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Boletim Informativo
do
Planor
ano 14
17
2014
Sumário
Sobre a capa
Eusebius Sophoronius Hieronymus • página 4
Artigo
Barão do Rio Branco • página 7
Editorial
Por que é raro?
Após um intervalo mais longo do que gostaríamos, o Boletim
Critérios de raridade praticados pela Fundação Informativo do Planor volta a ser editado. Buscamos alcançar
Biblioteca Nacional • página 12 o maior número possível de profissionais e instituições que de-
senvolvem atividades de gestão de acervos raros e de memória.
Nosso principal objetivo é fazer do Boletim um veículo de in-
No acervo da Biblioteca Nacional formação, cooperação e comunicação entre o Plano Nacional de
“O mestre-sala dos mares”• página 22 Recuperação de Obras Raras - Planor e seu público.
Nesta edição, trazemos um texto sobre São Jerônimo, tra-
Fique por dentro dutor da Vulgata, a versão latina da Bíblia, e artigos que bus-
cam homenagear personalidades brasileiras, como José Maria
X Encontro Nacional de Acervo Raro - Enar • página 26 da Silva Paranhos Júnior, o barão do Rio Branco (1845-1912), o
Lançamento do Guia do patrimônio jornalista e escritor Edmar Morel (1912-1989) e João Cândido,
o Almirante Negro. Na seção “Fique por dentro”, disponibiliza-
bibliográfico nacional • página 29
mos informações sobre o X Encontro Nacional de Acervo Raro
Visitas técnicas • página 30 - Enar, realizado em dezembro de 2012, com a temática “Crité-
rios de raridade de acervos raros e especiais”, e na seção “Dicas
Dicas e curiosidades e curiosidades”, informações sobre catálogo raisonné, mapas
múndi T-O e Gerhard Mercator. Esperamos que nossos leitores
Catálogo raisonné • página 32 apreciem esta edição.
Mapas-múndi: os mapas t-o • página 33
Gerhard Mercator • página 34
Sobre a capa
eusebius sophoronius hieronymus (ca.340/347-420)
Hieronymus patre Eusebio natus, oppido Stri- siderada a primeira no gênero da literatura para o latim. O monge é representado em tra-
donis, quod a Gothis eversum Dalmatiae quon- patrística. Nela enumera, a partir de São Pe- jes cardinalícios (em iconografias, a cor desta
dam Pannoniaeque confinium fuit. (In De viris dro, escritores eclesiásticos gregos e latinos, veste é o vermelho, representativo dos carde-
illustribus, ca. 392) incluindo uma breve referência a seu próprio ais). Fato curioso é que nunca foi cardeal. Ou-
nascimento (ver epígrafe). Além da Vulgata, tro elemento iconográfico frequente é a figura
Jerônimo, filho de Eusébio, nascido em Stridon, escreveu Chronicon (Crônica) ou Temporum do leão, remetendo à lenda na qual teria apa-
cidade atualmente destruída pelos godos, mas liber, onde procura listar, em ordem cronoló- recido, no mosteiro onde o monge estava, um
que outrora existiu sobre os confins da Dalmá- gica, todos os grandes eventos da história. Teve leão ferido com um espinho em uma das patas.
cia e da Panônia. (tradução livre) também uma grande produção epistolar. Jerônimo manda arrancar o espinho e o leão,
domesticado e por gratidão, permanece viven-
São Jerônimo recebeu muitas represen-
S
do no mosteiro.
tações iconográficas. Sua figura é geralmente
apresentada de duas maneiras: como peniten- São Jerônimo é padroeiro dos bibliotecários
ão Jerônimo nasceu na primeira meta-
te no deserto ou como estudioso no interior e tradutores e patrono das secretárias.
de do século IV, na cidade de Stridon
de uma sala. A representação de Jerônimo no
(ou Estridão), na Dalmácia (Croácia),
deserto, geralmente sentado sobre uma pedra,
e morreu na cidade de Belém. Historiador, exe-
remete ao período em que o santo viveu como
geta, escritor, filósofo, teólogo, gramático e tra-
eremita. Neste tipo de representação, apare-
dutor, considerado Padre e Doutor da Igreja,
ce muitas vezes Jerônimo com uma pedra em
foi secretário e bibliotecário do papa Dâmaso
uma das mãos, pois, no período em que viveu
I (ca. 305-384), que o incumbiu de traduzir a
em reclusão, costumava entregar-se a penitên-
Sagrada Escritura do hebraico e do grego para
cias como o jejum e a autoflagelação, batendo
o latim. A versão da Bíblia feita por Jerônimo,
com uma pedra em seu peito. Nas representa-
entre fins do século IV e início do século V, fi-
ções como estudioso, reforçando a ideia do seu
cou conhecida como Vulgata latina. Neste tra-
trabalho como intelectual, a figura do santo
balho, Jerônimo traduziu o Velho Testamento
está na postura de escrever, ler, estudar ou me-
diretamente do hebraico e não da versão grega
ditar.
clássica, conhecida como Septuaginta ou LXX.
Foi no Concílio de Trento (1545-1563) que a Na gravura de Dürer que ilustra a nossa
Vulgata foi reconhecida pela Igreja como a ver- capa, Jerônimo é retratado em um estúdio
são latina oficial da Sagrada Escritura. onde se encontram as três versões da Bíblia: à
esquerda, a versão em grego; à direita e acima,
Escreveu, por volta de 392, De viris illus-
a versão em hebraico; e à frente, a tradução
tribus, obra composta de 135 capítulos, con-
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sobre a capa
Planor ano 14 | n. 17 | 2014
Esta gravura (195 x 137 mm) Outras versões do nome de Jerônimo:
encontra-se no verso da
folha de rosto da obra Liber Hieronymus – latim e alemão
epistolarum Sancti Hieronymi
(Basiléia: Nicolaus vivere Kes- Jerónimo – castelhano e português (Portugal)
ser, 1497). Tida como a mais Jerome – inglês
antiga gravura de Albrecht
Dürer, ela é a mesma da Jérôme – francês
edição de Liber epistolarum
de 1492. Jeroen – neerlandês
Girolamo – italiano
Xerome – galego
S. Jerônimo em seu estúdio.
Gravura de Albrecht Dürer
(1471-1528, pintor e gravador Referências
alemão).
Acervo Divisão de Obras BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). Catálogo de
Raras/FBN.
incunábulos da Biblioteca Nacional, 2 ed. rev. e
aum. Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacio-
nal, Dep. de Referência e Difusão, 1998. p. 103.
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ano 14 | n. 17 | 2014
Planor sobre a capa
Artigos
barão do rio branco
Rose Mary Amorim*
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Planor artigo
Francesa, entre Santa Catarina e Paraná contra a
Argentina, e entre o Acre e a Bolívia.
Com relação ao Acre, território fronteiriço que
a Bolívia pretendia ocupar, solucionou amigavel-
mente a questão, conduzindo parte dos interesses
postos durante a Revolta Acreana (1899-1903).
Neste sentido, com a elaboração e a assinatura
do Tratado de Petrópolis, em 17 de novembro de
1903, pôs fim ao litígio com a Bolívia. Ao colocar
o Acre na condição de território do Brasil, ficou
marcada a habilidade com que Rio Branco atuava
na pasta das Relações Exteriores e seus êxitos na
resolução de inúmeras questões de limites com
países sul-americanos.
Além de solucionar problemas de fronteira,
Rio Branco lançou as bases de uma nova política
internacional, adaptada às necessidades do Brasil
moderno.
Ainda como cônsul em Liverpool, depois da É interessante saber também que o barão do
Proclamação da República, foi nomeado, em Rio Branco foi um apreciador da arte da carica-
1891, superintendente-geral na Europa para
atender ao serviço de emigração para o Brasil, Le Brésil. De Émile Mapa autografado (assinala-
cargo que exerceu até 1893. Levasseur, inclui cola- dos os territórios de Palmas
boração do barão do ou Missões, do Amapá e do
Em 1902, foi convidado pelo presidente Ro- Rio Branco (Paris: N. Acre). Cartão-postal.
drigues Alves a assumir a pasta das Relações Lamirault et Cie., 1889). Acervo Divisão de Iconogra-
Exteriores, cargo no qual permaneceu até sua Acervo Divisão de fia/FBN. Localização: Ret.1
morte, exercendo-o durante os mandatos dos Iconografia/FBN. (12-23), item 20.
presidentes Rodrigues Alves, Afonso Pena, Nilo
Peçanha e Hermes da Fonseca. Resolveu ques-
tões de fronteiras entre o Amapá e a Guiana
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artigo
Planor ano 14 | n. 17 | 2014
A Biblioteca Nacional possui em seu acervo vá-
rias obras do barão do Rio Branco, tais como: Es-
boço da história do Brasil, Efemérides brasileiras,
Frontières entre le Brésil et la Guyane Française:
second Mémoire présenté par les États-Unis du
Brésil au gouvernement de la Confédération Suis-
se arbitre choisi selon les stipulations..., Frontières
entre le Brésil et la Guyane Française: atlas conte-
nant un choix de cartes antérieures au traité con-
clu à Utrecht le 11 avril 1713 entre le Portugal et la
France..., Com a palavra, o visconde do Rio Bran-
co: a política exterior no Parlamento Imperial, e
Cartas ao amigo ausente.
O barão do Rio Branco foi o primeiro colecionador
brasileiro de ex-libris. Sua coleção é composta, princi-
palmente, por exemplares alemães. Seu próprio ex-li-
bris foi desenhado por ele mesmo, com o lema “Ubique
patriae memor” (“Em qualquer lugar, terei sempre a
pátria em minha lembrança.”), e gravado pelo artista
francês Agry.
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Planor artigo
nhas do Rio de Janeiro, onde sobressai o Cor- Álbum de Bibliografia:
covado; ladeada por dois ramos de folhas de vues du Brésil.
palmeiras que têm em sua interseção inferior o Executado sob ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS. Barão do
escudo do titular surmontado, porém, de uma a direção do
coroa de conde e encimados por duas asas e um
Rio Branco (José Maria da Silva Paranhos):
barão do Rio
listel que, se iniciando nas folhas de cada lado, Branco (Paris: A.
biografia. Disponível em: <http://www.academia.org.
apresenta três campos simétricos com o lema Lahure, 1889). br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=313&sid=314>.
Ubique patriae memor (RICUPERO, p. 48). Acervo Divisão Acesso em: 14 mar. 2012.
de Iconografia/ Abaixo
FBN. Ex-líbris do
Paranhos faleceu aos 66 anos, em 10 de fe- FUNDAÇÃO ALEXANDRE DE GUSMÃO.
barão do Rio
vereiro de 1912, no Rio de Janeiro, por proble- Branco. Cartão Centro de História e Documentação Diplomática.
mas renais. Seu corpo foi velado no Salão de postal. Seminário internacional “Barão do Rio Branco
Honra, então chamado Salão Amarelo do Ita- Acervo Divisão
– 100 anos de memória”. Disponível em: <http://
maraty, desde o dia 10 até a manhã do dia 13 de Iconografia/
FBN. Localiza- www.funag.gov.br/loja/download/1007-Barao_do_Rio_
de fevereiro. Durante este período, funcioná- Branco_-_100_anos_de_memoria.pdf>. Acesso em:
ção: Ret.1 (12-
rios da Secretaria de Estado, autoridades civis 23), item 21. set. 2014.
e militares e grande multidão de admiradores
estiveram presentes.
LINS, Álvaro. Rio Branco: o barão do Rio Branco,
Na História, fica marcada a atuação de pes- 1845-1912. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1945. 2 v.
soas que tiveram êxito na pacificação de de-
terminados conflitos. Este foi o caso do barão
MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES.
do Rio Branco, que soube combinar elementos
Exposição “O barão e a caricatura”: Palácio
fundamentais: a política territorial, as relações
Itamaraty, Brasília, 11 de outubro a 8 de novembro
com as grandes potências e com as nações vizi-
de 2001. Disponível em: <http://www.itamaraty.
nhas. Sem guerras, exclusivamente pelos meios
gov.br/sala-de-imprensa/notas-a-imprensa/2001/03/
pacíficos da negociação e do arbitramento, au-
exposicao-o-barao-e-a-caricatura-palacio-itamaraty>.
mentou consideravelmente a área nacional e
Acesso em: 08 mar. 2012.
expandiu as relações do Estado brasileiro. Com
justa razão, foi considerado símbolo da diplo-
macia brasileira e Chanceler da Paz. RICUPERO, Rubens. José Maria Paranhos, ba-
rão do Rio Branco: uma biografia fotográfica.
Texto de Rubens Ricupero; organização, ico-
nografia e legendas de João Hermes Pereira de
Araújo, com a colaboração de Ricardo Joppert.
Brasília: Funag; CHDD, 2002.
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do
artigo
Planor ano 14 | n. 17 | 2014
Por que é raro?
critérios de raridade praticados pela fundação biblioteca nacional
Nessa ordem de serviço foi destacado ainda O primeiro e principal critério é determinar a polí-
que, de acordo com as particularidades e interes- tica da instituição e os seus objetivos. Cada biblioteca
ses específicos de cada biblioteca e/ou colecio- tem o seu perfil. É necessário estudá-lo detalhadamente
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por que é raro?
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Os critérios de raridade
1. Primeiras impressões –
séculos xv e xvi
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Planor por que é raro?
2.
XVIII
Impressões dos séculos XVII e
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por que é raro?
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3. Brasil – século XIX
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Planor por que é raro?
4. Edições de tiragens reduzidas Por via de regra, estas edições são produzidas
com papel especial e os exemplares são numerados
Jazz. De Henri Matisse (Paris: Tériade, 1947). Edição com
250 exemplares numerados e assinados por Matisse, esta
obra de 156 páginas conta com 20 estampas e textos
e, por vezes, assinados. escritos à mão pelo autor. As imagens au pochoir, uma
“São edições limitadas com um número específico de
variação da serigrafia, foram realizadas por Edmond Vairel,
exemplares, geralmente reduzidos.” e os textos manuscritos gravados e impressos por Draeger
Frères.
Acervo Divisão de Iconografia/FBN.
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5. Edições especiais (de luxo, para bibliófilos)
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Planor por que é raro?
6. Edições clandestinas 7. Obras esgotadas
“Na Europa, várias obras foram publicadas “Edições consagradas esgotadas e não ree-
clandestinamente por motivos políticos e prin- ditadas, razão para se considerar rara.”
cipalmente religiosos.”
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por que é raro?
Planor ano 14 | n. 17 | 2014
8. Exemplares de coleções especiais
(em regra com belas encadernações e
ex-libris)
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ano 14 | n. 17 | 2014
Planor por que é raro?
9. Exemplares com anotações manuscri-
tas de importância (inclusive dedicatórias)
Referências
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por que é raro?
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No acervo da Biblioteca Nacional
“o mestre-sala dos mares”
Vera Lúcia M. Faillace*
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no acervo da bn
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Sobre a censura à música, o compositor Al- Para aditar à coleção de seu avô, Marco Mo-
dir Blanc conta: rel doou, em 2008, um exemplar da edição de
1959 do livro A Revolta da Chibata. Trata-se
Tivemos diversos problemas com a censura. Ou- de uma raridade, pois, além de possuir as de-
vimos ameaças veladas de que a Marinha não to- dicatórias de Edmar e Marco Morel, contém a
leraria loas a um marinheiro que quebrou a hie- única assinatura conhecida de João Cândido,
rarquia e matou oficiais, etc. Fomos várias vezes o Almirante Negro, aquele que aboliu o uso da
censurados, apesar das mudanças que fazíamos,
chibata na marinha brasileira.
tentando não mutilar o que considerávamos as
ideias principais da letra. Minha última ida ao
Departamento de Censura, então funcionando
no Palácio do Catete, me marcou profundamen-
te. Um sujeito, bancando o durão, [...] mãos na
cintura, eu sentado numa cadeira e ele de pé,
com a coronha da arma no coldre a uns três cen-
tímetros do meu nariz. Aí, um outro, bancando o
‘bonzinho’, disse mais ou menos o seguinte:
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Planor no acervo da bn
O mestre-sala dos mares O mestre-sala dos mares
(João Bosco / Aldir Blanc) (João Bosco / Aldir Blanc)
(letra original sem censura) (letra após censura durante a ditadura militar)
Há muito tempo nas águas da Guanabara Há muito tempo nas águas da Guanabara
O dragão do mar reapareceu O dragão do mar reapareceu
Na figura de um bravo marinheiro Na figura de um bravo feiticeiro
A quem a história não esqueceu A quem a história não esqueceu
Conhecido como o almirante negro Conhecido como o navegante negro
Tinha a dignidade de um mestre-sala Tinha a dignidade de um mestre-sala
E ao navegar pelo mar com seu bloco de fragatas E ao acenar pelo mar na alegria das regatas
Foi saudado no porto pelas mocinhas francesas Foi saudado no porto pelas mocinhas francesas
Jovens polacas e por batalhões de mulatas Jovens polacas e por batalhões de mulatas
Rubras cascatas jorravam das costas Rubras cascatas jorravam das costas
dos negros pelas pontas das chibatas dos santos entre cantos e chibatas
Inundando o coração de toda tripulação Inundando o coração do pessoal do porão
Que a exemplo do marinheiro gritava então Que a exemplo do feiticeiro gritava então
Glória aos piratas, às mulatas, às sereias Glória aos piratas, às mulatas, às sereias
Glória à farofa, à cachaça, às baleias Glória à farofa, à cachaça, às baleias
Glória a todas as lutas inglórias Glória a todas as lutas inglórias
Que através da nossa história Que através da nossa história
Não esquecemos jamais Não esquecemos jamais
Salve o almirante negro Salve o navegante negro
Que tem por monumento Que tem por monumento
As pedras pisadas do cais As pedras pisadas do cais
Mas faz muito tempo Mas faz muito tempo
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no acervo da bn
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Fique por dentro
x encontro nacional de acervo raro - enar
Tema: Critérios de raridade de acervos raros e especiais
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Boletim Informativo
do
fique por dentro
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Jayme Spinelli
José Luiz Pedersoli Jr.
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Planor fique por dentro
Programa de Coleta Seletiva
do Bairro de São Francisco
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lançamento do guia do patrimônio bibliográfico nacional
ISBN 978-85-333-0684-4
P
9 788533 306884
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Planor
visitas técnicas
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Dicas e curiosidades
catálogo raisonné
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do
dicas e curiosidades
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mapas-múndi: os mapas t-o
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ano 14 | n. 17 | 2014
Planor dicas e curiosidades
gerhard mercator
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dicas e curiosidades
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república federativa do brasil Boletim Informativo do PLANOR. Fundação Biblioteca Nacional.
Presidenta da República Rio de Janeiro, RJ, v. 1, n.1, 1994. (1994-).
Dilma Rousseff
Ministra da Cultura Semestral.
Marta Suplicy Irregular 1994-2007 1(1); 2(2-3); 3(4-5); 4(6); 5(8); 6(9); 7 (10);
8(11); 9(12); online 10(13); 10(14); 11(15).
fundação biblioteca nacional ISSN 1413-4802
Presidente
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Diretora Executiva Boletim I. Boletim Informativo do Planor II. Fundação Biblioteca
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Centro de Pesquisa e Editoração
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Von Helde • Coordenação editorial – Raquel Fabio, Valéria Pinto • Redação e pesquisa
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Guerra Amorim • Pesquisa iconográfica – Andréa de Souza Pinheiro • Preparação
As imagens utilizadas no Boletim Informativo do Planor pertencem
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ao acervo da Fundação Biblioteca Nacional, salvo aquelas com indicação gráfico e diagramação – Danielle Fróes
de proveniência. As opiniões nos artigos são de responsabilidade exclu-
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siva dos respectivos autores.
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