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Aluno: Marlon Vasconcelos Souza e Silva

Turno: Matutino

Autor: Jennifer Hermann

Capítulo 4: Auge e Declínio do Modelo de Crescimento com Endividamento: O II PND


e a Crise da Dívida Externa

Questão 1 – (Página 75): Explique por que o Brasil ficou refém da importação do
Petróleo em meados de 1974 e quais foram as consequências disso.

Resposta: Durante o “milagre econômico” ocorreu um aumento da dependência


estrutural da economia brasileira em relação ao petróleo, cuja participação no consumo
total de energia primária aumentou de 34% em 1971 para 40% em 1973. O consumo
de petróleo cresceu continuamente durante o “milagre”, saltando de 21 milhões de m³
em 1967, para 46 milhões em 1973. No mesmo período, a importação do insumo
elevou-se de 59% do consumo interno para 81%. Porem essa demanda por petróleo
não podia ser atendida pelo parque industrial brasileiro. Consequentemente, o
crescimento da economia tornou-se mais dependente da capacidade de importar
petróleo e o país ficou refém das oscilações do petróleo no mercado internacional.

Questão 2 – (Página 77): Explique as consequências do primeiro choque no preço do


Petróleo no período de 1974 à 1978:

Resposta: Nos países industrializados, os efeitos mais imediatos do choque foram o


aumento dos juros (já em 1974) e a contração da atividade econômica (no biênio 1974-
75). Isso comprimiu ainda mais a capacidade de importar dos países em
desenvolvimento, já atingidos pela deterioração dos termos de troca (relação entre
preços das exportações e importações), resultante do choque do petróleo, porque a
recessão nos países industrializados dificultava o aumento das receitas de exportação.
O resultado foi o surgimento (ou aumento) de déficits comerciais em muitos desses
países. Um exemplo disso é o Brasil que passou de um equilíbrio na balança comercial
em 1973 para um enorme déficit em 1974.
Questão 3 – (Página 80): No que consistia o 2 PND adotado como modelo de ajuste
externo no governo Geisel em 1974?

Resposta: Consistia num plano de investimentos públicos e privados que seriam


implementados ao longo do período de 1974-79, que se propunha a cobrir a área de
fronteira entre o subdesenvolvimento e o desenvolvimento. Os novos investimentos
eram dirigidos aos setores, identificados, em 1974, como os grandes “pontos de
estrangulamento” que explicavam a restrição estrutural e externa ao crescimento da
economia brasileira: infraestrutura, bens de produção (capital e insumos), energia e
exportação. Essas medidas visavam o aumento da capacidade de exportação do país,
seja de bens manufaturados ou primários, e também o avanço do processo de ISI.

Questão 4 – (Página 85): Quais eram os benefícios esperados que viriam da 2 etapa
do 2 PND a partir da década de 80?

Resposta: Se esperavam os seguintes benefícios avanço na ISI, que se manifestaria


pela redução do coeficiente de importação de bens de capital; redução da dependência
externa em relação ao petróleo; e aumento da capacidade exportadora do país,
acompanhado de diversificação da pauta de exportações, em favor dos bens
manufaturados e semimanufaturados, reduzindo a importância dos bens primários.

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