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Imparidade de AFT

Reconhecimento e mensuração da perda por imparidade (modelo de custo)


Quantia Escriturada > Quantia Recuperável → PERDA POR IMPARIDADE

Quantia escriturada- Quantia recuperável
Avaliação da imparidade:
➧ se há obsolescência ou dano físico de um ativo; se há evidência de que o desempenho do ativo é, ou será,
pior do que o esperado, etc.);
➧ se há uma diminuição significativa do valor de mercado de um ativo, devido a avanço tecnológico, etc.

CONTABILIZAÇÃO
pela perda por imparidade em AFT 655 / 439

EXEMPLO

Reversão da perda por imparidade (modelo do custo)


CONTABILIZAÇÃO
Como proceder à reversão:
No Modelo do Custo,
➧ a quantia escriturada do ativo deve ser aumentada até à sua quantia recuperável,
sendo este aumento uma Reversão de uma perda por imparidade, que deve ser reconhecida diretamente nos resultados,
numa subconta 762 -Reversões – Perdas por imparidade.
➧ a nova quantia escriturada após a reversão não deve exceder a quantia
escriturada que teria sido determinada (líquida de depreciações) se nenhuma
perda por imparidade tivesse sido reconhecida no ativo em anos anteriores
pela reversão da perda por imparidade em ativos tangíveis 439 / 7625

REVERSÃO DA PERDA POR IMPARIDADE = Quantia recuperável - Quantia escriturada


Revisão da depreciação
Após o reconhecimento de uma:
→Perda por imparidade
→Reversão de perda por imparidade

EXEMPLO

Revalorização de AFT
Modelo de revalorização

Frequência das Revalorizações


➞Se alterações significativas e voláteis do JV: revalorização anual
➞Se alterações do JV não são significativas: revalorização a cada
3 ou 5 anos.

QUANTIA ESCRITURADA JUSTO VALOR DO


DO ATIVO ≠ ATIVO À DATA DE ➞ NOVA REVALORIZAÇÃO
REVALORIZADO BALANÇO
Determinação da Revalorização

Depreciações acumuladas à data da revalorização

Tratamento Contabilístico da Revalorização


Existem dois tratamentos distintos, conforme a revalorização seja:
➡Revalorização por acréscimo (aumenta o valor do ativo)
➡Revalorização por decréscimo (diminui o valor do ativo)

Aumento ⟶ 589 –“Excedentes de revalorização de AFT/outros excedentes”


⤷ 7625 - quando reverta um decréscimo de revalorização anterior, do mesmo ativo (exceção)

Diminuição ⟶ 655 – “Perdas por imparidade em AFT”


⤷ 589, quando exista uma revalorização anterior respeitante a esse mesmo ativo (exceção)
Revalorização por acréscimo

Revalorização por decréscimo

EXEMPLO

a) b)
EXEMPLO

Utilização do Excedente de Revalorização 58 / 56


Na realização total: transferência da totalidade do saldo existente em “excedentes de
revalorização”
Na realização parcial: quantia a transferir (à medida que registamos as depreciações do período), ou quota de
realização do excedente:
depreciação baseada na quantia revalorizada - a depreciação baseada no custo original
Contabilização da realização do excedente de revalorização:
589 / 56y

Desreconhecimento dos AFT


A quantia escriturada de um item do AFT deve ser desreconhecida:
A - Quando não se espere benefícios económicos futuros do seu uso ou alienação (por ex.: abate, sinistro).
B - No momento da alienação (por ex.: venda, doação); ou

Desreconhecimento quando não se esperam benefícios económicos futuros

Abate de um ATF
Sinistro de um AFT
a) sinistro não coberto pelo seguro

b) sinistro coberto pelo seguro

EXEMPLO

Desreconhecimento no momento da alienação


AFT sem prévia classificação como detidos para venda:

Nota 1: se na respetiva aquisição houve IVA dedutível (24322x), então haverá também IVA a liquidar na venda (24331).
Nota 2: No caso de, em relação a um AFT, estarem reconhecidas perdas por imparidade acumuladas, entendemos que deve, em primeiro lugar,
proceder-se à anulação do eventual saldo da conta 439 por contrapartida da conta 43x, para de seguida proceder-se aos lançamentos atrás
descritos.
AFT classificados como detidos para venda:

mensuração de um ativo não corrente detido para venda

CONTABILIZAÇÃO
Reclassificação do AFT:
a) Se quantia escriturada < justo valor menos custos de alienação

b) Se quantia escriturada > justo valor menos custos de alienação

➡Depreciações e ativos detidos para venda:


Uma entidade não deve depreciar um elemento do ativo não corrente que esteja classificado como “detido para venda”;
➡Perdas por imparidade e ativos detidos para venda:
Após o reconhecimento de um ativo classificado como detido para venda, a entidade deve avaliar se há indícios para o
reconhecimento de perdas por imparidade e/ou sua reversão;
Cálculo das mais/menos valias na alienação:

Registo da alienação:

Nota: se na respetiva aquisição houve IVA dedutível (24322x), então haverá também IVA a liquidar na venda (24331)

EXEMPLO

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