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Justiça da infância e juventude

e procedimentos relativos

Camila Bressanelli*
*
Mestre em Direitos Hu-
manos e Democracia pela
Universidade Federal do
Paraná (UFPR). Professora
do Centro Universitário
Curitiba (UNICURITIBA).
Advogada.

Conselho tutelar

Disposições gerais
A previsão jurídica no Estatuto da Criança e do Adolescente está nos arti-
gos 131 ao 135, destacando-se, de início, o seu caráter não jurisdicional.

O Conselho Tutelar é um órgão permanente e autônomo, e tem a função


de zelar pelo cumprimento dos direitos de crianças e adolescentes. Caracte-
riza-se primordialmente pela municipalidade, uma vez que o Estatuto exige,
no mínimo, a existência de um Conselho Tutelar por Município, composto de
cinco membros, por um mandato de três anos, permitida a recondução.

Os requisitos para exercer o cargo de conselheiro tutelar estão previstos


no artigo 1331 do Estatuto em comento e referem-se à idade, no afã de esta- 1
Nesse sentido, o artigo
133 do Estatuto da Crian-
belecer uma idade mínima para o exercício de um cargo tão relevante e que ça e do Adolescente: “Para
a candidatura a membro
requer maturidade, à residência, pois o conselheiro tutelar deve residir no do Conselho Tutelar, serão
exigidos os seguintes
município no qual se situa o Conselho Tutelar em que irá atuar, em respeito requisitos: I - reconhe-
cida idoneidade moral;
ao princípio da municipalidade, e à idoneidade, para que a conduta desse II - idade superior a vinte
e um anos; III - residir no
membro do Conselho Tutelar seja a mais idônea possível. município.

Atribuições
As atribuições dos membros do Conselho Tutelar estão previstas nos arti-
gos 136 e 137 do Estatuto da Criança e do Adolescente e constituem-se basica-
mente no atendimento às crianças e aos adolescentes, nas hipóteses de apli-
cação de medidas de proteção, e aos pais, para as medidas a eles pertinentes.

Compete ainda ao Conselho Tutelar noticiar ao Ministério Público e à


autoridade judiciária os casos que sejam de suas competências respectivas,

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bem como representar o Ministério Público nas ações de perda ou suspen-


são do poder familiar, conforme a previsão inserida pela Lei 12.010/2009.
Ressalta-se que as ações do Conselho Tutelar somente poderão ser revis-
tas pela autoridade judiciária a pedido de quem tenha legítimo interesse.

Competência
A competência em razão do lugar dos Conselhos Tutelares está estabele-
cida nos artigos 138 e 147 do Estatuto sob exame.
O artigo 147 determina que a competência será determinada pelo domicí-
lio dos pais ou responsável; e/ou pelo lugar onde se encontre a criança ou ado-
lescente, à falta dos pais ou responsável. Entretanto, no seu §1.º, esse artigo
estabelece que nos casos de ato infracional será competente a autoridade do
lugar da ação ou omissão, desde que observadas as regras de conexão, conti-
nência e prevenção, no intuito de preservar a verdade, em cada caso, pela faci-
litação da apuração das provas. O critério determinante é sempre o orientado
pelo princípio do melhor interesse da criança e do adolescente.

Escolha dos conselheiros e impedimentos


Nos termos dos artigos 139 e 140 do Estatuto da Criança e do Adolescente
e levando em consideração o critério da municipalidade, para a escolha de con-
selheiros estão impedidos, para a garantia do deslinde imparcial e comprome-
tido apenas com o melhor interesse da criança e do adolescente: o marido e a
mulher, o ascendente e o descendente, o sogro e o genro ou a nora, os irmãos,
os cunhados, durante o cunhadio, o tio e o sobrinho, o padrasto ou a madrasta e
o enteado. Há que se garantir a imparcialidade na tomada de decisões.
2
Assim, o artigo 142, o
Estatuto, elenca expres-
samente a maioridade
apenas aos vinte e um
anos: “Os menores de
Acesso à justiça:
dezesseis anos serão re-
presentados e os maiores
de dezesseis e menores
a justiça da infância e da juventude
de vinte e um anos assisti-
dos por seus pais, tutores
ou curadores, na forma
da legislação civil ou Generalidades e princípios gerais
processual”, enquanto o
Código Civil de 2002, em
seu artigo 5.º, afirma que Nos artigo 141 ao 144, do Estatuto da Criança e do Adolescente, objeti-
a maioridade civil é aos
dezoito anos: artigo 5.º: vou-se, através das considerações gerais propostas, a preservação da garan-
“A menoridade cessa aos
dezoito anos completos, tia do direito fundamental de acesso ao Judiciário.
quando a pessoa fica ha-
bilitada à prática de todos
os atos da vida civil”. Em
Ressalte-se, por oportuna, a polêmica interpretativa que surge a partir do
que pese a contradição,
leva-se em conta o teor do
artigo 142, do Estatuto da Criança e do Adolescente, e a maioridade civil do
Código Civil de 2002. Código Civil de 2002. O artigo2 do Estatuto estabelece a necessidade do ins-
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tituto da assistência, para os relativamente incapazes, para as pessoas entre 3


Nesse sentido, o artigo
1.º: “O parágrafo único do
dezesseis e vinte e um anos, quando o Código Civil expressamente reconhe- art. 143 da Lei nº 8.069, de
13 julho de 1990, passa a
ceu a maioridade civil aos vinte e um anos. vigorar com a seguinte
redação: Art. 143 – [...].
Parágrafo único. Qualquer
Para a real e efetiva garantia da proteção ao direito fundamental de notícia a respeito do fato
não poderá identificar a
acesso à justiça, o legislador previu a hipótese da necessidade de determinar criança ou adolescente,
vedando-se fotografia, re-
um curador para a criança ou adolescente cujos pais não possam bem repre- ferência a nome, apelido,
filiação, parentesco, resi-
sentar seus interesses. dência e, inclusive, iniciais
do nome e sobrenome.”

Ademais, ainda com relação à disciplina geral desse direito, há a previsão 4


É esse o teor do artigo
148, do Estatuto da Criança
da identidade da criança ou adolescente, inclusive com vedação das iniciais e do Adolescente: “A Justiça
da Infância e da Juventude
de seu nome, como ocorria antes da vigência da Lei 10.764/20033. é competente para: I - co-
nhecer de representações
promovidas pelo Ministério
Público, para apuração de
ato infracional atribuído a

Competência
adolescente, aplicando as
medidas cabíveis; II - conce-
der a remissão, como forma
de suspensão ou extinção
Em relação à competência, o Estatuto da Criança e do Adolescente esta- do processo; III - conhecer
de pedidos de adoção e
belece em seus artigos 145 ao 149 a possibilidade de criação de varas espe- seus incidentes; IV - conhe-
cer de ações civis fundadas
cializadas, o Juízo da Infância e da Juventude. em interesses individuais,
difusos ou coletivos afetos
à criança e ao adolescente,
A competência em relação ao local, para o Juízo da Infância e da Juven- observado o disposto no
art. 209; V - conhecer de
tude, está estabelecida no artigo 147 do Estatuto, analisada anteriormente, ações decorrentes de irre-
gularidades em entidades
quando do estudo da competência dos Conselhos Tutelares. A competên- de atendimento, aplican-
do as medidas cabíveis;
cia em relação à matéria está prevista de forma detalhada no artigo 1484, VI - aplicar penalidades
administrativas nos casos
também do Estatuto. de infrações contra norma
de proteção à criança ou
adolescente; VII - conhecer
de casos encaminhados
pelo Conselho Tutelar, apli-
cando as medidas cabíveis.
Serviços auxiliares Parágrafo único. Quando se
tratar de criança ou adoles-
cente nas hipóteses do art.
98, é também competente
A disciplina jurídica dos serviços está nos artigos 150 e 151 e é de funda- a Justiça da Infância e da
Juventude para o fim de:
mental importância para eficácia dos mandamentos desse Estatuto. Através a) conhecer de pedidos
de guarda e tutela; b) co-
da manutenção de equipes multidisciplinares, todas as questões que envol- nhecer de ações de desti-
tuição do poder familiar,
vem os interesses de crianças e adolescentes passam pela análise criteriosa perda ou modificação da
tutela ou guarda; c) suprir
de profissionais de diversas áreas, para a emissão de laudos e pareceres. Psi- a capacidade ou o consen-
timento para o casamento;
cólogos, sociólogos, pedagogos, enfim, uma série de profissionais com habi- d) conhecer de pedidos
baseados em discordância
litações específicas para a compreensão de cada caso, são fundamentais para paterna ou materna, em
relação ao exercício do
a preservação do princípio do melhor interesse da criança e do adolescente. poder familiar; e) conceder
a emancipação, nos termos
da lei civil, quando faltarem
os pais; f) designar cura-
dor especial em casos de

Os procedimentos apresentação de queixa ou


representação, ou de outros
procedimentos judiciais ou
extrajudiciais em que haja
Dos artigos 152 a 154, do Estatuto da Criança e do Adolescente, verificam-se interesses de criança ou
adolescente; g) conhecer
as disposições gerais; da perda e suspensão do poder familiar; da destituição de ações de alimentos; h)
determinar o cancelamen-
da tutela; da colocação em família substituta; da apuração de ato infracio- to, a retificação e o supri-
mento dos registros de
nascimento e óbito.
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nal atribuído à adolescente; da apuração de irregularidade em entidade de


atendimento; da apuração de infração administrativa às normas de proteção
à criança e ao adolescente.

Essa previsão tem como objetivo primordial a garantia de prioridade ab-


soluta na tramitação dos processos e procedimentos previstos no Estatuto.

A perda e a suspensão do poder familiar


A previsão para o procedimento da perda e suspensão do poder fami-
liar está nos artigos 155 ao 163 do Estatuto da Criança e do Adolescente, e
5
Para as hipóteses de sus- somente ocorrerá nas hipóteses5 específicas dos artigos 1.637 e 1.638, do
pensão do poder parental,
adota-se o teor do artigo
1637: “Se o pai, ou a mãe,
Código Civil de 2002.
abusar de sua autoridade,
faltando aos deveres a
eles inerentes ou arrui-
O procedimento para perda e suspensão do poder familiar terá início por
nando os bens dos filhos,
cabe ao juiz, requerendo provocação do Ministério Público, ou de quem tenha legítimo interesse, con-
algum parente, ou o Mi-
nistério Público, adotar forme a previsão do artigo 155, do Estatuto.
a medida que lhe pareça
reclamada pela segurança
do menor e seus haveres, Se houver a constatação de um motivo grave, haverá a possibilidade de
até suspendendo o poder
familiar, quando con- perda ou suspensão, liminar ou incidentalmente, até o julgamento definitivo
venha.Parágrafo único.
Suspende-se igualmen- da causa. Com relação ao procedimento, é essencial analisar um importante
te o exercício do poder
familiar ao pai ou à mãe aspecto introduzido pela Lei 12.010/2009, e previsto nos parágrafos 1.º a 4.º
condenados por sentença
irrecorrível, em virtude de
crime cuja pena exceda a
do artigo 161, do Estatuto da Criança e do Adolescente.
dois anos de prisão”. E o
seguinte, acerca da perda
do poder familiar, estabe-
Assim, para as hipóteses em que houver a necessidade de se avaliar a
lece: artigo 1.638: “Perderá
por ato judicial o poder fa- possibilidade de os pais terem o poder familiar suspenso ou mesmo perde-
miliar o pai ou a mãe que:I
- castigar imoderadamen- rem o poder parental, poderá ser realizado um estudo social ou perícia por
te o filho;II - deixar o filho
em abandono;III - praticar equipe interprofissional ou multidisciplinar, além da oitiva de testemunhas
atos contrários à moral e
aos bons costumes;IV - in- que comprovem a presença de uma das causas de suspensão ou destituição
cidir, reiteradamente, nas
faltas previstas no artigo do poder familiar.
antecedente”.

Se os pais sob exame forem originários de comunidades indígenas, é


ainda obrigatória a intervenção, junto à equipe profissional ou multidiscipli-
nar, de representantes do órgão federal responsável pela política indigenis-
ta, para a preservação do direito fundamental à identidade cultural.

Ainda, sempre que possível, e razoável, será ouvida a criança ou o adoles-


cente, respeitando-se o seu particular estágio de desenvolvimento e grau de
compreensão sobre as implicações da medida. A oitiva dos pais, sempre que
esses forem identificados e estiverem em local conhecido, é obrigatória.

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Em face do desgaste emocional que um processo como o de suspensão ou


perda do poder provoca, tanto para os pais quanto, principalmente, para as
crianças, o prazo para a conclusão do procedimento é de cento e vinte (120)
dias. Nas hipóteses de perda do poder parental será feita a averbação da sen-
tença à margem do registro de nascimento da criança ou do adolescente.

A destituição da tutela
e a colocação em família substituta
No Estatuto da Criança e do Adolescente, o artigo 164 disciplina os pro-
cendimentos em relação à destituição da tutela; e os artigos 165 ao 170 abor-
dam as questões procedimentais acerca da colocação em família substituta.

Em análise ao artigo 166 do Estatuto da Criança e do Adolescente, é im-


portante observar que o pedido de colocação da criança ou do adolescente,
em família substituta, poderá ser formulado diretamente em cartório pelos
pais, em petição assinada pelos próprios requerentes, dispensada a assistên-
cia de advogado, quando eles tiverem aderido expressamente a essa deci-
são. Também, da mesma forma, se os pais forem falecidos ou tiverem sido
destituídos ou suspensos do poder familiar.

Se os pais concordarem com a colocação da criança ou do adolescente em


família substituta, eles serão ouvidos pela autoridade judiciária, e pelo repre-
6
sentante do Ministério Público, tomando-se por termo as declarações6, sendo, Conforme o §3.º do
artigo 166 em comento, “o
em momento anterior, orientados acerca da irrevogabilidade da adoção. consentimento dos titula-
res do poder familiar será
colhido pela autoridade
O consentimento, que deverá ser prestado por escrito e ratificado em au- judiciária competente em
audiência, presente o Mi-
nistério Público, garantida
diência, poderá ser retratado até a data da publicação da sentença constitu- a livre manifestação de
vontade e esgotados os
tiva de adoção da criança e do adolescente. esforços para manuten-
ção da criança ou do ado-
lescente na família natural
Ademais, é importante salientar que o consentimento somente terá valor ou extensa”.

se for dado após o nascimento da criança.

A apuração de ato infracional


atribuído a adolescente
Conforme preveem os artigos 171 ao 190 do Estatuto sob exame, na apu-
ração de ato infracional atribuído a adolescente, dever-se-á adotar, preliminar-
mente, a proteção aos princípios do melhor interesse e da prioridade absolutos.

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Assim, no artigo 174 do Estatuto, na hipótese em que o adolescente estiver


em flagrante de ato infracional, ele não poderá ser conduzido em compartimen-
to fechado de veículo policial, em proteção à dignidade da pessoa humana.

Salienta-se, ainda, que mesmo os adolescentes que cumprem medidas


socioeducativas de internação não são tratados como presos em estabe-
lecimento prisional. Embora tenham sido privados em sua liberdade, têm
um tratamento bastante específico e que leva em consideração a sua con-
dição de ser humano em formação. A exceção prevista no §2.º, do artigo
185, ocorre nas hipóteses em que, sendo impossível a pronta transferência,
o adolescente aguardará sua remoção em repartição policial, desde que em
seção isolada dos adultos, e com instalações apropriadas, não podendo ul-
trapassar o prazo máximo de cinco dias, sob pena de responsabilidade.

Observa-se, ainda, que haverá a prevalência pela repartição policial es-


pecializada, quando o ato infracional tiver sido praticado em coautoria com
maior de 18 anos.

A apuração de irregularidade
em entidade de atendimento
A apuração de irregularidade em entidade de atendimento (prevista nos
artigos 191 ao 193 do Estatuto da Criança e do Adolescente) terá início atra-
vés de portaria à autoridade judiciária ou representação do Ministério Públi-
co ou do Conselho Tutelar a partir do resumo dos fatos.

O dirigente da entidade poderá, nas hipóteses de apuração de irregulari-


dade em entidade de atendimento, sofrer afastamento provisório mediante
decisão fundamentada.

A apuração de infração administrativa


às normas de proteção à criança e ao adolescente
Conforme a previsão dos artigos 194 ao 197 do Estatuto sob exame, a
apuração de infração administrativa às normas de proteção à criança e ao
adolescente, terá início por representação do Ministério Público ou do Con-
selho Tutelar.

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Os recursos
Com disciplina jurídica dos artigos 198 ao 199-E do Estatuto da Criança e
do Adolescente, a sistemática recursal estatutária é a mesma do Código de
Processo Civil, porém, com algumas particularidades, citadas no artigo 198
da Lei 8.069/90.
Art. 198

Da sentença que defere a adoção cabe apelação apenas no efeito devolutivo, salvo se
for caso de adoção internacional ou se houver perigo de dano irreparável ou de difícil
reparação ao adotando.

Também com efeito devolutivo, apenas, é a apelação da sentença que


destitui o(s) genitor(es).

Dicas de estudo
 Atribuições do Conselho Tutelar (artigo 136 do Estatuto).

 Pormenorizar a leitura do artigo 148 do Estatuto, acerca da competên-


cia em razão da matéria, do Juízo da Infância e da Juventude.

 Estudo dos direitos de personalidade de crianças e adolescentes cujos


pais foram destituídos do poder familiar.

Referências
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Saraiva, 2009. ( Coleção Curso e Concurso – v. 31 – Coordenação Edílson Mouge-
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ELIAS, Roberto João. Direitos Fundamentais da Criança e do Adolescente. São


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FACHIN, Luiz Edson.Teoria Crítica do Direito Civil: à luz do novo Código Civil
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Renovar, 2008.

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LÉPORE, Paulo Eduardo. Comentários à Lei Nacional da Adoção – Lei 12.010,


de 3 de Agosto de 2009 e outras disposições legais: Lei 12.003 e Lei 12.004. São
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