.
o Ponto alto: Pico má ximo da acumulaçã o e aumento das contas
comerciais.
o Ciclo de conversã o: Inicio de formaçã o de caixa e reduçã o dos
estoques.
o Ponto de conversã o
o Arrefecimento.
o Exposiçã o da empresa ao risco;
 Regulató rio;
 Contingentes litigiosos;
 Ambientais;
 Derivativos;
 Liquidez;
 Captaçã o externa, etc...
o Perspectivas
 Listas principais pontos de risco e recompensas
 Estratégia/Apetite do banco para o setor e o cliente

Análise Setorial

É a avaliaçã o dos panoramas de longo prazo no ambiente setorial,


cada setor possui sua pró pria dinâ mica de ciclo de negó cios,
identificar características de saturaçã o.

o Características do setor, tendências, consolidaçã o, etc...


o A empresa em relaçã o aos concorrentes e o produto;
o Dados numéricos do setor;
o Regulamentaçã o setorial;
o Fusõ es/aquisiçõ es/falência do setor;
o Relaçã o de fornecedores x compradores no setor;
o Dependência do setor;
o Condiçõ es adversas do setor;
o Sazonalidade

Analisar as 5 forças que atuam na empresa:


Diagrama SWOT

Novos participantes;
Concorrentes existente;
Fornecedores;
Clientes;
Produtos Substitutos;
Barreiras a entradas;
Controle de Custos;
Canais de distribuiçã o;
Risco Regulató rio;
Inovaçã o de Produtos;

Analisar as demonstrações financeiras, volatilidade do negócio,


resultados operacionais, dinâmica dos lucros;

Análise de Índices

 Observar que os índices se concentram no passado, podem estar


distorcidos pela volatilidade da operaçã o e efeito temporal da
atividade. Os demonstrativos podem ter sido manipulados para
melhorar os índices;
 Sã o fotografias em uma determinada data, nã o significa que tenha
ocorrido no tempo médio;
 Mudanças nas normas contá beis (estoques/depreciaçã o/tributos)
dificultam podem distorcer a aná lise;
 Contas de equivalência patrimonial, analisar sobre o investimento
e PL (sua participaçã o no ativo total e contribuiçã o no retorno);
 Comparar exercícios fiscais diferentes/sazonalidade;
 Tamanho/localizaçã o geográ fica da empresa distorce comparaçã o
com outras empresas do setor;
 Créditos sensíveis ao mercado e liquidez;
 Problemas de liquidez: A perda de valores dos estoques, aumento
da inadimplência, reduçã o das linhas de crédito sã o um dos fatores
que geram os problemas de liquidez.
 Oscilaçõ es nas principais contas dos demonstrativos;
o Aumento de devoluçã o/descontos sobre vendas;
o Aumento da inadimplência;
o Aumento das Contas a receber (analisar se há mudança na
política de concessã o do prazo ou inadimplência);
o Aumento do ciclo financeiro aumenta as contas a receber;
o Reduçã o do ciclo operacional de fornecedores reduz o
prazo das contas a pagar;
o Crescimentos de vendas/despesas;
o Estoques e/ou identificaçã o de obsolescência do mesmo;
o Relaçã o Estoque x Fornecedores, comparar com as vendas;
 Aumento das vendas, queda nos estoques, e queda
nos fornecedores (avaliar se está tendo atraso nas
entregas ou política de otimizaçã o dos ciclo, ou pior
atraso nos pagamentos dos fornecedores e
consequentemente nã o há prioridade na entrega
pelo fornecedor)
o Queda nos pedidos;
o Aumento da capacidade ociosa;
o Deterioraçã o do ambiente de trabalho e maquiná rios;
o Mudança constante de gerência;
o Demonstraçõ es Financeiras;
o Analisar a séries histó rica do desempenho;
o Indices Dupont
o Ativo Fixo;
o CMV (analisar se houve mudança no critério do custo do estoque,
mix de venda por produto com menor ou maior margem de
contribuiçã o, etc...)
o Contas a Pagar;
o Contas a Receber (analisar se há mudança na política de concessã o
do prazo ou inadimplência);
o Estoques;
o Endividamento custo x retorno do negó cio;
o Política de crédito e cobrança;
o Política de vendas e devoluçõ es;
o Fluxo de Caixa;
o Testes de stress na estimativa de resultado, pior e melhor cená rio;

 Testar essas premissas nas projeçõ es e comparar com o atual ciclo de


negó cios;
 Aná lise de Índices e dos dados da Empresa
Desempenho Operacional:
o EBITDA/Faturamento
o Lucro Líquido/Faturamento
o Lucro Líquido/Patrimô nio
o Lucro Líquido/Ativo Total
o Faturamento/Ativo Fixo

Cobertura da Dívida
o EBITDA/Juros

Alavancagem Financeira
o Divida LP/Capitalizaçã o
o Dívida LP/Patrimô nio Líquido
o Passivo Total/Patrimô nio Líquido
o Passivo Circulante/Patrimô nio Líquido

Liquidez
o Corrente e Seca
o Estoque/Faturamento
o Estoque/Capital de Giro
o Dívida Circulante/Estoques
o MP+Prod. Elab.+ Bens Acabados/Estoque Total

Recebíveis
o Prazo Médio
o Maturidade por Prazo
Contestação do EBITDA como indicador de saúde financeira

Nã o captura integralmente todo o fluxo de caixa resultante da operaçã o;


Ignora mudança no capital de giro;
Pode ser uma medida enganosa da liquidez;
Nã o considera o montante de reinvestimento requerido, principalmente
quando de ativos de CP;
Ignora a qualidade dos ganho.

 Capacidade de Pagamento
o O tomador tem capacidade de pagamento?
o Projeçã o dos resultados durante a vida do empréstimo proposto;
o Fontes de caixa
 Atividade empresarial
 Vendas de estoque
 Venda de imobilizado
 Contas a receber
 Outras fontes de dívidas
 Capitalizaçã o
 Outros nã o operacionais

o Modelos de previsã o de Insolvência


 Elizabetsky
 Kanitz
 Altman

o Rating de Risco.

CONCLUSÃO

 Abordar a fronteira do que é e do que nã o é possível dentro da tradiçã o da


instituiçã o.
 Determinar o montante, condiçõ es de prazo e preços do crédito
resultante, pontos precedentes de suspensã o de crédito, etc...
 Analisar a qualidade das garantias oferecidas, quanto à liquidez, solidez,
etc...
 Quando de operaçõ es de financiamentos de ativos, exige ainda mais da
aná lise do fluxo de caixa do tomador e liquidez da garantia.
 Julgar os risco relativos inerentes ao negó cio no fluxo de caixa.
 Nã o checagem das informaçõ es verbais ou mesmo fornecidos;
 Objetivo de canalizar os recursos para ativos que nã o contribuem para o
resultado;
 Garantias fracas;
 Falta de atençã o aos sinais do setor/economia/empresa;
 Concentraçã o da carteira;
 Emprestar com lastro em ativos expõ em o credor a pelo menos 4 tipos de
riscos:
 Risco de Crédito: A garantia oferecida nã o reduz a necessidade de uma
investigaçã o minuciosa do crédito;
 Risco da Garantia: Inerentes à garantia como a obsolescência dos
estoques, qualidade dos recebíveis, etc...;
 Risco de Liquidez: As garantias podem nã o possuir mercado;
 Risco Jurídicos: As garantias exigem documentaçã o complexas na sua
formalizaçã o e deve ter registros adequados.
 Observaçõ es no reconhecimento dos estoques/Contas a Receber
 Produto e ramo de atividade
 Vida ú til do produto
 Condiçõ es de fornecimento de demanda
 Obsolescência
 Gravames prioritá rios
 Efeito da marca
 Valor em relaçã o ao mercado
 Nível de cobertura das garantias
 Custos para executar as garantias
 Risco expostos da garantia
 Seguro
 Concentraçã o do contas a receber
 Prazo do contas a receber
 Aná lise do recebimento e inadimplências
 Restriçõ es operacionais/legais para sua execuçã o
 Capacidade de monitorar e liquidar por parte do banco
 Preferência da garantia frente aos outros credores
 A aná lise dos 3 C´s do crédito, Caráter, Caixa e Colateral.

 Parecer do Analista
o Comentá rio Final
o Manutençã o do Status Quo atual
o Forçar a liquidaçã o/reestruturaçã o do empréstimo
o Negar o pleito

OBSERVAÇÃO GERAL

 Diferença temporal, as mercadorias registradas podem estar sujeiras à


devoluçã o ou sucateamento nos casos de estoques.
 Serviços de dívida de longo prazo, possuem desencaixe no fluxo também
no curto prazo.
 Observar itens nã o recorrentes.
 Contribuiçã o das receitas sobre o financiamento geral.
 Depreciaçã o maior que as despesas de capital é sinal de que há queda da
operaçã o e envelhecimento do parque operacional.
 Contas a receber/Estoques crescente, concentraçã o e operaçõ es com
contraparte relacionadas.
 Analisar prazo médio de cobrança, motivo de aumento ou reduçã o.
 Analisar prazo médio de contas à pagar, motivo de aumento (atrasos) ou
reduçã o.
 Analisar aumento de impostos à pagar, motivo de aumento (atrasos) ou
reduçã o.
 Operaçã o abaixo do nível da capacidade ideal.
 Funcioná rios nã o tem orgulho da empresa.
 Deterioraçã o da aparência física da empresa.
 Itens incomuns aparecem no balanço.
 Deterioraçã o dos indicadores.
 Queda nas vendas.
 Rotatividade na administraçã o.
 Perda de fornecedores/clientes importantes.

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