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Parceria de @sesofacilitado e @mapaspedagogia


Estatuto da Criança e do
Adolescente em mapas mentais

Delzykeller Moraes França - delzymoraes@hotmail.com - CPF: 094.071.794-86


SOBRE AS
OI, TUDO BEM? AUTORAS
Ficamos muito felizes que você tenha
adquirido esse material, espero que ele Lucinete Cruz é Assistente Social, Pós-
Graduada em Gestão de Políticas
lhe ajude a fixar os conteúdos de maneira Públicas e Gestão em Saúde, CEO do
prazerosa e eficaz. Ele foi produzido Serviço Social e SUS Facilitado e
para facilitar sua compreensão sobre Criadora e Produtora Digital do
esse conteúdo buscando proporcionar @sesofacilitado e @susfacilitado. Já
otimizou os estudos de mais de 5 mil
uma revisão mais agradável e dinâmica estudantes e profissionais através de
através de desenhos, setas e cores. mapas mentais.

Esse conteúdo destina-se Stéfany Caroline é Pedagoga,


criadora do @mapaspedagogia que
exclusivamente a exibição
busca levar os conteúdos pedagógicos
privada, sendo proibida toda
de forma facilitada para pedagogas e
forma de reprodução,
futuras pedagogas. Atualmente já são
distribuição ou comercialização 4 mil pedagogas com os estudos
do conteúdo. A violação de facilitados através dos seus mapas
direitos sobre esse material é mentais.
crime (art. 14 do código penal
brasileiro, com pena de 3 meses
a 4 anos de reclusão ou multa). Parceria de @sesofacilitado e @mapaspedagogia

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SUMÁRIO
Conceitos Iniciais ................................................................................03
Maus Tratos ........................................................................................06
Convivência Familiar ...........................................................................07
Direito à educação ............................................................................48
Do Conselho Tutelar.............................................................................53

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ART. 1º ADOLESCENTE,
ART. 2º Nos casos e
O ECA pessoa entre xpressos
CRIANÇA, doze e dezoito em lei, aplic
dispõe sobre a-se
pessoa até doze anos de idade excepciona
a proteção lmente
anos de idade este Estatut
integral à o às
incompletos pessoas ent
criança e ao re 18 e
21 anos de
adolescente idade.

ART. 3º
Estatuto da Criança LEI Nº 8.069, DE 13
DE JULHO DE 1990.
A criança e o
adolescente gozam de
e do Adolescente
TODOS os direitos
fundamentais inerentes
É assegurado: físico
à pessoa humana espiritual
por lei ou
por outros meios mental
sem prejuízo da a fim de lhes facultar
proteção integral de o desenvolvimento moral
que trata esta Lei todas as oportunidades
e facilidades social

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ART. 5º

Não serão negligência,

Criança ou objeto de
qualquer
discriminação,
exploração,
violência,
Adolescente forma de
crueldade e
opressão
punido na forma
da lei qualquer
atentado, por
ART. 4º
aos seus direitos ação ou
É DEVER omissão
fundamentais.
da família,
da comunidade,
da sociedade em geral e
à vida,
do poder público Os direitos aplicam-se a todas as
à saúde,
crianças e adolescentes, sem
à alimentação,
assegurar, discriminação de nascimento,
à educação,
com absoluta situação familiar, idade, sexo, raça,
ao esporte,
prioridade etnia ou cor, religião ou crença,
ao lazer,
deficiência, condição pessoal de
à profissionalização,
desenvolvimento e aprendizagem,
à cultura,
condição econômica, ambiente
à dignidade, social, região e local de moradia
a efetivação ao respeito, ou outra condição que diferencie
dos direitos, à liberdade e as pessoas, as famílias ou a
referentes: à convivência familiar comunidade em que vivem.
e comunitária.

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proteção e
socorro
PRECEDÊNCIA de
atendimento
PRIMAZIA em quaisquer
de receber nos serviços públicos ou
circunstâncias de relevância pública

garantia de prioridade
Criança ou Adolescente
DESTINAÇÃO
PRIVILEGIADA
PREFERÊNCIA
na formulação e ART. 6º nas áreas
na execução Na interpretação desta Lei relacionadas com a
levar-se-ão em conta os fins proteção à infância
sociais a que ela se dirige,
e à juventude
as exigências do bem comum
de recursos
das políticas públicos
sociais públicas os direitos e deveres individuais e coletivos, e a
condição peculiar da criança e do adolescente
como pessoas em desenvolvimento

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como formas de PARÁGRAFO ÚNICO
correção, Para os fins desta Lei, considera-se:
Têm o DIREITO de ser
disciplina,
educados e cuidados, castigo físico: ação de natureza
educação ou
sem o uso de castigo disciplinar ou punitiva aplicada com o
qualquer outro pretexto
físico ou de tratamento uso da força física sobre a criança
pelos integrantes da cruel ou degradante ou o adolescente que resulte em:
família ampliada sofrimento físico ou
ART. 18-A. lesão
pelos
responsáveis tratamento cruel ou

criança e o
degradante: conduta ou forma
pelos agentes cruel de tratamento em relação à
públicos executores criança ou ao adolescente que:
de medidas
socioeducativas adolescente humilhe
ameace gravemente; ou
ou por
qualquer ridicularize
ART. 18-B.
pessoa As medidas I. encaminhamento a programa oficial
previstas neste ou comunitário de proteção à família;
encarregada de artigo serão Estarão sujeitos, sem II. encaminhamento a tratamento
cuidar deles aplicadas prejuízo de outras psicológico ou psiquiátrico;
tratá-los pelo sanções cabíveis, às III. encaminhamento a cursos ou
educá-los Conselho seguintes medidas, programas de orientação;
protegê-los Tutelar que serão aplicadas IV. obrigação de encaminhar a criança
de acordo com a a tratamento especializado;
gravidade do caso V. advertência;
VI. garantia de tratamento de saúde
especializado à vítima.
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terá sua situação
Do Direito à Convivência reavaliada, no
MÁXIMO, a
Familiar e Comunitária cada 3 MESES
§ 1°
ART. 19.
PROGRAMA DE ACOLHIMENTO
FAMILIAR OU INSTITUCIONAL devendo a autoridade
É direito da criança e
Toda criança ou adolescente judiciária competente
do adolescente ser
que estiver inserido em
criado e educado no
programa de acolhimento
seio de sua família com base
familiar ou institucional
em
relatório
e, excepcionalmente,
em família substituta elaborado por equipe
interprofissional ou
multidisciplinar
assegurada a
convivência
familiar e decidir de forma fundamentada pela
comunitária possibilidade de reintegração familiar ou
em ambiente pela colocação em família substituta
que garanta seu
desenvolvimento em quaisquer das modalidades
integral previstas no art. 28 desta Lei

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salvo comprovada
necessidade que atenda
não se prolongará por ao seu superior interesse § 4°
mais de 18 meses Será garantida a
§ 2° convivência da criança e do
PERMANÊNCIA adolescente com a mãe ou
devidamente fundamentada o pai privado de liberdade
A permanência da criança e
pela autoridade judiciária
do adolescente em programa
de acolhimento institucional
por meio de visitas
programa de periódicas promovidas
pelo responsável
acolhimento
§ 3°
MANUTENÇÃO institucional ou, nas hipóteses de
A manutenção ou a acolhimento institucional,
reintegração de criança ou pela entidade responsável,
adolescente à sua família terá proteção independentemente de
PREFERÊNCIA em relação a apoio autorização judicial
qualquer outra providência promoção
nos termos do § 1 o do art. 23,
caso em que será esta dos incisos I e IV do caput do
incluída em serviços e art. 101 e dos incisos I a IV do
programas de caput do art. 129 desta Lei

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§ 5° § 6°
programa de Será garantida a convivência A mãe adolescente

acolhimento
integral da criança com a mãe será assistida por
adolescente que estiver em equipe especializada
multidisciplinar
institucional
acolhimento institucional.

§ 2°
De posse do relatório,
antes ou logo após ART. 19-A
a autoridade judiciária mediante sua
o nascimento
A gestante ou mãe poderá determinar o expressa
que manifeste interesse encaminhamento da concordância
será encaminhada à em entregar seu filho gestante ou mãe
Justiça da Infância e para adoção
da Juventude à rede pública de saúde e assistência
social para atendimento especializado.
§ 1°
A gestante ou mãe será ouvida pela
adoção
equipe interprofissional da Justiça considerando inclusive os § 3°
da Infância e da Juventude eventuais efeitos do estado
gestacional e puerperal A busca à família extensa,
conforme definida nos termos do
que apresentará parágrafo único do art. 25 desta Lei,
relatório à autoridade respeitará o prazo máximo de 90
judiciária dias, prorrogável por igual período

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§ 5°

ADOÇÃO Após o nascimento da criança, a


vontade da mãe ou de ambos os
genitores, se houver pai registral ou
§ 6°

Na hipótese de
pai indicado, deve ser manifestada não comparecerem
§ 4°
na audiência, garantido o sigilo à audiência
Na hipótese de não
sobre a entrega.
haver a indicação do nem o genitor nem
genitor e de não existir representante da
outro representante da família extensa para
família extensa apto a confirmar a intenção
receber a guarda de exercer o poder
decretar a extinção familiar ou a guarda
do poder familiar
a autoridade a autoridade
judiciária judiciária
competente suspenderá o
determinar a ou de entidade que poder familiar
deverá
colocação da desenvolva programa da mãe
criança sob a de acolhimento familiar
guarda ou institucional e a criança será
provisória colocada sob a
de quem estiver guarda provisória
habilitado a de quem esteja
adotá-la habilitado a adotá-la

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§ 8°
§ 9° Na hipótese de
É garantido à mãe o direito desistência pelos
ao sigilo sobre o nascimento, genitores da entrega
respeitado o disposto no art. da criança após o
48 desta Lei nascimento

a criança será
mantida com
§ 10° os genitores

ADOÇÃO
Serão cadastrados
para adoção:
será determinado pela Justiça
recém-nascidos da Infância e da Juventude o
crianças acompanhamento familiar
pelo prazo de 180 dias
acolhidas não
procuradas por suas
§ 7°
famílias no prazo de 30
dias, contado a partir Os detentores da
contado do dia
do dia do acolhimento guarda possuem o
seguinte à data do
prazo de 15 dias
término do estágio
para propor a
de convivência
ação de adoção

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ART. 19-B
pessoas maiores de 18
A criança e o adolescente em
anos não inscritas nos
programa de acolhimento
cadastros de adoção
institucional ou familiar
poderão participar de
Podem ser
§ 2° padrinhos ou
programa de desde que cumpram
madrinhas
apadrinhamento os requisitos exigidos
pelo programa de
apadrinhamento de

§ 1°
programa de que fazem parte

O apadrinhamento apadrinhamento
consiste em estabelecer
§ 3°
e proporcionar à criança social
e ao adolescente Pessoas jurídicas
moral
podem apadrinhar criança
físico
ou adolescente a fim de
vínculos externos à cognitivo
colaborar para o seu
instituição para fins de educacional
desenvolvimento
convivência familiar e financeiro
comunitária
e colaboração com o
seu desenvolvimento
nos aspectos

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com prioridade
para crianças colocação em
§ 4° ou adolescentes família adotiva
O perfil da criança
ou do adolescente a
com remota possibilidade
ser apadrinhado será
de reinserção familiar ou
definido no âmbito
de cada programa
de apadrinhamento

programa de
apadrinhamento
§ 5°
Os programas ou serviços de § 6°

apadrinhamento apoiados pela


Se ocorrer violação das
Justiça da Infância e da regras, os responsáveis
Juventude deverão imediatamente
notificar a autoridade
poderão ser judiciária competente
executados por órgãos públicos ou
organizações da
sociedade civil

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terão os mesmos
direitos e ART. 21
qualificações O poder familiar
será exercido, em
Os filhos, havidos
proibidas quaisquer igualdade de
ou não da relação
designações discriminatórias condições, pelo
do casamento, ou
relativas à filiação. pai e pela mãe
por adoção
ART. 20
na forma do
Do Direito à Convivência que dispuser a
legislação civil
Familiar e Comunitária
ART. 22 assegurado a qualquer
Aos pais incumbe o DEVER de deles o direito de, em
sustento caso de discordância
guarda
educação
dos filhos menores recorrer à autoridade
cabendo-lhes ainda, no judiciária competente para
interesse destes, a obrigação a solução da divergência
de cumprir e fazer cumprir
as determinações judiciais

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ART. 23
A falta ou a carência
PARÁGRAFO ÚNICO de recursos materiais

A mãe e o pai, ou os
responsáveis, têm
direitos iguais e deveres não constitui motivo
e responsabilidades suficiente para

compartilhados
no cuidado e na
educação da poder perda ou a
suspensão do

familiar
criança
poder familiar
a qual deverá
obrigatoriamente
devendo ser resguardado o
§ 1° ser incluída em
direito de transmissão familiar
Não existindo outro motivo serviços e programas
de suas crenças e culturas
que por si só autorize a oficiais de proteção,
decretação da medida apoio e promoção
a criança ou o
adolescente será
assegurados os direitos da
mantido em sua
criança estabelecidos nesta Lei
família de origem

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exceto na hipótese
à pena de
de condenação
reclusão
§ 2° por crime doloso
A condenação criminal
do pai ou da mãe não
contra outrem
implicará a destituição
igualmente titular
do poder familiar
do mesmo poder
poder familiar ou contra

ART. 24 familiar filho


A perda e a suspensão filha ou
do poder familiar serão outro descendente
decretadas judicialmente
nos casos previstos
na legislação civil
em procedimento bem como na hipótese de
contraditório descumprimento injustificado
dos deveres e obrigações a
que alude o art. 22

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poderão ser reconhecidos pelos
pais, conjunta ou separadamente,
no próprio termo de nascimento
ART. 25
mediante escritura ou outro
Comunidade Os filhos havidos documento público, qualquer
formada pelos pais fora do casamento que seja a origem da filiação
ou qualquer deles e ART. 26
seus descendentes

Da Família Natural ART. 27

O reconhecimento
do estado de
Família EXTENSA filiação é direito
ou AMPLIADA
mantém vínculos de personalíssimo
afinidade indisponível e
afetividade
aquela que se estende para além imprescritível
da unidade pais e filhos ou da
unidade do casal, formada por O reconhecimento pode
parentes próximos com os quais preceder o nascimento do filho
a criança ou adolescente convive ou suceder-lhe ao falecimento,
se deixar descendentes

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Não se deferirá incompatibilidade com
ART. 28
colocação em a natureza da medida
DEVERÁ SER FEITO MEDIANTE família substituta a ou
pessoa que revele, não ofereça ambiente
por qualquer modo familiar adequado.
ART. 29
GUARDA ADOÇÃO
ART. 30
TUTELA
A colocação em família substituta

Família não admitirá transferência da


criança ou adolescente
a terceiros ou
independentemente da
situação jurídica da
criança ou adolescente Substituta a entidades governamentais
ou não-governamentais

ART. 32
Ao assumir a guarda ou a SEM AUTORIZAÇÃO JUDICIAL
tutela, o responsável ART. 31
prestará compromisso de A colocação em
bem e fielmente família substituta
desempenhar o encargo, estrangeira constitui SOMENTE admissível na
mediante termo nos autos. medida excepcional modalidade de adoção.

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§ 5°

re ce did a de sua Sempre que possível, a respeitado seu


Será p
a ra ç ã o g radativa e criança ou o adolescente estágio de desenvolvimento e
prep
hamento grau de compreensão sobre
acompan será previamente ouvido
r, r e a liz ados pela por equipe interprofissional as implicações da medida
posterio ro fis sional
te r p
equipe in
§ 1°
o d a J us tiça da
a serviç
c ia e d a Juventude e terá sua opinião
Infân devidamente considerada

procurando-se, em
qualquer caso, evitar o
Família § 2°
Tratando-se de MAIOR
de 12 anos de idade

Substituta
rompimento definitivo
dos vínculos fraternais
será necessário seu
consentimento, colhido
ressalvada a comprovada em audiência
existência de § 3°
§ 4°
Na apreciação do pedido
risco de abuso ou Os GRUPOS DE
será levado em conta: a fim de evitar
outra situação IRMÃOS serão
colocados sob o grau de parentesco ou minorar as
que justifique plenamente adoção, tutela ou a relação de afinidade consequência
a excepcionalidade de guarda da mesma ou de afetividade s decorrentes
solução diversa família substituta da medida

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Família Substituta
§ 6°
Em se tratando de criança ou adolescente indígena ou
proveniente de comunidade remanescente de quilombo

É AINDA OBRIGATÓRIO:

que sejam que a colocação familiar ocorra a intervenção e oitiva de


consideradas prioritariamente: representantes do órgão
e respeitadas no seio de sua comunidade ou federal responsável pela
junto a membros da mesma etnia política indigenista

sua identidade caso de


social e cultural crianças e
os seus costumes desde que não sejam adolescentes e de antropólogos,
e tradições incompatíveis com os indígenas perante a equipe
bem como suas direitos fundamentais interprofissional ou
instituições reconhecidos por esta Lei e multidisciplinar que irá
pela Constituição Federal acompanhar o caso

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conferindo a seu
detentor o direito de ART. 34 por meio de
opor-se a terceiros,
O poder público estimulará assistência jurídica,
inclusive aos pais
ART. 33 o acolhimento, sob a forma incentivos fiscais e
de guarda, de criança ou subsídios
Obriga a prestação
adolescente afastado do
de assistência
convívio familiar
material
moral
educacional § 1°
Destina-se a regularizar
a posse de fato, podend

Da Guarda
o
ser deferida, liminar ou
incidentalmente, nos
procedimentos de tutela
e adoção, exceto no de
§ 3° § 2°
adoção por estrangeiros
A guarda confere à Excepcionalmente,
criança ou adolescente deferir-se-á a guarda,
a condição de fora dos casos de
DEPENDENTE, para tutela
todos os fins e efeitos para atender a podendo ser
adoção situações peculiares
de direito, inclusive deferido o direito
ou suprir a falta de representação
previdenciários
eventual dos pais ou para a prática de
responsável atos determinados

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da autoridade judiciária que serão objeto de
o deferimento da guarda regulamentação
competente, ou quando a
de criança ou adolescente específica, a pedido
medida for aplicada em
a terceiros do interessado ou do
preparação para adoção
Ministério Público

§ 4° não impede o exercício do assim como o dever


Salvo expressa e direito de visitas pelos pais de prestar alimentos
fundamentada
determinação em
contrário

Da Guarda
§ 1°
§ 2°
A inclusão da criança ou
adolescente em programas o caráter temporário Na hipótese do § 1 do artigo
de acolhimento familiar e excepcional da 34 a pessoa ou casal
medida, nos termos cadastrado no programa
desta Lei de acolhimento familiar
poderá receber a criança
terá preferência a seu ou adolescente mediante
acolhimento institucional guarda, observado o disposto
observado, em nos arts. 28 a 33 desta Lei
qualquer caso

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§ 3°
§ 4°
A União apoiará a
Poderão ser
implementação de
utilizados recursos
serviços de acolhimento
em família acolhedora federais
como política pública estaduais
distritais
municipais
os quais deverão dispor
de equipe que organize o para a manutenção
acolhimento temporário dos serviços de

Da Guarda
acolhimento em
família acolhedora

de crianças e de
adolescentes em facultando-se o
residências de famílias ART. 35 repasse de recursos
Poderá ser para a própria
revogada a família acolhedora
selecionadas
capacitadas qualquer tempo
acompanhadas GUARDA

mediante ato judicial


fundamentado, ouvido
que não estejam no o Ministério Público
cadastro de adoção

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ART. 36
ART. 37
O deferimento da
Será deferida, nos
tutela pressupõe a O tutor nomeado por
termos da lei civil, a
prévia decretação da testamento ou qualquer
pessoa de até 18
perda ou suspensão documento autêntico, deverá
anos incompletos
do poder familiar
no prazo de 30 dias após
e implica necessariamente a abertura da sucessão

Da Tutela
o DEVER DE GUARDA
ingressar com
pedido destinado
Na apreciação do ao controle
pedido, serão observados judicial do ato
os requisitos previstos nos e que não existe outra
arts. 28 e 29 desta Lei pessoa em melhores
condições de assumi-la ART. 38

Aplica-se à
SOMENTE sendo deferida a se comprovado que a destituição da
tutela à pessoa indicada na medida é vantajosa tutela o disposto
disposição de última vontade ao tutelando no art. 24

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à qual se deve recorrer
§ 2° apenas quando esgotados os
ART. 39 recursos de manutenção da
É vedada a criança ou adolescente na
A adoção de criança adoção por família natural ou extensa
e de adolescente procuração
reger-se-á segundo o
disposto nesta Lei § 1°
É medida
excepcional
irrevogável
§ 3°
Em caso de
ART. 40
conflito entre
direitos e O adotando deve contar
interesses com, no máximo, dezoito
anos à data do pedido
devem prevalecer os
do adotando
direitos e os interesses
e de outras salvo se já estiver sob
do adotando
pessoas a guarda ou tutela
dos adotantes
inclusive seus
pais biológicos

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desligando-o de § 1°
qualquer vínculo Se um dos cônjuges mantêm-se
com pais e parentes ou concubinos adota os vínculos
com os mesmos
o filho do outro de filiação
direitos e deveres,
salvo os
inclusive sucessórios
impedimentos
matrimoniais

ART. 41 entre o adotado e o


A adoção atribui a cônjuge ou concubino
condição de filho do adotante e os
ao adotado respectivos parentes

observada a ordem de
vocação hereditária
ART. 42
Podem adotar § 2°
os maiores de o adotado
18 anos É recíproco o seus descendentes
direito sucessório o adotante
entre: seus ascendentes
independentemente descendentes
do estado civil colaterais até o 4º grau

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§ 1° § 2°
Não podem adotar Para adoção conjunta,
sejam casados
os ascendentes e os é indispensável que os
civilmente
irmãos do adotando adotantes

§ 4° ou mantenham
Os divorciados, os união estável
judicialmente
separados e os ex- comprovada a
companheiros podem
adotar conjuntamente quem pode estabilidade da
família

contanto que
acordem sobre a
guarda e o
adotar? § 3°
regime de visitas que justifiquem a O adotante há de
excepcionalidade ser, pelo menos
da concessão
e desde que o estágio e que seja comprovada DEZESSEIS ANOS
de convivência tenha a existência de vínculos
sido iniciado na de afinidade e
constância do período afetividade com aquele mais velho do
de convivência não detentor da guarda que o adotando

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§ 6°
será assegurada a
PODE SER DEFERIDA
guarda compartilhada
A adoção poderá ser deferida ao
desde que adotante que, após inequívoca
demonstrado conforme previsto no manifestação de vontade
efetivo benefício art. 1.584 da Lei n o
ao adotando 10.406, de 10 de
janeiro de 2002 - vier a falecer
Código Civil no curso do
procedimento
§ 5°

adoção
antes de
Nos casos do § 4
prolatada
o deste artigo
a sentença

ART. 43

A adoção será deferida ART. 44 ART. 45


quando apresentar reais Enquanto não der conta de
vantagens para o sua administração e saldar o A adoção depende do
adotando e fundar-se em seu alcance, não pode o consentimento dos pais
motivos legítimos tutor ou o curador adotar o ou do representante
pupilo ou o curatelado legal do adotando

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ART. 45
§ 1°
A adoção depende O consentimento
do consentimento será dispensado
dos pais ou do em relação à criança
representante legal ou adolescente
do adotando

consentimento
cujos pais sejam
desconhecidos

§ 2° ADOÇÃO
Em se tratando ou tenham sido
de adotando destituídos do
maior de doze poder familiar
anos de idade
será também
necessário o seu
consentimento

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pelo PRAZO
máximo de se o adotando já estiver
90 dias sob a tutela ou
A adoção será § 1° guarda legal do adotante
observadas a idade da precedida de estágio
de convivência com a O estágio de
criança ou adolescente e
criança ou adolescente convivência
as peculiaridades do durante tempo
poderá ser
caso ART. 46 suficiente
dispensado

para que seja


§ 2° possível avaliar
A simples guarda de fato
não autoriza, por si só, a
estágio de a conveniência
da constituição

convivência
dispensa da realização do do vínculo
estágio de convivência

§ 2° -A § 3° residente ou
Em caso de domiciliado
O prazo máximo adoção por
estabelecido pode fora do País
pessoa ou
ser prorrogado por casal
até igual período
mediante decisão prorrogável o estágio de
mediante decisão
fundamentada por até igual convivência será de:
fundamentada da
da autoridade período, uma no mínimo: 30 dias
autoridade judiciária
judiciária única vez no máximo: 45 dias

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§ 4° deverá ser apresentado
Será acompanhado pela laudo fundamentado
equipe interprofissional pela equipe mencionada
a serviço da Justiça da § 3°-A no § 4° deste artigo
Infância e da Juventude o final do prazo
previsto no § 3°
preferencialmente com deste artigo
apoio dos técnicos que recomendará ou não
responsáveis pela o deferimento da adoção
execução da política à autoridade judiciária
de garantia do direito
à convivência familiar estágio de
convivência
respeitada, em qualquer
que apresentarão hipótese, a competência
RELATÓRIO do juízo da comarca de
minucioso residência da criança
§ 5°
acerca da O estágio de
conveniência do convivência ou, a critério do juiz,
deferimento da medida será cumprido em cidade limítrofe
no território
nacional
preferencialmente na comarca de
residência da criança ou adolescente

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§ 2°
ART. 47 O mandado judicial,
O vínculo da § 1°
que será arquivado,
adoção constitui-se cancelará o registro
A inscrição consignará o original do adotado
por sentença nome dos adotantes como
judicial pais, bem como o nome de
seus ascendentes § 3°
A pedido do adotante, o
que será inscrita no novo registro poderá ser

vínculo da
registro civil mediante lavrado no Cartório do
mandado do qual não Registro Civil do Município
se fornecerá certidão de sua residência

§ 6°

Caso a modificação de prenome


adoção § 4°

Nenhuma observação
seja requerida pelo adotante, é sobre a origem do ato
obrigatória a oitiva do adotando, poderá constar nas
observado o disposto nos §1° e 2° certidões do registro
do art. 28 desta Lei § 5°
A sentença conferirá ao adotado o
nome do adotante e, a pedido de
qualquer deles, poderá determinar
a modificação do prenome

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§ 8°

O processo relativo à
§ 7°
adoção assim como outros
A adoção produz seus efeitos a a ele relacionados serão
partir do trânsito em julgado da mantidos em arquivo admitindo-se seu
sentença constitutiva, exceto na armazenamento em
hipótese prevista no § 6 ° do art. 42 microfilme ou por
desta Lei, caso em que terá força outros meios
retroativa à data do óbito
garantida a sua

vínculo da
conservação para
consulta a
qualquer tempo

adoção § 9°

mediante decisão Terão prioridade de


§ 10°
fundamentada da tramitação os processos
O prazo máximo de adoção em que o
autoridade judiciária
para conclusão da adotando for
ação de adoção
será de 120 dias
prorrogável uma criança ou adolescente
única vez por com deficiência ou
igual período com doença crônica

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bem como de obter acesso
após
irrestrito ao processo no qual
completar PARÁGRAFO ÚNICO
a medida foi aplicada e seus
18 anos O acesso ao processo
eventuais incidentes
ART. 48 de adoção poderá ser
também deferido ao
O adotado tem adotado menor de 18
direito de conhecer anos, a seu pedido,
sua origem biológica assegurada orientação
e assistência jurídica e

adoção
psicológica

ART. 49

A morte dos § 1°
adotantes não ART. 50
O deferimento da inscrição dar-
restabelece o A autoridade judiciária se-á após prévia consulta aos
poder familiar manterá, em cada comarca órgãos técnicos do juizado,
dos pais naturais ou foro regional, um registro ouvido o Ministério Público
de crianças e adolescentes
em condições de serem
adotados e outro de pessoas
interessadas na adoção

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§ 3°
A inscrição de postulantes à
§ 2° adoção será precedida de
Não será deferida a um período de preparação orientado pela equipe
inscrição se o interessado psicossocial técnica da Justiça da
não satisfizer os requisitos jurídica Infância e da Juventude
legais, ou verificada
qualquer das hipóteses
previstas no art. 29
preferencialmente com apoio
dos técnicos responsáveis pela

adoção
execução da política
municipal de garantia do
§ 4°
direito à convivência familiar
Sempre que possível e
recomendável, a
preparação referida no a ser realizado sob a com apoio dos
§ 3° deste artigo incluirá orientação técnicos responsáveis
supervisão pelo programa de
avaliação acolhimento

o contato com crianças e e pela execução da


adolescentes em acolhimento da equipe técnica da política municipal de
familiar ou institucional em Justiça da Infância e garantia do direito à
condições de serem adotados da Juventude convivência familiar

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de crianças e § 6°
adolescentes em Haverá cadastros
condições de distintos para pessoas
serem adotados ou casais residentes
fora do País
e de pessoas ou estaduais
nacional que somente
casais habilitados
serão consultados
à adoção § 5°

Serão criados e na inexistência de


implementados postulantes nacionais

CADASTRO
cadastros habilitados nos
cadastros mencionados
no § 5°deste artigo

§ 7° incumbindo-lhes a troca de
As autoridades informações e a
estaduais e federais cooperação mútua, para
em matéria de adoção melhoria do sistema

terão acesso
integral aos
cadastros

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§ 9° com posterior comunicação
no prazo de
à Autoridade Central
48 horas Compete à
Federal Brasileira
§ 8°
Autoridade Central
Estadual zelar pela
A autoridade manutenção e
a inscrição das crianças judiciária correta alimentação
providenciará §10°
e adolescentes em dos cadastros
condições de serem Consultados os cadastros e
adotados verificada a ausência de
pretendentes habilitados
residentes no País com perfil
que não tiveram

CADASTRO
compatível e interesse manifesto
colocação familiar pela adoção de criança ou
na comarca de adolescente inscrito nos
origem cadastros existentes, será
realizado o encaminhamento da
e das pessoas ou casais que §11° criança ou adolescente à
tiveram deferida sua Enquanto não localizada pessoa ou adoção internacional
habilitação à adoção casal interessado em sua adoção, a
criança ou o adolescente, sempre
que possível e recomendável
nos cadastros estadual e
nacional referidos no § 5° será colocado sob guarda de
deste artigo, sob pena de família cadastrada em programa
responsabilidade de acolhimento familiar

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§ 12° § 13°

A alimentação do cadastro Somente poderá ser deferida se tratar de pedido de


adoção em favor de candidato adoção unilateral
a convocação criteriosa dos
domiciliado no Brasil não
postulantes à adoção
cadastrado previamente nos
for formulada por parente com o qual
termos desta Lei quando: a criança ou adolescente mantenha
serão fiscalizadas vínculos de afinidade e afetividade
pelo Ministério Público
oriundo o pedido de quem detém a
tutela ou guarda legal de criança
MAIOR de 3 anos ou adolescente

CADASTRO desde que


o lapso de tempo de convivência
§ 14° § 15°
comprove a fixação de laços
O candidato deverá Será assegurada prioridade no de afinidade e afetividade
cadastro a pessoas interessadas
comprovar, no curso do não seja constatada a
em adotar criança ou adolescente
procedimento, que ocorrência de má-fé ou
preenche os requisitos com deficiência qualquer das situações previstas
necessários à adoção com doença crônica nos arts. 237 ou 238 desta Lei
com necessidades
específicas de saúde
além de grupo de irmãos

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§ 2°
§ 1°
Os brasileiros
ART. 51 A adoção internacional de criança ou
residentes no
Considera-se adoção exterior terão adolescente brasileiro ou domiciliado
o
internacional aquela na qual PREFERÊNCIA no Brasil somente terá lugar quando
pretendente possui residência aos estrangeiros restar comprovado:
habitual em país-parte da
Convenção de Haia, de 29 de que a colocação em família adotiva
ção
maio de 1993, Relativa à Prote é a solução adequada ao caso
em
das Crianças e à Cooperação concreto;

OÇÃ
nal,

O
Matéria de Adoção Internacio
promulgada pelo Decreto n o
3.087, de 21 junho de 1999 , e AD que foram esgotadas todas as
possibilidades de colocação da
criança ou adolescente em família
deseja adotar criança em outro adotiva brasileira, com a
país-parte da Convenção. comprovação, certificada nos autos,
da inexistência de adotantes
habilitados residentes no Brasil com
INTERNACIONAL
§ 3°
perfil compatível com a criança ou
A adoção internacional adolescente, após consulta aos
pressupõe a intervenção cadastros mencionados nesta Lei
das Autoridades que, em se tratando de adoção de
Centrais Estaduais e Se a legislação do país de
adolescente, este foi consultado,
Federal em matéria de acolhida assim o AUTORIZAR,
por meios adequados ao seu estágio
adoção internacional. admite-se que os pedidos de
de desenvolvimento, e que se
habilitação à adoção internacional
encontra preparado para a medida,
sejam intermediados por
mediante parecer elaborado por
organismos credenciados.
equipe interprofissional

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A pessoa ou casal estrangeiro deverá formular pedido de

OÇÃO
habilitação à adoção

AD perante a Autoridade Central em matéria de adoção


internacional no país de acolhida, assim entendido aquele
onde está situada sua residência habitual
Se a Autoridade Central do país de acolhida considerar que
os solicitantes estão habilitados e aptos para adotar,
INTERNACIONAL emitirá um relatório que contenha informações sobre
a identidade
ART. 52
a capacidade jurídica e adequação dos solicitantes
para adotar
Observará o procedimento
sua situação pessoal, familiar e médica
previsto nos arts. 165 a 170
seu meio social
desta Lei, com as seguintes
os motivos que os animam
adaptações:
sua aptidão para assumir uma adoção internacional

A Autoridade Central do país de acolhida enviará o relatório à Autoridade Central Estadual, com
cópia para a Autoridade Central Federal Brasileira

O relatório será instruído com toda a documentação necessária, incluindo:


estudo psicossocial elaborado por equipe interprofissional habilitada e
cópia autenticada da legislação pertinente, acompanhada da respectiva prova de vigência

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Os documentos em língua estrangeira serão devidamente
autenticados pela autoridade consular

ADOÇÃO observados os tratados e convenções internacionais


acompanhados da respectiva tradução, por tradutor público
juramentado

A Autoridade Central Estadual poderá fazer exigências e


solicitar complementação sobre o estudo psicossocial do
INTERNACIONAL postulante estrangeiro à adoção, já realizado no país de acolhida

Verificada, após estudo realizado pela Autoridade Central Estadual


ART. 52
a compatibilidade da legislação estrangeira com a
Observará o procedimento
nacional
previsto nos arts. 165 a 170
desta Lei, com as seguintes além do preenchimento por parte dos postulantes à medida
adaptações: dos requisitos objetivos e subjetivos necessários ao seu
deferimento, tanto à luz do que dispõe esta Lei como da
legislação do país de acolhida
será expedido LAUDO de habilitação à adoção internacional,
que terá validade por, no máximo, 1 ano

De posse do laudo de habilitação, o interessado será autorizado a formalizar pedido de adoção


perante o Juízo da Infância e da Juventude do local em que se encontra a criança ou adolescente,
conforme indicação efetuada pela Autoridade Central Estadual.

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com posterior § 3°
comunicação às Somente será admissível
Autoridades Centrais o credenciamento de
Estaduais organismos que
encarregados de
intermediar pedidos de
e publicação nos órgãos I - sejam oriundos de países que
habilitação à adoção
oficiais de imprensa e em ratificaram a Convenção de Haia e
internacional
site próprio da internet estejam devidamente credenciados
pela Autoridade Central do país
§ 2° onde estiverem sediados e no país
Incumbe à Autoridade credenciamento de acolhida do adotando para atuar
Central Federal Brasileira o em adoção internacional no Brasil
credenciamento de organismos de organismos
nacionais e estrangeiros

IV - cumprirem os requisitos
exigidos pelo ordenamento II - satisfizerem as condições
jurídico brasileiro e pelas normas de integridade moral,
estabelecidas pela Autoridade competência profissional,
Central Federal Brasileira experiência e
III - forem qualificados por seus responsabilidade exigidas
padrões éticos e sua formação pelos países respectivos e
e experiência para atuar na pela Autoridade Central
área de adoção internacional Federal Brasileira

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I - perseguir unicamente fins
não lucrativos, nas condições e II - ser dirigidos e
dentro dos limites fixados pelas administrados por
autoridades competentes do país pessoas qualificadas
e de reconhecida
onde estiverem sediados, do país idoneidade moral
de acolhida e pela Autoridade
Central Federal Brasileira com comprovada
§ 4° formação ou
experiência para
Os organismos atuar na área de
credenciados adoção internacional

III - estar submetidos à


deverão ainda:
cadastradas pelo
supervisão das autoridades
Departamento de Polícia
competentes do país onde
Federal e aprovadas
estiverem sediados e no
pela Autoridade Central
país de acolhida
Federal Brasileira
inclusive quanto à sua
composição mediante publicação
funcionamento de portaria do órgão
situação financeira federal competente

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bem como relatório de cuja cópia será
acompanhamento das encaminhada ao
adoções internacionais Departamento de
efetuadas no período Polícia Federal

V - enviar relatório pós-adotivo semestral


IV - apresentar à Autoridade
para a Autoridade Central Estadual, com
Central Federal Brasileira, a
cópia para a Autoridade Central Federal
cada ano, relatório geral das § 4° Brasileira, pelo período mínimo de 2 anos
atividades desenvolvidas
Os organismos
O envio do
credenciados relatório será
VI - tomar as medidas deverão ainda: mantido até a
juntada de cópia
necessárias para garantir que
autenticada do
os adotantes encaminhem à
registro civil
Autoridade Central Federal
Brasileira
estabelecendo a
cópia da certidão de cidadania do país
registro de nascimento de acolhida para o
estrangeira e do certificado adotado
de nacionalidade tão logo
lhes sejam concedidos

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poderá acarretar a
suspensão de seu § 6°

credenciamento O credenciamento de
§ 5°
organismo nacional ou
A não apresentação estrangeiro encarregado
dos relatórios referidos de intermediar pedidos de
no § 4° deste artigo pelo adoção internacional terá
organismo credenciado validade de 2 anos

credenciamento
§ 8°
§ 7°
Antes de transitada
A renovação do
em julgado a decisão
credenciamento
que concedeu a
poderá ser concedida
adoção internacional
mediante requerimento
protocolado na Autoridade
não será permitida a
Central Federal Brasileira
saída do adotando do
nos 60 dias anteriores
território nacional
ao término do respectivo
prazo de validade

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bem como para
obtenção de § 9° § 10°
passaporte Transitada em julgado a
constando, decisão, a autoridade A Autoridade Central
obrigatoriamente, as judiciária determinará a Federal Brasileira poderá,
características da expedição de alvará com a qualquer momento,
criança ou adolescente autorização de viagem solicitar informações sobre
adotado como a situação das crianças e
adolescentes adotados
idade
cor
sexo
eventuais sinais credenciamento
traços peculiares
§ 11°

assim como foto § 12° A cobrança de valores


recente e a aposição Uma mesma pessoa ou seu cônjuge não por parte dos organismos
da impressão digital podem ser representados por mais de credenciados, que sejam
do seu polegar direito uma entidade credenciada para atuar considerados abusivos
na cooperação em adoção internacional pela Autoridade Central
Federal Brasileira e que
instruindo o documento com cópia não estejam devidamente
autenticada da decisão e certidão comprovados, é causa de
de trânsito em julgado seu descredenciamento

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§ 14°

§ 13° É VEDADO o contato


nacionais ou
direto de representantes
A habilitação de postulante estrangeiros
de organismos de adoção
estrangeiro ou domiciliado
fora do Brasil terá validade
máxima de 1 ano, podendo com dirigentes
ser renovada de programas de
acolhimento

institucional ou

§ 15°
credenciamento familiar

A Autoridade assim como com crianças e


Central Federal adolescentes em condições
Brasileira poderá de serem adotados

limitar ou
suspender sem a devida
autorização
mediante ato a concessão de novos judicial
administrativo credenciamentos sempre
fundamentado que julgar necessário

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preparo para
ART. 53 o exercício da É ASSEGURADO A CRIANÇA
A criança e o cidadania e qualificação E AO ADOLESCENTE
adolescente têm DIREITO para o trabalho
à educação, visando ao I. Igualdade de condições
pleno desenvolvimento de para o acesso e
sua pessoa permanência na escola

II. direito de ser


respeitado por seus
Direito à Educação A educadores

CRIANÇA E AO ADOLESCENTE
III. direito de contestar
critérios avaliativos,
ou garantindo-se vagas no podendo recorrer às
É DIREITO dos pais mesmo estabelecimento a instâncias escolares
responsáveis ter irmãos que frequentem a superiores
so
ciência do proces mesma etapa ou ciclo de
pedagógico, bem ensino da educação básica
a
como participar d V. acesso à escola IV. direito de
ostas
definição das prop pública e gratuita, organização e
educacionais. próxima de sua participação em
residência entidades estudantis

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II. progressiva extensão III. atendimento educacional
da obrigatoriedade e especializado aos portadores de
gratuidade ao ensino deficiência, preferencialmente na
médio rede regular de ensino
I. ensino fundamental,
obrigatório e gratuito,
inclusive para os que a
ele não tiveram acesso IV. atendimento em creche
na idade própria ART. 54 e pré-escola às crianças de
zero a cinco anos de idade
É dever do Estado
assegurar à criança
e ao adolescente
VII. atendimento no V. acesso aos níveis
ensino fundamental, mais elevados do ensino,
através de programas da pesquisa e da criação
suplementares de artística, segundo a
VI. oferta de ensino
assistência noturno regular, capacidade de cada um
à saúde
adequado às condições do
material adolescente trabalhador
alimentação
didático transporte
escolar

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§ 2°
§ 3°
O não oferecimento do Compete ao poder público
§ 1° ensino obrigatório pelo poder recensear os educandos no
O acesso ao ensino público ou sua oferta irregular ensino fundamental, fazer-lhes
obrigatório e gratuito é importa responsabilidade a chamada e zelar
DIREITO público subjetivo da autoridade competente
junto aos pais ou
responsável, pela
frequência à escola

Direito à Educação A
CRIANÇA E AO ADOLESCENTE
assegurar medidas de ART. 55
conscientização
Os pais ou responsável têm
prevenção
ART. 53-A a OBRIGAÇÃO de matricular
enfrentamento
É DEVER da instituição seus filhos ou pupilos na rede
de ensino, clubes e regular de ensino.
agremiações recreativas ao uso ou
e de estabelecimentos dependência de
congêneres drogas ilícitas

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ART. 56
maus-tratos
elevados níveis
Os dirigentes de envolvendo
de repetência
estabelecimentos de ensino seus alunos reiteração de faltas
fundamental comunicarão injustificadas e de evasão
ao Conselho Tutelar os escolar, esgotados os
casos de: recursos escolares

Direito à Educação
A CRIANÇA E AO
ADOLESCENTE
ART. 57

O poder público
estimulará pesquisas,
CALENDÁRIO SERIAÇÃO METODOLOGIA experiências e novas
com vistas à inserção de
propostas relativas a
crianças e adolescentes
excluídos do ensino
fundamental obrigatório
CURRÍCULO DIDÁTICA AVALIAÇÃO

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e históricos próprios do
contexto social da
ART. 58
criança e do adolescente
No processo garantindo-se a estes a
educacional deve-se liberdade da criação e o
respeitar os valores acesso às fontes de cultura
culturais, artísticos

Direito à Cultura, ao
Esporte e ao Lazer
ART. 59

estimularão e facilitarão a Os municípios, com


voltadas para a destinação de recursos e apoio dos estados e
infância e a juventude espaços para programações da União

culturais de lazer
esportivas

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Medidas Sócio-Educativas
PARÁGRAFO ÚNICO

Da medida cautelar constará, ainda, a


Das Medidas Pertinentes aos fixação provisória dos alimentos de que
Pais ou Responsável necessitem a criança ou o adolescente
dependentes do agressor.
ART. 130 impostos pelos
Verificada a pais ou
hipótese de responsável
maus-tratos,
a autoridade judiciária o afastamento
opressão ou
poderá determinar, como do agressor da
abuso sexual
medida cautelar moradia comum.

Órgão
não
permanente e
jurisdicional
autônomo
PARÁGRAFO ÚNICO
ART. 131

Na aplicação das medidas


previstas nos incisos IX e X
Do Conselho Tutelar
deste artigo, observar-se-á o Disposições Gerais
disposto nos arts. 23 e 24.
encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos
direitos da criança e do adolescente, definidos nesta Lei.

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haverá, no mínimo, 1 Conselho permitida recondução por
Tutelar como órgão integrante da novos processos de escolha
administração pública local
ART. 132

Em cada Município e em composto de


cada Região Administrativa 5 membros
escolhidos pela
do Distrito Federal
população local para
mandato de 4 anos

Do Conselho Tutelar
Disposições Gerais
ART. 133

Para a candidatura a
II - idade superior
membro do Conselho
a vinte e um anos;
Tutelar, serão exigidos os
seguintes requisitos:
III - residir no
município I - reconhecida
idoneidade moral

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inclusive quanto à remuneração II - gozo de férias anuais
dos respectivos membros, aos remuneradas, acrescidas
ART. 134 quais é assegurado o direito a: de 1/3 do valor da
Lei municipal ou distrital remuneração mensal
disporá sobre o local, dia e
horário de funcionamento I - cobertura
do Conselho Tutelar previdenciária

Do Conselho Tutelar
Disposições Gerais
II - licença-maternidade
IV - licença-paternidade
V - gratificação natalina
ART. 135

O exercício efetivo da função


de conselheiro constituirá PARÁGRAFO ÚNICO
serviço público relevante
Constará da lei orçamentária municipal e da
do Distrito Federal previsão dos recursos
e estabelecerá presunção necessários ao funcionamento do Conselho
Tutelar e à remuneração e formação
de idoneidade moral
continuada dos conselheiros tutelares.

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I. atender as crianças e III. promover a execução
adolescentes nas hipóteses das suas decisões,
previstas nos arts. 98 e 105, podendo para tanto:
aplicando as medidas II. atender e aconselhar os
previstas no art. 101, I a VII; pais ou responsável,
aplicando as medidas
previstas no art. 129, I a VII;
São atribuições do
Conselho Tutelar: a) requisitar serviços
ART. 136 públicos nas áreas de

DAS ATRIBUIÇÕES saúde


educação

do conselho
serviço social
previdência
trabalho
contra os direitos da segurança
criança e do adolescente

IV. encaminhar ao
administrativa Ministério Público b) representar junto à
autoridade judiciária nos
casos de descumprimento
notícia de fato que
injustificado de suas
constitua infração
deliberações
ou penal

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dentre as previstas
VI. providenciar a medida
no art.101, de I a VI
estabelecida pela
autoridade judiciária
V. encaminhar à para o adolescente
autoridade judiciária os autor de ato
casos de sua competência infracional

contra a violação dos


direitos previstos no
DAS ATRIBUIÇÕES
art. 220, §3, inciso II, da
Constituição Federal
do conselho VII. expedir
notificações

X. representar, em para planos e programas de


nome da pessoa e atendimento dos direitos da
da família criança e do adolescente VIII. requisitar certidões
de nascimento e de óbito
de criança ou adolescente
quando necessário
IX. assessorar o Poder
Executivo local na elaboração
da proposta orçamentária

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DAS ATRIBUIÇÕES
do conselho
junto à família Se, no exerc
atribuições, ício de suas
natural o Conselho
entender ne Tutelar
cessário o
da criança ou do afastamento
familiar, com do convívio
XI. representar, ao adolescente unicará inco
Ministério Público o fato ao M ntinenti
inistério Púb
prestando-lh lico,
e informaçõ
os motivos d es sobre
para efeito das e tal entend
após esgotadas as providên imento e
ações de perda cias tomada
as possibilidades orientação s para a
ou suspensão do , o apoio e
de manutenção promoção a
poder familiar social da fa
mília.

na comunidade

ações de para o reconhecimento


XII. promover e
divulgação e de maus-tratos em
incentivar
treinamento crianças e adolescentes
e nos grupos
profissionais

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XIII. adotar, na esfera XIV. atender à criança e
de sua competência ao adolescente vítima ou
testemunha de violência
doméstica e familiar
ações
articuladas
e efetivas ou submetido a
direcionadas à tratamento cruel
identificação ou degradante
à agilidade no atendimento
da criança e do adolescente violência ou a formas
violentas de:

doméstica
vítima de educação
violência correção
a seus familiares
doméstica e ou disciplina
e a testemunhas

e familiar
familiar e à

responsabilização de forma a prover


do agressor orientação e
aconselhamento
nos casos de violência XV. representar à
doméstica e familiar autoridade judicial ou
contra a criança e o policial para requerer
adolescente acerca de seus
direitos e dos
do lar, do domicílio ou do local o afastamento encaminhamentos
de convivência com a vítima do agressor necessários

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à criança ou ao adolescente a propositura de
vítima ou testemunha de ação cautelar
violência doméstica e familiar bem como a de antecipação
revisão daquelas de produção de
já concedidas prova nas causas
XVI. representar à XVII. representar ao
autoridade judicial medida Ministério Público
para requerer a protetiva para requerer
concessão de de urgência
que envolvam
violência contra
a criança e o

violência doméstica
adolescente

e familiar
XVIII. tomar as
providências cabíveis, na praticada em local
esfera de sua competência
público que constitua violência
doméstica e familiar contra
ao receber comunicação
ou privado a criança e o adolescente
da ocorrência de ação
ou omissão

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ao uso de tratamento
XIX - receber e cruel ou degradante
encaminhar, quando
for o caso ou de formas violentas
de educação, correção
as informações reveladas por ou disciplina contra a
noticiantes ou denunciantes criança e o adolescente
relativas à prática de violência

violência doméstica
e familiar XX. representar à
autoridade judicial ou
ao Ministério Público

ART. 137 que envolvam violência


doméstica e familiar contra
As decisões do Conselho a criança e o adolescente para requerer a
Tutelar somente poderão ser concessão de medidas
revistas pela autoridade cautelares direta ou
judiciária a pedido de quem indiretamente relacionada
tenha legítimo interesse. à eficácia da proteção de
noticiante ou denunciante
de informações de crimes

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§1°
do ano subsequente ao
Da competência O processo de escolha
dos membros do
da eleição presidencial
Conselho Tutelar
ART. 138
a regra de competência
constante no art.147
Aplica-se ao ocorrerá em data a cada 4 anos, no
Conselho Tutelar unificada em todo primeiro domingo
território nacional do mês de outubro

ART. 139

O processo para a
da escolha dos § 2°

escolha dos membros


do Conselho Tutelar conselheiros A posse dos conselheiros
tutelares ocorrerá no dia
10 de janeiro do ano
subsequente ao processo
de escolha.

será estabelecido § 3°
em lei municipal
No processo de escolha dos
fiscalizado pelo membros do Conselho Tutelar, é
Ministério Público vedado ao candidato doar,
oferecer, prometer ou entregar
realizado sob a responsabilidade do ao eleitor bem ou vantagem
Conselho Municipal dos Direitos da pessoal de qualquer natureza,
Criança e do Adolescente inclusive brindes de pequeno valor.

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São impedidos de servir
no mesmo Conselho:
marido e mulher;
ascendentes e descendentes;
dos
ART. 140 sogro e genro ou nora;
irmãos, cunhados durante o cunhadio;

impedimentos tio e sobrinho;


padrasto ou madrasta e enteado.
§1°

A assistência judiciária
ART. 141 gratuita será prestada aos
o que dela necessitarem,
e o im p ediment É garantido o acesso através de defensor público
s
Estende- eiro, na forma de toda criança ou ou advogado nomeado.
lh
do conse , em relação à adolescente
tigo
deste ar j u d ic iá ria e ao
do acesso
de
autorida te do Ministério
tan
represen m a tu ação na à Defensoria Pública
o
Público c
à justiça
a
d a In fâ ncia e d ao Ministério Público
Justiça e xercício n
a ao Poder Judiciário
e , e m
Juventud oro regional ou disposições gerais §2°
,f
comarca trital. por qualquer
dis de seus órgãos As ações judiciais da competência da Justiça
da Infância e da Juventude são isentas de
custas e emolumentos, ressalvada a
hipótese de litigância de má-fé.

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