Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CLUBE DO LIVRO
Aprender a viver (2006), de Luc Ferry
Encontro 6 – Cap. 6 – Filosofia Contemporânea: Heidegger e Ferry
Prof. Vitor Lima
ENCONTRO 6
FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA:
HEIDEGGER E FERRY
Sumário
1. Filosofia contemporânea....................................................................................................... 2
1.1 A crise do pensamento moderno .................................................................................. 2
1.2 Crítica à subjetividade ..................................................................................................... 3
1.3 Ênfase na linguagem....................................................................................................... 4
1.4 Crítica ao antropocentrismo ........................................................................................... 5
1.5 Modernidade: herança e ruptura ................................................................................... 5
2. Filosofia pós-desconstrucionsimo ....................................................................................... 8
2.1 Herdeiros da desconstrução .......................................................................................... 9
2.1.1 A diagnóstico de Heidegger .................................................................................. 10
2.2 Retomada do projeto moderno .................................................................................... 12
3. O humanismo não materialista de Luc Ferry ................................................................... 12
3.1 Crítica ao materialismo ................................................................................................. 12
3.1.1 A liberdade como postulado em Kant ................................................................. 12
3.2 Theoria: transcendência na imanência e autorreflexão ........................................... 14
3.2.1 Transcendência na imanência.............................................................................. 14
3.2.2 Autorreflexão ........................................................................................................... 15
3.3 Ética: humanitarismo como transcendência vertical ................................................ 15
3.4 Salvação: a sabedoria do amor ................................................................................... 16
3.4.1 Pensamento alargado ............................................................................................ 16
3.4.2 Amor à singularidade ............................................................................................. 17
3.4.3 Experiência do luto ................................................................................................. 17
Bibliografia ................................................................................................................................. 18
1. Filosofia contemporânea
1
“homem (lat. homo, hominis) O que é o homem? Seria um objeto real ou apenas uma ideia? Seria uma
certa variedade animal, que os antropólogos chamam de Homo sapiens? O fato é que o homem existe no
planeta terra há dezenas de milhares de nãos. Hoje em dia, quando se fala da ‘morte do homem’ (M.
Foucault), trata-se da ideia ocidental do homem. Essa ideia foi criada pelo Cristianismo e pela antiguidade
greco-latina. A Bíblia afirma a posição dominante do homem sobre a natureza (Adão, Noé) e conta a
aliança que o Deus único e criador estabeleceu com uma parte dos descendentes de Adão. Ademais,
afirma que o próprio Deus se fez homem para salvar os homens. O fato de o homem relacionar-se com
Deus torna-o diferente do resto da natureza. Aos poucos, o pensamento grego elabora a ideia de que o
homem é um ‘animal dotado de razão’ (Aristóteles). As duas correntes vão se encontrar na Idade Média,
graças aos esforços conceituais da escolástica. Com o Renascimento, há uma reviravolta: a Terra deixa de
ser o centro do mundo, gira em torno do Sol, descobre-se a existência de outros homens além do oceano
etc. É a época do humanismo, na qual a ideia de homem vai laicizar-se. Utiliza-se a matemática para se
descrever e conhecer o mundo (Galileu, Newton). Na dúvida metódica de Descartes, a única evidência
que subsiste é o ‘eu penso, logo existo’. Tudo o que não é pensamento é reduzido à extensão submetida
às leis das matemáticas da mecânica. Assim, o homem se converte em ser abstrato, num mestre do
universo, simplesmente porque sabe que pensa e porque sabe medir a extensão. O prodigioso
desabrochar das ciências parece confirmar essa visão (a Enciclopedia e a filosofia das Luzes). No séc. XIX,
o homem, sujeito do conhecimento desde o século XVII, torna-se objeto de conhecimento: começam a
nascer as ciências do homem. Darwin situa o homem numa linhagem evolutiva e mostra que ele também
é um animal. Marx mostra que os homens não dominam as leis da economia, mas são dominados por
elas. A psicologia descobre que o homem está longe de fazer o que quer, de ser o que acredita ser. Abala-
se a ideia de homem. Questiona-se o cerne mesmo dessa ideia: a razão. O que entendemos hoje por
homem? Afinal, ‘o que é o homem?’, se perguntava Kant. Se a ideia de homem morreu, nem por isso o
homem concreto deixou de existir.” (JAPIASSÚ, MARCONDES, 1990, p. 122-23)
2
“eu (filosofia do) O eu (ego em latim, je em francês) constitui o termo característico para designar a
filosofia do sujeito (ou da consciência), que parte do pensamento pessoal a fim de construir toda uma
teoria do conhecimento. Nascida com o cogito de Descartes, ela se encontra bem expressa no ‘Penso,
logo existo’. Podemos duvidar de tudo, podemos nos perguntar se os objetos que percebemos não
constituem fantasmas ou visões de um sonho. Contudo, enquanto estamos duvidando, percebemos que
há pelo menos uma coisa que permanece ao abrigo da dúvida: existe um certo ser, que se encontra aí e
que está duvidando. ‘Esta proposição: je suis, j‘existe é necessariamente verdadeira todas as vezes que a
pronuncio ou que a concebo em meu espírito’, comenta Descartes. E do cogito, ele tira a conclusão: eu
sou uma substância que pensa. Cada vez que pensamos ou dizemos ‘eu’, ou seja, que temos consciência
atual de existir, esta consciência é um ato, não uma coisa. Porque afirmar a existência de um eu pensante
é exceder os limites de nossa experiência.” (JAPIASSÚ, MARCONDES, 1990, p. 91)
3
“fenomenologia 1. Termo criado no século XVIII pelo filósofo J.H. Lambert (1728-1777) designando o
estudo puramente descritivo do fenômeno tal qual este se apresenta à nossa experiência. 2. Hegel
emprega o termo em sua Fenomenologia do espírito (1807) para designar o que denomina de ‘ciência da
experiência da consciência’, ou seja, o exame do processo dialético de constituição da consciência desde
seu nível mais básico, o sensível, até as formas mais elaboradas da consciência de si que levariam
finalmente à apreensão do absoluto. 3. Corrente filosófica fundada por E. Husserl, visando a estabelecer
um método de fundamentação da ciência e de constituição da filosofia como ciência rigorosa. O projeto
fenomenológico se define como uma ‘volta às coisas mesmas’, isto é, aos fenômenos, aquilo que aparece
à consciência, que se dá como seu objeto intencional. O conceito de intencionalidade ocupa um lugar
central na fenomenologia, definindo a própria consciência como intencional, como voltada para o mundo:
‘toda consciência é consciência de alguma coisa’ (Husserl). Dessa forma, a fenomenologia pretende ao
mesmo tempo combater o empirismo e o psicologismo e superar a oposição tradicional entre realismo e
idealismo. A fenomenologia pode ser considerada uma das principais correntes filosóficas deste século,
sobretudo na Alemanha e na França, tendo influenciado fortemente o pensamento de Heidegger e o
existencialismo de Sartre, e dando origem a importantes desdobramentos na obra de autores como
Merleau-Ponty e Ricoueur.” (JAPIASSÚ, MARCONDES, 1990, p. 198)
4
“existencialismo (fr. existentialisme) Filosofia contemporânea segundo a qual, no homem, a existência,
que se identifica com sua liberdade, precede a essência; por isso, desde nosso nascimento, somos
lançados e abandonados no mundo, sem apoio e sem referência a valores por nossa própria liberdade e
sob nossa própria responsabilidade. Quando Sartre diz que a existência precede a essência, quer mostrar
que a liberdade é a essência do homem: ‘A liberdade do para-si aparece como seu ser.’ Assim, a filosofia
existencialista é centrada sobre a existência e sobreo homem. Ela privilegia a oposição entre a existência
e a essência. Quanto ao homem, ele é aquilo que cada um faz de sua vida, nos limites das determinações
físicas, psicológicas ou sociais que pesam sobre ele. Mas não existe uma natureza humana da qual nossa
existência seria um simples desenvolvimento. O cerne do existencialismo é a liberdade, pois cada
indivíduo é definido por aquilo que ele faz. Donde o interesse dos existencialistas pela política: somos
responsáveis por nós mesmos e por aquilo que nos cerca, notadamente, a sociedade: aquilo que nos cerca
é nossa obra. Como o pensamento filosófico (abstrato e generalizante) não apreende a existência
individual, na qual a angústia tem um papel preponderante, o existencialismo abre-se para a literatura e
para o teatro, fazendo a filosofia passar pelos romances e pelas peças teatrais.” (JAPIASSÚ, MARCONDES,
1990, p. 92)
5
“filosofia analítica Corrente de pensamento filosófico que se desenvolveu sobretudo na Inglaterra e nos
Estados Unidos a partir do início deste século, com base na influência de filósofos como Gottlob Frege,
Bertrand Russel, George Edward Moore e Ludwig Wittgenstein, dentre outros. Caracteriza-se, em linhas
gerais, pela concepção de que a lógica e a teoria do significado ocupam um papel central na filosofia,
sendo que a tarefa básica da filosofia é a análise lógica das sentenças, através da qual se obtém a solução
dos problemas filosóficos. Há, no entanto, profundas divergências sobre as diferentes formas de se
conceber esta análise.” (JAPIASSÚ, MARCONDES, 1990, p. 100)
6
“Frankfurt (escola de) Nome genérico para designar um grupo de filósofos e pesquisadores alemães
que, unidos por amizade no início dos anos 30, emigraram, com o advento do nazismo, só retornando à
Alemanha depois da guerra: Theodor Adorno, Walter Benjamin, Max Horkheimer, Herbert Marcuse,
Jürgen Habermas etc. A pretensão básica do grupo foi a de elaborar uma teoria crítica do conhecimento,
de um lado, aprofundando as origens hegelianas de Marx, do outro introduzindo um questionamento no
sistema de valores individualistas. Assim, a escola de Frankfurt elucidou o caráter contraditório de
conquista racional do mundo, pois a racionalidade científica e técnica consegue o feito de converter o
homem num escravo de sua própria técnica. Procedeu ainda, de modo mais ou menos radical, segundo
os autores, a uma crítica da ‘massificação’ da indústria cultural, dos totalitarismos, da concepção
positivista do mundo etc.” (JAPIASSÚ, MARCONDES, 1990, p. 106)
7
“modernidade 3. A questão da modernidade é uma controvérsia contemporânea, envolvendo questões
filosóficas de interpretação da sociedade, da arte e da cultura. Pode ser representada, por um lado, pelo
filósofo francês Lyotard e, por outro, pelo filósofo alemão Habermas. Lyotard introduz a ideia da ‘condição
pós-moderna’, como uma necessidade de superação da modernidade, sobretudo da crença na ciência e
na razão emancipadora, considerando que estas são, ao contrário, responsáveis pela continuação da
subjugação do indivíduo. De acordo com Lyotard, seguindo uma inspiração do movimento romântico, a
emancipação deve ser alcançada através da valorização do sentimento e da arte, daquilo que o homem
possui de mais criativo e, portanto, de mais livre. Habermas, por sua vez, defende o que chama de ‘projeto
da modernidade’, considerando que esse projeto não está acabado, mas precisa ser levado adiante, e só
através dele, pela valorização da razão crítica, será possível obter a emancipação do homem da ideologia
e da dominação política e econômica.” (JAPIASSÚ, MARCONDES, 1990, p. 170)
2. Filosofia pós-desconstrucionsimo
Observação dos
kósmos e Pratica do amor em
mandamentos divinos
lógos encarnado – Deus e o amor de Deus
Cristãos atitude humilde de fé
inscritos na Bíblia,
para alcançar a vida
inspirada pelo lógos
diante de Deus eterna pessoal
encarnado.
Engajamento em
Sem kósmos e sem Dignidade humana e religiões seculares,
lógos encarnado – individualismo como empreendimentos
Modernos atitude de construção negação da natureza humanos: revolução
da realidade via egoísta, rumo a (progressismo), nação
cognição humana princípios universais (nacionalismo) e
ciência (cientificismo)
Os medievais trocaram o lógos impessoal dos antigos pelo lógos pessoal dos
cristãos, mantendo a ideia de kósmos organizado, harmônico e hierárquico. Apostaram
na ideia de amor em Deus, para pautar suas relações coletivas e para garantir a
salvação individual de si e de seus entes amados no pós-vida.
Os modernos, em contrapartida, abandonaram a noção de kósmos e criticaram
a autoridade religiosa – com ela a salvação pela fé no lógos encarnado. Trocaram-na
pelo ideal humanista e pelas ideias de racionalidade e liberdade humanas, centrados na
premissa de que o homem é fundamentalmente diferente dos outros animais – nos
atributos de perfectibilidade (Rousseau) e princípios universais (Kant). Nesse cenário, a
salvação se dá por tripla via: revolução (comunismo), preservação e exaltação da
8
Ver fragmento de Heráclito: “A natureza ama esconder-se”.
9
Há uma versão dessa máxima no mundo acadêmico: “publish or perish”, isto é, “publique ou pereça”.
Essa seria a consequência de destruir todos os ídolos – e com eles todas as finalidades
– conforme propôs Nietzsche.
10
A “Filosofia técnica” a que se refere Ferry é aquele que se preocupa apenas com a “reflexão crítica” –
necessária, não suficiente para o fazer filosófico – e com a “moral” – geralmente com questões dia como
bioética ambientalismo. Isso quando resolve sair dos muros da academia. Quando não sai, o que é mais
comum de acontecer, dedica-se apenas à “erudição pela erudição”, o que não deixa de ser uma vertente
do mundo da técnica, enunciado por Heidegger. Passa a investigar as ideias dos filósofos e de seus livros,
sem buscar relação alguma com o problema da salvação: sentido, vida boa, sabedoria etc.
liberdade de fazer ou não fazer. Do contrário, não faria sentido sentir arrependimento –
afinal, se não houvesse escolha, não haveria responsabilidade pelos atos, e não
havendo responsabilidade, não haveria dever.
Dessa maneira, entra em campo a dimensão não fenomênica da liberdade.
A liberdade, afinal, não é captada pelo intelecto, posto que não se enquadra na
dimensão transcendental da sensibilidade (espaço e tempo), nem do intelecto
(categorias). Porém, é preciso admiti-la ainda assim.
A liberdade é a independência da vontade em relação à lei natural dos
fenômenos, ou seja, ao mecanismo causal. Essa liberdade, que nada explica no
mundo dos fenômenos (afinal, só os conhecemos mediante o princípio da causalidade
que não admite liberdade) e que, na Dialética Transcendental, capítulo da Crítica da
Razão Pura, dá lugar a uma antinomia insuperável11, ao contrário, explica tudo na esfera
moral.
O mundo inteligível e numênico, que escapava à razão pura e lhe estava
presente apenas como exigência ideal, torna-se, portanto, acessível por via prática. Na
Crítica da razão prática, a liberdade, a imortalidade (da alma) e Deus, de simples ideias
(exigências estruturais da razão) tornam-se postulados.
Os postulados são pressupostos de um ponto de vista necessariamente prático.
Portanto, não ampliam o conhecimento especulativo, mas dão às ideias da razão
especulativa em geral uma realidade objetiva e autorizam conceitos dos quais, de outro
modo, não se poderia sequer afirmar a possibilidade. Não se poderia fazer jus à lei
moral, se não se admitissem estes três postulados:
1. A liberdade, postulada pelo fato de que é possível conceber a vontade pura
como causa livre.
2. A existência de um Deus onisciente e onipotente, postulada para adequar
a felicidade do homem a seus méritos e ao grau de sua virtude.
3. A imortalidade da alma, postulada no sentido de um aproximar-se sempre
mais da santidade, uma vez que a santidade requerida pelo sumo bem pode
se encontrar apenas em um processo ao infinito.
A Crítica da razão pura adquire, assim, seu justo significado apenas à luz da
Crítica da razão prática.
Agora, voltando a Ferry.
11
Trata-se da terceira antinomia, que pode ser posta da seguinte maneira. Tese: a causalidade segundo
as leis da natureza não é a única da qual possam ter derivado todos os fenômenos do mundo; é necessário
admitir, para a explicação deles, também uma causalidade livre. Antítese: não existe nenhuma liberdade,
mas tudo no mundo acontece unicamente segundo leis da natureza. Na Crítica da Razão Pura, Kant
aponta esse debate como não passível de conciliação. Na Crítica da Razão Prática, no entanto, argumenta
que ambas podem ser verdadeiras, porém em âmbitos distintos. Em relação ao âmbito numênico, a tese
é verdadeira. Em relação ao âmbito fenomênico, a antítese é verdadeira.
3.2.2 Autorreflexão
Para Ferry, a essência do valor ético é ser tão elevado a ponto de os humanos
considerarem valer perder a vida para defendê-lo. Essa também seria a característica
mínima para algo ser considerado sagrado.
Passa a apostar que haja transcendências valorativas verticais, não mais
horizontais. A noção remete a algo que está no mesmo plano que nós, não mais acima
de nossas cabeças, como os ideais metafísicos da modernidade. Em suas palavras:
“vivemos, sem dúvida alguma, um movimento [...] de divinização ou de sacralização do humano
no sentido em que acabo de definir: agora é para o outro homem que podemos, eventualmente,
aceitar assumir riscos, não para defender as grandes entidades de antigamente, como a pátria ou
a revolução [...]” (p. 279)
O exemplo que fornece é a Cruz Vermelha, fundada por Henri Dunant, escritor
do livro Un Souvenir de Solferino. Segundo a instituição humanitária internacional,
“o soldado, uma vez derrubado, desarmado e ferido, deixa de pertencer a uma nação, a um
campo, para voltar a ser um homem, um simples humano que, enquanto tal, merece ser protegido,
assistido, tratado, independentemente de todos os engajamentos vividos no conflito do qual
participou.” (p. 279-180)
Obras de arte, para serem arte e não outra coisa, devem se situar entre a
particularidade da cultura em que foram produzidas e a universalidade abstrata das
características gerais da humanidade. Esse meio termo se chama singularidade ou
individualidade. Almejar essa última, ao invés das duas outras possibilita o
pensamento alargado:
“afastando-me de mim mesmo para compreender o outro, alargando o campo de minhas
experiências, eu me singularizo, já que ultrapasso ao mesmo tempo o particular de minha condição
de origem para aceder, se não à universalidade, pelo menos ao reconhecimento cada vez maior e
mais rico das possibilidades que são da humanidade inteira.” (p. 289)
Bibliografia
DEKENS, Olivier. Compreender Kant. Tradução de Paula Silva. São Paulo: Edições
Loyola, 2012.
JAPIASSÚ, Hilton, MARCONDES, Danilo. Dicionário básico de Filosofia. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar, 1990.
MARCONDES, Danilo. Iniciação à História da Filosofia: dos pré-socráticos a
Wittgenstein. 2ª ed. rev., ampl. Rio de Janeiro: Zahar, 2017.
KANT, Immanuel. Crítica da razão prática. Tradução de Artur Morão. 9ª ed. Lisboa,
Portugal: Edições 70, 2014.
KENNY, Anthony. Uma nova História da Filosofia Ocidental (vol. 3) – O despertar
da Filosofia Moderna. 2ª ed. Tradução de Carlos Alberto Bárbaro. Revisão de Marcelo
Perine. São Paulo: Edições Loyola, 2014.
REALE, Giovanni, ANTISERI, Dário. História da Filosofia (vol. 4) – de Spinoza a Kant.
Coleção História da Filosofia. Tradução de Ivo Storniolo. 1ª ed. [2004]. 4ª reimpressão
[2014]. São Paulo: Paulus, 2014.