Você está na página 1de 9

->Texto de apoio 1: “ Uma visão global sobre ciências sociais” 

 
De que falamos quando falamos de Ciências Sociais? 
O que estudam as Ciências Sociais? 
Tudo o que envolve a existência humana 
Como se relacionam entre si as Ciências Sociais? 
 
(Realidade Social) 
             ⇓                                                                                  
Objeto de estudo 
Porquê existe um certo problema e o impacto na sociedade? 
Família é uma organização social    
 
Cada pessoa vai “absorver” e vai “passar” de acordo com a sociedade em que
vivemos 
                                         ⇙                                                                               ⇓     
            Somos produtos da sociedade                                              Conjunto de
indivíduos 
 
 
 
 
            INDIVÍDUO                                                                                SOCIEDADE 
somos um produto social                                                               é um produto
humano  
                                                                    
A sociedade é um resultado da interdependência dos indivíduos 
Os indivíduos fazem parte de uma sociedade, sem ela não existimos!!!! 
 
 
⭐ As Ciências sociais estudam o exterior ao indivíduo que está colocado em uma
determinada sociedade. 
 
➔Texto de apoio: “Introdução ao problema do conhecimento da Realidade Social” 
 
Fronteiras e articulação: 
 
-multidisciplinaridade: várias áreas para explicar uma coisa (cada um dá o seu
contributo) 
-interdisciplinaridade: várias áreas que se interligam (todas articulam) 
-transdisciplinaridade: conjunto de áreas que constitui uma nova subdisciplina
(“transforma”) 

-> Texto de apoio 3 


 
Senso Comum                   VS.           Conhecimento Científico  
Conhecimento adquirido na                  Conjunto de teorias, resolver problemas e dar
um  
Experiência e Observação                   Conhecimento além 
L. Eficácia prática na vida                        L. Validade provisória, podem ser
refutados      
Quotidiana 
                                                                      L. É um processo 
 
(Atualmente há um maior cruzamento do senso comum e conhecimento científico, e.g.
médico e paciente, hoje temos opções de tratamento, vamos pesquisando sobre tal
assunto e sabemos os sintomas para procurar no futuro) -> senso comum informado  
 
O senso comum como obstáculo ao conhecimento científico  
L. Há muito senso comum informado, já que é mais fácil de explicar  
L. As pessoas aceitam mais o senso comum por ser mais fácil e isso impede
o avanço do conhecimento científico  
 
Senso Comum e a ilusão da transparência: dá a impressão que sabemos de tal
assunto (que parecem ser "óbvios")  
  
Conhecimento científico e  a permeabilidade: tem que ter um controlo mais rígido pois
os objetos de estudo são os mesmos estudados 
 
-> Obstáculos epistemológicos 
Formas do senso comum  
L. Explicação naturalista-> recorrem dos fatores da natureza
(biologia/violência- tendência dos homens)- RELAÇÃO NATUREZA/
CULTURA 
 
L. Explicação individualista-> ligados a vontades individuais; dependem das
características individualistas- RELAÇÃO INDIVÍDUO/ SOCIEDADE 
 
L. Explicação etnocentrista-> inerentes a "nossa" cultura- RELAÇÃO NÓS/
OUTROS 

->Texto de apoio 4 e 4A 


 
              O que é cultura?  
São tradições antigas (danças típicas) mas também são o novo (concertos em
estádios)  
As religiões têm efeito na cultura, mas é uma ideia para encontrar explicações para
coisas que o homem não tem conhecimento. Incorpora a cultura e ajuda nas tradições,
mas a religião não é “uma cultura”.  
 
Tem a ver com o meio em que vivo e com a sociedade com quem absorvi a mesma
cultura. 
Cultura portuguesa (?) - não há bem uma cultura portuguesa e sim um conjunto de
tradições, um conjunto de características que vão marcando as diferenciações (e.g.
linguagem). 
Não existe uma cultura para cada um, mas também não tem somente uma cultura. 
  
Referências/ símbolos: significados partilhados (valores/ normas, linguagem,
conhecimento, etc.) e.g. belo, cada um tem uma ideia diferente, mas todos
concordamos que seria desejável. 
L. Estruturam a nossa perceção da realidade- os sistemas de símbolos vão mudando
nossa perceção, vamos mudando nossa ideia do mundo  
L. Os símbolos que medeiam as ligações/ interações sociais e vínculos de parentesco
(pais, irmãos, tios, etc.)  
A cultura é um conjunto de regras, normas, etc., e tem um efeito de criar formas de
identidade (sentido de pertencer a algo/ um grupo)  
A cultura sendo um elemento necessário para a humanidade, é também essa que
produz a exclusão da sociedade 

Cultura e Sociedade 
Efeito da cultura: construção identitária (nós, pertença, integração), sentido de
pertença (outros, diferença, exclusão)  
A cultura dominante e as subculturas 
L. Os países vão criando regras de conduta, e fizemos uma comparação há algumas
coisas (cultura) que são iguais  
L. A subcultura é sempre uma forma de derivação da cultura dominante, mas tem uma
especificidade individual que é relacionado a um grupo ou mais grupos. 
Cada um de nós tem sua individualidade e pertencemos a uma cultura dominante e a
interligação de algumas culturas. 
A cultura funciona como uma forma de controlo social 
              -Padrões de comportamento (valores-> normas e regras-> padrões de
comportamento (estão incorporados)-> norma e desvio (os dois são criados pela
cultura, assim que é criado a norma também é criado o desvio, exemplo: se for criado
tal conduta, quem fizer o contrário é o desvio; são controladas pelas sanções sociais*) 
              -Sanções sociais* (formais {jurídico, e há penalizações formais, legais} e
informais [tem uma certa penalização que não impede o indivíduo de agir, mas cai
sobre ele um conjunto de aspetos que vai o taxando socialmente- exemplo: o que
dirão os vizinhos se te virem chegar a essa hora a casa? Os pais não sabiam dar
educação] 
(O nosso autocontrole vem da sociedade, que foram “impostas” sobre nós) 
              -Processos de socialização (nos leva a interiorizar desde cedo e que vamos
no “automático” incorporando valores sociais; a socialização tem haver com a
assimilação de valores, normais e regras, e cada vez mais vamos encontrar através da
relação com o social) 
Socialização: aprendizagem, interiorização de normas, valores, gostos, hábitos, prática
(exemplo:  padrões de comportamento), transmitidos ao indivíduo através dos grupos
e da sociedade em que está inserido) 
Somos individuais sim, mas com influência da cultura; se tivéssemos nascido em outro
lugar ou época seriamos totalmente diferentes do que somos hoje. 
              -Processos de socialização:  
Primária- é a socialização em que somos expostos nos primeiros anos da nossa
existência, é ela que nos vai moldar, (noções de parentesco, de quem somos, as
nossas noções, linguagem, comunicação, controlo sobre o corpo) é algo que vai ser
estruturante- regra informal, vou fazer o que observo os outros a fazem ou sou
obrigada 
Secundária- individuo vai entrar na sociedade e assumir a responsabilidade por todos
os seus atos (escola ou profissional), passam por regras formais, escolha, ver se está
certo ou errado 
Normativa- comportamento desejável (de acordo com região- normal em tal
sociedade, porém desviante em outro)  
 Risco- 
Ressocialização- é algo que vamos aprender a responder a uma nova realidade
(sofrer acidente, doença, reforma [perda do valor social] 
  
Relação indivíduo/ sociedade fica bem clara (nesta parte) onde o indivíduo constitui a
sociedade e é constituído pela mesma, cada um de nós está ligado por tudo  
Modo como as sociedades se organizam e vai produzindo uma diferenciação entre os
indivíduos  
 
              Estratificação Social (texto de apoio: 5 e 5a) 
 
                      L. camadas que se vão sobrepondo  
Desigualdade social (diferente de diferenças sociais) - (exemplo: uns têm acesso a
algo que os outros não) é uma diferenciação hierarquizada das posições que os
indivíduos ocupam na sociedade as quais se distinguem a termos de riqueza, prestígio
social e poder 
Exemplo de como as sociedades organizam: vão dar aos indivíduos diferentes
constrangimentos e funções (nossas ações são limitadas aos concretos), tudo que
podemos ser está dentro dos leques de possibilidade  
A cultura são produto de como as sociedades se organizam e funcionam (cada uma
sociedade tem, por exemplo, o poder distribuído de diferentes maneiras 

Estratificação social- desigualdades sociais por uma hierarquização 


Podemos identificar outras formas de estratificação social; 
 Estratificação étnica- legais; língua, oportunidades de trabalho; habitação,
ilegais: contrato de trabalho mais desqualificados; discriminação e
preconceito com o sítio de onde vêm e o que vêm cá para fazer. Pertença
cultural com determinadas características pode levar à exclusão social. 
 Estratificação de género- conjunto de pessoas com situações idênticas, não
terem as mesmas condições ou reconhecimento, portanto, é a
desigualdade de género. 
 Estratificação- está no ppt  
 
CLASSES SOCIAIS  
Classe social- não são focadas apenas para a parte económica, não tem força de ser
vista, é uma abstração que reúne um conjunto de atributos que vão permitir agrupar
características; 
 São características sociais cujos membros em virtude de serem portadores
em montante; 
 Conjunto de indivíduos com determinada quantia de recursos; 
 Que têm recursos e quantidades tendem a ter condições de existência
semelhantes e tendem a desenvolver afinidade nas suas práticas
e representações socias; 
 Estão associados às condições socias objetivas dos indivíduos que me
termos de rendimento. Estas condições vão moldar, estruturar aquilo que
são as práticas de comportamento  e aquilo que...  
 Para perceber padrões de comportamento, contraste em (e.g.) os mais
ricos que têm muitos filhos e os pobres que têm muitos filhos; 
 Posições sociais que os indivíduos ocupam na sociedade; 
 Particularidade estruturante porque as nossas formas de ação, aspiramos,
aspiramos objetivamente, tem esse moldar absolutamente marcante; 
 Questões económica tem um peso vem estruturante, mas não sendo o
único ponto a ser posto em causa; 
 Efeito de limitar e ampliar as oportunidade que a vida nos pode dar. 
[classe social não está fora da estratificação social] 
 
-> Nota: 
Quando queremos estudar uma classe social remos de perguntar a profissão, o grau
de escolaridade e rendimentos  
 
 A  classe social não é uma coisa que seja genética, é algo que se herda.
Todos herdamos uma classe social, nascemos num contexto social e a
nossa classe social de origem é essa classe. Não é uma escolha, não
invalidando a possível idade de mobilidade social.  
(ascendente ou descendente). Esta mudança não ocorre com grande
frequência . Apenas o mudar de profissão não muda, rapidamente, a sua
classe social. 
Mobilidade social horizontal- melhoria das condições de vida, mas as classes sociais
mantiveram-se e por isso não desapareceram 

Texto de apoio 6: "Desvio e crime" 


Texto complementar: "As estatísticas criminais e os crimes invisíveis" 
 
1. O crime como objeto de estudo (século XIX) 
2. A evolução dos padrões de criminalidade  
3. As estatísticas da criminalidade e a criminalidade invisível 
 
Crime- forma de desvio (há desvio porque há norma) 
L. Nem todo desvio é crime, só passa a ser considerado crime se houver lei
pois a sociedade decidiu que deveria ter uma punição formal. 
No século XIX passa a ser procurado uma resposta para saber o porque ele (o crime)
existia. 
 
As abordagens científicas sobre o crime: 
 Explicações biológicas (C. Lombroso- 1836-1909) 
- Tentativa de encontrar perfis anatómicos para ver se tinha alguma coisa
ligada ao crime (traços inatos que seriam fonte do crime e desvio; ele
acreditava que podia identificar tipos de criminosos por meio de
determinados traços anatómicos)- indígenas e pretos eram mais propícios
para cometerem crimes do que brancos e ocidentais. 
 Explicações psicológicas  
- Concentram nos tipos de personalidade (indivíduos com determinada
"doença" mental estava predispostos a cometerem crimes) 
-> Psicopatas- frequentemente atribuída à motivação para o crime. 
As duas explicações estão focadas nos indivíduos, ou seja, o que tem no tal ser
humano que faz com que ele cometa crimes. 
 Explicações sociológicas: parte do princípio que o problema está na
sociedade, perguntam o motivo de algumas pessoas terem determinadas
ações e outras não. 
O desvio não é o ato e sim como a sociedade responde ao ato, não há uma
essência do crime (depende da sociedade- em um contexto social uma ação é um
desvio e em outro não) 
-> Determinadas ações e comportamentos vão sendo indesejáveis ou desejáveis- é o
modo que a sociedade vai lidando. 
 
A evolução dos padrões criminais/ criminalidade: 
(visão individualista) mais criminalidade->tem muito mais pessoas com as
características desenvolvidas para o crime 
Quais as condições que possibilitaram que os indivíduos cometessem tais atos? 
 Velhas normas/ novos crimes  
Duelos- legalizados, onde até podia levar a morte (antigamente era normal, hoje é
considerado crime); 
Escravatura/ tortura (hoje pessoas são privadas da sua identidade, então estão ligadas
as pessoas para que trabalham e isoladas de tudo) 
Violência doméstica 
 Velhos crimes/ novas normas  
Homossexualidade  
Consumo de drogas (deixou de ser crime) 
 
SE O ATO FOSSE CRIME ENTÃO CONTINUARIA SEMRPE A SER CRIME, MAS O
QUE FAZ SER UM DESVIO É A PERCEÇÃO E A REAÇÃO DA SOCIEDADE. 
L. Matar nem sempre é crime, numa guerra este ato é louvado. 

As estatísticas da criminalidade e a criminalidade invisível (não quer dizer que não


sabemos do crime, só que ele não é muito visto pois não conseguimos estudar-
corrupção) 
L. É necessário para que os factos se tornem visíveis para sabermos como
lidar; 
L. Causa e Consequências de invisibilidade (pois o crime não é um assunto
estatístico, alguns tipos de crime não são conhecidos na sua existência ou
dimensão)-> quando não são conhecidos-> não há estatística-> não são
objetos de teorias-> não são pesquisados -> não são sancionados. 
Não são conhecidos: as vítimas pode considerar o dano normal (e.g.: dados na saúde
dado por poluição industrial), ou a vítima prefere não apresentar queixa (por medo,
vergonha, etc.) 
Não há estatísticas: como não são conhecidas não são registados nas estatísticas
(pois elas refletem mais nos crimes de rua, do que os escondidos do olhar público) 
Não são objetos de teoria: pois a teoria é essencial para a identificação do problema 
 Inquérito de vitimação  (é usado por instituições não governamentais de
apoio a vítima)    -> APAV vai receber queixas e denúncias de pessoas que
foram alvos de violências ou crimes, e garante a segurança da mesma.  
 
Crime-> forma de desvio que atinge as leis, combate com sanções socias (formais ou
informais) 
Crimes e Prisões: 
(até século XIX) Antes-> pessoas que cometiam crimes tinham genes criminosos e
nunca iam conseguir recuperar, ou seja, eles sempre cometeriam crimes, eram feitos
castigos físicos em público (açoites, pena capital, etc.)-> para colocar medo na
sociedade. 
Hospitais criados no século XIX (antes era na igreja)-> hospitais psiquiátrico
(associado a prisão) pois os criminosos eram menos desenvolvidos (medicações
violentas, camisas de força, choques elétricos)-> eram lá "largadas" 
(após século XIX) Depois-> as prisões eram vistos como espaços disciplinares (perda
de liberdade  enquanto sanção)-> vigilância (vai ser o principal) panóptico (é uma
arquitetura que acontece, só naquela altura, construção circular em volta de uma torre
que ficam os vigilantes) 
L. Vigilância e disciplina: isolamento, exercício físico quotidiano, trabalho
obrigatório, visitas, instrução primária e educação religiosa. 

Texto 9 e 10 
 
O que é o corpo? E a ligação com ciências sociais. 
A socialização corporal-> ele (o corpo) é um objeto de socialização 
L. O corpo é organicamente formado e socialmente construído- Turner 
 
O corpo é um repositório de saber 
Técnicas corporais-> tudo aquilo que sejam movimentos que tenham uma finalidade  
Dimensão (Processo civilizacional-> aquisição corporal de um conjunto de formas de
autocontrolo que foram adquiridas a partir de padrões); conjunto de controlo que
impomos ao corpo, como ele deve se comportar e como eu quero viver. 
Linguagem corporal e proxémia->  constituída por oral, expressões faciais, gestos e
posturas 
("classificação do riso"-> designação/ código que a sociedade atribuiu significado e
muita das vezes transmite informações e foram partilhados com os outros (ou seja,
passam as informações para que consigamos assimilar um gesto a alguma coisa)->
expressões faciais) 
L. Qual o propósito? São códigos sociais que foram construídos e
incorporados em nós e tem um efeito de dar significado, neste caso, a um
gesto ou expressão facial. 
 

Texto 7 e 8 
 
Desigualdade em saúde e a Conceção sobre saúde e doença 
L. Indicadores de recurso (cuidados de saúde disponíveis para a população) 
L. Diferenças no poder usar este recurso, as pessoas têm acesso aos
serviços de saúde? 
L. Desigualdade nos resultados de saúde (indicadores de resultados, estado
de saúde das populações)  
As desigualdades perante a saúde acompanham a hierarquia das desigualdades
socias (as pessoas mais ricas tem acesso a uma melhor qualidade dos atendimentos) 
Estudos que demonstram a relação entre as desigualdades em saúde e a classe
social de pertença (diferença na vida de uma criança deficiente se nascer em uma
casa rica e a outra pobre. Isso vai ter efeito na escolaridade, condição de vida,
rendimento, habitação, e condição de trabalho) 
As classes mais baixas são afetadas por taxas de morbilidade (taxa de doenças) e de
mortalidade (incluindo infantil) são mais elevadas por menos longevidade (e
reprodução das condições menos favoráveis aos filhos) 

Texto 7 e 8 
 
O que são as "desigualdades em saúde?" 
->Desigualdade no acesso (condições e recursos disponibilizadas à população) 
->Desigualdades nos resultados (estado de saúde das população, taxa de morbilidade
e os tipos de doenças distribuem de forma igual ou desigual (dependendo do tipo)
perante a população-> mais ou menos desfavorecidos). 
 
 As desigualdades perante a saúde acompanham a hierarquia das
desigualdades sociais  
 Estudos que demonstram a relação entre as desigualdades em saúde e a
classe social de pertença (e outras variáveis ligadas à condição de classe,
como rendimento, escolaridade, condições de trabalho e habitação  
 As classes mais baixas são afetadas por taxas de morbilidade e
mortalidade (incluindo infantil) mais elevada, por menor longevidade
(reprodução das condições menos favoráveis nos filhos) 
(longevidade/ esperança de vida-> há determinantes sociais entre homens e mulheres,
que tem a ver com estilos de vida e atividades laborais-> maior exposição aos riscos e
grupos sociais mais desfavorecidos (na construção civil, minas, etc.) e estes
determinantes não são biológicas (diferenças do norte e do sul). 
 
O carácter cumulativo das vantagens e das desvantagens (há um efeito de bola de
neve, no sentido positivo ou negativo-> ou seja, as vantagens produzem vantagens e
as desvantagens produzem desvantagens) 
Mobilidade social horizontal-> essa é o que mais há, a classe média é um produto da
mobilidade social 
 
L. A etiologia 8 (origem) da saúde e da doença são factos sociais,  não só
pelo biológico. 
Há uma relação entre os dois e é necessário pensar em termos de "causalidade em
cadeia" para explicar os estados saúde-doença. 
 
Aquilo que se define como saúde e doença 
L. Médica e Científica 
L. Leias-> Comuns  
Nenhuma delas são imunes ao social  
Etiologia social da saúde e da doença-> origem e o componente da parte social da
saúde e da doença (não só pela parte biológica). 
"Salientar o social na determinação dos estados de saúde e doença, não é substituir
uma explicação social sobre uma biológica... Existe uma imbricação entre fenómenos
biológicos e socias... É necessário pensar em termos de causalidade em cadeia para
explicar os estados de saúde e doença" 
 
 Saúde e doença-> categorias sociais  
Com o avanço da ciência, figuras do conhecimento vão criar a teoria da
causalidade especifica, onde a saúde era algo que era exterior ao indivíduo
(era um efeito de vontades divinas; saúde-> proteção e doença-> castigo
ou de provação de algo). 
Medicina-> direito de definir seu objeto de estudo, que é estudar as
doenças; passa a ter competência e legitimidade de estudar isso (Para
provar saúde, alguma doença ou morte, vamos precisar de um atestado
médico).-> a ideia antiga vai mudar e a doença passa a ser vista como uma
coisa interna (o normal-> saúde e o patológico-> doença) 
 
L. Aquilo que vai sendo absorvido do conhecimento médico, vamos
conseguir interpretar sinais para saber como agir e a significância do
problema. 
 
Saúde e Doença começou a ser reduzida aos sinais corporais e mentais (categorias
orgânicas e sociais, determinadas condições corporais, num período sendo
considerado doença e em outro sendo normal, e.g. obesidade e homossexualidade->
essa classificação é dado pelo social ligado à saúde, ou seja, pensamentos sociais
influenciam a visão da saúde e doença). 
 
Concessões: são ideias da sociedade sobre algo (nesse caso, a saúde) 
A saúde e a doença (até hoje) é visto como algo que se tem sorte (posso fazer tudo
aquilo que não é recomendado e não acontece grandes consequências) ou azar (onde
a pessoa nasce fraca e está sempre doente)-> justo cultural (são ideias impostas e
enraizadas na sociedade), onde as pessoas sentem que não têm condições de
ultrapassar determinada doença. 
 
As concessões lêgais são influenciadas por as ideias do indivíduo e da sociedade. 
L. A nossa perceção da doença afeta a nossa visão sobre a nossa condição
(depende da concessão) 
 
O comportamento decorre de como o individuo vê a saúde ou a doença (algo
indesejável que delimita a pessoa em suas capacidades, mas tem algumas doenças
que tem um grande agravamento onde geram alterações físicas e desfigurações)-
> também pode ser estigmatizada (julgada) que se torna desqualificante (passa ser
uma identidade) e assim sempre tentam esconder (e.g. doenças mentais pois irá gerar
comoção e uma visão da mesma). 
L. As doenças mentais são vistas como algo que não conseguimos controlar,
assim elas são vistas como piores do que um diagnóstico físico. 
 
(Não é de facto um estado orgânico ou mental, reinterpretado como invisíveis e são
socias) 
 
Vantagens e Desvantagens-> acesso, escolaridade, classe social, condições de
trabalho, habitação, etc.) 
L. A incidência da morte por algumas doenças dá-se pelo social, ou seja, há
algum grupo tem uma maior incidência para uma determinada doença (por
causa de condições de vida, trabalho, etc.)  

Você também pode gostar