CENTRO DE ENSINO SUPERIOR

FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR DE FLORIANO

CURSO: BACHARELADO DIREITO

DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DAS CIÊNCIAS SOCIAIS

PROFESSOR (A): WILSON FRANCK

PALOMA LAVINNE TEXEIRA SANTOS

RESUMO: “HISTORIA DA FILOSOFIA DO DIREITO

FILOSOFIA GREGA”

Floriano-PI

2022
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RESUMO: “HISTORIA DA FILOSOFIA DO DIREITO:

FILOSOFIA GREGA”

O texto tem como objetivo abordar a história do direito mostrado pelo lado da
filosofia e como a mesma tem influência e importância durante todo o conhecimento
histórico. Apresentando a filosofia do direito como uma mistura de elementos
relevantes e não autônoma, no primeiro momento no Oriente se predomina com
característica de um espírito dogmático que trata a justiça como algo superior aos
seres humanos que conhecemos hoje como fé, algo divino e inquestionável.

A Grécia é considerada a terra clássica da filosofia assumindo seu próprio

desenvolvimento. A Escola Pitagórica é uma das escolas importantes durante esse
estudo, para Pitágoras e seus discípulos a justiça era apenas uma relação
aritmética, uma equação ou igualdade. Em seguida temos a escola dos sofistas
conhecida por ser a primeira a enfrentar os problemas do espírito, do conhecimento
e ético. Opondo-se as crenças dominantes, ensinavam que cada homem tem à sua
maneira de ver o mundo assim surgindo críticas a autoridade em que eram dadas a
fé e na existência de uma verdade universal e válida, afirmando que o direito tem
uma opinião mutável e que a justiça favorece sempre quem tem mais poder.
Contrapondo os argumentos dos sofistas veio em seguida a filosofia de
Sócrates repassados pelos diálogos de Platão e memoráveis de Xenofonte,
Sócrates tinha como característica desenvolver perguntas e trazer a elas conclusões
simples com suas respostas afirmava nada saber, diferente dos sofistas. Baseando
seus estudos no fato de que o ser humano deve conhecer a si mesmo, dentro do
jurídico ele acredita que devemos saber analisar universalmente todas e cada coisa,
ensinou a respeitar as leis tanto escritas como as não escritas que antes eram
desprezadas pelos sofistas, obedecer às Leis era um dever dessa forma os bons
cidadãos deviam obedecer até as más leis para dá exemplo aos cidadãos ruins.
A filosofia de Platão se dividia em diálogos o mais importante para a filosofia
do direito é o diálogo Politéia onde ele apresenta sua concepção de Estado, o que
ele considera ser a justiça no Estado, o Estado é tido como um grande corpo
considerado perfeitos e como todo corpo precisa de órgão para viver em harmonia
onde esse último seria a justiça, ou seja o Estado ou mais especificamente a
sociedade precisa da existência da justiça para que haja harmonia entre todos.
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Prosseguindo nas filosofias dos discípulos temos agora Aristóteles que foi
discípulo de Platão por vinte anos e fundador da escola em Atenas, diferenciava de
preceptor por ser mais inclinado a observação de fatos e não a intuição. Para nosso
estudo sobre justiça as suas obras mais importantes são a Política e a Ética, assim
como para seu Mestre para Aristóteles o Estado é uma necessidade, uma
associação temporal feita para alcançar um fim particular. Ele diferencia a justiça em
espécies, justiça distributiva que fala que as pessoas não são iguais, também não
terão elas coisas iguais e a justiça corretiva ou igualadora.
A escola estóica é uma escola pós-aristotélicas derivada da escola dos
cínicos, representada por Antístenes um dos discípulos de Platão, mas que se
colocava como antagonista de Aristóteles, os cínicos desprezam todas as leis, são
contra o Estado e buscam a retomada da sociedade primitiva, seguindo nessa linha
para os estóicos existe uma lei natural que domina o mundo, e reflete-se também na
consciência individual, uma lei que vale universalmente. Opondo-se à escola estóica
temos a escola epicuréia descende da cirenaica ou hedonística, fundada por Aristipo
de Cirene para eles não existem nenhuma obrigação que não seja o prazer,
diferente dos estóicos a virtude é só um meio para se chegar a felicidade