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POUSO ALEGRE - MG
2022
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI
POUSO ALEGRE - MG
2022
AS INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS NA FLEXIBILIZAÇÃO E ADAPTAÇÃO
CURRICULAR PARA O PÚBLICO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo
foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou
integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente
referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por
mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e
administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos
direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). “Deixar este texto
no trabalho”.
RESUMO- A Educação Especial é uma das modalidades que tem vários desafios, sendo de grande
relevância um trabalho mediado pela intervenção, flexibilização e adaptação curricular elaborada e
planejada pela equipe pedagógica junto aos docentes de sala e do Atendimento Educacional
Especializado na proposta de um ensino de qualidade, mas voltado a aprendizagem significativa do
alunado. O presente estudo teve como objetivo discutir sobre as intervenções pedagógicas na
flexibilização e adaptação curricular para o público da Educação Especial. A metodologia proposta na
escolha do tema foi a revisão de literatura com reflexões na abordagem mais prática do docente com as
experiências e mediação dentro e fora do ambiente escolar atendendo as principais necessidades
pedagógicas na Educação Especial e Inclusiva. A Educação Especial em suas vigências legislativas tem
como fundamental as propostas direcionadas a atender os alunos em suas necessidades pedagógicas
especiais, e a flexibilidade e adaptação tende a melhora curricular a partir da criatividade dos docentes,
das experiências e práticas de acordo com as ações que são elaboradas pela docência no currículo das
disciplinas com o conteúdo a ser aplicado, ou seja, independentemente da idade, turma, e serie, na
Educação Especial é preciso contribuir com os alunos na sua autonomia e formação, pois se considera
de suma relevância a atribuição de ensinar e oportunizar estes alunos em sua aprendizagem e
construção de conhecimentos.
symoneananias@icloud.com
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1 INTRODUÇÃO
Essa evidência, nos remete a pensar num currículo que reporte a oportunização
da aprendizagem dos alunos de modo geral, no caso da Educação Especial e Inclusiva,
essa condição tem sido denotada por fatores que trazem importantes considerações no
trabalho em sala de aula do docente com os alunos e em especial com aqueles alunos
inclusivos que tem várias dificuldades de aprendizagem, passam por profissionais de
saúde e educação que lhes ajudem no seu desenvolvimento cognitivo e motor (SILVA,
2017).
A partir desse estudo foi importante pensar sobre os fundamentais do currículo
na Educação Especial e Inclusiva, como fatores que contribuem absolutamente no
ensino e aprendizagem com alunos autistas, a educação tem passado por períodos de
mudanças, e isso pode ser revisto nas pessoas que estão realmente procurando
melhorias, determinadas por seu desempenho na sociedade.
Uchôa e Chacon (2022) destacam para a Educação Especial e Inclusiva os
recursos mais tecnológicos que tiveram como parte fundamental desenvolver e ampliar
a construção de conhecimentos dos alunos especiais, ou seja, na flexibilidade e
adaptação do currículo, à docência tem se capacitado e desempenhado as funções que
permitam aos alunos inclusivos possibilidades de aprendizagem.
Os alunos estão aprendendo mais sobre como existir e contribuir em um mundo
que está cada vez mais entrelaçado e interconectado. Os problemas globais afetam a
todos de maneira diferente do que no passado. Em grande parte, devido à tecnologia,
estamos conectados de uma forma que não era experimentada pelas gerações
anteriores, e os alunos precisam ser capazes de navegar em seu papel e jornada nesta
comunidade global.
Na visão de Fabri e El Tassa (2022) o currículo escolar é a forma que os alunos
devem seguir na vida escolar. Entre eles, organiza o conteúdo que os alunos
aprenderão durante toda a instituição de ensino. O que se percebe na prática é que a
forma como o(a) professor(a) encaminha o processo ensino-aprendizagem, suas
opções acerca do conteúdo, do tempo, do espaço, dos materiais didáticos e as relações
que estabelece com seus alunos estão impregnados de concepções filosóficas,
epistemológicas e pedagógicas, assumidas ou não, explícitas ou implícitas.
Na Educação Especial e Inclusiva, pode-se perceber que a construção de uma
proposta curricular tende a garantir a democratização da escola e se depara por
entraves devido à divergência de concepções e disputa de interesses (UCHÔA, 2019).
Subentende-se que na Educação Especial, a flexibilização e adaptação deve-se
interligar ao currículo escolar e incorporar a visão da sociedade e desempenhar um
papel vital na concretização dessa visão. Um currículo bem elaborado serve como
referência para garantir que se está no caminho certo. Seus elementos são projetados
para desenvolver conceitos, desde o nível básico até tópicos ou habilidades cada vez
mais complexos.
Deve-se isolar os fins pedagógicos dos fins sociais, lembrando-se de que um dos
principais objetivos da didática é problematizar, analisar, discutir e criticar o seu próprio
objeto do conhecimento, o processo de ensino, para possibilitar os avanços na
aprendizagem (VIEGAS, SANTANA, NODA, 2020).
E nos estudos de Oliveira (2016) e Silva (2017) na Educação Especial o currículo
pode, até certo ponto, torna público seus fins sociais e culturais, seus conteúdos de
diferentes matrizes e suas ações para o alcance das suas reais finalidades e espera
que a escolarização desempenhe, o trabalho nessas finalidades, e pelo que realçamos
no conteúdo a serem utilizados com o currículo, ou seja, parte fundamental na
democratização das oportunidades sociais mediadas pela escola, especialmente no
que se refere ao trabalho com as classes populares na esfera pública.
Deste modo, na Educação Especial e Inclusiva desse contexto conceitual, de
princípios, pressupostos e intenções, entende-se a importância de se considerar alguns
componentes que influenciam e são influenciados pela ação educativa da escola. São
conceitos que necessitam ficar claros por serem definidos nas ideologias que
defendemos. Sob tal, a flexibilização e adaptação dos componentes como a cultura,
tem-se o trabalho na educação, e é indissociável ao contexto do currículo escolar.
MATOS, Neide da Silveira Duarte de; TURECK, Lucia Terezinha Zanato. Educação
especial e políticas educacionais: a concepção de aprendizagem e desenvolvimento
humano em disputa. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, SP, v. 22, n. 00, p.
e022018, 2022.
SANTOS, Adriana Dantas Wanderley dos; BORDAS, Miguel Angel Garcia. EDUCAÇÃO
INCLUSIVA BRASILEIRA: aprofundando conceitos. Entrelaçando - Revista Eletrônica
de Culturas e Educação Caderno Temático VI: Educação Especial e Inclusão Nº. 8 p.
116-131, Ano IV (junho/2013). 2013.