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O livro é composto por uma série de ensaios nos quais Compagnon aborda as
principais correntes teóricas que surgiram na crítica literária nas últimas décadas,
incluindo o estruturalismo, o marxismo, o feminismo e a desconstrução. Ele critica a
tendência dessas teorias de buscar significados ocultos e intenções do autor na
literatura, argumentando que essas interpretações são muitas vezes baseadas em
pressupostos ideológicos e não em uma análise cuidadosa do texto em si.
Em resumo, "O Demônio da Teoria" é uma obra que critica a prevalência das teorias
na crítica literária, argumentando que essas abordagens muitas vezes obscurecem
a compreensão da literatura em favor de interpretações ideológicas e subjetivas. O
livro defende a importância da crítica tradicional, que se concentra na análise
cuidadosa dos aspectos formais e estilísticos da literatura.
Sobre Al Berto:
Al Berto é um escritor português que se destacou por sua poesia e prosa intimista,
marcadas por uma linguagem fluida e um estilo sensorial. Em suas obras, ele retrata
as experiências humanas de forma intensa e visceral, explorando temas como a
sexualidade, a solidão e a morte.
Nesse sentido, Al Berto pode ser visto como um autor que vai na contramão de
Deleuze e Guattari, já que sua obra é profundamente pessoal e subjetiva, baseada
em suas próprias experiências e emoções. Enquanto Deleuze e Guattari enfatizam
a produção coletiva e a dimensão social da literatura, Al Berto valoriza a expressão
individual e a comunicação íntima através da linguagem.