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Estatuto da Criança e do
Adolescente em mapas mentais

Danielle Ramos Gabriel Villela - dani_gabriel_@hotmail.com - CPF: 043.631.779-69


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14 do código penal brasileiro, com pena de
3 meses a 4 anos de reclusão ou multa).

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ART. 1º ADOLESCENTE,
ART. 2º Nos casos e
O ECA pessoa entre xpressos
CRIANÇA, doze e dezoito em lei, aplic
dispõe sobre a-se
pessoa até doze anos de idade excepciona
a proteção lmente
anos de idade este Estatut
integral à o às
incompletos pessoas ent
criança e ao re 18 e
21 anos de
adolescente idade.

ART. 3º
Estatuto da Criança LEI Nº 8.069, DE 13
DE JULHO DE 1990.
A criança e o
adolescente gozam de
e do Adolescente
TODOS os direitos
fundamentais inerentes
É assegurado: físico
à pessoa humana espiritual
por lei ou
por outros meios mental
sem prejuízo da a fim de lhes facultar
proteção integral de o desenvolvimento moral
que trata esta Lei todas as oportunidades
e facilidades social

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ART. 5º

Não serão negligência,

Criança ou objeto de
qualquer
discriminação,
exploração,
violência,
Adolescente forma de
crueldade e
opressão
punido na forma
da lei qualquer
atentado, por
ART. 4º
aos seus direitos ação ou
É DEVER omissão
fundamentais.
da família,
da comunidade,
da sociedade em geral e
à vida,
do poder público Os direitos aplicam-se a todas as
à saúde,
crianças e adolescentes, sem
à alimentação,
assegurar, discriminação de nascimento,
à educação,
com absoluta situação familiar, idade, sexo, raça,
ao esporte,
prioridade etnia ou cor, religião ou crença,
ao lazer,
deficiência, condição pessoal de
à profissionalização,
desenvolvimento e aprendizagem,
à cultura,
condição econômica, ambiente
à dignidade, social, região e local de moradia
a efetivação ao respeito, ou outra condição que diferencie
dos direitos, à liberdade e as pessoas, as famílias ou a
referentes: à convivência familiar comunidade em que vivem.
e comunitária.

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proteção e
socorro
PRECEDÊNCIA de
atendimento
PRIMAZIA em quaisquer
de receber nos serviços públicos ou
circunstâncias de relevância pública

garantia de prioridade
Criança ou Adolescente
DESTINAÇÃO
PRIVILEGIADA
PREFERÊNCIA
na formulação e ART. 6º nas áreas
na execução Na interpretação desta Lei relacionadas com a
levar-se-ão em conta os fins proteção à infância
sociais a que ela se dirige,
e à juventude
as exigências do bem comum
de recursos
das políticas públicos
sociais públicas os direitos e deveres individuais e coletivos, e a
condição peculiar da criança e do adolescente
como pessoas em desenvolvimento

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o acesso
Do Direito à aos programas e
às políticas

Vida e à Saúde às MULHERES: de saúde da mulher e de


ART. 8º
planejamento reprodutivo
É assegurado:
NO ÂMBITO DO SUS
nutrição adequada
atenção humanizada à
. 7º CONCEITO: gravidez, ao parto e ao
ART às GESTANTES: puerpério
A criança e o adolescente têm DIREITO a
atendimento pré-natal,
proteção à vida e à saúde
perinatal e pós-natal integral
mediante a EFETIVAÇÃO de políticas
sociais públicas, que permitam §1 °

o NASCIMENTO e O atendimento será realizado por


o DESENVOLVIMENTO profissionais da ATENÇÃO PRIMÁRIA
sadio e harmonioso
em condições dignas de existência.
alta hospitalar responsável
§3°
§2°
Os profissionais de saúde de referência Os serviços de saúde contrarreferência na
da gestante garantirão sua vinculação onde o parto for atenção primária
no último trimestre da gestação realizado assegurarão
às mulheres e aos seus acesso a outros serviços e
filhos recém-nascidos
ao estabelecimento em que será acesso a grupos de apoio à
realizado o parto, garantido o amamentação.
DIREITO de opção da mulher

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§ 4° no período pré e pós-natal
Incumbe ao PODER inclusive como
PÚBLICO proporcionar que manifestem interesse forma de prevenir § 5°
assistência psicológica em entregar seus filhos ou minorar as
para adoção A assistência refe
consequências do rida no §
à gestante e 4 o deste artigo
estado puerperal deverá
à mãe que se encontrem em ser prestada tam
bém a
situação de privação de gestantes e mãe
s que
liberdade manifestem inte
resse em
entregar seus fi
lhos para

Do Direito à
adoção, bem co
mo a
gestantes e mães
que se
encontrem em situ
§ 6° ação de

Vida e à Saúde
privação de liberd
A gestante e a ade
parturiente têm
DIREITO a 01
acompanhante formas estimular o
de sua preferência alimentação desenvolvimento
complementar § 7° integral da criança
saudável A gestante
durante o período
deverá receber
formas de favorecer
crescimento e ORIENTAÇÃO
do pré-natal, a criação de
desenvolvimento infantil sobre
do trabalho de parto e vínculos afetivos
do pós-parto imediato
aleitamento
materno

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§ 8°
§ 10°

A GESTANTE tem direito a Incumbe ao poder que se encontrem sob


acompanhamento saudável público garantir custódia em unidade de
durante toda a gestação e privação de liberdade
a parto natural cuidadoso
à gestante e
à mulher com filho
estabelecendo-se a na primeira infância
aplicação de cesariana e ambiência que atenda às
outras intervenções cirúrgicas normas sanitárias e

Do Direito à assistenciais do SUS para


o acolhimento do filho

Vida e à Saúde
por MOTIVOS MÉDICOS
em articulação
com o sistema
§ 9° de ensino
A atenção primária à competente
saúde fará a busca ativa bem como da PUÉRPERA
visando ao
que não comparecer às
desenvolvimento
consultas pós-parto.
integral da
da GESTANTE
criança.
que não iniciar ou que
abandonar as consultas
de pré-natal

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sem prejuízo de outras formas
normatizadas pela autoridade
Fornecer declaração de administrativa competente;
nascimento onde constem Manter registro das
necessariamente: atividades desenvolvidas
Identificar o recém-nascido através de prontuários
as intercorrências do parto e mediante o registro de sua individuais
do desenvolvimento do impressão plantar e digital e
pelo PRAZO de 18 anos
neonato da impressão digital da mãe

ART. 10

Do Direito à Vida e à Saúde


Os hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde
Acompanhar a
de gestantes, públicos e particulares, são OBRIGADOS a
prática do
Proceder a
processo de
exames visando
amamentação
ao diagnóstico e
terapêutica de Manter alojamento conjunto,
prestando
anormalidades possibilitando ao neonato a
orientações quanto
no metabolismo permanência junto à mãe
à técnica adequada
do recém-nascido
bem como prestar enquanto a mãe
utilizando o corpo
orientação aos pais permanecer na
técnico já existente
unidade hospitalar

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§ 1°
As gestantes ou
§ 2° Deverão conferir
mães que manifestem
Os serviços de saúde, os serviços de máxima prioridade
interesse em entregar
seus filhos para assistência social em seu componente
ADOÇÃO especializado, o CREAS e os demais ao atendimento das
órgãos do Sistema de Garantia de crianças na faixa etária
Direitos da Criança e do Adolescente da primeira infância
serão obrigatoriamente
encaminhadas, sem com suspeita ou
constrangimento, à Justiça confirmação de
da Infância e da Juventude
Do Direito à violência de
qualquer natureza

Vida e à Saúde
ART. 13 formulando
projeto
Os casos de suspeita terapêutico
ou confirmação: singular
de castigo físico,
de tratamento cruel ou que inclua
degradante e sem prejuízo de outras intervenção em rede
de maus-tratos contra providências legais e, se necessário,
criança ou adolescente acompanhamento
domiciliar
serão obrigatoriamente comunicados ao
Conselho Tutelar da respectiva localidade

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ART. 17
ART. 18
consiste na
DIREITO AO inviolabilidade DIREITO À pondo-os a salvo de
RESPEITO da integridade DIGNIDADE qualquer tratamento
desumano
física violento
abrangendo a É DEVER de todos
psíquica e aterrorizante
preservação velar pela dignidade
moral da criança vexatório ou
da criança e do
da imagem e do adolescente constrangedor
adolescente
da identidade
da autonomia
dos valores,
ideias e crenças
Do Direito à Liberdade, sem
discriminação
dos espaços e
objetos pessoais
ao Respeito e à Dignidade
ART. 16 participar da vida
familiar e comunitária
ir, vir e O direito à LIBERDADE
ressalvadas as estar compreende os opinião e expressão
restrições legais seguintes aspectos
crença e culto religioso
nos buscar
logradouros brincar participar da
públicos e refúgio praticar vida política
espaços auxílio esportes na forma da lei
comunitários orientação divertir-se

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como formas de PARÁGRAFO ÚNICO
correção, Para os fins desta Lei, considera-se:
Têm o DIREITO de ser
disciplina,
educados e cuidados, castigo físico: ação de natureza
educação ou
sem o uso de castigo disciplinar ou punitiva aplicada com o
qualquer outro pretexto
físico ou de tratamento uso da força física sobre a criança
pelos integrantes da cruel ou degradante ou o adolescente que resulte em:
família ampliada sofrimento físico ou
ART. 18-A. lesão
pelos
responsáveis tratamento cruel ou

criança e o
degradante: conduta ou forma
pelos agentes cruel de tratamento em relação à
públicos executores criança ou ao adolescente que:
de medidas
socioeducativas adolescente humilhe
ameace gravemente; ou
ou por
qualquer ridicularize
ART. 18-B.
pessoa As medidas I. encaminhamento a programa oficial
previstas neste ou comunitário de proteção à família;
encarregada de artigo serão Estarão sujeitos, sem II. encaminhamento a tratamento
cuidar deles aplicadas prejuízo de outras psicológico ou psiquiátrico;
tratá-los pelo sanções cabíveis, às III. encaminhamento a cursos ou
educá-los Conselho seguintes medidas, programas de orientação;
protegê-los Tutelar que serão aplicadas IV. obrigação de encaminhar a criança
de acordo com a a tratamento especializado;
gravidade do caso V. advertência;
VI. garantia de tratamento de saúde
especializado à vítima.
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terá sua situação
Do Direito à Convivência reavaliada, no
MÁXIMO, a
Familiar e Comunitária cada 3 MESES
§ 1°
ART. 19.
PROGRAMA DE ACOLHIMENTO
FAMILIAR OU INSTITUCIONAL devendo a autoridade
É direito da criança e
Toda criança ou adolescente judiciária competente
do adolescente ser
que estiver inserido em
criado e educado no
programa de acolhimento
seio de sua família com base
familiar ou institucional
em
relatório
e, excepcionalmente,
em família substituta elaborado por equipe
interprofissional ou
multidisciplinar
assegurada a
convivência
familiar e decidir de forma fundamentada pela
comunitária possibilidade de reintegração familiar ou
em ambiente pela colocação em família substituta
que garanta seu
desenvolvimento em quaisquer das modalidades
integral previstas no art. 28 desta Lei

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salvo comprovada
necessidade que atenda
não se prolongará por ao seu superior interesse § 4°
mais de 18 meses Será garantida a
§ 2° convivência da criança e do
PERMANÊNCIA adolescente com a mãe ou
devidamente fundamentada o pai privado de liberdade
A permanência da criança e
pela autoridade judiciária
do adolescente em programa
de acolhimento institucional
por meio de visitas
programa de periódicas promovidas
pelo responsável
acolhimento
§ 3°
MANUTENÇÃO institucional ou, nas hipóteses de
A manutenção ou a acolhimento institucional,
reintegração de criança ou pela entidade responsável,
adolescente à sua família terá proteção independentemente de
PREFERÊNCIA em relação a apoio autorização judicial
qualquer outra providência promoção
nos termos do § 1 o do art. 23,
caso em que será esta dos incisos I e IV do caput do
incluída em serviços e art. 101 e dos incisos I a IV do
programas de caput do art. 129 desta Lei

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§ 5° § 6°
programa de Será garantida a convivência A mãe adolescente

acolhimento
integral da criança com a mãe será assistida por
adolescente que estiver em equipe especializada
multidisciplinar
institucional
acolhimento institucional.

§ 2°
De posse do relatório,
antes ou logo após ART. 19-A
a autoridade judiciária mediante sua
o nascimento
A gestante ou mãe poderá determinar o expressa
que manifeste interesse encaminhamento da concordância
será encaminhada à em entregar seu filho gestante ou mãe
Justiça da Infância e para adoção
da Juventude à rede pública de saúde e assistência
social para atendimento especializado.
§ 1°
A gestante ou mãe será ouvida pela
adoção
equipe interprofissional da Justiça considerando inclusive os § 3°
da Infância e da Juventude eventuais efeitos do estado
gestacional e puerperal A busca à família extensa,
conforme definida nos termos do
que apresentará parágrafo único do art. 25 desta Lei,
relatório à autoridade respeitará o prazo máximo de 90
judiciária dias, prorrogável por igual período

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§ 5°

ADOÇÃO Após o nascimento da criança, a


vontade da mãe ou de ambos os
genitores, se houver pai registral ou
§ 6°

Na hipótese de
pai indicado, deve ser manifestada não comparecerem
§ 4°
na audiência, garantido o sigilo à audiência
Na hipótese de não
sobre a entrega.
haver a indicação do nem o genitor nem
genitor e de não existir representante da
outro representante da família extensa para
família extensa apto a confirmar a intenção
receber a guarda de exercer o poder
decretar a extinção familiar ou a guarda
do poder familiar
a autoridade a autoridade
judiciária judiciária
competente suspenderá o
determinar a ou de entidade que poder familiar
deverá
colocação da desenvolva programa da mãe
criança sob a de acolhimento familiar
guarda ou institucional e a criança será
provisória colocada sob a
de quem estiver guarda provisória
habilitado a de quem esteja
adotá-la habilitado a adotá-la

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§ 8°
§ 9° Na hipótese de
É garantido à mãe o direito desistência pelos
ao sigilo sobre o nascimento, genitores da entrega
respeitado o disposto no art. da criança após o
48 desta Lei nascimento

a criança será
mantida com
§ 10° os genitores

ADOÇÃO
Serão cadastrados
para adoção:
será determinado pela Justiça
recém-nascidos da Infância e da Juventude o
crianças acompanhamento familiar
pelo prazo de 180 dias
acolhidas não
procuradas por suas
§ 7°
famílias no prazo de 30
dias, contado a partir Os detentores da
contado do dia
do dia do acolhimento guarda possuem o
seguinte à data do
prazo de 15 dias
término do estágio
para propor a
de convivência
ação de adoção

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ART. 19-B
pessoas maiores de 18
A criança e o adolescente em
anos não inscritas nos
programa de acolhimento
cadastros de adoção
institucional ou familiar
poderão participar de
Podem ser
§ 2° padrinhos ou
programa de desde que cumpram
madrinhas
apadrinhamento os requisitos exigidos
pelo programa de
apadrinhamento de

§ 1°
programa de que fazem parte

O apadrinhamento apadrinhamento
consiste em estabelecer
§ 3°
e proporcionar à criança social
e ao adolescente Pessoas jurídicas
moral
podem apadrinhar criança
físico
ou adolescente a fim de
vínculos externos à cognitivo
colaborar para o seu
instituição para fins de educacional
desenvolvimento
convivência familiar e financeiro
comunitária
e colaboração com o
seu desenvolvimento
nos aspectos

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com prioridade
para crianças colocação em
§ 4° ou adolescentes família adotiva
O perfil da criança
ou do adolescente a
com remota possibilidade
ser apadrinhado será
de reinserção familiar ou
definido no âmbito
de cada programa
de apadrinhamento

programa de
apadrinhamento
§ 5°
Os programas ou serviços de § 6°

apadrinhamento apoiados pela


Se ocorrer violação das
Justiça da Infância e da regras, os responsáveis
Juventude deverão imediatamente
notificar a autoridade
poderão ser judiciária competente
executados por órgãos públicos ou
organizações da
sociedade civil

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terão os mesmos
direitos e ART. 21
qualificações O poder familiar
será exercido, em
Os filhos, havidos
proibidas quaisquer igualdade de
ou não da relação
designações discriminatórias condições, pelo
do casamento, ou
relativas à filiação. pai e pela mãe
por adoção
ART. 20
na forma do
Do Direito à Convivência que dispuser a
legislação civil
Familiar e Comunitária
ART. 22 assegurado a qualquer
Aos pais incumbe o DEVER de deles o direito de, em
sustento caso de discordância
guarda
educação
dos filhos menores recorrer à autoridade
cabendo-lhes ainda, no judiciária competente para
interesse destes, a obrigação a solução da divergência
de cumprir e fazer cumprir
as determinações judiciais

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ART. 23
A falta ou a carência
PARÁGRAFO ÚNICO de recursos materiais

A mãe e o pai, ou os
responsáveis, têm
direitos iguais e deveres não constitui motivo
e responsabilidades suficiente para

compartilhados
no cuidado e na
educação da poder perda ou a
suspensão do

familiar
criança
poder familiar
a qual deverá
obrigatoriamente
devendo ser resguardado o
§ 1° ser incluída em
direito de transmissão familiar
Não existindo outro motivo serviços e programas
de suas crenças e culturas
que por si só autorize a oficiais de proteção,
decretação da medida apoio e promoção
a criança ou o
adolescente será
assegurados os direitos da
mantido em sua
criança estabelecidos nesta Lei
família de origem

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exceto na hipótese
à pena de
de condenação
reclusão
§ 2° por crime doloso
A condenação criminal
do pai ou da mãe não
contra outrem
implicará a destituição
igualmente titular
do poder familiar
do mesmo poder
poder familiar ou contra

ART. 24 familiar filho


A perda e a suspensão filha ou
do poder familiar serão outro descendente
decretadas judicialmente
nos casos previstos
na legislação civil
em procedimento bem como na hipótese de
contraditório descumprimento injustificado
dos deveres e obrigações a
que alude o art. 22

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poderão ser reconhecidos pelos
pais, conjunta ou separadamente,
no próprio termo de nascimento
ART. 25
mediante escritura ou outro
Comunidade Os filhos havidos documento público, qualquer
formada pelos pais fora do casamento que seja a origem da filiação
ou qualquer deles e ART. 26
seus descendentes

Da Família Natural ART. 27

O reconhecimento
do estado de
Família EXTENSA filiação é direito
ou AMPLIADA
mantém vínculos de personalíssimo
afinidade indisponível e
afetividade
aquela que se estende para além imprescritível
da unidade pais e filhos ou da
unidade do casal, formada por O reconhecimento pode
parentes próximos com os quais preceder o nascimento do filho
a criança ou adolescente convive ou suceder-lhe ao falecimento,
se deixar descendentes

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Não se deferirá incompatibilidade com
ART. 28
colocação em a natureza da medida
DEVERÁ SER FEITO MEDIANTE família substituta a ou
pessoa que revele, não ofereça ambiente
por qualquer modo familiar adequado.
ART. 29
GUARDA ADOÇÃO
ART. 30
TUTELA
A colocação em família substituta

Família não admitirá transferência da


criança ou adolescente
a terceiros ou
independentemente da
situação jurídica da
criança ou adolescente Substituta a entidades governamentais
ou não-governamentais

ART. 32
Ao assumir a guarda ou a SEM AUTORIZAÇÃO JUDICIAL
tutela, o responsável ART. 31
prestará compromisso de A colocação em
bem e fielmente família substituta
desempenhar o encargo, estrangeira constitui SOMENTE admissível na
mediante termo nos autos. medida excepcional modalidade de adoção.

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§ 5°

re ce did a de sua Sempre que possível, a respeitado seu


Será p
a ra ç ã o g radativa e criança ou o adolescente estágio de desenvolvimento e
prep
hamento grau de compreensão sobre
acompan será previamente ouvido
r, r e a liz ados pela por equipe interprofissional as implicações da medida
posterio ro fis sional
te r p
equipe in
§ 1°
o d a J us tiça da
a serviç
c ia e d a Juventude e terá sua opinião
Infân devidamente considerada

procurando-se, em
qualquer caso, evitar o
Família § 2°
Tratando-se de MAIOR
de 12 anos de idade

Substituta
rompimento definitivo
dos vínculos fraternais
será necessário seu
consentimento, colhido
ressalvada a comprovada em audiência
existência de § 3°
§ 4°
Na apreciação do pedido
risco de abuso ou Os GRUPOS DE
será levado em conta: a fim de evitar
outra situação IRMÃOS serão
colocados sob o grau de parentesco ou minorar as
que justifique plenamente adoção, tutela ou a relação de afinidade consequência
a excepcionalidade de guarda da mesma ou de afetividade s decorrentes
solução diversa família substituta da medida

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Família Substituta
§ 6°
Em se tratando de criança ou adolescente indígena ou
proveniente de comunidade remanescente de quilombo

É AINDA OBRIGATÓRIO:

que sejam que a colocação familiar ocorra a intervenção e oitiva de


consideradas prioritariamente: representantes do órgão
e respeitadas no seio de sua comunidade ou federal responsável pela
junto a membros da mesma etnia política indigenista

sua identidade caso de


social e cultural crianças e
os seus costumes desde que não sejam adolescentes e de antropólogos,
e tradições incompatíveis com os indígenas perante a equipe
bem como suas direitos fundamentais interprofissional ou
instituições reconhecidos por esta Lei e multidisciplinar que irá
pela Constituição Federal acompanhar o caso

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conferindo a seu
detentor o direito de ART. 34 por meio de
opor-se a terceiros,
O poder público estimulará assistência jurídica,
inclusive aos pais
ART. 33 o acolhimento, sob a forma incentivos fiscais e
de guarda, de criança ou subsídios
Obriga a prestação
adolescente afastado do
de assistência
convívio familiar
material
moral
educacional § 1°
Destina-se a regularizar
a posse de fato, podend

Da Guarda
o
ser deferida, liminar ou
incidentalmente, nos
procedimentos de tutela
e adoção, exceto no de
§ 3° § 2°
adoção por estrangeiros
A guarda confere à Excepcionalmente,
criança ou adolescente deferir-se-á a guarda,
a condição de fora dos casos de
DEPENDENTE, para tutela
todos os fins e efeitos para atender a podendo ser
adoção situações peculiares
de direito, inclusive deferido o direito
ou suprir a falta de representação
previdenciários
eventual dos pais ou para a prática de
responsável atos determinados

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da autoridade judiciária que serão objeto de
o deferimento da guarda regulamentação
competente, ou quando a
de criança ou adolescente específica, a pedido
medida for aplicada em
a terceiros do interessado ou do
preparação para adoção
Ministério Público

§ 4° não impede o exercício do assim como o dever


Salvo expressa e direito de visitas pelos pais de prestar alimentos
fundamentada
determinação em
contrário

Da Guarda
§ 1°
§ 2°
A inclusão da criança ou
adolescente em programas o caráter temporário Na hipótese do § 1 do artigo
de acolhimento familiar e excepcional da 34 a pessoa ou casal
medida, nos termos cadastrado no programa
desta Lei de acolhimento familiar
poderá receber a criança
terá preferência a seu ou adolescente mediante
acolhimento institucional guarda, observado o disposto
observado, em nos arts. 28 a 33 desta Lei
qualquer caso

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§ 3°
§ 4°
A União apoiará a
Poderão ser
implementação de
utilizados recursos
serviços de acolhimento
em família acolhedora federais
como política pública estaduais
distritais
municipais
os quais deverão dispor
de equipe que organize o para a manutenção
acolhimento temporário dos serviços de

Da Guarda
acolhimento em
família acolhedora

de crianças e de
adolescentes em facultando-se o
residências de famílias ART. 35 repasse de recursos
Poderá ser para a própria
revogada a família acolhedora
selecionadas
capacitadas qualquer tempo
acompanhadas GUARDA

mediante ato judicial


fundamentado, ouvido
que não estejam no o Ministério Público
cadastro de adoção

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ART. 36
ART. 37
O deferimento da
Será deferida, nos
tutela pressupõe a O tutor nomeado por
termos da lei civil, a
prévia decretação da testamento ou qualquer
pessoa de até 18
perda ou suspensão documento autêntico, deverá
anos incompletos
do poder familiar
no prazo de 30 dias após
e implica necessariamente a abertura da sucessão

Da Tutela
o DEVER DE GUARDA
ingressar com
pedido destinado
Na apreciação do ao controle
pedido, serão observados judicial do ato
os requisitos previstos nos e que não existe outra
arts. 28 e 29 desta Lei pessoa em melhores
condições de assumi-la ART. 38

Aplica-se à
SOMENTE sendo deferida a se comprovado que a destituição da
tutela à pessoa indicada na medida é vantajosa tutela o disposto
disposição de última vontade ao tutelando no art. 24

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à qual se deve recorrer
§ 2° apenas quando esgotados os
ART. 39 recursos de manutenção da
É vedada a criança ou adolescente na
A adoção de criança adoção por família natural ou extensa
e de adolescente procuração
reger-se-á segundo o
disposto nesta Lei § 1°
É medida
excepcional
irrevogável
§ 3°
Em caso de
ART. 40
conflito entre
direitos e O adotando deve contar
interesses com, no máximo, dezoito
anos à data do pedido
devem prevalecer os
do adotando
direitos e os interesses
e de outras salvo se já estiver sob
do adotando
pessoas a guarda ou tutela
dos adotantes
inclusive seus
pais biológicos

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desligando-o de § 1°
qualquer vínculo Se um dos cônjuges mantêm-se
com pais e parentes ou concubinos adota os vínculos
com os mesmos
o filho do outro de filiação
direitos e deveres,
salvo os
inclusive sucessórios
impedimentos
matrimoniais

ART. 41 entre o adotado e o


A adoção atribui a cônjuge ou concubino
condição de filho do adotante e os
ao adotado respectivos parentes

observada a ordem de
vocação hereditária
ART. 42
Podem adotar § 2°
os maiores de o adotado
18 anos É recíproco o seus descendentes
direito sucessório o adotante
entre: seus ascendentes
independentemente descendentes
do estado civil colaterais até o 4º grau

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§ 1° § 2°
Não podem adotar Para adoção conjunta,
sejam casados
os ascendentes e os é indispensável que os
civilmente
irmãos do adotando adotantes

§ 4° ou mantenham
Os divorciados, os união estável
judicialmente
separados e os ex- comprovada a
companheiros podem
adotar conjuntamente quem pode estabilidade da
família

contanto que
acordem sobre a
guarda e o
adotar? § 3°
regime de visitas que justifiquem a O adotante há de
excepcionalidade ser, pelo menos
da concessão
e desde que o estágio e que seja comprovada DEZESSEIS ANOS
de convivência tenha a existência de vínculos
sido iniciado na de afinidade e
constância do período afetividade com aquele mais velho do
de convivência não detentor da guarda que o adotando

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§ 6°
será assegurada a
PODE SER DEFERIDA
guarda compartilhada
A adoção poderá ser deferida ao
desde que adotante que, após inequívoca
demonstrado conforme previsto no manifestação de vontade
efetivo benefício art. 1.584 da Lei n o
ao adotando 10.406, de 10 de
janeiro de 2002 - vier a falecer
Código Civil no curso do
procedimento
§ 5°

adoção
antes de
Nos casos do § 4
prolatada
o deste artigo
a sentença

ART. 43

A adoção será deferida ART. 44 ART. 45


quando apresentar reais Enquanto não der conta de
vantagens para o sua administração e saldar o A adoção depende do
adotando e fundar-se em seu alcance, não pode o consentimento dos pais
motivos legítimos tutor ou o curador adotar o ou do representante
pupilo ou o curatelado legal do adotando

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ART. 45
§ 1°
A adoção depende O consentimento
do consentimento será dispensado
dos pais ou do em relação à criança
representante legal ou adolescente
do adotando

consentimento
cujos pais sejam
desconhecidos

§ 2° ADOÇÃO
Em se tratando ou tenham sido
de adotando destituídos do
maior de doze poder familiar
anos de idade
será também
necessário o seu
consentimento

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pelo PRAZO
máximo de se o adotando já estiver
90 dias sob a tutela ou
A adoção será § 1° guarda legal do adotante
observadas a idade da precedida de estágio
de convivência com a O estágio de
criança ou adolescente e
criança ou adolescente convivência
as peculiaridades do durante tempo
poderá ser
caso ART. 46 suficiente
dispensado

para que seja


§ 2° possível avaliar
A simples guarda de fato
não autoriza, por si só, a
estágio de a conveniência
da constituição

convivência
dispensa da realização do do vínculo
estágio de convivência

§ 2° -A § 3° residente ou
Em caso de domiciliado
O prazo máximo adoção por
estabelecido pode fora do País
pessoa ou
ser prorrogado por casal
até igual período
mediante decisão prorrogável o estágio de
mediante decisão
fundamentada por até igual convivência será de:
fundamentada da
da autoridade período, uma no mínimo: 30 dias
autoridade judiciária
judiciária única vez no máximo: 45 dias

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§ 4° deverá ser apresentado
Será acompanhado pela laudo fundamentado
equipe interprofissional pela equipe mencionada
a serviço da Justiça da § 3°-A no § 4° deste artigo
Infância e da Juventude o final do prazo
previsto no § 3°
preferencialmente com deste artigo
apoio dos técnicos que recomendará ou não
responsáveis pela o deferimento da adoção
execução da política à autoridade judiciária
de garantia do direito
à convivência familiar estágio de
convivência
respeitada, em qualquer
que apresentarão hipótese, a competência
RELATÓRIO do juízo da comarca de
minucioso residência da criança
§ 5°
acerca da O estágio de
conveniência do convivência ou, a critério do juiz,
deferimento da medida será cumprido em cidade limítrofe
no território
nacional
preferencialmente na comarca de
residência da criança ou adolescente

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§ 2°
ART. 47 O mandado judicial,
O vínculo da § 1°
que será arquivado,
adoção constitui-se cancelará o registro
A inscrição consignará o original do adotado
por sentença nome dos adotantes como
judicial pais, bem como o nome de
seus ascendentes § 3°
A pedido do adotante, o
que será inscrita no novo registro poderá ser

vínculo da
registro civil mediante lavrado no Cartório do
mandado do qual não Registro Civil do Município
se fornecerá certidão de sua residência

§ 6°

Caso a modificação de prenome


adoção § 4°

Nenhuma observação
seja requerida pelo adotante, é sobre a origem do ato
obrigatória a oitiva do adotando, poderá constar nas
observado o disposto nos §1° e 2° certidões do registro
do art. 28 desta Lei § 5°
A sentença conferirá ao adotado o
nome do adotante e, a pedido de
qualquer deles, poderá determinar
a modificação do prenome

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§ 8°

O processo relativo à
§ 7°
adoção assim como outros
A adoção produz seus efeitos a a ele relacionados serão
partir do trânsito em julgado da mantidos em arquivo admitindo-se seu
sentença constitutiva, exceto na armazenamento em
hipótese prevista no § 6 ° do art. 42 microfilme ou por
desta Lei, caso em que terá força outros meios
retroativa à data do óbito
garantida a sua

vínculo da
conservação para
consulta a
qualquer tempo

adoção § 9°

mediante decisão Terão prioridade de


§ 10°
fundamentada da tramitação os processos
O prazo máximo de adoção em que o
autoridade judiciária
para conclusão da adotando for
ação de adoção
será de 120 dias
prorrogável uma criança ou adolescente
única vez por com deficiência ou
igual período com doença crônica

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bem como de obter acesso
após
irrestrito ao processo no qual
completar PARÁGRAFO ÚNICO
a medida foi aplicada e seus
18 anos O acesso ao processo
eventuais incidentes
ART. 48 de adoção poderá ser
também deferido ao
O adotado tem adotado menor de 18
direito de conhecer anos, a seu pedido,
sua origem biológica assegurada orientação
e assistência jurídica e

adoção
psicológica

ART. 49

A morte dos § 1°
adotantes não ART. 50
O deferimento da inscrição dar-
restabelece o A autoridade judiciária se-á após prévia consulta aos
poder familiar manterá, em cada comarca órgãos técnicos do juizado,
dos pais naturais ou foro regional, um registro ouvido o Ministério Público
de crianças e adolescentes
em condições de serem
adotados e outro de pessoas
interessadas na adoção

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§ 3°
A inscrição de postulantes à
§ 2° adoção será precedida de
Não será deferida a um período de preparação orientado pela equipe
inscrição se o interessado psicossocial técnica da Justiça da
não satisfizer os requisitos jurídica Infância e da Juventude
legais, ou verificada
qualquer das hipóteses
previstas no art. 29
preferencialmente com apoio
dos técnicos responsáveis pela

adoção
execução da política
municipal de garantia do
§ 4°
direito à convivência familiar
Sempre que possível e
recomendável, a
preparação referida no a ser realizado sob a com apoio dos
§ 3° deste artigo incluirá orientação técnicos responsáveis
supervisão pelo programa de
avaliação acolhimento

o contato com crianças e e pela execução da


adolescentes em acolhimento da equipe técnica da política municipal de
familiar ou institucional em Justiça da Infância e garantia do direito à
condições de serem adotados da Juventude convivência familiar

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de crianças e § 6°
adolescentes em Haverá cadastros
condições de distintos para pessoas
serem adotados ou casais residentes
fora do País
e de pessoas ou estaduais
nacional que somente
casais habilitados
serão consultados
à adoção § 5°

Serão criados e na inexistência de


implementados postulantes nacionais

CADASTRO
cadastros habilitados nos
cadastros mencionados
no § 5°deste artigo

§ 7° incumbindo-lhes a troca de
As autoridades informações e a
estaduais e federais cooperação mútua, para
em matéria de adoção melhoria do sistema

terão acesso
integral aos
cadastros

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§ 9° com posterior comunicação
no prazo de
à Autoridade Central
48 horas Compete à
Federal Brasileira
§ 8°
Autoridade Central
Estadual zelar pela
A autoridade manutenção e
a inscrição das crianças judiciária correta alimentação
providenciará §10°
e adolescentes em dos cadastros
condições de serem Consultados os cadastros e
adotados verificada a ausência de
pretendentes habilitados
residentes no País com perfil
que não tiveram

CADASTRO
compatível e interesse manifesto
colocação familiar pela adoção de criança ou
na comarca de adolescente inscrito nos
origem cadastros existentes, será
realizado o encaminhamento da
e das pessoas ou casais que §11° criança ou adolescente à
tiveram deferida sua Enquanto não localizada pessoa ou adoção internacional
habilitação à adoção casal interessado em sua adoção, a
criança ou o adolescente, sempre
que possível e recomendável
nos cadastros estadual e
nacional referidos no § 5° será colocado sob guarda de
deste artigo, sob pena de família cadastrada em programa
responsabilidade de acolhimento familiar

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§ 12° § 13°

A alimentação do cadastro Somente poderá ser deferida se tratar de pedido de


adoção em favor de candidato adoção unilateral
a convocação criteriosa dos
domiciliado no Brasil não
postulantes à adoção
cadastrado previamente nos
for formulada por parente com o qual
termos desta Lei quando: a criança ou adolescente mantenha
serão fiscalizadas vínculos de afinidade e afetividade
pelo Ministério Público
oriundo o pedido de quem detém a
tutela ou guarda legal de criança
MAIOR de 3 anos ou adolescente

CADASTRO desde que


o lapso de tempo de convivência
§ 14° § 15°
comprove a fixação de laços
O candidato deverá Será assegurada prioridade no de afinidade e afetividade
cadastro a pessoas interessadas
comprovar, no curso do não seja constatada a
em adotar criança ou adolescente
procedimento, que ocorrência de má-fé ou
preenche os requisitos com deficiência qualquer das situações previstas
necessários à adoção com doença crônica nos arts. 237 ou 238 desta Lei
com necessidades
específicas de saúde
além de grupo de irmãos

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§ 2°
§ 1°
Os brasileiros
ART. 51 A adoção internacional de criança ou
residentes no
Considera-se adoção exterior terão adolescente brasileiro ou domiciliado
o
internacional aquela na qual PREFERÊNCIA no Brasil somente terá lugar quando
pretendente possui residência aos estrangeiros restar comprovado:
habitual em país-parte da
Convenção de Haia, de 29 de que a colocação em família adotiva
ção
maio de 1993, Relativa à Prote é a solução adequada ao caso
em
das Crianças e à Cooperação concreto;

OÇÃ
nal,

O
Matéria de Adoção Internacio
promulgada pelo Decreto n o
3.087, de 21 junho de 1999 , e AD que foram esgotadas todas as
possibilidades de colocação da
criança ou adolescente em família
deseja adotar criança em outro adotiva brasileira, com a
país-parte da Convenção. comprovação, certificada nos autos,
da inexistência de adotantes
habilitados residentes no Brasil com
INTERNACIONAL
§ 3°
perfil compatível com a criança ou
A adoção internacional adolescente, após consulta aos
pressupõe a intervenção cadastros mencionados nesta Lei
das Autoridades que, em se tratando de adoção de
Centrais Estaduais e Se a legislação do país de
adolescente, este foi consultado,
Federal em matéria de acolhida assim o AUTORIZAR,
por meios adequados ao seu estágio
adoção internacional. admite-se que os pedidos de
de desenvolvimento, e que se
habilitação à adoção internacional
encontra preparado para a medida,
sejam intermediados por
mediante parecer elaborado por
organismos credenciados.
equipe interprofissional

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preparo para
ART. 53 o exercício da É ASSEGURADO A CRIANÇA
A criança e o cidadania e qualificação E AO ADOLESCENTE
adolescente têm DIREITO para o trabalho
à educação, visando ao I. Igualdade de condições
pleno desenvolvimento de para o acesso e
sua pessoa permanência na escola

II. direito de ser


respeitado por seus
Direito à Educação A educadores

CRIANÇA E AO ADOLESCENTE
III. direito de contestar
critérios avaliativos,
ou garantindo-se vagas no podendo recorrer às
É DIREITO dos pais mesmo estabelecimento a instâncias escolares
responsáveis ter irmãos que frequentem a superiores
so
ciência do proces mesma etapa ou ciclo de
pedagógico, bem ensino da educação básica
a
como participar d V. acesso à escola IV. direito de
ostas
definição das prop pública e gratuita, organização e
educacionais. próxima de sua participação em
residência entidades estudantis

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ART. 61
ART. 60
A proteção ao trabalho
É PROIBIDO qualquer dos adolescentes é
trabalho a menores de regulada por legislação
14 ANOS DE IDADE especial, sem prejuízo
salvo na condição de do disposto nesta Lei
aprendiz

Direito à
Profissionalização e à
Proteção no Trabalho

ART. 62 E 63 I - garantia de acesso e frequência


CONSIDERA-SE obrigatória ao ensino regular;
APRENDIZAGEM: essa formação
obedecerá II - atividade compatível com o
a formação técnico-profissional
aos seguintes desenvolvimento do adolescente;
ministrada segundo as diretrizes e
princípios
bases da legislação de educação
III - horário especial para o exercício
em vigor.
das atividades.

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ART. 65

Ao adolescente aprendiz, ART. 66


ART. 64 MAIOR de 14 anos, são Ao adolescente
assegurados os direitos portador de deficiência
Ao adolescente ATÉ
14 anos de idade é é assegurado trabalho
trabalhistas
assegurada bolsa protegido
previdenciários
de aprendizagem

Direito à Profissionalização
e à Proteção no Trabalho
ART. 67
Ao ADOLESCENTE noturno, realizado entre as 22 horas de
empregado um dia e as 05 horas do dia seguinte;
aprendiz perigoso, insalubre ou penoso;
em regime familiar de
é VEDADO
trabalho TRABALHO realizado em locais prejudiciais à sua formação e ao
aluno de escola técnica seu desenvolvimento físico, psíquico, moral e social;
assistido em entidade
governamental ou não- realizado em horários e locais que não
governamental permitam a frequência à escola.

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sob responsabilidade de
entidade governamental
e m u ne ra ç ão que o ou não-governamental
Ar
cebe pelo
ART. 68
le sc e n te re sem fins lucrativos
ado
b a lh o e f e tuado ou a O programa social
tra
a rtic ip a ç ã o na venda que tenha por base
p
s de seu o TRABALHO
dos produto deverá assegurar ao
lho n ã o de sfigura o EDUCATIVO
traba adolescente que dele
cativo.
caráter edu participe condições de
Direito à Profissionalização capacitação para o
exercício de atividade
ART. 69
e à Proteção no Trabalho regular remunerada
O adolescente tem
DIREITO à
profissionalização e à § 1°
I - respeito à condição
proteção no trabalho ENTENDE-SE POR
peculiar de pessoa em
TRABALHO EDUCATIVO
desenvolvimento;
observados os a atividade laboral em que
seguintes aspectos, as exigências pedagógicas
entre outros: PREVALECEM sobre o
II - capacitação aspecto produtivo
profissional adequada
ao mercado de trabalho

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ART. 85
ART. 83
Sem prévia
Nenhuma criança ou adolescente e expressa
menor de 16 anos poderá viajar autorização
para fora da comarca onde judicial
reside desacompanhado dos pais
ou dos responsáveis sem nenhuma criança ou
expressa autorização judicial. adolescente nascido em
território nacional poderá

ART. 84
Autorização sair do País em companhia
de estrangeiro residente

para Viajar
ou domiciliado no exterior.
Quando se tratar de
viagem ao exterior,
a autorização é I - estiver acompanhado de
dispensável ambos os pais ou responsável;
se a criança ou
adolescente:
II - viajar na companhia de um dos
pais, autorizado expressamente
pelo outro através de documento
com firma reconhecida.

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Serviços, programas,
ART. 86 projetos e benefícios de
ndimento dos assistência social de
A política de ate Serviços especiais de
d a c ria n ç a e do adolescente garantia de proteção social
direito s to prevenção e atendimento
s de um conjun e de prevenção e redução
far-se-á atravé ntais médico e psicossocial às
u la do d e aç õ es govername de violações de direitos,
artic dos vítimas de
o-g o ve rn am e n tais, da União, seus agravamentos ou
e nã s
a do s, d o D istr ito Federal e do reincidências negligência
est
municípios. maus-tratos
exploração
ART. 87
abuso
Serviço de identificação e crueldade

linhas de ação
localização de opressão

DA Política de
pais
políticas sociais básicas
responsável
crianças e
adolescentes Atendimento Campanhas de estímulo ao
desaparecidos acolhimento sob forma de
guarda de crianças e
Políticas e programas adolescentes afastados do
destinados a prevenir ou convívio familiar e à adoção,
abreviar o período de especificamente inter-racial,
proteção jurídico-social afastamento do convívio de crianças maiores ou de
por entidades de defesa familiar e a garantir o adolescentes, com
dos direitos da criança e efetivo exercício do direito necessidades específicas de
do adolescente à convivência familiar de saúde ou com deficiências e
crianças e adolescentes de grupos de irmãos

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ART. 90

Entidades de Atendimento
são responsáveis pela manutenção das próprias unidades, assim
como pelo planejamento e execução de programas de proteção e
sócio-educativos destinados a crianças e adolescentes, em regime de

I - orientação e V - prestação
apoio sócio-familiar; de serviços à
comunidade

II - apoio sócio-educativo
em meio aberto; VI - liberdade assistida

III - colocação familiar; VII - semiliberdade;

VIII - internação.
IV - acolhimento institucional

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ART. 98
Poderão ser aplicadas
Medidas de isolada ou
cumulativamente
Proteção bem como substituídas
a qualquer tempo
são aplicáveis sempre que os ART. 99
direitos reconhecidos nesta Lei
forem ameaçados ou violados

I - por ação ou Medidas Específicas


omissão da
sociedade ou de Proteção
do Estado;
ART. 100
II - por falta, omissão
ou abuso dos pais ou Na aplicação das medidas levar-se-ão
responsável; em conta as necessidades
pedagógicas, preferindo-se aquelas
que visem ao fortalecimento dos
III - em razão de
vínculos familiares e comunitários.
sua conduta.

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por meio de uma Guia de
§3° Acolhimento, expedida pela II - o endereço de residência
autoridade judiciária, na qual dos pais ou do responsável,
ENCAMINHAMENTO
obrigatoriamente constará, com pontos de referência
ÀS INSTITUIÇÕES
Crianças e adolescentes dentre outros:
somente poderão ser I - sua identificação e a III - os nomes de
encaminhados às instituições qualificação completa de parentes ou de terceiros
que executam programas de seus pais ou de seu responsável, interessados em tê-los
acolhimento institucional, se conhecidos sob sua guarda
governamentais ou não

ACOLHIMENTO IV - os motivos da retirada


ou da não reintegração ao

INSTITUCIONAL convívio familiar

§4°
PLANO INDIVIDUAL
ressalvada a existência de
ordem escrita e fundamentada Imediatamente após o
em contrário de autoridade acolhimento da criança ou do
judiciária competente adolescente, a entidade
responsável pelo programa de
caso em que também deverá acolhimento institucional ou familiar
contemplar sua colocação em elaborará um plano individual
família substituta, observadas as de atendimento, visando à
regras e princípios desta Lei reintegração familiar

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§5°
§6°
ELABORAÇÃO
II - os compromissos o Constarão do plano
O plano individual será elaborado
assumidos pelos pais individual, dentre outros:
sob a responsabilidade da
ou responsável; equipe técnica do respectivo
programa de atendimento
I - os resultados
da avaliação
III - a previsão das atividades a interdisciplinar;
serem desenvolvidas com a criança e levará em
ou com o adolescente acolhido e consideração a
seus pais ou responsável

com vista na
PLANO oitiva dos pais ou
do responsável
opinião da criança
ou do adolescente
reintegração familiar
INDIVIDUAL
ou, caso seja esta vedada §7° e, como parte do processo de
por expressa e fundamentada reintegração familiar, sempre
LOCAL DO ACOLHIMENTO
determinação judicial que identificada a necessidade
O acolhimento familiar ou institucional
ocorrerá no local mais próximo à
residência dos pais ou do responsável
as providências a serem tomadas a família de origem será incluída
para sua colocação em família em programas oficiais de
substituta, sob direta supervisão sendo facilitado e estimulado o contato com
orientação,
da autoridade judiciária. a criança ou com o adolescente acolhido
apoio e
promoção social

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Medidas Sócio-Educativas ART. 113

Disposições Gerais Aplica-se a este


Capítulo o disposto
nos arts. 99 e 100
ART. 112
Verificada a prática de ato infracional,
a autoridade competente poderá aplicar
§1°
ao adolescente as seguintes medidas: A medida aplicada ao
adolescente levará em conta a ART. 114
sua capacidade de cumpri-la,
I - advertência; A imposição das medidas
as circunstâncias e a
gravidade da infração previstas nos incisos II a VI do
II - obrigação de art. 112 pressupõe a existência
reparar o dano; de provas suficientes da
autoria e da materialidade da
III - prestação §2° infração, ressalvada a
de serviços à Em hipótese alguma e sob hipótese de remissão, nos
comunidade; pretexto algum, será admitida a termos do art. 127
prestação de trabalho forçado
IV - liberdade
assistida; §3°
V - inserção em regime Os adolescentes portadores de
de semi-liberdade; doença ou deficiência mental
receberão tratamento individual e
especializado, em local adequado
VI - internação em VII - qualquer às suas condições
estabelecimento uma das previstas
educacional; no art. 101, I a VI.

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II - inclusão em programa
oficial ou comunitário de III - encaminhamento a
auxílio, orientação e tratamento psicológico
I - encaminhamento a
tratamento a alcoólatras ou psiquiátrico
serviços e programas
e toxicômanos
oficiais ou comunitários
de proteção, apoio e IV - encaminhamento a
promoção da família cursos ou programas
de orientação
Medidas Sócio-Educativas
Das Medidas Pertinentes aos Pais
X - suspensão V - obrigação de
ou destituição ou Responsável
ART. 129 matricular o filho ou
do poder familiar pupilo e acompanhar
sua frequência e
VIII - perda
VII - advertência; aproveitamento escolar;
da guarda;

IX - destituição
VI - obrigação de encaminhar
da tutela
a criança ou adolescente a
tratamento especializado;

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Medidas Sócio-Educativas
PARÁGRAFO ÚNICO

Da medida cautelar constará, ainda, a


Das Medidas Pertinentes aos fixação provisória dos alimentos de que
Pais ou Responsável necessitem a criança ou o adolescente
dependentes do agressor.
ART. 130 impostos pelos
Verificada a pais ou
hipótese de responsável
maus-tratos,
a autoridade judiciária o afastamento
opressão ou
poderá determinar, como do agressor da
abuso sexual
medida cautelar moradia comum.

Órgão
não
permanente e
jurisdicional
autônomo
PARÁGRAFO ÚNICO
ART. 131

Na aplicação das medidas


previstas nos incisos IX e X
Do Conselho Tutelar
deste artigo, observar-se-á o Disposições Gerais
disposto nos arts. 23 e 24.
encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos
direitos da criança e do adolescente, definidos nesta Lei.

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haverá, no mínimo, 1 Conselho permitida recondução por
Tutelar como órgão integrante da novos processos de escolha
administração pública local
ART. 132

Em cada Município e em composto de


cada Região Administrativa 5 membros
escolhidos pela
do Distrito Federal
população local para
mandato de 4 anos

Do Conselho Tutelar
Disposições Gerais
ART. 133

Para a candidatura a
II - idade superior
membro do Conselho
a vinte e um anos;
Tutelar, serão exigidos os
seguintes requisitos:
III - residir no
município I - reconhecida
idoneidade moral

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inclusive quanto à remuneração II - gozo de férias anuais
dos respectivos membros, aos remuneradas, acrescidas
ART. 134 quais é assegurado o direito a: de 1/3 do valor da
Lei municipal ou distrital remuneração mensal
disporá sobre o local, dia e
horário de funcionamento I - cobertura
do Conselho Tutelar previdenciária

Do Conselho Tutelar
Disposições Gerais
II - licença-maternidade
IV - licença-paternidade
V - gratificação natalina
ART. 135

O exercício efetivo da função


de conselheiro constituirá PARÁGRAFO ÚNICO
serviço público relevante
Constará da lei orçamentária municipal e da
do Distrito Federal previsão dos recursos
e estabelecerá presunção necessários ao funcionamento do Conselho
Tutelar e à remuneração e formação
de idoneidade moral
continuada dos conselheiros tutelares.

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I. atender as crianças e III. promover a execução
adolescentes nas hipóteses das suas decisões,
previstas nos arts. 98 e 105, podendo para tanto:
aplicando as medidas II. atender e aconselhar os
previstas no art. 101, I a VII; pais ou responsável,
aplicando as medidas
previstas no art. 129, I a VII;
São atribuições do
Conselho Tutelar: a) requisitar serviços
Art. 136 públicos nas áreas de

DAS ATRIBUIÇÕES saúde


educação

do conselho
serviço social
previdência
trabalho
contra os direitos da segurança
criança e do adolescente

IV. encaminhar ao
administrativa Ministério Público b) representar junto à
autoridade judiciária nos
casos de descumprimento
notícia de fato que
injustificado de suas
constitua infração
deliberações
ou penal

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dentre as previstas
VI. providenciar a medida
no art.101, de I a VI
estabelecida pela
autoridade judiciária
V. encaminhar à para o adolescente
autoridade judiciária os autor de ato
casos de sua competência infracional

contra a violação dos


direitos previstos no
DAS ATRIBUIÇÕES
art. 220, §3, inciso II, da
Constituição Federal
do conselho VII. expedir
notificações

X. representar, em para planos e programas de


nome da pessoa e atendimento dos direitos da
da família criança e do adolescente VIII. requisitar certidões
de nascimento e de óbito
de criança ou adolescente
quando necessário
IX. assessorar o Poder
Executivo local na elaboração
da proposta orçamentária

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DAS ATRIBUIÇÕES
do conselho
junto à família Se, no exerc
atribuições, ício de suas
natural o Conselho
entender ne Tutelar
cessário o
da criança ou do afastamento
familiar, com do convívio
XI. representar, ao adolescente unicará inco
Ministério Público o fato ao M ntinenti
inistério Púb
prestando-lh lico,
e informaçõ
os motivos d es sobre
para efeito das e tal entend
após esgotadas as providên imento e
ações de perda cias tomada
as possibilidades orientação s para a
ou suspensão do , o apoio e
de manutenção promoção a
poder familiar social da fa
mília.

na comunidade

ações de para o reconhecimento


XII. promover e
divulgação e de maus-tratos em
incentivar
treinamento crianças e adolescentes
e nos grupos
profissionais

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XIII. adotar, na esfera XIV. atender à criança e
de sua competência ao adolescente vítima ou
testemunha de violência
doméstica e familiar
ações
articuladas
e efetivas ou submetido a
direcionadas à tratamento cruel
identificação ou degradante
à agilidade no atendimento
da criança e do adolescente violência ou a formas
violentas de:

doméstica
vítima de educação
violência correção
a seus familiares
doméstica e ou disciplina
e a testemunhas

e familiar
familiar e à

responsabilização de forma a prover


do agressor orientação e
aconselhamento
nos casos de violência XV. representar à
doméstica e familiar autoridade judicial ou
contra a criança e o policial para requerer
adolescente acerca de seus
direitos e dos
do lar, do domicílio ou do local o afastamento encaminhamentos
de convivência com a vítima do agressor necessários

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à criança ou ao adolescente a propositura de
vítima ou testemunha de ação cautelar
violência doméstica e familiar bem como a de antecipação
revisão daquelas de produção de
já concedidas prova nas causas
XVI. representar à XVII. representar ao
autoridade judicial medida Ministério Público
para requerer a protetiva para requerer
concessão de de urgência
que envolvam
violência contra
a criança e o

violência doméstica
adolescente

e familiar
XVIII. tomar as
providências cabíveis, na praticada em local
esfera de sua competência
público que constitua violência
doméstica e familiar contra
ao receber comunicação
ou privado a criança e o adolescente
da ocorrência de ação
ou omissão

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ao uso de tratamento
XIX - receber e cruel ou degradante
encaminhar, quando
for o caso ou de formas violentas
de educação, correção
as informações reveladas por ou disciplina contra a
noticiantes ou denunciantes criança e o adolescente
relativas à prática de violência

violência doméstica
e familiar XX. representar à
autoridade judicial ou
ao Ministério Público

Art. 137 que envolvam violência


doméstica e familiar contra
As decisões do Conselho a criança e o adolescente para requerer a
Tutelar somente poderão ser concessão de medidas
revistas pela autoridade cautelares direta ou
judiciária a pedido de quem indiretamente relacionada
tenha legítimo interesse. à eficácia da proteção de
noticiante ou denunciante
de informações de crimes

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§1°
do ano subsequente ao
Da competência O processo de escolha
dos membros do
da eleição presidencial
Conselho Tutelar
Art. 138
a regra de competência
constante no art.147
Aplica-se ao ocorrerá em data a cada 4 anos, no
Conselho Tutelar unificada em todo primeiro domingo
território nacional do mês de outubro

Art. 139

O processo para a
da escolha dos § 2°

escolha dos membros


do Conselho Tutelar conselheiros A posse dos conselheiros
tutelares ocorrerá no dia
10 de janeiro do ano
subsequente ao processo
de escolha.

será estabelecido § 3°
em lei municipal
No processo de escolha dos
fiscalizado pelo membros do Conselho Tutelar, é
Ministério Público vedado ao candidato doar,
oferecer, prometer ou entregar
realizado sob a responsabilidade do ao eleitor bem ou vantagem
Conselho Municipal dos Direitos da pessoal de qualquer natureza,
Criança e do Adolescente inclusive brindes de pequeno valor.

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São impedidos de servir
no mesmo Conselho:
marido e mulher;
ascendentes e descendentes;
dos
Art. 140
sogro e genro ou nora;
irmãos, cunhados durante o cunhadio;

impedimentos tio e sobrinho;


padrasto ou madrasta e enteado.
§1°

A assistência judiciária
Art. 141 gratuita será prestada aos
o que dela necessitarem,
e o im p ediment É garantido o acesso através de defensor público
s
Estende- eiro, na forma de toda criança ou ou advogado nomeado.
lh
do conse , em relação à adolescente
tigo
deste ar j u d ic iá ria e ao
do acesso
de
autorida te do Ministério
tan
represen m a tu ação na à Defensoria Pública
o
Público c
à justiça
a
d a In fâ ncia e d ao Ministério Público
Justiça e xercício n
a ao Poder Judiciário
e , e m
Juventud oro regional ou disposições gerais §2°
,f
comarca trital. por qualquer
dis de seus órgãos As ações judiciais da competência da Justiça
da Infância e da Juventude são isentas de
custas e emolumentos, ressalvada a
hipótese de litigância de má-fé.

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