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18º)
Verificamos que a tributação irá ocorrer quando aqui se situar a fonte dos rendimentos:
→ Fonte financeira- a) ,b), c), d), f), g), l) e n)
→ Fonte fisíca- h), (rendimentos de imóveis)
→ Local do exercício da atividade- e) (estabelecimentos estáveis)
→Situações híbridas. i) e j)
Regime fiscal para residentes não habituais em IRS (art. 16º, 22º, 72º, 81º CIRS)
➤De acordo com o nº8 do art. 16º do CIRS, consideram-se residentes não habituais os sujeitos passivos que
tendo-se tornado residentes em Portugal de acordo com as regras previstas no nº1 do referido artigo, não
tenham sido residentes em território português em qualquer dos cinco anos anteriores.
➤Obtido este estatuto, o sujeito passivo adquire o direito a ser tributado em IRS como residente não habitual,
pelo período de 10 anos consecutivos, a contar do ano, inclusive, em que for inscrito como residente em
território português, devendo para tal solicitar a inscrição como residente não habitual, eletronicamente no
Portal das Finanças, depois da sua inscrição como residente em TN e até 31/03, inclusive do ano seguinte
aquele em que se tornou residente em Portugal
➤O direito a ser tributado como residente não habitual em cada ani do período referido requer que o sujeito
passivo seja considerado residente em Portugal para efeitos do IRS (art.16º nº11) podendo, no entanto, caso não
tenha gozado daquele direito em um ou mais anos do período de 10 anos, retomar o gozo do mesmo em
qualquer dos anos em falta para terminar aquele período, a partir do ano, inclusive, em que volte a ser
considerado residente em Portugal (art. 16º nº12)
➤Trata-se, pois, de um direito que o SP adquire que não é obrigatório podendo o mesmo, caso o entenda e
nada faça, ser tributado como residente, nos termos normais.
➤ Opção pela aplicação do método da isenção quanto aos rendimentos obtidos no estrangeiro das categorias
E, F, G e da categoria B em atividades de prestação de serviços de elevado valor acrescentado (...), desde que se
verifique qualquer das condições seguintes (cfr. nº 5 do art. 81º)
➤Opção pela aplicação do método da isenção quanto aos rendimentos obtidos no estrangeiro das categorias A
e H desde que, se verifique qualquer das condições seguintes (cfr. n.º 4 e 6, art 81º)
➜Não tenham sido considerados residentes em território português em qualquer dos três anos anteriores;
➜Tenham sido residentes em território português antes de 31/12/2015;
➜Tenham a sua situação tributária regularizada.
➜Este regime não diferencia profissões , pelo que se aplica a toda e qualquer atividade desenvolvida por conta de outrem
ou por conta própria.
➜Não podem beneficiar deste regime os sujeitos passivos que tenham solicitado a sua inscrição como residente não
habitual.
➜Esta exclusão aplica-se aos rendimentos auferidos no primeiro ano em que o sujeito passivo reúna os requisitos previstos
no seu nº1 e nos quatro anos seguintes, cessando a sua vigência no final desse período.
➜Para efeitos de retenção na fonte, nos anos em que vigorar o regime, é aplicada a apenas metade dos rendimentos pagos
ou colocados à disposição (conforme art. 259º da LOE para 2019- disposição transitória).
Regime opcional- residentes noutro estado membro da EU (art.17º-A)
➜Sendo exercida a opção, serão aplicadas as taxas que. de acordo coma tabela prevista no nº 1 do art. 68º, correspondem
à totalidade do rendimento coletável determinado de acordo com as regras previstas no capítulo II do CIRS, sendo tomadas
em consideração todos os rendimentos do sujeito passivo, incluindo os obtidos fora do território português.
➜À coleta apurada e até à sua concorrência são deduzidos os montantes previstos npo art.78º relativamente a despesas ou
encargos que respeitem aos sujeitos passivos, as pessoas que estejam nas condições previstas no nº 5 do art.13º ou ainda
aos ascendentes e colaterais até ao 3º grau que não possuam rendimentos superiores a 475€, desde que essas despesas
ou encargos não possam ser tidos em consideração no Estado da residência.