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Teoria do conflito

Teoria social baseada no marxismo que argumenta que indivíduos e grupos dentro da
sociedade interagem com base no conflito e não no consenso. Através de várias formas de
conflito, os grupos tenderão a atingir diferentes quantidades de recursos materiais e imateriais.

Bourdieu (estruturalista-campos)

É pessimista em relação à escola. Esta perpetua posições. O capital linguístico sente-se


na escola e tem muito peso. As desigualdades são reproduzidas. Transpomos recurso
diferentes para as aulas, que se manifesta. Não serve de elevador social. Há violência simbólica
aplicada pelos professores

Habitus- Disposições corporais (Relação do corpo com o objeto que é mais ou menos natural),
que são proporcionais e interiorizam o capital através do hábito e socialização
Estruturalismo Construtivista: Prática tem estruturas objetivas, meta-indivíduos. Tem poder de génese
social (construtivismo). Produz sociedade, ordem. Está entre estruturalismo (prática não é determinada
por estruturas mas pelo encontro entre habitus e campo) e subjetivismo (sentido vem da posição e
trajetória no campo, não da cabeça do agente(meta)

Sociedade não são de mobilidade pois as pessoas reproduzem posições sociais. Quem está no
topo que manter a sua posição, deixando os outros no fundo. Os ricos definem as regras

Campos são esferas da vida social. Em cada campo pessoas estão em posições desiguais,
definidas pelo tipo e volume de capital

Habitus e capitais (principalmente económico e cultural) hierarquizam posições

Crianças à entrada da escola já têm habitus herdado da família

Desigualdades escolares não são de inteligência. São sociologicamente explicadas

Durkheim: (Estrutural-funcionalista)

Factos socias-Formas de agir, pensar e sentir exteriores ao indivíduos, dotadas de um poder


coercitivo através do qual se impõem

Identidade forma-se e a partir da maioridade e já não se transforma na sua essência

Mudança deve acontecer no meio do equilíbrio

Quando um professor ensina, é a sociedade que dá a aula

Estrutura condiciona a ação

Funcionalismo: manter ordem, mesmo com progresso

-Carácter social da educação (cumpre funções sociais)

Serve para ensinar e desempenhar funções

Para civilizar (comportamento socialmente padronizado); contrato social

Convívio

Contribui para estática social (Comte) mas também mudança

Função económica: +educação, +PIB (Teoria do capital humano)


Socializar (Preparar para ser membros da sociedade)

Conhecimento cognitivo, afetivo, saber ser e estar, psicomotor

Uniformização

Socializar é tornar um membro funcional. Para a sociedade em geral e para o grupo específico
do qual faz parte.

Goffman, Interacionismo simbólico- atores e não agentes

Temos uma ideia de nós mesmo e a ideia que temos que os outros têm de nós. Representamos
diferente papeis diferentes.

Construímos significados baseados em códigos. Sem dominar os códigos não conseguimos


comunicar. Essencial para produzir conhecimento (educação)

Pessoa é ser autónomo. Educamos para desenvolver personalidade e não para meter indivíduo
a trabalhar para a sociedade, como defende funcionalismo

Foucault

Escola é instância de dominação. Molda, forma

Instituição total: é todo o nosso mundo (Ex. prisão, lar). Aqui é possível ressocialização

Weber

Socializar serve para aumentar a consciência cívica e política

Parosns- Teoria voluntarista da ação

AGIL, educação tem função de integração (como Durkheim)

Nascemos e somos logo institucionalizados


-Orientação normativa: Tanto restringe (controla possibilidades de afetação de meios) como habilita (ação é racional
pois autor manipula elementos da situação). Agimos porque somos normativamente orientados. É um jogo de
expectativas que pressupõe previsibilidade e reciprocidade. A ação ganha sentido (para o outro) pois é perceptível.
Sem este pano de fundo não havia ação social. O significado da ação excede o autor. Está no quadro de significação
comum. O social está antes da ação. A ação cria sentido e desdobra o sistema social.
Teoria dos sistemas: funções que representam pré-requisitos funcionais ao sistema de ação
A: Adaptação- Exploração bem-sucedida do meio
G: Objetivo- Ações têm funções, propósitos, que visam integração
I: Integração- Coordenação das ações por fidelidade às normas
L: Latência- Padronização do controlo face a situações anómalas
Estrutural funcionalismo: Ação é guiada por valores e normas (idealismo). É voluntária mas delimitada pelas condições
(objetivas) materiais de existência, que recortam a situação
Ordem só é possível porque normas e valores se interiorizam no ator.
Ordem social: composta por 4 elementos ( interligados)
-Organismo: Input de energia. É o motor da ação
-Personalidade: Intenção, subjetividade. Entre personalidade e sistema social dá-se socialização
-Sistema social: Instituições sociais atribuem papéis que nos vinculam a um sistema de recompensas e sanções -meios
simbólicos generalizados: linguagem, códigos que permitem a comunicação e articulação entre sistemas
-Sistema cultural: Conjunto de normas que orientam ação, ajustadas pelas Variáveis de configuração: Controlam as
normas do sistema social e as decisões do sistema de personalidade. Função interna de reprodução simbólica e
padronização do sentido normativo dos valores que permite adaptação e realização de ações esperadas

Objetos de estudo da sociologia da educação

Papel da escola, programas educativos.

Socialização manifesta vs. latente:

“No Carnaval ninguém leva a mal”. Os Homens vestem-se de mulher e vice-versa. Carnaval tem
função manifesta de diversão e função latente de suavização de regras

Sociedade tradicional vs. Sociedade moderna

Socialização tradicional tem pais, professores, padres e vizinhos (que transmitem os mesmos
valores e normas) como principais agentes de socialização. Hoje a socialização é mais
heterogénea (telemóvel, notícias). Os meios de comunicação massificam (Séc. xx) mas também
desmassificam. Há mais oferta, por isso podemos ir à procura de coisas que satisfaçam os
nossos interesses

Como pode a educação contribuir para a mudança social?

-Indivíduo está em constante mudança. À medida que muda, muda a sociedade

-Educação provoca a mudança

- Necessidades culturais provocam criação de equipamentos culturais e vice-versa

Alvin Toffler

Tese da 3ª vaga (de mudança socioeconómica). Até à sua altura, a Humanidade atravessou três
mudanças drásticas:

1º Revolução Agrícola (Do surgimento do Homem até à revolução industrial)

2º Desde industrialização (modernidade- pessoas deixam de cultivar o que precisam. O


sistema de trocas extingue-se)

3ª Década de 80- Sociedades pós-industriais. São agora tecnológicas


Traços da escola

Escola não substitui competências adquiridas em casa. Por isso será impossível igualar.

Período de férias é diferente consoante os recursos das famílias

Famílias de classe mais baixa têm objetivos a curto prazo para a educação dos filhos

Regulação externa (Estado e sociedade) e interna (contratar empresa para fazer análise) ou
autorregulação (escola autoavalia-se)

Educação pré-escolar: É brincar, mas com intenção educativa

Velho paradigma Novo paradigma

Conhecimento Atitudes

Saber fazer Saber Fazer

Atitudes Conhecimento

Passamos de uma conceção determinista (Durkheim) para interacionista de criança

Escola como organização: Projeto e pessoas únicas e irrepetíveis

Escola Portuguesa:

Hoje as escolas têm mais autonomia. São um projeto próprio

Diretores deixaram de ser designados. São agora eleitos, através dum concelho geral.

Currículos podem variar de escola para escola, mas sempre com guias do governo

Quadros de mérito

Constituição de turmas- Não reprovar alunos é benéfico. Cientificamente falando

Educação inclusiva (NEE- Necessidades educativas especiais) é um conceito que já não se usa.
Todos temos necessidades diferentes. Até os mais inteligentes. Com educação inclusiva, todos
recebem oportunidades

Sociedade

Organização complexa de pessoas que se organizam em grupos.

Atitude ≠ comportamento

Comportamentos podem ir de encontro à atitude ou não (se não, é comportamento dissonante


com atitude). Comportamentos não aceites são sancionados, com vista a impedir que
comportamento se repita. Pode acontecer que ao punir seja reforçado

Sociedade-Educação, relação dialética

Interacionistas: ação

Deterministas: Agência

Determinismo= Paradigma do condicionamento


2º Frequência
Saúde- Dimensão física, psicológica e social

Currículo oculto

PASEO- Humanista e progressista

Escola de Frankfurt- Teoria crítica

Foucault critica Illich: Se a escola tem interesses, as outras instituições que insinarão também.
A escola sempre tem a vantagem de, com horários, programas, currículos e exames, avaliar-se
a capacidade dos alunos. Há um mecanismo de vigilância

Currículo é uma prática social. É um elemento produzido e produtor de desigualdades

Contigencialidade: Uma equipa joga porque a outra deixa jogar

Análise estratégica das organizações- Para atingir objetivos, grupos têm que agir como tal, e
para isso haver cooperação

Princípio da subsidiariedade: Quem está mais perto dos problemas tem mais facilidade de os
resolver

Ator atua. Desempenhando papéis e procurando satisfazer interesses

Criança transporta partes da família para a escola que pretende e vice versa. Umas vezes
conscientemente, outras não

Atores interferem sempre. Mesmo a não-ação é ação

Modo de relação é único. Muda no quotidiano. Ator muda de acordo com certas lógicas e essas
lógicas mudam rapidamente

Personalidade é sociobiológica

Sistema de ação é concreto porque irrepetível

DAC- Domínios de autonomia curricular

Processo redutivo: Vai e vem entre indutivo e dedutivo

PISA- Programa Internacional de Avaliação de estudantes: Avalia as competências a nível de


Matemática, Ciências e Leitura. Implantado pela OCDE (Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Económico)

Gatekeeping- Responsável por expor e ocultar a informação que pretende

Cooperação (pais-professores) é hermética

AEC- Atividades Extra Curriculares


Discurso hermético escolar é de difícil acesso. Sem compreensão dos códigos de linguagem não
há comunicação e que os percebe está em vantagem

A forma como a escola olha para a família e a família olha para a escola influenciam a relação
que se estabelece.

Em termos políticos , há pressão para o envolvimento dos pais (encarregados de educação) na


escola, por exemplo, através da obrigatoriedade de participantes na assembleia geral

Família está a ser escolarizada e a escola a ser familiarizada

Não há ensino pré escolar, só ensino pré escolar

OCEPE

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