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Módulo 6, Parte 2 : Modificação da

viscosidade do leite humano


Conteúdo
1. Conteúdo
2. Objetivos
3. Modificação da viscosidade do leite humano.
4. Referências

Objetivos
Conhecer a prática do espessamento do leite humano
Identificar os processos para preparação da dieta espessada

Modificação da viscosidade do leite humano.


Na prática, o preparo da mudança da viscosidade do leite no âmbito hospitalar, vai mais além
do que simplesmente adicionar o espessante ao leite.

A Resolução - RDC no 50/2002 prevê o lactário como um local específico para o preparo do
leite. Já a RDC no 171/2006 dispõe sobre a possibilidade de porcionamento do leite humano
ordenhado pasteurizado (LHOP) no lactário.

O lactário tem a responsabilidade de dar continuidade no controle de qualidade do leite humano


proveniente do banco de leite, atendendo assim os recém-nascidos que são altamente
vulneráveis à infecções. Por isso, é importante o treinamento, o monitoramento e controle de
todos os processos realizados pelos nossos colaboradores.

Para entrada no lactário é necessário realizar a lavagem de mãos e a paramentação de acordo


com os procedimentos de boas práticas estabelecidos pelo setor em conjunto com a Comissão
de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) do Instituto Fernandes Figueira (IFF).

O local utilizado para o preparo do leite e pesagem do espessante deve ser devidamente
higienizado antes e após o uso, conforme os procedimentos descritos pelo setor;

A pesagem da gramatura do espessante deve ser precisa, conforme apresentado no vídeo


disponível na plataforma. No vídeo podemos visualizar o colaborador porcionando o leite em
cabine de fluxo laminar de forma a garantir a segurança biológica do leite;

Após o preparo o leite é aquecido em banho-maria e distribuído para a Unidade de Terapia


Intensiva Neonatal;

No momento da administração, a fonoaudióloga mistura o pó com o leite na mamadeira


especial e oferta ao recém-nascido.
Aline Carnevale Lia Dias Guimarães

Nutricionista

Mestre em Nutrição Clínica - UFRJ

Chefe do Lactário – IFF

Referências
1. ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Boletim Segurança do Paciente e
Qualidade em Serviços de Saúde no 17: Avaliação dos indicadores nacionais das infecções
relacionadas à assistência à saúde (IRAS) e resistência microbiana do ano de 2017 [Internet].
Acesso em 19/07/2019.

2. BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Regulamento Técnico:


para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de
estabelecimentos assistenciais de saúde. Resolução Diretoria Colegiada no 307. 14 de
novembro de 2002. Brasília:2002.

3. BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Regulamento Técnico


para o funcionamento de Bancos de Leite Humano. Resolução da Diretoria Colegiada no 171. 04
de setembro de 2006. Brasília: 2006.

4. BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Regulamento técnico


para planejamento, programação, elaboração e avaliação

de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. Resolução – RDC no 50, de 21 de


fevereiro de 2002. Brasília, 2002.

5. Mezomo, I.F.B. Os serviços de alimentação. Planejamento e Administração. 5. ed. São Paulo:


Manole, 2002.
6. ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE - OPAS. Centro Latino-Americano de
Perinatologia, Saúde da Mulher e Reprodutiva. Prevenção de infecções relacionadas à
assistência à saúde em recém-nascido. Montevidéu: Organização Mundial da Saúde, 2016.

7. de Freitas Saccol AL, de Almeida Rubim B, de Mesquita MO, Welter L. Importância de


treinamento de manipuladores em boas práticas. Disciplinarum Scientia|Saúde. 2016 Mar
11;7(1):91-9.

8. TRINDADE, A.A. Subsídios para implementação do sistema de análise de perigos e pontos


críticos de controle-APPCC em Lactário. 2006. 120 f. Dissertação (Mestrado em Ciência e
Tecnologia de Dietas)-Universidade de São Paulo, Piracicaba, São Paulo; 2006.

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