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ANÁLISE ECONÔMICA

Foram descritas as operações de 10 a 100, sendo elas respectivamente a 10 - 1ª Fixação,


encostando em B e fixando em A; Operação 20 - Faceamento de B e o torneamento externo de
desbaste em A; 30 - Acabamento em C e 40 - Remoção da peça. Então para a segunda fixação
foram descritas as operações 50 a 100, sendo a 2ª fixação, o faceamento em C e torneamento
externo de desbaste em D, acabamento em D, abertura de canal em H, rosca em I e remoção
da peça finalizada.

A velocidade de Corte (Vc) dada em m/min, a força f (mm/v) e o ap(mm) – máximo, foram
definidos como na tabela 1.

Alguns parâmetros então começaram a ser preenchidos na tabela seguinte: O primeiro foi o
tempo de preparação (tp), que foi medido em minutos por um cronômetro durante a
operação no laboratório.

Após isso, foi obtido o ts, que é o tempo de carga e descarga das peças, que foi o utilizado nas
operações 10 e 40,e também nas operações 50 e 100. Posteriormente, foi obtido o ta, que é o
tempo de posicionamento da ferramenta (aproximação e recuo), em minutos, como 0 nas
operações 10, 40, 50 e 100, e nas operações 20, 30, 60, 70, 80 e 90 foi dado como 0,02
minutos, como apresentado na tabela 1.

Cronometrou-se então, o Tft, que é o tempo de colocação das pastilhas e avaliação, cujo foi
medido durante a operação, em minutos.

Após isso, foi realizado o corte e obtido o tc, em minutos, medido através da interface no
software Edgecam, o qual pode ser conferido com um vídeo da operação.

Obteve-se o T em minutos, que expressa a vida da ferramenta, obtido utilizando a calculadora


no catálogo da Sandvik :
https://www.sandvik.coromant.com/en-gb/products/toolguide/cutting-speed-calculator.

Tabela 1 - Tabela de operações e tempo

Fonte: Elaborado pelo autor, 2023

Utilizando o esquema abaixo foi calculado então o t 1 sendo somados o t s , t a, e (tp/Z-Tft/Z),


sendo Z o número de peças a serem produzidas, de acordo com o esquema em vermelho
mostrado na fórmula abaixo:

Figura 1 - Tempo de usinagem por peça


Fonte: http://labusig.ufpr.br/usinagem/aula8_AE_mdf260617.pdf

Também utilizando-se a fórmula no esquema, mostrada em verde, foi calculado o t2,


utilizando o tc/T*Tft.

Obteve-se também o t t , que é a soma do t c , t 1 e t 2.

Tabela 2 - Tempos e Custo por peça

Fonte: Elaborado pelo autor, 2023

Utilizaram-se diversos parâmetros, dentre eles o tamanho do lote (Z) que é pedido pelo
cliente, a quantidade de horas trabalhadas no ano do funcionário, o salário de mão de obra
direta em reais, os encargos sociais, o salário no ano, e então o valor da mão de obra com
todos os encargos (SH) que é o salário anual dividido pela quantidade de horas trabalhadas no
ano [R$/h].

Também foram utilizados como parâmetros o valor venal da máquina, a idade da máquina, a
depreciação linear, a taxa de juros, o custo da manutenção ao ano, o espaço ocupado em
metros cúbicos, o custo do espaço no ano (R$/m^3) e o valor da hora-máquina [R$] (SM).

Os mesmos estão exibidos na tabela a seguir com a fonte de extração de cada um:

Tabela 3 - Parâmetros utilizados no cálculo do custo


Fonte: Elaborado pelo autor, 2023

Para obtenção do SM foram utilizados os seguintes dados:

Figura 2 - Valor da hora-máquina (SM)

Fonte: http://labusig.ufpr.br/usinagem/aula8_AE_mdf260617.pdf

Com esses valores, é possível obter as constantes C2 e C3, a partir das seguintes fórmulas:
Figura 3 - Cálculo das constantes C2 e C3

Fonte: http://labusig.ufpr.br/usinagem/aula8_AE_mdf260617.pdf

Com as constantes, é possível obter o custo da usinagem por peça, considerando o tempo
improdutivo e o tempo de corte da peça.

Figura 4 - Custo da usinagem por peça (Kp)

Fonte: http://labusig.ufpr.br/usinagem/aula8_AE_mdf260617.pdf

Com isso, somando os dados de todas as operações, obtemos os tempos de cada fixação e os
tempos gerais, juntamente com o custo total de fabricação da peça.

Tabela 4 - Tempos totais e custo por peça

Fonte: Elaborado pelo autor, 2023

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