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gais q u ep r e t e n d e m
reformar a educação básica, interferindo diretamente no
ensino ea aprendizagem, a primeira atitude é de discuti-los como se as
processo
so o de
s u a s
blicações já fossem suficientes para que as mudanças se fizessem sentir
p u b l i c
iferente, que
na escola, ensi-
se fazem dos sistemas de
AS apropriações que regulamentos
também o impacto dos
Curriculares, sofrem
de Pós
História e
do Programa
Ensino de
do Paulo.
Professo doutora de Metodologia de São
Universidade
Educaçãoda 107
graduação da Faculdade de
PRATICAS
SABERES
E
SuJEITOS,
HiSTÓRIA:
ENSINO DE
ituição escoar
instituig (funcio
social
da
com
o
caráter
e x e m p l o )
intervêm
de m.
neira deci
discussz
relacionam
por Mas a ssão cumiodl
se
n
p r o f i s s i o n a i s , cumcular.
que
no.
Forças
escola,
i n t e r e s s e s
da
o r g a n i z a ç ã o
do
ensino
de
História
ail, o
da
social c o n f i g u r a ç ã o
pedagogizantes referência, ia. ocupa
ocuna
unma logas
lugar
e de
seleção e l e m e n t o s
ciëncia
siva n a da História.
restrita
aos
produção c u r i c u l o
de
a
não fica ao
largo
a c a d ê m i c o ,
conhecimento em
relação
vem
tomando
largo espaco
p r e d o m i n a n t e
História
importância
currículos
de Curriculare ares dos cursos de
de os
Diretrizes
conherim
sobre das o
discussão publicação o ugar para
A
do Comha
da garantir
a partir tem
sido
importância aeci
u n i v e r s i d a d e s ,
central entatizar a
preocupação
e
Sua de
pesquisa, conteúdos para a
transt
sfor
graduação. centros dos
em organização
produzido e numa concepi
científico,
n a seleção apója idéia s e
acadêmico Esta
básica.
mento
histórico
na
escola
simplificada
do conhecimento
disciplina
ensino da
versão
de forma adequada
uma
mação do
c o n h e c i m e n t o escolarcomo como objeto
realizar
c a
Coube à produça historiográfica, localiza no lnstituto Histórico e Geográfico
sileiro, a construção a idéia de Nação que não se assentava sobre a oposiçlo
ntiga metrópole: o novo pais se reconhecia como continuador da taref
civilizatória que, antes da Independência, era atribuída a Portugal. A antiga metró
não se definiu como o outro.
pole
A alteridade que se buscava como afimação da identidadecaminhou por duas
vias. No plano extermo, os outros, os representantes da barbárie, eram as novas
americanas. Internamente, os outros eram os excluídos do projeto de
repúblicas
se tratava de gente incivilizada: os índios e os negros. Oconceito de
Nação, pois
era
eminentemente restrito aos brancos
nação
de pensar a nacionalidade uma pe-
Assim, coube às instituições encarregadas
sada atribuição:
construírem a "genealogia", demonstrando as origens civilizadas
riscar clareza os contornos da identidade nacional.
esquecerem de
com
sem se
se expressava nas produções dos sócios do IHGB atingiu o
A dualidade que
II. Percebe-se a "tentativa de integrar o velho e o novo, de
Colégio D. Pedro noInstituto
assejam evitadas". Assim, a
rupturas
produzida História
forma que
"Dar conta de uma gêneseda Nação brasilei
marcada um duplo projeto:
por
de civilização e progresso (.)A Nação
foi
inserindo-a contudo numa tradição
desdobramento nos trópicos de uma civilização
ra,
como o
G.) deve (...) surgir
branca e européia".
se desvincular
das proposições da historiografia do
poderia
postulado do progressoda
E sua História não
Partilhando com o positivismo o
continente europeu.
se desenvolveu durante o século XIX, des-
humanidade, a escola metódica, que
Deve haver uma cadeira especial de História do Brasil para que esta não
continue como um capítulo de sumária ou de somenos importància dos
compêndios de História da Civilização, pois toda aquela relevante disci-
foi posta na rabadelha do programa oficial destal
plina
mais eviden-
Manifestações de professores, como Jônatas Serrano, deixaram
se estudar a História do Brasil, apontando as incon-
tes ainda as dificuldades para
111
SABERES E PRÁTICAS
SuUJErTOs,
ENsINO DE HisTORIA:
de História .
de duração.
Para o
ensino
Geral, Teser
iHistória do Brasil, a terc
anos
Sial passava a ter quatro
séries, e para a
a primeira e a segunda i n t r o d u z i d a na
primeira série e
vavam-se
a História
do Brasil foi
ntudo a carga horária das
ado da
quarta. Em 1951.
contud
da lLei de
Diretrizes e
dos programas de
sileira,
Até a promulgação
a publicação no
da Educação
Ministério data, os programas
daa
1961. cabia ao daquela as
nas escolas
secundárias. A partir
ino, o que
passa-
disciplinas
responsabilidade
dos sistemas públicos
de ensino,
que significava(
ram a s e r escolas publicas secundárias
mesmo
de uma nova identidade para tempo, pensava-se na constr
os brasileiros, voltada para os vizinhos anos.
112
america
PROFESSORES G 1 uNT
que nossos olhares
ww-se
Conclama
tussem p ara o
ourh Onn , Andes e
para a Africa. Que
de mirar o deixassem
Atlântico ao norte e se
buschssemos nossa história
junto
inbos de colonização hispanica,
recuperando nossas raízes
5os
elos c o m os indigenas e com os
africanos, não-européias,
propos que surgiran no
período procuraram
As se 1ibertar dos
consagrados,
da divisão ao fugir csquemas
c r o n
ológicos
iodização clásnica
ssica, que consagrou a divisão da
quadripartite da História. A
História em Antigüidade, Ida-
de Média, Moderna Contemporânea, era objeto de crítica de
e
historiadores e
professores da disciplina que a ideravam a serviço da dominação dos coloni-
lores. Os conceitos que a indamentavam, especialmente o de progressoea
amin centre a civilização OCidental e os povos com outras culturas, foram
d i c o t o m i a
an
n a História do
Brasil e da América, que permitiriam com maior facilidade a
da vivência das experiências do cotidiano. Dessa
oroblematização partir a c
de globalização
podem ser encon-
HIstória e o processo
indícios de tal fortalecimento do Progra-
Os
Curocèntrica na sala de aula.
didáticos aprovados
nasanálises aula e nos
SuErTOS,
HisTORIA:
ENSINO DE
Dist
importante
elemento
da
aprendizagem.
todas as escolas
ribuíd
de ena
tornou o mais alunos de
sor", hoje se dos
fundamental, o livro didático é. provavelmente,
da Educação para
uso
a única leitura dos alunoileira.
Ministério
pelo da população brasil
da maior parte
de livros did
casas
nas
aça necessária
a formulação
115
SRFSES E PRATICAS