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ÉTICA T1
(OAB) Caio, próspero comerciante, contrata, para prestação de
serviços profissionais de advocacia, Mévio, que se apresenta
como advogado. O cliente outorga a devida procuração com
poderes gerais para o foro. Usando o referido instrumento,
ocorre a propositura de ação judicial em face de Trácio. Na con-
testação, o advogado do réu alega vício na representação, uma
vez que Mévio não possui registro na OAB, consoante certidão
que apresenta nos autos judiciais. Diante de tal circunstância,
é correto afirmar que
(A) os atos praticados pelo suposto advogado não ofendem
qualquer dispositivo legal.
(B) verificada a ausência de inscrição profissional, deverá ser
outorgado prazo para sua regularização.
(C) os atos praticados por Mévio são nulos, pois foram pratica-
dos por pessoa não inscrita na OAB.
(D) a declaração de nulidade dos atos processuais esgota o rol
de atos sancionatórios.
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ÉTICA T1
(OAB) Esculápio, advogado, deseja comprovar o exercício da
atividade advocatícia, pois inscreveu-se em processo seletivo
para contratação por empresa de grande porte, sendo esse um
dos documentos essenciais para o certame. Diante do narrado,
à luz das normas do Regulamento Geral do Estatuto da Advo-
cacia e da OAB, o efetivo exercício da advocacia é comprovado
pela participação anual mínima em
(A) seis petições iniciais civis.
(B) três participações em audiências.
(C) quatro peças defensivas gerais.
(D) cinco atos privativos de advogado.
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ÉTICA T2
(OAB) Isabella, advogada atuante na área pública, é procurada
por cliente que deseja contratá-la e que informa a existência
de processo já terminado, no qual foram debatidos fatos que
poderiam interessar à nova causa. Antes de realizar o contra-
to de prestação de serviços, dirige-se ao Juízo competente e
requer vista dos autos findos, não anexando instrumento de
mandato. Nesse caso, consoante o Estatuto da Advocacia, a
advogada pode
(A) ter vista dos autos somente no balcão do cartório.
(B) ter vista dos autos no local onde se arquivam os autos.
(C) retirar os autos de cartório por dez dias.
(D) retirar os autos, se anexar instrumento de mandato.
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ÉTICA T2
(OAB) Abel, por força de suas atividades como advogado, com-
parece à audiência designada para ocorrer às 13 horas. Aguar-
da algum tempo, mas não recebe qualquer notícia do início dos
trabalhos forenses.
Nesse caso, consoante o Estatuto da Advocacia, protocolizando
comunicação em juízo, pode retirar-se do recinto passados
(A) vinte minutos do horário designado.
(B) trinta minutos do horário designado.
(C) quarenta minutos do horário designado.
(D) cinquenta minutos do horário designado.
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ÉTICA T2
(OAB) Úrsula, advogada com larga experiência profissional, neces-
sita atualizar o seu arquivo de causas. Assim, requer o desarquiva-
mento de determinados autos processuais de processo findo de
um cliente, que tramitou sob sigilo, mas de época anterior à sua
atuação. Ao dirigir-se ao cartório judicial, é surpreendida pela exi-
gência de procuração com poderes especiais para retirar os autos.
Nos termos do Estatuto da Advocacia, é direito do advogado retirar
autos de processos findos
(A) com procuração, inseridos poderes gerais, pelo prazo de cinco
dias.
(B) com procuração, com poderes especiais, pelo prazo de quinze
dias.
(C) sem procuração, com autorização do escrivão do cartório, pelo
prazo de dez dias.
(D) sem procuração, pelo prazo de dez dias.
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ÉTICA T2
(OAB) Márcio, advogado em Brasília, pretende examinar, sem
procuração, um processo administrativo, em curso na Câmara
dos Deputados, que não está sujeito a sigilo. Nessa situação
hipotética, à luz do Estatuto da OAB, Márcio
(A) poderá examinar os autos do processo administrativo, to-
mar apontamentos e obter cópia deles.
(B) está legalmente impedido de examinar os autos do proces-
so administrativo visto que não dispõe de procuração da parte
interessada.
(C) poderá examinar os autos do processo, mas não obter cópia
deles, visto que não dispõe de procuração.
(D) está legalmente impedido de examinar os autos do referido
processo visto que, sem procuração, só é permitido examinar
autos de processo perante os órgãos do Poder Judiciário.
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ÉTICA T3
(OAB) De acordo com o Estatuto da OAB, o documento de
identidade profissional, na forma prevista no Regulamento Ge-
ral, é de uso
(A) facultativo, pois não constitui prova de identidade civil para
fins legais.
(B) obrigatório no exercício da atividade de advogado ou de
estagiário e constitui prova de identidade civil para todos os
fins legais.
(C) obrigatório no exercício da atividade de advogado, porém
facultativo para os estagiários.
(D) obrigatório no exercício da atividade de advogado ou de
estagiário, embora não constitua prova de identidade civil para
fins legais.
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ÉTICA T3
(OAB) Suponha que Laércio, advogado regularmente inscrito
na OAB/RJ e domiciliado na cidade do Rio de Janeiro, esteja
atuando em doze causas na cidade de Belo Horizonte. Nessa
situação, Laércio deve
(A) requerer ao Poder Judiciário – com a devida comunica-
ção protocolada junto às respectivas seccionais envolvidas – a
transferência de foro, baseando-se no princípio processual do
lex fori regit actus.
(B) associar-se a um escritório de advocacia cuja sede se situe
na cidade de Belo Horizonte, sob pena de exclusão dos quadros
da OAB.
(C) pedir a transferência de sua inscrição para a OAB/MG, sob
pena de multa e suspensão.
(D) pedir sua inscrição suplementar na OAB/MG, sob pena de
exercício ilegal da profissão e sanção disciplinar.
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ÉTICA T3
(OAB) Rafael, advogado regularmente inscrito na OAB/DF, to-
mou posse em cargo público comissionado, demissível ad nu-
tum, para exercer, em Brasília – DF, a função de diretor jurídico
de uma autarquia federal. Nessa situação, Rafael deve, com
relação a sua inscrição na OAB.
(A) mantê-la, pois a referida função é atividade privativa de
advogado.
(B) ser licenciado de ofício, por ingresso em cargo público.
(C) solicitar cancelamento, por perder um dos requisitos neces-
sários para a inscrição.
(D) solicitar suspensão por tempo indeterminado, devendo
essa suspensão se estender pelo período em que estiver ocu-
pando o referido cargo.
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ÉTICA T3
(OAB) Em relação à inscrição como advogado e às anuidades
pagas à OAB, assinale a opção correta.
(A) O advogado que completa 70 anos de idade fica desobriga-
do do pagamento de anuidade.
(B) A inscrição como estagiário na OAB é feita na seccional do
domicílio do requerente.
(C) O advogado denunciado pela prática de crime hediondo
tem sua inscrição suspensa no momento do recebimento da
denúncia.
(D) A inidoneidade moral para inscrição como advogado pode
ser suscitada por qualquer pessoa e deve ser declarada por de-
cisão de, no mínimo, dois terços dos votos de todos os mem-
bros do conselho competente, em procedimento em que se-
jam observados os termos do procedimento disciplinar.
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ÉTICA T4
(OAB) Os advogados X de Souza, Y dos Santos e Z de Andrade
requereram o registro de sociedade de advogados denomina-
da Souza, Santos e Andrade Sociedade de Advogados. Tempos
depois, X de Souza vem a falecer, mas os demais sócios deci-
dem manter na sociedade o nome do advogado falecido.
Sobre a hipótese, assinale a afirmativa correta.
(A) É possível manter o nome do sócio falecido, desde que pre-
vista tal possibilidade no ato constitutivo da sociedade.
(B) É possível manter o nome do sócio falecido, independente-
mente de previsão no ato constitutivo da sociedade.
(C) É absolutamente vedada a manutenção do nome do sócio
falecido na razão social da sociedade.
(D) É possível manter, pelo prazo máximo de seis meses, o
nome do sócio falecido.
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ÉTICA T4
(OAB) No concernente à Sociedade de Advogados, é correto
afirmar, à luz do Estatuto e do Código de Ética e Disciplina da
OAB, que
(A) pode se organizar de forma mercantil, com registro na Jun-
ta Comercial.
(B) está vinculada às regras de ética e disciplina dos advogados.
(C) seus sócios estão imunes ao controle disciplinar da OAB.
(D) seus componentes podem, isoladamente, representar
clientes com interesses conflitantes.
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ÉTICA T4
(OAB) A personalidade jurídica de uma sociedade de advoga-
dos sediada no Pará tem início com o registro, aprovado,
(A) de seu contrato social na Junta Comercial competente.
(B) de seus atos constitutivos na OAB/PA.
(C) de seu contrato social no cadastro unificado do Conselho
Federal da OAB.
(D) de seus estatutos no Registro Civil de Pessoas Jurídicas.
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ÉTICA T4
(OAB) Rodrigo celebrou contrato de prestação de serviços ad-
vocatícios com a sociedade de advogados Carvalho e Pereira,
composta por dois advogados, com o objetivo de que ambos o
representem judicialmente em uma ação indenizatória. Nessa
situação hipotética, a procuração judicial referente à prestação
desse serviço
(A) deve ser outorgada aos advogados, com a indicação de que
eles fazem parte da referida sociedade.
(B) deve ser outorgada à sociedade, com a expressa enumera-
ção e qualificação dos advogados que a compõem.
(C) deve ser outorgada à sociedade, sendo dispensável a indi-
cação expressa dos advogados que a integram, pois o contrato
de prestação de serviços foi celebrado com a pessoa jurídica.
(D) pode ser outorgada tanto à sociedade quanto individual-
mente aos advogados.
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ÉTICA T5
(OAB) Considerando que Douglas seja advogado empregado na
consultoria jurídica de uma grande empresa, assinale a opção
correta.
(A) Será nula disposição contratual que defina regime de dedica-
ção exclusiva para Douglas.
(B) Por ser Douglas advogado empregado, somente fará jus a re-
ceber honorários de sucumbência caso esse direito esteja expres-
samente previsto em seu contrato de trabalho.
(C) Os honorários de sucumbência recebidos por Douglas devem
integrar a base de cálculo de sua gratificação natalina.
(D) Caso venha a desligar-se futuramente da empresa, a Douglas
será vedado patrocinar causa voltada à anulação de ato em cuja
elaboração ele tenha participado.
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ÉTICA T6
(OAB) Esculápio realiza contrato escrito de honorários com Te-
rêncio, no valor de R$ 20.000,00. Consoante as normas estatu-
tárias aplicáveis à espécie, é correto afirmar que
(A) esse documento não se reveste passível de futura execu-
ção, como título executivo.
(B) a ausência de pagamento do valor pactuado leva ao arbitra-
mento judicial dos honorários.
(C) o contrato escrito é titulo executivo, podendo o advogado
ingressar com ação de execução dos seus honorários.
(D) esse crédito não possui privilégio em eventual insolvência
do cliente.
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ÉTICA T7
(OAB) Considere que Salvador, advogado regularmente inscrito
na OAB, tenha sido eleito deputado estadual e tomado posse.
Considere, ainda, que, durante o mandato parlamentar, Salva-
dor tenha sido constituído por Manoel e ingressado em juízo
com uma ação trabalhista contra a empresa privada XYZ. Nessa
situação, de acordo com o Estatuto da Advocacia e da OAB, o
ato processual praticado por Salvador é considerado
(A) anulável, pois qualquer parlamentar está impedido de ad-
vogar.
(B) nulo, visto que o advogado está no exercício de atividade
incompatível com a advocacia.
(C) anulável, devendo o advogado ser punido pela OAB.
(D) plenamente válido.
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ÉTICA T7
(OAB) Advogados que venham a ocupar, em nível estadual ou
municipal, cargo de presidente ou de diretores no Sistema Na-
cional de Defesa do Consumidor (PROCON), quanto ao exercí-
cio concomitante da advocacia, estão
(A) impedidos de advogar contra a fazenda pública, órgão que
os remunera.
(B) incompatibilizados para o exercício da advocacia.
(C) incompatibilizados para o exercício da advocacia, podendo,
entretanto, patrocinar os interesses do PROCON ao qual este-
jam subordinados.
(D) impedidos de advogar contra a União, Estados e Municí-
pios.
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