Você está na página 1de 7

N° 17 | Setembro de 2011 U rdimento

ABORDAGEM ESTÉTICA E
PEDAGÓGICA DO TEATRO DE
FIGURAS ALEGÓRICAS
Joaquim Gama1

Resumo

O objeto do presente artigo é a abordagem estética e


pedagógica do Teatro de Figuras Alegóricas, na encenação
Chamas na Penugem. Identifica-se, neste projeto, a concepção
da encenação como prática pedagógica e o seu cerne está nas
relações existentes entre a criação artística, a pedagogia do
teatro e o artista-docente. Este trabalho engloba procedimentos
referentes ao jogo teatral, à leitura de imagens e aos processos
colaborativos. No que tange à leitura da imagem, são
analisados os fundamentos estéticos da didática alegórico-
diabólica de Peter Brueghel, o Velho, relacionados à descrição
de uma série de gravuras intituladas Os Sete Vícios Capitais.

Palavras-chave: alegoria, leitura de imagem, pedagogia do


teatro, jogos teatrais, encenação, artista-docente.

Abstract

The purpose of the present article is the pedagogic and


aesthetic approach of the Theater of Allegorical Figures in the
staging of Chamas na Penugem (Flames on down). It can be
noticed in this project the conception of staging as a pedagogic
practice, and its essential part is in the existing relationship
between the artistic creation, the theater pedagogy and the
artist-teacher. This paper gathers procedures referring to
the theater game, the image reading and the collaborative
processes. Particularly related to the image reading, is the
aesthetic foundations of the diabolic-allegorical didactics of
Peter Brueghel, the Elder, related to the description of a set of
pictures called The Seven Deadly Sins.

Keywords: allegory, image reading, theater pedagogy,


theater games, staging, artist-teacher.

Abordagem estética e pedagógica do teatro de figuras alegóricas 87


U rdimento N° 17 | Setembro de 2011

O contexto (1984), veremos que está circunscrita


na imagem alegórica a concepção de

E
ensinamento. Essa concepção solicita
m 2008, na Universidade
dos espectadores suas capacidades
de Sorocaba – UNISO,
de análise, reflexão e julgamento.
desenvolvemos o projeto
Para que o espectador compreenda o
de encenação Chamas na
sentido de uma imagem alegórica, ele
Penugem com os alunos do
deverá perpassar pela análise formal
curso de Licenciatura em Teatro. Durante
dos seus significantes. Dessa maneira,
o período do trabalho, sob a direção
as descobertas realizadas no processo
de Ingrid Koudela, o meu papel esteve
descritivo e analítico da imagem alegórica
direcionado para duas perspectivas:
conduzirão o observador a conteúdos que
uma como diretor de cena e outra como
foram organizados esteticamente e lhe
pesquisador da Escola de Comunicação e
permitirão tanto ler a ideia representada
Artes de São Paulo – ECA/USP, vinculado
como a maneira como ela foi estruturada
ao programa de pós-graduação em nível
no espaço da obra.
de doutorado (GAMA, 2010).
Nesse sentido, a preocupação de um
O ponto de partida para o projeto
alegorista está na forma como uma ideia
de encenação foi uma série de gravuras
pode ser estruturada numa imagem e como
intituladas Os Sete Vícios Capitais, de Peter
essa imagem pode ser lida e compreendida
Brueghel, o Velho (SELLINK, 2007). Com
por vários tipos de receptores. Para tanto,
base em procedimentos que envolveram
o alegorista utiliza-se de um sistema de
a leitura de imagem, os jogos teatrais e
convenções que permita a leitura da imagem
processos cênicos colaborativos, foi possível
alegórica pelo maior número de pessoas
estabelecer um campo de investigação
possível. A alegoria e, consequentemente,
teatral voltado à concepção da encenação
uma imagem alegórica é a expressão do
como prática pedagógica. Vale ressaltar que
que está socialmente convencionado.
no que tange à leitura da imagem da obra
Essa perspectiva sobre a alegoria nos
de Brueghel, tivemos um campo propício
aponta para Benjamin. Segundo esse autor,
também à analise dos fundamentos
a alegoria é um gesto linguístico plenamente
estéticos e didáticos atrelados à concepção
intencional, construído e configurado como
de alegoria. Assim, o conjunto de elementos
uma imagem escrita. Isso significa que
levantados e pesquisados no processo de
as imagens alegóricas concebidas como
montagem do espetáculo trouxe à tona a
imagens escritas, pertencem à esfera da
formulações estéticas e pedagógicas do
história, do que está transcrito e pós-escrito.
Teatro de Figuras Alegóricas.
Tendo em vista a concepção de imagem
alegórica como imagem escrita, ela, nas
A imagem alegórica mãos de um alegorista, passa a ter dois
objetivos básicos: o primeiro é o de exprimir
um conceito e o segundo é construir uma
Desde a concepção da alegoria dos
imagem que sirva também como inscrição.
teólogos (HANSEN, 2006), em que o seu
Na imagem alegórica está presente um
caráter cristão e ideológico foi exacerbado,
jogo de descobertas com o espectador, que
até à ideia de alegoria moderna, formulada
é capaz de mobilizar seus pensamentos,
pelo filosofo alemão Walter Benjamin
suas percepções sensoriais e sua forma de
olhar para a realidade figurada. Em face
1 Professor universitário de Teatro da Universidade de
Sorocaba – SP, coordenador pedagógico da SP Escola de disso, a relação entre a imagem alegórica
Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco – São Paulo/ e o observador envolve procedimentos
SP. Doutor em Artes Cênicas pela Escola de Comunicação e capazes de induzi-lo ao desvelamento do
Artes, da Universidade São Paulo – ECA/USP, com pesquisa na
área da pedagogia do teatro. que está oculto.

88 Joaquim Gama
N° 17 | Setembro de 2011 U rdimento

Dentro dessa perspectiva, Brueghel o artista dispõe no espaço uma sucessão


se torna modelar. Além de ser um dos de fragmentos, justapondo-os e criando
maiores artista do seu tempo, ele deixou uma pele visual densamente povoada
um legado de obras nas quais é possível por seres de toda ordem. A visualidade
encontrar inúmeras produções que se de suas obras instaura uma atitude
relacionam com a tradição hermenêutica de estranheza no olhar do espectador.
das imagens alegóricas. As obras desse Seus trabalhos produzem uma dupla
artista fazem alusões à vida cotidiana do temporalidade: uma voltada ao seu
homem medieval. Tratam-se de alegorias tempo e outra direcionada a todos os
que nos remetem à cultura popular, tempos, no qual os embates humanos
aos seus antagonismos religiosos e ao ainda se fazem presentes. Como imagens
complexo universo cósmico da época. alegóricas, elas possuem a capacidade
Nesse sentido, sua obra se apresenta de arremessar o receptor para além das
também como uma imagem escrita, cuja suas peles visuais. Elas avançam em
leitura intertextual nos coloca diante de direção ao espectador e invadem o seu
inúmeros pontos de vistas que se dispersam espaço de percepção, conduzindo-o aos
e se justapõem de forma desordenada discursos imagéticos, minuciosamente,
pelo espaço da obra, em contraposição elaborados e organizados pelo alegorista.
à perspectiva clássica renascentista, que Constatamos que as obras do artista são
buscava direcionar o olhar do espectador citações históricas, imagens inscritas, que
para um único ponto. trazem ensinamentos que colocam os
Ao estudarmos as obras de Brueghel, seus observadores para pensar na
com base na imagem alegórica, relação com o outro e com o mundo. A
perceberemos a liberdade que o espectador compreensão dessas imagens pressupõe
tem de buscar uma perspectiva que lhe tanto a leitura dos seus conteúdos como
pareça mais significativa. Em suas obras, a leitura da sua visualidade.

Soberba, de Os sete vícios capitais, de Peter Brueghel, em KLEIN, Artur. Graphic Worlds of Peter Bruegel, the Elder.
New York: Dover, 1963.

Abordagem estética e pedagógica do teatro de figuras alegóricas 89


U rdimento N° 17 | Setembro de 2011

Leitura da imagem impregnada de suas projeções. Na leitura


cognitivista, o foco está no receptor da
imagem, nas suas sensações, nas suas
A leitura da imagem (GAMA, 2008)
percepções e naquilo que ela é capaz de
tem por objetivo promover a relação
trazer de conhecimento.
do espectador com o mundo visual,
No final do século XX, em face dos
instaurando processos que envolvem a
avanços das pesquisas sobre a teoria
descoberta visual, a capacidade de análise
da percepção e da cultura visual de
e julgamento do que vê. As proposições
massa, surge a necessidade da presença
vinculadas à leitura de imagem, com base
de uma pedagogia da imagem, cujos
no conceito de leitura cognitiva, buscam
objetivos e métodos estão voltados para
enfatizar a ação projetiva do espectador
a fruição estética da obra de arte. O que
sobre a imagem. Portanto, a leitura da
se almeja com a pedagogia da imagem é
imagem está voltada para a maneira como
a construção de um espectador-leitor
o espectador recebe a obra e de como ela é
(AUMONT, 1995).
O trabalho intelectual
do espectador-leitor, a
ser realizado durante o
processo de leitura da
imagem, está circunscrito
em princípios heurísticos
quealmejamahermenêutica
da imagem. Esses
princípios estão fundados
numa relação dialógica
entre as concepções de
mundo internalizadas
pelo observador e as
representações presentes
nas imagens.
A leitura da imagem
é tão importante para as
artes plásticas como para
o teatro. Ao estreitar as
relações do teatro com a
imagem, perceberemos
que o espaço cênico
também se define pela
sua materialidade visual.
Nesse sentido, a leitura do
texto cênico (PAVIS, 1999)
significa centrar o olhar na
visualidade da cena e se
constitui em método que
possibilita desconstruir a
rede de significantes que
estruturam a encenação
e permitem as múltiplas
Espetáculo Chamas na Penugem. Dramaturgia: Ingrid Koudela. Direção de cena: interpretações do
Ingrid Koudela e Joaquim Gama. Realização: Universidade de Sorocaba/UNISO.
Curso de Licenciatura de Teatro.
espectador.

90 Joaquim Gama
N° 17 | Setembro de 2011 U rdimento

O projeto de encenação Chamas na racionalmente tangíveis e do status da quarta


Penugem parede. Trata-se, assim, de um teatro voltado
para a construção de figuras, que possuem
existência própria, autônoma, e são capazes
No projeto de montagem da encenação de criar universos imagéticos que valem por si
Chamas na Penugem, as perspectivas de leitura só. Ele possui uma forma teatral que atua na
da imagem, com vistas à materialidade capacidade sensorial do espectador e motiva
visual da cena, foram trabalhadas tomando- o jogo entre as imagens do subconsciente
se por base um conjunto de gravuras de e o pensar conceitual, definindo, portanto,
Peter Brueghel, o Velho. Essas gravuras novas relações entre o palco e a platéia.
foram desveladas por intermédio de dados Essa forma teatral prioriza a linguagem
históricos e do levantamento de saberes que gestual, a pantomima e os movimentos
deram origem às gravuras. Em razão disso, coreografados por intermédio dos
foi possível focalizar o olhar dos alunos- tableaux vivants (DIDEROT, 1986). Nesse
atuantes, participantes do projeto, no tipo de teatro, no qual as modificações
período histórico da obra e nas significações de proporções e a estilização cênica são
pretendidas por Brueghel. Dentro dessa constantes, a visualidade da cena ganha
perspectiva, inúmeros jogos, oriundos da destaque e será determinante para a
sistematização de jogos teatrais, propostos organização do gesto. Na encenação Chamas
por Viola Spolin (2007), estabeleceram a na Penugem, os quadros de cena substituíram
aprendizagem teatral e a apreensão dos as sequências de cenas dramáticas e o
conteúdos da obra de Brueghel. tableau vivant tornou-se um recurso a ser
Durante o processo de montagem, as explorado e que permitiu colocar em cena
imagens foram utilizadas como material as gravuras de Brueghel.
estético e passaram a ser investigadas Todo trabalho de construção do aluno-
e desveladas pelos alunos-atuantes, atuante esteve voltado à pantomima e, nesse
tornando-se o ponto de partida à composição sentido, os jogos teatrais revelaram-se o
de cenas. Esse processo foi desenvolvido, meio para encontrar soluções inusitadas e
num primeiro momento, por intermédio criativas diante dos desafios que surgiam
de um processo descritivo das gravuras e, tanto no desenvolvimento da atuação
numa etapa complementar, com base na como na construção dos sete quadros que
fisicalização (GAMA, 2010b) das figuras das compuseram a encenação.
obras pelos atuantes, utilizando-se de para Na conceituação do Teatro de Figuras
tal as proposições dos jogos teatrais. Dessa Alegóricas encontramos a possibilidade
maneira, a leitura formal, a leitura dos de pensar na encenação como prática
significados e a transposição das gravuras pedagógica. A encenação como prática
às cenas tornaram o caminho para a pedagógica (KOUDELA, 2008b) está
estruturação do Teatro de Figuras Alegóricas inserida no âmbito da Pedagogia do
(KOUDELA, 2008c). Teatro (KOUDELA, 2006) e indica tanto o
processo percorrido pelo encenador como
O Teatro de figuras alegóricas também as decisões e as escolhas didáticas
que definem a trajetória do trabalho e suas
O Teatro de Figuras Alegóricas se relações com o grupo de atuantes. Nesse
constituiu como forma teatral própria e traz sentido, tornam-se indissociáveis da
consigo proposições relacionadas ao teatro prática teatral as discussões teóricas que
contemporâneo, cujo interesse se distancia alicerçam o trabalho e arregimentam todo
da história contada a partir da relação de o processo de investigação cênica. Assim,
causa e efeito, da caracterização psicológica a encenação como prática pedagógica
das personagens, da imitação ilusionista da prioriza tanto o processo de aprendizagem
realidade, da transmissão de mensagens teatral como a criação artística de um

Abordagem estética e pedagógica do teatro de figuras alegóricas 91


U rdimento N° 17 | Setembro de 2011

espetáculo. É dentro dessa concepção de professores de Teatro. O termo traz


de trabalho que os alunos do curso de concepções que abrangem a formação
licenciatura em Teatro, da Universidade artística e docente de profissionais que
de Sorocaba – UNISO, conquistaram um atuarão em diversas áreas da cultura, da
processo plural, caleidoscópico, em que arte e da educação. Dessa maneira, ao
a prática teatral acompanhou a teoria amalgamar-se a produção artística teatral à
e vice-versa. Isso se insere dentro do pedagogia do teatro temos a oportunidade
universo do processo colaborativo, no de construir processos cênicos e pedagógicos
qual cada participante do projeto ocupa de valor significativo tanto para o Teatro
seu lugar no trabalho de acordo com sua como para a Educação.
capacidade e seu interesse, configurando- A encenação Chamas na Penugem se
se um coletivo teatral. Nesse sentido, configurou, também, como um espaço
o processo trouxe consigo uma ação de investigação pedagógica, cuja ação
política-estética-artística-pedagógica que esteve voltada à formação de professores
além de valorizar a imaginação, o devir, de teatro em nível universitário. Assim
o dedutivo, a heurística e a hermenêutica, sendo, além de voltar os objetivos do
permitiu a retomada do conceito da projeto à formação dos futuros professores
alegoria, cujo caráter didático nos traz de Teatro, houve também a preocupação
a possibilidade de concebê-la como um com a formação artística dos alunos
campo profícuo às práxis educacionais para que eles não só saibam ensinar
e artísticas, nas quais a teoria e a prática arte como também sejam capazes de
caminham juntas na formação do artista- produzi-la. Nessa direção, passa a fazer
docente (GAMA, 2010). parte da pedagogia do teatro elementos
Dentro desse âmbito, conjuminar o constituintes da produção teatral, capazes
binômio artista e docente tem sido, cada de gerar criações artísticas e olhares
vez mais, uma necessidade na formação reveladores sobre a arte contemporânea.

Espetáculo Chamas na Penugem. Dramaturgia: Ingrid Koudela. Direção de cena: Ingrid Koudela e Joaquim Gama. Realização:
Universidade de Sorocaba/UNISO. Curso de Licenciatura de Teatro.

92 Joaquim Gama
N° 17 | Setembro de 2011 U rdimento

A abordagem didática e estética do HANSEN, João Adolfo. Alegoria – construção


Teatro de Figuras Alegóricas, aqui explicitada, e interpretação da metáfora. Campinas:
engloba a construção e a forma artística Hedra/Editora da Unicamp, 2006.
de uma montagem teatral. Dentro desse KOUDELA, Ingrid Dormien. A encenação
contexto, o espetáculo Chamas na Penugem, contemporânea como prática pedagógica.
com base nas sessões de jogos teatrais como In: Urdimento Revista de Estudos em Artes
habilidades de processo e a concepção Cênicas da Universidade do Estado de Santa
da encenação como prática pedagógica, Catarina. v. 1, n. 10, Florianópolis, 2008.
torna-se modelar como resultado artístico _______. Teatro de figuras alegóricas. In:
e como processo colaborativo em que Anais do V Congresso Brasileiro de
alunos-atuantes e professor-encenador Pesquisa e Pós-Graduação em Artes
operam juntos o conhecimento teatral e a Cênicas. Belo Horizonte: UFMG/Escola de
produção artística. Belas Artes, 2008c.
_______. Pedagogia do teatro. In: Anais do
Referências bibliográficas IV Congresso Brasileiro de Pesquisa e
Pós-Graduação em Artes Cênicas. Rio de
Janeiro: 7Letras, 2006.
AUMONT, Jacques. A Imagem. Campinas:
Papirus, 1995. PAVIS, Patrice. Dicionário de teatro.
Tradução de J. Guinsburg e Maria Lúcia
BENJAMIN, Walter. Origem do drama
Pereira. São Paulo: Perspectiva, 1999.
Barroco alemão. Tradução de Sérgio Paulo
Rouanet. São Paulo: Brasiliense, 1984. SELLINK, Manfred. Bruegel – The complete
paintings, drawings and prints. Belgium:
DIDEROT, Denis. Discurso sobre a poesia
Ludion, 2007.
dramática. Tradução de L. F. Franklin de
Matos. São Paulo: Brasiliense, 1986. SPOLIN, Viola. Jogos teatrais na sala de aula.
Tradução de Ingrid D. Koudela. São Paulo:
GAMA, Joaquim Cesar Moreira. Velha nova-
Perspectiva, 2007.
história sobre o produto teatral: experimento
com os alunos do Ensino Médio. Dissertação
apresentada à Escola de Comunicação e
Artes, da Universidade São Paulo – ECA/
USP. Orientação Profa. Dra. Maria Lucia S.
B. Pupo. São Paulo: ECA/USP, 2000.
_______. A abordagem estética e pedagógica
do teatro de figuras alegóricas: Chamas na
Penugem. Tese de doutorado apresentada
à Escola de Comunicação e Artes, da
Universidade São Paulo – ECA/USP.
Orientação Profa. Dra. Ingrid Dormien
Koudela. São Paulo: ECA/USP, 2010.
_______. A fisicalização no sistema de
jogos teatrais. Revista de História e
Estudos Culturais, Vol. 7, Ano VII, nº 01.
Disponível em: <http://www.revistafenix.
pro.br/vol22jagama.php> Acesso em:
16.out.2010.
_______. Teatro e imagem. In: Anais do V
Congresso Brasileiro de Pesquisa e Pós-
Graduação em Artes Cênicas. Belo Horizonte:
UFMG/Escola de Belas Artes, 2008.

Abordagem estética e pedagógica do teatro de figuras alegóricas 93

Você também pode gostar