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Vsevolod Meyerhold
O Teatro de Arte de Moscou tem duas faces, sendo ao mesmo tempo um teatro
naturalista (1) e um teatro de estados de alma. O naturalismo do Teatro de Arte é um
naturalismo que vem dos Meininger. Seu princípio fundamental é a reprodução exata
da natureza.
Tanto quanto possível, tudo em cena deve ser verdadeiro: tetos, cornijas, molduras,
papéis de parede, portas com cortinados, respiros, etc...
Vemos uma cascata em cena, e a chuva que cai é feita de água verdadeira; muitos
podem lembrar-se ainda de uma pequena capela de ícones, feita de madeira verdadeira,
e uma casa coberta com um fino folheado de madeira. As janelas duplas têm seus
intervalos guarnecidos de algodão, e os vitrais estão ligeiramente cobertos de geada.
Todas as partes da cena testemunham um idêntico cuidado de precisão e de detalhe.
Chaminés, mesas, estantes, estão cobertas de uma multidão de pequenos objetos que só
são visíveis de binóculo, e que um espectador curioso e perseverante não teria tempo de
recensear durante um único ato. O trovão assusta o público, uma lua cheia desliza no
céu em um fio de ferro. Vemos pela janela um verdadeiro navio costear um fiorde. A
construção sobre a cena não tem apenas várias peças, mas também vários andares, com
escadas verdadeiras e portas de carvalho. A cena desloca-se e gira. Luzes da
balaustrada. Muitas grades. Uma tela que representa o céu está suspensa, em
semicírculo. Em uma peça em que deve aparecer uma corte no campo, o palco é
coberto de imundícies em papel machê. Enfim, o resultado é aquele que Ian Styka (2)
buscava em seus panoramas: o artificial mistura-se ao real. Como em Ian Styka, no
teatro naturalista o cenógrafo trabalha em estreita colaboração com o marceneiro, o
carpinteiro, o acessorista e o modelador.
A maquiagem dos atores é sempre muito característica. Todos são rostos vivos, tais
como os vemos na vida. Uma cópia idêntica. Visivelmente o teatro naturalista
considera o rosto como o intérprete essencial das intenções do ator, e assim abandona
todos os outros meios de expressão. O teatro naturalista não conhece os encantos da
plástica, não obriga seus atores a exercitarem seus corpos e, quando abre uma escola,
não compreende que a cultura física deve ser um objeto fundamental de estudo, caso se
pense em montar Antígona ou Júlio César, peças que, por sua música, pertencem a um
outro teatro.
De acordo com a expressão de Gogol, não há em Khlestakov "nada que seja exprimido
com nitidez", e entretanto a personalidade de Khlestakov é muito clara. Na
interpretação das personagens, o aspecto da nitidez dos contornos não é absolutamente
necessário à sua clareza.
"Os esboços dos grande mestres freqüentemente impressionam mais que seus quadros
acabados.
"As figuras de cera, embora a imitação atinja nelas seu mais alto grau, não produzem
uma impressão estética. Não devem ser consideradas obras de arte, uma vez que não
propõem nada à imaginação do espectador." (4)
Uma atriz do teatro naturalista, ao contrário, primeiro teria aulas de dança, e depois
executaria conscientemente todos os passos, iria até o limite de sua representação,
entregando-se inteiramente apenas ao processo da dança. Mas que impressão essa
representação causaria no espectador?
"Os poemas, esculturas ou outras obras de arte contêm tesouros de sabedoria muito
profunda, pois é sempre a natureza das coisas que é exprimida. O artista limita-se a
decifrar e traduzir suas sentenças em uma língua clara e compreensível. Mas é evidente
que todos aqueles que lêem ou olham uma obra de arte devem participar por seus
próprios meios na descoberta dessa sabedoria. Por conseguinte, cada um a
compreenderá de acordo com suas capacidades e com sua cultura, assim como o
marinheiro só pode mergulhar sua sonda na profundidade correspondente ao
comprimento de sua linha." (6)
E sem nenhuma dúvida o espectador de teatro tem, ainda que inconscientemente, sede
desse trabalho da imaginação, que às vezes transforma-se nele em criação. Sem isso,
porque haveria, por exemplo, exposições de pintura?
"Uma obra de arte só exerce influência por intermédio da imaginação. Por isso ela
deve estimular continuamente a imaginação" (9), estimular, precisamente, e "não deixá-
la inativa", no esforço de tudo mostrar. Estimular a imaginação é "a condição
necessária da ação estética e também a lei fundamental das Belas Artes. Segue-se que a
obra de arte não deve oferecer tudo aos nossos sentimentos, mas apenas o bastante para
colocar a imaginação no bom caminho, deixando para esta a última palavra." (10)
Voltaire escreveu em algum lugar: "o segredo de ser chato é dizer tudo".
Uma obra dramática é feita de uma série de cenas. E cada uma dessa partes distintas é
analisada em detalhe. Essa análise detalhada é aprofundada pelo encenador, que decupa
o drama em minúsculas cenas. Depois, todas essas partes minuciosamente analisadas
são reunidas para fazer delas um todo.
Essa operação que reúne as partes para fazer delas um todo pertence à arte da
encenação, mas quando eu falo do trabalho analítico do encenador naturalista, não
penso no trabalho que funde em um único conjunto as criações do poeta, do ator, do
músico, do cenógrafo e do próprio encenador.
O célebre crítico do século XVIII, Pope (12), em seu poema didático Ensaio sobre a
crítica (1711), enumera as causas que impedem o crítico de chegar a julgamentos
precisos. Ele assinala, entre outras, o hábito de prestar excessiva atenção ao particular,
enquanto que o primeiro objetivo do crítico deveria ser o de colocar-se no ponto de vista
do próprio autor, a fim de, com um só olhar, abarcar a obra em sua totalidade.
No teatro, o tempo (13) é muito precioso. Se uma cena que, na imaginação do autor,
deve ser muito rápida, dura mais tempo do que deveria, ela pesa como um fardo sobre a
cena seguinte, que é capital para o autor. E o espectador, cujo olhar permaneceu sobre
algo que deveria ser rapidamente esquecido, está fatigado quando vem a cena
importante. Assim, o encenador a enfatizou excessivamente. Na interpretação que o
encenador do Teatro de Arte deu ao terceiro ato de O Cerejal (14), pode-se observar
uma semelhante violação da harmonia do conjunto. Tchekhov deu um leitmotiv a esse
ato: o pressentimento que tem Ranevskaia da tempestade que ameaça (o cerejal). Todos
que a rodeiam levam uma vida absurda: satisfeitos, dançam ao som estridente e
monótono da orquestra judia e, como em um turbilhão de pesadelo, giram em uma
tediosa dança moderna, sem paixão, sem graça, sem alegria e mesmo sem prazer; eles
não sabem que a terra em que dançam está desmoronando sob seus pés. Somente
Ranevskaia pressente a Desgraça, a prevê; ela enlouquece e chega a paralisar por um
minuto essa roda adormecida, essa dança de pesadelo de marionetes em sua barraca de
feira. Em um lamento, incita os homens a cometer um crime, contanto que deixem de
ser esses "pequenos seres empertigados", uma vez que, através do crime, pode-se
ascender à santidade, enquanto na mediocridade, ao contrário, não se vai a parte
alguma, não se chega a nada. Eis portanto como surge a harmonia do ato: de um lado os
lamentos de Ranevskaia e seu pressentimento da Desgraça iminente (o princípio fatal do
novo drama místico de Tchekhov), e de outro a barraca de feira com os marionetes (não
é por acaso que Tchekhov faz Carlota dançar entre os pequenos burgueses vestidos com
o figurino favorito dos teatros de marionete - fraque negro e calças com losangos). Se
transpusermos isso em linguagem musical, teremos um dos momentos da sinfonia. Ela
compreende uma lânguida melodia fundamental - com variantes tonalidade pianissimo e
explosões forte (os sofrimentos de Ranevskaia) - e um fundo, o acompanhamento
dissonante, o rangido monótono da orquestra provincial que marca o ritmo da dança dos
cadáveres vivos (os pequeno-burgueses). Esta é a harmonia musical do ato. Assim, a
cena da prestidigitação é apenas um grito entre outros dessa estúpida dança, e sua
dissonância manifesta-se brutalmente. Isso faz com que ela deva estar fundida nas
cenas de dança, brilhar por um minuto e de novo desaparecer, tornando a perder-se por
entre as danças, que podem continuar a soar em acompanhamentos estúpidos, desde que
constituam apenas um fundo. (15)
Mas o encenador do Teatro de Arte mostrou como se pode destruir a harmonia desse
ato. Ele fez da cena de prestidigitação uma cena inteira, com todos os seus detalhes e
todos os seus truques, longa e complicada. Concentrando nela sua atenção, o espectador
perde de vista o leitmotiv do ato. E se no final do ato as melodias de fundo
permanecem na memória, o leitmotiv, enterrado pela encenação, extinguiu-se.
Em O Cerejal, como nos dramas de Maeterlinck, há um herói que não está em cena,
mas cuja presença sentimos cada vez que cai o pano. Mas quando o pano que cai sobre
O Cerejal é o do Teatro de Arte de Moscou, a presença desse herói não se faz sentir.
Não permanece em nossa memória nada além de tipos. Aos olhos de Tchekhov, as
personagens de O Cerejal são mais um meio do que um fim. Mas no Teatro de Arte as
personagens tornam-se o essencial, e é assim que não se revela nada de todo o aspecto
lírico-místico da peça.
A ambição de mostrar tudo, custe o que custar, o medo do mistério, das meias-
palavras, fez do teatro uma simples ilustração do texto do autor.
Eis, a esse respeito, uma conversa que A. P. Tchekhov teve com os atores (18). Ele
assiste pela segunda vez aos ensaios de A Gaivota (11 de setembro de 1898) no Teatro
de Arte de Moscou, e um dos atores lhe conta que nessa peça, fora de cena, rãs
coaxarão, cigarras cantarão e cachorros latirão.
- Isso a torna real - repete A. P. com um sorriso irônico. E acrescenta, depois de uma
pequena pausa: - A cena pertence à arte. Kramskoi (19) representou rostos
magnificamente, em sua pintura de costumes. Que aconteceria se, em um desses rostos,
retirássemos o nariz pintado para substituí-lo por um verdadeiro? O nariz seria real,
mas o quadro estaria destruído.
Um dos atores conta com muito orgulho que, no final do terceiro ato de A Gaivota, o
encenador quer colocar sobre o palco toda a criadagem, notadamente uma mulher com o
filho chorando.
- Não é preciso. É como se, no momento em que você toca uma passagem pianissimo,
caísse a tampa do piano.
- Sim, mas a cena - diz A. P. - exige uma certa convenção. Você não tem a quarta
parede. Além do mais, a cena pertence à arte, a cena reflete a quintessência da vida, e
não se deve colocar nela nada de supérfluo.
Esse teatro tornou-se tributário de seus ateliês: desejou que tudo em cena seja "como
na vida", e isso fez com que ele se transformasse em uma vitrina de objetos de museu.
E ninguém percebe que em vez de fazer uma modificação tão custosa dos palcos,
melhor seria romper com o princípio de base do teatro naturalista. Foi somente esse
princípio, e apenas ele, que levou o teatro a uma série de absurdos.
É difícil acreditar que é o vento, e não uma mão nos bastidores, que balança a grinalda
no primeiro quadro de Júlio César, uma vez que os mantos das personagens
permanecem imóveis.
No segundo ato de O Cerejal, as personagens saem por barrancos "verdadeiros",
atravessam pontes "verdadeiras", encontram-se junto a uma capela "verdadeira", mas ao
mesmo tempo caem do urdimento dois grandes pedaços de tela pintados de azul,
ornados de véus de tule, que de maneira nenhuma poderiam assemelhar-se a um céu,
nem a nuvens. Está certo que as colinas no campo de batalha (em Júlio César) sejam
colocadas de tal maneira que pareçam diminuir progressivamente em direção ao
horizonte; mas por que então as personagens que se distanciam na mesma direção não
diminuem também?
"Tal como é usualmente admitida, a cena coloca perante o espectador uma paisagem
em profundidade sem no entanto ser capaz de ajustar o corpo das personagens a esse
fundos distantes. Mas isso não impede que uma tal cena pretenda reproduzir fielmente
a natureza! O ator que se distancia da boca de cena e percorre dez ou mesmo vinte
metros parece sempre do mesmo tamanho, e é visto com a mesma precisão com que o
víamos no proscênio. E entretanto, de acordo com as leis da perspectiva aplicadas pela
pintura cenográfica, seria preciso fazer o ator recuar o mais longe possível, e, caso se
queira que ele apareça verdadeiramente proporcionado às árvores, às casas, às
montanhas que o rodeiam, ele deveria ser mostrado bem menor, às vezes como uma
silhueta, às vezes reduzido a um simples ponto." (20)
Uma árvore verdadeira parece grosseira e artificial ao lado de uma árvore pintada, pois
suas três dimensões introduzem uma desarmonia junto à pintura, que só possui duas.
Desses absurdos a que levou o teatro naturalista ao tomar por fundamento o princípio
da reprodução exata da natureza, poderíamos dar ainda muitos exemplos.
O teatro deve essa nova face a um grupo bem preciso de atores, que aliás eram
chamados de "atores tchekhovianos" (23). Era esse grupo, intérprete quase invariável
de todas as peças de Tchekhov, que detinha a chave de sua interpretação. E devemos
considerar esses atores como os criadores do ritmo tchekhoviano sobre a cena. Cada
vez que recordo da participação ativa dos atores do Teatro de Arte na criação das
personagens e dos estados de alma de A Gaivota, compreendo como pude começar a
crer profundamente no ator enquanto agente fundamental da cena. Nem a encenação de
detalhes, nem os grilos, nem o barulho dos cascos de cavalo sobre a ponte, nada disso
cria o estado de alma; somente a musicalidade excepcional dos intérpretes que
compreenderam o ritmo da poesia tchekhoviana e que souberam envolver suas criações
com um halo lunar.
A harmonia não foi destruída nas duas primeiras encenações (A Gaivota e Tio Vânia
(24)), já que a arte dos atores permaneceu totalmente livre. Depois, o encenador
naturalista passa a fazer do conjunto uma essência, e acaba perdendo a chave da
interpretação de Tchekhov.
A arte de cada um dos atores tornou-se passiva, pois o conjunto tornou-se a essência; o
encenador, reservando-se o papel de maestro, influiu fortemente sobre o destino do
novo tom e, em lugar de aprofundá-lo, em lugar de penetrar na essência do lirismo, o
encenador naturalista pretendeu criar o estado de alma pelo refinamento de
procedimentos formais tais como a penumbra, ruídos, acessórios, caracteres.
Já vimos de que maneira esse teatro tratou Ibsen. Quanto a Maeterlinck, não foi
abordado através da música de Tchekhov, mas sempre com a mesma técnica de
racionalização. As personagens de Os Cegos eram divididas em caracteres, e, n'A
Intrusa (25), a Morte aparecia sob a forma de uma nuvem de tule.
Tudo era muito complicado, como é regra no teatro naturalista, e nada era
convencional, enquanto tudo é justamente convenção nas peças de Maeterlinck.
O Teatro de Arte poderia ter saído desse impasse e ter se orientado para o novo teatro
utilizando-se do talento lírico de Tchekhov, o músico; mas, depois, escolheu subordinar
sua música à técnica e aos diferentes truques, e, no final de sua atividade, perdeu a
chave de interpretação de seu próprio autor, como os alemães perderam a da
interpretação de Hauptmann, que, rodeado de peças de costumes, pôs-se a criar peças
que exigiam uma abordagem completamente diversa, como Schluck e Jau e Pippa
danse.
Notas
* Este artigo foi escrito em 1906, e publicado posteriormente como parte do primeiro
capítulo do livro Do Teatro (Petersburgo, edições Prosvechtchenie, 1913). As notas ao
texto são do próprio Meyerhold e de Beatrice Picon-Vallin, a tradutora francesa do
mesmo (identificadas respectivamente pelas siglas N.M. e N.T.F.). (Nota da Tradução
Brasileira) [volta]
(2) Jan Styka (1858-1925). Pintor, poeta e escritor de origem polonesa. Consagrou-se
sobretudo a temas religiosos e de gênero. Tenta, em seus "panoramas", realizar uma
fusão entre a pintura de fundo e o plano que comporta os objetos, no qual introduz
também a silhueta humana. É amigo pessoal de L. N. Tolstói, com quem mantém uma
correspondência regular. Suas obras encontram-se nos museus poloneses (Varsóvia,
Poznan). (N.T.F.) [volta]
(8) A Gaivota foi remontada pelo Teatro de Arte em 1905. Meyerhold representou por
algum tempo o papel de Treplev. (N.T.F.) [volta]
(12) A. Pope (1688-1744). Poeta inglês. Em seu Essay on criticism (1711), faz uma
espécie de manifesto do classicismo inglês, cujos princípios serão em parte aplicados
em sua obra Windsor forest (1713). (N.T.F.) [volta]
(13) Esta é a primeira aparição de um tema que será particularmente caro a Meyerhold
depois da Revolução: é preciso cronometrar com precisão a duração das diversas cenas
sobre o palco, e mesmo as pausas. Constantemente ele chamará a atenção dos atores no
sentido de não deixar que certas cenas se arrastem, à medida em que se sucedem as
representações. O tempo, o ritmo, constituem um quadro, no qual deve se desenvolver a
ação do ator, que jamais deve exceder os limites dessa estrutura. (N.T.F.) [volta]
Ania (com angústia): E agora, no cozinha, um homem disse que "O Cerejal" já foi
vendido, hoje.
Liubov Andreievna: Vendido para quem?
Ania: Ele não disse para quem; ele se foi. (Ela dança com Trofimov.)
(N.M.) [volta]
(16) Hedda Gabler de Ibsen foi montada pelo Teatro de Arte em fevereiro de 1899.
Oito anos mais tarde, Meyerhold dará sua interpretação de Hedda Gabler, em oposição à
do Teatro de Arte. Meyerhold achava entretanto que Stanislavski era excelente no papel
de Levborg, e é a recordação de sua interpretação que está na base do artigo de
Meyerhold e Biebutov A Solidão de Stanislavski, publicado na primavera de 1921 em
Vestnik Teatra (O Mensageiro teatral). Nesse artigo, a natureza teatral de Stanislavski é
sublinhada. (N.T.F.) [volta]
(21) A Gaivota foi montada pela primeira vez no Teatro Alexandrinski (estréia a 17 de
outubro de 1896), mas esse teatro não tinha compreendido o caráter novo da peça, e o
espetáculo foi um fracasso. (N.T.F.) [volta]
(23) Por "ator tchekhoviano" Meyerhold entende o grupo de atores que interpreta todos
os primeiros espetáculos de Tchekhov: Knipper, Lilina, Stanislavski, Artiom,
Katchalov. (N.T.F.) [volta]
(24) A estréia de Tio Vânia no Teatro de Arte foi a 26 de outubro de 1899. (N.T.F.)
[volta]
(25) O Teatro de Arte apresenta em uma só noite três peças de Maeterlinck, entre as
quais Os Cegos e A Intrusa (estréia em 2 de outubro de 1904). (N.T.F.) [volta]