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Parceria de @sesofacilitado e @mapaspedagogia


Estatuto da Criança e do
Adolescente em mapas mentais
SOBRE AS
OI, TUDO BEM? AUTORAS
Ficamos muito felizes que você tenha
adquirido esse material, espero que ele Lucinete Cruz é Assistente Social, Pós-
Graduada em Gestão de Políticas
lhe ajude a fixar os conteúdos de maneira Públicas e Gestão em Saúde, CEO do
prazerosa e eficaz. Ele foi produzido Serviço Social e SUS Facilitado e
para facilitar sua compreensão sobre Criadora e Produtora Digital do
esse conteúdo buscando proporcionar @sesofacilitado e @susfacilitado. Já
otimizou os estudos de mais de 5 mil
uma revisão mais agradável e dinâmica estudantes e profissionais através de
através de desenhos, setas e cores. mapas mentais.

Esse conteúdo destina-se Stéfany Caroline é Pedagoga,


criadora do @mapaspedagogia que
exclusivamente a exibição
busca levar os conteúdos pedagógicos
privada, sendo proibida toda
de forma facilitada para pedagogas e
forma de reprodução,
futuras pedagogas. Atualmente já são
distribuição ou comercialização 4 mil pedagogas com os estudos
do conteúdo. A violação de facilitados através dos seus mapas
direitos sobre esse material é mentais.
crime (art. 14 do código penal
brasileiro, com pena de 3 meses
a 4 anos de reclusão ou multa). Parceria de @sesofacilitado e @mapaspedagogia
SUMÁRIO
Disposições Preliminares ......................................................................01
Dos Direitos Fundamentais ...................................................................04
Da Prática de Ato Infracional ...............................................................111
Das Medidas Pertinentes aos Pais ou Responsável ................................126
Do Conselho Tutelar............................................................................127
Do Acesso à Justiça ............................................................................137
Dos Crimes e Das Infrações Administrativas..........................................198
ART. 1º ADOLESCENTE,
ART. 2º Nos casos e
O ECA pessoa entre xpressos
CRIANÇA, doze e dezoito em lei, aplic
dispõe sobre a-se
pessoa até doze anos de idade excepciona
a proteção lmente
anos de idade este Estatut
integral à o às
incompletos pessoas ent
criança e ao re 18 e
21 anos de
adolescente idade.

ART. 3º
Estatuto da Criança LEI Nº 8.069, DE 13
DE JULHO DE 1990.
A criança e o
adolescente gozam de
e do Adolescente
TODOS os direitos
fundamentais inerentes
É assegurado: físico
à pessoa humana espiritual
por lei ou
por outros meios mental
sem prejuízo da a fim de lhes facultar
proteção integral de o desenvolvimento moral
que trata esta Lei todas as oportunidades
e facilidades social

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ART. 5º

Não serão negligência,

Criança ou objeto de
qualquer
discriminação,
exploração,
violência,
Adolescente forma de
crueldade e
opressão
punido na forma
da lei qualquer
atentado, por
ART. 4º
aos seus direitos ação ou
É DEVER omissão
fundamentais.
da família,
da comunidade,
da sociedade em geral e
à vida,
do poder público Os direitos aplicam-se a todas as
à saúde,
crianças e adolescentes, sem
à alimentação,
assegurar, discriminação de nascimento,
à educação,
com absoluta situação familiar, idade, sexo, raça,
ao esporte,
prioridade etnia ou cor, religião ou crença,
ao lazer,
deficiência, condição pessoal de
à profissionalização,
desenvolvimento e aprendizagem,
à cultura,
condição econômica, ambiente
à dignidade, social, região e local de moradia
a efetivação ao respeito, ou outra condição que diferencie
dos direitos, à liberdade e as pessoas, as famílias ou a
referentes: à convivência familiar comunidade em que vivem.
e comunitária.

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proteção e
socorro
PRECEDÊNCIA de
atendimento
PRIMAZIA em quaisquer
de receber nos serviços públicos ou
circunstâncias de relevância pública

garantia de prioridade
Criança ou Adolescente
DESTINAÇÃO
PRIVILEGIADA
PREFERÊNCIA
na formulação e ART. 6º nas áreas
na execução Na interpretação desta Lei relacionadas com a
levar-se-ão em conta os fins proteção à infância
sociais a que ela se dirige,
e à juventude
as exigências do bem comum
de recursos
das políticas públicos
sociais públicas os direitos e deveres individuais e coletivos, e a
condição peculiar da criança e do adolescente
como pessoas em desenvolvimento

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o acesso
Do Direito à aos programas e
às políticas

Vida e à Saúde às MULHERES: de saúde da mulher e de


ART. 8º
planejamento reprodutivo
É assegurado:
NO ÂMBITO DO SUS
nutrição adequada
atenção humanizada à
. 7º CONCEITO: gravidez, ao parto e ao
ART às GESTANTES: puerpério
A criança e o adolescente têm DIREITO a
atendimento pré-natal,
proteção à vida e à saúde
perinatal e pós-natal integral
mediante a EFETIVAÇÃO de políticas
sociais públicas, que permitam §1 °

o NASCIMENTO e O atendimento será realizado por


o DESENVOLVIMENTO profissionais da ATENÇÃO PRIMÁRIA
sadio e harmonioso
em condições dignas de existência.
alta hospitalar responsável
§3°
§2°
Os profissionais de saúde de referência Os serviços de saúde contrarreferência na
da gestante garantirão sua vinculação onde o parto for atenção primária
no último trimestre da gestação realizado assegurarão
às mulheres e aos seus acesso a outros serviços e
filhos recém-nascidos
ao estabelecimento em que será acesso a grupos de apoio à
realizado o parto, garantido o amamentação.
DIREITO de opção da mulher

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§ 4° no período pré e pós-natal
Incumbe ao PODER inclusive como
PÚBLICO proporcionar que manifestem interesse forma de prevenir § 5°
assistência psicológica em entregar seus filhos ou minorar as
para adoção A assistência refe
consequências do rida no §
à gestante e 4 o deste artigo
estado puerperal deverá
à mãe que se encontrem em ser prestada tam
bém a
situação de privação de gestantes e mãe
s que
liberdade manifestem inte
resse em
entregar seus fi
lhos para

Do Direito à
adoção, bem co
mo a
gestantes e mães
que se
encontrem em situ
§ 6° ação de

Vida e à Saúde
privação de liberd
A gestante e a ade
parturiente têm
DIREITO a 01
acompanhante formas estimular o
de sua preferência alimentação desenvolvimento
complementar § 7° integral da criança
saudável A gestante
durante o período
deverá receber
formas de favorecer
crescimento e ORIENTAÇÃO
do pré-natal, a criação de
desenvolvimento infantil sobre
do trabalho de parto e vínculos afetivos
do pós-parto imediato
aleitamento
materno

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§ 8°
§ 10°

A GESTANTE tem direito a Incumbe ao poder que se encontrem sob


acompanhamento saudável público garantir custódia em unidade de
durante toda a gestação e privação de liberdade
a parto natural cuidadoso
à gestante e
à mulher com filho
estabelecendo-se a na primeira infância
aplicação de cesariana e ambiência que atenda às
outras intervenções cirúrgicas normas sanitárias e

Do Direito à assistenciais do SUS para


o acolhimento do filho

Vida e à Saúde
por MOTIVOS MÉDICOS
em articulação
com o sistema
§ 9° de ensino
A atenção primária à competente
saúde fará a busca ativa bem como da PUÉRPERA
visando ao
que não comparecer às
desenvolvimento
consultas pós-parto.
integral da
da GESTANTE
criança.
que não iniciar ou que
abandonar as consultas
de pré-natal

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ART. 8º- A

SEMANA NACIONAL DE ART. 9º


PREVENÇÃO DA GRAVIDEZ O poder público,
NA ADOLESCÊNCIA As instituições e
inclusive aos filhos de
Realizada anualmente na semana Os empregadores
mães submetidas a
que incluir o dia 1º de fevereiro medida privativa de
liberdade
propiciarão condições
OBJETIVO: adequadas ao
disseminar informações aleitamento materno
sobre medidas

Do Direito à
preventivas e
educativas

que contribuam para a


redução da incidência da Vida e à Saúde § 1°
Os profissionais das
gravidez na adolescência unidades primárias de
saúde desenvolverão
ao aleitamento materno
§ 2°
e à alimentação
ações:
Os serviços de unidades complementar saudável
de terapia intensiva sistemáticas
de ações de promoção,
neonatal deverão dispor: proteção e apoio individuais ou
de forma contínua coletivas

de banco de leite humano ou visando ao planejamento, à


unidade de coleta de leite humano implementação e à avaliação

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sem prejuízo de outras formas
normatizadas pela autoridade
Fornecer declaração de administrativa competente;
nascimento onde constem Manter registro das
necessariamente: atividades desenvolvidas
Identificar o recém-nascido através de prontuários
as intercorrências do parto e mediante o registro de sua individuais
do desenvolvimento do impressão plantar e digital e
pelo PRAZO de 18 anos
neonato da impressão digital da mãe

ART. 10

Do Direito à Vida e à Saúde


Os hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde
Acompanhar a
de gestantes, públicos e particulares, são OBRIGADOS a
prática do
Proceder a
processo de
exames visando
amamentação
ao diagnóstico e
terapêutica de Manter alojamento conjunto,
prestando
anormalidades possibilitando ao neonato a
orientações quanto
no metabolismo permanência junto à mãe
à técnica adequada
do recém-nascido
bem como prestar enquanto a mãe
utilizando o corpo
orientação aos pais permanecer na
técnico já existente
unidade hospitalar

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ART. 11 § 1°

É assegurado acesso integral às A criança e o adolescente com


linhas de cuidado voltadas à DEFICIÊNCIA serão atendidos sem
saúde da criança e do adolescente
promoção,
proteção e discriminação ou
por intermédio do SUS recuperação segregação
da saúde
observado o princípio em suas necessidades
da equidade no acesso gerais de saúde e

Do Direito à
a ações e serviços para específicas de
habilitação e reabilitação

Vida e à Saúde
de acordo com as linhas de
§ 2°
cuidado voltadas às suas para crianças
Incumbe ao poder público necessidades específicas e adolescentes
fornecer gratuitamente,
àqueles que necessitarem medicamentos,
relativas ao
órteses,
tratamento,
próteses e
habilitação ou
outras tecnologias
reabilitação
assistivas

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§ 3° § 4°
Os profissionais que atuam no receberão formação Durante os atendimentos de
cuidado diário ou frequente específica e pré-natal
de crianças na primeira infância permanente puerpério imediato

para a detecção de os profissionais de saúde


sinais de risco para o devem informar a gestante
desenvolvimento e os acompanhantes
psíquico
bem como para o
acompanhamento Do Direito à
que se fizer necessário
Vida e à Saúde
sobre a importância do
teste do pezinho e sobre
as eventuais diferenças
ART. 12
existentes entre as
Os estabelecimentos de modalidades oferecidas
atendimento à saúde, inclusive deverão proporcionar condições
as unidades neonatais para a permanência em tempo
de terapia intensiva e integral de um dos pais ou
de cuidados intermediários responsável no Sistema Único de Saúde
e na rede privada de saúde
nos casos de internação
de criança ou adolescente

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§ 1°
As gestantes ou
§ 2° Deverão conferir
mães que manifestem
Os serviços de saúde, os serviços de máxima prioridade
interesse em entregar
seus filhos para assistência social em seu componente
ADOÇÃO especializado, o CREAS e os demais ao atendimento das
órgãos do Sistema de Garantia de crianças na faixa etária
Direitos da Criança e do Adolescente da primeira infância
serão obrigatoriamente
encaminhadas, sem com suspeita ou
constrangimento, à Justiça confirmação de
da Infância e da Juventude
Do Direito à violência de
qualquer natureza

Vida e à Saúde
ART. 13 formulando
projeto
Os casos de suspeita terapêutico
ou confirmação: singular
de castigo físico,
de tratamento cruel ou que inclua
degradante e sem prejuízo de outras intervenção em rede
de maus-tratos contra providências legais e, se necessário,
criança ou adolescente acompanhamento
domiciliar
serão obrigatoriamente comunicados ao
Conselho Tutelar da respectiva localidade

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Do Direito à Vida e à Saúde
programas de assistência que ordinariamente
ART. 14 médica e odontológica afetam a população
infantil
O SUS
promoverá campanhas de para a prevenção
educação sanitária para das enfermidades

pais
educadores e
§ 1°
alunos

É OBRIGATÓRIA de forma
a vacinação das transversal,
crianças § 2° integral e
O SUS promoverá a intersetorial
nos casos atenção à saúde bucal
recomendados das crianças e
das gestantes com as demais
pelas autoridades
linhas de cuidado
sanitárias
direcionadas à
mulher e à criança

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e, posteriormente, no
sendo prestada,
sexto e no décimo com orientações
inicialmente, antes
segundo anos de sobre saúde bucal
de o bebê nascer
vida
§ 3°
§ 4°
A atenção odontológica à por meio de
criança terá função aconselhamento A criança com
educativa protetiva pré-natal necessidade de cuidados
odontológicos especiais
será atendida pelo
Sistema Único de Saúde

Do Direito à Vida § 5°

e à Saúde
É obrigatória a
aplicação a TODAS
as crianças nos seus
ART. 15
primeiros dezoito
em consulta pediátrica de
A criança e o adolescente têm meses de vida
acompanhamento da criança
direito à liberdade, ao
respeito e à dignidade como
pessoas humanas em processo de protocolo ou
de desenvolvimento e como outro instrumento
sujeitos de direitos civis,
humanos e sociais garantidos construído com a FINALIDADE de
na Constituição e nas leis facilitar a detecção de risco para o
seu desenvolvimento psíquico

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ART. 17
ART. 18
consiste na
DIREITO AO inviolabilidade DIREITO À pondo-os a salvo de
RESPEITO da integridade DIGNIDADE qualquer tratamento
desumano
física violento
abrangendo a É DEVER de todos
psíquica e aterrorizante
preservação velar pela dignidade
moral da criança vexatório ou
da criança e do
da imagem e do adolescente constrangedor
adolescente
da identidade
da autonomia
dos valores,
ideias e crenças
Do Direito à Liberdade, sem
discriminação
dos espaços e
objetos pessoais
ao Respeito e à Dignidade
ART. 16 participar da vida
familiar e comunitária
ir, vir e O direito à LIBERDADE
ressalvadas as estar compreende os opinião e expressão
restrições legais seguintes aspectos
crença e culto religioso
nos buscar
logradouros brincar participar da
públicos e refúgio praticar vida política
espaços auxílio esportes na forma da lei
comunitários orientação divertir-se

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como formas de PARÁGRAFO ÚNICO
correção, Para os fins desta Lei, considera-se:
Têm o DIREITO de ser
disciplina,
educados e cuidados, castigo físico: ação de natureza
educação ou
sem o uso de castigo disciplinar ou punitiva aplicada com o
qualquer outro pretexto
físico ou de tratamento uso da força física sobre a criança
pelos integrantes da cruel ou degradante ou o adolescente que resulte em:
família ampliada sofrimento físico ou
ART. 18-A. lesão
pelos
responsáveis tratamento cruel ou

criança e o
degradante: conduta ou forma
pelos agentes cruel de tratamento em relação à
públicos executores criança ou ao adolescente que:
de medidas
socioeducativas adolescente humilhe
ameace gravemente; ou
ou por
qualquer ridicularize
ART. 18-B.
pessoa As medidas I. encaminhamento a programa oficial
previstas neste ou comunitário de proteção à família;
encarregada de artigo serão Estarão sujeitos, sem II. encaminhamento a tratamento
cuidar deles aplicadas prejuízo de outras psicológico ou psiquiátrico;
tratá-los pelo sanções cabíveis, às III. encaminhamento a cursos ou
educá-los Conselho seguintes medidas, programas de orientação;
protegê-los Tutelar que serão aplicadas IV. obrigação de encaminhar a criança
de acordo com a a tratamento especializado;
gravidade do caso V. advertência;
VI. garantia de tratamento de saúde
especializado à vítima.
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terá sua situação
Do Direito à Convivência reavaliada, no
MÁXIMO, a
Familiar e Comunitária cada 3 MESES
§ 1°
ART. 19.
PROGRAMA DE ACOLHIMENTO
FAMILIAR OU INSTITUCIONAL devendo a autoridade
É direito da criança e
Toda criança ou adolescente judiciária competente
do adolescente ser
que estiver inserido em
criado e educado no
programa de acolhimento
seio de sua família com base
familiar ou institucional
em
relatório
e, excepcionalmente,
em família substituta elaborado por equipe
interprofissional ou
multidisciplinar
assegurada a
convivência
familiar e decidir de forma fundamentada pela
comunitária possibilidade de reintegração familiar ou
em ambiente pela colocação em família substituta
que garanta seu
desenvolvimento em quaisquer das modalidades
integral previstas no art. 28 desta Lei

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salvo comprovada
necessidade que atenda
não se prolongará por ao seu superior interesse § 4°
mais de 18 meses Será garantida a
§ 2° convivência da criança e do
PERMANÊNCIA adolescente com a mãe ou
devidamente fundamentada o pai privado de liberdade
A permanência da criança e
pela autoridade judiciária
do adolescente em programa
de acolhimento institucional
por meio de visitas
programa de periódicas promovidas
pelo responsável
acolhimento
§ 3°
MANUTENÇÃO institucional ou, nas hipóteses de
A manutenção ou a acolhimento institucional,
reintegração de criança ou pela entidade responsável,
adolescente à sua família terá proteção independentemente de
PREFERÊNCIA em relação a apoio autorização judicial
qualquer outra providência promoção
nos termos do § 1 o do art. 23,
caso em que será esta dos incisos I e IV do caput do
incluída em serviços e art. 101 e dos incisos I a IV do
programas de caput do art. 129 desta Lei

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§ 5° § 6°
programa de Será garantida a convivência A mãe adolescente

acolhimento
integral da criança com a mãe será assistida por
adolescente que estiver em equipe especializada
multidisciplinar
institucional
acolhimento institucional.

§ 2°
De posse do relatório,
antes ou logo após ART. 19-A
a autoridade judiciária mediante sua
o nascimento
A gestante ou mãe poderá determinar o expressa
que manifeste interesse encaminhamento da concordância
será encaminhada à em entregar seu filho gestante ou mãe
Justiça da Infância e para adoção
da Juventude à rede pública de saúde e assistência
social para atendimento especializado.
§ 1°
A gestante ou mãe será ouvida pela
adoção
equipe interprofissional da Justiça considerando inclusive os § 3°
da Infância e da Juventude eventuais efeitos do estado
gestacional e puerperal A busca à família extensa,
conforme definida nos termos do
que apresentará parágrafo único do art. 25 desta Lei,
relatório à autoridade respeitará o prazo máximo de 90
judiciária dias, prorrogável por igual período

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§ 5°

ADOÇÃO Após o nascimento da criança, a


vontade da mãe ou de ambos os
genitores, se houver pai registral ou
§ 6°

Na hipótese de
pai indicado, deve ser manifestada não comparecerem
§ 4°
na audiência, garantido o sigilo à audiência
Na hipótese de não
sobre a entrega.
haver a indicação do nem o genitor nem
genitor e de não existir representante da
outro representante da família extensa para
família extensa apto a confirmar a intenção
receber a guarda de exercer o poder
decretar a extinção familiar ou a guarda
do poder familiar
a autoridade a autoridade
judiciária judiciária
competente suspenderá o
determinar a ou de entidade que poder familiar
deverá
colocação da desenvolva programa da mãe
criança sob a de acolhimento familiar
guarda ou institucional e a criança será
provisória colocada sob a
de quem estiver guarda provisória
habilitado a de quem esteja
adotá-la habilitado a adotá-la

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§ 8°
§ 9° Na hipótese de
É garantido à mãe o direito desistência pelos
ao sigilo sobre o nascimento, genitores da entrega
respeitado o disposto no art. da criança após o
48 desta Lei nascimento

a criança será
mantida com
§ 10° os genitores

ADOÇÃO
Serão cadastrados
para adoção:
será determinado pela Justiça
recém-nascidos da Infância e da Juventude o
crianças acompanhamento familiar
pelo prazo de 180 dias
acolhidas não
procuradas por suas
§ 7°
famílias no prazo de 30
dias, contado a partir Os detentores da
contado do dia
do dia do acolhimento guarda possuem o
seguinte à data do
prazo de 15 dias
término do estágio
para propor a
de convivência
ação de adoção

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ART. 19-B
pessoas maiores de 18
A criança e o adolescente em
anos não inscritas nos
programa de acolhimento
cadastros de adoção
institucional ou familiar
poderão participar de
Podem ser
§ 2° padrinhos ou
programa de desde que cumpram
madrinhas
apadrinhamento os requisitos exigidos
pelo programa de
apadrinhamento de

§ 1°
programa de que fazem parte

O apadrinhamento apadrinhamento
consiste em estabelecer
§ 3°
e proporcionar à criança social
e ao adolescente Pessoas jurídicas
moral
podem apadrinhar criança
físico
ou adolescente a fim de
vínculos externos à cognitivo
colaborar para o seu
instituição para fins de educacional
desenvolvimento
convivência familiar e financeiro
comunitária
e colaboração com o
seu desenvolvimento
nos aspectos

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com prioridade
para crianças colocação em
§ 4° ou adolescentes família adotiva
O perfil da criança
ou do adolescente a
com remota possibilidade
ser apadrinhado será
de reinserção familiar ou
definido no âmbito
de cada programa
de apadrinhamento

programa de
apadrinhamento
§ 5°
Os programas ou serviços de § 6°

apadrinhamento apoiados pela


Se ocorrer violação das
Justiça da Infância e da regras, os responsáveis
Juventude deverão imediatamente
notificar a autoridade
poderão ser judiciária competente
executados por órgãos públicos ou
organizações da
sociedade civil

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terão os mesmos
direitos e ART. 21
qualificações O poder familiar
será exercido, em
Os filhos, havidos
proibidas quaisquer igualdade de
ou não da relação
designações discriminatórias condições, pelo
do casamento, ou
relativas à filiação. pai e pela mãe
por adoção
ART. 20
na forma do
Do Direito à Convivência que dispuser a
legislação civil
Familiar e Comunitária
ART. 22 assegurado a qualquer
Aos pais incumbe o DEVER de deles o direito de, em
sustento caso de discordância
guarda
educação
dos filhos menores recorrer à autoridade
cabendo-lhes ainda, no judiciária competente para
interesse destes, a obrigação a solução da divergência
de cumprir e fazer cumprir
as determinações judiciais

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ART. 23
A falta ou a carência
PARÁGRAFO ÚNICO de recursos materiais

A mãe e o pai, ou os
responsáveis, têm
direitos iguais e deveres não constitui motivo
e responsabilidades suficiente para

compartilhados
no cuidado e na
educação da poder perda ou a
suspensão do

familiar
criança
poder familiar
a qual deverá
obrigatoriamente
devendo ser resguardado o
§ 1° ser incluída em
direito de transmissão familiar
Não existindo outro motivo serviços e programas
de suas crenças e culturas
que por si só autorize a oficiais de proteção,
decretação da medida apoio e promoção
a criança ou o
adolescente será
assegurados os direitos da
mantido em sua
criança estabelecidos nesta Lei
família de origem

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exceto na hipótese
à pena de
de condenação
reclusão
§ 2° por crime doloso
A condenação criminal
do pai ou da mãe não
contra outrem
implicará a destituição
igualmente titular
do poder familiar
do mesmo poder
poder familiar ou contra

ART. 24 familiar filho


A perda e a suspensão filha ou
do poder familiar serão outro descendente
decretadas judicialmente
nos casos previstos
na legislação civil
em procedimento bem como na hipótese de
contraditório descumprimento injustificado
dos deveres e obrigações a
que alude o art. 22

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poderão ser reconhecidos pelos
pais, conjunta ou separadamente,
no próprio termo de nascimento
ART. 25
mediante escritura ou outro
Comunidade Os filhos havidos documento público, qualquer
formada pelos pais fora do casamento que seja a origem da filiação
ou qualquer deles e ART. 26
seus descendentes

Da Família Natural ART. 27

O reconhecimento
do estado de
Família EXTENSA filiação é direito
ou AMPLIADA
mantém vínculos de personalíssimo
afinidade indisponível e
afetividade
aquela que se estende para além imprescritível
da unidade pais e filhos ou da
unidade do casal, formada por O reconhecimento pode
parentes próximos com os quais preceder o nascimento do filho
a criança ou adolescente convive ou suceder-lhe ao falecimento,
se deixar descendentes

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Não se deferirá incompatibilidade com
ART. 28
colocação em a natureza da medida
DEVERÁ SER FEITO MEDIANTE família substituta a ou
pessoa que revele, não ofereça ambiente
por qualquer modo familiar adequado.
ART. 29
GUARDA ADOÇÃO
ART. 30
TUTELA
A colocação em família substituta

Família não admitirá transferência da


criança ou adolescente
a terceiros ou
independentemente da
situação jurídica da
criança ou adolescente Substituta a entidades governamentais
ou não-governamentais

ART. 32
Ao assumir a guarda ou a SEM AUTORIZAÇÃO JUDICIAL
tutela, o responsável ART. 31
prestará compromisso de A colocação em
bem e fielmente família substituta
desempenhar o encargo, estrangeira constitui SOMENTE admissível na
mediante termo nos autos. medida excepcional modalidade de adoção.

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§ 5°

re ce did a de sua Sempre que possível, a respeitado seu


Será p
a ra ç ã o g radativa e criança ou o adolescente estágio de desenvolvimento e
prep
hamento grau de compreensão sobre
acompan será previamente ouvido
r, r e a liz ados pela por equipe interprofissional as implicações da medida
posterio ro fis sional
te r p
equipe in
§ 1°
o d a J us tiça da
a serviç
c ia e d a Juventude e terá sua opinião
Infân devidamente considerada

procurando-se, em
qualquer caso, evitar o
Família § 2°
Tratando-se de MAIOR
de 12 anos de idade

Substituta
rompimento definitivo
dos vínculos fraternais
será necessário seu
consentimento, colhido
ressalvada a comprovada em audiência
existência de § 3°
§ 4°
Na apreciação do pedido
risco de abuso ou Os GRUPOS DE
será levado em conta: a fim de evitar
outra situação IRMÃOS serão
colocados sob o grau de parentesco ou minorar as
que justifique plenamente adoção, tutela ou a relação de afinidade consequência
a excepcionalidade de guarda da mesma ou de afetividade s decorrentes
solução diversa família substituta da medida

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Família Substituta
§ 6°
Em se tratando de criança ou adolescente indígena ou
proveniente de comunidade remanescente de quilombo

É AINDA OBRIGATÓRIO:

que sejam que a colocação familiar ocorra a intervenção e oitiva de


consideradas prioritariamente: representantes do órgão
e respeitadas no seio de sua comunidade ou federal responsável pela
junto a membros da mesma etnia política indigenista

sua identidade caso de


social e cultural crianças e
os seus costumes desde que não sejam adolescentes e de antropólogos,
e tradições incompatíveis com os indígenas perante a equipe
bem como suas direitos fundamentais interprofissional ou
instituições reconhecidos por esta Lei e multidisciplinar que irá
pela Constituição Federal acompanhar o caso

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conferindo a seu
detentor o direito de ART. 34 por meio de
opor-se a terceiros,
O poder público estimulará assistência jurídica,
inclusive aos pais
ART. 33 o acolhimento, sob a forma incentivos fiscais e
de guarda, de criança ou subsídios
Obriga a prestação
adolescente afastado do
de assistência
convívio familiar
material
moral
educacional § 1°
Destina-se a regularizar
a posse de fato, podend

Da Guarda
o
ser deferida, liminar ou
incidentalmente, nos
procedimentos de tutela
e adoção, exceto no de
§ 3° § 2°
adoção por estrangeiros
A guarda confere à Excepcionalmente,
criança ou adolescente deferir-se-á a guarda,
a condição de fora dos casos de
DEPENDENTE, para tutela
todos os fins e efeitos para atender a podendo ser
adoção situações peculiares
de direito, inclusive deferido o direito
ou suprir a falta de representação
previdenciários
eventual dos pais ou para a prática de
responsável atos determinados

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da autoridade judiciária que serão objeto de
o deferimento da guarda regulamentação
competente, ou quando a
de criança ou adolescente específica, a pedido
medida for aplicada em
a terceiros do interessado ou do
preparação para adoção
Ministério Público

§ 4° não impede o exercício do assim como o dever


Salvo expressa e direito de visitas pelos pais de prestar alimentos
fundamentada
determinação em
contrário

Da Guarda
§ 1°
§ 2°
A inclusão da criança ou
adolescente em programas o caráter temporário Na hipótese do § 1 do artigo
de acolhimento familiar e excepcional da 34 a pessoa ou casal
medida, nos termos cadastrado no programa
desta Lei de acolhimento familiar
poderá receber a criança
terá preferência a seu ou adolescente mediante
acolhimento institucional guarda, observado o disposto
observado, em nos arts. 28 a 33 desta Lei
qualquer caso

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§ 3°
§ 4°
A União apoiará a
Poderão ser
implementação de
utilizados recursos
serviços de acolhimento
em família acolhedora federais
como política pública estaduais
distritais
municipais
os quais deverão dispor
de equipe que organize o para a manutenção
acolhimento temporário dos serviços de

Da Guarda
acolhimento em
família acolhedora

de crianças e de
adolescentes em facultando-se o
residências de famílias ART. 35 repasse de recursos
Poderá ser para a própria
revogada a família acolhedora
selecionadas
capacitadas qualquer tempo
acompanhadas GUARDA

mediante ato judicial


fundamentado, ouvido
que não estejam no o Ministério Público
cadastro de adoção

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ART. 36
ART. 37
O deferimento da
Será deferida, nos
tutela pressupõe a O tutor nomeado por
termos da lei civil, a
prévia decretação da testamento ou qualquer
pessoa de até 18
perda ou suspensão documento autêntico, deverá
anos incompletos
do poder familiar
no prazo de 30 dias após
e implica necessariamente a abertura da sucessão

Da Tutela
o DEVER DE GUARDA
ingressar com
pedido destinado
Na apreciação do ao controle
pedido, serão observados judicial do ato
os requisitos previstos nos e que não existe outra
arts. 28 e 29 desta Lei pessoa em melhores
condições de assumi-la ART. 38

Aplica-se à
SOMENTE sendo deferida a se comprovado que a destituição da
tutela à pessoa indicada na medida é vantajosa tutela o disposto
disposição de última vontade ao tutelando no art. 24

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à qual se deve recorrer
§ 2° apenas quando esgotados os
ART. 39 recursos de manutenção da
É vedada a criança ou adolescente na
A adoção de criança adoção por família natural ou extensa
e de adolescente procuração
reger-se-á segundo o
disposto nesta Lei § 1°
É medida
excepcional
irrevogável
§ 3°
Em caso de
ART. 40
conflito entre
direitos e O adotando deve contar
interesses com, no máximo, dezoito
anos à data do pedido
devem prevalecer os
do adotando
direitos e os interesses
e de outras salvo se já estiver sob
do adotando
pessoas a guarda ou tutela
dos adotantes
inclusive seus
pais biológicos

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desligando-o de § 1°
qualquer vínculo Se um dos cônjuges mantêm-se
com pais e parentes ou concubinos adota os vínculos
com os mesmos
o filho do outro de filiação
direitos e deveres,
salvo os
inclusive sucessórios
impedimentos
matrimoniais

ART. 41 entre o adotado e o


A adoção atribui a cônjuge ou concubino
condição de filho do adotante e os
ao adotado respectivos parentes

observada a ordem de
vocação hereditária
ART. 42
Podem adotar § 2°
os maiores de o adotado
18 anos É recíproco o seus descendentes
direito sucessório o adotante
entre: seus ascendentes
independentemente descendentes
do estado civil colaterais até o 4º grau

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§ 1° § 2°
Não podem adotar Para adoção conjunta,
sejam casados
os ascendentes e os é indispensável que os
civilmente
irmãos do adotando adotantes

§ 4° ou mantenham
Os divorciados, os união estável
judicialmente
separados e os ex- comprovada a
companheiros podem
adotar conjuntamente quem pode estabilidade da
família

contanto que
acordem sobre a
guarda e o
adotar? § 3°
regime de visitas que justifiquem a O adotante há de
excepcionalidade ser, pelo menos
da concessão
e desde que o estágio e que seja comprovada DEZESSEIS ANOS
de convivência tenha a existência de vínculos
sido iniciado na de afinidade e
constância do período afetividade com aquele mais velho do
de convivência não detentor da guarda que o adotando

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§ 6°
será assegurada a
PODE SER DEFERIDA
guarda compartilhada
A adoção poderá ser deferida ao
desde que adotante que, após inequívoca
demonstrado conforme previsto no manifestação de vontade
efetivo benefício art. 1.584 da Lei n o
ao adotando 10.406, de 10 de
janeiro de 2002 - vier a falecer
Código Civil no curso do
procedimento
§ 5°

adoção
antes de
Nos casos do § 4
prolatada
o deste artigo
a sentença

ART. 43

A adoção será deferida ART. 44 ART. 45


quando apresentar reais Enquanto não der conta de
vantagens para o sua administração e saldar o A adoção depende do
adotando e fundar-se em seu alcance, não pode o consentimento dos pais
motivos legítimos tutor ou o curador adotar o ou do representante
pupilo ou o curatelado legal do adotando

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ART. 45
§ 1°
A adoção depende O consentimento
do consentimento será dispensado
dos pais ou do em relação à criança
representante legal ou adolescente
do adotando

consentimento
cujos pais sejam
desconhecidos

§ 2° ADOÇÃO
Em se tratando ou tenham sido
de adotando destituídos do
maior de doze poder familiar
anos de idade
será também
necessário o seu
consentimento

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pelo PRAZO
máximo de se o adotando já estiver
90 dias sob a tutela ou
A adoção será § 1° guarda legal do adotante
observadas a idade da precedida de estágio
de convivência com a O estágio de
criança ou adolescente e
criança ou adolescente convivência
as peculiaridades do durante tempo
poderá ser
caso ART. 46 suficiente
dispensado

para que seja


§ 2° possível avaliar
A simples guarda de fato
não autoriza, por si só, a
estágio de a conveniência
da constituição

convivência
dispensa da realização do do vínculo
estágio de convivência

§ 2° -A § 3° residente ou
Em caso de domiciliado
O prazo máximo adoção por
estabelecido pode fora do País
pessoa ou
ser prorrogado por casal
até igual período
mediante decisão prorrogável o estágio de
mediante decisão
fundamentada por até igual convivência será de:
fundamentada da
da autoridade período, uma no mínimo: 30 dias
autoridade judiciária
judiciária única vez no máximo: 45 dias

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§ 4° deverá ser apresentado
Será acompanhado pela laudo fundamentado
equipe interprofissional pela equipe mencionada
a serviço da Justiça da § 3°-A no § 4° deste artigo
Infância e da Juventude o final do prazo
previsto no § 3°
preferencialmente com deste artigo
apoio dos técnicos que recomendará ou não
responsáveis pela o deferimento da adoção
execução da política à autoridade judiciária
de garantia do direito
à convivência familiar estágio de
convivência
respeitada, em qualquer
que apresentarão hipótese, a competência
RELATÓRIO do juízo da comarca de
minucioso residência da criança
§ 5°
acerca da O estágio de
conveniência do convivência ou, a critério do juiz,
deferimento da medida será cumprido em cidade limítrofe
no território
nacional
preferencialmente na comarca de
residência da criança ou adolescente

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§ 2°
ART. 47 O mandado judicial,
O vínculo da § 1°
que será arquivado,
adoção constitui-se cancelará o registro
A inscrição consignará o original do adotado
por sentença nome dos adotantes como
judicial pais, bem como o nome de
seus ascendentes § 3°
A pedido do adotante, o
que será inscrita no novo registro poderá ser

vínculo da
registro civil mediante lavrado no Cartório do
mandado do qual não Registro Civil do Município
se fornecerá certidão de sua residência

§ 6°

Caso a modificação de prenome


adoção § 4°

Nenhuma observação
seja requerida pelo adotante, é sobre a origem do ato
obrigatória a oitiva do adotando, poderá constar nas
observado o disposto nos §1° e 2° certidões do registro
do art. 28 desta Lei § 5°
A sentença conferirá ao adotado o
nome do adotante e, a pedido de
qualquer deles, poderá determinar
a modificação do prenome

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§ 8°

O processo relativo à
§ 7°
adoção assim como outros
A adoção produz seus efeitos a a ele relacionados serão
partir do trânsito em julgado da mantidos em arquivo admitindo-se seu
sentença constitutiva, exceto na armazenamento em
hipótese prevista no § 6 ° do art. 42 microfilme ou por
desta Lei, caso em que terá força outros meios
retroativa à data do óbito
garantida a sua

vínculo da
conservação para
consulta a
qualquer tempo

adoção § 9°

mediante decisão Terão prioridade de


§ 10°
fundamentada da tramitação os processos
O prazo máximo de adoção em que o
autoridade judiciária
para conclusão da adotando for
ação de adoção
será de 120 dias
prorrogável uma criança ou adolescente
única vez por com deficiência ou
igual período com doença crônica

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bem como de obter acesso
após
irrestrito ao processo no qual
completar PARÁGRAFO ÚNICO
a medida foi aplicada e seus
18 anos O acesso ao processo
eventuais incidentes
ART. 48 de adoção poderá ser
também deferido ao
O adotado tem adotado menor de 18
direito de conhecer anos, a seu pedido,
sua origem biológica assegurada orientação
e assistência jurídica e

adoção
psicológica

ART. 49

A morte dos § 1°
adotantes não ART. 50
O deferimento da inscrição dar-
restabelece o A autoridade judiciária se-á após prévia consulta aos
poder familiar manterá, em cada comarca órgãos técnicos do juizado,
dos pais naturais ou foro regional, um registro ouvido o Ministério Público
de crianças e adolescentes
em condições de serem
adotados e outro de pessoas
interessadas na adoção

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§ 3°
A inscrição de postulantes à
§ 2° adoção será precedida de
Não será deferida a um período de preparação orientado pela equipe
inscrição se o interessado psicossocial técnica da Justiça da
não satisfizer os requisitos jurídica Infância e da Juventude
legais, ou verificada
qualquer das hipóteses
previstas no art. 29
preferencialmente com apoio
dos técnicos responsáveis pela

adoção
execução da política
municipal de garantia do
§ 4°
direito à convivência familiar
Sempre que possível e
recomendável, a
preparação referida no a ser realizado sob a com apoio dos
§ 3° deste artigo incluirá orientação técnicos responsáveis
supervisão pelo programa de
avaliação acolhimento

o contato com crianças e e pela execução da


adolescentes em acolhimento da equipe técnica da política municipal de
familiar ou institucional em Justiça da Infância e garantia do direito à
condições de serem adotados da Juventude convivência familiar

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de crianças e § 6°
adolescentes em Haverá cadastros
condições de distintos para pessoas
serem adotados ou casais residentes
fora do País
e de pessoas ou estaduais
nacional que somente
casais habilitados
serão consultados
à adoção § 5°

Serão criados e na inexistência de


implementados postulantes nacionais

CADASTRO
cadastros habilitados nos
cadastros mencionados
no § 5°deste artigo

§ 7° incumbindo-lhes a troca de
As autoridades informações e a
estaduais e federais cooperação mútua, para
em matéria de adoção melhoria do sistema

terão acesso
integral aos
cadastros

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§ 9° com posterior comunicação
no prazo de
à Autoridade Central
48 horas Compete à
Federal Brasileira
§ 8°
Autoridade Central
Estadual zelar pela
A autoridade manutenção e
a inscrição das crianças judiciária correta alimentação
providenciará §10°
e adolescentes em dos cadastros
condições de serem Consultados os cadastros e
adotados verificada a ausência de
pretendentes habilitados
residentes no País com perfil
que não tiveram

CADASTRO
compatível e interesse manifesto
colocação familiar pela adoção de criança ou
na comarca de adolescente inscrito nos
origem cadastros existentes, será
realizado o encaminhamento da
e das pessoas ou casais que §11° criança ou adolescente à
tiveram deferida sua Enquanto não localizada pessoa ou adoção internacional
habilitação à adoção casal interessado em sua adoção, a
criança ou o adolescente, sempre
que possível e recomendável
nos cadastros estadual e
nacional referidos no § 5° será colocado sob guarda de
deste artigo, sob pena de família cadastrada em programa
responsabilidade de acolhimento familiar

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§ 12° § 13°

A alimentação do cadastro Somente poderá ser deferida se tratar de pedido de


adoção em favor de candidato adoção unilateral
a convocação criteriosa dos
domiciliado no Brasil não
postulantes à adoção
cadastrado previamente nos
for formulada por parente com o qual
termos desta Lei quando: a criança ou adolescente mantenha
serão fiscalizadas vínculos de afinidade e afetividade
pelo Ministério Público
oriundo o pedido de quem detém a
tutela ou guarda legal de criança
MAIOR de 3 anos ou adolescente

CADASTRO desde que


o lapso de tempo de convivência
§ 14° § 15°
comprove a fixação de laços
O candidato deverá Será assegurada prioridade no de afinidade e afetividade
cadastro a pessoas interessadas
comprovar, no curso do não seja constatada a
em adotar criança ou adolescente
procedimento, que ocorrência de má-fé ou
preenche os requisitos com deficiência qualquer das situações previstas
necessários à adoção com doença crônica nos arts. 237 ou 238 desta Lei
com necessidades
específicas de saúde
além de grupo de irmãos

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§ 2°
§ 1°
Os brasileiros
ART. 51 A adoção internacional de criança ou
residentes no
Considera-se adoção exterior terão adolescente brasileiro ou domiciliado
o
internacional aquela na qual PREFERÊNCIA no Brasil somente terá lugar quando
pretendente possui residência aos estrangeiros restar comprovado:
habitual em país-parte da
Convenção de Haia, de 29 de que a colocação em família adotiva
ção
maio de 1993, Relativa à Prote é a solução adequada ao caso
em
das Crianças e à Cooperação concreto;

OÇÃ
nal,

O
Matéria de Adoção Internacio
promulgada pelo Decreto n o
3.087, de 21 junho de 1999 , e AD que foram esgotadas todas as
possibilidades de colocação da
criança ou adolescente em família
deseja adotar criança em outro adotiva brasileira, com a
país-parte da Convenção. comprovação, certificada nos autos,
da inexistência de adotantes
habilitados residentes no Brasil com
INTERNACIONAL
§ 3°
perfil compatível com a criança ou
A adoção internacional adolescente, após consulta aos
pressupõe a intervenção cadastros mencionados nesta Lei
das Autoridades que, em se tratando de adoção de
Centrais Estaduais e Se a legislação do país de
adolescente, este foi consultado,
Federal em matéria de acolhida assim o AUTORIZAR,
por meios adequados ao seu estágio
adoção internacional. admite-se que os pedidos de
de desenvolvimento, e que se
habilitação à adoção internacional
encontra preparado para a medida,
sejam intermediados por
mediante parecer elaborado por
organismos credenciados.
equipe interprofissional

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A pessoa ou casal estrangeiro deverá formular pedido de

OÇÃO
habilitação à adoção

AD perante a Autoridade Central em matéria de adoção


internacional no país de acolhida, assim entendido aquele
onde está situada sua residência habitual
Se a Autoridade Central do país de acolhida considerar que
os solicitantes estão habilitados e aptos para adotar,
INTERNACIONAL emitirá um relatório que contenha informações sobre
a identidade
ART. 52
a capacidade jurídica e adequação dos solicitantes
para adotar
Observará o procedimento
sua situação pessoal, familiar e médica
previsto nos arts. 165 a 170
seu meio social
desta Lei, com as seguintes
os motivos que os animam
adaptações:
sua aptidão para assumir uma adoção internacional

A Autoridade Central do país de acolhida enviará o relatório à Autoridade Central Estadual, com
cópia para a Autoridade Central Federal Brasileira

O relatório será instruído com toda a documentação necessária, incluindo:


estudo psicossocial elaborado por equipe interprofissional habilitada e
cópia autenticada da legislação pertinente, acompanhada da respectiva prova de vigência

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Os documentos em língua estrangeira serão devidamente
autenticados pela autoridade consular

ADOÇÃO observados os tratados e convenções internacionais


acompanhados da respectiva tradução, por tradutor público
juramentado

A Autoridade Central Estadual poderá fazer exigências e


solicitar complementação sobre o estudo psicossocial do
INTERNACIONAL postulante estrangeiro à adoção, já realizado no país de acolhida

Verificada, após estudo realizado pela Autoridade Central Estadual


ART. 52
a compatibilidade da legislação estrangeira com a
Observará o procedimento
nacional
previsto nos arts. 165 a 170
desta Lei, com as seguintes além do preenchimento por parte dos postulantes à medida
adaptações: dos requisitos objetivos e subjetivos necessários ao seu
deferimento, tanto à luz do que dispõe esta Lei como da
legislação do país de acolhida
será expedido LAUDO de habilitação à adoção internacional,
que terá validade por, no máximo, 1 ano

De posse do laudo de habilitação, o interessado será autorizado a formalizar pedido de adoção


perante o Juízo da Infância e da Juventude do local em que se encontra a criança ou adolescente,
conforme indicação efetuada pela Autoridade Central Estadual.

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com posterior § 3°
comunicação às Somente será admissível
Autoridades Centrais o credenciamento de
Estaduais organismos que
encarregados de
intermediar pedidos de
e publicação nos órgãos I - sejam oriundos de países que
habilitação à adoção
oficiais de imprensa e em ratificaram a Convenção de Haia e
internacional
site próprio da internet estejam devidamente credenciados
pela Autoridade Central do país
§ 2° onde estiverem sediados e no país
Incumbe à Autoridade credenciamento de acolhida do adotando para atuar
Central Federal Brasileira o em adoção internacional no Brasil
credenciamento de organismos de organismos
nacionais e estrangeiros

IV - cumprirem os requisitos
exigidos pelo ordenamento II - satisfizerem as condições
jurídico brasileiro e pelas normas de integridade moral,
estabelecidas pela Autoridade competência profissional,
Central Federal Brasileira experiência e
III - forem qualificados por seus responsabilidade exigidas
padrões éticos e sua formação pelos países respectivos e
e experiência para atuar na pela Autoridade Central
área de adoção internacional Federal Brasileira

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I - perseguir unicamente fins
não lucrativos, nas condições e II - ser dirigidos e
dentro dos limites fixados pelas administrados por
autoridades competentes do país pessoas qualificadas
e de reconhecida
onde estiverem sediados, do país idoneidade moral
de acolhida e pela Autoridade
Central Federal Brasileira com comprovada
§ 4° formação ou
experiência para
Os organismos atuar na área de
credenciados adoção internacional

III - estar submetidos à


deverão ainda:
cadastradas pelo
supervisão das autoridades
Departamento de Polícia
competentes do país onde
Federal e aprovadas
estiverem sediados e no
pela Autoridade Central
país de acolhida
Federal Brasileira
inclusive quanto à sua
composição mediante publicação
funcionamento de portaria do órgão
situação financeira federal competente

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bem como relatório de cuja cópia será
acompanhamento das encaminhada ao
adoções internacionais Departamento de
efetuadas no período Polícia Federal

V - enviar relatório pós-adotivo semestral


IV - apresentar à Autoridade
para a Autoridade Central Estadual, com
Central Federal Brasileira, a
cópia para a Autoridade Central Federal
cada ano, relatório geral das § 4° Brasileira, pelo período mínimo de 2 anos
atividades desenvolvidas
Os organismos
O envio do
credenciados relatório será
VI - tomar as medidas deverão ainda: mantido até a
juntada de cópia
necessárias para garantir que
autenticada do
os adotantes encaminhem à
registro civil
Autoridade Central Federal
Brasileira
estabelecendo a
cópia da certidão de cidadania do país
registro de nascimento de acolhida para o
estrangeira e do certificado adotado
de nacionalidade tão logo
lhes sejam concedidos

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poderá acarretar a
suspensão de seu § 6°

credenciamento O credenciamento de
§ 5°
organismo nacional ou
A não apresentação estrangeiro encarregado
dos relatórios referidos de intermediar pedidos de
no § 4° deste artigo pelo adoção internacional terá
organismo credenciado validade de 2 anos

credenciamento
§ 8°
§ 7°
Antes de transitada
A renovação do
em julgado a decisão
credenciamento
que concedeu a
poderá ser concedida
adoção internacional
mediante requerimento
protocolado na Autoridade
não será permitida a
Central Federal Brasileira
saída do adotando do
nos 60 dias anteriores
território nacional
ao término do respectivo
prazo de validade

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bem como para
obtenção de § 9° § 10°
passaporte Transitada em julgado a
constando, decisão, a autoridade A Autoridade Central
obrigatoriamente, as judiciária determinará a Federal Brasileira poderá,
características da expedição de alvará com a qualquer momento,
criança ou adolescente autorização de viagem solicitar informações sobre
adotado como a situação das crianças e
adolescentes adotados
idade
cor
sexo
eventuais sinais credenciamento
traços peculiares
§ 11°

assim como foto § 12° A cobrança de valores


recente e a aposição Uma mesma pessoa ou seu cônjuge não por parte dos organismos
da impressão digital podem ser representados por mais de credenciados, que sejam
do seu polegar direito uma entidade credenciada para atuar considerados abusivos
na cooperação em adoção internacional pela Autoridade Central
Federal Brasileira e que
instruindo o documento com cópia não estejam devidamente
autenticada da decisão e certidão comprovados, é causa de
de trânsito em julgado seu descredenciamento

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§ 14°

§ 13° É VEDADO o contato


nacionais ou
direto de representantes
A habilitação de postulante estrangeiros
de organismos de adoção
estrangeiro ou domiciliado
fora do Brasil terá validade
máxima de 1 ano, podendo com dirigentes
ser renovada de programas de
acolhimento

institucional ou

§ 15°
credenciamento familiar

A Autoridade assim como com crianças e


Central Federal adolescentes em condições
Brasileira poderá de serem adotados

limitar ou
suspender sem a devida
autorização
mediante ato a concessão de novos judicial
administrativo credenciamentos sempre
fundamentado que julgar necessário

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É vedado, sob pena
PARÁGRAFO ÚNICO
de responsabilidade
e descredenciamento
Eventuais repasses somente
poderão ser efetuados via ART. 52-A
Fundo dos Direitos da
repasse de
o repasse de recursos
Criança e do Adolescente
provenientes de organismos
estrangeiros
estarão sujeitos às
deliberações do respectivo
recursos
Conselho de Direitos da
Criança e do Adolescente encarregados de intermediar
pedidos de adoção internacional
a organismos nacionais ou a
pessoas físicas

ART. 52-B
A adoção por brasileiro residente no exterior em país ratificante da
Convenção de Haia, cujo processo de adoção tenha sido processado
em conformidade com a legislação vigente no país de residência e
atendido o disposto na Alínea “c” do Artigo 17 da referida Convenção,
será automaticamente recepcionada com o reingresso no Brasil

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§ 2°
§ 1°
O pretendente brasileiro
Caso não tenha sido atendido o uma vez
residente no exterior em
disposto na Alínea “c” do Artigo 17 reingressado
país não ratificante da
da Convenção de Haia, deverá a no Brasil
Convenção de Haia
sentença ser homologada pelo
Superior Tribunal de Justiça

deverá requerer a
homologação da
adoção por
ART. 52-C
sentença estrangeira pelo
Nas adoções Superior Tribunal de Justiça
internacionais, quando brasileiro residente
o Brasil for o país de
acolhida
no exterior em país
que comunicará o
fato à Autoridade
a decisão da será conhecida pela Central Federal
autoridade Autoridade Central
competente do Estadual que tiver
país de origem processado o pedido e determinará as
da criança ou do de habilitação dos providências necessárias à
adolescente pais adotivos expedição do Certificado
de Naturalização Provisório

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ou não atende ao
somente deixará de
interesse superior da
reconhecer os efeitos
criança ou do adolescente
daquela decisão
§ 1° se restar demonstrado que a
A Autoridade adoção é manifestamente
Central Estadual, contrária à ordem pública
ouvido o Ministério
§ 2°
Público
adoções internacionais Na hipótese de não
reconhecimento da
quando o Brasil for o adoção, prevista no
país de acolhida §1° deste artigo

que fará a comunicação à


o Ministério Público
Autoridade Central deverá imediatamente
Federal Brasileira requerer o que for de
Autoridade Central do direito para resguardar
país de origem os interesses da criança
ou do adolescente
comunicando-se as
providências à Autoridade
Central Estadual

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adoções ART. 52-D

internacionais Nas adoções

quando o Brasil
internacionais,
quando o Brasil for
for o país de o país de acolhida

acolhida
e a adoção não
tenha sido deferida
o processo de no país de origem
adoção seguirá as
regras da adoção
nacional
porque a sua legislação a
delega ao país de acolhida
ou, ainda, na hipótese de, mesmo
com decisão, a criança ou o
adolescente ser oriundo de país
que não tenha aderido à
Convenção referida

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preparo para
ART. 53 o exercício da É ASSEGURADO A CRIANÇA
A criança e o cidadania e qualificação E AO ADOLESCENTE
adolescente têm DIREITO para o trabalho
à educação, visando ao I. Igualdade de condições
pleno desenvolvimento de para o acesso e
sua pessoa permanência na escola

II. direito de ser


respeitado por seus
Direito à Educação A educadores

CRIANÇA E AO ADOLESCENTE
III. direito de contestar
critérios avaliativos,
ou garantindo-se vagas no podendo recorrer às
É DIREITO dos pais mesmo estabelecimento a instâncias escolares
responsáveis ter irmãos que frequentem a superiores
so
ciência do proces mesma etapa ou ciclo de
pedagógico, bem ensino da educação básica
a
como participar d V. acesso à escola IV. direito de
ostas
definição das prop pública e gratuita, organização e
educacionais. próxima de sua participação em
residência entidades estudantis

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II. progressiva extensão III. atendimento educacional
da obrigatoriedade e especializado aos portadores de
gratuidade ao ensino deficiência, preferencialmente na
médio rede regular de ensino
I. ensino fundamental,
obrigatório e gratuito,
inclusive para os que a
ele não tiveram acesso IV. atendimento em creche
na idade própria ART. 54 e pré-escola às crianças de
zero a cinco anos de idade
É dever do Estado
assegurar à criança
e ao adolescente
VII. atendimento no V. acesso aos níveis
ensino fundamental, mais elevados do ensino,
através de programas da pesquisa e da criação
suplementares de artística, segundo a
VI. oferta de ensino
assistência noturno regular, capacidade de cada um
à saúde
adequado às condições do
material adolescente trabalhador
alimentação
didático transporte
escolar

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§ 2°
§ 3°
O não oferecimento do Compete ao poder público
§ 1° ensino obrigatório pelo poder recensear os educandos no
O acesso ao ensino público ou sua oferta irregular ensino fundamental, fazer-lhes
obrigatório e gratuito é importa responsabilidade a chamada e zelar
DIREITO público subjetivo da autoridade competente
junto aos pais ou
responsável, pela
frequência à escola

Direito à Educação A
CRIANÇA E AO ADOLESCENTE
assegurar medidas de ART. 55
conscientização
Os pais ou responsável têm
prevenção
ART. 53-A a OBRIGAÇÃO de matricular
enfrentamento
É DEVER da instituição seus filhos ou pupilos na rede
de ensino, clubes e regular de ensino.
agremiações recreativas ao uso ou
e de estabelecimentos dependência de
congêneres drogas ilícitas

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ART. 56
maus-tratos
elevados níveis
Os dirigentes de envolvendo
de repetência
estabelecimentos de ensino seus alunos reiteração de faltas
fundamental comunicarão injustificadas e de evasão
ao Conselho Tutelar os escolar, esgotados os
casos de: recursos escolares

Direito à Educação
A CRIANÇA E AO
ADOLESCENTE
ART. 57

O poder público
estimulará pesquisas,
CALENDÁRIO SERIAÇÃO METODOLOGIA experiências e novas
com vistas à inserção de
propostas relativas a
crianças e adolescentes
excluídos do ensino
fundamental obrigatório
CURRÍCULO DIDÁTICA AVALIAÇÃO

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e históricos próprios do
contexto social da
ART. 58
criança e do adolescente
No processo garantindo-se a estes a
educacional deve-se liberdade da criação e o
respeitar os valores acesso às fontes de cultura
culturais, artísticos

Direito à Cultura, ao
Esporte e ao Lazer
ART. 59

estimularão e facilitarão a Os municípios, com


voltadas para a destinação de recursos e apoio dos estados e
infância e a juventude espaços para programações da União

culturais de lazer
esportivas

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ART. 61
ART. 60
A proteção ao trabalho
É PROIBIDO qualquer dos adolescentes é
trabalho a menores de regulada por legislação
14 ANOS DE IDADE especial, sem prejuízo
salvo na condição de do disposto nesta Lei
aprendiz

Direito à
Profissionalização e à
Proteção no Trabalho

ART. 62 E 63 I - garantia de acesso e frequência


CONSIDERA-SE obrigatória ao ensino regular;
APRENDIZAGEM: essa formação
obedecerá II - atividade compatível com o
a formação técnico-profissional
aos seguintes desenvolvimento do adolescente;
ministrada segundo as diretrizes e
princípios
bases da legislação de educação
III - horário especial para o exercício
em vigor.
das atividades.

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ART. 65

Ao adolescente aprendiz, ART. 66


ART. 64 MAIOR de 14 anos, são Ao adolescente
assegurados os direitos portador de deficiência
Ao adolescente ATÉ
14 anos de idade é é assegurado trabalho
trabalhistas
assegurada bolsa protegido
previdenciários
de aprendizagem

Direito à Profissionalização
e à Proteção no Trabalho
ART. 67
Ao ADOLESCENTE noturno, realizado entre as 22 horas de
empregado um dia e as 05 horas do dia seguinte;
aprendiz perigoso, insalubre ou penoso;
em regime familiar de
é VEDADO
trabalho TRABALHO realizado em locais prejudiciais à sua formação e ao
aluno de escola técnica seu desenvolvimento físico, psíquico, moral e social;
assistido em entidade
governamental ou não- realizado em horários e locais que não
governamental permitam a frequência à escola.

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sob responsabilidade de
entidade governamental
e m u ne ra ç ão que o ou não-governamental
Ar
cebe pelo
ART. 68
le sc e n te re sem fins lucrativos
ado
b a lh o e f e tuado ou a O programa social
tra
a rtic ip a ç ã o na venda que tenha por base
p
s de seu o TRABALHO
dos produto deverá assegurar ao
lho n ã o de sfigura o EDUCATIVO
traba adolescente que dele
cativo.
caráter edu participe condições de
Direito à Profissionalização capacitação para o
exercício de atividade
ART. 69
e à Proteção no Trabalho regular remunerada
O adolescente tem
DIREITO à
profissionalização e à § 1°
I - respeito à condição
proteção no trabalho ENTENDE-SE POR
peculiar de pessoa em
TRABALHO EDUCATIVO
desenvolvimento;
observados os a atividade laboral em que
seguintes aspectos, as exigências pedagógicas
entre outros: PREVALECEM sobre o
II - capacitação aspecto produtivo
profissional adequada
ao mercado de trabalho

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ART. 70-B.
ART. 70
As entidades,
ia s c o m crianças É dever de todos prevenir públicas e privadas,
As famíl
ntes com a ocorrência de ameaça
e adolesce que atuem nas
terão ou violação dos direitos da
deficiência áreas da saúde e
E de criança e do adolescente
PRIORIDAD da educação
d im e n to nas ações e
aten
olític a s pú blicas de
p
re v e nç ã o e proteção
p
além daquelas às

Da Prevenção quais se refere o


art. 71 desta Lei,
entre outra
de ameaça ou violação dos direitos

ART. 71 devem contar, em seus quadros, com


pessoas capacitadas a reconhecer e
A criança e o adolescente têm a comunicar ao Conselho Tutelar
direito a informação, cultura, lazer,
esportes, diversões, espetáculos e
produtos e serviços que respeitem suspeitas ou casos de
sua condição peculiar de pessoa crimes praticados contra a
em desenvolvimento criança e o adolescente

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II - a integração com os órgãos do Poder Judiciário,
I - a promoção de campanhas do Ministério Público e da Defensoria Pública, com
educativas permanentes para a
divulgação do direito da criança e Conselho Tutelar
do adolescente
Conselhos de Direitos da Criança e do
de serem educados e cuidados sem Adolescente
o uso de castigo físico ou de
tratamento cruel ou degradante e Entidades não governamentais que atuam na
dos instrumentos de proteção aos promoção, proteção e defesa dos direitos da
direitos humanos criança e do adolescente

ações De Prevenção
de ameaça ou violação dos direitos
ART. 70-A
para o desenvolvimento das
III - a formação continuada e a competências necessárias
capacitação dos profissionais de
à prevenção
saúde
à identificação de evidências
educação
ao diagnóstico
assistência social e dos demais agentes que ao enfrentamento de todas as
atuam na promoção, proteção formas de violência contra a
e defesa dos direitos da criança e o adolescente
criança e do adolescente

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VI - a promoção de espaços
intersetoriais locais para a V - a inclusão, nas políticas
públicas, de ações que
articulação de ações visem a garantir os direitos
elaboração de planos de da criança e do adolescente,
atuação conjunta focados desde a atenção pré-natal
nas famílias em situação
de violência
e de atividades junto aos
pais e responsáveis com
o objetivo de promover
ações De Prevenção a informação
com participação de a reflexão
de ameaça ou violação dos direitos
profissionais de o debate
ART. 70-A
saúde a orientação
assistência social
educação
IV - o apoio e o incentivo sobre alternativas ao
às práticas de resolução uso de castigo físico ou
pacífica de conflitos que de tratamento cruel ou
e de órgãos de promoção, envolvam violência contra degradante no
proteção e defesa dos direitos a criança e o adolescente processo educativo
da criança e do adolescente

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e a difusão desta Lei e dos
VIII - o respeito aos instrumentos de proteção aos
valores da dignidade direitos humanos das crianças e
da pessoa humana, de dos adolescentes, incluídos os
forma a coibir a violência, IX - a promoção e a realização de canais de denúncia existentes
o tratamento cruel ou campanhas educativas
degradante e as formas direcionadas ao público escolar e
violentas de educação, à sociedade em geral
correção ou disciplina

ações De Prevenção
de ameaça ou violação dos direitos
ART. 70-A
para a sistematização de
VII - a promoção de estudos dados nacionalmente
e pesquisas, estatísticas e de unificados e a avaliação
outras informações relevantes periódica dos resultados
das medidas adotadas
às consequências e à
frequência das formas
de violência contra a
criança e o adolescente

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XI - a capacitação permanente
X - a celebração de
convênios das Polícias Civil e Militar
protocolos da Guarda Municipal
ajustes do Corpo de Bombeiros
termos dos profissionais nas escolas
dos Conselhos Tutelares
outros instrumentos
dos profissionais pertencentes aos
órgãos e às áreas referidos no
inciso II deste caput
de promoção de
parceria entre órgãos
governamentais ou
entre estes e entidades ações De Prevenção para que identifiquem
não governamentais situações em que crianças
de ameaça ou violação dos direitos e adolescentes vivenciam
ART. 70-A. violência e agressões

com o objetivo de implementar

programas de erradicação da violência, no âmbito


de tratamento cruel ou degradante familiar ou
institucional
de formas violentas de
educação, correção
ou disciplina

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e de ações de prevenção e
enfrentamento da violência
bem como de programas doméstica e familiar contra a
de fortalecimento da criança e o adolescente
parentalidade positiva
XII - a promoção de programas
educacionais que disseminem
valores éticos de irrestrito respeito da educação sem
à dignidade da pessoa humana castigos físicos

ações De Prevenção
de ameaça ou violação dos direitos
ART. 70-A ART. 72

As obrigações previstas nesta Lei


XIII - o destaque, nos currículos escolares não excluem da prevenção
de todos os níveis de ensino, dos conteúdos especial outras decorrentes dos
relativos à prevenção, à identificação e à princípios por ela adotados
resposta à violência doméstica e familiar
ART. 73
A inobservância das normas de prevenção
importará em responsabilidade da pessoa
física ou jurídica, nos termos desta Lei

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regulará
as diversões e a natureza deles
espetáculos públicos
as faixas etárias a que não se
O poder público, informando
recomendem
através do órgão sobre
competente locais e horários em que sua
ART. 74 apresentação se mostre inadequada

Da informação, Cultura, Lazer,


Esportes, Diversões e Espetáculos Os responsáveis
deverão AFIXAR
ART. 75 As crianças MENORES de
a ou 10 anos somente deverão
Toda crianç
terá estar acompanhadas dos em lugar visível e
adolescente
diversões pais ou responsável de fácil acesso,
ACESSO às
spe táculos públicos à ENTRADA do
ee
como local de exibição
classificados informação destacada sobre a
sua
adequados à natureza do espetáculo e a
faixa etária. faixa etária especificada no
certificado de classificação

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cuidarão para que não
ART. 77
haja venda ou locação
em desacordo com a
Os proprietários, classificação atribuída
diretores, gerentes pelo órgão competente.
As emissoras de
e funcionários de
rádio e televisão ART. 76
empresas
somente exibirão
que explorem a venda
ou aluguel de fitas de
no horário programação em vídeo
recomendado
para o público Da informação, Cultura, Lazer,
infanto juvenil
Esportes, Diversões e Espetáculos
programas com IMPORTANTE!
finalidades NENHUM espetáculo As fitas a que alude este
educativas, será apresentado ou artigo deverão exibir, no
artísticas, anunciado sem aviso invólucro, informação sobre
culturais e de sua classificação a natureza da obra e
informativas. a faixa etária a que se
destinam.
antes de sua transmissão,
apresentação ou exibição.

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ART. 78

As revistas e ART. 79
publicações contendo As revistas e
material impróprio ou publicações
inadequado a crianças destinadas ao não poderão conter
e adolescentes público ilustrações,
infanto-juvenil fotografias,
deverão ser legendas,
comercializadas crônicas ou

revistas e
em embalagem anúncios
lacrada, com a

publicações
advertência de de
seu conteúdo. bebidas alcoólicas,
tabaco,
armas e
As editoras cuidarão munições
para que as CAPAS que
contenham mensagens
pornográficas ou e deverão respeitar
obscenas sejam os valores éticos e
protegidas com sociais da pessoa
embalagem opaca. e da família.

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ART. 80

CASAS DE JOGOS
bilhar
sinuca assim entendidas as
congênere que realizem apostas
Os responsáveis por
estabelecimentos que
explorem comercialmente ou por casas
de jogos

ainda que eventualmente,


cuidarão para que não
seja permitida a entrada
e a permanência
de crianças e
adolescentes no local,
afixando aviso para
orientação do público

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ART. 81

Dos Produtos e Serviços ART. 82


É proibida a
É PROIBIDA A VENDA À CRIANÇA OU AO ADOLESCENTE DE: hospedagem de
criança ou adolescente
em hotel, motel, pensão
ou estabelecimento
I - armas,
congênere, salvo se
munições e
IV - fogos de estampido e de autorizado ou
explosivos; acompanhado pelos
artifício, exceto aqueles que
pelo seu reduzido potencial pais ou responsável.
sejam incapazes de provocar
II - bebidas qualquer dano físico em caso
alcoólicas; de utilização indevida;

V - revistas e
III - produtos cujos publicações a que
componentes possam alude o art. 78;
causar dependência
física ou psíquica
ainda que por VI - bilhetes
utilização indevida; lotéricos e
equivalentes.

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ART. 85
ART. 83
Sem prévia
Nenhuma criança ou adolescente e expressa
menor de 16 anos poderá viajar autorização
para fora da comarca onde judicial
reside desacompanhado dos pais
ou dos responsáveis sem nenhuma criança ou
expressa autorização judicial. adolescente nascido em
território nacional poderá

ART. 84
Autorização sair do País em companhia
de estrangeiro residente

para Viajar
ou domiciliado no exterior.
Quando se tratar de
viagem ao exterior,
a autorização é I - estiver acompanhado de
dispensável ambos os pais ou responsável;
se a criança ou
adolescente:
II - viajar na companhia de um dos
pais, autorizado expressamente
pelo outro através de documento
com firma reconhecida.

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A autorização não A autorid
poderá,
ade judic
iár
a pedido ia
será exigida quando pais ou r dos
esponsáv
concede e
r autoriz l,
válida po açã
a) tratar-se de r dois an o
os.
comarca contígua
à da residência
da criança ou do
b) a criança ou o adolescente menor
adolescente
de 16 anos estiver acompanhado:
menor de 16 anos
1) de ascendente ou colateral maior, até o terceiro
grau, comprovado documentalmente o parentesco;
se na mesma unidade
2) de pessoa maior, expressamente autorizada pelo
da Federação, ou
pai, mãe ou responsável
incluída na mesma
região metropolitana;

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Serviços, programas,
ART. 86 projetos e benefícios de
ndimento dos assistência social de
A política de ate Serviços especiais de
d a c ria n ç a e do adolescente garantia de proteção social
direito s to prevenção e atendimento
s de um conjun e de prevenção e redução
far-se-á atravé ntais médico e psicossocial às
u la do d e aç õ es govername de violações de direitos,
artic dos vítimas de
o-g o ve rn am e n tais, da União, seus agravamentos ou
e nã s
a do s, d o D istr ito Federal e do reincidências negligência
est
municípios. maus-tratos
exploração
ART. 87
abuso
Serviço de identificação e crueldade

linhas de ação
localização de opressão

DA Política de
pais
políticas sociais básicas
responsável
crianças e
adolescentes Atendimento Campanhas de estímulo ao
desaparecidos acolhimento sob forma de
guarda de crianças e
Políticas e programas adolescentes afastados do
destinados a prevenir ou convívio familiar e à adoção,
abreviar o período de especificamente inter-racial,
proteção jurídico-social afastamento do convívio de crianças maiores ou de
por entidades de defesa familiar e a garantir o adolescentes, com
dos direitos da criança e efetivo exercício do direito necessidades específicas de
do adolescente à convivência familiar de saúde ou com deficiências e
crianças e adolescentes de grupos de irmãos

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será executada
em cooperação
A linha de ação da
política de atendimento com o Cadastro
a que se refere o inciso IV Nacional de Pessoas
do caput deste artigo Desaparecidas, criado

identificação pela Lei nº 13.812, de 16


de março de 2019

e localização
de pais, responsável, crianças e
adolescentes desaparecidos com o Cadastro
Nacional de Crianças
e Adolescentes
e com os demais
Desaparecidos, criado
cadastros, sejam eles
pela Lei nº 12.127, de 17
nacionais,
de dezembro de 2009
estaduais ou
municipais.

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diretrizes DA Política de Atendimento
ART. 88

I - municipalização do atendimento;

II - criação de conselhos municipais, estaduais e nacional dos direitos da


criança e do adolescente, órgãos deliberativos e controladores das ações em
todos os níveis, assegurada a participação popular paritária por meio de
organizações representativas, segundo leis federal, estaduais e municipais;

III - criação e manutenção de programas específicos, observada a


descentralização político-administrativa;

IV - manutenção de fundos nacional, estaduais e municipais vinculados aos


respectivos conselhos dos direitos da criança e do adolescente;

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diretrizes DA Política de Atendimento
ART. 88

V - integração operacional de órgãos do Judiciário, Ministério Público,


Defensoria, Segurança Pública e Assistência Social, preferencialmente
em um mesmo local, para efeito de agilização do atendimento inicial a
adolescente a quem se atribua autoria de ato infracional;

VI - integração operacional de órgãos do Judiciário, Ministério Público,


Defensoria, Conselho Tutelar e encarregados da execução das políticas
sociais básicas e de assistência social, para efeito de agilização do
atendimento de crianças e de adolescentes inseridos em programas de
acolhimento familiar ou institucional, com vista na sua rápida
reintegração à família de origem ou, se tal solução se mostrar
comprovadamente inviável, sua colocação em família substituta, em
quaisquer das modalidades previstas no art. 28 desta Lei;

VII - mobilização da opinião pública para a indispensável participação


dos diversos segmentos da sociedade.

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diretrizes DA Política de Atendimento
ART. 88

VIII - especialização e formação continuada dos profissionais que


trabalham nas diferentes áreas da atenção à primeira infância, incluindo os
conhecimentos sobre direitos da criança e sobre desenvolvimento infantil;

IX - formação profissional com abrangência dos diversos direitos da criança


e do adolescente que favoreça a intersetorialidade no atendimento da
criança e do adolescente e seu desenvolvimento integral;

X - realização e divulgação de pesquisas sobre desenvolvimento infantil e


sobre prevenção da violência.

ART. 89
A função de membro do conselho nacional e dos
conselhos estaduais e municipais dos direitos da
criança e do adolescente é considerada de
interesse público relevante e não será remunerada.

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ART. 90

Entidades de Atendimento
são responsáveis pela manutenção das próprias unidades, assim
como pelo planejamento e execução de programas de proteção e
sócio-educativos destinados a crianças e adolescentes, em regime de

I - orientação e V - prestação
apoio sócio-familiar; de serviços à
comunidade

II - apoio sócio-educativo
em meio aberto; VI - liberdade assistida

III - colocação familiar; VII - semiliberdade;

VIII - internação.
IV - acolhimento institucional

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o qual comunicará o registro ao §1°
Conselho Tutelar e à autoridade Será negado o registro
judiciária da respectiva localidade à entidade que:
ART. 91

Somente poderão funcionar


a) não ofereça instalações
depois de registradas no físicas em condições adequadas
Conselho Municipal dos Direitos de habitabilidade, higiene,
da Criança e do Adolescente salubridade e segurança

Entidades b) não apresente plano de

não-governamentais
trabalho compatível com
os princípios desta Lei
§2°

O registro terá validade máxima expedidas pelos


c) esteja
de 4 anos, cabendo ao Conselho Conselhos de Direitos da
irregularmente
Criança e do Adolescente,
Municipal dos Direitos da Criança constituída
em todos os níveis
e do Adolescente
d) tenha em seus
quadros pessoas
inidôneas
periodicamente, reavaliar o cabimento e) não se adequar ou deixar de cumprir
de sua renovação, observado o as resoluções e deliberações relativas
disposto no § 1ª deste artigo à modalidade de atendimento prestado

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II - integração em família IV - desenvolvimento de
substituta, quando esgotados atividades em regime
os recursos de manutenção na de co-educação
família natural ou extensa

I - preservação dos vínculos III - atendimento


familiares e promoção da personalizado e em
reintegração familiar pequenos grupos

ART. 92
V - não

IX - participação de princípios adotados desmembramento


de grupos de irmãos
pessoas da comunidade
no processo educativo pelas entidades
As entidades que desenvolvam programas de acolhimento
familiar ou institucional deverão adotar os seguintes princípios:

VI - evitar, sempre que


VIII - preparação
possível, a transferência
gradativa para o VII - participação na vida
para outras entidades de
desligamento da comunidade local
crianças e adolescentes
abrigados

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§2°
§1°
Os dirigentes de entidades
O dirigente de entidade que desenvolvem programas
que desenvolve programa de acolhimento familiar ou
de acolhimento institucional institucional
é equiparado ao guardião,
para todos os efeitos de remeterão à autoridade
direito judiciária, no máximo a
cada 6 meses

Entidades de relatório
circunstanciado
Atendimento acerca da
situação
incluindo membros do §3°
de cada criança
Os entes federados, por
Poder Judiciário ou adolescente
intermédio dos Poderes
Ministério Público acolhido e sua
Executivo e Judiciário
Conselho Tutelar família
promoverão conjuntamente a para fins da
e destinados à
permanente qualificação dos reavaliação
colocação familiar
profissionais que atuam direta prevista no §1ºdo
de crianças e
ou indiretamente em programas art. 19 desta Lei
adolescentes
de acolhimento institucional

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as entidades que § 5°

desenvolvem
As entidades que desenvolvem
programas de
programas de acolhimento familiar ou
acolhimento familiar § 4° institucional somente poderão receber
ou institucional Salvo determinação em recursos públicos se comprovado o
contrário da autoridade atendimento dos princípios,
judiciária competente exigências e finalidades desta Lei

se necessário com
§ 6°
o auxílio do Conselho
Tutelar e dos órgãos O descumprimento das
de assistência social
Entidades de disposições desta Lei pelo
dirigente de entidade que

estimularão o contato da Atendimento desenvolva programas de


acolhimento familiar ou
criança ou adolescente institucional
com seus pais e parentes
é causa de sua destituição
§ 7°
em cumprimento
ao disposto nos Quando se tratar de criança de 0 a 3 anos em
sem prejuízo da apuração
incisos I e VIII do acolhimento institucional, dar-se-á especial atenção
de sua responsabilidade
à atuação de educadores de referência estáveis e
caput deste artigo administrativa, civil e
qualitativamente significativos, às rotinas
específicas e ao atendimento das necessidades criminal
básicas, incluindo as de afeto como prioritárias

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em caráter fazendo comunicação do
excepcional e fato em até 24 horas ao Juiz
de urgência da Infância e da Juventude
ART. 93

As entidades que acolher crianças e


mantenham programa adolescentes sem prévia sob pena de
de acolhimento determinação da responsabilidade
institucional poderão autoridade competente

entidades que mantenham


programa de acolhimento
Parágrafo único institucional
Recebida a comunicação, observado o disposto no
a autoridade judiciária §2° do art. 101 desta Lei

ouvido o Ministério Público


e se necessário com o apoio a programa de acolhimento familiar,
do Conselho Tutelar local institucional ou a família substituta

tomará as medidas necessárias para


ou, se por qualquer razão não for isso possível
promover a imediata reintegração
ou recomendável, para seu encaminhamento
familiar da criança ou do adolescente

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II - não restringir nenhum
direito que não tenha sido
objeto de restrição na
I - observar os decisão de internação III - oferecer atendimento
direitos e garantias personalizado, em
de que são titulares pequenas unidades e
os adolescentes grupos reduzidos

ART. 94

obrigações das entidades


que desenvolvem programas
de internação
IV - preservar a identidade
e oferecer ambiente de VI - comunicar à autoridade
respeito e dignidade ao V - diligenciar no sentido judiciária, periodicamente, os
adolescente do restabelecimento e casos em que se mostre
da preservação dos inviável ou impossível o
vínculos familiares reatamento dos vínculos
familiares

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VII - oferecer instalações físicas
em condições adequadas de
IX - oferecer cuidados
habitabilidade VIII - oferecer vestuário e
higiene alimentação suficientes e médicos
salubridade e segurança adequados à faixa etária psicológicos
os objetos necessários à dos adolescentes atendidos odontológicos
higiene pessoal farmacêuticos
ART. 94

obrigações das entidades


que desenvolvem programas
de internação XIII - proceder a
X - propiciar estudo social e
pessoal de cada caso
escolarização
profissionalização
XI - propiciar XII - propiciar assistência
atividades religiosa àqueles que
culturais desejarem, de acordo
esportivas com suas crenças
de lazer

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XV - informar, XVI - comunicar às
periodicamente, o autoridades competentes
XIV - reavaliar adolescente internado todos os casos de
periodicamente cada caso, sobre sua situação adolescentes
com intervalo máximo de seis processual portadores de moléstias
meses, dando ciência dos infectocontagiosas
resultados à autoridade
competente
ART. 94

obrigações das entidades


que desenvolvem programas
de internação
XIX - providenciar os
XVII - fornecer XVIII - manter programas documentos necessários
comprovante de destinados ao apoio e ao exercício da cidadania
depósito dos acompanhamento de àqueles que não os tiverem
pertences dos egressos
adolescentes

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obrigações das entidades que desenvolvem
programas de internação
ART. 94
XX - manter arquivo de anotações onde constem
parentes
data e circunstâncias
do atendimento idade
sexo
nome do
adolescente acompanhamento
da sua formação
endereços

seus pais ou relação de seus


responsável pertences

e demais dados que possibilitem sua identificação


e a individualização do atendimento

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Aplicam-se, no que couber, as obrigações
obrigações das § 1° constantes deste artigo às entidades que mantêm
entidades que programas de acolhimento institucional e familiar

desenvolvem ART. 94

programas de No cumprimento das obrigações a que alude este


artigo as entidades utilizarão preferencialmente os
internação
§ 2°
recursos da comunidade

ART. 94-A

As entidades, ainda que em


públicas ou caráter a reconhecer e reportar
TEMPORÁRIO ao Conselho Tutelar
privadas
que abriguem ou devem ter, em seus
recepcionem crianças quadros, profissionais
suspeitas ou ocorrências
e adolescentes capacitados
de maus-tratos

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Fiscalização das Entidades
ART. 95
ART. 96
As entidades governamentais e não-
governamentais referidas no art. 90 Os planos de aplicação e as
prestações de contas serão
serão FISCALIZADAS pelo apresentados ao estado ou ao
Judiciário município, conforme a origem
Ministério Público das dotações orçamentárias.
Conselhos Tutelares.
ART. 97

São medidas aplicáveis às entidades de atendimento que descumprirem obrigação constante


do art. 94, sem prejuízo da responsabilidade civil e criminal de seus dirigentes ou prepostos:

I - às entidades governamentais: II - às entidades não-governamentais:


a) advertência; a) advertência;
b) afastamento provisório de seus dirigentes; b) suspensão total ou parcial do repasse
c) afastamento definitivo de seus dirigentes; de verbas públicas;
d) fechamento de unidade ou interdição de c) interdição de unidades ou suspensão
programa. de programa;
d) cassação do registro.

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ART. 98
Poderão ser aplicadas
Medidas de isolada ou
cumulativamente
Proteção bem como substituídas
a qualquer tempo
são aplicáveis sempre que os ART. 99
direitos reconhecidos nesta Lei
forem ameaçados ou violados

I - por ação ou Medidas Específicas


omissão da
sociedade ou de Proteção
do Estado;
ART. 100
II - por falta, omissão
ou abuso dos pais ou Na aplicação das medidas levar-se-ão
responsável; em conta as necessidades
pedagógicas, preferindo-se aquelas
que visem ao fortalecimento dos
III - em razão de
vínculos familiares e comunitários.
sua conduta.

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dos direitos de que crianças
crianças e
e adolescentes são titulares
adolescentes
são os titulares bem como na
dos direitos Constituição II - proteção deve ser voltada à
Federal integral e proteção integral e
I - condição da
prioritária prioritária
criança e do previstos nesta
adolescente e em outras Leis
a interpretação e
como sujeitos
aplicação de toda
de direitos
e qualquer norma
contida nesta Lei

princípios que regem a


aplicação das medidas
III - responsabilidade sem prejuízo da
primária e solidária municipalização do
do poder público atendimento e
possibilidade da
salvo nos casos execução de programas
a plena efetivação dos por esta por entidades não
direitos assegurados a expressamente governamentais
crianças e a adolescentes ressalvados
é de responsabilidade
por esta Lei e pela primária e solidária das
Constituição Federal 3 esferas de governo

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a intervenção deve V - privacidade: a
atender prioritariamente no âmbito da
promoção dos direitos e
aos interesses e direitos da pluralidade dos
proteção da criança e
criança e do adolescente interesses presentes
do adolescente deve
no caso concreto
ser efetuada
sem prejuízo da
consideração que
IV - interesse
for devida a outros
superior da criança no respeito pela intimidade
interesses legítimos
e do adolescente direito à imagem
reserva da sua vida privada

princípios que regem a


aplicação das medidas
VI - intervenção
VII - intervenção precoce
dos direitos e à
proteção da criança mínima
e do adolescente a intervenção das
autoridades competentes
deve ser efetuada
cuja ação seja a intervenção deve ser
indispensável à exercida exclusivamente
efetiva promoção pelas autoridades e logo que a situação
instituições de perigo seja
conhecida

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IX - responsabilidade
a intervenção deve ser a parental
necessária e adequada
à situação de perigo

em que a criança ou o
a intervenção deve
adolescente se encontram
ser efetuada de
VIII - proporcionalidade no momento em que a
modo que os pais
e atualidade decisão é tomada

assumam os seus
deveres para com a
princípios que regem a criança e o adolescente

aplicação das medidas


XI - obrigatoriedade
da informação: a X - prevalência da
criança e o adolescente família: na promoção de
respeitado seu direitos e na proteção da
estágio de criança e do adolescente
desenvolvimento
e capacidade de
seus pais ou deve ser dada
compreensão
responsável devem ou extensa ou, se isso não for prevalência às medidas
ser informados dos possível, que promovam a sua que os mantenham ou
seus direitos integração em família adotiva reintegrem na sua
família natural
dos motivos que determinaram
a intervenção e da forma
como esta se processa
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a criança e o têm direito a ser
adolescente, em separado ouvidos e a participar
ou na companhia dos pais nos atos e na definição
da medida de
XII - oitiva promoção dos direitos
de responsável ou de pessoa
obrigatória e e de proteção
por si indicada, bem como
participação
os seus pais ou responsável

sendo sua opinião


princípios que regem a devidamente considerada

aplicação das medidas observado o disposto pela autoridade judiciária


nos §§ 1 o e 2 o do competente
art. 28 desta Lei
II - orientação, apoio
e acompanhamento
temporários
ART. 101
III - matrícula e frequência

aplicação
obrigatórias em estabelecimento
oficial de ensino fundamental I - encaminhamento aos pais
ou responsável, mediante
termo de responsabilidade das medidas
Verificada qualquer das hipóteses
IV - inclusão em serviços e previstas no art. 98, a autoridade
programas oficiais ou competente poderá determinar,
comunitários de proteção apoio e promoção da
dentre outras, as seguintes medidas
família, da criança e
do adolescente

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VI - inclusão em programa oficial
ou comunitário de auxílio,
orientação e tratamento a VIII - inclusão em programa
alcoólatras e toxicômanos de acolhimento familiar

V - requisição de tratamento VII - acolhimento


médico, psicológico ou institucional IX - colocação em
psiquiátrico, em regime família substituta
hospitalar ou ambulatorial
ART. 101

aplicação
das medidas
§1°

§2°
O acolhimento institucional
Sem prejuízo da tomada de e o acolhimento familiar
medidas emergenciais para o afastamento da criança são medidas provisórias
proteção de vítimas de violência ou adolescente do convívio para colocação em e excepcionais
ou abuso sexual e das providências familiar é de competência família substituta, não
a que alude o art. 130 desta Lei exclusiva da autoridade implicando privação
judiciária de liberdade
utilizáveis como forma
de procedimento judicial de transição para
contencioso, no qual se garanta reintegração
e importará na deflagração, a
aos pais ou ao responsável legal familiar ou, não
pedido do Ministério Público ou
o exercício do contraditório e sendo esta possível
de quem tenha legítimo interesse
da ampla defesa

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por meio de uma Guia de
§3° Acolhimento, expedida pela II - o endereço de residência
autoridade judiciária, na qual dos pais ou do responsável,
ENCAMINHAMENTO
obrigatoriamente constará, com pontos de referência
ÀS INSTITUIÇÕES
Crianças e adolescentes dentre outros:
somente poderão ser I - sua identificação e a III - os nomes de
encaminhados às instituições qualificação completa de parentes ou de terceiros
que executam programas de seus pais ou de seu responsável, interessados em tê-los
acolhimento institucional, se conhecidos sob sua guarda
governamentais ou não

ACOLHIMENTO IV - os motivos da retirada


ou da não reintegração ao

INSTITUCIONAL convívio familiar

§4°
PLANO INDIVIDUAL
ressalvada a existência de
ordem escrita e fundamentada Imediatamente após o
em contrário de autoridade acolhimento da criança ou do
judiciária competente adolescente, a entidade
responsável pelo programa de
caso em que também deverá acolhimento institucional ou familiar
contemplar sua colocação em elaborará um plano individual
família substituta, observadas as de atendimento, visando à
regras e princípios desta Lei reintegração familiar

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§5°
§6°
ELABORAÇÃO
II - os compromissos o Constarão do plano
O plano individual será elaborado
assumidos pelos pais individual, dentre outros:
sob a responsabilidade da
ou responsável; equipe técnica do respectivo
programa de atendimento
I - os resultados
da avaliação
III - a previsão das atividades a interdisciplinar;
serem desenvolvidas com a criança e levará em
ou com o adolescente acolhido e consideração a
seus pais ou responsável

com vista na
PLANO oitiva dos pais ou
do responsável
opinião da criança
ou do adolescente
reintegração familiar
INDIVIDUAL
ou, caso seja esta vedada §7° e, como parte do processo de
por expressa e fundamentada reintegração familiar, sempre
LOCAL DO ACOLHIMENTO
determinação judicial que identificada a necessidade
O acolhimento familiar ou institucional
ocorrerá no local mais próximo à
residência dos pais ou do responsável
as providências a serem tomadas a família de origem será incluída
para sua colocação em família em programas oficiais de
substituta, sob direta supervisão sendo facilitado e estimulado o contato com
orientação,
da autoridade judiciária. a criança ou com o adolescente acolhido
apoio e
promoção social

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§8°
§9°
Verificada a possibilidade de
reintegração familiar, o responsável Em sendo constatada a
após seu encaminhamento
pelo programa de acolhimento familiar impossibilidade de
a programas oficiais ou
ou institucional fará reintegração da criança
comunitários de orientação,
ou do adolescente à
apoio e promoção social
família de origem

imediata comunicação
será enviado
à autoridade judiciária
RELÁTORIO
fundamentado

reintegração
que dará vista ao Ministério ao Ministério
Público, pelo prazo de 5 dias, Público

da criança ou
decidindo em igual prazo.

§ 10 °

Recebido o relatório, o Ministério


do adolescente no qual conste a descrição
pormenorizada das
providências tomadas e a
Público terá o prazo de 15 dias para a destituição
expressa recomendação
para o ingresso com a ação de do poder familiar, ou
destituição do poder familiar destituição de tutela
ou guarda.
subscrita pelos técnicos da
salvo se entender necessária a realização entidade ou responsáveis
de estudos complementares ou de pela execução da política
outras providências indispensáveis ao municipal de garantia do
ajuizamento da demanda. direito à convivência familiar

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sobre as crianças e
adolescentes em regime
de acolhimento familiar com informações
§ 11 ° e institucional sob sua pormenorizadas
A autoridade responsabilidade sobre a situação
judiciária manterá: jurídica de cada um

em cada comarca um cadastro contendo


ou foro regional informações atualizadas bem como as
providências tomadas

cadastro
para sua reintegração
familiar ou colocação
em família substituta
§ 12 °
Terão acesso ao cadastro o
em qualquer das
modalidades previstas
Ministério Público
no art. 28 desta Lei
Conselho Tutelar
Órgão gestor da Assistência Social
Conselhos Municipais dos Direitos
da Criança e do Adolescente e da
aos quais incumbe deliberar sobre a implementação de políticas
Assistência Social
públicas que permitam reduzir o número de crianças e
adolescentes afastados do convívio familiar e abreviar o
período de permanência em programa de acolhimento.

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será feito à vista dos §2°
elementos disponíveis, Os registros e certidões
§1°
mediante requisição da necessários à regularização gozando
autoridade judiciária de que trata este artigo são de absoluta
Verificada a inexistência
isentos de prioridade
de registro anterior, o
assento de nascimento da multas
criança ou adolescente custas
emolumentos
ART. 102

MEDIDAS DE PROTEÇÃO
As medidas de proteção de que trata este Capítulo serão
acompanhadas da regularização do registro civil §3°

a criança for Caso ainda não


encaminhada para definida a paternidade
§4°
adoção
Nas hipóteses previstas no §3º será deflagrado
deste artigo, é dispensável o procedimento
ajuizamento de ação de específico destinado
investigação de paternidade à sua averiguação
após o não comparecimento ou a pelo Ministério Público se
conforme previsto pela
recusa do suposto pai em assumir Lei nº 8.560, de 29 de
a paternidade a ele atribuída dezembro de 1992

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a qualquer multas
tempo custas
§5° emolumentos
do nome do pai no
Os registros e certidões
assento de nascimento
necessários à inclusão gozando de absoluta
são isentos de
prioridade

ART. 102

MEDIDAS DE PROTEÇÃO
As medidas de proteção de que trata este Capítulo serão
acompanhadas da regularização do registro civil §6°

no assento de
São gratuitas, a
nascimento e a certidão
qualquer tempo
correspondente

a averbação requerida
do reconhecimento de
paternidade

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ART. 103 ART. 104
Considera-se ato São penalmente
infracional a conduta inimputáveis os menores
descrita como de dezoito anos
sujeitos às
crime ou medidas previstas
contravenção nesta Lei
penal

Prática de Ato Infracional


Disposições Gerais
ART. 105

s desta Lei, Ao ato infracional


Para os efeito praticado por criança
erada a
deve ser consid
de d o ad oles cente à
ida
data do fato. corresponderão as medidas
previstas no art. 101

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ou por ordem escrita e
fundamentada da autoridade
judiciária competente. à autoridade
judiciária competente
serão incontinenti
senão em comunicados
à família do apreendido ou
flagrante de à pessoa por ele indicada.
ART. 107
ato infracional
ART. 106 A apreensão de qualquer
Nenhum adolescente e o local onde PARÁGRAFO ÚNICO
adolescente será se encontra recolhido Examinar-se-á, desde
privado de sua logo e sob pena de
liberdade responsabilidade, a
possibilidade de
liberação imediata.
Prática de Ato Infracional
Dos Direitos Individuais ART. 108
A internação, antes
ART. 109 da sentença, pode ser
O adolescente civilmente determinada pelo
identificado não será submetido prazo máximo de
PARÁGRAFO ÚNICO
a identificação compulsória 45 DIAS
O adolescente tem
DIREITO à identificação pelos órgãos
dos responsáveis pela policiais,
PARÁGRAFO ÚNICO
sua apreensão, devendo de proteção e
judiciais A decisão deverá ser fundamentada e
ser informado acerca de basear-se em indícios suficientes de
salvo para efeito de
seus direitos. autoria e materialidade, demonstrada
confrontação, havendo
dúvida fundada. a necessidade imperiosa da medida.

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ART. 110

Nenhum adolescente será


privado de sua liberdade sem
I - pleno e formal
o devido processo legal. ART. 111
conhecimento da
São asseguradas ao
atribuição de ato
adolescente, entre outras,
infracional,
as seguintes garantias:
mediante citação ou
meio equivalente;

Prática de Ato Infracional


Garantias Processuais II - igualdade na
VI - direito de solicitar relação processual,
IV - assistência
a presença de seus podendo confrontar-se
judiciária gratuita
pais ou responsável com vítimas e
e integral aos
em qualquer fase do testemunhas e produzir
necessitados, na
procedimento. todas as provas
forma da lei;
necessárias à sua defesa;
V - direito de ser
ouvido pessoalmente III - defesa técnica
pela autoridade por advogado;
competente;

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Medidas Sócio-Educativas ART. 113

Disposições Gerais Aplica-se a este


Capítulo o disposto
nos arts. 99 e 100
ART. 112
Verificada a prática de ato infracional,
a autoridade competente poderá aplicar
§1°
ao adolescente as seguintes medidas: A medida aplicada ao
adolescente levará em conta a ART. 114
sua capacidade de cumpri-la,
I - advertência; A imposição das medidas
as circunstâncias e a
gravidade da infração previstas nos incisos II a VI do
II - obrigação de art. 112 pressupõe a existência
reparar o dano; de provas suficientes da
autoria e da materialidade da
III - prestação §2° infração, ressalvada a
de serviços à Em hipótese alguma e sob hipótese de remissão, nos
comunidade; pretexto algum, será admitida a termos do art. 127
prestação de trabalho forçado
IV - liberdade
assistida; §3°
V - inserção em regime Os adolescentes portadores de
de semi-liberdade; doença ou deficiência mental
receberão tratamento individual e
especializado, em local adequado
VI - internação em VII - qualquer às suas condições
estabelecimento uma das previstas
educacional; no art. 101, I a VI.

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A advertência
poderá ser aplicada e indícios suficientes
da autoria
sempre que houver
Medidas Sócio-Educativas prova da materialidade

Da Advertência
ART. 115 que será reduzida
a termo e assinada
A advertência consistirá
em admoestação verbal

ART. 116 a autoridade


a medida poderá ser Em se tratando de poderá determinar,
substituída por outra ato infracional com se for o caso
adequada reflexos patrimoniais

Medidas Sócio-Educativas que o adolescente


restitua a coisa
Da Obrigação de Reparar o Dano
por outra forma, promova o
Havendo manifesta compense o ressarcimento
impossibilidade prejuízo da vítima do dano, ou

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bem como em
realização de por período não
programas
tarefas gratuitas excedente a seis
comunitários ou
de interesse geral meses, junto a entidades
governamentais
ART. 117
assistenciais
hospitais
A prestação de escolas
serviços comunitários e outros estabelecimentos
consiste na congêneres

Medidas Sócio-Educativas
Prestação de Serviços à
Comunidade
As tarefas serão
ou à jornada aos sábados, atribuídas conforme
normal de trabalho domingos e feriados as aptidões do
ou em dias úteis adolescente
devendo ser
de modo a não
cumpridas durante
prejudicar a
jornada máxima de
frequência à escola
oito horas semanais

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a medida mais §1°
adequada para
o fim de A autoridade designará
ART. 118 pessoa capacitada para
acompanhar acompanhar o caso
A liberdade assistida auxiliar
será adotada sempre orientar
que se afigurar a qual poderá ser
recomendada por entidade
o adolescente ou programa de atendimento

Medidas Sócio-Educativas
Da Liberdade Assistida
ART. 119
§2°
Incumbe ao orientador, com
A liberdade assistida
o apoio e a supervisão da ouvido o orientador, será fixada pelo prazo
autoridade competente o Ministério Público mínimo de seis meses
e o defensor

podendo a qualquer tempo ser


a realização dos seguintes
prorrogada, revogada ou
encargos, entre outros:
substituída por outra medida

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e inserindo-os, se necessário,
em programa oficial ou
II - supervisionar a frequência
comunitário de auxílio e
e o aproveitamento escolar
assistência social
do adolescente

I - promover socialmente o
adolescente e sua família, promovendo,
fornecendo-lhes orientação inclusive, sua
matrícula

encargos do
orientador
III - diligenciar no sentido
da profissionalização do
IV - apresentar adolescente
relatório do caso

e de sua inserção no
mercado de trabalho

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ou como forma de independentemente
transição para o de autorização
meio aberto judicial
ART. 120
O regime de semi-liberdade
pode ser determinado desde
possibilitada a realização
o início
de atividades externas

Medidas Sócio-Educativas
Do Regime de Semi-liberdade
§1° §2°
São obrigatórias A medida não comporta
a escolarização e prazo determinado
aplicando-se, no que
a profissionalização couber, as disposições
devendo, sempre que possível, relativas à internação.
ser utilizados os recursos
existentes na comunidade.

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brevidade
§1°
excepcionalidade
respeito Será permitida a realização
ART. 121
de atividades externas, a
A internação constitui critério da equipe técnica
medida privativa da à condição peculiar da entidade
liberdade, sujeita aos de pessoa em
princípios de desenvolvimento salvo expressa
determinação judicial
em contrário

Medidas Sócio-Educativas
Da Internação
§4°
Atingido o limite §2°
estabelecido no parágrafo
anterior, o adolescente A medida não comporta
§3°
deverá ser liberado prazo determinado,
Em nenhuma devendo sua manutenção
hipótese o período ser reavaliada, mediante
colocado em regime máximo de internação decisão fundamentada, no
de semi-liberdade ou excederá a três anos máximo a cada seis
de liberdade assistida meses

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§6° §7°
Em qualquer hipótese a A determinação judicial
desinternação será precedida mencionada no §1 o
§5° de autorização judicial, ouvido poderá ser revista a
A liberação será o Ministério Público qualquer tempo pela
compulsória aos vinte autoridade judiciária
e um anos de idade

Medidas Sócio-Educativas
§1° Da Internação
O prazo de internação na hipótese do ART. 122
inciso III deste artigo não poderá ser II - por reiteração no
superior a 3 meses, devendo ser decretada cometimento de outras A medida de
judicialmente após o devido processo legal infrações graves internação só poderá
ser aplicada quando:

§ 2° III - por descumprimento


reiterado e injustificável I - tratar-se de ato
Em nenhuma hipótese será da medida anteriormente infracional cometido
aplicada a internação, havendo imposta mediante grave ameaça
outra medida adequada. ou violência a pessoa

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em local distinto compleição física
daquele destinado e gravidade da
ART. 123 ao abrigo infração
A internação deverá
obedecida rigorosa
ser cumprida em
separação por
entidade exclusiva
critérios de idade
para adolescentes

Medidas Sócio-Educativas
Da Internação
Duran
ART. 125 te o p
de in eríod
É dever do Estado zelar inclus te rnaçã o
iv o,
pela integridade física serã e provisó
o obr r
e mental dos internos igató ia,
ativid rias
peda a des
cabendo-lhe adotar as gógi
cas.
medidas adequadas de
contenção e segurança

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III - avistar-se IV - ser informado de
I - entrevistar-se
reservadamente sua situação processual,
pessoalmente com
com seu defensor sempre que solicitada
o representante do
Ministério Público
II - peticionar
diretamente a V - ser tratado com
qualquer autoridade respeito e dignidade

XI - receber ART. 124


escolarização e
profissionalização DIREITOS DO ADOLESCENTE VI - permanecer
internado na mesma
PRIVADO DE LIBERDADE localidade ou naquela
mais próxima ao
domicílio de seus pais
IX - ter acesso aos
ou responsável
objetos necessários à
higiene e asseio pessoal
VIII - corresponder-se
com seus familiares e
X - habitar alojamento amigos
em condições
VII - receber
adequadas de higiene
visitas, ao menos,
e salubridade
semanalmente

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XIV - receber assistência
XII - realizar religiosa, segundo a sua crença,
atividades culturais, e desde que assim o deseje
esportivas e de lazer
XIII - ter acesso aos XV - manter a posse de
meios de seus objetos pessoais e
comunicação social dispor de local seguro
para guardá-los
ART. 124

DIREITOS DO ADOLESCENTE recebendo


comprovante daqueles

PRIVADO DE LIBERDADE porventura depositados


em poder da entidade
§1°

Em nenhum caso haverá se existirem motivos


incomunicabilidade sérios e fundados de
sua prejudicialidade aos
interesses do adolescente
XVI - receber,
§2° quando de sua
A autoridade judiciária poderá desinternação
os documentos
suspender temporariamente a visita
pessoais indispensáveis
inclusive de pais ou responsável
à vida em sociedade

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atendendo às
o representante do
circunstâncias e bem como à personalidade do
Ministério Público
consequências adolescente e sua maior ou menor
poderá conceder
do fato, ao participação no ato infracional.
a remissão
ART. 126 contexto social

Antes de iniciado o como forma PARÁGRAFO ÚNICO


procedimento judicial de exclusão
para apuração de ato Iniciado o procedimento,
do processo
infracional a concessão da remissão
pela autoridade judiciária
importará na suspensão
Medidas Sócio-Educativas ou extinção do processo.

ART. 128
Da Remissão
A medida aplicada por força
ART. 127
da remissão poderá ser revista
judicialmente, a qualquer
A remissão não implica necessariamente exceto a colocação em
tempo
o reconhecimento ou comprovação da regime de semi-liberdade
responsabilidade e a internação.

mediante pedido expresso do


adolescente ou de seu nem prevalece podendo incluir eventualmente
representante legal, ou do para efeito de a aplicação de qualquer das
Ministério Público. antecedentes medidas previstas em lei

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II - inclusão em programa
oficial ou comunitário de III - encaminhamento a
auxílio, orientação e tratamento psicológico
I - encaminhamento a
tratamento a alcoólatras ou psiquiátrico
serviços e programas
e toxicômanos
oficiais ou comunitários
de proteção, apoio e IV - encaminhamento a
promoção da família cursos ou programas
de orientação
Medidas Sócio-Educativas
Das Medidas Pertinentes aos
X - suspensão V - obrigação de
ou destituição Pais ou Responsável
ART. 129 matricular o filho ou
do poder familiar pupilo e acompanhar
sua frequência e
VIII - perda
VII - advertência; aproveitamento escolar;
da guarda;

IX - destituição
VI - obrigação de encaminhar
da tutela
a criança ou adolescente a
tratamento especializado;

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Medidas Sócio-Educativas
PARÁGRAFO ÚNICO

Da medida cautelar constará, ainda, a


Das Medidas Pertinentes aos fixação provisória dos alimentos de que
Pais ou Responsável necessitem a criança ou o adolescente
dependentes do agressor.
ART. 130 impostos pelos
Verificada a pais ou
hipótese de responsável
maus-tratos,
a autoridade judiciária o afastamento
opressão ou
poderá determinar, como do agressor da
abuso sexual
medida cautelar moradia comum.

Órgão
não
permanente e
jurisdicional
autônomo
PARÁGRAFO ÚNICO
ART. 131

Na aplicação das medidas


previstas nos incisos IX e X
Do Conselho Tutelar
deste artigo, observar-se-á o Disposições Gerais
disposto nos arts. 23 e 24.
encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos
direitos da criança e do adolescente, definidos nesta Lei.

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haverá, no mínimo, 1 Conselho permitida recondução por
Tutelar como órgão integrante da novos processos de escolha
administração pública local
ART. 132

Em cada Município e em composto de


cada Região Administrativa 5 membros
escolhidos pela
do Distrito Federal
população local para
mandato de 4 anos

Do Conselho Tutelar
Disposições Gerais
ART. 133

Para a candidatura a
II - idade superior
membro do Conselho
a vinte e um anos;
Tutelar, serão exigidos os
seguintes requisitos:
III - residir no
município I - reconhecida
idoneidade moral

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inclusive quanto à remuneração II - gozo de férias anuais
dos respectivos membros, aos remuneradas, acrescidas
ART. 134 quais é assegurado o direito a: de 1/3 do valor da
Lei municipal ou distrital remuneração mensal
disporá sobre o local, dia e
horário de funcionamento I - cobertura
do Conselho Tutelar previdenciária

Do Conselho Tutelar
Disposições Gerais
II - licença-maternidade
IV - licença-paternidade
V - gratificação natalina
ART. 135

O exercício efetivo da função


de conselheiro constituirá PARÁGRAFO ÚNICO
serviço público relevante
Constará da lei orçamentária municipal e da
do Distrito Federal previsão dos recursos
e estabelecerá presunção necessários ao funcionamento do Conselho
Tutelar e à remuneração e formação
de idoneidade moral
continuada dos conselheiros tutelares.

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I. atender as crianças e III. promover a execução
adolescentes nas hipóteses das suas decisões,
previstas nos arts. 98 e 105, podendo para tanto:
aplicando as medidas II. atender e aconselhar os
previstas no art. 101, I a VII; pais ou responsável,
aplicando as medidas
previstas no art. 129, I a VII;
São atribuições do
Conselho Tutelar: a) requisitar serviços
ART. 136 públicos nas áreas de

DAS ATRIBUIÇÕES saúde


educação

do conselho
serviço social
previdência
trabalho
contra os direitos da segurança
criança e do adolescente

IV. encaminhar ao
administrativa Ministério Público b) representar junto à
autoridade judiciária nos
casos de descumprimento
notícia de fato que
injustificado de suas
constitua infração
deliberações
ou penal

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dentre as previstas
VI. providenciar a medida
no art.101, de I a VI
estabelecida pela
autoridade judiciária
V. encaminhar à para o adolescente
autoridade judiciária os autor de ato
casos de sua competência infracional

contra a violação dos


direitos previstos no
DAS ATRIBUIÇÕES
art. 220, §3, inciso II, da
Constituição Federal
do conselho VII. expedir
notificações

X. representar, em para planos e programas de


nome da pessoa e atendimento dos direitos da
da família criança e do adolescente VIII. requisitar certidões
de nascimento e de óbito
de criança ou adolescente
quando necessário
IX. assessorar o Poder
Executivo local na elaboração
da proposta orçamentária

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DAS ATRIBUIÇÕES
do conselho
junto à família Se, no exerc
atribuições, ício de suas
natural o Conselho
entender ne Tutelar
cessário o
da criança ou do afastamento
familiar, com do convívio
XI. representar, ao adolescente unicará inco
Ministério Público o fato ao M ntinenti
inistério Púb
prestando-lh lico,
e informaçõ
os motivos d es sobre
para efeito das e tal entend
após esgotadas as providên imento e
ações de perda cias tomada
as possibilidades orientação s para a
ou suspensão do , o apoio e
de manutenção promoção a
poder familiar social da fa
mília.

na comunidade

ações de para o reconhecimento


XII. promover e
divulgação e de maus-tratos em
incentivar
treinamento crianças e adolescentes
e nos grupos
profissionais

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XIII. adotar, na esfera XIV. atender à criança e
de sua competência ao adolescente vítima ou
testemunha de violência
doméstica e familiar
ações
articuladas
e efetivas ou submetido a
direcionadas à tratamento cruel
identificação ou degradante
à agilidade no atendimento
da criança e do adolescente violência ou a formas
violentas de:

doméstica
vítima de educação
violência correção
a seus familiares
doméstica e ou disciplina
e a testemunhas

e familiar
familiar e à

responsabilização de forma a prover


do agressor orientação e
aconselhamento
nos casos de violência XV. representar à
doméstica e familiar autoridade judicial ou
contra a criança e o policial para requerer
adolescente acerca de seus
direitos e dos
do lar, do domicílio ou do local o afastamento encaminhamentos
de convivência com a vítima do agressor necessários

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à criança ou ao adolescente a propositura de
vítima ou testemunha de ação cautelar
violência doméstica e familiar bem como a de antecipação
revisão daquelas de produção de
já concedidas prova nas causas
XVI. representar à XVII. representar ao
autoridade judicial medida Ministério Público
para requerer a protetiva para requerer
concessão de de urgência
que envolvam
violência contra
a criança e o

violência doméstica
adolescente

e familiar
XVIII. tomar as
providências cabíveis, na praticada em local
esfera de sua competência
público que constitua violência
doméstica e familiar contra
ao receber comunicação
ou privado a criança e o adolescente
da ocorrência de ação
ou omissão

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ao uso de tratamento
XIX - receber e cruel ou degradante
encaminhar, quando
for o caso ou de formas violentas
de educação, correção
as informações reveladas por ou disciplina contra a
noticiantes ou denunciantes criança e o adolescente
relativas à prática de violência

violência doméstica
e familiar XX. representar à
autoridade judicial ou
ao Ministério Público

ART. 137 que envolvam violência


doméstica e familiar contra
As decisões do Conselho a criança e o adolescente para requerer a
Tutelar somente poderão ser concessão de medidas
revistas pela autoridade cautelares direta ou
judiciária a pedido de quem indiretamente relacionada
tenha legítimo interesse. à eficácia da proteção de
noticiante ou denunciante
de informações de crimes

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§1°
do ano subsequente ao
Da competência O processo de escolha
dos membros do
da eleição presidencial
Conselho Tutelar
ART. 138
a regra de competência
constante no art.147
Aplica-se ao ocorrerá em data a cada 4 anos, no
Conselho Tutelar unificada em todo primeiro domingo
território nacional do mês de outubro

ART. 139

O processo para a
da escolha dos § 2°

escolha dos membros


do Conselho Tutelar conselheiros A posse dos conselheiros
tutelares ocorrerá no dia
10 de janeiro do ano
subsequente ao processo
de escolha.

será estabelecido § 3°
em lei municipal
No processo de escolha dos
fiscalizado pelo membros do Conselho Tutelar, é
Ministério Público vedado ao candidato doar,
oferecer, prometer ou entregar
realizado sob a responsabilidade do ao eleitor bem ou vantagem
Conselho Municipal dos Direitos da pessoal de qualquer natureza,
Criança e do Adolescente inclusive brindes de pequeno valor.

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São impedidos de servir
no mesmo Conselho:
marido e mulher;
ascendentes e descendentes;
dos
ART. 140 sogro e genro ou nora;
irmãos, cunhados durante o cunhadio;

impedimentos tio e sobrinho;


padrasto ou madrasta e enteado.
§1°

A assistência judiciária
ART. 141 gratuita será prestada aos
o que dela necessitarem,
e o im p ediment É garantido o acesso através de defensor público
s
Estende- eiro, na forma de toda criança ou ou advogado nomeado.
lh
do conse , em relação à adolescente
tigo
deste ar j u d ic iá ria e ao
do acesso
de
autorida te do Ministério
tan
represen m a tu ação na à Defensoria Pública
o
Público c
à justiça
a
d a In fâ ncia e d ao Ministério Público
Justiça e xercício n
a ao Poder Judiciário
e , e m
Juventud oro regional ou disposições gerais §2°
,f
comarca trital. por qualquer
dis de seus órgãos As ações judiciais da competência da Justiça
da Infância e da Juventude são isentas de
custas e emolumentos, ressalvada a
hipótese de litigância de má-fé.

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ART. 142 ART. 143
e os maiores de
dezesseis e menores Os menores de E vedada a judiciais
de vinte e um anos dezesseis anos divulgação policiais
assistidos por seus serão representados de atos administrativos

curadores que digam respeito a


pais tutores
crianças e adolescentes a
que se atribua autoria

do acesso
na forma da legislação de ato infracional
civil ou processual

Qualquer notícia a respeito

à justiça
do fato não poderá
identificar a criança ou
adolescente, vedando-se
fotografia, referência a nome,
disposições gerais apelido, filiação, parentesco,
residência e, inclusive, iniciais
do nome e sobrenome.
A autoridade judiciária dará
curador especial à criança ou ART. 144
adolescente, sempre que os A expedição
interesses destes colidirem com se demonstrado o
de cópia
os de seus pais ou responsável, interesse e justificada
ou certidão de a finalidade
ou quando carecer de atos a que se refere
representação ou assistência o artigo anterior
legal ainda que eventual. somente será deferida
pela autoridade
judiciária competente
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Da Justiça da
dotá-las de infraestrutura e
ART. 145
dispor sobre o atendimento,
Os estados e o inclusive em plantões

Infância e da
Distrito Federal

Juventude poderão criar varas


especializadas e
cabendo ao Poder
Judiciário estabelecer sua
disposições gerais exclusivas da infância proporcionalidade por
e da juventude número de habitantes

ART. 146 ART. 147

A autoridade a que se A competência


refere esta Lei é o Juiz da será determinada:
Infância e da Juventude

do juiz I. pelo domicílio


dos pais ou
responsável;
ou o juiz que exerce §1°
essa função, na forma II. pelo lugar onde se
da lei de organização Nos casos de ato infracional, será encontre a criança ou
judiciária local competente a autoridade do lugar da adolescente, à falta dos
ação ou omissão, observadas as regras pais ou responsável
de conexão, continência e prevenção.

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II. conceder a remissão,
como forma de suspensão
I . conhecer de ou extinção do processo
representações
promovidas pelo Ministério III. conhecer de
Público, para apuração de pedidos de adoção
ato infracional atribuído a e seus incidentes
adolescente, aplicando
as medidas cabíveis
ART. 148 IV. conhecer de ações
civis fundadas em

do juiz
interesses individuais,
difusos ou coletivos
afetos à criança e ao
adolescente, observado
A Justiça da Infância e da o disposto no art. 209
Juventude é competente para:

VII. conhecer de casos


encaminhados pelo V. conhecer de ações
Conselho Tutelar, aplicando decorrentes de irregularidades
as medidas cabíveis em entidades de atendimento,
aplicando as medidas cabíveis
VI. aplicar penalidades
administrativas nos casos de
infrações contra norma de
proteção à criança ou
adolescente

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ART. 148

do juiz em que haja interesses de


criança ou adolescente
Quando se tratar de criança ou
adolescente nas hipóteses do art. 98, é
também competente a Justiça da ou de outros procedimentos g) conhecer de
Infância e da Juventude para o fim de: judiciais ou extrajudiciais ações de alimentos

f) designar curador especial


a) conhecer de pedidos em casos de apresentação
de guarda e tutela de queixa ou representação h) determinar:
o cancelamento
a retificação
o suprimento
b) conhecer de ações de e) conceder a emancipação,
destituição do poder nos termos da lei civil, quando
familiar, perda ou modificação faltarem os pais
da tutela ou guarda dos registros de
nascimento e
óbito
d) conhecer de pedidos
c) suprir a capacidade baseados em discordância
ou o consentimento paterna ou materna, em
para o casamento relação ao exercício do poder
familiar

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ART. 149
§1°
Compete à autoridade Para os fins do disposto
judiciária disciplinar, através neste artigo, a autoridade
de portaria, ou autorizar, judiciária levará em conta,
mediante alvará: dentre outros fatores:

I. a entrada e permanência
de criança ou adolescente,
desacompanhado dos pais
ou responsável, em: a) os princípios desta Lei;

autoridade
b) as peculiaridades locais;
c) a existência de instalações
adequadas;

judiciária
a) estádio, ginásio e campo
d) o tipo de frequência
desportivo;
habitual ao local;
b) bailes ou promoções
e) a adequação do ambiente
dançantes;
a eventual participação ou
c) boate ou congêneres;
frequência de crianças e
d) casa que explore
adolescentes;
comercialmente diversões §2° f) a natureza do espetáculo.
eletrônicas;
As medidas adotadas na
e) estúdios cinematográficos, conformidade deste artigo
de teatro, rádio e televisão. deverão ser fundamentadas,
caso a caso, vedadas as
determinações de caráter geral.

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fornecer subsídios por
escrito, mediante
aconselhamento
laudos, ou verbalmente,
na audiência orientação
ART. 151 encaminhamento
prevenção e outros
Compete à equipe
interprofissional dentre outras e bem assim
atribuições que lhe forem desenvolver
reservadas pela legislação local trabalhos de:
tudo sob a imediata
subordinação à autoridade

dos serviços
judiciária, assegurada a livre
manifestação do ponto de
vista técnico

auxiliares
destinada a
assessorar a Na a
Justiça da Infância servi usência
d o
e da Juventude Pode ores púb u insufic
r Jud li i
iciár cos integ ência de
reali io
p si zaçã respons rantes do
ART. 150 co o do á
outra ssociais s est veis pela
u
Cabe ao Poder Judiciário, técn s espéc ou de qu dos
ica ies ais
na elaboração de sua por d s exigida de avali quer
proposta orçamentária auto etermin s por es ações
proc ridade ação ju ta Lei o
ed jud dic u
prever recursos para nos t er à nom iciária ial, a
e p
manutenção de equipe 13.10 rmos do eação d oderá
5, d art ep
interprofissional (Cód e 16 de . 156 da erito,
igo d m Le
e Pro arço de i no
cess 2
o Civ 015
il)
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assim como na
ART. 152
execução dos atos
Aos procedimentos regulados e diligências judiciais
nesta Lei aplicam-se a eles referentes
§1°
subsidiariamente as normas
gerais previstas na legislação É assegurada, sob pena de
processual pertinente responsabilidade, prioridade
absoluta na tramitação dos
processos e procedimentos
§2°
previstos nesta Lei
Os prazos
estabelecidos nesta
Lei e aplicáveis aos

dos procedimentos seus procedimentos


são contados em
dias corridos
disposições gerais
ART. 153
excluído o dia do
Se a medida judicial a ser começo e incluído o dia
adotada não corresponder O disposto neste artigo do vencimento, vedado
a procedimento previsto não se aplica para o fim o prazo em dobro
nesta ou em outra lei de afastamento da criança para a Fazenda Pública
ou do adolescente de sua e o Ministério Público
a autoridade judiciária família de origem e em
poderá investigar os fatos outros procedimentos
e ordenar de ofício as necessariamente Aplica-se às multas
ART. 154
providências necessárias, contenciosos o disposto no art. 214
ouvido o Ministério Público

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I. a autoridade
judiciária a que
terá início por ART. 156 for dirigida
ART. 155 provocação do Ministério
Público ou de quem A petição inicial
O procedimento tenha legítimo interesse indicará:
para a perda ou a
suspensão do II. o nome
poder familiar o estado civil
a profissão
e a residência

da perda e do requerente e do
requerido, dispensada a
qualificação em se tratando

suspensão do
de pedido formulado por
representante do Ministério
Público
liminar ou incidentalmente,
até o julgamento definitivo
da causa, ficando a criança
ou adolescente confiado a
poder familiar
pessoa idônea, mediante III. a exposição
termo de responsabilidade ART. 157 sumária do fato
Havendo motivo grave, e o pedido
poderá a autoridade IV. as provas que serão
produzidas, oferecendo,
decretar a judiciária, ouvido o desde logo, o rol de
suspensão do Ministério Público testemunhas e documentos
poder familiar

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concomitantemente ao ressalvado o disposto no §
despacho de citação e 10 do art. 101 desta Lei, e
independentemente de observada a Lei n o 13.431,
requerimento do interessado de 4 de abril de 2017
a realização de estudo
social ou perícia por
Recebida a petição equipe interprofissional para comprovar a
inicial, a autoridade ou multidisciplinar presença de uma das
judiciária determinará causas de suspensão ou
§1° destituição do poder
familiar

da perda e
suspensão do § 2°

poder familiar Em sendo os pais oriundos de


comunidades indígenas, é
ainda obrigatória a intervenção
§ 3°

A concessão da liminar
será, preferencialmente,
precedida de do órgão federal junto à equipe
responsável pela interprofissional ou
entrevista da criança ou do adolescente perante política indigenista, multidisciplinar referida
equipe multidisciplinar e de oitiva da outra parte, observado o disposto no no § 1 o deste artigo,
nos termos da Lei nº 13.431, de 4 de abril de 2017 § 6 o do art. 28 desta Lei de representantes

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o juiz comunicará o fato
ao Ministério Público e ART. 158
encaminhará os
§ 4° documentos pertinentes O requerido será
citado para, no prazo
Se houver indícios de de dez dias
ato de violação de oferecer resposta
direitos de criança ou escrita, indicando
de adolescente as provas a serem
produzidas

da perda e e oferecendo
desde logo o rol
§4°

Na hipótese de os
suspensão do de testemunhas
e documentos
genitores encontrarem-se
em local incerto ou não
sabido, serão citados por
poder familiar §1°

A citação será
edital no prazo de 10 (dez) §3° pessoal, salvo se
dias, em publicação única, Quando, por 2 (duas) vezes, o esgotados todos
dispensado o envio de oficial de justiça houver procurado os meios para sua
ofícios para a localização o citando em seu domicílio ou realização
residência sem o encontrar
§2°

do dia útil em que voltará a fim de deverá, havendo suspeita de O requerido privado de
efetuar a citação, na hora que designar, ocultação, informar qualquer liberdade deverá ser
nos termos do art. 252 e seguintes da pessoa da família ou, em sua citado pessoalmente
Lei n o 13.105, de 16 de março de 2015 falta, qualquer vizinho

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ART. 159
poderá requerer, em cartório, contando-se o prazo a
Se o requerido não que lhe seja nomeado partir da intimação do
tiver possibilidade de dativo, ao qual incumbirá a despacho de nomeação
constituir advogado apresentação de resposta

sem prejuízo do
próprio sustento e
de sua família Na hipótese d
e requerido
privado de li

da perda e
berdade, o
oficial de justi
ça deverá
perguntar, no
momento

suspensão do
da citação pe
ssoal, se
deseja que lh
e seja
nomeado defe
nsor.

poder familiar
a autoridade judiciária
a apresentação de dará vista dos autos ao
documento que interesse Ministério Público, por 5
ART. 161 dias, salvo quando este for
ART. 160 à causa, de ofício ou a
requerimento das partes ou Se não for contestado o o requerente, e decidirá
Sendo necessário, a em igual prazo
autoridade judiciária do Ministério Público pedido e tiver sido
requisitará de concluído o estudo social
qualquer repartição ou a perícia realizada por
equipe interprofissional
ou órgão público ou multidisciplinar

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que comprovem a previstas nos arts. 1.637 e
§3°
presença de uma das 1.638 da Lei n o 10.406, de 10
causas de suspensão de janeiro de 2002 (Código Se o pedido
ou destituição do Civil) , ou no art. 24 desta Lei importar em
poder familiar MODIFICAÇÃO
§1° DE GUARDA
A autoridade
judiciária, de ofício
ou a requerimento será obrigatória, desde que
das partes ou do possível e razoável, a oitiva
Ministério Público da criança ou adolescente

oitiva
determinará
a oitiva de
testemunhas
respeitado seu estágio de
desenvolvimento e grau
de compreensão sobre as
implicações da medida

§5° §4°

Se o pai ou a mãe É obrigatória a oitiva


estiverem privados de dos pais sempre que
liberdade, a autoridade eles forem identificados
judicial requisitará sua e estiverem em local ressalvados os casos de
apresentação para a oitiva conhecido não comparecimento
perante a Justiça quando
devidamente citados

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ART. 162 e caberá ao juiz, no caso de
ART. 163 notória inviabilidade de
Apresentada a resposta, a manutenção do poder familiar
autoridade judiciária dará O prazo máximo
vista dos autos ao Ministério para conclusão do
Público, por cinco dias procedimento será
de 120 dias dirigir esforços para
salvo quando este for o preparar a criança ou
requerente, designando, o adolescente com
desde logo, audiência de vistas à colocação em
instrução e julgamento família substituta

da perda e §4°

Quando o procedimento

§2° suspensão do de destituição de poder


familiar for iniciado pelo
Ministério Público, não

poder familiar
Na audiência, presentes haverá necessidade de
as partes e o Ministério nomeação de curador
Público, serão ouvidas as especial em favor da
testemunhas, colhendo-se criança ou adolescente
oralmente o parecer pelo tempo de 20 (vinte)
técnico §3°
minutos cada um, prorrogável
por mais 10 (dez) minutos A decisão será proferida
na audiência, podendo
a autoridade judiciária,
excepcionalmente, A sentença que decretar
salvo quando apresentado designar data para sua a perda ou a suspensão
por escrito, manifestando-se leitura no prazo máximo do poder familiar será
sucessivamente o requerente, o de 5 (cinco) dias averbada à margem do
registro de nascimento
requerido e o Ministério Público da criança ou do
adolescente

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o procedimento para
Da Destituição ART. 164
Na destituição da
a remoção de tutor
tutela, observar-se-á
da Tutela previsto na lei
processual civil e, no
que couber, o disposto
na seção anterior
ART. 165
V - declaração sobre a
São requisitos para a existência de bens, direitos
concessão de pedidos ou rendimentos relativos à
de colocação em criança ou ao adolescente
família substituta:
IV - indicação do cartório
onde foi inscrito nascimento,
Da Colocação em
I. qualificação completa anexando, se possível, uma
do requerente e de seu cópia da respectiva certidão
eventual cônjuge, ou
companheiro, com
expressa anuência deste Família Substituta
III. qualificação
completa da criança ou
II. indicação de eventual parentesco do
Em se tratando de adolescente e de seus
requerente e de seu cônjuge, ou
adoção, observar-se-ão pais, se conhecidos
companheiro, com a criança ou adolescente,
também os requisitos especificando se tem ou não parente vivo
específicos

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ou houverem aderido
dispensada a
expressamente ao
assistência de
pedido de colocação
ART. 166 este poderá ser formulado advogado
em família substituta
diretamente em cartório,
Se os pais forem em petição assinada pelos
falecidos, tiverem sido próprios requerentes
destituídos ou suspensos
do poder familiar

Da Colocação em
§1°

Na hipótese de
§7° Família Substituta concordância
dos pais, o juiz:
A família natural e a família
substituta receberão a devida contado da data do
orientação por intermédio de protocolo da petição ou I. na presença do
equipe técnica interprofissional da entrega da criança Ministério Público, ouvirá
em juízo, tomando por as partes, devidamente
a serviço da Justiça da termo as declarações assistidas por advogado
Infância e da Juventude, ou por defensor público
preferencialmente com
apoio dos técnicos II. declarará a
responsáveis pela execução da extinção do para verificar sua
política municipal de poder familiar concordância com a
garantia do direito à adoção, no prazo
convivência familiar máximo de 10 (dez) dias

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prestados pela equipe
§3°
interprofissional da
Justiça da Infância e São garantidos a livre
§2°
da Juventude manifestação de
O consentimento dos em especial, no caso vontade dos detentores
titulares do poder de adoção, sobre a do poder familiar e o
familiar será precedido irrevogabilidade da direito ao sigilo das
de orientações e medida informações
esclarecimentos

do consentimento
§6°
§4°
O consentimento
O consentimento §5°
somente terá valor
prestado por escrito se for dado após o
não terá validade se O consentimento é retratável
até a data da realização da nascimento da
não for ratificado na criança
audiência a que se audiência especificada no § 1
refere o §1 deste artigo deste artigo, e os pais podem
exercer o arrependimento no
prazo de 10 (dez) dias contado da data de
prolação da sentença de
extinção do poder familiar

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ART. 167 Deferida a concessão da
guarda provisória ou do
A autoridade judiciária, de estágio de convivência, a
ofício ou a requerimento das criança ou o adolescente
partes ou do Ministério Público será entregue ao
interessado, mediante
decidindo sobre a termo de responsabilidade
concessão de guarda ART. 168
determinará a provisória, bem como, no
realização de estudo caso de adoção, sobre o Apresentado o relatório
social ou, se possível, estágio de convivência social ou o laudo pericial,
perícia por equipe e ouvida, sempre que
interprofissional possível, a criança ou o

guarda
adolescente

dar-se-á vista dos autos


ao Ministério Público, pelo
prazo de cinco dias,
ART. 170 decidindo a autoridade
judiciária em igual prazo
Concedida a guarda ou a ART. 169
tutela, observar-se-á o
disposto no art. 32, e, quanto Nas hipóteses em que a A perda ou a modificação da guarda
à adoção, o contido no art. 47 destituição da tutela, a poderá ser decretada nos mesmos
perda ou a suspensão autos do procedimento, observado o
do poder familiar disposto no art. 35
A colocação de criança ou adolescente
sob a guarda de pessoa inscrita em
programa de acolhimento familiar será
comunicada pela autoridade judiciária à constituir pressuposto será observado o procedimento
entidade por este responsável no prazo lógico da medida contraditório previsto nas Seções
máximo de 5 (cinco) dias principal de colocação II e III deste Capítulo
em família substituta

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ART. 172 Havendo repartição policial
ART. 171 especializada para atendimento de
O adolescente apreendido
adolescente e em se tratando de ato
O adolescente em flagrante de ato infracional praticado em co-autoria
apreendido por força de infracional será, desde logo, com maior, prevalecerá a atribuição da
ordem judicial será, encaminhado à autoridade repartição especializada, que, após as
desde logo, encaminhado policial competente providências necessárias e conforme o
à autoridade judiciária caso, encaminhará o adulto à
repartição policial própria

Da Apuração de Ato
Infracional Atribuído Nas demais h

a Adolescente
ipóte
de flagrante, ses
lavratura do a
poderá ser su auto
bstituída
por boletim
I. lavrar auto de apreensão, ouvidos de
ocorrência
a autoridade policial, as testemunhas e o adolescente; circunstanc
sem prejuízo do disposto iada
ART. 173
nos arts. 106, parágrafo II. apreender o produto e os
único, e 107, deverá: instrumentos da infração;
Em caso de flagrante de
ato infracional cometido III. requisitar os exames ou perícias
mediante violência ou necessários à comprovação da
grave ameaça a pessoa materialidade e autoria da infração.

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no mesmo dia ou,
sendo impossível, no exceto quando, pela
primeiro dia útil gravidade do ato infracional
sob termo de imediato e sua repercussão social
compromisso e
responsabilidade
ART. 174
de sua apresentação deva o adolescente permanecer
Comparecendo qualquer sob internação para garantia de
dos pais ou responsável, o ao representante do
Ministério Público sua segurança pessoal ou
adolescente será manutenção da ordem pública
prontamente liberado
pela autoridade policial

liberação do
adolescente
à entidade de ART. 175
atendimento, que
fará a apresentação Em caso de não
ao representante do
juntamente com
liberação, a autoridade
Ministério Público policial encaminhará
cópia do auto de
§1°
apreensão ou boletim
de ocorrência desde logo, o
no prazo de Sendo impossível a
adolescente ao
vinte e quatro apresentação imediata,
representante do
horas a autoridade policial
Ministério Público
encaminhará o adolescente

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§2° ART. 176

Nas localidades onde Sendo o adolescente


não houver entidade liberado, a autoridade policial
de atendimento, a encaminhará imediatamente
apresentação far-se-á ao representante do
À falta de repartição pela autoridade policial Ministério Público
policial especializada, o
adolescente aguardará cópia do auto de
a apresentação em apreensão ou boletim
dependência separada de ocorrência
da destinada a maiores

não podendo, em
liberação do
adolescente
qualquer hipótese,
exceder o prazo referido
no parágrafo anterior
ART. 177
ART. 178 Se, afastada a hipótese de
O adolescente a quem flagrante, houver indícios de
ou que impliquem risco à
se atribua autoria de participação de adolescente
sua integridade física
ou mental, sob pena de
ato infracional
responsabilidade
não poderá ser conduzido ou na prática de ato
transportado em compartimento infracional, a autoridade relatório das
fechado de veículo policial policial encaminhará ao investigações
representante do e demais
em condições atentatórias Ministério Público documentos
à sua dignidade

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e em sendo possível, de
boletim de seus pais ou responsável,
ocorrência ou vítima e testemunhas
relatório policial
devidamente autuados Em caso de nã
o
pelo cartório judicial e apresentação,
procederá imediata o
com informação sobre representante
e informalmente à do
ART. 179 os antecedentes do Ministério Públi
sua oitiva notificará os co
adolescente pais
Apresentado o adolescente, responsável p ou
o representante do Ministério ara
apresentação
Público, no mesmo dia e à adolescente, p d o

apresentação do
odendo
vista do auto de apreensão requisitar o co
ncurso das
polícias civil e
militar

adolescente ao
ministério público ART. 181
Promovido o arquivamento
ART. 180 dos autos ou concedida a
remissão pelo representante
Adotadas as providências a do Ministério Público, mediante
que alude o artigo anterior, o I - promover o arquivamento dos autos; termo fundamentado, que
representante do Ministério conterá o resumo dos fatos
Público poderá: II - conceder a remissão;
os autos serão conclusos
III - representar à autoridade judiciária à autoridade judiciária
para aplicação de medida sócio-educativa para homologação

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§ 2°

§1° Discordando, a autoridade


judiciária fará remessa dos
Homologado o arquivamento
autos ao Procurador-Geral
ou a remissão, a autoridade
de Justiça
judiciária determinará, mediante despacho
conforme o caso, o fundamentado
cumprimento da medida
e este oferecerá
representação, designará
outro membro do Ministério
Público para apresentá-la

arquivamento ou ratificará o arquivamento

dos autos
ou a remissão, que só então
estará a autoridade judiciária
obrigada a homologar
ART. 182
§1°
Se, por qualquer razão, o
representante do Ministério A representação será
para aplicação da medida oferecida por petição, que
Público não promover o sócio-educativa que se conterá o breve resumo dos
arquivamento ou conceder afigurar a mais adequada fatos e a classificação do
a remissão ato infracional
§2°
oferecerá representação e, quando necessário, o rol de
à autoridade judiciária, A representação independe testemunhas, podendo ser deduzida
propondo a instauração de prova pré-constituída da oralmente, em sessão diária instalada
de procedimento autoria e materialidade pela autoridade judiciária

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ART. 184 §1°
Oferecida a representação, a O adolescente e seus
autoridade judiciária designará pais ou responsável
audiência de apresentação serão cientificados do
do adolescente teor da representação
ART. 183
decidindo, desde logo, sobre a e notificados a
O prazo máximo e decretação ou manutenção comparecer à audiência,
improrrogável para a da internação, observado o acompanhados de advogado
conclusão do procedimento, disposto no art. 108 e parágrafo
estando o adolescente
internado provisoriamente,
será de quarenta e cinco dias

internação §2°

Se os pais ou responsável

provisória
não forem localizados, a
autoridade judiciária
dará curador especial
ao adolescente

ART. 185 §4° §3°

A internação, decretada ou Estando o adolescente Não sendo localizado o


mantida pela autoridade judiciária, internado, será requisitada adolescente, a autoridade
não poderá ser cumprida em a sua apresentação, sem judiciária expedirá
estabelecimento prisional prejuízo da notificação dos
pais ou responsável
mandado de busca e apreensão,
determinando o sobrestamento do
feito, até a efetiva apresentação

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§1°
o adolescente deverá ser
imediatamente transferido
Inexistindo na para a localidade mais
comarca entidade próxima
com as características
definidas no art. 123

transferência
não podendo
§2° ultrapassar o prazo
máximo de cinco
Sendo impossível a pronta

do adolescente
dias, sob pena de
transferência, o adolescente responsabilidade
aguardará sua remoção em
repartição policial
desde que em seção
isolada dos adultos e com
instalações apropriadas
ART. 186

Comparecendo o
adolescente, seus
pais ou responsável, a
autoridade judiciária procederá à oitiva dos
ouvirá o representante
mesmos, podendo solicitar
do Ministério Público,
opinião de profissional
proferindo decisão
apuração do
qualificado
§1°
Se a autoridade
ato infracional judiciária entender
adequada a remissão

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§2°
nomeará defensor,
Sendo o fato grave designando, desde
passível de aplicação de logo, audiência em
medida de internação ou continuação
colocação em regime de
semiliberdade a autoridade judiciária, podendo determinar a
verificando que o realização de diligências
adolescente não possui e estudo do caso
advogado constituído

a critério da
autoridade
apuração do
judiciária, que em
seguida proferirá
decisão ato infracional §3°
pelo tempo de vinte
minutos para cada um, O advogado constituído
prorrogável por mais dez §4° ou o defensor nomeado
Na audiência em
será dada a palavra ao
representante do Ministério
continuação oferecerá defesa
Público e ao defensor, prévia e rol de
sucessivamente testemunhas
ouvidas as no prazo de três dias
cumpridas as diligências testemunhas arroladas
e juntado o relatório da contado da audiência
na representação e na de apresentação
equipe interprofissional defesa prévia

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ART. 187
ART. 188
Se o adolescente, Na hipótese
A remissão, como de
devidamente notificado
forma de extinção ou artigo, estan ste
não do o
suspensão do processo adolescente
comparecer internado, se
injustificadamente à imediatame rá
poderá ser aplicada nte
audiência de apresentação colocado em
em qualquer fase liberdade
a autoridade judiciária do procedimento,
designará nova data, antes da sentença
determinando sua

apuração do
condução coercitiva
ART. 189

A autoridade judiciária
não aplicará qualquer

ART. 190
ato infracional medida, desde que
reconheça na sentença:

A intimação da sentença I - estar provada a


que aplicar medida de II - ao adolescente e ao seu defensor; inexistência do fato;
internação ou regime de II - quando não for encontrado o II - não haver prova da
semi-liberdade será feita: adolescente, a seus pais ou existência do fato;
responsável, sem prejuízo do defensor
III - não constituir o fato ato
§1° §2° infracional;
Sendo outra a medida aplicada, Recaindo a intimação na pessoa do IV - não existir prova de ter o
a intimação far-se-á unicamente adolescente, deverá este manifestar adolescente concorrido para
na pessoa do defensor se deseja ou não recorrer da sentença o ato infracional.

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com o fim de investigar os I. será precedida de
crimes previstos nos arts. autorização judicial
240, 241 , 241-A, 241-B ,
241-C e 241-D desta Lei e nos arts. 154-A,
217-A , 218, 218-A e devidamente
218-B do Decreto-lei circunstanciada
nº 2.848 obedecerá e fundamentada
às seguintes regras:
ART. 190 - A que estabelecerá os

infiltração de
A infiltração de agentes limites da infiltração
de polícia na internet para obtenção de
prova, ouvido o

agentes de polícia
Ministério Público

PARA INVESTIGAÇÃO DE CRIMES NA INTERNET CONTRA


ou cadastrais A DIGNIDADE SEXUAL DE CRIANÇA E DE ADOLESCENTE
que permitam a
identificação
dessas pessoas
os nomes ou apelidos
das pessoas investigadas II. dar-se-á mediante requerimento do
Ministério Público ou representação
e, quando possível, os a demonstração de sua de delegado de polícia e conterá
dados de conexão necessidade, o alcance
das tarefas dos policiais

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relatórios parciais
da operação de
desde que o total não
infiltração
exceda a 720 dias
§1°

e seja demonstrada sua A autoridade judicial


III. não poderá exceder o efetiva necessidade, e o Ministério Público
prazo de 90 dias, sem a critério da autoridade poderão requisitar
prejuízo de eventuais judicial
renovações
antes do término
do prazo de que

infiltração de
trata o inciso II do
§ 1 º deste artigo

agentes de polícia
PARA INVESTIGAÇÃO DE CRIMES NA INTERNET CONTRA
A DIGNIDADE SEXUAL DE CRIANÇA E DE ADOLESCENTE

§2°

Para efeitos do hora


I. dados de conexão: data
disposto no inciso I do endereço de Protocolo
informações início
§ 1 º deste artigo, de Internet (IP) utilizado
referentes a: término
consideram-se: e terminal de origem da
duração
conexão

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Antes
II. dados cadastrais: opera da conclus
informações referentes a: autos ção, o ace ão da
juiz, a será reserv sso aos
o
nome e endereço de assinante e ao d Ministério ado ao
eleg Púb
ou de usuário registrado ou respo ado de po lico
opera ns líc
autenticado para a conexão a ção, c ável pela ia
de ga o
quem endereço de IP rantir m o objeti
inves o sigilo d vo
tigaç
ões as

identificação de usuário
ou código de acesso tenha
sido atribuído no momento
da conexão
infiltração de
agentes de polícia
PARA INVESTIGAÇÃO DE CRIMES NA INTERNET CONTRA ART. 190 - B

A DIGNIDADE SEXUAL DE CRIANÇA E DE ADOLESCENTE As informações


da operação de
§3°
infiltração
que zelará
A infiltração de agentes por seu sigilo
de polícia na internet não serão encaminhadas
será admitida se a prova diretamente ao juiz
puder ser obtida por responsável pela
outros meios autorização da medida

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240 , 241 , 241-A , 241-B , 241-C e
ART. 190 - C
241-D desta Lei e nos arts. 154-A , 217-
A , 218 , 218-A e 218-B do Decreto-Lei O age
Não comete crime o
policial que oculta a
nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 infiltra nte policial
do q
sua identidade de obs ue deixar
para, por meio da internet, estrita ervar a
fina
colher indícios de autoria e investi lidade da
materialidade dos crimes respon gação
previstos nos arts: excess derá pelos
os pra
ticado
s

infiltração de
agentes de polícia
PARA INVESTIGAÇÃO DE CRIMES NA INTERNET CONTRA
A DIGNIDADE SEXUAL DE CRIANÇA E DE ADOLESCENTE ART. 190 - D

Os órgãos de
mediante procedimento registro e cadastro
sigiloso e requisição da público poderão
autoridade judicial
as informações incluir nos bancos
necessárias à efetividade de dados próprios
da identidade fictícia criada

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ART. 190 - E
todos os atos
to Concluída a eletrônicos
pr oc edimen investigação praticados durante a
O
g ilo s o de que operação deverão ser
si o
t a e sta Seçã e
tra erado
á nu m
ser o e m livro
d
tomba cífico.
espe

infiltração de registrados
gravados
armazenados

agentes de polícia
e encaminhados

PARA INVESTIGAÇÃO DE CRIMES NA INTERNET CONTRA


A DIGNIDADE SEXUAL DE CRIANÇA E DE ADOLESCENTE

Os atos eletrônicos registrados citados no caput deste artigo ao juiz e ao Ministério


serão reunidos em autos apartados e apensados ao processo Público, juntamente
criminal juntamente com o inquérito policial, assegurando-se a com relatório
preservação da identidade do agente policial infiltrado e a circunstanciado
intimidade das crianças e dos adolescentes envolvidos.

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terá início mediante portaria Havendo
m
da autoridade judiciária ou poderá a otivo grave,
a
ART. 191
representação do Ministério judiciária utoridade
,
Público ou do Conselho Tutelar Ministéri ouvido o
O procedimento de decretar o Público,
limi
apuração de irregularidades onde conste, o afasta narmente
provisó men
em entidade governamental necessariamente, rio do d to
e não-governamental da entid irig
resumo dos fatos ade, me ente
decisão d
fundame iante
ntada

Da Apuração de
Irregularidades em
Entidade de Atendimento
ART. 193
oferecer resposta
escrita, podendo juntar ART. 192 Apresentada ou não
documentos e indicar a resposta, e sendo
O dirigente da
as provas a produzir necessário, a
entidade será
autoridade judiciária
citado para
designará audiência de
no prazo instrução e julgamento,
de dez dias intimando as partes

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§1° §2°

Salvo manifestação Em se tratando de


em audiência, as partes afastamento provisório ou
e o Ministério Público definitivo de dirigente de
entidade governamental

a autoridade
terão cinco dias para judiciária oficiará à
oferecer alegações finais, autoridade

Da Apuração de
decidindo a autoridade administrativa
judiciária em igual prazo imediatamente
superior ao afastado

Irregularidades em
marcando prazo
Entidade de Atendimento para a substituição

Satisfeitas as
§3°
exigências, o processo §4°
Antes de aplicar será extinto, sem
qualquer das medidas, julgamento de mérito A multa e a advertência
a autoridade judiciária serão impostas ao
dirigente da entidade ou
poderá fixar prazo para a programa de atendimento
remoção das irregularidades
verificadas

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por infração às elaborado por servidor efetivo ou
normas de proteção voluntário credenciado, e assinado
ART. 194
à criança e ao por duas testemunhas, se possível
O procedimento adolescente
para imposição terá início por
de penalidade representação do Ministério
administrativa Público, ou do Conselho
Tutelar, ou auto de infração

Apuração de Infração
Administrativa às §1°

No procedimento
Normas de Proteção à iniciado com o auto de
infração, poderão ser
certificando-se, Criança e ao Adolescente usadas fórmulas
em caso contrário, impressas
dos motivos do
retardamento
§2° especificando-se
Sempre que possível, à a natureza e as
verificação da infração circunstâncias da
seguir-se-á a lavratura infração
do auto

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I. pelo autuante, no ou da representação
próprio auto, quando ao requerido, ou a seu
Art. 195
este for lavrado na representante legal,
O requerido terá prazo presença do requerido lavrando certidão
de dez dias para
apresentação de defesa, Colhida
contado da data da II. por oficial de justiça a
manifest prova oral,
intimação, que será feita: ou funcionário legalmente sucessiv ar-s
habilitado, que entregará amente e-ão
Público o
cópia do auto e o proc Ministério
requerid urador d
vinte min o, pe lo tempo o
u de
prorrogá tos para cada u
Apuração de Infração
vel m,
critério d por mais dez, a
judiciária a autoridade
, qu
proferirá e em seguida
Administrativa às
sentença

Art. 197
Normas de Proteção à
Criança e ao Adolescente III. por via postal, com
Apresentada a aviso de recebimento,
defesa, a autoridade se não for encontrado o
judiciária procederá requerido ou seu
na conformidade do representante legal
artigo anterior Art. 196
Não sendo apresentada a defesa IV. por edital, com prazo
no prazo legal, a autoridade de trinta dias, se incerto
ou, sendo necessário, judiciária dará vista dos autos ou não sabido o paradeiro
designará audiência de do Ministério Público, por cinco do requerido ou de seu
instrução e julgamento dias, decidindo em igual prazo representante legal

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III. cópias autenticadas de
Art. 197 - A
certidão de nascimento ou
casamento, ou declaração
Os postulantes à adoção, I. qualificação relativa ao período de
domiciliados no Brasil, completa; união estável
apresentarão petição
II. dados IV. cópias da cédula
inicial na qual conste: familiares; de identidade e
inscrição no Cadastro
de Pessoas Físicas

Da Habilitação de
Pretendentes à Adoção
Art. 197 - B

A autoridade VII. certidão de


judiciária, no prazo antecedentes criminais;
de 48 horas V. comprovante de
VIII. certidão negativa renda e domicílio;
dará vista dos autos de distribuição cível
ao Ministério Público, VI. atestados de
que no prazo de 5 sanidade física e mental
dias poderá:

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I. apresentar quesitos a III. requerer a juntada
serem respondidos pela II. requerer a designação de documentos
equipe interprofissional de audiência para oitiva complementares
dos postulantes em juízo
e testemunhas

encarregada de elaborar o
estudo técnico a que se e a realização de
refere o art. 197-C desta Lei outras diligências que
entender necessárias

Da Habilitação de
Pretendentes à Adoção
Art. 197 - C
Intervirá no feito, que conterá subsídios que
obrigatoriamente permitam aferir a capacidade
e o preparo dos postulantes
para o exercício de uma
equipe interprofissional paternidade ou maternidade
que deverá
a serviço da Justiça da responsável, à luz dos requisitos
elaborar estudo
Infância e da Juventude e princípios desta Lei
psicossocial

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§1° ou com necessidades
convivência familiar e dos grupos
É obrigatória a participação de apoio à adoção devidamente específicas de saúde,
dos postulantes em programa habilitados perante a Justiça da e de grupos de irmãos
oferecido pela Justiça da Infância e da Juventude que inclua:
Infância e da Juventude
com doenças
crônicas
preparação psicológica
preferencialmente com apoio
de crianças ou de
dos técnicos responsáveis pela
orientação e estímulo à adolescentes com
execução da política municipal
adoção inter-racial deficiência
de garantia do direito à
§3°

adoção É recomendável que as


crianças e os adolescentes

RESPONSÁVEL
§2° acolhidos institucionalmente
ou por família acolhedora
Sempre que possível e sejam preparados por equipe
recomendável, a etapa interprofissional antes da
obrigatória da preparação inclusão em família adotiva
referida no § 1 o deste a ser realizado sob:
artigo incluirá:
orientação com apoio dos técnicos
supervisão responsáveis pelo programa de
e avaliação acolhimento familiar e institucional
o contato com crianças e
adolescentes em regime e pela execução da
de acolhimento familiar da equipe técnica da Justiça política municipal de
ou institucional da Infância e da Juventude e garantia do direito à
dos grupos de apoio à adoção convivência familiar

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a autoridade
judiciária, no prazo designando, conforme
de 48 horas o caso, audiência de
instrução e julgamento
Art. 197 - D
decidirá acerca das
Certificada nos autos a diligências requeridas
conclusão da participação pelo Ministério Público
no programa referido no e determinará a juntada
art. 197-C desta Lei do estudo psicossocial

Da Habilitação de
Pretendentes à Adoção §1°

A ordem cronológica
das habilitações
Caso não sejam Art. 197 - E somente poderá deixar
requeridas diligências, ou e conforme a de ser observada pela
sendo essas indeferidas, a Deferida a habilitação, o autoridade judiciária
postulante será inscrito disponibilidade
autoridade judiciária
nos cadastros referidos de crianças ou
determinará a juntada do
no art. 50 desta Lei adolescentes
estudo psicossocial,
abrindo a seguir vista dos adotáveis nas hipóteses previstas no
autos ao Ministério § 13 do art. 50 desta Lei,
Público, por 5 (cinco) dias, sendo a sua convocação para a quando comprovado ser
decidindo em igual prazo adoção feita de acordo com ordem essa a melhor solução no
cronológica de habilitação interesse do adotando

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§2° §3°

A habilitação à adoção Quando o adotante


deverá ser renovada no candidatar-se a uma
mínimo trienalmente nova adoção será dispensável
a renovação da
habilitação
mediante avaliação por bastando a avaliação por
equipe interprofissional equipe interprofissional

Da Habilitação de
§5°
Pretendentes à Adoção §4°
A desistência do
pretendente em relação à depois do trânsito em Após 3 recusas
julgado da sentença de
haverá reavaliação injustificadas, pelo
guarda para fins de adoção
ou a devolução da criança adoção importará na sua da habilitação habilitado
ou do adolescente exclusão dos cadastros concedida
de adoção

salvo decisão judicial à adoção de crianças ou


fundamentada, sem prejuízo e na vedação
de renovação adolescentes indicados
das demais sanções previstas
da habilitação dentro do perfil escolhido
na legislação vigente

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-F
Art. 197

m á xim o para inclusive os relativos à


O prazo usão da execução das
concl adoção medidas socioeducativas
çã o à
habilita 120 dias, Art. 198
será de por igual Nos procedimentos
vel
prorrogá mediante afetos à Justiça da
período, amentada Infância e da Juventude
fund
decisão ade judiciária
id
da autor adotar-se-á o sistema
recursal da Lei n o 5.869, de
11 de janeiro de 1973, com as
seguintes adaptações:

dos recursos
I. os recursos serão
III. os recursos terão interpostos
preferência de julgamento independentemente
e dispensarão revisor de preparo
II. em todos os recursos,
salvo nos embargos de
declaração

o prazo para o Ministério


Público e para a defesa
será sempre de 10 dias

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no caso de apelação, a autoridade judiciária
ou do instrumento, no proferirá despacho VIII. mantida a decisão
caso de agravo fundamentado apelada ou agravada

o escrivão remeterá os
VII. antes de determinar mantendo ou autos ou o instrumento
a remessa dos autos à reformando a decisão, à superior instância
superior instância no prazo de cinco dias
dentro de vinte
e quatro horas

dos recursos independentemente


de novo pedido do
recorrente

Art. 199 se a reformar, a remessa


Contra as decisões dos autos dependerá de
proferidas com base no pedido expresso da parte
art. 149 caberá recurso interessada
de apelação
ou do Ministério Público,
no prazo de cinco dias,
contados da intimação

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ou se houver perigo de dano
irreparável ou de difícil salvo se se tratar de Art. 199 - B
reparação ao adotando adoção internacional
A sentença que destituir
ambos ou qualquer dos
genitores do poder familiar
Art. 199 - A
embora sujeita a
A sentença que deferir
apelação, que será
a adoção produz efeito
recebida exclusivamente
desde logo fica sujeita a
no efeito devolutivo
apelação, que deverá
ser recebida apenas
no efeito devolutivo

dos recursos
Art. 199 - C
e serão colocados em
Art. 199 - D mesa para julgamento Os recursos nos procedimentos
sem revisão e com de adoção e de destituição de
O relator deverá colocar o parecer urgente do poder familiar, em face da
processo em mesa para Ministério Público relevância das questões
julgamento no prazo máximo
de 60 dias, contado da sua
conclusão serão processados com
prioridade absoluta, devendo
ficando vedado que aguardem, ser imediatamente distribuídos
em qualquer situação,
oportuna distribuição

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Art. 199 - E

r i o P úblico O Ministério Público poderá


isté
O Min timado da e requerer a instauração de
n
será i ulgamento procedimento para apuração
oj , se
data d na sessão io, de responsabilidades
á r
poder er necessá te
d n
enten tar oralme
en
apres parecer. se constatar o descumprimento
seu das providências e do prazo
previstos nos artigos anteriores

do MINISTÉRIO
PÚBLICO
Art. 201
Art. 200
Compete ao II. promover e acompanhar
Ministério Público: As funções do Ministério
os procedimentos relativos
Público previstas nesta Lei
às infrações atribuídas a
serão exercidas nos termos
adolescentes
da respectiva lei orgânica
I. conceder a
remissão como
forma de exclusão
do processo

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nomeação e remoção
de tutores, curadores
e guardiães bem como oficiar em todos
os demais procedimentos da
competência da Justiça da
Infância e da Juventude
III. promover e acompanhar
as ações de alimentos e os
procedimentos de suspensão IV. promover, de ofício
e destituição do poder ou por solicitação dos
familiar interessados

do MINISTÉRIO a especialização e a
inscrição de hipoteca legal

PÚBLICO e a prestação de contas dos


tutores, curadores

V. promover o inquérito
civil e a ação civil pública
para a proteção dos
interesses individuais e quaisquer
administradores de
inclusive os definidos no bens de crianças e
difusos ou coletivos
art. 220, § 3º inciso II, adolescentes nas
relativos à infância e
da Constituição Federal hipóteses do art. 98
à adolescência

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VI. instaurar procedimentos
administrativos e, para
instruí-los:
c) requisitar informações
a) expedir notificações e documentos
para colher depoimentos
ou esclarecimentos
a particulares
e instituições
e, em caso de não
privadas
comparecimento
injustificado

requisitar condução
coercitiva, inclusive pela
polícia civil ou militar
do MINISTÉRIO
PÚBLICO VII. instaurar sindicâncias,
requisitar diligências
investigatórias
b) requisitar informações, e determinar a
exames, perícias e instauração de
documentos de autoridades inquérito policial,
para apuração de
municipais ilícitos ou infrações às
da administração direta ou indireta,
estaduais bem como promover inspeções e normas de proteção à
e federais diligências investigatórias infância e à juventude

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VIII. zelar pelo efetivo
respeito aos direitos e
garantias legais IX. impetrar mandado de
assegurados segurança, de injunção
às crianças e e habeas corpus
adolescentes
em qualquer
promovendo as juízo, instância
medidas judiciais e ou tribunal
extrajudiciais cabíveis
na defesa dos
interesses sociais e

do MINISTÉRIO
individuais indisponíveis
afetos à criança e ao
adolescente

X. representar ao juízo
PÚBLICO
visando à aplicação de XI. inspecionar as entidades públicas
penalidade por infrações e particulares de atendimento e os
programas de que trata esta Lei
cometidas contra as
normas de proteção à adotando de pronto as
infância e à juventude medidas administrativas
ou judiciais
necessárias à remoção
sem prejuízo da promoção da
de irregularidades
responsabilidade civil e penal
porventura verificadas
do infrator, quando cabível

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XII. requisitar força
policial, bem como a XIII. intervir, quando não
colaboração dos serviços for parte, nas causas
cíveis e criminais
médicos
hospitalares decorrentes
educacionais de violência
de assistência social doméstica e
contra a criança familiar
e o adolescente
públicos ou privados,

do MINISTÉRIO
para o desempenho de
suas atribuições

PÚBLICO §2°

As atribuições
constantes deste artigo
§1° não excluem outras
A legitimação do segundo dispuserem
Ministério Público para a Constituição e
as ações cíveis previstas esta Lei
neste artigo
desde que compatíveis
não impede a de com a finalidade do
terceiros, nas Ministério Público
mesmas hipóteses

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§3° §4°
O representante do O representante do
Ministério Público, no Ministério Público será
exercício de suas funções responsável pelo uso
indevido das informações
terá livre acesso a todo
local onde se encontre
criança ou adolescente e documentos que
requisitar, nas hipóteses
legais de sigilo

do MINISTÉRIO
§5°

Para o exercício da atribuição


PÚBLICO em dia, local e horário
de que trata o inciso VIII deste previamente notificados
artigo, poderá o representante b) entender-se diretamente ou acertados
do Ministério Público: com a pessoa ou autoridade
reclamada à criança e ao adolescente,
fixando prazo razoável para
sua perfeita adequação
a) reduzir a termo as declarações
do reclamante, instaurando o c) efetuar recomendações visando
competente procedimento, sob à melhoria dos serviços públicos e
sua presidência de relevância pública afetos

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hipótese em que terá
vista dos autos depois
Art. 202 das partes
Nos processos e
podendo juntar
procedimentos em que na defesa dos direitos documentos e requerer
não for parte, atuará e interesses de que diligências, usando os
obrigatoriamente o cuida esta Lei recursos cabíveis
Ministério Público

do MINISTÉRIO
Art. 205
PÚBLICO Art. 203

A intimação do Ministério
As manifestações Público, em qualquer caso,
processuais do será feita pessoalmente
representante do
Ministério Público Art. 204
deverão ser A falta de intervenção do
fundamentadas Ministério Público acarreta a
nulidade do feito que será declarada de ofício
pelo juiz ou a requerimento
de qualquer interessado

. @sesofacilitado e @mapaspedagogia. Proibido compartilhamento!


Material produzido em parceria com 187
poderão intervir nos Será
procedimentos de que pre
Art. 206 assis stada
trata esta Lei, através judic tên
de advogado iária cia
i
A criança ou o adolescente, e gra ntegral
seus pais ou responsável, e àque tui
qualquer pessoa que tenha les q ta
o qual será intimado para todos nece ue dela
legítimo interesse na ssitar
os atos, pessoalmente ou por em
solução da lide
publicação oficial, respeitado
o segredo de justiça
Art. 207

do ADVOGADO
Nenhum
adolescente a quem
tiver sido indicado por ocasião se atribua a prática
de ato formal com a presença de ato infracional
§1°
da autoridade judiciária
Se o adolescente
§3°
não tiver defensor,
ser-lhe-á nomeado
Será dispensada a outorga pelo juiz ainda que ausente
de mandato, quando se ou foragido, será
tratar de defensor nomeado ressalvado o direito de, a processado sem
ou, sido constituído todo tempo, constituir defensor
outro de sua preferência

§2°
devendo o juiz nomear A ausência do defensor não
substituto, ainda que determinará o adiamento de
provisoriamente, ou para nenhum ato do processo
o só efeito do ato

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à criança e ao II. de atendimento
adolescente, referentes educacional especializado
ao não oferecimento aos portadores de
Art. 208 ou oferta irregular: deficiência
Regem-se pelas
disposições desta Lei as I. do ensino
ações de responsabilidade obrigatório
por ofensa aos direitos III. de
assegurados atendimento
em creche e
Da Proteção Judicial dos pré-escola

bem como ao
amparo às crianças
Interesses Individuais, às crianças de

Difusos e Coletivos
e adolescentes que zero a cinco
dele necessitem anos de idade

transporte e assistência
VI. de serviço de à saúde do educando
assistência social IV. de ensino noturno
do ensino fundamental
visando à proteção à regular, adequado às
família, à maternidade, à condições do educando
infância e à adolescência V. de programas
suplementares de oferta de
material didático-escolar

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VIII. de escolarização e
profissionalização dos
adolescentes privados pleno exercício do direito
de liberdade à convivência familiar por
crianças e adolescentes
IX. de ações, serviços e
VII. de acesso às programas de orientação,
ações e serviços apoio e promoção social
de saúde de famílias e destinados ao

§1° Da Proteção Judicial dos X. de programas


de atendimento
As hipóteses
previstas neste Interesses Individuais, para a
artigo não excluem
da proteção judicial
outros interesses Difusos e Coletivos execução das medidas
socioeducativas e
vítima ou aplicação de medidas de
individuais proteção
difusos testemunha
de violência
ou coletivos
XI - de políticas e
programas integrados de
próprios da infância e da atendimento à criança e
adolescência, protegidos ao adolescente
pela Constituição e pela Lei

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fornecendo-lhes todos
imediatamente após os dados necessários à
§2°
notificação aos órgãos identificação do
A investigação do competentes desaparecido
desaparecimento de portos
crianças ou adolescentes que deverão aeroportos
será realizada comunicar o Polícia Rodoviária
fato aos: companhias de transporte
interestaduais e internacionais

Da Proteção Judicial dos


Interesses Individuais,
§3°
Difusos e Coletivos
A notificação a que se refere o Art. 209
§2º deste artigo será ressalvadas a competência
imediatamente comunicada ao da Justiça Federal e a As ações previstas neste
Cadastro Nacional de Pessoas competência originária dos Capítulo serão propostas
Desaparecidas e ao Cadastro tribunais superiores no foro do local onde
Nacional de Crianças e ocorreu ou deva ocorrer a
Adolescentes Desaparecidos, ação ou omissão
que deverão ser prontamente cujo juízo terá
atualizados a cada nova competência absoluta
informação. para processar a causa

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Art. 210
II. a União, os estados, e que incluam entre seus
Para as ações cíveis os municípios, o Distrito fins institucionais a defesa
fundadas em Federal e os territórios dos interesses e direitos
interesses coletivos ou protegidos por esta Lei
difusos, consideram-se
dispensada a
legitimados
concorrentemente: autorização da
III. as associações assembléia
legalmente constituídas
I. o Ministério há pelo menos um ano
Público se houver prévia
autorização estatutária

§1° §2°

Admitir-se-á Em caso de desistência ou


litisconsórcio facultativo abandono da ação por
entre os Ministérios associação legitimada
Públicos da União
LEGITIMAÇÃO o Ministério Público
ou outro legitimado
poderá assumir a
titularidade ativa
e dos estados na defesa
dos interesses e direitos compromisso de
de que cuida esta Lei Art. 211 ajustamento de
sua conduta às
Os órgãos públicos exigências legais o qual terá eficácia
legitimados poderão de título executivo
tomar dos interessados extrajudicial

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§1° que se regerá
Art. 212 §2°
Aplicam-se às ações pelas normas da
previstas neste Capítulo Contra atos ilegais lei do mandado
Para defesa dos direitos e ou abusivos de de segurança
interesses protegidos por as normas do Código de
Processo Civil autoridade pública
esta Lei, são admissíveis
todas as espécies de
ações pertinentes ou agente de pessoa que lesem direito
jurídica no exercício de líquido e certo previsto
atribuições do poder nesta Lei, caberá ação
público mandamental

Da Proteção Judicial dos


Interesses Individuais,
Difusos e Coletivos
Art. 213

Na ação que tenha por


objeto o cumprimento
é lícito ao juiz conceder de obrigação de fazer
a tutela liminarmente ou não fazer, o juiz
ou após justificação que assegurem o concederá
prévia, citando o réu §1° resultado prático
equivalente ao do
Sendo relevante o
adimplemento
fundamento da demanda e
havendo justificado receio de a tutela específica da
ineficácia do provimento final obrigação ou determinará
providências

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§2°
mas será devida desde o dia
O juiz poderá, na em que se houver configurado
hipótese do parágrafo o descumprimento
anterior ou na sentença
da sentença
impor multa favorável ao autor §3°
diária ao réu A multa só será exigível
independentemente de do réu após o trânsito
pedido do autor, se for em julgado
suficiente ou compatível
com a obrigação

fixando prazo
razoável para o
MULTA AO RÉU
§1° serão exigidas através
cumprimento de execução promovida
As multas não
do preceito pelo Ministério Público
recolhidas até trinta
dias após o trânsito nos mesmos
em julgado da decisão autos, facultada
igual iniciativa
e do Adolescente do aos demais
Art. 214
respectivo município legitimados
Os valores das multas §2°
reverterão ao fundo Enquanto o fundo não
gerido pelo Conselho for regulamentado o dinheiro ficará
dos Direitos da Criança depositado em
estabelecimento em conta com
oficial de crédito correção monetária

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Art. 216
Art. 215 para apuração da
O juiz poderá conferir Transitada em julgado a responsabilidade civil
efeito suspensivo aos sentença que impuser e administrativa
recursos, para evitar dano condenação ao poder
irreparável à parte público
o juiz determinará a
remessa de peças à
autoridade competente do agente a que
se atribua a

Da Proteção Judicial dos


ação ou omissão

a s o de litigânc o
ia Interesses Individuais,
m c
E sociaçã
Difusos e Coletivos
- fé , a as
de má o s diretores
au to ra e
eis pela
responsáv da ação Art. 217
ra
propositu ariamente Art. 218
d Decorridos sessenta
serão soli ao décuplo
os O juiz condenará a associação autora dias do trânsito em
condenad , sem prejuízo julgado da sentença
s a pagar ao réu os honorários
das custa abilidade por
s advocatícios arbitrados condenatória
de respon e danos.
perdas
na conformidade do § 4º deverá fazê-lo o Ministério sem que a
do art. 20 da Lei n.º 5.869, Público, facultada igual associação autora
quando reconhecer que a pretensão de 11 de janeiro de 1973 iniciativa aos demais lhe promova a
é manifestamente infundada legitimados execução

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Art. 220
de custas Qualquer pessoa poderá e
Art. 219 emolumentos o servidor público deverá
honorários periciais provocar a iniciativa do
Nas ações de que trata Ministério Público
este Capítulo, não
haverá adiantamento prestando-lhe
e quaisquer informações sobre
outras despesas fatos que constituam
objeto de ação civil

Da Proteção Judicial dos e indicando-lhe


os elementos
Interesses Individuais,
Art. 223 de convicção
O Ministério Público

Difusos e Coletivos
poderá instaurar, sob sua
presidência, inquérito civil Art. 221
ou requisitar, de qualquer Se, no exercício de suas
pessoa, organismo Art. 222 funções, os juízos e tribunais
público ou particular Para instruir a petição inicial, tiverem conhecimento
o interessado poderá requerer
certidões
às autoridades competentes
informações de fatos que possam ensejar
exames as certidões e a propositura de ação civil
ou perícias informações que
no prazo que assinalar, julgar necessárias que serão remeterão peças ao
o qual não poderá ser fornecidas no prazo Ministério Público para
inferior a dez dias úteis de quinze dias as providências cabíveis

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§1° §2°

Se o órgão do Ministério Os autos do inquérito


Público, esgotadas civil ou as peças de
todas as diligências informação arquivados
serão remetidos sob pena de
se convencer da inexistência se incorrer em
de fundamento para a falta grave
propositura da ação cível no prazo
de três dias
promoverá o
arquivamento dos

autos do
autos do inquérito civil ao Conselho Superior
do Ministério Público
ou das peças

inquérito
informativas, fazendo-o
fundamentadamente

§3°
§5° §4°
Até que seja
Deixando o Conselho A promoção de em sessão do homologada ou
Superior de homologar arquivamento será Conselho Superior rejeitada a promoção
a promoção de submetida a exame do Ministério público de arquivamento
arquivamento e deliberação do

que serão juntados


Conselho Superior poderão as associações aos autos do inquérito
designará, desde logo, outro
do Ministério Público legitimadas apresentar razões ou anexados às peças
órgão do Ministério Público
conforme dispuser o escritas ou documentos
para o ajuizamento da ação de informação
seu regimento

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Art. 224 Art. 226
Art. 225
Aplicam-se Aplicam-se aos crimes
subsidiariamente,
Este Capítulo dispõe sobre
definidos nesta Lei as
no que couber, as crimes praticados contra a
normas da Parte Geral
disposições da Lei criança e o adolescente
do Código Penal
n.º 7.347, de 24 de
julho de 1985 .
em prejuízo do
disposto na e, quanto ao processo,
legislação penal as pertinentes ao
Código de Processo
Penal

Dos Crimes e Das


Infrações Administrativas §1°
§2° Dos Crimes Aos crimes cometidos
contra a criança e o
Nos casos de violência
adolescente
doméstica e familiar bem como a
contra a criança e o substituição de
adolescente pena que implique
o pagamento independentemente
isolado de multa da pena prevista
é vedada a aplicação
de penas de cesta não se aplica a
básica ou de outras de Lei nº 9.099, de 26
prestação pecuniária de setembro de 1995

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Art. 227 Art. 227- A para os crimes previstos
Os crimes definidos Os efeitos da nesta Lei, praticados
nesta Lei são de ação condenação por servidores públicos
pública incondicionada prevista com abuso de
no inciso I do caput do
art. 92 do Decreto-Lei nº autoridade, são
2.848, de 7 de dezembro condicionados à
ocorrência de

Dos Crimes
de 1940 (Código Penal)
reincidência

A perda do cargo, do mandato ou da


função, nesse caso, independerá da
pena aplicada na reincidência. Art. 228

Deixar o encarregado
de serviço ou o dirigente
de estabelecimento
Se o crime é de atenção à saúde de
Dos Crimes
culposo: gestante de manter
registro das atividades
Pena: detenção
desenvolvidas
em Espécie
de dois a seis na forma e prazo
meses, ou multa referidos no art. 10
desta Lei
onde constem as
intercorrências do parto bem como de fornecer
Pena: detenção e do desenvolvimento à parturiente ou a seu
de seis meses a do neonato: responsável
dois anos por ocasião da alta médica,
declaração de nascimento

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Art. 229 Art. 230
Deixar o médico, enfermeiro ou Privar a criança ou
dirigente de estabelecimento de o adolescente de
atenção à saúde de gestante sua liberdade
procedendo à sua
de identificar corretamente apreensão sem estar
o neonato e a parturiente em flagrante de ato
infracional
por ocasião do parto, bem
como deixar de proceder
aos exames referidos no ou inexistindo ordem
art. 10 desta Lei:
Dos Crimes escrita da autoridade
judiciária competente:

Pena: detenção
de seis meses a
dois anos
em Espécie Pena: detenção
de seis meses
a dois anos
de fazer imediata
Art. 231 comunicação à
Deixar a autoridade autoridade judiciária Incide na me
s
policial responsável pela competente pena aquele ma
Se o crime é procede à
q ue
culposo: apreensão de criança ou
adolescente apreensão se
observância m
da
Pena: detenção formalidades s
e à família do
de dois a seis Pena: detenção
apreendido ou
legais.
a
meses, ou mult de seis meses a
à pessoa por ele
dois anos
indicada:

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Art. 234
Art. 232
Deixar a autoridade
Submeter criança ou competente, sem
adolescente sob sua justa causa
autoridade, guarda ou
vigilância a vexame ou de ordenar a imediata
a constrangimento: liberação de criança
ou adolescente

Pena: detenção tão logo tenha

Dos Crimes
de seis meses a conhecimento da
dois anos ilegalidade da
apreensão:

em Espécie Pena: detenção


de seis meses a
dois anos.
Art. 236 Art. 235
membro do Descumprir,
Impedir ou embaraçar Conselho Tutelar ou
a ação de autoridade representante do
injustificadamente,
judiciária Ministério Público prazo fixado nesta Lei

Pena: detenção no exercício de Pena: detenção em benefício de


de seis meses a função prevista de seis meses a adolescente privado
dois anos. nesta Lei: dois anos de liberdade:

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Art. 237
Art. 238
Subtrair criança ou
adolescente ao poder Prometer ou efetivar a
de quem o tem sob entrega de filho ou
sua guarda pupilo a terceiro
Pena: reclusão
de um a quatro
anos, e multa
mediante paga
em virtude de lei
ou recompensa:
ou ordem judicial

com o fim de
colocação em
Dos Crimes Incid
mesm e nas
a
quem s penas
of

em Espécie
lar substituto: ou ef erece
etiv
paga a a
Pena: reclusão recom ou
de dois a seis pens
a
anos, e multa
Art. 239

Promover ou auxiliar a
efetivação de ato
Se há emprego de violência,
grave ameaça ou fraude: destinado ao envio de Pena: reclusão
criança ou adolescente de quatro a seis
anos, e multa
Pena: reclusão, de 6 a 8 anos,
além da pena correspondente para o exterior com
inobservância das ou com o fito
à violência
formalidades legais de obter lucro:

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Art. 240
§1°
ou de qualquer modo
Produzir Incorre nas mesmas intermedeia a participação
reproduzir penas quem: de criança ou adolescente
dirigir
agencia
fotografar
facilita
filmar recruta
ou registrar nas cenas referidas no
coage caput deste artigo, ou
por qualquer ainda quem com
meio, cena de esses contracena
sexo explícito
ou pornográfica envolvendo Dos Crimes
criança ou

Pena: reclusão, de
adolescente:
em Espécie §2°
4 a 8 anos, e multa Aumenta-se a pena
III. prevalecendo-se de II. prevalecendo-se de de 1/3 (um terço) se
relações de parentesco relações domésticas, o agente comete o
consanguíneo ou afim de coabitação ou de
até o terceiro grau ou crime:
hospitalidade; ou
por adoção de:
ou de quem, a
qualquer outro título, tutor
tenha autoridade curado I. no exercício de cargo
sobre ela, ou com preceptor ou função pública ou a
seu consentimento empregador da vítima pretexto de exercê-la

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Art. 241
Art. 241 - A
Vender ou expor à
venda fotografia, vídeo oferecer
ou outro registro que trocar
contenha disponibilizar
transmitir
cena de sexo envolvendo distribuir por qualquer meio,
explícito ou criança ou publicar inclusive por meio de
pornográfica adolescente: ou divulgar sistema de informática
ou telemático

Dos Crimes
Pena: reclusão, de
4 a 8 anos, e multa
fotografia, vídeo ou outro

em Espécie
registro que contenha
cena de sexo explícito ou
pornográfica
§1°
envolvendo
Nas mesmas penas II. assegura, por qualquer criança ou
incorre quem: meio, o acesso por rede de adolescente:
computadores às fotografias
I. assegura os meios Pena: reclusão, de
ou serviços para o cenas ou imagens de que 3 a 6 anos, e multa
armazenamento trata o caput deste artigo
das fotografias

cenas ou imagens de que


trata o caput deste artigo

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Art. 241 - A § 2º
por qualquer meio,
As condutas tipificadas nos
fotografia, vídeo ou
incisos I e II do § 1 o deste
outra forma de registro
artigo são puníveis quando
Art. 241 - B
o responsável legal pela
prestação do serviço, Adquirir
oficialmente notificado possuir que contenha cena
ou armazenar de sexo explícito
ou pornográfica
deixa de desabilitar o envolvendo criança

Dos Crimes
acesso ao conteúdo ou adolescente:
ilícito de que trata o
caput deste artigo

em Espécie
Pena: reclusão, de
1 a 4 anos, e multa

§2°

Não há crime se a posse nos arts 240, 241, 241-A


ou o armazenamento e 241-C desta Lei §1°
tem a finalidade
A pena é diminuída de 1 a
de comunicar às autoridades 2/3 (dois terços) se de
competentes a ocorrência das pequena quantidade o
condutas descritas material a que se refere o
caput deste artigo

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II. membro de entidade, encaminhamento
legalmente constituída, de notícia dos III. representante legal e
I. agente público que inclua crimes referidos funcionários responsáveis
no exercício de neste parágrafo de provedor de acesso
suas funções

§2°
ou serviço prestado
entre suas finalidades
quando a por meio de rede
institucionais, o recebimento,
comunicação de computadores
o processamento e o
for feita por:

Dos Crimes até o recebimento


do material relativo

em Espécie
à notícia feita à
autoridade policial

Art. 241 - C
Pena: reclusão, de ao Ministério Público
Simular a participação de 1 a 3 anos, e multa
criança ou adolescente em ou ao Poder Judiciário
cena de sexo explícito ou
pornográfica por meio de
ou qualquer outra forma
§3°
adulteração de representação visual
montagem As pessoas referidas no § 2 o
ou modificação de deste artigo deverão manter sob
fotografia, vídeo sigilo o material ilícito referido

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Art. 241 - D

as Pena: reclusão,
n a s m e smas pen Aliciar de 1 a 3 anos, e
Incorre d e , expõe à assediar multa
v e n
quem p o nibiliza, instigar
, d i s
venda ou ou constranger
is tr i b u i, publica r
d e
vu lg a p or qualqu u por qualquer meio de
di o
, a d q u ire, possui comunicação, criança,
meio o materia
l
a z e na com o fim de com ela
arm do
u z id o n a forma praticar ato libidinoso
prod te artigo
.
p u t d e s
ca

Dos Crimes Nas mesmas penas


incorre quem:

Art. 241 - E em Espécie I. facilita ou induz o


acesso à criança de
Para efeito dos crimes material contendo
previstos nesta Lei, a ou exibição dos órgãos cena de sexo explícito
expressão “cena de sexo genitais de uma criança ou pornográfica
II. pratica as condutas
explícito ou pornográfica” ou adolescente para fins descritas no caput
primordialmente sexuais deste artigo com o fim
de induzir criança
com o fim de
com ela praticar
compreende ato libidinoso
qualquer situação atividades sexuais a se exibir de forma
que envolva criança explícitas, reais ou pornográfica ou
ou adolescente em simuladas sexualmente explícita

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Art. 242
Art. 243
Vender, fornecer ainda que Vender ainda que gratuitamente,
gratuitamente ou entregar, fornecer de qualquer forma, a
de qualquer forma servir criança ou a adolescente
ministrar
ou entregar
a criança ou adolescente
arma, munição ou bebida alcoólica
explosivo: ou, sem justa causa

outros produtos cujos

Dos Crimes
Pena: reclusão, componentes possam
de 3 a 6 anos causar dependência
física ou psíquica:

em Espécie Pena: detenção de 2


a 4 anos, e multa, se
o fato não constitui
Art. 244 crime mais grave
Vender, fornecer ainda que
gratuitamente ou entregar, exceto aqueles
de qualquer forma, a que, pelo seu
criança ou adolescente reduzido potencial Pena: detenção de
seis meses a dois
sejam incapazes de anos, e multa
fogos de provocar qualquer
estampido ou dano físico em caso
de artifício de utilização indevida:

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Pena: reclusão além da perda de bens e em que foi cometido o
de quatro a dez valores utilizados na crime, ressalvado o direito
anos e multa prática criminosa de terceiro de boa-fé

à prostituição em favor do Fundo dos Direitos


ou à exploração da Criança e do Adolescente da
Art. 244 - A sexual unidade da Federação (Estado
ou Distrito Federal)
Submeter criança ou
adolescente, como tais
definidos no caput do §1°
art. 2 o desta Lei Incorrem nas mesmas

Dos Crimes penas o proprietário, o


gerente ou o responsável
pelo local em que

Art. 244 - B
em Espécie
se verifique a submissão
Corromper ou de criança ou adolescente
facilitar a corrupção às práticas referidas no
de menor de 18 anos caput deste artigo

§2°
com ele praticando
infração penal ou Pena: reclusão, Constitui efeito obrigatório da
induzindo-o a praticá-la: de 1 a 4 anos condenação a cassação da licença
de localização e de funcionamento
do estabelecimento

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§1°
a infração cometida ou
Incorre nas penas induzida estar incluída no rol
previstas no caput deste do o art. 1 o da Lei n o 8.072,
artigo quem pratica as
condutas ali tipificadas corrupção de 25 de julho de 1990

utilizando-se de quaisquer de menor §2°


meios eletrônicos, inclusive As penas previstas no
salas de bate-papo da internet caput deste artigo são
aumentadas de um terço
no caso de
Art. 245
Deixar o médico, professor ou
responsável por estabelecimento Art. 246
de atenção à saúde e de
ensino fundamental, pré- Impedir o responsável ou
escola ou creche funcionário de entidade de
atendimento o exercício

das infrações
dos direitos constantes nos
de comunicar à autoridade incisos II, III, VII, VIII e XI do
competente os casos de art. 124 desta Lei:
que tenha conhecimento

administrativas
envolvendo suspeita ou Pena: multa de três a vinte Pena: multa de três a vinte
confirmação de maus-tratos salários de referência, salários de referência,
contra criança ou adolescente: aplicando-se o dobro em aplicando-se o dobro em
caso de reincidência caso de reincidência

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Art. 247
§1°
Divulgar, total ou Incorre na mesma pena
parcialmente, sem quem exibe, total ou
autorização devida parcialmente
por qualquer meio
de comunicação fotografia de criança ou
adolescente envolvido
em ato infracional
nome, ato ou documento
de procedimento policial, ou qualquer ilustração
administrativo ou judicial que lhe diga respeito,
ou se refira a atos que
relativo a criança ou
adolescente a que se
das infrações lhe sejam atribuídos

administrativas
atribua ato infracional:
de forma a permitir sua
identificação, direta
ou indiretamente
§2°

Se o fato for praticado


Pena: multa de três a vinte por órgão de imprensa
salários de referência, poderá determinar
ou emissora de rádio a apreensão da
aplicando-se o dobro em ou televisão
caso de reincidência publicação

além da pena prevista neste


artigo, a autoridade judiciária

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Art. 249 Art. 250
Descumprir, dolosa
ou culposamente, os Hospedar criança ou
deveres inerentes ao adolescente desacompanhado
poder familiar dos pais ou responsável

ou sem autorização escrita desses ou


ou decorrente de tutela ou
da autoridade judiciária, em hotel,
guarda, bem assim
pensão, motel ou congênere:
determinação da autoridade
judiciária ou Conselho Tutelar:

das infrações Pena: multa

Pena: multa de três a vinte


salários de referência,
administrativas
§1°
aplicando-se o dobro em
caso de reincidência Em caso de reincidência, sem
prejuízo da pena de multa, a
Art. 251 autoridade judiciária poderá
Transportar criança ou determinar o fechamento do
adolescente, por qualquer estabelecimento por até 15 dias
meio, com inobservância §2°
do disposto nos arts. 83,
84 e 85 desta Lei Se comprovada a reincidência em
período inferior a 30 dias, o
estabelecimento será definitivamente
fechado e terá sua licença cassada

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à entrada do local de Art. 253
exibição, informação Anunciar peças teatrais, filmes
destacada sobre ou quaisquer representações ou
a natureza da diversão ou
espetáculo e a faixa etária espetáculos, sem indicar os
especificada no certificado limites de idade a que não se
de classificação: recomendem:
Art. 252
Pena: multa de três a vinte
Deixar o responsável por salários de referência,
diversão ou espetáculo aplicando-se o dobro em
público de afixar, em lugar caso de reincidência
visível e de fácil acesso Pena: multa de três a vinte
salários de referência,

das infrações
duplicada em caso de
reincidência

administrativas aplicável, separadamente, à


casa de espetáculo e aos
órgãos de divulgação ou
publicidade

a autoridade judiciária poderá


Art. 254 determinar a suspensão da
Transmitir, através de rádio ou programação da emissora
televisão, espetáculo em horário por até dois dias
diverso do autorizado ou sem
Pena: multa de vinte a cem
aviso de sua classificação:
salários de referência; duplicada
em caso de reincidência

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Art. 255
Exibir filme, trailer, peça, em desacordo com a
amostra ou congênere Art. 256
classificação atribuída
classificado pelo órgão pelo órgão competente:
competente Vender ou locar a criança
ou adolescente fita de
como inadequado às programação em vídeo
crianças ou adolescentes
admitidos ao espetáculo Pena: multa de três
a vinte salários de
referência; em caso
de reincidência

das infrações
Pena: multa de vinte a cem
salários de referência; na
reincidência, a autoridade
poderá determinar a a autoridade judiciária

administrativas
poderá determinar o
fechamento do
estabelecimento por
suspensão do espetáculo até quinze dias
ou o fechamento do
estabelecimento por até
quinze dias 15
15 duplicando-se a
pena em caso de
reincidência
Art. 257 Pena: multa de três
a vinte salários de sem prejuízo de
Descumprir obrigação referência
constante dos arts. 78 apreensão da revista
e 79 desta Lei: ou publicação

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o que dispõe esta Lei
sobre o acesso de Pena: multa de três
criança ou adolescente a vinte salários de
referência
Art. 258
aos locais de em caso de reincidência,
Deixar o responsável diversão, ou sobre a autoridade judiciária
pelo estabelecimento ou sua participação poderá determinar
o empresário de observar no espetáculo:

o fechamento do

das infrações
estabelecimento
por até quinze dias

administrativas 15

Art. 258 - A
Incorre nas mesmas penas a
autoridade que deixa de efetuar Deixar a autoridade
Pena: multa de
o cadastramento de crianças e R$ 1.000,00 a competente de
de adolescentes em condições de R$ 3.000,00 providenciar a instalação
serem adotadas, de pessoas ou e operacionalização
casais habilitados à adoção e de
crianças e adolescentes em dos cadastros
previstos no art. 50
regime de acolhimento e no § 11 do art. 101
institucional ou familiar desta Lei

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Art. 258 - B
Art. 258 - C
Deixar o médico, enfermeiro ou
dirigente de estabelecimento Descumprir a
de atenção à saúde de gestante proibição estabelecida
no inciso II do art. 81:

de efetuar imediato
Pena: multa de
encaminhamento à R$ 3.000,00 a
autoridade judiciária R$ 10.000,00
de caso de que tenha

conhecimento de mãe
ou gestante interessada
em entregar seu filho
das infrações Medida

administrativas
para adoção: Administrativa

interdição do
Pena: multa de na m esma pena estabelecimento
R$ 1.000,00 a Incorre ionário de comercial até o
o func
R$ 3.000,00 oficial ou recolhimento da
programa destinado à
rio multa aplicada
comunitá do direito à
garantia familiar que
ia
convivênc e efetuar a
deixa d a
un ic a ç ão referid o
com deste ar
tig
no caput

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Art. 259
Art. 260
A União, no prazo de
noventa dias contados da Os contribuintes poderão
publicação deste Estatuto efetuar doações aos
Fundos dos Direitos da
Criança e do Adolescente
elaborará projeto de lei
dispondo sobre a criação nacional
ou adaptação de seus distrital
órgãos às diretrizes estaduais
municipais

da política de
atendimento fixadas
Disposições Finais devidamente
comprovadas

e Transitórias
no art. 88 e ao que
estabelece o Título sendo essas integralmente
V do Livro II deduzidas do imposto de
renda, obedecidos os
observado o disposto seguintes limites:
no art. 22 da Lei n o
se
e te a o s estado 9.532, de 10 de
Comp p romover
em dezembro de 1997
íp ios
munic ç ã o de seu
s I. 1% do imposto sobre
p t a II. 6% do imposto
a ada o gramas à
s a renda devido
e p r sobre a renda apurado
órgãos e p rincípios apurado pelas pessoas
e s pelas pessoas físicas na
diretriz s nesta Lei. Declaração de Ajuste
jurídicas tributadas
c id o
estabele Anual
com base no lucro real

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nacional Plano Nacional de
estaduais Promoção, Proteção e
§1°-A
municipais Defesa do Direito de
Na definição das Crianças e Adolescentes
prioridades a serem
atendidas com os à Convivência
dos direitos da criança
recursos captados Familiar e Comunitária
e do adolescente,
pelos fundos e as do Plano Nacional
serão consideradas
pela Primeira Infância
as disposições do

recursos
em áreas de
maior carência
socioeconômica
captados §2°

e em situações Os conselhos
de calamidade aplicando necessariamente nacional, estaduais
percentual para incentivo e municipais dos
ao acolhimento, sob a direitos da criança e
forma de guarda do adolescente
de crianças e fixarão critérios de
adolescentes e para utilização, por meio de
programas de atenção planos de aplicação, das
integral à primeira dotações subsidiadas e
infância demais receitas

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recursos § 2º-A.

O contribuinte poderá indicar o projeto que receberá a

captados
destinação de recursos, entre os projetos aprovados por
conselho dos direitos da criança e do adolescente.

§ 2º-B
É facultado aos conselhos chancelar projetos ou banco de projetos, por meio de regulamentação própria,
observadas as seguintes regras:
I - a chancela deverá ser entendida como a autorização para captação de recursos por meio dos Fundos dos Direitos
da Criança e do Adolescente com a finalidade de viabilizar a execução dos projetos aprovados pelos conselhos;

II - os projetos deverão garantir os direitos fundamentais e humanos das crianças e dos adolescentes;

III - a captação de recursos por meio do Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente deverá ser realizada pela
instituição proponente para o financiamento do respectivo projeto;

IV - os recursos captados serão repassados para a instituição proponente mediante formalização de instrumento de
repasse de recursos, conforme a legislação vigente;

V - os conselhos deverão fixar percentual de retenção dos recursos captados, em cada chancela, que serão destinados
ao Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente;

VI - o tempo de duração entre a aprovação do projeto e a captação dos recursos deverá ser de 2 anos e poderá ser
prorrogado por igual período;

VII - a chancela do projeto não deverá obrigar seu financiamento pelo Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente,
caso não tenha sido captado valor suficiente.
§3° §4°

O Departamento da O Ministério Público


Receita Federal, do determinará em cada
Ministério da Economia, comarca
Fazenda e Planejamento a forma de
fiscalização
regulamentará a da aplicação
comprovação das
doações feitas aos
fundos, nos termos

recursos
deste artigo pelo Fundo Municipal dos
Direitos da Criança e do
Adolescente, dos incentivos
fiscais referidos neste artigo

§5° captados
Observado o disposto no § 4
o do art. 3 da Lei n o 9.249,
II. não poderá ser
de 26 de dezembro de 1995,
computada como
a dedução de que trata o
despesa operacional na
inciso I do caput :
apuração do lucro real
I. será considerada
isoladamente, não se
submetendo a limite em conjunto
com outras deduções do imposto

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Art. 260 - A §1°

A partir do exercício de A doação de que trata o


2010, ano-calendário de caput poderá ser deduzida
2009, a pessoa física poderá até os seguintes percentuais
aplicados sobre o imposto
apurado na declaração:

optar pela doação de que III. 3% a partir do


trata o inciso II do caput do exercício de 2012
art. 260 diretamente em sua
Declaração de Ajuste Anual

doações §2°
A dedução de
IV. não exclui ou reduz que trata o caput:
outros benefícios ou II. não se aplica à
deduções em vigor pessoa física que:

a) utilizar o desconto I. está sujeita ao limite de


simplificado; 6% do imposto sobre a renda
apurado na declaração de
III. só se aplica às b) apresentar declaração que trata o inciso II do caput
doações em espécie em formulário; do art. 260
c) entregar a declaração
fora do prazo;

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§4°
§3°
O não pagamento da doação
O pagamento da doação deve no prazo estabelecido no § 3 o
ser efetuado até a data de implica a glosa definitiva desta
vencimento da primeira quota parcela de dedução
ou quota única do imposto
ficando a pessoa física
obrigada ao recolhimento
observadas instruções da diferença de imposto
específicas da Secretaria da devido apurado
Receita Federal do Brasil

na Declaração de

doações
Ajuste Anual com os
acréscimos legais
previstos na legislação

Art. 260 - B
no respectivo ano-calendário,
A doação de que trata aos fundos controlados pelos
o inciso I do art. 260 Conselhos dos Direitos da
II - do imposto devido Criança e do Adolescente
poderá ser deduzida: mensalmente e no ajuste §5°
anual, para as pessoas
jurídicas que apuram o A pessoa física poderá
imposto anualmente deduzir do imposto municipais, distrital,
I. do imposto devido apurado na Declaração estaduais e nacional
no trimestre, para as de Ajuste Anual as
pessoas jurídicas doações feitas concomitantemente com a
que apuram o imposto opção de que trata o caput,
trimestralmente respeitado o limite previsto
no inciso II do art. 260

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Art. 260 - C
Art. 260 - D
deverá As doações de que
A doação Os órgãos responsáveis pela
ada trata o art. 260
ser efetu administração das contas dos
período desta Lei podem ser
dentro do efetuadas em
Fundos dos Direitos da
refere a Criança e do Adolescente
a que se espécie ou em bens
do
apuração nacional
imposto estaduais
distrital
municipais

devem emitir
recibo em favor

doações
As doações efetuadas em
espécie devem ser depositadas do doador
em conta específica, em
instituição financeira pública, assinado por pessoa competente
vinculadas aos respectivos fundos e pelo presidente do Conselho
de que trata o art. 260 correspondente, especificando:

I. número
IV. data da doação de ordem
e valor efetivamente
§1° recebido

O comprovante de que trata II. nome, Cadastro


o caput deste artigo pode ser V. ano-calendário Nacional da Pessoa
emitido anualmente, desde III. nome, CNPJ ou
a que se refere a Jurídica (CNPJ) e
que discrimine os valores Cadastro de Pessoas
doação endereço do
doados mês a mês Físicas (CPF) do doador
emitente

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§2° Art. 260 - E

No caso de doação em bens, Na hipótese da I. comprovar a propriedade


o comprovante deve conter doação em bens, dos bens, mediante
a identificação dos bens o doador deverá: documentação hábil
mediante descrição
em campo próprio ou
em relação anexa ao
comprovante II. baixar os bens
doados na declaração
de bens e direitos
informando também se
houve avaliação, o nome,

doações
CPF ou CNPJ e endereço quando se tratar de pessoa
dos avaliadores física, e na escrituração, no
caso de pessoa jurídica

III. considerar
como valor dos
m
p re ç o obtido e bens doados:
O
s o d e le ilão não b) para as pessoas
ca
co n s id erado na jurídicas, o valor
será o do valo
r contábil dos bens
m ina ç ã desde que não
deter doados, exceda o valor
dos b en s
s e o leilão for de mercado
exceto r
nado po
determi udiciária a) para as pessoas
de j físicas, o valor constante
autorida da última declaração do
imposto de renda

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Art. 260 - G
Art. 260 - F
Os órgãos responsáveis pela
Os documentos a que se referem administração das contas dos
os arts. 260-D e 260-E devem
ser mantidos pelo contribuinte
por um prazo de 5 anos
Fundos dos Direitos da
5 Criança e do Adolescente
nacional, estaduais, distrital
para fins de comprovação e municipais devem:
da dedução perante a

recursos
Receita Federal do Brasil
I. manter conta bancária
específica destinada
exclusivamente a gerir os

captados
recursos do Fundo

II. manter controle das


Art. 260 - H doações recebidas
Em caso de descumprimento a) nome,
das obrigações previstas no CNPJ ou CPF
art. 260-G, a Secretaria da III. informar anualmente à
Receita Federal do Brasil Secretaria da Receita Federal
dará conhecimento do fato do Brasil as doações recebidas
ao Ministério Público b) valor doado, mês a mês, identificando os
especificando se a doação seguintes dados por doador
foi em espécie ou em bens

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Art. 260 - I II. as ações prioritárias para III. os requisitos para a
aplicação das políticas de apresentação de projetos a
Os Conselhos dos Direitos da atendimento à criança e ao serem beneficiados com
Criança e do Adolescente adolescente recursos
nacional, estaduais, distrital e
municipais divulgarão
amplamente à comunidade: I. o calendário
de suas reuniões dos Fundos dos Direitos da
Criança e do Adolescente
nacional, estaduais,
distrital ou municipais

recursos
captados
IV. a relação dos
projetos aprovados em
cada ano-calendário
VI. a avaliação dos resultados
dos projetos beneficiados
com recursos dos
inclusive com cadastramento
na base de dados do Sistema
de Informações sobre a e o valor dos
Infância e a Adolescência recursos previstos
Fundos dos Direitos da
para implementação
Criança e do Adolescente
V. o total dos recursos das ações, por
nacional, estaduais, distrital
recebidos e a respectiva projeto
e municipais
destinação, por projeto
atendido

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Art. 260 - K
Art. 260 - J
A Secretaria de Direitos
O Ministério Público Humanos da Presidência
determinará, em da República (SDH/PR)
cada Comarca
encaminhará à
Secretaria da Receita
a forma de fiscalização da Federal do Brasil, até 31
aplicação dos incentivos fiscais de outubro de cada ano
referidos no art. 260 desta Lei
arquivo eletrônico

recursos
contendo a relação
atualizada dos Fundos
dos Direitos da Criança
rim ento do e do Adolescente

captados
d e scump ts. 260-G e
O nos ar s infratores
ost o
disp
su je itará o r ação
260-I ponder po a pelo nacional
a res al propost que distrital
judici rio Público, cio, a estaduais
é í
Minist atuar de of u mantidas em municipais
á o
poder querimento ualquer instituições financeiras
re
ta ç ão de q públicas, destinadas
en
repres cidad
ão Art. 260 - L exclusivamente a gerir os
recursos dos Fundos com a indicação dos
A Secretaria da Receita respectivos números de
Federal do Brasil expedirá inscrição no CNPJ e
as instruções necessárias à das contas bancárias
aplicação do disposto nos específicas
arts. 260 a 260-K

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Art. 261

A falta dos conselhos


municipais dos direitos da A União fica autorizada a repassar aos
criança e do adolescente estados e municípios, e os estados aos
municípios, os recursos referentes aos
os registros, inscrições e programas e atividades previstos nesta
alterações a que se referem Lei, tão logo estejam criados os conselhos
os arts. 90, parágrafo único, dos direitos da criança e do adolescente
e 91 desta Lei
nos seus respectivos níveis.
serão efetuados
perante a autoridade

Disposições Finais
judiciária da comarca
a que pertencer a
entidade

e Transitórias Art. 262

das escolas e das


Enquanto não instalados
Art. 265 entidades de os Conselhos Tutelares,
Art. 264
atendimento e de as atribuições a eles
A Imprensa Nacional e defesa dos direitos O art. 102 da Lei n.º conferidas serão
demais gráficas da União, da criança e do 6.015, de 31 de dezembro exercidas pela
da administração direta ou adolescente de 1973 , fica acrescido autoridade judiciária
indireta, inclusive fundações do seguinte item:
instituídas e mantidas pelo
poder público federal
promoverão edição 6º) a perda e a suspensão
popular do texto integral do pátrio poder
deste Estatuto, que será
posto à disposição

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não procura diminuir as
Art. 263 1) Art. 121: consequências do seu
ato, ou foge para evitar
O Decreto-Lei n.º 2.848, prisão em flagrante
de 7 de dezembro de
§4° Sendo doloso o
1940 (Código Penal), passa
homicídio, a pena é
a vigorar com as seguintes No homicídio culposo, a pena é
ou se o agente deixa aumentada de um
alterações: aumentada de um terço, se o
de prestar imediato terço, se o crime é
crime resulta de inobservância praticado contra
de regra técnica de profissão, socorro à vítima
pessoa menor de
arte ou ofício catorze anos

alterações no
decreto nº 2.848
2) Art. 129
§7°

Aumenta-se a pena de
5) Art. 214 um terço, se ocorrer
qualquer das hipóteses
Se o ofendido é do art. 121, § 4º
menor de catorze 4) Art. 213 3) Art. 136
anos: Se a ofendida é
§3°
menor de catorze
Pena: reclusão de anos: Aumenta-se a pena de um §8°
três a nove anos terço, se o crime é
Pena: reclusão de praticado contra pessoa Aplica-se à lesão
quatro a dez anos menor de catorze anos culposa o disposto no
§ 5º do art. 121

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Art. 265 - A

O poder público fará A divulgação a que se refere o caput


periodicamente ampla será veiculada em linguagem clara,
divulgação dos direitos compreensível e adequada a crianças
da criança e do e adolescentes, especialmente às
adolescente nos meios crianças com idade inferior a 6 anos
de comunicação social

Disposições Finais
e Transitórias Art. 266

Esta Lei entra em


vigor noventa dias
após sua publicação
Art. 267
Durante o período de
Revogam-se as Leis n.º 4.513, vacância deverão ser
de 1964 , e 6.697, de 10 de promovidas atividades e
outubro de 1979 (Código de campanhas de divulgação
Menores), e as demais e esclarecimentos acerca
disposições em contrário do disposto nesta Lei

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