Você está na página 1de 19

ALINE NASCIMENTO LINS

CÁLCULO VETORIAL
UNIDADE 4

FUNÇÕES DE VARIÁVEL
COMPLEXA

1. VARIÁVEIS COMPLEXAS

Neste capítulo, vamos entender os conceitos de raízes complexas, exponencial com-


plexa e a respeito dos conjuntos de pontos no plano complexo. Esses conceitos se-
COMPETÊNCIAS

rão de grande importância para o maior entendimento desse assunto no decorrer do


nosso estudo. Vamos estudar as transformações e conhecer os conceitos de curvas
parametrizadas no plano complexo. Por fim, saberá manipular e resolver problemas
que tratam da função exponencial complexa. E então? Motivado para desenvolver
esta competência? Então, vamos lá. Avante!

1.1 RAÍZES COMPLEXAS


Um número é raiz n-ésima de um número complexo se . Será apresenta-
do mais adiante que um número complexo ( ), possui raízes distintas. Para en-
contrar raiz de um número complexo , consideremos sua forma polar dada por
e a raiz que desejamos encontrar como tendo a forma po-
lar dada por . Por meio da fórmula de De Moivre, a equação
será descrita da seguinte forma (ÁVILA, 2008):

Sabendo que a igualdade de números complexos requer a igualdade das partes reais e
imaginárias, logo, separadamente, temos:

Comparando o termo da esquerda com o termo da direita nas equações supracitadas,


chegamos à seguinte equivalência:

Em que é um número inteiro. Seguindo, é a raiz n-ésima positiva de , então:

2
Funções de variável complexa U4

Observando a fórmula anterior, vemos que ela produz raízes distintas, quando a
são atribuídos os valores Percebe-se que qualquer valor atribuído a
acarreta uma raiz já obtida com um dos valores anteriores, mais precisamente, aquele
que é o resto da divisão de por . Prova-se, assim, que um número complexo
possui raízes n-ésimas , todas de mesmo módulo , como
visto na Figura 4, e com argumentos

Figura 04 Raízes n-ésimas de um número complexo

Fonte: Elaborada pelo autor, com base em Ávila (2008).

No caso em que temos , teremos também , logo, a equação torna-se:

Estas são as raízes n-ésimas da unidade (ÁVILA, 2008).

Chamando o termo entre parênteses de :

Cálculo Vetorial 3
U4 Funções de variável complexa

Utilizando a fórmula de De Moivre, percebe-se que as raízes n-ésimas unitárias são


dadas por:

Ao observarmos a representação dessas raízes no plano complexo, vemos que cada


uma delas é um vértice de um polígono regular de lados, como podemos ver na Figu-
ra 5, que apresenta o caso das raízes da unidade para .

Figura 05 Representação das n-ésimas raízes da unidade no plano complexo

Fonte: Elaborada pelo autor, com base em Ávila (2008).

Temos ainda que a fórmula (26), pode ser descrita da seguinte forma:

Ou seja:

O que essa expressão mostra é que as raízes n-ésimas de um número complexo dife-
rente de zero podem ser obtidas como o produto de uma de suas raízes particulares
(ÁVILA, 2008),

4 Cálculo Vetorial
Funções de variável complexa U4

Pelas raízes n-ésimas da unidade .

EXEMPLO:

Determine a raiz cúbica do número .

SOLUÇÃO:

As raízes cúbicas da unidade são dadas por , sendo:

Assim, as raízes de serão:

Para finalizar o tema de raízes de números complexos, vamos conhecer as raízes pri-
mitivas. Qualquer raiz n-ésima tal que é o menor número inteiro positivo tal que
, é chamada raiz n-ésima primitiva da unidade (ÁVILA, 2008).

Sabe-se que, para qualquer

é raiz primitiva. Essa é a primeira raiz primitiva que se observa quando percorremos o
círculo unitário no sentido anti-horário, partindo da unidade real. Porém, não pode ser a
única raiz primitiva. No caso das raízes triplas da unidade, como visto no exemplo an-
terior é raiz primitiva, mas também é. No caso das raízes sêxtuplas, e são
raízes primitivas, enquanto , , não são (ÁVILA, 2008).

Cálculo Vetorial 5
U4 Funções de variável complexa

1.2 EXPONENCIAL
Antes de introduzir os conceitos que envolvem a exponencial de um número complexo,
vamos relembrar conceitos necessários para a compreensão desse assunto. A come-
çar pela expansão das funções exponencial e trigonométricas em séries de MacLaurin,
válidas para todos os valores reais de (ÁVILA, 2008):

Já a constante de Euler ( , é dado pela série:

Obtida da equação quando .

Tomando por base a expansão da equação exponencial na série de MacLaurin, pode-


mos definir com complexo.

Considerando a hipótese de já ter significado para complexo e a expansão mos-


trada anteriormente fosse válida nesse caso, teríamos, com real, a seguinte situação
(ÁVILA, 2008):

Admitindo a possibilidade de reorganizar os termos dessa série, separando os termos


reais dos imaginários temos:

6 Cálculo Vetorial
Funções de variável complexa U4

Considerando agora as expansões das funções trigonométricas temos:

Por meio da relação supracitada, podemos definir a exponencial no caso de um expoen-


te puramente imaginário . Entretanto, no caso de um expoente qualquer ,
a definição da exponencial é feita de maneira a manter a propriedade aditiva da expo-
nencial real (ÁVILA, 2008):

Assim, podemos definir a exponencial .

Depois de vermos como é definida a exponencial de um número complexo, é preciso


conhecer as propriedades que envolvem essa função. Essas propriedades decorrem
das funções reais e , sendo:

para todo

, em que é a parte real

inteiro

1.3 CONJUNTOS DE PONTOS NO PLANO


Considerando os números e complexo qualquer, o conjunto de todos
os números complexos que estão a uma distância menor que do ponto , é chamado
“disco aberto”, sendo o centro do disco e o raio, como pode ser visto na Figura 6,
ou seja (ÁVILA, 2008):

Cálculo Vetorial 7
U4 Funções de variável complexa

Figura 06 Disco aberto

Fonte: Elaborada pelo autor com base em Ávila (2008).

O conjunto , que contém um disco de centro , é chamado vizinhança de um ponto


. Qualquer disco , é uma vizinhança de cuja denotação é dada por por
. Quando se exclui o ponto , temos o conceito de vizinhança furada, que é de-
notada por Ou seja, (ÁVILA, 2008).
Dado um conjunto , se é vizinhança de , diz-se que é ponto interior de , ou
seja, existe um disco de centro todo contido em . Se todos os pontos de são inte-
riores, diz-se que é aberto. Por outro lado, quando o complemento de um conjunto é
aberto, dizemos que esse conjunto é fechado ( (ÁVILA, 2008).

Outro conceito importante a ser apresentado é o conceito de fronteira. Considera-se


fronteira de ao conjunto de pontos , quando qualquer vizinhança de contém pontos
de e de seu complementar , como ilustra a Figura 7. Então, a fronteira de é igual
à fronteira de (ÁVILA, 2008).

Figura 07 Fronteira de um conjunto e um conjunto de pontos

Fonte: Elaborada pelo autor com base em Ávila (2008).

8 Cálculo Vetorial
Funções de variável complexa U4

É evidente que nenhum ponto de fronteira de um conjunto pode ser considerado ponto
interior, da mesma forma que nenhum ponto interior de um conjunto pode ser ponte de
sua fronteira. Daí, vemos que conjunto é considerado fechado, se e somente se, nele
estiverem contidos todos os pontos de sua fronteira (ÁVILA, 2008).

Quando se tem qualquer vizinhança de contendo infinitos pontos de , diz-se que


é um ponto de acumulação de . Assim, podemos concluir que um ponto interior do
conjunto, assim como todo ponto da fronteira, não pertencente ao conjunto, são pontos
de acumulação do conjunto. Conclui-se também que todo ponto de acumulação, não
pertencente ao conjunto, é ponto de fronteira. Portanto, tem-se que para um conjunto
ser considerado fechado é necessário que nele estejam contidos todos os seus pontos
de acumulação (ÁVILA, 2008).

Um conjunto aberto é considerado conexo quando quaisquer de seus pontos possam


ser ligados por um arco todo contido no conjunto, e todo conjunto aberto e conexo dar-
-se o nome de região. Já um conjunto é denominado limitado, desde que exista um
número positivo , tal que para todo em . Assim, todo conjunto fechado e
limitado, é chamado conjunto compacto (ÁVILA, 2008).

Outro conceito importante nesse tema é o de ponto isolado de um conjunto , que se


trata de todo ponto de que não seja ponto de acumulação desse conjunto. Todas as
noções apresentadas são as mesmas no plano euclidiano, baseando-se apenas na dis-
tância de dois pontos e , dada por , que trata-se da mesma
distância euclidiana , em que e .
Ademais, no ponto de vista algébrico, os planos complexo e euclidiano, diferem um do
outro apenas pelo fato de se ter definido a multiplicação de números ou pontos comple-
xos, enquanto no plano euclidiano não existe tal operação (ÁVILA, 2008).

2. FUNÇÕES DE UMA VARIÁVEL COMPLEXA

2.1 INTRODUÇÃO
Antes de introduzir os conceitos de função de uma variável complexa, é importante
relembrar alguns conceitos de funções. Podemos dizer que uma função do conjunto
no conjunto , nada mais é do que a regra bem definida que permite associar a
cada elemento de um único elemento de , de forma determinada. Dessa forma, o
conjunto é denominado domínio da função, denotado por . Por outro lado, o
conjunto é chamado de contradomínio da função, nele, os elementos de assumem
seus valores (SOUSA JÚNIOR; JUTUCA, 2015).

Considerando uma função , se , ou seja, sendo , subconjunto de , a


imagem de pela função , denotado por , é o subconjunto

Cálculo Vetorial 9
U4 Funções de variável complexa

. Tem-se também que a imagem, representada por , é o conjunto . A partir


daí podemos observar que a imagem é um subconjunto do contradomínio, nos casos
em que , a função é sobrejetora (SOUSA JÚNIOR; JUTUCA, 2015).

Uma função pode também ser injetora, isso ocorre quando é tal que
. Nos casos particulares em que a função é injetora e sobrejeto-
ra, dizemos que a função é bijetora (SOUSA JÚNIOR; JUTUCA, 2015).

No decorrer desse capítulo, estudaremos funções , com , em que é


o conjunto dos números complexos, teremos então funções definidas em e que as-
sumem valores em . Importante salientar que quando não houver a especificação do
domínio de , , será convencionado que ele é o conjunto “máximo” para

qual a função está definida. Exemplo, ao escrever , será suben-


tendido como (SOUSA JÚNIOR; JUTUCA, 2015).

2.2 FUNÇÕES DE UMA VARIÁVEL COMPLEXA


Consideremos funções definidas em conjuntos complexos, assumindo vários valores
complexos. Seja um conjunto de números complexos e seja uma lei que faz a
correspondência de cada elemento do conjunto a um único número complexo
. Assim, é uma função com domínio . A imagem de pela função , se dá pelo con-
junto dos valores , que corresponde a todos os valores de em sendo
a variável dependente e a variável independente (Figura 8) (ÁVILA, 2008).
Figura 08 Domínio e imagem de função complexa

Fonte: Elaborada pelo autor com base em Ávila (2008).

Para caracterizar uma função, além de dar a lei de correspondência , é preciso tam-
bém especificar o domínio de definição . Todavia, é comum considerarmos funções

10 Cálculo Vetorial
Funções de variável complexa U4

dadas em termos de relações analíticas bem definidas , sem que se especi-


fique o domínio de definição, ficando assim subentendido que o domínio da função é
o conjunto de todos os valores para os quais faz sentido a expressão analítica .
Como exemplo, temos “considere a função

”.

Essa relação diz respeito à lei que corresponde um valor para cada valor simulta-
neamente, dando o entendimento de que o domínio de tal função é o plano complexo,
com exceção dos pontos e , nos quais o denominador se anula (ÁVILA,
2008).

Dada uma função com domínio , diz-se que esta é restrição de uma função com
domínio se estiver contido em e para todo em (ÁVILA,
2008), como pode ser observado na Figura 9. Essas mesmas considerações também
nos permitem afirmar que é extensão de .
Figura 09 Restrição de funções

Fonte: Elaborada pelo autor com base em Ávila (2008).

É possível uma função da variável complexa , assumir valores puramente reais, como
podemos ver, a função a seguir

é uma função real de variável complexa (ÁVILA, 2008).

Cálculo Vetorial 11
U4 Funções de variável complexa

Vemos que a cada função de uma variável complexa , duas fun-


ções reais das variáveis reais e estão associadas e são dadas por:

EXEMPLO:

Dada as seguintes funções determine as partes reais e imaginárias.

i)

ii)

SOLUÇÃO i):

Logo,

SOLUÇÃO ii):

Logo,

2.3 TRANSFORMAÇÕES OU MAPEAMENTOS


Considerando uma função , , o gráfico de será o subconjunto do
definido por

12 Cálculo Vetorial
Funções de variável complexa U4

No caso de caso de ser uma função complexa, de variável complexa, ou seja,


, , seu gráfico é o subconjunto de , definido por:

Funções reais de variável real permitem, na maioria dos casos, que se construa o seu
gráfico. Isso não ocorre quando tratamos de funções de variáveis complexas. Nesse
caso, feitas as devidas identificações, observa-se que , impossibilitan-
do, assim, qualquer tentativa de visualizá-las graficamente (SOUSA JÚNIOR; JUTUCA,
2015).

Para contornar esse problema, temos recursos que possibilitam a visualização geomé-
trica de uma função . Um recurso é representar imagens de curvas ou regiões
no domínio, contido em um plano , no contradomínio contido num plano Assim,
a função é considerada uma transformação ou um mapeamento.

Na Figura 10, vemos o exemplo ilustrado do caso em que uma região do domínio da
função , contido no plano , é transformada na região , do contradomínio de ,
contido no plano .
Figura 10 Transformada de função de variável complexa

Fonte: Elaborada pelo autor com base em Sousa Júnior e Jutuca (2015).

EXEMPLO:

Dado . A reta , contida em (plano xy) é


transformada por na reta contida no
contradomínio de (plano uv).

Cálculo Vetorial 13
U4 Funções de variável complexa

Note que a multiplicação por equivale a uma rotação de 90º no sentido horário, con-
cluímos que a reta , é perpendicular a sua imagem pela função
.
2.4 CURVAS PARAMETRIZADAS COMPLEXAS
Considerando que seja um intervalo da reta real e que , sejam funções de
em . Dada função é chamada curva parametrizada complexa,
sendo a variável real o que chamamos de parâmetro (Figura 11) (SOUSA JÚNIOR;
JUTUCA, 2015).

Figura 11 Curva complexa parametrizada

Fonte: Elaborada pelo autor com base em Sousa Júnior e Jutuca (2015).

Temos ainda que a imagem de uma curva parametrizada complexa dada por , por
uma função complexa de uma variável complexa dada por , tal que

14 Cálculo Vetorial
Funções de variável complexa U4

EXEMPLO:

Dadas as funções , determine a imagem dos pontos indicados.

,
a. 

b.  ,

SOLUÇÃO:

a. 

b. 
Determine a imagem da curva parametrizada ,

pela função .

SOLUÇÃO:

Temos como a imagem da função. Sendo o con-


junto , a imagem de pela função é a reta perfurada

2.5 FUNÇÕES ELEMENTARES


Nesta seção, serão apresentados exemplos de funções importantes de uma variável
complexa, entre elas estudaremos as funções exponencial, logarítmica, trigonométricas
e hiperbólicas

2.5.1 Função exponencial

Cálculo Vetorial 15
U4 Funções de variável complexa

A exponencial no caso de funções reais é dada por (SILVA, 2018):

Essa igualdade já foi apresentada e é conhecido como Fórmula de Euler, quando pe-
gamos temos:

Isso implica na famosa identidade de Euler:

Dado , a exponencial de é o número complexo:

Uma das razões pelas quais essa função é denominada exponencial, se deve ao fato
dessa função generalizar a exponencial real, visto que, se é real, então
(SILVA, 2018):

Para melhor compreensão sobre esse tema é importante demonstrar algumas proprie-
dades dessa função.

Propriedade 1:

Propriedade 2:

16 Cálculo Vetorial
Funções de variável complexa U4

Propriedade 3:

Para e , temos:

Aplicando a primeira fórmula de De Moivre, temos:

Essas propriedades, além de tratarem da exponencial complexa, tratam também da ex-


ponencial real, sendo que a principal diferença entre elas é que a exponencial complexa
é periódica. Sabendo que as funções seno e cosseno são periódicas em , temos pela
definição da exponencial complexa a seguinte situação (SILVA, 2018):

Percebe-se então que é periódica e tem período puramente imaginário igual a por
outro lado, no caso real a função não é periódica. Daí, chegamos à conclusão de que
a função exponencial complexa não é injetora, dado que e
(SILVA, 2018).

Como e as funções e possuem


período igual a , temos:

Cálculo Vetorial 17
U4 Funções de variável complexa

Sabe-se que , para todo . Entretanto, a exponencial complexa por tomar


valores negativos. Exemplo, para ,

Em relação ao conjugado de , tem-se que pode ser obtido por meio das propriedades
das funções pares e ímpares, como as funções seno e cosseno. Assim:

E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu mesmo tudinho? Agora, só para
termos certeza de que você realmente entendeu o tema de estudo deste capítulo,
vamos resumir tudo o que vimos. Você deve ter aprendido que um número é raiz
n-ésima de um número complexo se , aprendeu também como calcular a
raiz n-ésima no caso em que e quando , e como aplicar a fórmula de
De Moivre. Você aprendeu os conceitos de exponencial de um número complexo, que
é definida por , desde as definições iniciais de
exponencial por meio das expansões das funções exponencial e trigonométricas em
séries de MacLaurin e conheceu as propriedades da exponencial no campo comple-
xo. Por fim, você aprendeu como se dá a distribuição de pontos no plano complexo,
aprendendo os conceitos de conjunto aberto, conjunto fechado, vizinhança, disco e
RESUMINDO

fronteira. Vimos também as diferenças entre o plano euclidiano e complexo. Você


deve ter aprendido também que seja um conjunto de números complexos e seja
uma lei que faz a correspondência de cada elemento do conjunto a um único
número complexo . Assim, é uma função com domínio . A imagem de pela
função , se dá pelo conjunto dos valores , que corresponde a todos os
valores de em sendo a variável dependente e a variável independente. Você
também aprendeu o que é e como é feita a transformação de uma função complexa.
Certamente, agora você sabe o que são e como se comportam as curvas parametriza-
das no plano complexo. Você também aprendeu que a função exponencial complexa
é dada por , conheceu suas
características e propriedades e conheceu a famosa identidade de Euler, dada por
.

18 Cálculo Vetorial
Funções de variável complexa U4

3. EXERCÍCIOS COMENTADOS

Exercício comentado

Como você deve ter visto em seu livro didático, existem diferentes funções que tem como va-
riáveis as variáveis complexas, são as chamadas funções elementares. Nesse contexto, sua
atividade será construir gráficos das principais funções elementares discutidas neste e-book,
explicando cada passo e, claro, utilizando variáveis complexas.
Resposta:

O aluno será considerado excelente nesta atividade se demonstrar contextualização, refle-


xão e convergência de informações e opiniões nos assuntos abordados na atividade, apre-
sentar gráficos coerentes de acordo com o que foi pedido, para todas as funções elementares
apresentadas no e-book, e explicar corretamente o passo a passo.

4. ATIVIDADES PRÁTICAS

Atividade Prática

Seja um conjunto de números complexos e seja uma lei que faz a correspondência
de cada elemento do conjunto a um único número complexo . A cada função
de uma variável complexa , duas funções reais das variáveis reais
e e . Considere a função , assinale a
alternativa que apresenta corretamente as partes reais e imaginárias.

a.  .

b.  .

c.  .

d.  .

e.  .

Cálculo Vetorial 19

Você também pode gostar