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Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DO FORO
REGIONAL DE ARAUCÁRIA DA COMARCA DA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA - PR
ANALICE DIAS DOS SANTOS, já qualificada nos autos, por suas procuradoras, ao final
firmadas, vem perante Vossa Excelência, manifestar-se nos seguintes termos:
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Inicialmente, é preciso consignar que o IP 191.32.68.191 não se refere a qualquer
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Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJL52 UGNA7 FST85 TWLHD
Com relação ao telefone celular da Requerente, estes são os dados:
13/09/2022: JUNTADA DE PETIÇÃO DE MANIFESTAÇÃO DA PARTE. Arq: Petição
PROJUDI - Processo: 0003074-34.2021.8.16.0025 - Ref. mov. 51.1 - Assinado digitalmente por Sandra Regina Rodrigues
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Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJL52 UGNA7 FST85 TWLHD
PROJUDI - Processo: 0003074-34.2021.8.16.0025 - Ref. mov. 51.1 - Assinado digitalmente por Sandra Regina Rodrigues
13/09/2022: JUNTADA DE PETIÇÃO DE MANIFESTAÇÃO DA PARTE. Arq: Petição
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Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJL52 UGNA7 FST85 TWLHD
Ou seja, o IP 191.32.68.191, que supostamente teria acessado a conta
Aninha.fctba@hotmail.com, em 30 de novembro de 2020, às 09:07:44 PM EST, não é o IP de seu
computador.
Em nome da boa-fé, cabe destacar que a autora jamais teria entrado com a ação se
efetivamente houvesse realizado tal prática. A requerente nunca armazenou a referida imagem
em sua conta ONEDRIVE, e se seus dados de conta foram utilizados por terceiro para tais
atividades, é caso de falha na segurança da ré.
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Além dessa ação, à autora já havia impetrado 04 reclamações no site “Reclame Aqui”
e “Procon” e administrativamente junto à ré, o que atesta sua boa-fé que no caso é OBJETIVA.
A ré, no caso, não forneceu a segurança esperada pela cliente, de acordo com o
Marco Civil da Internet, e após, entrar em contato para reclamar soube que sua conta havia sido
excluída sumariamente, impedindo-a de comprovar seus argumentos.
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RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS C/C
OBRIGAÇÃO DE FAZER. PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE PASSIVA AFASTADA.
E mais, a autora pagava R$ 24,00 mensais pelo serviço, esperando ter segurança
para suas fotos de família e filho, sendo que ao final, todo seu zelo se tornou inútil, diante da
conduta abusiva da ré.
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Em votação unânime, a 3ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São
“Com relação à alegação de fato de terceiro (hacker), essa não isenta o réu de
responsabilidade pela reparação dos danos, eis que tal escusa não se aplica à
hipótese em que incide o chamado risco da atividade. Ademais, se é adotado um
sistema que permite que terceiros invadam a conta de um cliente e a altere em seus
próprios arquivos, não está presente a excludente do artigo 14, § 3º, inciso II, da Lei
8.078/90, isto é, a culpa exclusiva de terceiro”, frisou o relator, Desembargador
Schmitt Corrêa, no Acórdão do processo n. 10244894-07.2020.8.26.0007, também
participaram do julgamento os desembargadores João Pazine Neto, Viviani Nicolau
e Carlos Alberto de Salles.
O acesso não se deu de acordo com o padrão de aso da autora, nem em seu
domicílio endereço, vejamos:
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Por outro lado, não obstante tenha sido devidamente demonstrado que a Autora
não armazenou a referida imagem, uma vez que a desconhece completamente, é importante
Pelo conteúdo descrito, esta imagem denota uma piada de mau gosto que, pelo
contexto, só pode ter como origem de envio um homem, e não a Autora, uma mãe de família,
que cria seu filho com amor e valores cristãos, sendo ela uma pessoa simples e trabalhadora.
É importante ressaltar que se trata de apenas uma imagem, que foge do uso habitual
da autora, o que corrobora que não foi por ela armazenada.
Não é crível que esta única imagem, que a Autora desconhece a origem, possa ser
utilizada pela Requerida para excluir unilateralmente a conta da autora e todo o seu conteúdo,
PAGO e legitimo, diga-se de passagem.
i. Não há prova de que a Autora tenha utilizado de forma indevida a conta vinculada
aos serviços da Requerida;
ii. Não há prova de que a Autora tenha violado as condições gerais dos serviços
prestados pela Requerida;
iii. A requerida excluiu indevidamente a conta da Autora, sem ouvi-la previamente,
em razão de uma única imagem que possui cunho humorístico, ainda que de péssimo gosto;
iv. A requerida não levou em consideração o contexto e histórico de uso dos serviços
pela Autora, que jamais armazenou ou divulgou imagens de cunho pornográfico, o que reforça a
ilicitude do seu ato;
PROJUDI - Processo: 0003074-34.2021.8.16.0025 - Ref. mov. 51.1 - Assinado digitalmente por Sandra Regina Rodrigues
13/09/2022: JUNTADA DE PETIÇÃO DE MANIFESTAÇÃO DA PARTE. Arq: Petição
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PEDIDO DE RESTABELECIMENTO DA CONTA EM TUTELA ANTECIPADA - ART 296 DO CPC
Na eventualidade deste Juízo entender, que a obtenção das provas de que o acesso
indevido à conta da autora depende do acesso à ela, requer-se, com fundamento no artigo 296,
do CPC, conforme decisões análogas:
Assim, requer-se que o Douto Juízo profira uma ordem judicial, para que a empresa
Requerida MICROSOFT, envie um link de recuperação para o e-mail da Autora, para a
RECUPERAÇÃO dos e-mails que comprovam a invasão e os inúmeros procedimentos realizados
pata recuperação, informando a Autora, seu número de celular (41) 9876-7688 e e-mail
alternativo aninha.fctba@gmail.com, para que a ordem judicial seja cumprida, para o
DESBLOQUEIO e REATIVAÇÃO de suas contas de e-mail, sob pena de multa.