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GUIA PRÁTICO PARA QUEM QUER E PRECISA FAZER

CIRURGIA
BARIATRICA
PATRICIA QUEIROZ - CRP 1- 18231

@PATQUEIROZ.PSI
03 Introdução

04 O que é obesidade

05 Recusos e considerações

06 É indicada para você?

07 Tipos de cirurgia

10 Riscos da bariátrica

12 Equipe Multidisciplinar

A importância do acompanhamento
13 psicológico

14 O pré operatório

Exames pré operatorio


15

Avaliação psicológica no pré-operatório


16

17 O pós operatorio

18 Acompanhamento no pós operatorio

19 Sobre mim
INTRODUÇÃO

A Cirurgia Bariátrica visa auxiliar na


diminuição e controle de comorbidades
associadas à obesidade e proporcionam
uma considerável melhora da qualidade
de vida de quem se submete a um
procedimento bariátrico e ainda
proporcionar o emagrecimento
saudável em pessoas com grau de
obesidade severo ou para indivíduos
portadores de doenças metabólicas.

Esses procedimentos cirúrgicos


envolvem muitas etapas, que vão desde
a primeira consulta, cuidados com
especialistas multidisciplinares no pré,
trans e pós-operatório.

Se você considera a possibilidade de


realizar uma cirurgia bariátrica, este
guia é para você!

Ótima leitura!

03
O QUE É OBESIDADE

A obesidade (CID 11 E66.0) é uma condição crônica, que se caracteriza


por um acúmulo de gordura no corpo, geralmente causado por um
consumo excessivo de calorias na alimentação, superior ao valor usado
pelo organismo para sua manutenção e realização das atividades do dia
a dia. Ou seja, a obesidade acontece quando a ingestão alimentar é
maior que o gasto energético correspondente.

Esse é um fenômeno mundial preocupante, pois a obesidade está


associada a diversas doenças cardiovasculares, cânceres, diabetes,
hipertensão, artrite, apneia, derrame, entre outras enfermidades.
Entretanto, nem todo caso de obesidade está associado a esses quadros
de saúde. Contudo, quem lida com a obesidade pode recorrer a
tratamentos, como a cirurgia bariátrica, em alguns casos, além da
diminuição do estômago, o desvio do trânsito intestinal

04
RECURSOS E CONSIDERAÇÕES

A cirurgia de perda de peso não é uma cirurgia estética.


A decisão de escolher o tratamento cirúrgico exige uma
avaliação dos riscos e benefícios e do desempenho meticuloso
do procedimento cirúrgico adequado.
O sucesso da cirurgia de perda de peso depende de mudanças
em seu estilo de vida para sempre, como dietas, exercícios
físicos e mudança de comportamento.
Podem surgir problemas após a cirurgia, o que poderá levar a
uma nova operação.
Em uma pesquisa com cerca de 10 mil pacientes, o índice de
mortalidade para a cirurgia da perda de peso foi 0,3%.

05
É INDICADA PARA VOCÊ?

Se você tem interesse em realizar a cirurgia,


precisa descobrir se está realmente apto ou Além de estar em algum grau de
obesidade, você precisa apresentar:
não para fazê-la, quais são as
Idade mínima de 16 anos;
contraindicações e também sobre os riscos
Ter IMC de até 35kg/m² associado a
reais.
comorbidades (quando o paciente
possui duas ou mais doenças
A cirurgia bariátrica é destinada às pessoas associadas que podem causar
obesas, ou seja, pessoas com elevado IMC óbito);
(Índice de Massa Corpórea). Ter IMC de 40kg/m², sem
comorbidades;
Para ser considerado obeso, são levados em Não possuir doenças genéticas;
consideração alguns fatores. O principal Não possuir transtornos
deles é o cálculo do Índice de Massa psiquiátricos não tratados;
Corpórea (IMC), que avalia a relação entre o Mulheres que pretendem
peso e a altura do indivíduo. A partir dele, a engravidar em curto prazo (a
gravidez só é permitida após 15 a
doença é dividida em diferentes graus, que
18 meses da realização da cirurgia);
vão da obesidade leve à obesidade grave ou
Não possuir vícios, como
mórbida.
alcoolismo, entre outros tipos de
drogas lícitas ou ilícitas;
O paciente precisa apresentar IMC maior Entre outras restrições contidas na
que 30, conforme diferenciação entre os Resolução 2.131/15, publicada pelo
graus: Conselho Federal de Medicina
Obesidade grau I: IMC entre 30 a 34,9. (CFM)
Obesidade grau II: IMC entre 35 e 39,9.

Obesidade grau III: IMCentre 40 e 49,9. 06


Super Obesidade: IMC acima de 50.
O QUE É CIRURGIA ABERTA OU
POR VÍDEO-LAPAROSCOPIA?

CIRURGIA ABERTA

Um procedimento aberto consiste em uma


incisão longa que abre o abdômen para que
o cirurgião tenha acesso. É um corte de por
volta de 15cm abaixo do peitoral até pouco
antes do umbigo. Requer anestesia geral, e é
a mais utilizada pelo sistema único de saúde
(SUS) e também tem cobertura dos planos de
saúde. A marca da cirurgia é uma cicatriz de
15 a 20cm no abdômen. A recuperação do
paciente está em torno de 30 a 90 dias, onde
é liberado para as atividades habituais.

CIRURGIA POR VÍDEO-LAPAROSCOPIA

A cirurgia por vídeo-laparoscopia é considerado


o procedimento menos invasivo para a cirurgia
bariátrica, é auxiliada por uma endocâmera que
é inserida no abdômen através de pequenos
orifícios na parede abdominal permitindo que o
cirurgião conduza e visualize a cirurgia através
de um monitor de vídeo. A câmera e os
instrumentos cirúrgicos são inseridos em 5
pequenos cortes (de 1 a 3cm) na barriga.
Requer anestesia geral. Pacientes submetidos a
esse procedimento normalmente recebem alta
em pouco mais de 24 horas. O pós operatório é
rápido, e com menor chance de complicações.
Em média de 3 a 6 dias, o paciente já pode
voltar às suas atividades normais.

07
BYPASS GASTRICO

PROCEDIMENTO MISTO
(COMBINA RESTRITIVO COM DISABSORTIVO)

Descrição:
Riscos específicos para este
O estômago do paciente é reduzido em 50ml
procedimento:
(para restringir a quantidade de alimento
capaz de ser consumido) e depois, é criado
Anemia crônica devido a
um desvio no intestino (retardando a mistura
deficiência de B12;
do alimento com os sucos digestivos para
evitar a absorção calórica completa).
Ocorrência de síndrome de
dumping quando se consome
Resultados:
muito açúcar ou grandes
Media de 77% da perda do excesso de
quantidades de comida;
peso um ano após a cirurgia;
Estudos mostram que após 10 anos, os
Dilatação da bolsa gástrica;
pacientes mantiveram 60% da perda de
excesso de peso;
A parte desviada do estomago,
Estudo mostrou que 96% de certas
duodeno e segmentos do
comorbidades como dor nas costas,
intestino delgado não podem
apneia do sono, aumento de pressão
ser facilmente visualizados na
sanguínea, diabetes tipo 2 e pressão
endoscopia ou raio x.
diminuíram ou foram curadas.
Em muitos casos, os pacientes relatam
uma sensação precoce de saciedade,
combinada com uma sensação de
satisfação, que reduz a vontade de
comer.

08
SLEEVE

PROCEDIMENTO RESTRITIVO

Descrição:
Riscos específicos para este
Nesse procedimento o estômago é
procedimento:
transformado em um tubo (normalmente de
80 a 100ml) e a parte restante é removida
Risco de fistula ou abcesso
para restringir a ingestão de alimento. A
intra-abdominal pela longa
digestão e absorção são normais e a mesma
linha de sutura mecânica;
não é reversível. Pode ser revertida para um
Lesão no pâncreas ou no fígado
bypass gástrico em y de Roux.
pelos instrumentos durante a
cirurgia;
Resultados:
Embolia pulmonar ou
Perda do excesso de peso entre 50% e
insuficiência respiratória
80% de dois a três anos após a cirurgia;
Aumento do risco de formação
há redução da síndrome de dumping.
de cálculo biliar
Tem boa eficácia sobre o controle da
Hernia incisional.
hipertensão e da dislipidemia (alterações
dos níveis de colesterol e triglicérides).

09
Como qualquer operação, a cirurgia bariátrica também
oferece riscos ao paciente que se submete a ela.

RISCOS DA BARIATRICA

EFEITOS NÃO DURADOUROS DECORRENTES DE TRANSTORNOS ALIMENTARES


Caso o paciente tenha algum transtorno alimentar que não seja tratado antes
da operação, ele poderá voltar a engordar. Isso pode ocorrer mesmo após
realizar a cirurgia de redução de estômago. Para que isso não ocorra, é
essencial o acompanhamento com psicóloga, a mudança na rotina alimentar e o
combate ao sedentarismo.

FLACIDEZ E EXCESSO DE PELE


A flacidez também é um dos riscos da cirurgia, pois, devido ao emagrecimento
considerável, o paciente pode ficar com excesso de pele em diversas áreas do
corpo, como braços, barriga, coxas. Para amenizar esse problema, é indicado
uma consulta com um cirurgião plá5stico para verificar as expectativas de uma
possível cirurgia para retirada do excesso de pele. Essa cirurgia é indicada após
2 anos da bariátrica pode colaborar para devolver a autoestima ao paciente.

DESNUTRIÇÃO
Como a operação diminui o tamanho do estômago, alguns pacientes podem ter
sua ingestão de nutrientes prejudicada, causando desnutrição. E mesmo sendo
um risco do procedimento, o problema pode ser minimizado com o
acompanhamento nutricional após a cirurgia e, caso necessário, uma
suplementação de vitaminas e minerais. Atenção aos casos de cirurgia com
desvio do intestino, que são ainda mais propensas ao risco de desnutrição.

10
ADAPTAÇÃO FÍSICA
A cirurgia altera a anatomia do estômago e do intestino, facilitando a rápida
passagem dos alimentos. Assim, alguns pacientes podem sentir desconfortos
físicos, como sudorese, pressão baixa, cefaleia, taquicardia, náusea e fraqueza.

FLACIDEZ E EXCESSO DE PELE


A flacidez também é um dos riscos da cirurgia, pois, devido ao emagrecimento
considerável, o paciente pode ficar com excesso de pele em diversas áreas do
corpo, como braços, barriga, coxas. Para amenizar esse problema, é indicado
uma consulta com um cirurgião plá5stico para verificar as expectativas de uma
possível cirurgia para retirada do excesso de pele. Essa cirurgia é indicada após
2 anos da bariátrica pode colaborar para devolver a autoestima ao paciente.

VÍCIOS
Algumas pessoas obesas que realizam a cirurgia podem lidar também com
conflitos emocionais, que causam compulsão alimentar. Porém, após a cirurgia,
comer em excesso fica mais difícil e, com isso, o paciente sofre o risco de fazer a
substituição por um vício novo, como pelo álcool, consumismo, jogos e outros
para recompensa emocional.

Por todas essas questões, no início do processo o médico avalia se o


paciente tem plena condição para realizar o pré e pós-operatório, que
são essenciais para o sucesso da cirurgia bariátrica.

Caso o paciente possua dificuldades em


seguir as recomendações e o preparo para a
intervenção cirúrgica, ele não poderá realizá-
la - como nos casos graves de transtornos
psiquiátricos ou de vícios em substâncias
nocivas ao organismo, como álcool e outra
drogas.

11
EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

Durante o processo da cirurgia de redução de


estômago, o paciente deve ser acompanhado
por uma equipe transdisciplinar de
profissionais. Os profissionais responsáveis
pela cirurgia de redução de
Dessa forma, é possível receber o apoio
estômago precisam ser
completo para que a cirurgia seja bem-
sucedida. A equipe transdisciplinar deve contar especialistas na área. Por
com os seguintes profissionais: isso, o ideal é sempre
pesquisar sobre a clínica e
sua equipe, como a sua
Fisioterapeutas
reputação, satisfação dos
Gastroenterologistas
pacientes atendidos e
Nutricionistas
informações no site do CRM
Psicólogos e/ou psiquiatras
Preparadores físicos (Conselho Regional de

Anestesiologistas Medicina).

Cirurgiões
Endocrinologistas
Endoscopistas
Enfermeiros
Cardiologistas
Pneumologistas
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A IMPORTÂNCIA DO
ACOMPANHAMENTO
PSICOLÓGICO

A cirurgia de redução de estômago é um processo longo, que exige


muita disciplina, paciência e controle emocional, sendo que o paciente
precisa se preparar para o pré e o pós-operatórios.

Por isso, o acompanhamento psicológico é fundamental para quem é


submetido a essa operação, pois, além do auxílio emocional, o psicólogo
também tem impacto nos resultados da cirurgia, como emagrecimento
e vontade do paciente em seguir com uma vida mais saudável.

No pós-operatório, parte importante do tratamento, o psicólogo, auxilia


o paciente nas seguintes questões:

Adaptação e compreensão do seu novo corpo;


Adaptação aos hábitos de uma rotina mais saudável — alimentação
balanceada e a prática regular de atividades físicas;
Auxílio na retomada de projetos pessoais;
Auxílio nas questões de relacionadas ao estresse e ansiedade

13
O PRÉ-OPERATÓRIO

O pré-operatório da cirurgia de redução


de estômago pode variar de período,
conforme orientação médica, mas
sempre se inicia com bastante
antecedência ao dia da operação.

Geralmente, uma das recomendações


nesse período é a dieta orientada. As
refeições são balanceadas nesse
período e, de 3 a 7 dias antes da
cirurgia, o paciente consome uma dieta
líquida.

Os fumantes devem parar de fumar 30


dias antes da operação, pois isso evita
riscos no pós-operatório,
principalmente relacionados às
complicações pulmonares.

Os procedimentos necessários são


exames, acompanhamento psicológico,
além de consulta com o cirurgião,
preparador físico e nutricionista,
conforme as orientações do médico
responsável pelo paciente.
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EXAMES PRÉ OPERATORIO

ALGUNS DOS EXAMES SOLICITADOS NO PRÉ-OPERATÓRIO SÃO:

Exame de Sangue: hemograma


Avaliação e liberação da nutrição,
completo, coagulograma, colesterol Mapa de 24h; Prova de função
psicologia, endocrinologia e
total e frações, glicose, uréia, pulmonar e polissonografia;
cardiologia (outros podem ser
creatinina, TGO, TGP, gama GT, TSH, Radiografia de tórax;
solicitados conforme o caso)
T4 livre, cortisol, insulina, ferro
sérico, ácido úrico, ácido fólico, hbs-
ag, anti-hbc, anti-hbe, hbe-ag, HCV,
marcador viral de hepatite A IgM e
Exame de Urina: EAS; Teste
Eco Bidimensional com Doppler IgG, anti-HIV I e II, ?HCG, proteína
Ergométrico;
Colorido, Ecocardiograma totais e frações, bilirrubina, 25

hidroxivitamina D e Vit B12

USG doppler venoso colorido de Endoscopia digestiva alta com teste Exame de Fezes: Parasitológico;
membros inferiores. para H. Pilory; Ultra-sonografia abdominal total;

Lembrando que a equipe médica responsável pelo paciente também pode solicitar outros
exames não citados, conforme as necessidades de cada caso. Por fim, durante o pré-operatório
o paciente deve assinar o termo de consentimento de risco e consequências

15

AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO
PRÉ-OPERATÓRIO

O acompanhamento psicológico em todas as etapas é fundamental,


sobretudo, na fase pré-operatória.

Nesse período, o psicólogo fará uma avaliação para identificar transtornos


comportamentais no paciente que podem interferir nos resultados da
futura cirurgia, tais como:
Compulsão alimentar
Compulsão por compras
Sintomas de ansiedade ou de depressão
Vícios ou uso de outras substâncias

Além da avaliação das condições psicológicas do paciente, o trabalho do


especialista visa preparar e conscientizar o paciente do seu importante
papel durante todo o processo, como a mudança nos hábitos alimentares,
a necessidade da prática de atividades físicas, os riscos e os cuidados
necessários para que a cirurgia atenda às expectativas e objetivos.
16

O PÓS OPERATÓRIO

A fase do pós-operatório é bem delicada


e o paciente precisa se adaptar as novas
rotinas alimentar, física e emocional. Ele
está lidando com diversas mudanças ao
longo da sua recuperação.

Pensando nisso, a equipe do pós-


operatório faz toda a diferença na
recuperação e resultado da operação.

Os profissionais essenciais no pós-


operatório são o cirurgião, psicólogo,
nutricionista e o preparador físico.

17
ACOMPANHAMENTO NO
PÓS OPERATORIO

A fase do pós-operatório é bem delicada e o


paciente precisa se adaptar as novas rotinas
alimentar, física e emocional. Ele está lidando
com diversas mudanças ao longo da sua
recuperação. Durante o pós-operatório, é
imprescindível seguir as
Pensando nisso, a equipe do pós-operatório seguintes recomendações:
faz toda a diferença na recuperação e
resultado da operação. Os profissionais Melhorar na escolha dos alimentos,
essenciais no pós-operatório são o cirurgião, tendo uma alimentação cada vez
psicólogo, nutricionista e o preparador físico. mais saudável e balanceada;
Utilizar conforme a prescrição de
Após a cirurgia, o paciente deve fazer o medicamentos, suplementos,
acompanhamento com a equipe vitaminas, proteínas, probióticos e
prebioticos;
multidisciplinar responsável, conforme a
Realizar exames de monitoramento,
seguinte periodicidade:
de imagem e de sangue;
Realizar atividades físicas
1º mês de pós-operatório regularmente;
2º mês de pós-operatório Passar por avaliação clínica, como
6º e 12º mês de pós-operatório. antropométrica, nutricional e
Após 12 meses da cirurgia, as consultas psicológica.
devem ser realizadas 1 vez por ano.

18
PATRICIA QUEIROZ
Psicóloga certificada e creditada IFSOLAC e SBCBM Categoria
“COESAS - IQII” em Cirurgia Bariátrica e Metabólica.
Especialista em Transtornos alimentares, Obesidade, Diabetes,
Cirurgia Bariátrica e Metabólica.
Especialista em Avaliação Psicológica.
Formação em Psicologia Hospitalar e da Saúde.
Coaching em Emagrecimento.
Membro de equipes multidisciplinares de Cirurgia Bariátrica e
Metabólica (Brasília-DF).
Associada de COESAS/SBCBM, IFSO e ABESO.
Atendimento em consultório particular e Clínica de Cirurgia
Bariátrica.
Coordenadora do Grupo Apoio Psicológico Separado por
Tempo de Cirurgia desde 2016.
Coordenadora do Projeto RETOMA.Bari desde 2018.
Ministra aulas e palestras sobre o tratamento da Obesidade
em hospitais, congressos e clínicas.
Ministra aulas de pré, pós-operatório e grupos de pós-
operatório. 19

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