DANÇAS DO

ORIENTE
PRÓXIMO (MESO-
ORIENTE)
 ANTIGUIDADE
MESO-ORIENTAL:
EGITO
 CONSERVADORISMO CULTURAL

ALTO SENSO DE RELIGIOSIDADE COMO

PRINCÍPIO CIVILIZACIONAL

GEOMETRIZAÇÃO, MONUMENTALISMO

EGITO (ESPETACULARIDADE), ESTATICIDADE (EM

DETRIMENTO DA MOVIMENTAÇÃO)

ARTES COM FORTES VÍNCULOS COM A MORTE

= ARTES FUNERÁRIAS

LIVRO DOS MORTOS

EGITO

• MARCO GEOGRÁFICO =
CIVILIZAÇÕES DOS GRANDES RIOS
(PROCESSO DE SEDENTARIZAÇÃO)
/ A IMPORTÂNCIA GLOBAL DO RIO
NILO NO ORDENAMENTO
GEOPOLÍTICO / FERTILIDADE,
COMUNICABILIDADE,
ISOLAMENTO (SEGURANÇA VIA
DESERTO)
• HISTÓRIA POLÍTICA
• VIDA E ORGANIZAÇÃO = ESTÉTICA
E SIMBOLISMOS
 PRÉ-ESCRITA (PRÉ-HISTÓRIA)

PERÍODO ARCAICO - 3300 A 2778 A.C. / UNIFICAÇÃO COM A 1ª

DINASTIA, MENES ATÉ A 10ª DINASTIA

IMPÉRIO ANTIGO 2778 A 2423 A.C. – III a VI DINASTIA

DIVISÃO PERÍODO INTERMEDIÁRIO 2423 A 2150 A.C. – VII A IX DINASTIA

HISTÓRICA IMPÉRIO MÉDIO 2150 A 175 A.C. – X A XII DINASTIA -

SEGUNDO PERÍODO INTERMEDIÁRIO – 1785 A 1580 A.C. – XIII A XVII

DINASTIA

NOVO IMPÉRIO – 1580 A 1085 A.C. – XVIII A XX DINASTIA

PROCESSOS COLONIAIS NO MUNDO ANTIGO

IMPÉRIO SAITA (651 – 525

A.C.) – CONQUISTA PERSA
FASE FINAL DOS IMPÉRIOS NO EGITO, O EGITO SE
DINÁSTICOS EGÍPCIOS TORNA UMA SATRÁPIA DO
IMPÉRIO DOS
AQUEMÊNIDAS
 • O FORTE CARÁTER ESPIRITUAL NA
CULTURA EGÍPCIA
• MODELO TEÓRICO COSMOGÔNICO
• PRODUÇÃO ARTÍSTICO-CULTURAL
VOLTADA PARA AS DIVINDADES E PARA O
ALÉM (O MUNDO DOS MORTOS)
• POÉTICAS SUBLIMADAS E MENOS
ESTÉTICA E HUMANISTAS
SIMBOLISMOS • O SOL ESTAVA NO CENTRO DO SISTEMA
SIMBÓLICO EGÍPCIO
• SOCIEDADE ALTAMENTE HIERARQUIZADA
• TRATAMENTO ESPECIALIZADO EM FACE DO
CORPO PERECÍVEL COMO PROCEDIMENTO
ADEQUADO PARA TER ACESSO À
IMORTALIDADE = MUMIFICAÇÃO E
EMBALSAMAMENTO
 • ALTO GRAU DE MATEMATIZAÇÃO =
ESCRITA HIEROGLÍFICA E REPRESENTAÇÃO
GRÁFICA E PLANA DA FIGURA HUMANA
ESTÉTICA E (PENSAMENTO IDEOGRAMÁTICO E LEI DA
FRONTALIDADE)
SIMBOLISMOS • DIVISÃO ENTRE FORMAS DA REALEZA
(DINASTIAS), FORMAS CORTESÃS E
FORMAS DOMÉSTICAS (FAMILIARES)
 • O COMPLEXO CANTO-
TRIPÉ CANTO, DANÇA-ORAÇÃO (TEXTO)
É FRAGMENTADO EM
DANÇA, MÚSICA, DANÇA E
DECLAMAÇÃO (ORAÇÃO,
ORAÇÃO TEXTO, RETÓRICA E
ORATÓRIA)
 ESTRUTURAS QUE SE ASSEMELHAM (PAUL
BOURCIER)

DANÇAS NOS ESPAÇOS CORTESÃOS

DANÇAS E (PALACIANOS)
ESPAÇOS
ESPECIALIZADOS SEPARAÇÃO ENTRE DANÇAS POPULARES E
DANÇAS CERIMONIAIS

AMPLIAÇÃO DAS FORMAS COREOGRÁFICAS

(QUADRADOS, CÍRCULOS, FORMAÇÃO EM
FILAS) (B. WOSIEN, 2000)
MESOPOTÂMIA
 2 BLOCOS DO MUNDO
OS BLOCOS ANTIGO DO ORIENTE
DO PRÓXIMO, MESO-ORIENTE

MUNDO GRANDES DIFERENÇAS

ANTIGO ENTRE OS MUNDOS
EGÍPCIO E MESOPOTÂMICO
 • ARCAICO – ABSTRAÇÃO, GEOMETRIZAÇÃO
• SUMÉRIA ANTIGA – 2900 A 2400 A.C.
• FIGURAÇÃO – ANIMAIS E HUMANOS
(REPRESENTAÇÃO ESTILIZADA)
• ACÁDIA – NATURALISMO – 2400 A 2200
A.C.
• AVANÇO NAS FORMAS EXPRESSIVAS
INDIVIDUADAS
PERÍODOS • SUMÉRIA NOVA – 2200 A 2000 A.C.
• AMORRITA – ACENTUAÇÃO DA ESTILIZAÇÃO
– 2000 A 1500 A.C.
• RIGIDEZ GESTUAL / AUMENTO DA
GRAMÁTICA GESTUAL
• CASSITA / INVASÕES INDO-EUROPEIAS /
DECADÊNCIA CULTURA
 CIVILIZAÇÃO AGROPASTORIL

CIDADES-ESTADO

PATESIS (REI-SACERDOTE)

FORMAS DE ESCRITA = CUNEIFORME

SUMÉRIA SISTEMA DE DIVINDADES RELACIONADOS À FECUNDIDA

(DEUSA DA FECUNDIDADE, DEUS FECUNDADOR)
3 CIÊNCIAS: AGRICULTURA, ESCRITURA, ARTE

ARTE SUNTUÁRIA, FUNERÁRIA E DECORATIVA

EX-VOTOS DO MUNDO SUMÉRIO

ACÁDIA
(ESTILO
ACADIANO)
ACÁDIA

PROCESSO CRESCENTE DE
MILITARIZAÇÃO

PASSAGEM DE UMA CULTURA

SUNTUÁRIA E FUNERÁRIA PARA
UMA CULTURA DA GUERRA
BABILÔNIA

CIDADE DE NOME “A PORTA DE DEUS”

MARDUK, DEUS DO CÉU, SOL E ESTRELAS

DINASTIA AMORITA / 1º IMPÉRIO BABILÔNICO

NEO-BABILÔNIA / 2º IMPÉRIO BABILÔNICO / CONQUISTA
PERSA POR CIRO, IMPERADOR DO IRÃ EM 539 A.C.
ESTILO ASSÍRIO
 1600 – 1400 A.C. – PERÍODO
CURRITA – ORNAMENTALISMO
ESTÉTICO, FORMAS MÁGICAS,
1950 – 1600 A.C. - IMPÉRIO
REPRESENTAÇÕES DE SERES
ASSÍRIO ANTIGO
FABULOSOS (GRIFOS, ESFINGES,
GÊNIOS ALADOS, ÁRVORES DA
VIDA)

ASSÍRIA 932 – 606 A.C. – NOVO IMPÉRIO

ASSÍRIO – ALTA VALORIZAÇÃO
DA FIGURAÇÃO ANIMAL OU
DOS SERES IMAGINÁRIOS;
1400 – 1050 A.C. – MÉDIO NARRATIVAS DE GUERRA E
IMPÉRIO – RENASCIMENTO OU CONQUISTAS; ALTO PROCESSO
FLORESCIMENTO ASSÍRIO COMPOSITIVO E DE
ESTILIZAÇÃO; PRIMÓRDIOS DE
UM NATURALISMO
ELABORADO (VALORIZAÇÃO DA
OBSERVAÇÃO DA NATUREZA)
PÉRSIA (ATUAL IRÃ)
 708 – 655 A.C. – MEDAS – MAZDEÍSMO E ZOROASTRISMO – DINÂMICA BEM E
MAL
500 – 320 A.C. – ÉPOCA PRIMITIVA – CONFLUÊNCIA DOS ELEMENTOS
ESTÉTICOS EGÍPCIOS, MESOPOTÂMICOS, ASSÍRIOS E, EM PARTES, GREGOS
AQUEMÊNIDAS – CULTURA CORTESÃ E ORNAMENTALISMO

ARTE COM FORTES ELEMENTOS SIMBÓLICOS DO TEMA DA MORTE

PASÁRGADA, PERSÉPOLIS, SUSA = GRANDES CENTROS URBANOS

PÉRSIA
250 – 226 A.C. – ÉPOCA PARTA – SEGUIMENTO DA TRADIÇÃO ANTERIOR,
EXTREMAMENTE ORNAMENTAL E FORMALISTA

226 A.C. – 651 D.C. – ÉPOCA SASSÂNIDA

NOVO RENASCIMENTO AQUEMÊNIDA, AGORA COM MAIOR PRESENÇA DA

CULTURA HELENÍSTICA E ROMANA
DANÇA DO VENTRE
 • RAKS EL SHARQI (DANÇA DO LESTE / DANÇA DO NASCER DO SOL) /
DANÇA ORIENTAL
• DANSE DU VENTRE (TERMINOLOGIA FRANCESA, DE CUNHO
RACISTA, DENOMINAÇÃO QUE SE POPULARIZA MUNDIALMENTE A
DANÇA DO PARTIR DO SÉCULO XIX)

VENTRE • TERMOS VOLTADOS PARA A COMERCIALIZAÇÃO E

INTERNACIONALIZAÇÃO DA DANÇA DO VENTRE:
CONCEITOS EM • DANÇA DO VENTRE
SUA • BELLYDANCE

HISTORICIDADE • DANCING GIRLS

• DANÇA ORIENTAL / TERMO EGÍPCIO
• DANÇA ORIENTAL / TERMO DA INTERNACIONALIZAÇÃO EM USO
PARA REUNIR DIVERSOS CONJUNTOS DE DANÇAS DO MESO
ORIENTE E DA ÁSIA
• DANÇA DO ORIENTE MÉDIO OU DANÇA DO NORTE DA ÁFRICA
(EGITO / EGITO COMO IDENTIDADE ÁRABE POR CONTA DO
PROCESSO COLONIAL, COM A CARGA POLÍTICA DO ORIENTE
MÉDIO, POSICIONADO TAMBÉM COMO SENDO A ÁSIA
OCIDENTAL, AFRO-ÁSIA OU DANÇA AFRO-ASIÁTICA)
 RELATOS DE VIAJANTES INGLESES

DÉCADA DE NÃO EXISTE UMA TERMINOLOGIA

1830 – ESPECÍFICA PARA DESCREVER A
“DANÇA DO VENTRE”
1890
SÃO USADOS DIVERSOS TERMOS OU
EXPRESSÕES
DANSE DU VENTRE

LA DANSE DE L’ALMÉE (A DANÇA DE

ALMEH), JEAN LEÓN GÉRÔME (1863)
 BELLY DANCE,
TERMINOLOGIA DE 1899
EXPOSIÇÃO UNIVERSAL
FORMA ESPETACULARIZADA E DO CIRCO HUMANO NAS FEIRAS
UNIVERSAIS

Rua do cairo, nome da rua que reunia todo o meso-oriente

 Ghawazee
• GAWAZES (GHAWAZEE)
• MULHERES (GERALMENTE CIGANAS) RESIDENTES NO EGITO, DANÇARINAS DAS RUAS
• Esas mulheres faziam parte da vida cotidiana do Egito, até que em 1798 Napoleão
Bonaparte chega e, por conta dos riscos que a atividade das ghawazee causava
(favorecendo a formação de aglomerações que podiam gerar revoltas, influência
negativa no trabalho dos soldados que passavam a noite com elas e até o risco de
transmissão de doenças venéreas e miscigenação racial), elas foram proibidas de se
aproximar dos acampamentos dos soldados franceses. No ano seguinte, em 1799,
o ditador de origem albanesa Mohammas Ali é nomeado vice-rei do Egito com o
apoio das autoridades europeias e com a promessa de modernizar o país. Em 1834,
por conta de pressões religiosas e políticas, Mohammad baixa um decreto que bane
as ghawazee do Cairo e elas são obrigadas a migrar para a Região Sa’idi (também
chamada de Alto Egito, ao sul do país). No tempo em que estiveram na região sul
do Egito a cultura ghawazee, como é característico das culturas ciganas, se adaptou
e incorporou a musicalidade local e é por isso que se pode ver tantas músicas para
dança ghawazee com o ritmo sa’idi e dançadas com bastão ou bengala.
• No ano de 1866 o decreto de banimento foi revogado e as ghawazee puderam
voltar ao Cairo com a condição de que recolhessem impostos sobre suas atividades.
O termo detalhado
• 1 – Ghawazee enquanto linhagem: são as famílias ghawazee, homens, mulheres,
crianças idosos, etc. Pessoas comuns que nasceram e se criaram nas famílias Mazzin e
El Ghazay. São pessoas comuns que possuem o sangue destas famílias em suas veias;
• 2 – Ghawazee como bailarina: é a mulher que, independente de sua linhagem, dança
na rua como forma de subsistência. Essa mulher vai dançar qualquer música que seu
cliente pedir, porque ela precisa do dinheiro para sobreviver. Então uma dançarina
ghawazee, trabalhando nas ruas do Egito, realmente vai dançar qualquer tipo de
música, com qualquer acessório, porque o foco dela é entreter e encantar seu público
para conseguir o dinheiro de que precisa para viver;
• 3 – Ghawazee como dança: é uma dança alegre, espontânea, muito animada e
carismática. Normalmente marcada por movimentos amplos, ondulações de abdômen,
marcações de quadril, travadas, encaixes e desencaixes, batidas de pés, cambres e
trabalhos de chão, tudo para chamar a atenção do público. Inclusive, a dança com
candelabros (Raks el Shamadam) é originária das ghawazee, mas elas a dançam de
uma forma bastante diferente da que estamos acostumados a ver, elas dançam de
forma rápida e animada, com músicas aceleradas e alegres. Muitos ritmos podem ser
ouvidos nas músicas próprias para dança ghawazee, mas os principais são o maksum,
o fallahi e o sa’idi.
 Khawals
• Dançarinos masculinos do ventre
• Uso de indumentárias femininas
• O khawal (plural khawalat ) ( árabe : ) ‫خول‬era um dançarino egípcio tradicional
nativo do sexo masculino travestido em trajes femininos e era popular até o final do
século XVIII e início do século XIX.
• Seguindo as proibições de mulheres dançarem em público, meninos e homens
travestis tomaram seu lugar em todo o Oriente Médio; em alguns países árabes,
esses dançarinos eram conhecidos como gawwal , e no Egito, eram conhecidos pelo
termo relacionado khawal . O khawal imitava os ghawazi femininos dançando com
acompanhamento de castanholas , pintando as mãos com henna , trançando os
cabelos compridos, arrancando os pêlos faciais, usando maquiagem e adotando os
modos das mulheres.
Awalins
• AWALINS
• DANÇARINAS DE HAREM, DANÇARINAS DE ALTA SOCIEDADE, ARTISTA,
POETISA, CANTORA, DANÇARINA, MUSICISTA

• Odaliscas – camareiras, empregadas domésticas da grande nobreza,

governantes
 MITOLOGIA
ASPECTOS
ANTROPOLÓGICOS ESTUDOS EM RITUAIS

HISTÓRIA DAS RELIGIÕES

QUESTÕES DANÇA MAIS ANTIGA DO
RITOS DE FERTILIDADE
PRÉ-AGRÁFAS E SUA
MUNDO = DATAÇÃO EM CONTINUIDADE EM RITOS
EM TORNO DE 8000 A.C. DE FERTILIDADE NOS
CALENDÁRIOS SUMÉRIOS
TORNO DA
DANÇA DO DANÇA SAGRADA OU
É POSSÍVEL REFLETIR
SOBRE A SUA PRESENÇA
DE SUAS MANIFESTAÇÕES
VENTRE HIERÁTICA
NA PRÉ-HISTÓRIA (PRÉ-
ESCRITA)?

ESTATUÁRIAS DE
REGISTROS NA TURQUIA E MULHERES COM VENTRE
NA ÍNDIA PROEMINENTE E SEIOS
FARTOS

OBJETOS E AMULETOS DE
MEIO DE TRANSE
FERTILIDADE
QUESTÕES HISTÓRICO-ANTROPOLÓGICAS

1. CONTEXTO MÍTICO-RELIGIOSO DAS CIVILIZAÇÕES ANTIGAS DO MESO-ORIENTE: SUMÉRIA,

MESOPOTÂMIA, BABILÔNIA, EGITO, FENÍCIA, PÉRSIA, ÍNDIA
2. OUTRAS ABORDAGENS HISTÓRICAS DE CUNHO FORMAL INDICAM UMA DATAÇÃO APROXIMADA DE
SUAS ORIGENS ENTRE 4500 A.C. E 1500 A.C.
3. ORIGENS MESOPOTÂMICAS? RELAÇÕES COM O CAMPO MÁGICO-RELIGIOSO E RITUAIS DE MULHERES
NA ANTIGUIDADE DO ORIENTE PRÓXIMO (MESO-ORIENTAL)
4. CULTURA SUMÉRIA – 4500 A.C. – MARCO CRONOLÓGICO – MOVIMENTOS CORPORAIS APREENDIDOS
COMO SIGNOS QUE VEICULAM SIGNFIICAÇÃO
5. OU SEUS INÍCIOS REMETEM AO PERÍODO FARAÔNICO EGÍPCIO?
6. EGITO = TERRITÓRIO MULTICULTURAL E HETEROGÊNEO (PERSAS, GREGOS, ROMANOS, BIZANTINOS,
PERSAS, ÁRABES E CULTURAS AFRICANAS COM MATRIZES ASIÁTICAS E COM MATRIZES EUROPEIAS) =
MULTICULTURALIDADE SINCRÕNICA E DIACRÔNICA
7. SIGNIFICATIVOS CONJUNTOS PICTÓRICOS COM REPRESENTAÇÕES DA DANÇA
 DANÇA RITUALÍSTICA

DANÇA MÁGICO-RELIGIOSA = VINCULAÇÃO COM O SAGRADO

NATURAL

QUESTÕES DANÇA RELIGIOSA INSTITUCIONALIZADA = DANÇARINAS DOS

TEMPLOS
CONCEITUAIS
DANÇA POR TRANSMISSÃO EM LINHAGENS – TRANSMISSÃO NOS
GRUPOS FAMILIARES (MÃE E FILHAS) / DANÇA GERACIONAL

DANÇA COMO CULTURA

 1. FIGURAÇÃO DO FEMININO
2. DECORAÇÕES PRÉ-HISTÓRICAS (PRÉ-DINÁSTICAS,
PERÍODO FARAÔNICO) REVELAM UMA ESTATUÁRIA QUE
DANÇA DO SE APROXIMA DE UM DESENHO E UMA GESTUALIDADE
PRESENTE NAS FORMAS DAS DANÇAS VENTRAIS. HÁ
VENTRE DIVERSOS QUESTIONAMENTOS A RESPEITO DA
CONTINUIDADE OU DA DESCONTINUIDADE HISTÓRICA
ENTRE ESTAS ESTÁTUAS E A PRODUÇÃO CULTURAL DO
“COMPLEXO CULTURAL VENTRAL”
3. CONFRATERNIZAÇÃO DO FEMININO
 DANÇA DO FRENTE REVELA TAMBÉM AS TENSÕES
CULTURAIS ENTRE A CULTURA DO SAGRADO E DOS CULTOS
E AS CULTURAS PAGÃS

CONDIÇÕES DANÇARINAS DO TEMPLO (PROSTITUTAS SAGRADAS) OU

NO EGITO / PROSTITUTAS DE RUA ERAM AS PROPICIADORAS DAS
MANIFESTAÇÕES DESTE CONJUNTO TIPOLÓGICO DA DANÇA
ESTUDOS EM DO VENTRE

TEOLOGIA SACERDOTISAS DOS TEMPLOS = CORPO COMO CAVALO,

LUGAR DE RECEPÇÃO DA DIVINDADE

FORTES LIGAÇÕES COM DANÇAS RELACIONADAS À MORTE

E AOS RITOS FUNERÁRIOS
ÊNFASE EM DANÇA DA PELVE / DANÇA DO
ASPECTOS QUADRIL / FORMAS
EXPRESSIVAS VENTRAIS
BIOLÓGICOS /
ANTROPOLOGIA
BIOLÓGICA E
ECOLOGIA MOVIMENTAÇÃO EXPRESSIVA
E SAGRADA NAS CULTURAS
CULTURAL ÁGRAFAS
 • GRAHAM
• https://www.youtube.com/watch?v=q8Ig4xratt0
&list=PLTkhXpuXJJFyu5O8CaP_BrisbdbGIE1LB
• MARTHA GRAHAM – A FORÇA DO QUADRIL
PARA A DANÇA – RELAÇÕES ENTRE AS DANÇAS
MODERNAS E AS DANÇAS TRADICIONAIS

GRAHAM E A DANÇA • DANÇAR A VIDA (ROGER GARAUDY) –

GRAHAM: DANÇAR REVELA O ESPÍRITO DE UM
PAÍS, NO QUAL O BAILARINO TEM SUAS RAÍZES
DO VENTRE • EXPRESSIVIDADE INDIVIDUALIZADA = A
MANEIRA COMO UM BAILARINO ABORDA A
SUA RELAÇÃO SINGULAR COM A CULTURA / O
PATHOS INDIVIDUAL
PERSPECTIVA
DA HISTÓRIA
SOCIAL E
CULTURAL
 MEDIEVO = INVASÃO DO
EGITO PELO CALIFADO ÁRABE
DANÇA DO
VENTRE NO Dominação árabe
MEDIEVO
Língua árabe passa a ser a
língua oficial no Egito
 1. DANÇA CLÁSSICA DO MUNDO ÁRABE

QUESTÕES 2. LIGAÇÕES TENSAS COM A CULTURA

MUÇULMANA (ISLAMISMO) = PÓS 1258
HÁ UM PERÍODO DE DECLÍNIO E
RESTRIÇÕES EM RELAÇÃO ÀS PRÁTICAS

DO ISLÃ 3.
DA DANÇA DO VENTRE
MUNDO ATUAL = FORTE PRESENÇA
GLOBALIZADA DO ESTILO EGÍPCIO
 CRISTIANISMO, COPTAS, ISLAMISMO
(MUÇULMANOS)
QUESTÕES EM
TORNO DA
HISTÓRIA – DIFICULDADE DE CONCEBER UMA
NOÇÃO EXCLUSIVA DE ORIENTE MÉDIO
PERSPECTIVA
CONTEMPORÂNEA ISLÃ MEDIEVAL ERA UMA CIVILIZAÇÃO
BASTANTE AVANÇADA E TOLERANTE,
MULTIÉTNICA E MULTICULTURAL
 ERA MODERNA

1517 - INVASÃO DO IMPÉRIO TURCO-OTOMANO NO

EGITO

PERÍODO CONTEMPORÂNEO
Era moderna e
contemporânea SÉCULO XIX

INÍCIOS DE UMA DOCUMENTAÇÃO HISTÓRICA

REFERENTE À DANÇA DO VENTRE

Egito colonial do século XIX – ZONA DE CONTATO

 COLONIALISMO E IMPERIALISMO

• ORIENTALISMO - EDWARD SAID – ANOS 1970

• PERÍODO COLONIAL – SÉCULOS XVIII E XIX
• INVASÃO EUROPEIA NA ÁFRICA E NA ÁSIA
• REPOSICIONAR O OUTRO DENTRO DOS PADRÕES EUROPEUS
• DANÇA DO VENTRE É ADVINDO DO FRANCÊS, MARCADAMENTE UM TERMO RACISTA
• PRODUÇÃO DE UM FORTE CONJUNTO DE IMAGENS REFERENTES À DANÇA DO VENTRE NO SÉCULO XIX
• UM DESCONHECIMENTO A RESPEITO DA CULTURA DO HARÉM / ESPAÇO DOMÉSTICO NO QUAL AS
MULHERES REALIZAVAM AS ATIVIDADES COTIDIANAS SEM A PRESENÇA DOS ESTRANHOS
• OUTRA CONCEPÇÃO DOS ELEMENTOS DO PÚBLICO E DO PRIVADO NAS CULTURAS ARABES
TENSÕES EM MODELOS CIVILIZACIONAIS
• CIVILIZAÇÃO JUDAICO-CRISTÃ OCIDENTAL
• FORMAS TRANSCENDENTAIS EXTRACORPORAIS

• CIVILIZAÇÃO ÁRABE E O ISLÃ

• DANÇAS DO ÊXTASE / FORMAS INTRACORPORAIS
ORIENTALISMO

• CASAMENTO COM POLIGAMIA E COM DIVÓRCIO

• ARTE, LITERATURA E PINTURAS ORIENTALISTAS

• DOCUMENTÁRIO
• ORIENTALISMO DE EDWARD SAID (1978) (COLUMBIA UNIVERSITY)
• https://www.youtube.com/watch?v=W5R2uOoj9K8
 • HARÉM
• SÉCULO XV, TURQUIA – 1980
• SACRALIDADE E SEXUALIDADE
• DANÇA PARA O SULTANATO

HARÉM • VERSUS

• LEITURA HISTORIOGRÁFICA
CONTEMPORÂNEA
• CRÍTICA AO MODELO ORIENTALISTA
SÉCULO XIX

• GHAWAZEE, AWALIM
• DANÇARINOS E DANÇARINAS DE RUA / TRABALHO PROFISSIONAL COM DANÇAS DE RUA NO EGITO
• KHAWALS
• DANÇARINAS PROFISSIONAIS NOS HARENS

• VIAJANTES INGLESES NA ERA VITORIANA E A DANÇA DO VENTRE (NAIARA DE ASSUNÇÃO / UFRGS)

• PROCESSO OCIDENTAL DE SEXUALIZAÇÃO DAS DANÇAS ÁRABES
• AS FEIRAS UNIVERSAIS DO SÉCULO XIX / “ZOOLÓGICO HUMANO”
• INSPIRAÇÃO ORIENTALISTA NA FORMAÇÃO DA DANÇA MODERNA

• CABARÉS E CAFÉS COMO ESPAÇOS PARA A DANÇA COMO ESPETÁCULO PAGO / CULTURA DO ENTRETENIMENTO
 ANOS 1950 – ERA DE OURO DA DANÇA
DO VENTRE

DANÇA NO CINEMA
SÉCULO XX

CINEMA EGÍPCIO, MUSICAIS EGÍPCIOS

= MODELO CINEMATOGRÁFICO DE
HOLLYWOOD
 Era de ouro
• 1920 a 1970
• Ênfase na década de 1950

• IMPERIALISMO INGLÊS NO EGITO

• 1882 – 1922 = domínio inglês
• 1914 – 1922 = processo de transição com a saída do domínio inglês

• DÉCADA DE 1920 = INÍCIO DA ERA DE OURO, NOVO REGIME DE GOVERNO

COM AUTONOMIA DO EGITO
• DESENVOLVIMENTO DE UMA INDÚSTRIA CINEMATOGRÁFICA AOS MOLDES
DE HOLLYWOOD
 ASPECTOS ATUAIS

DANÇA COMO
DANÇA COMO CULTURA DANÇA COMO ARTE /
ATIVIDADE
/ PATRIMÔNIO DANÇA CÊNICA /
PROFISSIONAL /
CULTURAL DO MUNDO TREINO, ENSINO,
SISTEMA GLOBALIZADO
ÁRABE APRESENTAÇÃO CÊNICA
DA DANÇA
 DANÇA DO VENTRE MASCULINA

ATUALIDADE DA DANÇA DO VENTRE MASCULINA

TRANSFORMAÇÃO DAS RELAÇÕES ATUAIS ENTRE A DANÇA DO

VENTRE, A SEXUALIDADE E O GÊNERO

1999 – ARTISTA BRASILEIRO HENRY NETTO (FESTIVAL DE DANÇA DE

JOINVILLE SC)
VENTINA OFICIAL
• CANAL VENTINA

• https://www.youtube.com/c/VentinaOficial/featured
 Youtube

Canal Brasileira no Egito - COMO A DANÇA DO VENTRE É VISTA NO EGITO

https://www.youtube.com/watch?v=CkAPwgFGz6w&t=0s

CANAL NAIARA MÜSSNICH ROTTA GOMES DE ASSUNÇÃO

https://www.youtube.com/watch?v=vNUdKYVnV4k
 • HISTÓRIA DA DANÇA DO VENTRE
• LATCHO DROM
LATCHO DROM, • (MÚSICA E DANÇA DO POVO CIGANO)
DOCUMENTÁRIO
• https://www.youtube.com/watch?v=BrAaJ
ADV3V0
 CANAL DANI • HISTÓRIA DA DANÇA DO VENTRE –
MARROCOS
CAMARGO PLAYLIST -
• https://www.youtube.com/watch?v=-
https://www.youtube.c PP2SiltgIg
om/playlist?list=PLSxD • SAARA MARROCOS DOCUMENTÁRIO
nhCatBh1EvjOBoYU8h • https://www.youtube.com/watch?v=RrqJl
pnb7Qg
3RpkS986A28 • EXPEDIÇÃO MARROCOS
• https://www.youtube.com/watch?v=Jib5IL
RhDFU
• HISTÓRIA DA DANÇA DO VENTRE –
AFEGANISTÃO / ESTILO HERATI
• https://www.youtube.com/watch?v=524_c
YcmjpU&t=10s
HISTÓRIA DA DANÇA DO VENTRE EM VÍDEOS

• HISTÓRIA DA DANÇA DO VENTRE – IRÃ (VÍDEOS DOS ANOS 1960 E 1970, ANTERIORES À
REVOLUÇÃO ISLÂMICA DE 1979; VÍDEO DE APRESENTAÇÃO DE RUA DO ANO 2015; VÍDEO DO
ESTILO SONATI)
• https://www.youtube.com/watch?v=Gca5fBuMXzo
• UZBEQUISTÃO (ROHAT, ESTILO FERGHANA; DANÇAS TRADICIONAIS UZBEQUES)
• https://www.youtube.com/watch?v=ZU-
wbBZ67Cs&list=PLSxDnhCatBh1EvjOBoYU8h3RpkS986A28
• TUNÍSIA (DANÇA DO JARRO, TUNISIANO CLÁSSICO, APRESENTAÇÕES FOLCLÓRICAS COM
VARIANTES EM DANÇAS CIRCULARES E DANÇA DO JARRO)
• https://www.youtube.com/watch?v=XIYsuxl0Gx8&list=PLSxDnhCatBh1EvjOBoYU8h3RpkS986A
28&index=2
 • CURDISTÃO (VÍDEOS DOS ANOS 1950 AOS ANOS 1980,
DANÇAS CIRCULARES, COREOGRAFIAS DE PRODUÇÃO
AGRÍCOLA E COLHEITA)
• https://www.youtube.com/watch?v=4r8UFJQg06s&list=PLSx
DnhCatBh1EvjOBoYU8h3RpkS986A28&index=5
• FILME DE 1896 – THOMAS EDISON
• https://www.youtube.com/watch?v=LUOJwD_p2Uo&list=PLS
HISTÓRIA EM xDnhCatBh1EvjOBoYU8h3RpkS986A28&index=8
• Este é o filme original de Thomas Edison (censurado

VÍDEOS aos 0:32), mostrando os quadris mais escandalosos do

século XIX. A faixa de censura foi uma concessão para
garantir a rentabilidade e evitar a recusa da distribuição
por parte dos proprietários do estúdio Kinetoscope,
temerosos das repercussões por parte dos moralistas
da época. Historiadores consideram que este foi o
primeiro filme ser censurando. Dança "Couchee-
Couchee" de Fátima, também conhecida como "dança
do músculo". Thomas A. Edison / Black Maria Studio
1896 (Kinetographic Theater) Diretor: James H. White
Câmera: William Heise
 HISTÓRIA DA DANÇA DO VENTRE
• O PAI DO SHAABI (DANÇA DO VENTRE) / ESTILO MUSICAL PÓS ANOS 1960
• https://www.youtube.com/watch?v=4IZ0wYI2YoU&list=PLTkhXpuXJJFyu5O8C
aP_BrisbdbGIE1LB&index=2

• FARID EL ATRACH
• https://www.youtube.com/watch?v=7kdMRWys8aI&list=PLTkhXpuXJJFyu5O8
CaP_BrisbdbGIE1LB&index=3
• O CAIRO E O ÁRABE EGÍPCIO / A MUSICALIDADE ÁRABE EGÍPCIA E SEU PAPEL
DE RELEVÂNCIA NO CONSTRUCTO DA DANÇA DO VENTRE
• AS FORMAS CONTEMPORÂNEAS SÃO MARCADAMENTE NASCIDAS NOS ANOS
1920
 • Naiara Gomes. Dissertação de mestrado:
https://lume.ufrgs.br/handle/10183/18...
• “Orientalismo” de Edward Said:
https://www.youtube.com/watch?v=W5R
2u...
• Mary Louise Pratt e “zonas de contato”:
https://www.scielo.br/pdf/rbh/v20n39/...
• Fátima Mernissi e o Harém: “Sonhos de
Referências: transgressão: minha vida de menina num
harém” (Cia. Das Letras) e “O Harém e o
Ocidente” (Edições Asa)
• Sobre Khalwals e a dança masculina por
Stavros Karayanni:
https://muse.jhu.edu/book/40315
• “O Couro Imperial” de Anne McClintock:
https://www.scielo.br/pdf/cpa/n20/n20.