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Advogados:

Patrono:
Rubens Ferreira
Ubirajara Silveira
Vladmir Oliveira da Silveira
Rubens Ferreira Junior
Estagiários:
Cristiana Eugenia Nese
Letícia Cristina Vieira de Souza
Mirian Ap. Branco S. Pontes
Giovana Carolina Jacinto Soares
Priscila Cristina Ferreira
Larissa Karen Almeida Machado
Lucas Matias de Amorim
Thaís Rios Vasques
Andresa da Silva Lopes
Janaina Oliveira Xavier

EXCELENTÍSSIMA SENHORA DOUTORA JUIZA DE DIREITO DA 01ª


VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DO FORO REGIONAL IX - VILA
PRUDENTE DA COMARCA DE SÃO PAULO/SP

NOTIFICAÇÃO-PUBLICAÇÃO: Requer que todas as


intimações, publicações, (via D.O.E.), citações, referentes a esta
ação sejam feitas em nome de RUBENS FERREIRA, OAB/SP
Nº 58.774, e VLADMIR OLIVEIRA DA SILVEIRA, OAB/SP
Nº 154.344, e/ou endereçadas ao escritório profissional na Rua
Quintino Bocaiúva, 231 – Centro – São Paulo – SP, sob pena de
nulidade, conforme disposto no artigo 272, parágrafo 2º e 5º do
NCPC.

PROCESSO Nº 1010848-36.2022.8.26.0009

FABIANO TANASOV PEIXINHO, já qualificado nos autos


do processo em epígrafe, que move em face de SECID – SOCIEDADE
EDUCACIONAL CIDADE DE SÃO PAULO S.A., entidade mantenedora da
UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO – UNICID, também já qualificada,
vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, apresentar CONTRARRAZÕES ao
RECURSO INOMINADO interposto pela recorrente às fls. 310/346, calcado nas
anexas razões, cuja juntada fica desde já requerida.

Termos em que,
Pede deferimento.

São Paulo (SP), data do protocolo.

(assinado digitalmente) (assinado digitalmente)


Rubens Ferreira Vladmir Oliveira da Silveira
OAB/SP Nº 58.774 OAB/SP Nº 154.344

(assinado digitalmente)
Janaina Oliveira Xavier
OAB/SP Nº 459.909
1
Rua Quintino Bocaiúva, 231 – 9º Andar – Centro – São Paulo – SP – 01004-903
Tels.: (11) 3106-2042 – 3106-8468 – Fax: (11) 3107-1226
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CONTRARRAZÕES DE RECURSO INOMINADO

RECORRENTE: SECID – SOCIEDADE EDUCACIONAL CIDADE DE SÃO


PAULO S.A.

RECORRIDO: FABIANO TANASOV PEIXINHO

PROCESSO Nº: 1010848-36.2022.8.26.0009

Vara de Origem: 01ª Vara do Juizado Especial Cível do Foro Regional de Vila
Prudente da Comarca de São Paulo/SP.

Egrégio Tribunal,

Colenda Câmara,

Ínclitos Julgadores!

Ao mesmo tempo em que se presta homenagem a culta e


respeitada Juíza prolatora da r. Sentença, ousa-se discordar da discutida matéria alegada
no presente recurso, para que esta Egrégia Corte de Justiça mantenha a sentença “a
quo”.

I – DA SÍNTESE DO PROCESSO

Na origem trata-se de Ação de Indenização por Danos


Materiais C/C Danos Morais, que visou a condenação da Recorrente ao pagamento de
R$ 1.491,32, relativo ao dobro do valor indevidamente pago pelo recorrido a título de
rematrícula e mensalidade, além do pagamento de R$ 20.000,00, a título de danos

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morais, em razão de falha na prestação de serviços por parte da recorrente, que incluiu
na grade do curso contratado pelo recorrido matéria que nunca existiu.

Portanto, a controvérsia da referida ação gira em torno da


falha na prestação dos serviços prestados pela Recorrente, que incluiu, na grade do
curso do Recorrido, matéria inexistente no segundo semestre – expressão gráfica -,
impedindo o acesso à matéria temas transversais (ofertada gratuitamente no final do
curso a alunos concludentes), bem como ocasionou demora para o término do curso e
necessidade de pagamento de rematrícula e mensalidade.

Com isso coube a Recorrente comprovar que a matéria


expressão gráfica fazia parte da grade do curso, desde seu início, o que não foi
comprovado. Isso porque, a MM. Juíza intimou (cf. decisão de fls. 279) a parte
Recorrente para que esta juntasse aos autos documentos e a Recorrente deixou de
produzir as provas necessárias a comprovar a existência de tal matéria, bem como da
ciência do Recorrido da necessidade da inclusão daquela disciplina, juntando apenas a
petição de fls. 282/285, onde limitou-se a repetir o que já havia dito em sua contestação.

Em seguida sobreveio sentença de parcial procedência,


que condenou a Recorrente ao pagamento da repetição do indébito e ao pagamento de
danos morais, nos seguintes termos:

“(...) Ante o exposto, JULGO PARCIALMENTE


PROCEDENTE o pedido formulado na presente AÇÃO em que
figura como requerente(s) FABIANO TANASOV PEIXINHO e
requerido (a) (s) SECID - SOCIEDADE EDUCACIONAL
CIDADE DE SÃO PAULO S/C LTDA, nos termos do art. 487,
inciso I, do CPC, para:

1 - CONDENAR a requerida ao pagamento de R$1.491,32, a


titulo de danos materiais, com correção monetária de acordo
com a tabela prática deste tribunal, a partir do desembolso e
juros de 1% ao mês desde a data da citação;

2 - CONDENAR a requerida ao pagamento de R$7.000,00, a


titulo de danos morais, com correção monetária de acordo com

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a tabela prática deste tribunal, a partir do arbitramento (Súmula


362, STJ) e juros de 1% ao mês desde a data da citação. (...)”.

Inconformada com a r. sentença, a Recorrente interpôs o


presente recurso inominado, que deve ser improvido, tendo em vista que a sentença
recorrida não merece reparos.

II - DO RECURSO INTERPOSTO

A Recorrente fundamenta seu recurso na suposta ausência


de ato ilícito para embasar os danos morais, alega que o valor da indenização é
excessivo e pede sua redução ao patamar de R$ 2.000,00 (dois mil reais); pede a
reforma da sentença para julgar os pedidos iniciais improcedentes; e que o processo seja
suspenso até que haja julgamento do tema 954 do STJ.

III – DA MANIFESTAÇÃO DA AUTORA E DOS FATOS COMO


OCORRERAM

Ilustres julgadores, inobstante a Recorrente tentar


desvirtuar a realidade dos fatos, bem como desconstituir a r. sentença de fls. por meio de
argumentos logicamente inconsistentes, com o fito de descaracterizar direito nítido do
Recorrido, a r. sentença de fls. deve ser mantida na íntegra.

Isto porque, inobstante trazer argumentos contrários a


indenização por danos morais, aos danos materiais, a Recorrente em momento algum
comprovou que a matéria expressão Gráfica estava disponível para ser incluída e
cursada, nem comprovou que o Recorrido teve ciência de que essa disciplina deveria ser
incluída.

A Recorrente não conseguiu afastar sua responsabilidade


quanto a má prestação dos seus serviços.

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Contrariamente, deixou de provar dentro do prazo


concedido para trazer documentos e elementos a comprovar que disponibilizou a
disciplina, que de fato ela existia e que o Recorrido teve ciência da oferta da disciplina.

Ao exigir que o Recorrido cursasse uma matéria que até


então não existia, e em decorrência disso o pagamento de rematrícula e mais uma
mensalidade (comprovantes de pagamento juntado às fls. 54/55), com demora para o
término do curso, por culpa exclusiva da Recorrente, o que configura flagrante falha na
prestação dos serviços, a Recorrente deixou de cumprir o estabelecido no artigo 14 do
Código de Defesa do Consumidor, sendo de rigor a sua condenação à restituição em
dobro de todo o valor pago.

Assim, a r. sentença de fls. fundamentou-se na legislação


em vigor e nos documentos trazidos, que comprovam que efetivamente houve uma
lesão, pois tudo ocorreu em virtude da Recorrente não ter cumprido o contrato
entabulado entre as partes.

E, prova disso é que há correspondências via e-mail e


WhatsApp (vide fls.), onde evidencia-se que o Recorrido tentou inutilmente cumprir o
contrato então entabulado, buscando a resolução do problema pela via administrativa,
sem que a Recorrente cumprisse com sua parte.

Ressalte-se, que no caso em epígrafe, a culpa restou não


somente evidenciada, mas nitidamente comprovada documentalmente, eis que o
Recorrido trouxe inúmeros e-mails, demonstrativo de notas, conversas trocadas via
WhatsApp, reclamações no portal da Recorrente, nesse sentido.

Fato relevante no presente feito, além de tratar-se de um


curso universitário, tal garantiria ao Recorrido uma promoção em seu trabalho, o
ingresso em curso de especialização, que deixou de acontecer em razão da falha na
prestação do serviço oferecido pela Recorrente.

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Além da frustração pela não conclusão do curso, o


Recorrido ainda enfrentou a humilhação pela ausência de informações que deveriam ser
de imediato prestadas pela Recorrente.

Inobstante toda a prova produzida nos autos, a Recorrente


ainda argumenta pela ausência do ato ilícito, mas estes restaram indubitavelmente
comprovados pelos fatos efetivamente ocorridos e pelos documentos trazidos pelo
Recorrido, restando o dever de indenizar pelos danos causados.

É EVIDENTE QUE A RECORRENTE INCLUIU A


DISCIPLINA EXPRESSÃO GRÁFICA POSTERIORMENTE, FAZENDO COM
QUE O AUTOR, ORA RECORRIDO, NÃO CONSEGUISSE CONCLUIR O
CURSO E TIVESSE QUE PAGAR REMATRÍCULA E MENSALIDADE!!! O
QUE SE OBSERVA EM SUA DEFESA É UMA VIL TENTATIVA DE
ENVIESAR O ENTENDIMENTO DE VOSSAS EXCELÊNCIAS.

Outrossim, a r. sentença de fls. fixou os valores com


parcimônia, respeitando a legislação em vigor e jurisprudência dominante, motivo pelo
qual deve ser mantida.

Isto posto, ante a impugnação total do Recurso trazido e


pela abundante prova produzida pelo Recorrido, a r. sentença de fls. deve ser mantida. É
o que se espera e se requer.

IV – DO MÉRITO

IV.1 – DA IRREGULARIDADE DAS CONDUTAS PRATICADAS PELA IES –


EXISTÊNCIA DE ATO ILÍCITO – DESNECESSIDADE DE REFORMA DA
SENTENÇA

A sentença deve ser mantida, isso porque, conforme será


demonstrado, a Recorrente não cumpriu com os seus deveres consumeristas, durante a
relação contratual, agindo de má-fé com o Recorrido, imputando a ele a culpa por não

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ter incluído a matéria expressão gráfica, que impossibilitou também a inclusão de temas
transversais no final do curso. Sendo que, a matéria – expressão gráfica – nunca foi do
conhecimento do Recorrido, que durante todo o curso incluiu todas as matérias a serem
cursadas.

A alegação de que o Recorrido somente não concluiu seus


estudos dentro do prazo previsto por causa das pendências acadêmicas nas disciplinas
expressão gráfica e temas transversais e que por isso teve que efetuar rematrícula
suplementar para o período 2022.1, não é verdadeira!

O Recorrido não concluiu os estudos dentro do período


previsto e teve que efetuar rematrícula suplementar para 2022.1 por culpa exclusiva da
Recorrente, que incluiu àquela matéria posteriormente.

E aqui cabe destacar que o ônus de provar que o


Recorrido sabia da existência daquela disciplina é da Recorrente, que em nenhum
momento provou isso.

O Recorrido nunca deixou de incluir nenhuma das


disciplinas disponíveis, a prova disso é que não há nenhum incidente onde o Recorrido
deixou de cursar uma disciplina porque não a incluiu. Nem há registro de matérias
pendentes além de expressão gráfica que surgiu depois de um erro no sistema.

Inclusive, em conversa registrada sob o protocolo nº


2129530106, o Recorrido informou à Recorrente que havia cursado a totalidade das
disciplinas, mas que todas as suas notas que deveriam constar na aba “vida acadêmica”
tinham sumido. Nesta mesma conversa, o Recorrido pediu uma solução para seu caso.
Veja-se:

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Reclamação no portal da recorrente – vide fls. 05 dos autos.

O erro da Ré foi evidente: passou a exigir do Recorrido,


do dia para a noite, o curso e a aprovação na disciplina “Expressão Gráfica”, que jamais
foi apresentada ao Recorrido como matéria obrigatória a ser cursada para a conclusão
do curso de tecnólogo.

Quando a Recorrente tomou conhecimento do erro


ocorrido em seu sistema ou de eventual erro administrativo ou acadêmico, fez o
seguinte: sumiu com as notas do Recorrido, incluiu na grade de exigências como
faltante a disciplina de “EXPRESSÃO GRÁFICA”, que até então não constava como
obrigatória, e liberou o acesso do Recorrido às notas já apontando a pendência que antes
SÓ APARECIA PARA A FACULDADE, pois, como dito, nunca foi do conhecimento
do Recorrido a existência da disciplina Expressão Gráfica.

Nesse ponto, a Recorrente nunca esclareceu o motivo de


as notas terem sumido e não provou que o Recorrido teve ciência de que a matéria
expressão gráfica estava na grade do segundo semestre para ser incluída. Apenas juntou
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aos autos recortes do seu sistema alegando que ofertou a disciplina em três
oportunidades, mas que em nenhuma delas o Recorrido efetuou a inclusão da disciplina.

A Recorrente insiste em dizer que ofertou a disciplina e


que o recorrido conhecia sua pendência, o que não é verdade, pois como dito, a
disciplina nunca constou em seu histórico.

Quanto ao histórico escolar para simples conferência,


juntado aos autos pela Recorrente, insta consignar que o documento é de momento
posterior a ocorrência do surgimento da pendência em expressão gráfica, o documento
juntado pela recorrente às fls. 220 e seguintes é de 11/10/2022, momento em que o
Recorrido já tinha distribuído a ação.

E, quanto ao histórico escolar para simples conferência,


juntado às fls. 71/72, pelo Recorrido, onde consta a pendência em expressão gráfica,
este é do mês de fevereiro/2022, ou seja, esse documento foi emitido após o Recorrido
não conseguir se inscrever em temas transversais e descobrir que o que o
impossibilitava era a suposta pendência da disciplina expressão gráfica. Então não há
que se falar que o Recorrido tinha conhecimento da pendência durante o curso porque
ele juntou um documento emitido após todo o ocorrido. Isso confirma apenas que houve
erro no sistema e a disciplina foi incluída depois.

Até o momento em que o recorrido tentou realizar sua


inscrição em temas transversais, vinha acompanhando seu histórico e não constava a
pendência em questão, motivo pelo qual ele nunca salvou o histórico anterior e motivo
pelo qual ele buscou fazer sua inscrição em temas transversais, pois, ele já havia
verificado que não haviam pendências e ele, por ser aluno concludente preenchia todos
os requisitos para cursar temas transversais, quais sejam: ser aluno concludente e não ter
nenhuma matéria pendente.

Ainda sobre o histórico escolar para simples conferência,


juntado pelo Recorrido às fls. 71/72, não significa que por ter juntado esse documento

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ele tinha ciência da suposta pendência, até porque ele só tomou ciência disso quando foi
realizar a inscrição para cursar temas transversais e esse documento foi emitido para
provar que a Recorrente havia incluído expressão gráfica.

Portanto, os documentos apresentados nos autos pelo


Recorrido e pela Recorrente não são documentos que demonstram a CIÊNCIA do
recorrido com relação à oferta da disciplina expressão gráfica, como tenta induzir a
Recorrente.

Por fim, a disciplina expressão gráfica não constou no


demonstrativo de notas de fls. 70 somente porque não estava disponível para ser
incluída. Não se trata de uma aventura jurídica, como coloca a Recorrente!

Diante do exposto, pugna o recorrido pela desconsideração


das alegações da Recorrente, a quem tão somente devem ser imputadas todas as falhas
que motivaram a distribuição deste processo.

IV.2 – DA APLICAÇÃO DO ARTIGO 42 DO CÓDIGO DE DEFESA DO


CONSUMIDOR: POSSIBILIDADE DE REPETIÇÃO DO INDÉBITO

A Recorrente alega ser impossível a aplicação do artigo 42


do Código de Defesa do Consumidor ao caso. Referida alegação não deve prosperar,
pois não deveria ter havido cobrança de rematrícula e mensalidade, já que a matéria foi
incluída tardiamente por culpa exclusiva da própria Recorrente.

A Recorrente, conforme fora demonstrado acima, exigiu


dolosamente o pagamento de valores que sabe serem indevidos, já que incluiu
posteriormente uma matéria para que o Recorrido a cursasse fora do ano letivo, fato que
acarretou demora excessiva na conclusão do curso.

O Recorrido comprovou, por meio do boletim de notas, de


fls. 70, a inexistência de previsão da matéria Expressão Gráfica, inclusive, demonstrou

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que foi aprovado em todas as disciplinas ali constantes, o que comprova que a
Recorrente incluiu àquela matéria posteriormente, causando prejuízos ao Recorrido.

Ficou evidente que a cobrança é indevida, pois como já


dito, o Recorrido não cursou a disciplina pendente porque ela nunca esteve disponível
para ser cursada. Se não tivesse ocorrido erro no sistema, o Recorrido teria cursado a
disciplina dentro do ano letivo e não teria arrastado isso para o ano seguinte, e também
não precisaria ter arcado com os custos de rematrícula e mensalidade.

E, como brilhantemente citou a nobre juíza na sentença


recorrida, a necessidade de realizar o pagamento, com a demora para o término do
curso, por culpa exclusiva da recorrente, configura falha na prestação dos serviços da
Recorrente, nos termos do artigo 14 do Código de Defesa do Consumidor, sendo de
rigor a condenação da recorrente a restituição do valor em dobro, conforme o artigo 42
do Código de Defesa do Consumidor e entendimento fixado nos julgamentos dos
EAREsp 600663/RS, EAREsp 622897/RS, EAREsp 664888, EAREsp /RS 676608/RS
e EREsp 1413542/RS, pois patente a violação da boa-fé objetiva.

A Corte Especial uniformizou o entendimento do tribunal


sobre a questão, definindo que a devolução em dobro é cabível "quando a cobrança
indevida consubstanciar conduta contrária à boa-fé objetiva" – ou seja,
independentemente da demonstração de má-fé por parte do fornecedor.

Portanto, deve-se manter a condenação da Recorrente para


pagar o valor de R$ 372,83 (trezentos e setenta e dois reais e oitenta e três centavos) que
em dobro equivale a R$ 745,66 (setecentos e quarenta e cinco reais e sessenta e seis
centavos), e a devolução da mensalidade paga no importe de R$ 372,83 (trezentos e
setenta e dois reais e oitenta e três centavos) que em dobro, também equivale a R$
745,66 (setecentos e quarenta e cinco reais e sessenta e seis centavos). A devolução em
dobro desse somatório equivale a R$ 1.491,32 (um mil, quatrocentos e noventa e um
reais e trinta e dois centavos), e, nesse ponto não há que se falar sobre restituição
quadrupla, pois o que se tem aqui é o somatório das duas cobranças em dobro.
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Com isso, conclui-se que a devolução em dobro é devida,


não devendo prosperar os argumentos da Recorrente e a sentença deve ser mantida.

IV.3 – DA EXISTÊNCIA DE PRESSUPOSTOS PARA RESPONSABILIZAÇÃO


E OCORRÊNCIA DE DANOS MORAIS

A Recorrente foi condenada ao pagamento de R$ 7.000,00


a título de danos morais por ter causado dano extrapatrimonial ao Recorrido, que foi
obrigado a realizar rematrícula no curso contratado para cursar disciplina que nunca
esteve disponível para ser incluída e cursada, acarretando grande atraso na conclusão do
curso. O que causou transtornos que ultrapassam o mero dissabor.

Tal situação, claramente gerou angústia e incerteza quanto


ao futuro acadêmico e profissional do Recorrido, não podendo dizer que isso não tem
relevância e que se trata de “qualquer situação desagradável” como coloca a Recorrente.

Destaque-se ainda, que a Recorrente, deve preservar a


confiança do consumidor, buscando impor um serviço de excelência, o que não ocorreu
com o Recorrido. Muito pelo contrário, houve descaso por parte da Recorrente, que em
momento nenhum agiu com boa-fé em quitar sua contraprestação.

Assim, pode-se inferir que não pairam dúvidas quanto ao


ato ilícito praticado pela Recorrente.

E, a prática adotada por ela, assim como de outras


instituições, revela absoluto desprezo pelas mais básicas regras do direito do
consumidor que é a boa-fé objetiva nas relações comerciais.

Ora, Nobres Julgadores, o instituto do dano moral não foi


criado somente para neutralizar o abalo suportado pelo ofendido, mas também para
conferir uma CARGA DIDÁTICO-PEDAGÓGICA a ser considerada pelo julgador,
compensando a vítima e prevenindo a ocorrência de novos dissabores a outros alunos da
Recorrente.

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O caso em apreço se enquadra perfeitamente nesses


ditames, tendo em vista que a Recorrente pratica esses atos abusivos apenas porque sabe
que muitos alunos/consumidores não buscarão o Judiciário, ficando obrigados a se
submeter às imposições indevidas dessas instituições, seja por falta de conhecimento,
seja pelo custo/benefício de ingressar no poder judiciário, situação que torna vantajoso
para a Recorrente continuar agindo assim e lesando os seus alunos.

Desta forma, deve-se imputar à demandada a obrigação


de indenizar os prejuízos sofridos pelo Recorrido, à luz do art. 186, do Código Civil.

A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 5º, inciso


X, também deixa claro que a todos é assegurado o direito de reparação por danos
morais, além dos materiais.

Por estas razões, a demora na conclusão do curso gera sim


danos morais. Isso porque notório o nexo causal entre a conduta da Instituição e o
evento danoso que sofre o estudante – demora na conclusão do curso com a consequente
ausência de diploma e atraso na vida profissional do discente, que ficou impossibilitado
de ingressar na pós-graduação, alavancar sua carreira e obter melhores salários.

Por fim, cumpre assinalar, que não se pode admitir como


plausível a alegação de mero dissabor tendo em vista que essa justificativa apenas
estimula condutas que não respeitam os interesses dos consumidores e como
amplamente demonstrado na inicial, O RECORRIDO TEVE QUE PERMANECER NA
FACULADE ATÉ JUNHO/2022, PARA CONCLUIR O CURSO, ISSO NÃO SE
EQUIPARA A MERO DISSABOR, EM NENHUMA HIPÓTESE.

Além disso, não se pode desconsiderar a desídia da


Recorrente em solucionar o problema do Recorrido, que tentou, por diversas vezes,
solucionar o problema na esfera administrativa (vide docs. de fls.45/53 e 56/66),
configurando-se ainda a indenização oriunda do desvio produtivo do consumidor.

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O Recorrido se viu obrigado a dedicar boa parte do seu


tempo livre e muitas vezes faltar ao trabalho para ir até a Recorrente na busca da
solução do problema, sendo evidente que a desídia e o desrespeito com que foi tratado,
ultrapassam todos os limites de paciência.

A constatação do tempo do consumidor como recurso


produtivo e da conduta abusiva do fornecedor ao não empregar meios para resolver, em
tempo razoável, os problemas originados pelas relações de consumo é que motivou a
chamada teoria do desvio produtivo. 

Precursor do estudo do tema no Brasil, o jurista Marcos


Dessaune descreve, no artigo "Teoria Aprofundada do Desvio Produtivo do
Consumidor: um panorama" (disponível em edição da revista Direito em Movimento, da
Escola da Magistratura do Rio de Janeiro), que o desvio produtivo é o evento danoso
que se consuma quando o consumidor, sentindo-se prejudicado em razão de falha em
produto ou serviço, gasta o seu tempo de vida – um tipo de recurso produtivo – e se
desvia de suas atividades cotidianas para resolver determinado problema.

Segundo o doutrinador, a atitude do fornecedor ao se


esquivar de sua responsabilidade pelo problema, causando diretamente o desvio
produtivo do consumidor, é que gera a relação de causalidade existente entre a prática
abusiva e o dano gerado pela perda do tempo útil.

Em situações como a dos autos, a jurisprudência tem


reconhecido a aplicação da Teoria do Desvio Produtivo Consumidor, segundo a qual
constitui dano indenizável o desperdício injusto de tempo útil pelo consumidor.

Ainda, no que diz respeito ao valor da indenização


arbitrada em sentença, não há que se falar em diminuição dos danos morais ao patamar
de R$ 2.000,00 como sugere a Recorrente. Isso é no mínimo absurdo diante de todos os
ilícitos cometidos e de todo o estresse e desrespeito sofrido pelo Recorrido. O valor

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sugerido sequer recompõe o que o Recorrido deixou de ganhar, a título de aumento


salarial, durante o período que precisou cursar a matéria supostamente pendente.

Inclusive, o entendimento do Egrégio Tribunal de Justiça


de São Paulo é pela manutenção do valor arbitrado em sentença:

Apelação – Ensino superior – Ação cominatória c.c.


indenização por danos morais – Sentença de acolhimento
parcial dos pedidos – Irresignação improcedente – Falha
na prestação de serviços da ré bem demonstrada –
Situação em que a autora, em função da demora na
entrega do diploma, enfrentou dificuldades no exercício
da atividade profissional que tencionava exercer –
Atraso inadmissível, de dez meses – Responsabilidade
pelos danos disso oriundos tocando à fornecedora de
serviços ré, com quem a consumidora demandante
contratou, sem embargo da possibilidade de a primeira
voltar-se contra os supostos verdadeiros responsáveis pelo
retardo, por ação própria – Dano moral caracterizado, a
se considerar que as presumíveis angústias e aflições
experimentadas pela autora, em virtude de não conseguir
obter o diploma em tempo razoável, ultrapassam
vistosamente o sofrimento oriundo dos aborrecimentos
cotidianos, desse modo ensejando proteção jurídica –
Indenização arbitrada em primeiro grau na quantia de
R$ 7.500,00 não comportando a pretendida redução,
quer diante da medida do presumível sofrimento
experimentado pela autora, quer à luz da técnica do
desestimulo – Honorários de sucumbência, do mesmo
modo, não comportando redução, sob pena de não se
remunerar condignamente o trabalho do advogado em
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juízo. Dispositivo: Negaram provimento à apelação.  

(TJSP; Apelação Cível 1009902-24.2018.8.26.0100;


Relator (a): Ricardo Pessoa de Mello Belli; Órgão
Julgador: 19ª Câmara de Direito Privado; Foro Central
Cível - 17ª Vara Cível; Data do Julgamento: 10/10/2018;
Data de Registro: 10/10/2018). Grifo nosso.

ISSO POSTO, e tudo mais quanto dos autos consta,


aliados aos suprimentos dos Vossos doutos conhecimentos, requer se dignem Vossas
Excelências, negarem provimento ao presente recurso, negando-lhe também o mérito do
referido recurso, mantendo-se, assim, a decisão de primeiro grau, pelos seus próprios
fundamentos.

CLAMA-SE POR JUSTIÇA!

VI – DO DESCABIMENTO DO SOBRESTAMENTO DO FEITO

A Recorrente requereu a suspensão do processo até que


haja julgamento do Tema 954 do STJ, acontece que é impossível a referida suspensão,
pois o pedido do Recorrido (na inicial) tem como fundamento a falha na prestação do
serviço educacional contratado (não contratação de linha telefônica), não se
enquadrando, portanto, nas hipóteses de suspensão afetadas pelo tema 954 do STJ.

VII - DO PEDIDO

a) Diante do exposto, pleiteia o Recorrido pelo


recebimento das contrarrazões, ora apresentadas, bem como seja NEGADO
PROVIMENTO às razões da Recorrente, vez que não refutam de respaldo jurídico,
como forma de inteira justiça, caráter inibitório de condutas lesivas e caráter também
educativo.
b) Requer ainda, os honorários advocatícios em 20%
sobre o valor da condenação, nos termos do artigo 55 da lei 9099/95.
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Lucas Matias de Amorim
Thaís Rios Vasques
Andresa da Silva Lopes
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Termos em que,
Pede deferimento.

São Paulo (SP), 02 de março de 2023.

(assinado digitalmente) (assinado digitalmente)


Vladmir Oliveira da Silveira Rubens Ferreira
OAB/SP Nº 154.344 OAB/SP Nº 58.774

(assinado digitalmente)
Janaina Oliveira Xavier
OAB/SP Nº 459.909

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