Você está na página 1de 4

Sociedade e Indivíduo

Elias

Homem ocidental moderno junto com comportamentos que fazem ser


esse homem o que ele é, ocidental moderno, é um processo civilizador.
Principalmente da Europa e Inglaterra.
A sociedade e individuo é uma sociologia da civilização ocidental, que
seria uma auto regularização dos IMPULSOS.
Processo civilizados para Elias é um processo que se inicia no século
XVI, com a meditação da gestualidade, comportamento na vida social. Um
autocontrole de suas ações. Se dá pelos códigos sociais almejados pelas elites
para diferenciar os grupos sociais. Comportamentos ditos como civilizados, um
processo civilizatório que só pode ser compreendido em sua complexidade
com instancias; 1) Alterações na estrutura social, 2) Mudança de
comportamento das pessoas e o 3) Mudança na constituição psíquica dos
indivíduos,
O processo civilizador antes de tudo é uma forma de gerenciar as
FUNÇÕES CORPORAIS. Isso esta relacionado ao um aumento de controle a
tudo que esta ligado a ANIMALIDADE, tornando menos visível ou renegando a
intimidade.
O comportamento “ANIMALESCO” começa a ser recalcado ou gerida
pelo individuo para que não pratique essas funções corporais na frente das
pessoas. Pois elas vão se sentir com repulsa, nojo. Exemplo de
comportamento animalesco; tossir, suor, forma de se alimentar (com a mão).
As pessoas se auto regulam, se sentem com vergonha de se comportar
de forma “não civilizada”. Comportamento que antes eram comuns e agora é
renegado.
Para Elias o individuo é um ser dependente por natureza dos outros, que
se constituem nas relações sociais. Assumindo a forma que lhe é específica
dentro e fora dessas relações.
Com isso a autorregulação se tem uma TENSÃO do individuo e a
sociedade, em uns casos essa tensão seria um CONFLITO, um conflito que
forma na MENTE do indivíduo, uma consciência individual que seria as
experiencias com os outros onde ele guarda valores morais que foram
ensinados. A psicanálise denomina isso de SUPER-EGO, ou SUPER EU.
O ego é formado pelas categorias, o ego cria uma autoconsciência.
Super-ego é os valores morais que foram colocados no psiquismo dos
indivíduos, isso molda o super-ego. Como o ego cria uma autoconsciência,
nisso os valores se reproduzem, morais, sociais mesmo estando só, se
autocontrola, autodomínio.
Só pode haver uma vida comunitária, mais livre de tensões e
perturbações se os indivíduos nela se sentirem satisfeitos, da sua forma mais
plena, se a estrutura social for mais livres de tenções e perturbações.
Nas ruas onde várias pessoas passam uma pelas outras, e uma ordem
oculta nisso. A função que ela desenvolve na sociedade passa junto com ela, a
função e a renda seja ela alta ou não, se já teve ou tem. Seja oculta ou visível,
não é possível passar para outra função mesmo que deseja. Cada pessoa que
passa por outra estão ligadas por laços invisíveis, de trabalho ou propriedade,
de instintos ou afetos.
Rede de funções no interior das associações humanas, uma ordem
invisível. Cada pessoa está presa na outra, presa por viver em dependência
funcional da outra. A sociedade para ele é como uma CADEIA DE FUNÇÕES.
(Ou uma rede de relações interdependentes e interrelações).
A maneira como o individuo se comporta em algumas situações é
determinada pelas relações das pessoas em sua volta. Como os indivíduos se
portam é determinado por suas relações passadas e presente, mesmo que ele
se afaste dos outros.
Mesmo dentro de um grupo as relações e historias entre as pessoas
nunca vão ser iguais, cada pessoas tem/parte de uma posição única na sua
REDE DE RELAÇÕES.
Elias fala da AUTO-IMAGEM, na parte III. O individuo se sente só, o seu
“eu” (interno) verdadeiro é como se ele fosse “deslocado” da sociedade, onde
acaba vestindo um outro “eu” para se relacionar com os outros. Isso acontece
quando o indivíduo se vê obrigado a ter um controle afetivo, uma renúncia dos
seus instintos. Se tem uma autoconsciência que vai se categorizando por
diferenças e tensões entre as ordens e proibições sociais, um conflito no
interior dos indivíduos, uma privação, exclusão social.
Com isso vem junto o medo, vergonha o que leva o individuo a achar
que ele é só dentro de si mesmo, o verdadeiro “eu”, sem se relacionar. E tem
que se “vestir” com o seu outro “eu”, o de fora, para se socializar. Isso é uma
pessoa altamente individualizada, um abismo existencial.
Estigma
Goffman

Em Goffman o conceito de estigma é de estereótipo, para ele o estigma


é atualmente um termo amplo, muito utilizado para destacar a própria desgraça
do que sua evidencia corporal.
Assim que vimos um estranho os aspectos dele os permite ver a sua
categoria, seus atributos, se tem uma IDENTIDADE SOCIAL, aquela que é
visivelmente apresentado e que temos uma preconcepção, esperamos
normatividade.
ATRIBUDOS QUE ESPERAMOS/EXIGIMOS DOS OUTROS, E
COLOCAMOS EM TAL CATEGORIA É CHAMADO DE IDENTIDADE SOCIAL
VIRTUAL.
CATEGORIAS E ATRIBUTOS QUE ELE REALMENTE TEM, É
CHAMADO DE IDENTIDADE SOCIAL REAL.
Se a pessoa tem um atributo diferente dos de mais da sua CATEGORIA,
no caso de algo indesejável como uma pessoa má, perigosa. Se reduz a uma
pessoa estragada, essa característica é um ESTIGMA, principalmente se for de
MUITO DESCRÉDITO.
Constitui então uma discrepância entre a identidade social e a identidade
social real. Tem 3 tipos de estigma nitidamente diferente; 1) a abominação do
corpo, 2) culpa de caráter individual, 3) estigma de raça, nação e religião que
passa de gerações.
A pessoa estigmatizada acaba sendo vista como se não fosse
COMPLETAMENTE HUMANA. Racionalizando as vezes uma ANIMOSIDADE
por causas das diferenças, além do estigma.
Aquelas que conseguem viver diferente das “normais” eles não se
sentem diferentes, eles se sentem que são um ser humano completamente
normal, os normais que seriam os diferentes. Eles carregam um estigma, mas
não é como se eles se arrependessem por isso.
“a presença próxima de normais provavelmente reforça a revisão
entre auto exigência e EGO, mas na verdade o auto-ódio é a auto-
depreciação pode ocorrer, quando somente ele é um espelho estão frente
a frente”
Se sentem com VERGONHA dos seus estigmas quando veem a si
mesmo, o “eu” de fora e por dentro eles não se reconhecem. O que se refere
no espelho, que eles enxergam não são, para eles, o que realmente são.

Você também pode gostar